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DIREITO-PENAL-MILITAR-p1e2

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Direito Penal 
Militar
CFO 2018
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EDITAL Nº 91/2017 – CFO – PMSC
Código Penal Militar - Decreto-lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969: Da 
aplicação da lei penal militar (art. 1º a 28). Do crime (art. 29 a 47). Da 
imputabilidade penal (art. 48 a 51). Do concurso de agentes (art. 53 e 
54). Das penas principais (art. 55 a 68). Da aplicação da pena (art. 69 a 
83). Da suspensão condicional da pena (art. 84 a 88). Do livramento 
condicional (art. 89 a 97). Das penas acessórias (art. 98 a 108). Dos 
efeitos da condenação (art. 109). Das medidas de segurança (art. 110 a 
120). Da ação penal (art. 121 e 122). Da extinção da punibilidade (art. 
123 a 135). Crimes militares em tempo de paz (art. 136 a 204). Crimes 
propriamente militares. Crimes impropriamente militares. Dos 
crimes contra a pessoa (art. 205 a 239). Dos crimes contra o patrimônio 
(art. 240 a 267). Dos crimes contra a administração militar (art. 298 a 
339). Dos crimes militares em tempo de guerra (art. 355 a 408).
Como estudar Direito Militar
- Estudar o básico de direito penal comum;
- Observar o artigo 124, e 125 §§ 3º, 4º e 5º da 
CRFB;
- Estudar principalmente o artigo 9º do CPM;
- Estudar os crimes “diferentes” ou mais 
característicos dos militares;
- Verificar e tentar entender as perguntas e 
respostas de questões de concursos.
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36- (2015-PMSC/CFO-IOBV) -Conforme o Código Penal Militar é 
crime punível com detenção, de um a dois anos:
a) Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime 
militar.
b) Assumir o militar, sem ordem ou autorização, salvo se em grave 
emergência, qualquer comando, ou a direção de estabelecimento 
militar.
c) Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, 
ou contra sentinela, vigia ou plantão.
d) Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à 
administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo 
nacional.
36- (2015-PMSC/CFO-IOBV) -Conforme o Código Penal Militar é 
crime punível com detenção, de um a dois anos:
a) Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime 
militar. (Art.155, rec. 2 a 4a)
b) Assumir o militar, sem ordem ou autorização, salvo se em grave 
emergência, qualquer comando, ou a direção de estabelecimento 
militar. (Art.167, rec. 2 a 4a)
c) Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou de quarto, 
ou contra sentinela, vigia ou plantão. (Art.158, rec. 3 a 8a)
d) Praticar o militar diante da tropa, ou em lugar sujeito à 
administração militar, ato que se traduza em ultraje a símbolo 
nacional. (Art. 161, det. 1 a 2a)
Código Penal Militar
Parte Geral - Livro Único
Título I
Da Aplicação Da Lei Penal Militar
Princípio de legalidade
Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem 
pena sem prévia cominação legal.
Lei supressiva de incriminação
Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior 
deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a 
própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, 
salvo quanto aos efeitos de natureza civil. (abolitio criminis)
Retroatividade de lei mais benigna (lex mitior – reformatio in 
mellius)
§ 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o 
agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha 
sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.
Apuração da maior benignidade
§ 2° Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei 
posterior e a anterior devem ser consideradas 
separadamente, cada qual no conjunto de suas normas 
aplicáveis ao fato.
(vedação de norma híbrida, que o STF também veda em decisões, ver adiante)
STF, HC 86459 - EMENTA: HABEAS CORPUS. RECLASSIFICAÇÃO TIPOLÓGICA DE CRIME 
COMUM PARA CRIME MILITAR. AFASTAMENTO DA INCIDÊNCIA DA LEI N° 8.072/90. 
IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL. LEGITIMIDADE DA 
DIFERENÇA DE TRATAMENTO. A diferença de tratamento legal entre os crimes comuns 
e os crimes militares, mesmo em se tratando de crimes militares impróprios, não 
revela inconstitucionalidade, pois o Código Penal Militar não institui privilégios. Ao 
contrário, em muitos pontos, o tratamento dispensado ao autor de um delito é mais 
gravoso do que aquele do Código Penal comum (RE 115.770/RJ). O que se pretende, 
neste habeas, é a aplicação do Código Penal Militar apenas na parte que interessa ao 
paciente. Entretanto, isto representaria a criação de uma norma híbrida, em parte 
composta pelo Código Penal Militar e, em outra parte, pelo Código Penal comum. 
Isto, evidentemente, violaria o princípio da reserva legal e o próprio princípio da 
separação de poderes. Ordem parcialmente concedida, apenas para determinar que 
o juízo das execuções penais analise se o paciente faz jus à progressão de regime 
prisional, tendo em vista a declaração de inconstitucionalidade do art. 2º, § 1º, da Lei 
n° 8.072/90 (HC 82.959/SP).
Medidas de segurança
Art. 3º As medidas de segurança regem-se pela lei vigente 
ao tempo da sentença, prevalecendo, entretanto, se 
diversa, a lei vigente ao tempo da execução. (pode ser 
contrário ao art. 5º XL, CRFB)
Lei excepcional ou temporária
Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o 
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência.
Tempo do crime
Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da 
ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado. 
(TEORIA DA ATIVIDADE)
(STF, Súmula 711 - A lei penal mais grave aplica-se ao crime
continuado ou a crime permanente, se a sua vigência é
anterior à cessação da continuidade ou da permanência.)
Deserção / Insubmissão...
Lugar do crime
Art. 6º: Considera-se praticado o fato, no lugar em que se 
desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e 
ainda que sob forma de participação, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes 
omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que 
deveria realizar-se a ação omitida.
Lugar ubiquidade e atividade (teoria mista)
TA-LUA:
•Tempo:
•Atividade
•Lugar (Teoria Mista):
•Ubiquidade – comissivos
•Atividade - omissivos
(2016-PMSC/CFS-PMSC) Sobre a aplicação da lei penal militar, segundo o Código 
Penal Militar, é correto afirmar que:
a) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação 
legal, salvo nos casos de crimes equiparados aos previstos na lei de crimes 
hediondos.
b) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória 
irrecorrível, salvo nos crimes equiparados àqueles previstos na lei de crimes 
hediondos.
c) A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se 
retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória 
irrecorrível.
d) Considera-se praticado o crime no momento em que se desenvolveu a 
atividade criminosa, no todo ou em parte, bem como quando se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado.
e) Considera-se praticado o crime no lugar em que se deu ação ou omissão, ainda 
que outro seja o do resultado.
(2016-PMSC/CFS-PMSC) Sobre a aplicação da lei penal militar, segundo o Código 
Penal Militar, é correto afirmar que:
a) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação 
legal, salvo nos casos de crimes equiparados aos previstos na lei de crimes 
hediondos.
b) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, 
cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória 
irrecorrível, salvo nos crimes equiparados àqueles previstos na lei de crimes 
hediondos.
c) A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se 
retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória 
irrecorrível.
d) Considera-se praticado o crime no momento em que se desenvolveu a 
atividade criminosa, no todo ou em parte, bem como quando se produziu oudeveria produzir-se o resultado. (TA)
e) Considera-se praticado o crime no lugar em que se deu ação ou omissão, ainda 
que outro seja o do resultado. (LUA)
Aplicação da lei penal militar no tempo:
Regra geral: 
irretroatividade 
da lei penal
Exceção: 
extratividade
Retroatividade
Abolitio criminis
Lex mitior
Ultratividade Lei excepcional
Lei temporária
Lei antiga em face de 
lex gravior
(SIMULADO 1) 1. De acordo com o Decreto-Lei nº 1.001, de 
21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), assinale a 
alternativa CORRETA:
A. Considera-se praticado o fato, nos crimes comissivos ou omissivos, no lugar em 
que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob 
forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.
B. Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja 
o da ação ou omissão.
C. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade 
criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem 
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, 
o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.
D. Nos crimes comissivos, considera-se praticado o crime no momento da 
omissão, salvo outro seja o do resultado.
E. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade 
criminosa, no todo ou em parte, e exceto sob forma de participação, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato 
considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.
A. Considera-se praticado o fato, nos crimes comissivos ou omissivos, no lugar em 
que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob 
forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.
B. Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja 
o da ação ou omissão.
C. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade 
criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem 
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, 
o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.
D. Nos crimes comissivos, considera-se praticado o crime no momento da 
omissão, salvo outro seja o do resultado.
E. Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade 
criminosa, no todo ou em parte, e exceto sob forma de participação, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato 
considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.
(2013-STM/ CESPE) - Assinale a opção correta a respeito 
da aplicação da lei penal militar no tempo e das leis 
penais excepcionais e temporárias:
a) De acordo com o CPM, para se reconhecer qual a lei mais favorável, a 
lei posterior e a anterior devem ser combinadas, extraindo-se de cada 
uma delas o dispositivo que mais beneficie o réu.
b) O princípio da retroatividade benigna não é aplicável às medidas de 
segurança.
c) Aos condenados por crimes praticados em tempo de guerra serão 
aplicadas as penas mais severas estabelecidas, ainda que a sentença 
condenatória seja proferida depois da cessação do estado de guerra.
d) Ao contrário do que ocorre no direito penal comum, no direito penal 
militar, a lei posterior que deixa de considerar determinado fato como 
crime estende-se aos efeitos de natureza civil.
e) As normas do CPM relativas aos crimes militares praticados em tempo 
de guerra não constituem exemplo de lei penal temporária.
a) De acordo com o CPM, para se reconhecer qual a lei mais favorável, a 
lei posterior e a anterior devem ser combinadas, extraindo-se de cada 
uma delas o dispositivo que mais beneficie o réu.
b) O princípio da retroatividade benigna não é aplicável às medidas de 
segurança.
c) Aos condenados por crimes praticados em tempo de guerra serão 
aplicadas as penas mais severas estabelecidas, ainda que a sentença 
condenatória seja proferida depois da cessação do estado de guerra.
d) Ao contrário do que ocorre no direito penal comum, no direito penal 
militar, a lei posterior que deixa de considerar determinado fato como 
crime estende-se aos efeitos de natureza civil.
e) As normas do CPM relativas aos crimes militares praticados em 
tempo de guerra não constituem exemplo de lei penal temporária.
Territorialidade (temperada), Extraterritorialidade 
(incondicionada)
Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, 
tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no 
todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, 
neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado 
pela justiça estrangeira.
Território nacional por extensão
§ 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão 
do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde 
quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente 
utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, 
ainda que de propriedade privada.
Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros
§ 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a 
bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar 
sujeito à administração militar, e o crime atente contra as 
instituições militares.
Conceito de navio
§ 3º Para efeito da aplicação dêste Código, considera-se navio 
tôda embarcação sob comando militar.
Pena cumprida no estrangeiro
Art. 8° A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no 
Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, 
quando idênticas.
(2013-STM/CESPE) A respeito da lei penal militar no 
espaço, do lugar do crime e da pena cumprida no 
estrangeiro, assinale a opção correta:
a) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo 
mesmo crime, quando diversas, ou nesta é computada, quando idênticas. 
Assim, se for mais severa, a pena cumprida no estrangeiro funcionará, por 
não ser idêntica, apenas como uma atenuante, não podendo ser 
computada na pena aqui imposta.
b) O CPM pune o infrator aos seus preceitos, qualquer que seja sua 
nacionalidade ou o lugar onde tenha delinquido, dentro ou fora do 
território nacional, processado ou julgado por justiça estrangeira.
c) Os prédios das embaixadas não são considerados, para o direito penal 
militar, como extensão do território nacional, visto que pertencem aos 
Estados que representam.
d) Para a verificação do lugar do crime, o CPM adotou, apenas, a teoria da 
atividade, considerando praticado o fato no lugar em que se tiver 
desenvolvido a atividade criminosa.
e) Da mesma forma que o CP, o CPM adota, como regra, o princípio da 
territorialidade e, como exceção, o princípio da extraterritorialidade.
a) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo 
mesmo crime, quando diversas, ou nesta é computada, quando idênticas. 
Assim, se for mais severa, a pena cumprida no estrangeiro funcionará, por 
não ser idêntica, apenas como uma atenuante, não podendo ser 
computada na pena aqui imposta.
b) O CPM pune o infrator aos seus preceitos, qualquer que seja sua 
nacionalidade ou o lugar onde tenha delinquido, dentro ou fora do 
território nacional, processado ou julgado por justiça estrangeira.
c) Os prédios das embaixadas não são considerados, para o direito penal 
militar, como extensão do território nacional, visto que pertencem aos 
Estados que representam.
d) Para a verificação do lugar do crime, o CPM adotou, apenas, a teoria da 
atividade, considerando praticado o fato no lugar em que se tiver 
desenvolvido a atividade criminosa.
e) Da mesma forma que o CP, o CPM adota, como regra, o princípio da 
territorialidade e, como exceção, o princípio da extraterritorialidade.
(2011-MPE-PB/MPE-PB) Para efeitos da lei penal militar, considera(m)-se:
I - território nacional porextensão, as aeronaves brasileiras onde quer 
que estejam, desde que sejam de propriedade das Forças Armadas do 
Brasil.
II - praticado o delito militar no momento da conduta ou do resultado, 
diferentemente do que estabelece o Código Penal.
III - navio, toda embarcação sob comando militar.
IV - todos os crimes praticados contra a segurança externa do país, 
procedíveis mediante ação penal pública incondicionada.
a) Apenas I está correta.
b) Apenas IV está correta.
c) Apenas I e III estão erradas.
d) Apenas I, II e IV estão erradas.
(2011-MPE-PB-/MPE-PB) Para efeitos da lei penal militar, 
considera(m)-se:
I - território nacional por extensão, as aeronaves brasileiras onde quer 
que estejam, desde que sejam de propriedade das Forças Armadas 
do Brasil.
II - praticado o delito militar no momento da conduta ou do resultado, 
diferentemente do que estabelece o Código Penal.
III - navio, toda embarcação sob comando militar.
IV - todos os crimes praticados contra a segurança externa do país, são 
procedíveis mediante ação penal pública incondicionada.
a) Apenas I está correta.
b) Apenas IV está correta.
c) Apenas I e III estão erradas.
d) Apenas I, II e IV estão erradas.
(2018-UPENET/IAUPE-CBM-PE-OFICIAL) Sobre a aplicação da Lei 
Penal Militar no tempo, analise as afirmativas a seguir:
I. O conflito intertemporal, em regra, soluciona-se com a 
irretroatividade da Lei Penal Militar.
II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam 
o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um 
período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com 
a Lei Militar temporária.
III. Se uma Lei Penal Militar retira do ordenamento jurídico um tipo 
penal previsto em Lei anterior, essa nova norma não pode retroagir 
no tempo, diante das peculiaridades inerentes à justiça castrense.
IV. O Código Penal Militar brasileiro adotou a teoria da ação ou da 
atividade para definir o tempo do crime.
Estão CORRETAS
(2018-UPENET/IAUPE-CBM-PE-OFICIAL) Sobre a aplicação da Lei Penal 
Militar no tempo, analise as afirmativas a seguir:
I. O conflito intertemporal, em regra, soluciona-se com a irretroatividade 
da Lei Penal Militar.
II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o 
reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora 
de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar 
temporária.
III. Se uma Lei Penal Militar retira do ordenamento jurídico um tipo penal 
previsto em Lei anterior, essa nova norma não pode retroagir no tempo, 
diante das peculiaridades inerentes à justiça castrense. (Art. 2º §1º).
