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Leis de Newton e Forças Primeira Lei de Newton Um objeto em repouso permanece em repouso, ou se estiver em movimento, permanece em movimento com velocidade constante, a menos que uma força externa atue sobre ele. A primeira lei de Newton ou lei da inércia, afirma que deve haver uma causa - que é uma força resultante externa - para que haja qualquer variação na velocidade (uma variação na magnitude ou na direção). Força (F ou N) → É um impulso ou uma tração exercida sobre um objeto por outro objeto. Força Externa → É uma força que se origina fora de um objeto, por exemplo, a força da gravidade que a Terra exerce sobre a lua é uma força externa à lua. Força Resultante → É a força total exercida sobre o objeto. Se diversas forças agem sobre um objeto, então a força resultante é a soma de todas as forças. A – Quando elas tiverem mesmo sentido, a Resultante delas será a soma das duas: B – Quando elas tiverem sentidos opostos, a Resultante será obtida pela subtração da menor pela maior e seu sentido será o da força maior: C - Em direções perpendiculares, a Resultante será obtida por Pitágoras. A propriedade de um corpo permanecer em repouso ou permanecer em movimento com velocidade constante é chamada de inércia. A inércia de um objeto é medida por sua massa. Segunda Lei de Newton Define o comportamento dos corpos quando a velocidade não é constante e a aceleração é diferente de zero devido ao efeito de forças externas. Ela explica a relação entre força (F), massa (m) e aceleração (a). Princípio Fundamental da Dinâmica: 𝐹 = 𝑚 . 𝑎 F → Força m → Massa a → Aceleração Terceira Lei de Newton Para toda ação surge uma reação de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto simultaneamente. Se um objeto A exerce uma força sobre um objeto B, então o objeto B deve exercer uma força de igual magnitude e de sentido oposto sobre o objeto A. As forças sempre ocorrem em pares, porém, a ação e reação podem ter efeitos diferentes por conta da natureza dos corpos. Peso É a força da gravidade exercida em um objeto. O Peso é diferente da massa, pois a massa é uma medida de inércia do objeto (o quanto ele resiste a variação em sua velocidade vetorial), mas elas estão relacionadas porque massas maiores têm pesos maiores. 𝑃 = 𝑚 . 𝑔 P → Peso m → Massa g → Gravidade O peso de um objeto vai variar se o objeto for levado para longe da Terra, ou colocado em um planeta diferente, por conta da gravidade. Mas a massa do objeto continuará a mesma. Força de Atrito Força de Atrito Estático → É uma força entre duas superfícies que evita que essas superfícies deslizem ou escorreguem uma sobre a outra. Ex. O pé de um corredor se apoio firmar no chão e empurra-o para trás, o que faz com que o chão empurre o pé do corredor para a frente. Se não houvesse atrito entre o pé e o chão, não teria como se impulsionar para a frente e correr. 𝐹𝑎𝑡 𝑚𝑎𝑥 = 𝜇 . 𝑁 Fat max. → Força de atrito máxima possível µ → Coeficiente de atrito N → Força Normal (é a força que atua verticalmente e para cima sobre todo objeto depositado em uma superfície). Força de Atrito Cinético → ocorre quando duas superfícies estão deslizando uma sobre a outra. É sempre oposta ao movimento e tenta reduzir a velocidade escalar com a qual as superfícies deslizam uma sobre a outra. Ex. Uma pessoa deslizando para a segunda base durante um jogo de beisebol está usando a força de atrito cinético para diminuir sua velocidade. Se não houvesse atrito cinético, o jogador de beisebol continuaria deslizando. 