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Prévia do material em texto

Lei Nº 10.098 – Acessibilidade (2000)
APRESENTAÇÃO
Você sabia que uma simples escadaria ou a ausência de rampas de acesso às calçadas, assim 
como a falta de indicações em braille nos rótulos dos produtos podem se tornar obstáculos à 
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida?
A condição de alcance para a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e 
equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação 
por essas pessoas é garantida pela Lei no 10.098 de 2000, que estabelece normas gerais e 
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com 
mobilidade reduzida.
Nesta Unidade de Aprendizagem você estudará a Lei no 10.098 de 2000, que garante o direito à 
acessibilidade para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as normas gerais e os critérios básicos para a promoção da acessibilidade das 
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
•
Identificar o direito à acessibilidade de acordo com a Lei 10.098/00.•
Indicar ações que promovam a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida nas vias e nos espaços públicos.
•
DESAFIO
Através da Lei no 10.098 é garantida a acessibilidade das pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida a todos os locais, públicos ou privados, além da acessibilidade através da 
supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e nos espaços públicos, no mobiliário urbano, na 
construção e na reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Veja o caso de um adolescente de 16 anos, que possui baixa visão e ingressou em uma escola 
regular de ensino médio.
De que forma a acessibilidade poderia ser facilitada neste caso? 
INFOGRÁFICO
Planejamento e urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público 
deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para as pessoas 
com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Observe no infográfico algumas das principais medidas de acessibilidade estabelecidas pela Lei 
no10.098.
CONTEÚDO DO LIVRO
No capítulo A Lei no 10.098 sobre acessibilidade, do livro Educação Inclusiva, você conhecerá 
sobre as disposições desta lei para a implantação e a manutenção de práticas para promover 
maior acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o seu 
direito de ir e vir e de participar da comunidade.
Boa laitura.
EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA 
Michela Carvalho da Silva
A Lei nº. 10.098/00 
sobre acessibilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer as normas gerais e os critérios básicos para a promoção 
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mo-
bilidade reduzida.
 � Identificar o direito à acessibilidade de acordo com a Lei nº. 10.098/00
 � Indicar ações que promovam a acessibilidade das pessoas com defi-
ciência ou mobilidade reduzida nas vias e espaços públicos.
Introdução
Você sabia que uma simples escadaria ou a ausência de rampas de acesso 
às calçadas, assim como a falta de indicações em braile nos rótulos dos 
produtos, podem se tornar obstáculos à acessibilidade das pessoas com 
deficiência ou com mobilidade reduzida? Sabia que a condição de alcance 
para a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários 
e equipamentos urbanos, edificações, transportes, sistemas e meios de 
comunicação por essas pessoas é garantida por lei?
Neste texto, você estudará a Lei nº. 10.098/00, que garante o direito à 
acessibilidade para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Conhecendo a Lei nº. 10.098/00
A Lei nº. 10.098/00 foi promulgada em 23 de março de 1994. Ela estabelece 
as normas gerais e os critérios básicos para a promoção da acessibilidade 
das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Para isso, determina 
a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no 
mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de 
transporte e de comunicação.
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão - Lei n° 13.146, de 06 de julho 
de 2015.
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de 
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em 
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena 
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
(BRASIL, 2015, p. 1)
Nesse sentido, é importante destacar que o público-alvo da Educação Espe-
cial, de acordo com a legislação vigente, é o seguinte: pessoas com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Ainda de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, pessoa com mobilidade 
reduzida é “aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimen-
tação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, 
da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, 
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. ” (BRASIL, 2015, p. 3)
De forma geral, você verá a seguir alguns conceitos importantes para o 
entendimento das diretrizes dessa lei e para o que é estabelecido por ela: o 
de acessibilidade, o de barreira e o de ajuda técnica. Acessibilidade é toda 
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autono-
mia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos 
transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência 
ou mobilidade reduzida. Barreira é qualquer entrave ou obstáculo que limite 
ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança 
das pessoas. Elas podem ser classificadas em arquitetônicas urbanísticas, 
arquitetônicas na edificação, arquitetônicas nos transportes e nas comunica-
ções. Ajuda técnica é qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou 
possibilite o acesso e o uso de meio físico.
Entre suas principais disposições, o Capítulo II, que trata dos elementos da 
urbanização, dispõe que o planejamento e a urbanização das vias públicas, dos 
parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados 
de forma a torná-los acessíveis para as pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida. Da mesma forma, o projeto dos elementos de urbanização públicos e 
privados de uso comunitário, ou seja, os itinerários e as passagens de pedestres, 
os percursos de entrada e saída de veículos, as escadas e rampas deverão estar 
de acordo com os parâmetros estabelecidos pela ABNT NBR 9050:2015.
