Buscar

Aulas-21-a-30-58

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES 
NÃO ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOTUPORANGA – SP 
 
 
1 A FUNÇÃO DO PEDAGOGO NAS EMPRESAS 
 
 
Fonte: forum.saude.doutissima.com.br/ 
 
Lidar com pessoas tornou-se hoje uma atividade completamente diferente do 
que se fazia há algum tempo atrás. Hoje em plena era da informação, as organizações 
enfrentam um desafio importantíssimo na gestão de pessoas e nesse contexto de 
mudanças e competitividade das empresas é necessária uma nova estrutura 
organizacional para otimizar as habilidades e os talentos das pessoas, evitando 
conflitos e construindo relações mais efetivas e produtivas. 
As organizações dependem diretamente das pessoas, para ocupar um espaço 
de destaque no mercado e para produzir seus bens e serviços, atender bem seus 
clientes, a fim de atingir seus objetivos empresariais e estratégicos como: 
produtividade, crescimento sustentado, lucratividade, redução de custo, qualidade nos 
produtos e serviços, e imagens. 
Portanto, o setor de RH das organizações, deve ser um setor de enriquecimento 
de talentos e não de controle e fiscalização; gerenciar com pessoas e não as pessoas. 
Deve-se pensar em um modelo de gestão de pessoas, que vise maior participação 
nas decisões utilizando ao máximo a inteligência e o talento de cada funcionário, para 
obter sinergia de esforços e ampliação de conhecimentos das equipes. 
O setor de recursos humanos deve investir no capital intelectual e capacitar 
pessoas criando condições para que elas utilizem eficazmente as suas habilidades. 
Neste momento a pedagogia vem de uma forma bem definida, com um conhecimento 
http://forum.saude.doutissima.com.br/doutissima/Psicologia/Dica-do-Psicologo/impotancia-pedagogo-topico_1265_1.htm
http://forum.saude.doutissima.com.br/doutissima/Psicologia/Dica-do-Psicologo/impotancia-pedagogo-topico_1265_1.htm
 
acerca de pessoas estruturado e fundamentado, traçando objetivos organizacionais 
que possam ser alcançados com uma compreensão clara do que se entende por 
gestão de pessoas e processos, dentro de uma organização. 
O objetivo dessa reflexão é mobilizar e conscientizar os pedagogos da 
dimensão do seu papel dentro das organizações. Partindo da realidade que uma 
empresa é um espaço educativo, cria-se então a necessidade de um profissional apto 
a amarrar todas as relações humanas, atuando com estratégias e metodologias para 
informações, conhecimentos e realizações de objetivos, tendo como resultado um 
melhor aprimoramento, qualificação profissional e pessoal dos funcionários. 
Para que tais objetivos possam ser alcançados, torna-se necessário que o 
pedagogo, tenha uma compreensão clara do que se entendem, por gestão de pessoas 
dentro de uma organização, quais são suas políticas: missão, visão, valores, como 
eficiência, eficácia e cujos esses objetivos buscam muito mais do que acumular 
técnicas ou conhecimentos, mas, acima de tudo, promover mudanças e atitudes mais 
amplas. 
 
 
Fonte: www.primecursos.com.br/ 
 
Ampliando a atuação do Pedagogo Empresarial, mesmo que leve algum tempo, 
é importante conhecer os funcionários em relação à sua origem, seus envolvimentos, 
formação, cultura, anseios e objetivos. Isso possibilitará elaborar projetos 
educacionais que estejam adequados aos objetivos da empresa, ou equipá-los para 
que na compreensão desses objetivos, possam produzir cada vez mais e melhor como 
a parte integrante e mais importante da empresa e da sociedade. Mantidos em forma 
http://www.primecursos.com.br/
http://www.primecursos.com.br/
 