IV. O Código Penal Militar brasileiro adotou a teoria da ação ou da 
atividade para definir o tempo do crime.
Estão CORRETAS
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV.
(2018-UPENET/IAUPE-CBM-PE-OFICIAL) Sobre a aplicação da Lei Penal 
Militar, analise as afirmativas a seguir:
I. O Código Penal Militar adotou, para a lei penal militar no espaço, tanto a 
regra da territorialidade quanto a regra da extraterritorialidade.
II. A lei posterior que favorece o agente não pode ser aplicada 
retroativamente quando já tenha sobrevindo sentença condenatória 
irrecorrível.
III. As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da 
sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da 
execução.
IV. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.
Estão CORRETAS
(2018-UPENET/IAUPE-CBM-PE-OFICIAL) Sobre a aplicação da Lei Penal 
Militar, analise as afirmativas a seguir:
I. O Código Penal Militar adotou, para a lei penal militar no espaço, tanto a 
regra da territorialidade quanto a regra da extraterritorialidade.
II. A lei posterior que favorece o agente não pode ser aplicada 
retroativamente quando já tenha sobrevindo sentença condenatória 
irrecorrível.
III. As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da 
sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da 
execução.
IV. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.
Estão CORRETAS
Estão CORRETAS:
a) I e II, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Estão CORRETAS:
a) I e II, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
(2018-UPENET/IAUPE-CBM-PE-OFICIAL) Sobre a aplicação da Lei Penal 
Militar, analise as afirmativas a seguir:
I. O Código Penal Militar adotou, para a lei penal militar no espaço, tanto a 
regra da territorialidade quanto a regra da extraterritorialidade.
II. A lei posterior que favorece o agente não pode ser aplicada 
retroativamente quando já tenha sobrevindo sentença condenatória 
irrecorrível.
III. As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da 
sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da 
execução.
IV. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência.
Estão CORRETAS
Constituição da República 
Federativa do Brasil 1988
CRIME MILITAR
DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DE MILITAR:
Art. 42: Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base 
na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios.
Art. 142: As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, 
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais 
permanentes e regulares, organizadas com base na 
hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do 
Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, 
à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados 
militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser 
fixadas em lei, as seguintes disposições:
Código Penal Militar
DEFINIÇÃO “PENAL MILITAR” DE MILITAR:
Pessoa considerada militar
Art. 22: É considerada militar, para efeito da aplicação 
deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou 
de guerra, seja incorporada às forças armadas, para 
nelas servir em posto, graduação, ou sujeição à disciplina 
militar.
(Assemelhado)
Art. 21: Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou 
não, dos Ministérios da Marinha, do Exército ou da 
Aeronáutica, submetido a preceito de disciplina militar, 
em virtude de lei ou regulamento.)
DEFINITIVAMENTE NÃO EXISTEM MAIS!!!
Constituição da República 
Federativa do Brasil 1988
POR QUE A LEI PENAL MILITAR É APLICÁVEL A MILITARES 
ESTADUAIS?
CRFB/88
Art. 125: Os Estados organizarão sua Justiça, observados os 
princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar 
os militares dos Estados, nos crimes militares definidos 
em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, 
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, 
cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do 
posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
O que decorre de tais observações?
- Penalmente não somos “militares” para crimes cometidos 
por civis (já que o CPM não nos define como militares). 
Também não há justiça competente para julgá-los com o 
uso do CPM.
- Penalmente não somos “militares” para crimes cometidos 
por militares federais contra nós (já que o CPM não nos 
define como militares e também não há justiça competente 
para julgá-los, já que se trata de Justiça Militar Estadual*).
- Administrativa e constitucionalmente, somos todos 
militares.
- O Código Penal Militar e Código de Processo Penal Militar se 
aplica a nós (militares estaduais)por força Constitucional.
Outros pontos interessantes:
- Militares de forças ou instituições estaduais diferentes? 
(Exército x Marinha; PM x BM).
- Militares estaduais de estados diferentes: PMSC x 
PMDF.
Previamente ao artigo 9º verificar:
Contra:
Militar
Militar da 
União
Militar Estadual
Civil
X
Crime praticado por:
Militar
Militar da União
Militar Estadual
Civil
Crimes militares em tempo de paz
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de 
modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, 
qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
Sobre o inciso I:
- Quem está nele contido?
- Modo diverso ou não previsto;
- Como identificar numa questão?
RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 1
Quando a pergunta deixar claro se tratar de 
um crime muito estranho, que só exista no 
CPM:
Motim, deserção, insubmissão, dormir em 
serviço, etc.
II – os crimes previstos neste Código e os previstos na 
legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 
2017)
a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra 
militar na mesma situação ou assemelhado;
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em 
lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, 
ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em 
comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora 
do lugar sujeito à administração militar contra militar da 
reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9299.htm#art1
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, 
contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, 
ou civil;
e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, 
contra o patrimônio sob a administração militar, ou a 
ordem administrativa militar;
f) revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9299.htm#art1
O que mudou? Como era:
Os crimes previstos neste Código, embora também 
o sejam com igual definição na lei penal comum, 
quando praticados:
Como ficou:
Os crimes previstos neste Código e os previstos 
na legislação penal, quando praticados.
O que ficou fora do inciso II? (em discussão)
• Crimes contra a organização do trabalho e, 
nos casos determinados por lei, contra o 
sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira;
• Competência originária de julgamento;
• Crimes eleitorais;
• Contravenções penais.
a) por militar em situação de atividade ou 
assemelhado, contra militar na mesma situação ou 
assemelhado;
M.A. x M.A.
b) por militar em situação de atividade ou 
assemelhado, em lugar sujeito à administração 
militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou 
assemelhado, ou civil;
M.A. (“dentro do quartel”) x QQ
c) por militar em serviço ou atuando em 
razão da função, em comissão de natureza 
militar, ou em formatura, ainda que fora do 
lugar sujeito à administração militar contra 
militar da reserva, ou reformado, ou civil;
M.A. (serviço) x QQ
d) por militar durante o período de manobras 
ou exercício, contra militar da reserva, ou 
reformado, ou assemelhado, ou civil;
M.A. (serviço) x QQ
e) por militar em situação de atividade, ou 
assemelhado, contra o patrimônio sob a 
administração militar, ou a ordem 
administrativa militar;
M.A. x Patrimômio.
f) revogada.
RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 2
1. M.A. X M.A. OU Patrimônio sob adm. 
Militar...
2. M.A. (de serviço militar OU local adm. 
Militar) X QQ UM
PARTE DO INFORMATIVO 626 DO STF (complemento)
Crime praticado por militar e competência
A 1ª Turma deferiu habeas corpus para declarar a 
incompetência da justiça castrense para apreciar ação 
penal instaurada pela suposta prática do crime de lesão 
corporal grave (CPM, art. 209, § 1º). Na espécie, o delito 
teria sido cometido por um militar contra outro, sem que 
os envolvidos conhecessem a situação funcional de cada 
qual, além de não estarem uniformizados. [...]
[...] Entendeu-se que a competência da justiça militar, 
conquanto excepcional, não poderia ser fixada apenas à 
luz de critério subjetivo, mas também por outros 
elementos que se lhe justificassem a submissão, assim 
como a precípua análise de existência de lesão, ou não, do 
bem juridicamente tutelado.
HC 99541/RJ, rel. Min. Luiz Fux, 10.5.2011. (HC-99541)
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=99541&classe=HC&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M
(SIMULADO 1) 2. De acordo com o Decreto-Lei nº 1.001, de 
21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), 
“Consideram-se crimes militares, em tempo de paz”, 
assinale a alternativa INCORRETA:
A. Os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal 
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.
B. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na 
mesma situação ou assemelhado.
C. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de 
natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração 
militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
D. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em situação de atividade ou assemelhado que, embora não 
estando em serviço, use armamento de propriedade militar ou qualquer material 
bélico, sob guarda, fiscalização ou administração militar, para a prática de ato ilegal.
E. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em 
função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e 
preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente 
requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.
A. Os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal 
comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial.
B. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na 
mesma situação ou assemelhado.
C. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de 
natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração 
militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
D. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: por militar em situação de atividade ou assemelhado que, embora não 
estando em serviço, use armamento de propriedade militar ou qualquer material 
bélico, sob guarda, fiscalização ou administração militar, para a prática de ato ilegal.
E. Os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando 
praticados: ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em 
função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e 
preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente 
requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou 
reformado, ou por civil, contra as instituições militares, 
considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou 
contra a ordem administrativa militar;
b)em lugar sujeito à administração militar contra militar 
em situação de atividade ou assemelhado, ou contra 
funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no 
exercício de função inerente ao seu cargo;
c) contra militar em formatura, ou durante o período de 
prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, 
acampamento, acantonamento ou manobras;
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, 
contra militar em função de natureza militar, ou no 
desempenho de serviço de vigilância, garantia e 
preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, 
quando legalmente requisitado para aquêle fim, ou em 
obediência a determinação legal superior.
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou 
reformado, ou por civil, contra as instituições militares, 
considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: QQ 
(reserva, reformado e civil)
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou 
contra a ordem administrativa militar;
QQ x Patrimônio
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra 
as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em 
situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de 
Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função 
inerente ao seu cargo;
QQ (“dentro de quartel”) x M.A. + Funcionário do ministério 
militar ou da Justiça Militar
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou 
reformado, ou por civil, contra as instituições militares, 
considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
c) contra militar em formatura, ou durante o período de 
prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, 
acampamento, acantonamento ou manobras;
QQ x Militar de serviço
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou 
reformado, ou por civil, contra as instituições militares, 
considerando-se como tais não só os compreendidos no 
inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, 
contra militar em função de natureza militar, ou no 
desempenho de serviço de vigilância, garantia e 
preservação da ordem pública, administrativa ou 
judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, 
ou em obediência a determinação legal superior.
QQ x Militar de serviço
RESUMO:
QQ X MILITAR DE SERVIÇO (PATRIMÔNIO 
MILITAR)
QQ (LOCAL SOB ADM. MILITAR) X MILITAR 
ATIVO/FUNC. DO MINISTÉRIO MILITAR OU 
JUSTIÇA MILITAR
Outras observações:
Auditoria é local sob adm. Militar?
STF entende que para civil somente se aplica 
para crimes dolosos (o inciso III).
RESUMO É CRIME MILITAR, PONTO 3
1. QQ X Militar de serviço ou Patrimônio sob adm. Militar...
2. QQ (local adm. Militar) X M.A. ou Func. do Ministério 
Militar ou Justiça Militar
40-CFS-2016 – Assinale a alternativa INCORRETA. 
Segundo o art. 9º do Código Penal Militar consideram-se 
crimes militares, em tempo de paz "os crimes previstos 
neste Código, embora também o sejam com igual 
definição na lei penal comum, quando praticados":
a) Por militar durante o período de manobras ou exercício, contra 
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil.
b) Por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o 
patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa 
militar.
c) Por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão 
de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à 
administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
d) Por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar 
sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, 
ou assemelhado, ou civil.
e) Por militar de folga, ainda que fora de lugar sujeito à administração 
militar, contra civil.
a) Por militar durante o período de manobras ou exercício, contra 
militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil.
b) Por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o 
patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa 
militar.
c) Por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão 
de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à 
administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil.
d) Por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar 
sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, 
ou assemelhado, ou civil.
e) Por militar de folga, ainda que fora de lugar sujeito à 
administração militar, contra civil.
2013-CFS2-45. São crimes militares aqueles praticados por 
policiais militares da reserva, quando: 
a) praticados contra policial ou bombeiro militar da reserva, 
desde que em lugar sujeito à administração militar. 
b) praticados contra policial ou bombeiro militar da ativa, em 
qualquer circunstância. 
c) praticados contra o patrimônio sob administração militar, 
ou contra a ordem administrativa militar. 
d) praticados em razão da função. 
e) praticados em local sob administração militar, contra 
qualquer pessoa. 
QUESTÃO ORIGINALMENTE ANULADA, MAS CORRIGI O ERRO.
2013-CFS2-45. São crimes militares aqueles praticados por 
policiais militares da reserva, quando: 
a) praticados contra policial ou bombeiro militar da reserva, 
desde que em lugar sujeito à administração militar. 
b) praticados contra policial ou bombeiro militar da ativa, em 
qualquer circunstância. 
c) praticados contra o patrimônio sob administração 
militar, ou contra a ordem administrativa militar. 
d) praticados em razão da função. 
e) praticados em local sob administração militar, contra 
qualquer pessoa. 
QUESTÃO ORIGINALMENTE ANULADA, MAS CORRIGI O ERRO.
CFS-2014-1-43) Assinale alternativa INCORRETA.
A) Cometem o crime de motim os militares que se reúnem agindo contra 
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la.
B) O militar que se recusa a obedecer a ordem do superior sobre assunto 
ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, 
regulamento ou instrução, pratica o crime de recusa de obediência 
(insubordinação).
C) O militar que, no exercício da função, ocasiona lesões corporais 
dolosas contra civil, não pratica, em hipótese alguma, crime militar.
D) O militar da reserva ou reformado, empregado na administração 
militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da 
aplicação da lei penal militar.
E) O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e 
prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei 
penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.
CFS-2014-1-43) Assinale alternativa INCORRETA.
A) Cometem o crime de motim os militares que se reúnem agindo contra 
a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la.
B) O militar que se recusa a obedecer a ordem do superior sobre assunto 
ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, 
regulamento ou instrução, pratica o crime de recusa de obediência 
(insubordinação).
C) O militar que, no exercício da função, ocasiona lesões corporais 
dolosas contra civil, não pratica, em hipótese alguma, crime militar.
D) O militar da reserva ou reformado, empregado na administração 
militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da 
aplicação da lei penal militar.
E) O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e 
prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei 
penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.
CFS-2014-1-39) Assinale a alternativa CORRETA: “Compete à Justiça Militar 
Estadual processar e julgar...
A) ... o civil que invade o Quartel da Polícia Militar”.
B) ... o Militar estadualque durante seu serviço de policiamento 
ostensivo motorizado, apreende adolescente e o tortura”. (v.Lei 13.491/17)
C) ... o militar estadual que pratica abuso de autoridade contra civil, 
durante ação policial”. (v.Lei 13.491/17)
D) ... o militar estadual ativo que desfere um soco em outro 
militar estadual ativo durante sua prisão por crime comum”.
E) ... os crimes de violência doméstica praticados por policiais 
militares no exercício da função”. (v.Lei 13.491/17)
Essa questão foi originalmente anulada mas eu corrigi o erro (tornando-a de perfeita 
resolução): ela não trazia as expressões “estadual”, deixando apenas descrito “militar”.
§ 1o Os crimes de que trata este artigo, quando 
dolosos¹ contra a vida² e cometidos por 
militares contra civil³, serão da competência 
do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 
13.491, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
§ 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos 
contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas 
contra civil, serão da competência da Justiça Militar da 
União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei nº 
13.491, de 2017)
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem 
estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo 
Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº 
13.491, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar 
ou de missão militar, mesmo que não beligerante; 
ou (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, 
de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, 
realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da 
Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas 
legais: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)
a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código 
Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 
2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7565.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; 
(Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)
c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 -
Código de Processo Penal Militar; e (Incluída pela 
Lei nº 13.491, de 2017)
d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código 
Eleitoral. (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp97.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1002.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4737.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13491.htm#art1
O que mudou? Como era:
Parágrafo único: Os crimes de que trata este artigo 
quando dolosos¹ contra a vida² e cometidos 
contra civil³ serão da competência da justiça 
comum, salvo quando praticados no contexto de 
ação militar realizada na forma do art. 303 da Lei 
no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código 
Brasileiro de Aeronáutica
Tentativa?