As áreas externas ou internas das edificações destinadas a garagem e 
estacionamento de uso público também deverão ser adaptadas. Nelas, vagas 
próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, 
precisam ser reservadas para veículos que transportem pessoas com deficiência 
Educação inclusiva2
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
ou com dificuldade de locomoção permanente. As referidas vagas deverão ser 
em número equivalente a dois por cento do total. Além disso, deve ser garan-
tida, no mínimo, uma vaga devidamente sinalizada e com as especificações 
técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.
O Capítulo III articula que os semáforos para pedestres instalados nas vias 
públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro su-
ave, intermitente e sem estridência ou com mecanismo alternativo que sirva 
de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual. Isso 
deve ocorrer caso a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via 
assim determinarem.
O Capítulo IV dispõe sobre a acessibilidade nos edifícios públicos ou 
de uso coletivo. Ele estabelece que a construção, ampliação ou reforma de 
edifíciospúblicos ou privados destinados ao uso coletivo deverá ser execu-
tada de modo que esses locais sejam ou se tornem acessíveis às pessoas com 
deficiência ou mobilidade reduzida. Pelo menos um dos acessos ao interior 
da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos 
que impeçam ou dificultem a acessibilidade das pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida. Estabelece, ainda, que esses edifícios deverão dispor 
de pelo menos um banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos e 
acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoas com deficiência 
ou mobilidade reduzida. O Capítulo dispõe, ainda, que os locais destinados a 
espetáculos, conferências, aulas e outros eventos de natureza similar deverão 
dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas e de 
lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive 
acompanhante, de acordo com a ABNT NBR 9050:2015.
O Capítulo VI dispõe que os veículos de transporte coletivo deverão cumprir 
os requisitos de acessibilidade estabelecidos nas normas técnicas específicas.
No Capítulo VII temos as disposições sobre acessibilidade nos sistemas 
de comunicação e sinalização. Esse capítulo estabelece que o Poder Público 
promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá me-
canismos e alternativas técnicas que tornem os sistemas de comunicação e 
sinalização acessíveis às pessoas com deficiência sensorial e dificuldade de 
comunicação. Assim, garantindo a elas o direito de acesso à informação, à 
comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e 
ao lazer. Para isso, implementará a formação de profissionais intérpretes de 
escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar 
qualquer tipo de comunicação direta à pessoa com deficiência sensorial e com 
dificuldade de comunicação. Já os serviços de radiodifusão sonora e de sons 
e imagens adotarão plano de medidas técnicas. O objetivo disso é permitir 
3A Lei nº. 10.098/00 sobre acessibilidade
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação para garantir o direito de 
acesso à informação às pessoas com deficiência auditiva.
O Capítulo VIII traz a garantia da supressão de barreiras urbanísticas, 
arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas, 
fomentando programas destinados à promoção de pesquisas científicas voltadas 
ao tratamento e prevenção de deficiências, ao desenvolvimento tecnológico 
orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoas com deficiência e à 
especialização de recursos humanos em acessibilidade.
Nas disposições finais estão determinadas a destinação anual de dotação 
orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arqui-
tetônicas existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles 
que estejam sob sua administração ou uso. A lei também determina a promoção 
de campanhas informativas e educativas dirigidas à população em geral, com 
a finalidade de conscientizá-la e sensibilizá-la quanto à acessibilidade e à 
integração social da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. Além 
disso, aponta a legitimidade das organizações representativas de pessoas com 
deficiência para acompanhar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade 
estabelecidos na legislação.
Você ainda deve considerar que as mudanças determinadas pela lei de-
veriam ser reconhecidas, e que as ações para a sua implantação deveriam 
entrar em vigor a partir da sua publicação. Contudo, você sabe que, no que se 
refere às mudanças na estrutura das cidades, essas alterações dependem dos 
investimentos do Poder Público em novas obras e reformas e de tempo hábil 
para colocá-las em prática.
Além de considerar os investimentos financeiros, é importante você lembrar de que se 
deve criar uma consciência coletiva referente ao assunto acessibilidade. O acesso aos 
vários locais, públicos e privados, à educação, à participação na sociedade e o direito 
de ir e vir são garantidos a todos por lei, sem exceção. A criação de uma lei específica 
sobre os direitos de acessibilidade de quem possui algum tipo de deficiência tem o 
objetivo de garantir uma melhor qualidade de vida a essas pessoas.
Educação inclusiva4
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
A Lei nº. 10.098/00 no ambiente escolar
Para colocar em prática as diretrizes estabelecidas na Lei nº. 10.098/00 em 
relação à acessibilidade no ambiente escolar, foi publicado o Manual de Aces-
sibilidade Espacial para Escolas (BRASIL, 2009). Esse documento traz, de 
forma simples e didática, as diretrizes da lei adaptadas ao ambiente da escola. O 
objetivo disso é tornar esse espaço um local acessível às pessoas com deficiência 
ou mobilidade reduzida. Para isso, a lei especifica normas de construção e 
adaptação dos vários ambientes que compõem o ambiente escolar para receber 
alunos que necessitam de modificações para a sua inclusão.