de educação contínua, os saberes acumulados no contexto da empresa e da 
sociedade, transitórios ou técnicos, possibilitará um trabalho permanente, cuja gestão 
de sua competência e conhecimento podem e devem ser articulados com outros 
valores e profissionais, todos com a função de obter mudanças no comportamento e 
comprometimento do indivíduo com a empresa. 
A principal missão do pedagogo é fazer intervenções oportunas nos processos 
organizacionais e desenvolver o potencial humano das equipes de trabalho, seus 
conhecimentos, suas habilidades, com autodisciplina decorrente da autonomia e da 
responsabilidade, buscando articular teoria e pratica, na construção de relações mais 
confiáveis. 
1.1 Benefícios da Pedagogia Empresarial 
1. Desenvolve novas competências para compreender o negócio e as causas 
e os efeitos de certas decisões estratégicas. 
2. Permite adquirir novos insights sobre como a missão organizacional 
influencia as decisões cotidianas na organização. 
3. Visualiza novos horizontes combinando os novos insights e competências 
para ajudar aos colaboradores a verem mais claramente o que devem 
alcançar e como fazer isto. 
4. O colaborador se sente recompensada em seu trabalho, pois aprendendo 
e desenvolvendo habilidades e competências, as pessoas se sentem mais 
satisfeitas e realizadas com aquilo que fazem. 
 
Muitos dos chefes de seção de pessoal eram advogados, executivos e o escopo 
básico de seu trabalho eram dizer e fazer coisas de pessoal segundo as leis. 
Administrava-se o papelório - os procedimentos legais -, o que já era um progresso; 
contudo, a mediação pessoa/empresa estava relegada aos termos da lei. 
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=32682
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=32682
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=32682
 
 
Fonte: blog.7pontos.com.br/ 
 
Acompanhando as mudanças globais passamos para uma sociedade do 
conhecimento, na qual o recurso controlador não é mais o capital, ou tampouco a terra 
ou a mão-de-obra, mas sim a capacidade e experiência dos indivíduos. No âmbito 
empresarial são necessários profissionais para atuarem nos processos de 
planejamento, capacitação, treinamento, atualização e desenvolvimento dos 
funcionários dessa empresa, e é nesse momento que surge o pedagogo empresarial. 
O pedagogo empresarial visa sempre melhorar a qualidade de prestação de 
serviços de uma empresa. Seja planejando, solucionando problemas, formulando 
hipóteses, elaborando projetos, esse profissional visa à melhoria dos processos 
instituídos na empresa, garantindo uma qualidade no atendimento de seus clientes e 
também dos seus funcionários. Todo esse processo tem por base a gestão de 
pessoas, desenvolvendo a capacidade de renovação da empresa e dos seus 
funcionários, buscando sempre o conhecimento de novas técnicas, a promoção de 
atitudes transformadoras e mobilizadoras, visando sempre que a empresa obtenha 
excelência nos atendimentos às exigências do mercado e da sociedade (Greco, 2005). 
O pedagogo tem uma formação holística, o que o habilita a ocupar um espaço 
organizacional, desempenhando um papel de gestor de pessoas, pode e deve atuar 
sim numa empresa devido a sua formação que não especificada - como o psicólogo - 
e sim numa visão ampla que consiste na própria psicologia, na sociologia, na filosofia, 
na história, na administração dentre outras. 
O mercado de trabalho já tem exigido e cobrado das empresas mais ações de 
responsabilidade social. Com isso, está crescendo a demanda por profissionais 
especializados para planejar, coordenar, executar, e divulgar projetos sociais 
principalmente na área de educação, o que é a expertise do pedagogo. 
http://blog.7pontos.com.br/o-mercado-de-trabalho-nas-midias-sociais/
http://blog.7pontos.com.br/o-mercado-de-trabalho-nas-midias-sociais/
 