𝐹𝑎𝑡 = 𝜇 . 𝑁 𝜇 = 𝐹𝑎𝑡 𝑁 Fat → Força de atrito µ → Coeficiente de atrito N → Força Normal Gráfico de atrito estático e dinâmico Tração Se um dos objetos exercendo a força for uma corda, uma corrente, ou um cabo, chamamos a força de tração. A tração é uma força que puxa, já que as cordas simplesmente não podem empurrar com eficácia. Para calcular a força de tração, é usada a fórmula da segunda lei de Newton: 𝐹 = 𝑚 . 𝑎 𝑜𝑢 𝑎 = 𝐹 𝑚 Ex. Uma caixa de extrato de pepino de 2kg está sendo puxada sobre uma mesa sem atrito por uma corda com um ângulo de cos=60°, como mostrado abaixo. A tração na corda faz com que a caixa deslize pela mesa para a direita com uma aceleração de 3 m/s2. Qual é a tração na corda? Fn → Força normal Fg → Força da gravidade T → Tensão 𝑎 = 𝐹 𝑚 3 = 𝑇𝑐𝑜𝑠60° 2 𝑇𝑐𝑜𝑠60° = 3 . 2 𝑇 = 6 𝑐𝑜𝑠60° = 12 Aceleração Centrípeta Em um círculo ou curva, mesmo que a velocidade do deslocamento do objeto seja constante, há mudança na direção do movimento, então ainda conta como aceleração. Isso significa que existe alguma força que faça com que a direção do objeto seja alterada. A força que aponta para o centro da região da circunferência é a chamada força centrípeta. 𝐹𝑐 = 𝑚 . 𝑣2 𝑟 A partir da formulação da força centrípeta, aparece uma aceleração. Essa aceleração aparece em movimentos circulares uniformes ou não uniformes. Ela aponta para o centro da circunferência. 𝑎𝑐 = 𝑣2 𝑟 Ex. Qual é a magnitude da aceleração centrípeta de um carro seguindo uma curva, de raio 500 m a uma velocidade escalar de 25 m/s – cerca de 90 km/h? 𝑎𝑐 = 𝑣2 𝑟 𝑎𝑐 = 252 500 = 1,25 Força Elástica É uma força de restituição, isto é, ela sempre é oposta à deformação x causada no corpo em questão. 𝐹𝑒𝑙 = 𝑘. 𝑥 Fel – Força elástica k – Constante elástica do material ou rigidez (N/m) x – Deformação (m) Aplicações Em um corpo (“bloco”) (Fuvest 2010) Uma pessoa pendurou um fio de prumo no interior de um vagão de trem e percebeu, quando o trem partiu do repouso, que o fio se inclinou em relação à vertical. Com auxílio de um transferidor, a pessoa determinou que o ângulo máximo de inclinação, na partida do trem, foi. Nessas condições, a) represente, na figura da página de resposta, as forças que agem na massa presa ao fio. As forças atuantes sobre a massa são a força Peso e a força tração b) indique, na figura da página de resposta, o sentido de movimento do trem. Como o deslocamento da massa foi para esquerda em relação ao trem, significa então que o trem partiu acelerado para direita. c) determine a aceleração máxima do trem. Ao utilizar o método polígono, tem-se: Polias Móveis Temos três situações onde um corpo de P = 200 N está em equilíbrio, em cada uma delas calcule a intensidade da força tração medida pelo dinamômetro. a) Sem polia móvel Sem polia móvel, a força exercida tem a mesma intensidade do peso do bloco b) 1 Polia móvel Para manter o bloco em equilíbrio, a força que o bloco deve receber continua sendo 200N para cima, entretanto, devido a polia móvel a força que faremos será a metade do peso, T = 100N, pelo fato da polia móvel dobrar a força. c) 2 Polias Móveis Nesse caso, como temos duas polias móveis, a força T = 50 N foi duplicada duas vezes, resultando em 200N; Quanto maior o número de polias, menos força precisamos fazer para manter o bloco em equilíbrio, pelo fato da polia móvel dobrar nossa força. Elevadores Plano Inclinado 𝑃𝑥 = 𝑃 . 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑃𝑦 = 𝑃 . cos 𝛼
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