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A i g O l O t A p s i c O p Os estudos que enfatizam a psicopatologia associada ao período da gestação, parto e puerpério se detêm a descrever as manifestações que ocorrem no período puerperal. As mais comuns são: Puerperal blues Depressão pós-parto Psicose puerperal Esse estado é chamado de blues puerperal, ou baby blues, e dura até 15 dias após o parto. O apoio da família e a participação do companheiro (a) são essenciais para que a mulher sinta-se segura nesse momento. Alguns casos de Blues Puerperal podem ser o inicio precoce da manifestação da depressão pós-parto. Atinge aproximadamente 60% das mulheres nos primeiros dias após o parto e caracteriza- se por uma labilidade de humor transitória. Não possui prejuízos expressivos à díade mãe-bebê A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o parto, que se desvanecem rapidamente. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. Geralmente ocorre entre o primeiro e segundo mês pós- parto. Atinge aproximadamente 15% das mulheres. Principais sintomas: irritabilidade, desesperança, choro, sensação de desamparo, desmotivação, falta de interesse sexual, alterações alimentares e do sono. Psicose específica do período pós- parto. Ocorre geralmente entre os dois primeiros meses após o nascimento e os delírios são acerca do bebê (de não ter nascido, ter sido trocado e etc.) Incidência de 2 casos por 1000 partos. Risco é maior em mulheres com transtorno de humor. Há risco de suicídio e infanticídio. Pode necessitar de internação. Puerperal blues Depressão pós-parto Psicose puerperal +GRAVE Depressão pós-parto Maior risco em mulheres que tiveram ansiedade e depressão durante a gestação. Não confundir com o blues puerperal. Psicose puerperal Maior risco em mulheres que possuem histórico de transtornos psiquiátricos A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) não possui nenhuma definição específica para estas doenças. Surge “apenas como exclusão com o especificador: transtornos relacionados ao puerpério” O Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM V) também não realiza distinção entre os transtornos relacionados ao período gestacional e puerperal de outros que ocorrem em outros momentos de vida. Apenas salienta que “teve início no pós- parto”. Transtornos mentais e de comportamento, LEVES, associados ao puerpério, não classificados em outros locais. Transtornos mentais e de comportamento, GRAVES, associados ao puerpério, não classificados em outros locais. Outros transtornos mentais e de comportamento relacionados ao puerpério, não classificados em outros locais. Transtorno mental puerperal, não especificado. Adolescentes; Conflitos conjugais; Mulheres solteiras; Historia de transtorno psiquiátrico; Pouco suporte social. Mulheres com histórico de transtorno psiquiátrico prévio Mulheres que possuem transtorno afetivo bipolar possuem chance mais elevada de desenvolver psicose puerperal do que as mulheres saudáveis. Depressão pós-natal SOE Depressão pós-parto SOE Diagnostico Transtornos Psicose puerperal SOE Fatores de risco para depressão pós-parto Fatores de risco para psicose puerperal Casos clinicos Paciente, 25 anos, secretaria, recebe visitas do marido e do filho de 5 anos. Moram no interior. Solicita atendimento psicológico, pois teve parto prematuro e o bebê de cinco meses, após dois dias de internação foi a óbito. Apresenta-se chorosa e muito preocupada em como dar a notícia ao outro filho. Refere que sua única preocupação é “cuidar do filho que ficou e que já superou o ocorrido” (sic). Gestação foi, segundo a paciente, inesperada e a mesma refere “que desde o início sentiu que não iria dar certo” (sic). Não quer se despedir do bebê falecido e diz que a equipe de neonatologia está a pressionando para fazê-lo. Também diz que é jovem e pode engravidar novamente para “não sentir esta perda futuramente” (sic). 2f596634831cf05b4caa914cda1fd4188f37cc80336a815862ead856aeb78373.pdf
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