Mas será crime militar ou crime comum?
1. A lei trata como crime militar
2. Doutrinadores militares como crime militar
3. ADI 4164 (ainda não TJ) vêm caminhando no sentido 
de manter a natureza de crime militar
4. ADI 1494 (arquivada sem julgamento de mérito) 
manifestações no sentido de ser crime militar
X
Mas será crime militar ou crime comum?
1. Os julgados dos tribunais e denúncias (capitulações) se 
dão com base no artigo 121 do CP (portanto, crime 
comum)
2. Doutrinadores em geral (de código de processo penal 
comum) entendem como crime comum
3. Provas de concursos e (mesmo de seleções internas 
ANTIGAS) costumam desconsiderar o fato de ser crime 
militar (consideram como resposta crime comum)
42-CFS-2016 – Com relação aos crimes militares em tempo de paz do Código Penal
Militar, assinale a alternativa INCORRETA:
A) Os crimes previstos no Código Penal Militar, embora também o sejam com igual
definição na lei penal comum, quando praticados por militar em situação de
atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a
ordem administrativa militar. (v.Lei 13.491/17)
B) Os crimes previstos no Código Penal Militar, embora também o sejam com igual
definição na lei penal comum, quando praticados por militar em situação de
atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado. (v.Lei
13.491/17)
C) Os crimes de que trata o Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso
na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo
disposição especial.
D) Os crimes quando praticados por militar nas circunstâncias do artigo 9º do Código
Penal Militar contra a vida de civil serão da competência da justiça comum, sem
exceção.
E) Os crimes previstos no Código Penal Militar, embora também o sejam com igual
definição na lei penal comum, quando praticados por militar em situação de
atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da
reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil. (v.Lei 13.491/17)
CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. De acordo com a 
legislação penal militar, os crimes culposos contra a vida, 
em tempo de paz, praticados por militar em serviço são 
considerados crimes militares.
( ) Certo ( ) Errado
CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. De acordo com a
legislação penal militar, os crimes culposos contra a vida,
em tempo de paz, praticados por militar em serviço são
considerados crimes militares.
(X) Certo ( ) Errado
FUMARC - 2013 - TJM-MG - Técnico Judiciário. Considerando que o Código 
Penal Militar estabelece condições para que se caracterize o crime militar, 
é CORRETO afirmar:
a) Militar estadual do RJ que agredir militar estadual de MG, em solo 
mineiro, não pratica crime militar, pois, por serem militares de estados 
diversos, afasta-se a condição de militares.
b) Se o militar estadual, na condição de atividade e de serviço, vier a 
praticar crime contra civil, o crime, em qualquer hipótese, será militar.
c) Sendo o agente integrante do Corpo de Bombeiros Militar, pertencente 
ao quadro de praças da reserva, e a vítima também do Corpo de 
Bombeiros Militar, pertencente ao quadro de oficiais da reserva, ainda 
que o local seja sujeito à administração militar, o crime será comum.
d) Militar estadual, estando de folga e à paisana, jamais pratica crime 
militar.
FUMARC - 2013 - TJM-MG - Técnico Judiciário. Considerando que o Código 
Penal Militar estabelece condições para que se caracterize o crime militar, 
é CORRETO afirmar:
a) Militar estadual do RJ que agredir militar estadual de MG, em solo 
mineiro, não pratica crime militar, pois, por serem militares de estados 
diversos, afasta-se a condição de militares.
b) Se o militar estadual, na condição de atividade e de serviço, vier a 
praticar crime contra civil, o crime, em qualquer hipótese, será militar.
c) Sendo o agente integrante do Corpo de Bombeiros Militar, pertencente 
ao quadro de praças da reserva, e a vítima também do Corpo de 
Bombeiros Militar, pertencente ao quadro de oficiais da reserva, ainda 
que o local seja sujeito à administração militar, o crime será comum.
d) Militar estadual, estando de folga e à paisana, jamais pratica crime 
militar.
CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. Julgue os itens a 
seguir, relativos à aplicação da lei penal militar e a crime 
militar. O civil que pratica o crime de furto de quantia em 
dinheiro pertencente a instituição militar comete, de 
acordo com a legislação penal militar, crime militar.
( ) Certo ( ) Errado
CESPE - 2004 - STM - Analista Judiciário. Julgue os itensa 
seguir, relativos à aplicação da lei penal militar e a crime 
militar. O civil que pratica o crime de furto de quantia em 
dinheiro pertencente a instituição militar comete, de 
acordo com a legislação penal militar, crime militar.
(x) Certo ( ) Errado
CFS-2014-1-42) Considera-se crime militar
A) o militar estadual de SC que, estando de folga, frustra um 
roubo a posto de combustíveis, matando um dos agentes.
B) o Comandante de unidade militar estadual de SC que se 
utiliza de recursos do Batalhão para realizar obras em sua 
residência.
C) o militar estadual de SC que, estando de folga, embriaga-
se, fardado no interior de um bar.
D) o militar estadual de SC que atropela um transeunte com 
seu veículo particular e foge do local do acidente.
E) o militar estadual de SC que desfere um soco em um guarda 
municipal, durante sua folga, vez que seria autuado por 
infração de trânsito.
AOCP 2018 -PMTO - Soldado. De acordo com o Código 
Penal Militar, considera-se crime militar:
a) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar e na legislação 
penal quando praticados por militar em situação de atividade ou assemelhado, 
contra militar na mesma situação ou assemelhado.
b) em tempo de guerra, os crimes definidos na lei penal comum ou especial, 
desde que previstos no Código Penal Militar, quando praticados em zona de 
efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.
c) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar, embora 
também o sejam, com igual definição na lei penal comum ou especial, quando 
praticados, qualquer que seja o agente, em território nacional, ou estrangeiro, 
militarmente ocupado.
d) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar, embora 
também o sejam, com igual definição na lei penal comum ou especial, quando 
praticados por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra civil 
qualquer que seja o local.
e) em tempo de guerra, os crimes previstos no Código Penal Militar e os previstos 
na legislação penal, quando praticados por militar em situação de atividade ou 
assemelhado que, embora não estando em serviço, use armamento de 
propriedade militar ou qualquer material bélico, sob guarda, fiscalização ou 
administração militar, para a prática de ato ilegal.
a) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar e na legislação 
penal quando praticados por militar em situação de atividade ou assemelhado, 
contra militar na mesma situação ou assemelhado.
b) em tempo de guerra, os crimes definidos na lei penal comum ou especial, 
desde que previstos no Código Penal Militar, quando praticados em zona de 
efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.
c) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar, embora 
também o sejam, com igual definição na lei penal comum ou especial, quando 
praticados, qualquer que seja o agente, em território nacional, ou estrangeiro, 
militarmente ocupado.
d) em tempo de paz, os crimes previstos no Código Penal Militar, embora 
também o sejam, com igual definição na lei penal comum ou especial, quando 
praticados por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra civil 
qualquer que seja o local.
e) em tempo de guerra, os crimes previstos no Código Penal Militar e os previstos 
na legislação penal, quando praticados por militar em situação de atividade ou 
assemelhado que, embora não estando em serviço, use armamento de 
propriedade militar ou qualquer material bélico, sob guarda, fiscalização ou 
administração militar, para a prática de ato ilegal.
Constituição da República 
Federativa do Brasil 1988
Composição da Justiça Militar
Seção VII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Art. 122: São órgãos da Justiça Militar: 
I - o Superior Tribunal Militar;
II - os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Art. 123: O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze
Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, 
depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 
três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre 
oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais 
da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da 
carreira, e cinco dentre civis.