Portanto, vale ressaltar a grande importância da atuação do pedagogo dentro 
de uma organização. Seu papel como educador, articulador e mediador, seu perfil e 
suas funções pedagógicas e metodológicas. 
1.2 Conceito de gestão de pessoas 
Um setor vivo e dinâmico da organização; setor que manipula os demais; 
recurso dotado de uma vocação dirigida para o crescimento e desenvolvimento do 
capital humano e intelectual das pessoas; órgãoresponsável pela distribuição das 
informações necessárias para o crescimento da organização. 
Conceituar, identificar, operacionalizar, desenvolver, avaliar e promover são 
competências importantes para o profissional que almeja ser gestor de pessoas. É 
claro que muitas delas podem ser compartilhadas com profissionais de outras áreas, 
mas, quando atribuídas ao profissional de recursos humanos, eles devem oferecer um 
quadro harmônico e confiável. 
O aproveitamento de Recursos Humanos decorre de um processo de avaliação 
contínua dos funcionários e permite a organização reter os seus "bons" funcionários 
substituindo somente aqueles que apresentam distorções de desempenho 
consideradas difíceis de serem corrigidas dentro de um programa de treinamento. 
Daí a importância de se incluir no processo de qualificação profissional a 
pedagogia que vai responder de uma forma mais efetiva, contribuindo para o 
desenvolvimento e desempenho global da empresa. 
 
 
Fonte: www.empresafamiliar.com.br/ 
 
1.3 As organizações Empresariais 
A moderna Gestão de Pessoas procura tratar as pessoas e, os processos, 
simultaneamente como importantes recursos organizacionais, mas rompendo a 
maneira tradicional de tratá-las meramente como meios de produção. 
Pessoas como pessoas e não simplesmente como recursos ou insumo. Até a 
pouco tempo, elas eram tratadas como objetos e como recursos produtivos - quase 
da mesma forma como se fossem máquinas ou equipamentos de trabalho, como 
meros agentes passivos da administração. 
Através dessa maneira retrógrada de visualizar as pessoas provocou grandes 
conflitos trabalhistas. Hoje a tendência é fazer com que todas as pessoas, em qualquer 
nível dentro da organização, sejam administradoras - e não simplesmente executores 
- de suas tarefas. Além de executar suas tarefas, cada pessoa deve conscientizar-se 
de que ela deve ser o elemento de diagnóstico e de solução de problemas para obter 
uma melhoria contínua do seu trabalho dentro da organização. 
É assim que crescem e solidificam-se as organizações bem-sucedidas. 
A cultura representa o ambiente de crenças e valores, costumes e tradições, 
conhecimentos e práticas de convívio social e relacionamento entre as pessoas. A 
cultura significa o comportamento convencionalizado e aceito pela sociedade e 
provoca enorme influência e condicionamento sobre todas as ações e 
comportamentos das pessoas. Segundo Ribeiro: 
 
Portanto, cultura é o resultado de um complexo conjunto de processos de 
aprendizagem os quais são, apenas parcialmente, influenciados pelo 
comportamento e vontade do líder. Por outro lado, destaca-se que a cultura 
organizacional indica o clima e as práticas que as organizações desenvolvem 
ao "redor" dos seus funcionários. (2003, p. 63). 
 
Se as organizações são compostas de pessoas e estas precisam engajar-se 
em organizações para alcançar seus objetivos, nem sempre este casamento é fácil. 
Se as organizações são diferentes entre si, ocorre o mesmo com as pessoas que por 
serem diferentes individualmente possuem suas próprias características 
separadamente. 
 
O pedagogo tem como foco dentro de uma empresa, desenvolver e trabalhar o 
capital humano sob sua responsabilidade, articulando toda a estrutura interna e 
externa da organização, para construir um capital intelectual, que se traduza em 
relações de cooperação e ao mesmo tempo promova competitividade para a empresa, 
como nos mostra o esquema abaixo. 
 
 
Fonte: Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. 
 
