Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
18/01/2016 1 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES AULA 4 – Dosagem de Misturas Asfálticas do Tipo Concreto Asfáltico (CA) Fortaleza, 03 de Novembro de 2014 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco RESUMO DO CURSO: 3- Agregados 1- Conceituação de Pavimentos 2- Ligantes Asfálticos 4- MISTURAS ASFÁLTICAS Pavimento Rígido Pavimento Flexível 18/01/2016 2 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco O QUE DEVEREMOS SABER AO FINAL DESTA AULA ??? O que significa dosagem e quais são as variáveis deste processo? Qual o método de dosagem mais utilizado no Brasil e como é feita a compactação neste método de dosagem? Descrever a metodologia de dosagem Marshall. Quais as propriedades (ligantes e agregados) utilizadas diretamente no método de dosagem Marshall? Quais as temperaturas que precisam ser pré-determinadas antes da dosagem propriamente dita e como são determinadas estas temperaturas? Como é calculada a DMT da mistura no método Marshall? Quais os parâmetros mais utilizados para a obtenção do teor de projeto? Reconhecer vantagens e desvantagens do método Marshall. Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco INTRODUÇÃO Dosagem def.: escolha da proporção dos constituintes de modo a conseguir um bom desempenho da mistura em campo Escolha do “teor ótimo” Faixa granulométrica pré-definida Teor de Projeto: f (método de dosagem, energia de compactação, tipo de mistura, temperatura, etc) Compactação: impacto (Marshall), amassamento (Superpave), vibração (APA), rolagem (simulador tipo LCPC) Amostras: cilíndricas, trapezoidais, retangulares, etc. Teor de projeto + = 18/01/2016 3 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco COMPACTAÇÃO Impacto Amassamento Rolagem Vibração Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco INTRODUÇÃO + = O que se espera de uma mistura asfáltica independente do método de DOSAGEM: Ligante Suficiente para Garantir Estabilidade Estabilidade Suficiente para Garantir Estabilidade ao Tráfego Suficiente Vv – Mínimo para Acomodar a Densificação do Tráfego e Máximo para Evitar o Envelhecimento Precoce Boa Trabalhabilidade 18/01/2016 4 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL Idealizado por Bruce Marshall em 1930; Concebido durante a 2ª Guerra Mundial resistir aos esforços de aeronaves militares; Método de dosagem mais utilizado no Brasil; Compactação manual ou automática – soquete de 10 libras (4,54 kgf); Norma DNER – ME 43/95: dois níveis de energia de compactação: 50 golpes (tráfego leve): pressão de pneu até 7kgf/cm2; 75 golpes (tráfego pesado): pressão de pneu entre 7 e 14 kgf/cm2. Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 1. Determinação das densidades reais dos constituintes da mistura: agregados (ASTM, 1994) e CAP, geralmente assumida 1,02 (este valor é compatível com o CAP produzido pela Petrobras/Lubnor). DENSIDADES Brita 3/4" 2,66 Brita 3/8" 2,67 Pó de pedra 2,65 Densidade ‐ CAP 1,02 Densidade – Agregado Miúdo Densidade – Agregado Graúdo Densidade – CAP 18/01/2016 5 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 2. Escolha da faixa granulométrica a ser utilizada (DNIT, aeronáutica, etc). Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO DOSAGEM CONCRETO ASFÁLTICO - FAIXA C - DNIT Peneiras (mm) Brita 3/4'' Brita 3/8'' Pó de Pedra L. Inferior L. Superior CURVA MÉDIA (%) Curva de Projeto 3/4" 19,1 100,0 100,0 100,0 100 100 100 100,0 1/2" 12,7 41,2 100,0 100,0 80 100 90 88,2 3/8" 9,5 11,7 100,0 100,0 70 90 80 82,3 N° 4 4,8 2,4 37,1 98,6 44 72 58 52,3 N° 10 2,0 1,8 10,7 74,2 22 50 36 31,8 N° 40 0,4 1,4 4,9 36,8 8 26 17 15,7 N° 80 0,2 1,0 2,9 20,0 4 16 10 8,6 N° 200 0,1 0,5 1,5 9,1 2 10 6 4,0 20% 44% 36% 3. Escolha da composição dos agregados de forma a enquadrar a mistura destes agregados nos limites da faixa granulométrica escolhida. Ou seja, é escolhido o percentual em peso de cada agregado, %*, para formar a mistura. Note que neste momento não se considera ainda o teor de CAP, portanto, %n* = 100% (onde “n” varia de 1 ao número de diferentes agregados na mistura). 