Composição da Justiça Militar
P. único: Os Ministros civis serão escolhidos pelo 
Presidente da República dentre brasileiros maiores de 
trinta e cinco anos, sendo:
I - três dentre advogados de notório saber jurídico e 
conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva 
atividade profissional;
II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e 
membros do Ministério Público da Justiça Militar.
Art. 124: à Justiça Militar compete processar e julgar os 
crimes militares definidos em lei. 
P. único: A lei disporá sobre a organização, o 
funcionamento e a competência da Justiça Militar.
Composição da Justiça Militar
Seção VIII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Art. 125: Os Estados organizarão sua Justiça, observados 
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na 
Constituição do Estado, sendo a lei de organização 
judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. [...]
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do 
Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, 
constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e 
pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo 
próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça 
Militar nos Estados em que o efetivo militar seja 
superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 45, de 2004).
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar 
os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em 
lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, 
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, 
cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do 
posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar 
processar e julgar, singularmente, os crimes militares 
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos 
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, 
sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os 
demais crimes militares. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004). 
Divisão e a Organização 
Judiciárias do Estado de Santa 
Catarina
LCE nº 339, de 08 de março de 
2006 
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Composição da Justiça Militar
Justiça Militar
Art. 49: A Justiça Militar do Estado será exercida:
I - em Primeiro Grau, com jurisdição em todo o 
Estado e sede na Capital, por Juiz de Direito e 
pelos Conselhos de Justiça; e
II - em Segundo Grau, pelo Tribunal de Justiça.
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Art. 50: Na composição do Conselho de Justiça 
Militar observar-se-á, no que for aplicável, o 
disposto na legislação da Justiça Militar e no Código 
de Processo Penal Militar.
§ 1º O Conselho Especial de Justiça, integrado por 
Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, será constituído para cada processo e 
dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe 
processar e julgar processos instaurados contra 
oficiais militares.
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§ 2º O Conselho Permanente de Justiça, integrado 
por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, funcionará durante quatro meses 
consecutivos, coincidindo com os quadrimestres 
do ano civil, competindo-lhe processar e julgar os 
processos instaurados contra praças da Polícia 
Militar.
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§ 3º O Conselho Permanente e o Conselho 
Especial serão integrados por militares com o 
posto de Capitão, no mínimo.
§ 4º Não poderão integrar o Conselho 
Especial, militares com posto inferior ou, se 
de mesmo posto,mais moderno no quadro 
de antigüidade, do que o militar 
processado.
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§ 5º O Juiz de Direito presidente do Conselho 
Especial e do Conselho Permanente de 
Justiça promoverá o sorteio dos militares que 
os integrarão e de seus respectivos suplentes.
§ 6º Na sessão de julgamento é 
indispensável a presença de todos os 
integrantes do respectivo Conselho de 
Justiça.
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Art. 51: Compete à Justiça Militar processar e julgar 
os militares estaduais nos crimes militares definidos 
por lei e as ações judiciais contra ato de autoridade 
militar que tenha origem em transgressão 
disciplinar, ressalvada a competência do Júri 
quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de 
Justiça decidir sobre a perda do posto e da patente 
dos oficiais e da graduação das praças (CF, art. 125, 
§ 4º).
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P. único: Compete ao Juiz de Direito processar e 
julgar, monocraticamente, os crimes militares 
cometidos contra civis e as ações judiciais contra 
ato de autoridade militar que tenha origem em 
transgressão disciplinar. Em relação aos demais 
crimes militares, a competência é do Conselho de 
Justiça.
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Art. 52: O Juiz de Direito atuante na Justiça Militar, 
cujo cargo é preenchido por promoção ou remoção 
dentre os Juízes de Direito da última entrância, será 
substituído em suas faltas, licenças, férias ou 
impedimentos por Juiz de Direito titular de Vara 
Criminal ou por Juiz Substituto, designado pelo 
Presidente do Tribunal de Justiça.
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Composição da Justiça Militar – JME SC
1º Grau Vara de Direito Militar (Sede em Florianópolis). 
Julgamentos dar-se-ão por:
1.Conselhos de Justiça + Juiz de Direito Militar
1.1.Juiz de Direito (“Togado” decisão por juiz 
monocrático).
1.2. Conselho Permanente (4 meses) 4 Juízes Militares: 
Oficiais no mínimo Capitães + 1 Juiz de Direito 
Presidente.
1.3. Conselho Especial para cada julgamento: 4 Oficiais 
no mínimo Capitães e mais antigos que o acusado + 1 
Juiz de Direito Presidente.C
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2. 2º Grau TJSC (RS, SP e MG tem TJM) → STJ ou STF
- Relação com o STM? Não!
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43 – (2015, CFS) Tomando por base a lei complementar 339/2006, que dispõe sobre a Divisão e Organização 
Judiciárias do Estado de Santa Catarina, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
I - O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro militares, será 
constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe processar e julgar 
processos instaurados contra oficiais militares.
II - O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro militares, 
funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do ano civil, competindo-
lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia Militar.
III - O Conselho Permanente e o Conselho Especial serão integrados por militares com o posto de Capitão.
IV - Na sessão de julgamento é indispensável a presença de no mínimo 3/4 dos integrantes do respectivo 
Conselho de Justiça.
Assinale a alternativa correta:
a) As alternativas I, II e III estão corretas.
b) As alternativas I, III e IV estão corretas.
c) As alternativas II, III e IV estão corretas.
d) As alternativas I e II estão corretas.
e) As alternativas I e IV estão corretas.
43 – (2015, CFS) Tomando por base a lei complementar 339/2006, que dispõe sobre a Divisão e Organização 
Judiciárias do Estado de Santa Catarina, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
I - O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro militares, será 
constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe processar e julgar 
processos instaurados contra oficiais militares.
II - O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro militares, 
funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do ano civil, 
competindo-lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia Militar.
III - O Conselho Permanente e o Conselho Especial serão integrados por militares com o posto de Capitão.
IV - Na sessão de julgamento é indispensável a presença de no mínimo 3/4 dos integrantes do respectivo 
Conselho de Justiça.
Assinale a alternativa correta:
a) As alternativas I, II e III estão corretas.
b) As alternativas I, III e IV estão corretas.
c) As alternativas II, III e IV estão corretas.
d) As alternativas I e II estão corretas.
e) As alternativas I e IV estão corretas.
44 – (2015, CFS) Assinale alternativa incorreta:
a) A Justiça Militar do Estado de Santa Catarina será exercida em Primeiro Grau, com jurisdição 
em todo o Estado e sede na Capital, por Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça.
b) A Justiça Militar do Estado de Santa Catarina será exercida em Segundo Grau, pelo Tribunal de 
Justiça.
c) O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, será constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe 
processar e julgar processos instaurados contra oficiais militares.
d) Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares estaduais e federais, bem como os 
civis, nos crimes militares definidos por lei e as ações judiciais contra ato de autoridade militar 
que tenha origem em transgressão disciplinar, ressalvada a competência do Júri quando a vítima 
for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e 
da graduação das praças (CF, art. 125, § 4º).
e) O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do 
ano civil, competindo-lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia 
Militar.
44 – (2015, CFS) Assinale alternativa incorreta:
a) A Justiça Militar do Estado de Santa Catarina será exercida em Primeiro Grau, com jurisdição em 
todo o Estado e sede na Capital, por Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça. Art. 49 I
b) A Justiça Militar do Estado de Santa Catarina será exercida em Segundo Grau, pelo Tribunal de 
Justiça. Art. 49 II
c) O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro militares, 
será constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe processar e 
julgar processos instaurados contra oficiais militares.
d) Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares estaduais e federais, bem como os 
civis, nos crimes militares definidos por lei e as ações judiciais contra ato de autoridade militar 
que tenha origem em transgressão disciplinar, ressalvada a competência do Júri quando a 
vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do posto e da patente dos 
oficiais e da graduação das praças (CF, art. 125, § 4º).
e) O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do ano 
civil, competindo-lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia Militar. 