2 O PEDAGOGO EMPRESARIAL 
 
 Fonte: www.fiepb.com.br/ 
 
O desenfreado desenvolvimento científico e tecnológico das últimas décadas 
tem marcado a sociedade contemporânea com profundas mudanças nas 
organizações, no modo de produção e nas relações humanas. Verdades e conceitos 
têm sido questionados, mitos e comportamentos derrubados e o conhecimento tem 
ultrapassado os limites geográficos, sociais e educacionais com uma vertiginosa 
velocidade. 
As novas tendências sociais e os novos rumos impostos pela Era da Informação 
influenciam diretamente a educação e o conhecimento. Administrar a quantidade de 
informações veiculadas e estar atualizado, atualmente, é uma tarefa extremamente 
difícil e especializada. 
O velho esquema escolar da memorização, da erudição pela erudição oriunda 
da ação pedagógica da Companhia de Jesus na implantação do sistema educacional 
brasileiro, já não se enquadra nos moldes da nova construção socioeconômica e 
educacional do país. 
O mundo transforma-se a cada momento e o resultado mais visível desse 
processo é a obsolescência do conhecimento que nos impele à atualização constante 
e contínua. O MEC evidenciou a intensidade do impacto desse novo formato social ao 
publicar os Referenciais para Formação de Professores. (GENTILI; BENCINI, 2000). 
 
O documento descreve as novas competências do educador e as novas 
características das suas aulas, que devem priorizar a formação do aluno cidadão, 
capaz de estabelecer relações com o mundo que o cerca, analisar, pesquisar, estar 
atualizado e, sobretudo, aprender a aprender. 
Os reflexos mutatórios na escola explicitam a exigência urgente do mercado de 
trabalho que não abriga mais o trabalhador mecanizado, mero executor de tarefas, 
personificado na figura robotizada do personagem do filme Tempos Modernos de 
Charles Chaplin. O ambiente organizacional contemporâneo requer o trabalhador 
pensante, criativo, proativo, analítico, com habilidade para resolução de problemas e 
tomada de decisões, capacidade de trabalho em equipe e em total contato com a 
rapidez de transformação e a flexibilização dos tempos atuais. 
Mas como conseguir isso? Como conseguir desenvolver competências nos 
alunos de nossas escolas atuais? Como contribuir para a construção de colaboradores 
autônomos, e com espírito de aprendizes? Como manter as organizações atualizadas 
no mundo que vive a transformação num ritmo frenético? Como transformar o 
ambiente de trabalho em um ambiente de aprendizagem permanente? 
Diante dessas indagações surge a figura do Pedagogo Empresarial. Cada vez 
mais as empresas descobrem a importância da educação no trabalho e desvendam a 
influência da ação educativa do Pedagogo na empresa. O Pedagogo não é mais só o 
profissional que atua no ambiente escolar. Ao contrário, dispõe de uma imensa área 
de atuação, tais como: empresas de diversos setores, ONGS, editoras, sites, 
consultorias especializadas em T&D e em todas as áreas que requeiram um trabalho 
educativo. 
A tarefa do Pedagogo Empresarial é, entre outras, a de ser o mediador e o 
articulador de ações educacionais na administração de informações dentro do 
processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento. Gerenciar processos 
de mudança exige novas posturas e novos valores organizacionais, características 
fundamentais para empresas que pretendem manterem-se ativas e competitivas no 
mercado. 
Dessa forma, o profissional da educação atua na área de Recursos Humanos 
direcionando seus conhecimentos para os colaboradores da empresa com o objetivo 
da melhoria de resultados coletivos, desenvolve projetos educacionais, seleciona e 
planeja cursos de aperfeiçoamento e capacitação, representa à empresa em 
 