0 20 40 60 80 100 0,0 0,1 1,0 10,0 100 Pa ss an te ( % ) Abertura das Peneiras (mm) Faixa C Brita 3/4'' Pó de Pedra Brita 3/8'' Curva de Projeto 18/01/2016 6 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 4. Escolha das temperaturas de mistura e de compactação, a partir da curva viscosidade-temperatura do ligante escolhido. Tligante na hora de ser misturado ao agregado viscosidade entre 75 e 150SSF, de preferência entre 75 e 95SSF ou 0,17±0,02Pa.s se medida com o viscosímetro rotacional. Tligante [107ºC; 177ºC] Tagregados deve ser de 10 a 15ºC acima da temperatura definida para o ligante, sem ultrapassar 177ºC. Tcompactação deve ser tal que o ligante apresente viscosidades na faixa de 125 a 155SSF ou 0,28±0,03Pa.s. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco PREPARAÇÃO NO LABORATÓRIO 18/01/2016 7 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco PREPARAÇÃO NO LABORATÓRIO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 5. Determinação do número de grupos de corpos de prova a ser utilizado. Conforme a experiência do projetista, para a granulometria selecionada, é sugerido um teor (T, em %) de CAP para o primeiro grupo de corpos de prova. Os outros grupos terão teores de CAP acima (T+0,5% e T+1,0%) e abaixo (T-0,5% e T-1,0%). T% T + 0,5%c T + 1,0%T ‐ 0,5%T ‐ 1,0% arP imersoP 6. Para cada corpo de prova são determinados seus respectivos pesos no ar (Par) e imerso em água (Pimerso). METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 18/01/2016 8 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco PREPARAÇÃO NO LABORATÓRIO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 7. A partir do teor de CAP do grupo de corpos de prova em questão (%CAP), ajusta- se o percentual em peso de cada agregado, ou seja, %n = %n* (100% - %CAP), onde %n é o percentual em peso do agregado “n” na mistura asfáltica já contendo o CAP. Note que enquanto %n* = 100%, após o ajuste, %n = 100% - %CAP. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Peneiras Curva de Projeto CAP (%) % Passante % Retida 0 4 4,5 5 5,5 6 19,1 3/4" 100 0 0 0 0 0 0 0 12,7 1/2" 95,0 5,0 5,0 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 9,5 3/8" 78,3 16,6 16,6 16,0 15,9 15,8 15,7 15,6 4,8 N° 4 48,9 29,4 29,4 28,2 28,1 27,9 27,8 27,6 2 N° 10 38,9 10,0 10,0 9,6 9,6 9,5 9,5 9,4 0,42 N° 40 21,8 17,1 17,1 16,5 16,4 16,3 16,2 16,1 0,18 N° 80 6,2 15,6 15,6 15,0 14,9 14,8 14,8 14,7 0.074 N° 200 2,7 3,5 3,5 3,3 3,3 3,3 3,3 3,3 Fundo 0,0 2,7 2,7 2,6 2,6 2,6 2,6 2,5 Total (%)l 100 100 100 100 100 100 Antes de adicionar a % de CAP, 100% é agregado! 18/01/2016 9 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 8. Com base em %n, %CAP, e nas densidades reais dos constituintes (Gn), determina- se a densidade teórica máxima da mistura (DMT) correspondente ao teor de CAP considerado. Esta densidade corresponde a é dada por: fAmAga G f G Am G Ag G a DMT %%%% 100 Onde: %a = porcentagem de asfalto %Ag, %Am e %f = porcentagem de agregado graúdo, agregado miúdo e fíler, respectivamente Ga, GAg, GAm e Gf = massas específicas reais do asfalto, do agregado graúdo,do agregado miúdo e do fíler, respectivamente. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco DMT Densidade Real CAP Brita 3/4'' Brita 3/8'' Pó de Pedra 1,027 2,664 2,663 2,646 MATERIAL % 5,5 6,0 6,5 % (%) / (D) % (%) / (D) % (%) / (D) CAP 0,0 5,5 5,36 6,0 5,84 6,5 6,33 Brita 3/4'' 20,00 18,9 7,09 18,8 7,06 18,7 7,02 Brita 3/8'' 44,00 41,58 15,61 41,36 15,53 41,14 15,45 Pó de Pedra 36,00 34,02 12,86 33,84 12,79 33,66 12,72 SOMA 100,00 100,00 DMT 100,00 DMT 100,00 DMT 2,44 2,43 2,41 TEOR ÓTIMO MATERIAL % 7,0 7,50 6,50 % (%) / (D) % (%) / (D) % (%) / (D) CAP 0,0 7,0 6,82 7,5 7,30 6,5 6,33 Brita 3/4'' 20,00 18,6 6,98 18,5 6,94 18,7 7,02 Brita 3/8'' 44,00 40,92 15,37 40,7 15,28 41,1 15,45 Pó de Pedra 36,00 33,48 12,65 33,3 12,58 33,7 12,72 SOMA 100,00 100,00 DMT 100,00 DMT 100,00 DMT 2,39 2,37 2,41 METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 18/01/2016 10 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Fonte: Asphalt Institute, 1995 DEFINIÇÕES DE MASSA ESPECÍFICA PARA MISTURAS Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MISTURA ASFÁLTICA COMPACTADA arefetivoaga s mb VVV M G Onde: Ms = massa seca do corpo-de-prova compactado, g; Va = volume de asfalto, cm3; Vag-efetivo = volume efetivo do agregado, cm3; Var = volume de ar (vazios), cm3. 