Art. 50 §2º
35 (2017-PMSC/CFS-PMSC) Conforme a Lei Complementar nº 339, de 08 de março de 2006 que 
dispõe sobre a Divisão e Organização Judiciárias do Estado de Santa Catarina e estabelece outras 
providências, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Compete ao Juiz de Direito processar e julgar, monocraticamente, os crimes militares 
cometidos contra civis e as ações judiciaiscontra ato de autoridade militar que tenha origem em 
transgressão disciplinar. Em relação aos demais crimes militares, a competência é do Conselho 
de Justiça.
b) Não poderão integrar o Conselho Especial, militares com posto inferior ou, se de mesmo 
posto, mais moderno no quadro de antiguidade, do que o militar processado.
c) O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, será constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe 
processar e julgar processos instaurados contra oficiais militares.
d) O Oficial mais antigo presidente do Conselho Especial e do Conselho Permanente de Justiça 
promoverá o sorteio dos militares que os integrarão e de seus respectivos suplentes.
e) O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do 
ano civil, competindo-lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia 
Militar.
35 (2017-PMSC/CFS-PMSC) Conforme a Lei Complementar nº 339, de 08 de março de 2006 que 
dispõe sobre a Divisão e Organização Judiciárias do Estado de Santa Catarina e estabelece outras 
providências, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Compete ao Juiz de Direito processar e julgar, monocraticamente, os crimes militares 
cometidos contra civis e as ações judiciais contra ato de autoridade militar que tenha origem em 
transgressão disciplinar. Em relação aos demais crimes militares, a competência é do Conselho 
de Justiça.
b) Não poderão integrar o Conselho Especial, militares com posto inferior ou, se de mesmo 
posto, mais moderno no quadro de antiguidade, do que o militar processado.
c) O Conselho Especial de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, será constituído para cada processo e dissolvido após a sua conclusão, competindo-lhe 
processar e julgar processos instaurados contra oficiais militares.
d) O Oficial mais antigo presidente do Conselho Especial e do Conselho Permanente de Justiça 
promoverá o sorteio dos militares que os integrarão e de seus respectivos suplentes. (artigo 50, §5º)
e) O Conselho Permanente de Justiça, integrado por Juiz de Direito, que o presidirá, e quatro 
militares, funcionará durante quatro meses consecutivos, coincidindo com os quadrimestres do 
ano civil, competindo-lhe processar e julgar os processos instaurados contra praças da Polícia 
Militar.
2013-CFS1-35. Sobre o Conselho Permanente de Justiça (Justiça 
Militar de Santa Catarina), assinale a alternativa correta: 
a) O Conselho Permanente de Justiça é integrado por Juiz de Direito, 
que o presidirá, e quatro militares, no mínimo no posto de Capitão. 
b) Será constituído para cada processo e dissolvido após a sua 
conclusão.
c) Possui competência para julgar Oficiais e Praças das Corporações 
Militares Estaduais de Santa Catarina (Polícia Militar ou do Corpo de 
Bombeiros Militar). 
d) Após as atualizações legislativas implementadas pela emenda 
constitucional n° 45, de 30 de dezembro de 2004, não há mais a 
existência do Conselho Permanente de Justiça. 
2013-CFS1-35. Sobre o Conselho Permanente de Justiça (Justiça 
Militar de Santa Catarina), assinale a alternativa correta: 
a) O Conselho Permanente de Justiça é integrado por Juiz de Direito, 
que o presidirá, e quatro militares, no mínimo no posto de Capitão. 
b) Será constituído para cada processo e dissolvido após a sua 
conclusão.
c) Possui competência para julgar Oficiais e Praças das 
Corporações Militares Estaduais de Santa Catarina (Polícia Militar ou 
do Corpo de Bombeiros Militar). 
d) Após as atualizações legislativas implementadas pela emenda 
constitucional n° 45, de 30 de dezembro de 2004, não há mais a 
existência do Conselho Permanente de Justiça. 
(2010-CESPE-MPE-PB) Considere as proposições abaixo e, em seguida, indique a alternativa que 
contenha o julgamento devido sobre elas: 
I - Em razão de vedação constitucional de criação e instalação de novos Tribunais de Justiça 
Militares nos estados, a competência recursal para as causas penais militares é dos Tribunais de 
Justiça. 
II - As ações judiciais contra atos disciplinares militares serão julgadas pelo Juiz de Direito do Juízo 
Militar, de forma monocrática. 
III - Aos Conselhos de Justiça, Permanente ou Especial, competem o julgamento de policiais 
militares ou bombeiros militares por crimes militares cometidos contra militares, e, ainda, por 
crimes militares praticados em desfavor de civis, excetuados os delitos dolosos contra a vida, de 
competência do Tribunal do Júri.
a) Apenas a proposição II está correta.
b) Apenas a proposição I está correta.
c) Apenas a proposição III está correta.
d) Todas as proposições estão corretas
e) Todas as proposições estão incorretas.
(2010-CESPE-MPE-PB) Considere as proposições abaixo e, em seguida, indique a alternativa que 
contenha o julgamento devido sobre elas: 
I - Em razão de vedação constitucional de criação e instalação de novos Tribunais de Justiça 
Militares nos estados, a competência recursal para as causas penais militares é dos Tribunais de 
Justiça. 
II - As ações judiciais contra atos disciplinares militares serão julgadas pelo Juiz de Direito do 
Juízo Militar, de forma monocrática. 
III - Aos Conselhos de Justiça, Permanente ou Especial, competem o julgamento de policiais 
militares ou bombeiros militares por crimes militares cometidos contra militares, e, ainda, por 
crimes militares praticados em desfavor de civis, excetuados os delitos dolosos contra a vida, de 
competência do Tribunal do Júri.
a) Apenas a proposição II está correta.
b) Apenas a proposição I está correta.
c) Apenas a proposição III está correta.
d) Todas as proposições estão corretas
e) Todas as proposições estão incorretas.
CUIDADO!!! (CFS-2014-1-39) Assinale a alternativa CORRETA: 
“Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar...
a) ... o civil que invade o Quartel da Polícia Militar”.
b) ... o Militar estadual que durante seu serviço de policiamento
ostensivo motorizado, apreende adolescente e o tortura”. (v.Lei
13.491/17)
c) ... o militar estadual que pratica abuso de autoridade contra
civil, durante ação policial”. (v.Lei 13.491/17)
d) ... o militar estadual ativo que desfere um soco em outro 
militar estadual ativo durante sua prisão por crime comum”.
e) ... os crimes de violência doméstica praticados por policiais
militares no exercício da função”. (v.Lei 13.491/17)
CUIDADO!!! (2014-CFC-1) – Assinale alternativa CORRETA:
a) Após ser condenado na Justiça Militar Estadual de SC, a pena imposta 
poderá ser revista pelo Comandante do Batalhão, a quem cabe aplicar as 
punições.
b) Os crimes de tortura e de abuso de autoridade praticados por militar em
serviço serão julgados pela Justiça Militar. (v.Lei 13.491/17)
c) O Tribunal de Justiça de SC e o Superior Tribunal Militar julgam os 
recursos interpostos contra as sentenças proferidas na Justiça Militar de SC.
d) O Conselho Especial de Justiça julga os praças nos processos de 
competência da Justiça Militar.
e) Os crimes militares estaduais quando praticados contra vítima civil, 
serão decididos monocraticamente pelo juiz togado da Justiça Militar, 
sem a participação dos juízes militares.
Questão originalmente anulada (mas eu já a corrigi), pois na alternativa “e” 
não dizia crimes militares “estaduais”, tão somente: crimes militares.