negociações, convenções, simpósios, realiza palestras, aporta novas tecnologias, 
pesquisa a utilização e a implantação de novos processos, avalia desempenho e 
desenvolve projetos para o treinamento dos funcionários. 
Outra modalidade para a capacitação e treinamento dos recursos humanos no 
mercado empresarial é a Universidade Corporativa. Essas Universidades 
desenvolvem um sistema de aprendizado contínuo voltado para as necessidades 
específicas das empresas e de seus colaboradores. Contribuem para a aquisição dos 
conhecimentosdos novos processos de produção e valores organizacionais 
consoantes com a missão da empresa. Esse novo nicho educacional tem crescido e 
tende a intensificar-se nos próximos anos gerando uma demanda social de Pedagogos 
Empresariais. 
As organizações são formadas por pessoas: são elas que atendem ao público, 
despacham documentos, recebem recados, fazem pagamentos, tomam decisões. Há 
uma mútua simbiose entre pessoas e organizações: pessoas dependem das 
organizações e organizações dependem das pessoas. 
Dentro dessa interdependência e do novo paradigma de competitividade em 
mercados globais, o treinamento e o aprendizado são imprescindíveis para o 
aproveitamento das oportunidades pessoais e organizacionais e para a neutralização 
das ameaças ambientais. Os indicadores propulsores da aprendizagem 
organizacional são a criatividade e a inovação. 
Segundo Peter Senge (1999, p. 320), autor do livro A Quinta Disciplina, os 
gerentes devem estimular e conduzir a mudança para criar organizações que 
aprendam. (SENGE apud CHIAVENATO, 1999). 
A aprendizagem e o treinamento nas empresas são os diferenciais de 
competitividade, qualidade e lucratividade. Por esse motivo o investimento no 
conhecimento contínuo e coletivo do capital intelectual das empresas tende ao 
crescimento progressivo. 
Esse conceito administrativo assemelha-se, integralmente, ao novo conceito 
educacional de escola e da sua função social: formar cidadãos autônomos, não sendo 
mais o lugar de simples transmissão do conhecimento, tornou-se, o espaço das 
relações humanas moldadas, deve ser usada para aprimorar valores e atitudes, além 
de capacitar o indivíduo na busca de informações, onde quer que elas estejam, para 
usá-las no seu cotidiano. 
 
Torna-se evidente que a palavra de ordem hoje é Gestão do Conhecimento. 
Escolas e empresas que não repensarem seus modelos e agarrarem-se aos velhos 
paradigmas do aprendizado e das relações humanas estarão, certamente, fadadas ao 
fracasso ou ao desaparecimento. 
A inexorabilidade da reestruturação socioeconômica obriga que as escolas 
desenvolvam competências nos alunos para atender às exigências do mercado de 
trabalho e que as organizações se reestruturem e transforme o ambiente de trabalho 
num ambiente de aprendizagem, contribuindo para a construção de pessoas que se 
antecipem aos acontecimentos, sejam atualizadas e saibam aprender a aprender. 
O pedagogo vai para as organizações ocupar o papel de gestor de pessoas, de 
conhecimento e de talentos e segundo Idalberto Chiavenato, gerir talento humano está 
se tornando indispensável para o sucesso das organizações. Ter pessoas não 
significa necessariamente ter talentos. E qual a diferença entre pessoas e talentos? 
Um talento é sempre um tipo especial de pessoa e nem sempre toda pessoa é um 
talento. 
 
 
Fonte: blog.raleduc.com.br/ 
 
Para ter talento a pessoa precisa possuir algum diferencial que a valorize. 
Hoje, o talento envolve três aspectos: 
a) Conhecimento. É o saber. Constitui o resultado do aprender a aprender, 
aprender continuadamente e aumentar continuadamente o conhecimento. 
b) Habilidade. É o saber fazer. Significa utilizar e aplicar o conhecimento, seja 
para resolver problemas ou situações ou criar e inovar. 
c) Competência. É o saber fazer acontecer. A competência permite alcançar e 
superar metas e resultados, agregar valor, obter excelência e abastecer o espírito 
empreendedor. 
 
http://blog.raleduc.com.br/2016/07/19/pedagogia-empresarial-fortalecendo-o-ead/
http://blog.raleduc.com.br/2016/07/19/pedagogia-empresarial-fortalecendo-o-ead/
http://blog.raleduc.com.br/2016/07/19/pedagogia-empresarial-fortalecendo-o-ead/
 
Talento era o nome dado a uma moeda valiosa na antiguidade. Hoje é preciso 
saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo precioso 
para as organizações e não apenas para a área de RH. 
 