18/01/2016 11 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MISTURA ASFÁLTICA COMPACTADA ASTM D 2726-00 9971,0 subSSS S mb MM M G DNER-ME 117/94 9971,0 subS S mb MM M G Onde: MSSS = massa do corpo-de-prova compactado na condição de superfície saturada seca, g, que corresponde ao corpo-de-prova com os poros superficiais saturados, sendo eliminado o excesso de água; MSub = massa do corpo-de-prova compactado submerso em água, g. Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA MISTURA ASFÁLTICA COMPACTADA Pesagem convencional Pesagem hidrostática Após retirada da imersão em água Remoção da água na superfície do CP com toalha absorvente 18/01/2016 12 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 9. Cálculo dos parâmetros de dosagem para cada corpo de prova: Volume dos corpos de prova; Densidade aparente da mistura (Gmb); VT = 1 METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Vazios de agregado mineral Vazios com betume Relação betume/vazios Volume de vazios Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 9. Cálculo dos parâmetros de dosagem para cada corpo de prova TEOR ÓTIMO DE CAP Teor de Ligante 6,5 Densidade Máxima Teórica (DMT) 2,409 Densidade do CAP (Ga) 1,027 CP 1 CP 2 CP 3 MÉDIAS Massa Seca - Ms (g) 1155,2 1155,3 1157,6 1156,0 Massa Submersa - Mssub (g) 654,5 656,0 657,5 656,0 Volume do CP - V 500,7 499,3 500,1 500,0 Densidade Aparente do CP - Gmb 2,31 2,31 2,31 2,31 Volume de Vazios - Vv 4,2 3,9 3,9 4,0 Vazios com Betume – VCB 14,6 14,6 14,7 14,6 Vazios do Agregado Mineral – VAM 18,8 18,6 18,6 18,7 Relação Betume / Vazios – RBV 77,6 78,8 79,0 78,5 METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 18/01/2016 13 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Os parâmetros determinados no passo 9 são correspondentes a cada corpo de prova. Os valores de cada grupo são as médias dos valores dos corpos de prova com o mesmo teor de CAP. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 10. Após as medidas volumétricas, os CPs são submersos em banho- maria a 60C por 30 a 40 minutos. Retira-se cada CP colocando-o imediatamente dentro do molde de compressão. 11. Obtenção de parâmetros mecânicos utilizando a prensa Marshall: Estabilidade (N): carga máxima - indicativa da resistência do corpo de prova à compressão diametral confinada (modo de falha não definido); Fluência (mm): deslocamento máximo. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 18/01/2016 14 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 12. Com todos os valores dos parâmetros volumétricos e mecânicos determinados, são plotadas 6 curvas em função do teor de asfalto, que podem ser usadas na definição do teor de projeto METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 13. A metodologia utilizada pelo DNER seleciona o teor ótimo a partir dos parâmetros de dosagem Vv e RBV. Com os cinco valores de Vv e RBV obtidos nos grupos de corpos de prova é possível traçar um gráfico do teor de CAP (no eixo “x”) versus Vv (no eixo “y1”) e RBV (no eixo “y2”). 14. Adicionam-se então linhas de tendência para os valores dos dois parâmetros. 15. O gráfico deve conter ainda os limites específicos das duas variáveis indicados pelas linhas tracejadas. METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO 18/01/2016 15 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 16. A partir da interseção das linhas de tendência do Vv e do RBV com os limites respectivos de cada um destes parâmetros, são determinados quatro teores de CAP (X1, X2, X3 e X4). 17. O teor ótimo é selecionado tomando a média dos dois teores centrais, ou seja, teor ótimo = (X2 + X3) / 2. teor de projeto = (X2 + X3) / 2 METODOLOGIA MARSHALL - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROJETO Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Baseado somente no volume de vazios, qual o teor de CAP que você escolheria ? Por que ? Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6,0 6,5 Densidade teórica máxima da mistura 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: Exemplo Considere um CAP 50/60 com densidade 1,02. Três corpos de prova (CP1, CP2 e CP3) de um CA são moldados com este CAP com teores 5,5%, 6,0% e 6,5%, respectivamente (um corpo de prova com cada teor). Os resultados da densidade teórica máxima de cada mistura, juntamente com os pesos dos corpos de prova seco e imerso são apresentados na Tabela abaixo. Determine o volume e a densidade aparente dos corpos de prova, bem como os demais parâmetros usados na determinação do teor de projeto (Volume de Vazios, VCB, VAM, RBV). 18/01/2016 16 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: Pimerso- Par V 507,5 505,1 504,9 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: 507,5 505,1 504,9 V Par Gmb 2,329 2,334 2,349 18/01/2016 17 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: 507,5505,1 504,9 2,329 2,334 2,349 DMT G-D Vv mb MT 4,5 3,6 2,3 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: 507,5 505,1 504,9 2,329 2,334 2,349 4,5 3,6 2,3 CAP CAP G % Gmb VCB 1,02 g/cm3 12,6 13,7 15,7 18/01/2016 18 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: 507,5 505,1 504,9 2,329 2,334 2,349 4,5 3,6 2,3 12,6 13,7 15,7 VCBVv VAM 17,0 17,3 17,2 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 DADO: Volume (cm 3 ) Densidade aparente Volume de Vazios (%) V.C.B. (%) V.A.M. (%) R.B.V. (%) PEDE-SE: 507,5 505,1 504,9 2,329 2,334 2,349 4,5 3,6 2,3 12,6 13,7 15,7 17,0 17,3 17,2 VAM VCB RBV 73,8 79,2 86,8 18/01/2016 19 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Corpos de Prova CP1 CP2 CP3 Teor de CAP (%) 5,5 6 6,5 Densidade teórica da mistura asfáltica 2,438 2,421 2,403 Peso no ar do corpo de prova (g) 1182,2 1178,7 1185,9 Peso imerso do corpo de prova (g) 674,7 673,6 681 Volume (cm3) 507,5 505,1 504,9 Densidade aparente 2,329 2,334 2,349 Volume de Vazios (%) 4,5 3,6 2,3 V.C.B. (%) 12,6 13,7 15 V.A.M. (%) 17 17,3 17,2 R.B.V. (%) 73,8 79,2 86,8 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 6 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 V o lu m e d e V a zi o s ( V v ) (% ) Teor de CAP (%) - Tomando como base somente o Vv, adotamos um valor de 4%. 5,8% Valor ótimo do teor de CAP encontrado graficamente 18/01/2016 20 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 5,3 5,5 5,7 5,9 6,1 6,3 6,5 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 V o lu m e d e V az io s (V v) ( % ) Teor de CAP (%) R B V ( % ) X3X1X2 X4 Faz-se a média dos termos centrais Portanto o teor de projeto de CAP determinado graficamente é de 5,9%.(X1 + X3)/2 = (5,65 + 6,15)/2 = 5,9 - Tomando como base o Vv e o RBV Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco Vantagens Análise Volumétrica Criteriosa; Equipamento Prático e Barato; Permite o Controle de Qualidade em Campo. Desvantagens Compactação não simula o que ocorre em campo; Sem consideração da absorção de ligante por parte dos agregados; Uso de fórmula para calcular a DMT, esse parâmetro pode ser obtido (método Rice); O parâmetro mecânico utilizado (estabilidade) não estima adequadamente a resistência do material. 18/01/2016 21 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco INFORMAÇÕES EXTRAS – Metodologia Superpave fAmAga G f G Am G Ag G a DMT %%%% 100 Densidade da mistura medida experimentalmente Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco INFORMAÇÕES EXTRAS – Problemas 18/01/2016 22 Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco O QUE DEVEREMOS SABER AO FINAL DESTA AULA ??? O que significa dosagem e quais são as variáveis deste processo? Qual o método de dosagem mais utilizado no Brasil e como é feita a compactação neste método de dosagem? Descrever a metodologia de dosagem Marshall. Quais as propriedades (ligantes e agregados) utilizadas diretamente no método de dosagem Marshall? Quais as temperaturas que precisam ser pré-determinadas antes da dosagem propriamente dita e como são determinadas estas temperaturas? Como é calculada a DMT da mistura no método Marshall? Quais os parâmetros mais utilizados para a obtenção do teor de projeto? Reconhecer vantagens e desvantagens do método Marshall. Disciplina: Materiais de Construção II Profa.: Verônica Castelo Branco 22/07/2010 veronica@det.ufc.br
Compartilhar