CUIDADO!!! (CFS-2014-1-44) Assinale a alternativa CORRETA.
a) Após ser condenado na Justiça Militar Estadual de SC, o 
recurso de apelação interposto pelo policial militar será julgado no 
Superior Tribunal Militar (STM).
b) O rito processual na justiça militar é idêntico ao da justiça 
comum.
c) A Justiça Militar Estadual julga civis apenas quando praticam 
crimes em coautoria com policiais ou bombeiros militares.
d) Os crimes de abuso de autoridade e de tortura praticados
por policiais militares em serviço nunca serão julgados pela
Justiça Militar.(v.Lei 13.491/17)
e) Apenas os crimes propriamente militares são julgados na 
Justiça Militar.
RESOLUÇÃO TJ N. 29 DE 20 DE 
NOVEMBRO DE 2017
Altera a denominação e a 
competência da 5ª Vara Criminal 
da comarca da Capital.
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Art. 1º A 5ª Vara Criminal da comarca da 
Capital passa a denominar-se Vara de 
Direito Militar da comarca da Capital.
Parágrafo único. Fica substituída na 
Resolução TJ n. 24 de 19 de agosto de 
2015 e na Resolução TJ n. 21 de 4 de 
agosto de 2010 a denominação “5ª Vara 
Criminal” por “Vara de Direito Militar”.
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Art. 2º A alínea “c” do inciso I do art. 2º da Resolução TJ n. 24 de 
19 de agosto de 2015 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º ..........................................................................................
I – .................................................................................................
.........................................................................................
c) as ações que versarem sobre concurso público para ingresso na 
carreira militar e sobre a própria carreira militar, excetuadas as de 
caráter exclusivamente remuneratório e ressalvada a 
competência do Tribunal de Justiça, e a competência do 
Conselho Permanente de Justiça e do Conselho Especial de 
Justiça prevista no inciso II deste artigo; e
.................................................................................................” (NR)
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Art. 3º: As ações que versarem sobre 
concurso público para ingresso na 
carreira militar atualmente em 
tramitação nas varas da Fazenda Pública 
da comarca da Capital serão 
redistribuídas à Vara de Direito Militar da 
comarca da Capital.
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RESOLUÇÃO TJ N. 24 DE 19 DE 
AGOSTO DE 2015
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Art. 1º Transformar a Auditoria da Justiça Militar, 
instituída pelos arts. 57 e 58 da Lei n. 5.624, de 9 
de novembro de 1979, em Vara de Direito Militar 
da comarca da Capital, unidade judiciária criada 
pelo art. 2º, inciso I, da Lei Complementar n. 516, 
de 8 de setembro de 2010. (Redação dada pelo 
parágrafo único do art. 1º da Resolução TJ n. 
29 de 20 de novembro de 2017)
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Art. 2º: Compete ao Juiz de Direito da 
Vara de Direito Militar da comarca da 
Capital: (Redação dada pelo parágrafo 
único do art. 1º da Resolução TJ n. 29 
de 20 de novembro de 2017)
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I – processar e julgar monocraticamente: 
a) os militares estaduais, nos crimes militares 
cometidos contra civis, ressalvada a 
competência do Tribunal do Júri (art. 125, §§
4º e 5º, da Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988, e art. 51 e seu 
parágrafo único, da Lei Complementar n. 339, 
de 8 de março de 2006); eC
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b) as ações judiciais contra ato disciplinar 
militar estadual ou de autoridade militar 
estadual que tenha origem em transgressão 
disciplinar (art. 125, §§ 4º e 5º, da 
Constituição da República Federativa do 
Brasil de 1988, art. 51 e seu parágrafo único, 
da Lei Complementar n. 339, de 8 de março 
de 2006);C
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c) as ações que versarem sobre concurso público 
para ingresso na carreira militar e sobre a própria 
carreira militar, excetuadas as de caráter 
exclusivamente remuneratório e ressalvada a 
competência do Tribunal de Justiça, e a 
competência do Conselho Permanente de Justiça e 
do Conselho Especial de Justiça prevista no inciso II 
deste artigo; e (Redação dada pelo art. 2º da 
Resolução TJ n. 29 de 20 de novembro de 2017)C
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II – processar e julgar os militares estaduais, 
por meio do Conselho Permanente de Justiça 
e do Conselho Especial de Justiça, nos demais 
crimes militares definidos por lei (art. 125, §
5º, da Constituição da República Federativa 
do Brasil de 1988, art. 51 e seu parágrafo 
único, da Lei Complementar n. 339, de 8 de 
março de 2006);C
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§ 1º Nos processos referidos nas alíneas “a” e 
“b” do inciso I e no inciso II deste artigo, 
competirá ao Tribunal de Justiça decidir 
sobre a perda do posto e da patente dos 
oficiais e da graduação das praças (art. 125, §
4º, da Constituição da República Federativa 
do Brasil de 1988).
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§ 2º Os processos referidos na alínea “c” do 
inciso I deste artigo, em tramitação na 2ª e 3ª
Varas da Fazenda Pública da comarca da 
Capital, serão redistribuídos à Vara de Direito 
Militar da comarca da Capital. (Redação dada 
pelo parágrafo único do art. 1º da 
Resolução TJ n. 29 de 20 de novembro de 
2017)C
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O
§ 3º No âmbito da Vara de Direito Militar da comarca 
da Capital, o procedimento judicial será 
exclusivamente eletrônico, e obedecerá às diretrizes 
estabelecidas na Resolução Conjunta n. 3/2013-
GP/CGJ, de 20 de maio de 2013, e na legislação em 
vigor. (Redação dada pelo parágrafo único do art. 
1º da Resolução TJ n. 29 de 20 de novembro de 
2017)
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O
Art. 9º: Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos 
de modo diverso na lei penal comum, ou nela não 
previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição 
especial.
Aqui estão os crimes PROPRIAMENTE MILITARES. Mas 
também alguns crimes só previstos no CPM mas que 
podem ser cometidos por qualquer um (portanto 
impropriamente militares).
Propriamente Militares X Impropriamente Militares
Quatro principais correntes:
1ª Topográfica: utilizada em concursos geralmente não relacionados a 
carreira militar. (CFO)
Seguidores: Celso Delmanto, Paulo Tadeu Rodrigues da Rosa, Fernando 
Capez. IOBV 2015 adotou essa teoria!
“Delitos que estão definidos apenas no CPM e não, também, na legislação 
penal comum”. (Delmanto, 2002). “definidos como crimes apenas no Código 
Penal Militar” (Capez, 2003).
São propriamente militares os do Inciso I do artigo 9º.
Vantagens: é um critério de fácil compreensão e usado por doutrinadores 
civis em geral.
Desvantagens: não faz sentido, uma vez que há diversos crimes previstos 
somente no CPM que são praticados por civis (como opor-se a ordem de 
sentinela; insubmissão; violência contra sentinela; etc).
Propriamente Militares X Impropriamente Militares
IOBV 2015 adotou essa teoria, vejamos:
Os crimes impropriamente militares são aqueles crimes 
tipificados como militares por força de lei, em razão de 
determinadas circunstâncias. Esse tipo de crime também 
encontra previsão na legislação penal comum, como o 
homicídio, a lesão corporal, o peculato, a concussão, 
entre outros.
Alternativa considerada verdadeira!
Propriamente Militares X Impropriamente Militares
2ª Clássica: mais comum no meio militar e tribunais superiores.
Seguidores: Célio Lobão, Jorge César de Assis, Antônio Scarance
Fernandes.
“seriam os que só podem ser cometidos por militares, pois 
consistem em violação de deveres que lhes são próprios”. (Neves, 
2012).
Vantagens: é mais lógica e mais utilizada pelos tribunais superiores 
(em que pese ocorrerem confusões em alguns acórdãos).
Desvantagens: escapa o crime de insubmissão, que somente é 
cometido por civil, e é considerado propriamente militar para esta 
corrente, mesmo assim.
Propriamente Militares X Impropriamente Militares
- Processual: é na verdade um ajuste da teoria clássica.
Seguidores: Jorge Alberto Romeiro.
Propriamente militar: aquele “cuja ação penal somente pode 
ser proposta contra

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