Conhecimento: Habilidade: Competência: 
SABER SABER FAZER SABER FAZER 
ACONTECER 
 Aprender a Aprender Aplicar o Conhecimento Alcançar Metas 
 Aprender 
Continuamente 
 Resolver Problemas Agregar Valores 
 Aumentar o 
conhecimento 
 Criar e Inovar Obter excelência 
 Empreender 
 
O esquema acima sintetiza o papel articulador do pedagogo dentro das 
organizações, viabilizando contextos favoráveis e incentivador, para que os talentos 
cresçam e se desenvolvam, formando o capital humano das empresas, que é seu 
maior patrimônio, seu grande diferencial, que a faz alcançar competitividade e 
sucesso. 
O papel do pedagogo, em espaços organizacionais, tornou-se desafiador a 
partir do momento em que verificamos através de discussões realizadas em sala de 
aula, seminários, mesa redonda, através de leituras compartilhadas, um horizonte se 
abrindo para esta área do conhecimento, que se fundamentam também nos quatro 
pilares da educação. 
Segundo o relatório Jacques Delors, da Comissão Internacional sobre a 
educação para o século XXI, elaborado para a UNESCO, iniciado em 1993 e concluído 
em 1996, destaca os quatro pilares básicos essenciais a um novo conceito de 
educação: 
A educação ao longo de toda vida baseia-se em quatro pilares: aprender a 
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser. (...) A educação 
ao longo de toda a vida torna-se assim, para nós, o meio de chegar a um equilíbrio 
mais perfeito entre trabalho e aprendizagem bem como ao exercício de uma cidadania 
mais ativa (DELORS, 2001, p. 101). 
Refletindo sobre as contribuições deste relatório para a formação continuada 
dos profissionais, percebemos que a concepção de educação nele proposta está 
 
voltada para toda a organização. Um modelo que vai além dos muros da escola e deve 
fazer com que o indivíduo saiba conduzir o seu destino, num mundo onde a rapidez 
das mudanças se conjuga com o fenômeno da globalização modificando a relação que 
homens e mulheres mantêm com o espaço e o tempo. 
O pedagogo é um profissional dentro das organizações que tem formação para 
compreender as empresas enquanto organizações que aprendem e que seu 
diferencial é as pessoas e como tal conduzir os processos de ensino/aprendizagem. 
 
 
Fonte: www.imesmercosur.org.br/ 
3 O PEDAGOGO E A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
Geralmente, o pedagogo tem-se caracterizado como profissional responsável 
pela docência e especialidades da educação, como: Direção, Supervisão, 
Coordenação e Orientação Educacional, entre outras atividades específicas da 
escola. Podemos dizer que, dificilmente, encontra-se o profissional da educação 
desvinculado da escola propriamente dita, e inserido em outras atividades do mundo 
do trabalho, como em empresas, ainda que esse trabalho se refira à educação, mas 
em uma perspectiva extraescolar. 
Ao analisar a estrutura de organização das disciplinas do curso de Pedagogia 
notamos que não há direcionamento específico para a atuação do pedagogo em 
empresas, fato esse que dificulta a inserção e conhecimento das possibilidades de 
atuação desse profissional nos processos produtivos. Por essa razão e, também, 
porque a escola constitui-se um local de trabalho bastante conhecido dos pedagogos, 
esses profissionais limitam sua procura a essas instituições. Nesse momento, em que 
o curso de pedagogia passa por um processo de reestruturação com propostas 
 
divergentes de diretrizes curriculares e, também, considerando as modificações 
ocorridas no processo produtivo, faz-se importante contemplar a possibilidade de 
atuação desses profissionais em outros setores do mundo do trabalho. 
 
