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4- atividade complementar para o curso de pedagogia Unip

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
PEDAGOGIA 
 
 
 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: ESSA ATIVIDADE COMPLEMENTAR FOI APROVADA 
 
2 
 
 
Livro: O Ensino na Sociedade do Conhecimento – educação 
na era da insegurança, Andy Hargreaves (Leituras). 
 
Na introdução, o autor fala da economia do conhecimento que 
impulsiona uma busca desenfreada “pela criatividade e pela 
inventividade”, atributos sobremaneira indispensáveis para o 
desenvolvimento de uma nação. Essa economia do conhecimento é 
comparada em termos de capacidade de destruição às outras formas de 
capitalismo, pois prevê o lucro, a produtividade e interesses particulares. 
A escola deve tentar amenizar os danos ocasionados por esse tipo de 
3 
 
 
economia do conhecimento, ensinando valores que não são naturais 
desse modelo, como “a compaixão, a comunidade e a identidade 
cosmopolita”. A escola deve preparar o individuo tanto para (sobre)viver 
na sociedade do conhecimento quanto para ser um cidadão que consiga 
manter sua integridade pessoal em uma sociedade fragmentada. 
Os professores, no entanto, têm se tornado meros “repetidores das 
ambições anémicas dos formuladores de politicas para as possibilidades 
de sistemas com verbas insuficientes.”. Isso quer dizer que hoje o 
professor fica sujeito às tendências de padronização curricular e cultural 
em um sistema educacional que prevê baixo investimento, tanto em 
relação aos salários docentes quanto no que diz respeito à formação dos 
mesmos e ainda se vê preso a resultados de avaliações externas e metas 
de desempenho. Esses profissionais se tornam incapazes de promover a 
inventividade e criatividade requeridas pela sociedade do conhecimento 
e também não conseguem promover reflexões voltadas para os aspectos 
mais humanos, ligados aos sentimentos. 
Contrapondo esse cenário sombrio, a proposta é a de promover um 
“sistema educacional de alto investimento e alta capacidade, no qual 
professores extremamente qualificados sejam capazes de gerar 
criatividade e inventividade entre seus alunos”, possibilitando aos 
professores que ultrapassem a dimensão técnica de sua função, 
4 
 
 
retomando seu espaço entre os “intelectuais mais respeitados da 
sociedade”, preparando seus alunos para serem cidadãos do mundo, 
cultivando a identidade e simpatia entre os povos, o que é desejável em 
um caráter cosmopolita. 
Hargreaves fala que o termo sociedade do conhecimento parece 
equivocado, Mas ele o utiliza pois é o mais amplamente conhecido, mas o 
ideal seria sociedade do aprendizagem. Na sociedade do conhecimento 
deve haver o estimulo à inventividade e criatividade, utilizando-as em 
favor das transformações necessárias Na economia do conhecimento 
existe uma noção de competitividade bastante arraigada e a plasticidade 
necessária para se efetuar as diversas mudanças inerentes ao 
desenvolvimento dos indivíduos e empresas, 
Para se ensinar além da economia do conhecimento é preciso que se 
estimule o aprendizado emocional juntamente com o cognitivo, 
estimulando a tolerância étnica e cultural, criando-se uma 
responsabilidade com os grupos excluídos, dentro e fora da sociedade 
que nos cerca. O desafio da educação está em “equilibrar as forças 
caóticas”. 
Estabelecer parâmetros curriculares e de aproveitamento desejáveis é 
um procedimento injusto, na medida em que os que não consegue atingir 
os níveis desejados sofrem um processo de degradação, tanto 
5 
 
 
estudantes quanto professores, que precisam carregar perante a 
sociedade um fardo de vergonha e fracasso, ao mesmo tempo em que 
também fracassa o “desenvolvimento pessoal e social, que é o alicerce da 
comunidade”, uma vez que os resultados de nível de letramento são mais 
importantes que o trabalho que alicerça o caráter das pessoas.

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