 
 Fonte: www.fundasc.com.br/ 
4 O TRABALHO DO PEDAGOGO 
Todos esses aspectos levam-nos a refletir sobre a possibilidade de um novo 
campo de atuação para o pedagogo, até agora pouco explorado. Para discutirmos a 
presença do pedagogo nos processos produtivos, elegemos trêsaspectos 
constitutivos da especificidade do trabalho desse profissional que nos parece 
interessantes ser aproveitados nos locais de produção, sendo eles: a interação com o 
sujeito, a reflexão sobre a prática do trabalho e a elaboração de programas 
instrucionais que priorizem a totalidade do processo de trabalho. 
O trabalho costumeiramente desenvolvido pelo profissional da educação (o 
pedagogo) refere-se a oferecer instrumentos para que o sujeito aprenda a desvendar 
a realidade. Para que o conhecimento aconteça por parte do sujeito, o educador tem 
um papel fundamental que é o de oferecer subsídios de cunho teórico-prático para 
que a partir da ação o sujeito interfira na realidade. 
Nesse sentido, o educador não é um mero transmissor de conhecimento, 
mesmo porque o processo pelo qual consolida-se o conhecimento pressupõe a 
interação entre sujeito estruturante e objeto a ser estruturado, assim, faz-se 
 
imprescindível notar que a função essencial do educador está em oferecer além dos 
conteúdos, os instrumentos que possibilitem e estimulem a busca do conhecimento 
por parte do sujeito. 
 
 
Fonte: www.cognin.com.br/ 
 
Como mencionamos anteriormente, se há no mundo do trabalho a necessidade 
de um conhecimento de caráter mais criativo e ativo, então a interação entre os 
profissionais responsáveis pela produção demonstra ser essencial. Essa interação 
conjuga a troca recíproca de conhecimento, de um lado, os técnicos, com o saber 
adquirido pelos anos de experiência na profissão e alguma formação institucional, de 
outro, os engenheiros e outros profissionais com formação de nível mais elevado, mas 
que muitas vezes se encontram desprovido de condições para socializar esse 
conhecimento com os demais. 
Assim, esses últimos acabam por centralizar em si a escolha dos procedimentos 
a serem utilizados na produção, perdendo a contribuição prática dos trabalhadores e 
emperrando a organização da empresa de acordo com as novas formas de 
organização do trabalho. 
Pudemos observar que em uma das empresas pesquisadas utiliza como 
estratégia para a qualificação de seus quadros profissionais o programa de 
multiplicadores de treinamento, o qual requer do profissional maior responsabilidade 
e conhecimento, já que terá de dominar além de seu trabalho específico todo o 
processo de produção. 
 
Esse tipo de programa requer do profissional, outras habilidades como 
capacidade de compreensão e exposição de ideias, utilização e seleção de materiais 
didáticos para atingir fins determinados, capacidade de oratória entre outros. 
Tudo parece indicar que a necessidade do mercado não se encontra mais 
fundamentada na divisão entre planejar e executar, por isso os treinamentos 
realizados simplesmente com suporte técnico não é mais suficiente. Para trabalhar 
nas novas formas de organização do trabalho, parece ser necessário o 
desenvolvimento intelectual e comportamental visando o trabalho conjunto. Como 
parte de uma equipe interdisciplinar, o pedagogo por compreender o processo 
cognoscente pode contribuir na aprendizagem do profissional aguçando o 
desenvolvimento das potencialidades individuais através da interação entre os 
profissionais na seleção de metodologias adequadas proporcionando, assim, 
condições para que ocorra a aprendizagem por meio do trabalho. Outro aspecto da 
formação do pedagogo refere-se à reflexão sobre a prática, aliando teoria e prática. 
No âmbito da escola, a práxis é bastante discutida como elemento essencial na prática 
cotidiana na sala de aula. 
Ao falar sobre a valorização do saber produzido nas relações sociais, o 
pedagogo é o profissional que faz das situações concretas que vive o seu instrumento 
de reflexão e elabora saber, esse mesmo saber faz com que o docente se relacione 
mais profundamente com o conhecimento. 
Nesse momento da sociedade capitalista tudo indica que seja oportuno para os 
setores produtivos estreitarem as relações existentes entre teoria e prática, 
canalizando essa união em benefício da qualificação profissional, ainda que, 
contraditoriamente, o interesse das empresas capitalista com a formação profissional 
seja a acumulação de capital. 
Como mencionamos, juntamente com a tendência a uma maior proximidade 
entre categorias profissionais na produção, parece possível dizer que o diálogo 
visando à troca de experiência e, sobretudo, a capacidade de olhar para a produção 
extraindo dessa mesma realidade as necessidades práticas para encontrar novos 
caminhos constitui-se em um elemento importante para a empresa, como também, 
para despertar a capacidade criativa e de compreensão profissional. 
Esse trecho evidencia que o ato de executar encontra-se dissociado do ato de 
planejar, alienando o trabalhador da compreensão do processo produtivo. Nesse 
 
sentido, é oportuno que as experiências práticas estejam ligadas a instrumentos 
educacionais que, além de proporcionarem a participação dos trabalhadores no 
planejamento, execução e avaliação, levem o sujeito a perceber as situações 
provenientes da prática e as alternativas cabíveis para solucionar os problemas que 
surgem e propor inovações. 
Para que se preconizem inovações na produção, o componente intelectual 
demonstra ser indispensável, pois tudo parece indicar que somente com uma 
articulação de nível intelectual poderemos avançar no âmbito da qualificação 
profissional. Essa articulação compreende a interação com a realidade através do 
questionamento constante das práticas empregadas na produção, de modo a 
incorporar ou rejeitar as experiências que surgem. 
A importância de subsidiar as experiências provenientes da prática de suporte 
educacional, já que os pedagogos do trabalho nas indústrias metalomecânica na 
Alemanha têm desenvolvido e aplicado o conceito de qualificação profissional com 
base na capacidade e conhecimento para compreender o processo de produção, 
aprendizagem direcionada às experiências surgidas no trabalho, objetivos que são 
orientados no processo total da produção incluindo planejamento, execução e controle 
do trabalho em cooperação, em seguida são desenvolvidas diretrizes didáticas que 
contemplam esses conceitos. 
 
 
 Fonte: pedagogiaaopedaletra.com/ 
 
 
Estudos demonstram a necessidade de desenvolver um conceito de 
qualificação profissional com base na nova forma e organizar a produção, e também, 
os novos modelos organizacionais parecem requerer que as experiências adquiridas 
na prática do trabalho estejam subsidiadas de suporte educacional a fim de traduzir o 
momento no qual o trabalhador despende sua força de trabalho em ganhos individuais 
e que as equipes de trabalho inovem, troquem experiências e interajam entre si, não 
apenas em uma perspectiva de execução, mas de concepção do trabalho. 
Outro aspecto do trabalho que o pedagogo pode vir realizar na empresa se 
refere à elaboração de programas instrucionais ou diretrizes didáticas. Nas empresas 
podemos constatar que todas elas fazem um planejamento prévio das etapas de 
treinamento contendo conteúdos, objetivos, técnicas (lê-se metodologia) e avaliação, 
porém esse planejamento é realizado sem suporte educacional, ainda que o objetivo 
seja a qualificação dos trabalhadores, que por mais restrito que se entenda esse 
conceito, em geral, refere-se à aquisição de conhecimentos do processo produtivo e 
desenvolvimento de capacidades intelectuais e comportamentais no sujeito que 
aprende determinado conteúdo. 
A organização sistemática das atividades a serem aplicadas no treinamento 
demanda um tipo de conhecimento específico da prática educativa, como a 
elaboração e seleção de materiais didáticos, instrumentalização didática dos 
profissionais e, ainda, a seleção de metodologia apropriada para conduzir a execução 
do treinamento. 
A prática educativa pressupõe a superação dos elementos formais do programa 
de aprendizagem, não os excluindo,mas ultrapassando a simples organização formal 
para uma organização educativa, na qual o objetivo, o conteúdo, a metodologia e a 
avaliação são vistos interligados, sofrendo modificação, seleção e adaptação de modo 
a interferir na organização intelectual do sujeito.

Continue navegando