A obra apresenta as condições de acessibilidade previstas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na NBR 9050/2015. Além disso, explicita 
os critérios de acessibilidade a serem observados no planejamento do espaço 
escolar. São detalhados, por intermédio de textos e ilustrações, os diferentes 
ambientes da escola. Há, também, orientações para a eliminação das barreiras 
e para a garantia do acesso, com autonomia e segurança, a todos os alunos.
Você deve imaginar que é importante e cada vez mais urgente cumprir as 
normas e a legislação de acessibilidade. Também é fundamental melhorar as 
condições de acesso e uso das escolas brasileiras, seja por meio de reformas 
das edificações existentes, seja da construção de novas escolas acessíveis. A 
maioria das escolas ainda funciona em edificações construídas anteriormente 
às novas normas, sem levar em consideração as necessidades de pessoas com 
deficiência. Para garantir condições de acessibilidade espacial, é importante 
identificar quais barreiras físicas aumentam o grau de dificuldade ou impos-
sibilitam a participação, a realização de atividades e a interação das pessoas 
com deficiência nas escolas.
Veja alguns exemplos trazidos pelo Manual (BRASIL, 2009):
 � No caso de alunos com deficiência visual, é importante que o piso seja 
regular e que contenha o piso tátil para a devida orientação, assim como 
placas com inscrições em braile para identificar os banheiros e outras 
dependências da escola. Também é importante que não sejam deixados 
objetos ao longo de corredores de acesso, como lixeiras fora do lugar, 
por exemplo. Além disso, o manual sugere que as bibliotecas das escolas 
adquiram materiais em braile, áudio ou formato digital acessível;
 � No caso de alunos com deficiência intelectual não alfabetizados, é im-
portante a utilização de símbolos para a sua orientação. Por exemplo: o 
uso dos símbolos para identificar os banheiros masculinos e femininos 
(boneca e boneco).
5A Lei nº. 10.098/00 sobre acessibilidade
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
 � No caso de alunos que usam cadeira de rodas ou muletas para a locomoção, 
o ideal é a construção de rampas em vez de escadarias. Além disso, as 
portas de acesso a todos os ambientes devem ser largas o suficiente para 
a passagem da cadeira de rodas. Ainda é necessário que a escola dispo-
nibilize mesas de tamanho adequado para o uso com a cadeira de rodas.
 � Nos casos de alunos com deficiências múltiplas, as maçanetas grandes 
em forma de alavanca podem ajudar. O uso de tecnologias assistivas 
também pode melhorar a locomoção desses alunos pelo espaço da escola.
Além do manual, a NBR 9050 inclui outras disposições e normas para construção e 
reforma, assim como para adaptação de ambientes.
O mapa tátil é uma ferramenta importante para a orientação da pessoa 
com deficiência visual no espaço/ambiente. É um instrumento que permite 
que o deficiente visual amplie seu conhecimento do universo.Sua função é 
de auxiliá-lo a mentalizar o espaço geográfico.
Fonte: Arco Sinalização Universal (2016).
Educação inclusiva6
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
ARCO SINALIZAÇÃO AMBIENTAL. Mapa tátil. São Paulo: Arco Sinalização Ambiental, 
2016. Disponível em: <http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/
MT%2001%20A.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2016.
BRASIL. Lei nº 10098, de 23 de março de 1994. Estabelece normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10098.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2016.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da 
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF; Presidência 
da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 10 Nov. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de acessibi-
lidade espacial para escolas: o direito à escola acessível. Brasília: MS, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050:2015. Acessibilidade 
a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Disponível em: <https://
www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=344730>. Acesso em: 11 dez. 2016. 
7A Lei nº. 10.098/00 sobre acessibilidade
Identificação interna do documento F949Y395OY-JQLZVN1
DICA DO PROFESSOR
O vídeo apresenta uma reflexão sobre as normas gerais e os critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e a sua implantação na 
prática.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Identifique entre as alternativas abaixo aquela que traz a definição correta, de 
acordo com a Lei no 10.098 de 19 de dezembro de 2000. 
A) Acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance para utilização, com segurança e 
autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos 
transportes e dos sistemas e meios de comunicação por pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida.
B) As barreiras arquitetônicas na edificação são as existentes no interior e nas partes externas 
dos edifícios públicos e privados.
C) As barreiras nas comunicações são os obstáculos que dificultam ou impossibilitam a 
expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio das mídias sociais.
D) Ajuda técnica é qualquer elemento que possibilite o acesso e o uso de mídias digitais e 
redes sociais.
E) As barreiras arquitetônicas urbanísticas são as existentes nas vias públicas, nos espaços de 
uso público e no interior dos edifícios.
Sobre os elementos da urbanização e da acessibilidade nos edifícios públicos ou de 2) 
uso coletivo, assinale a resposta correta: 
A) O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de 
uso público deverão ser concebidos e executados pensando na população em geral, 
deixando em segundo plano, se for possível, a execução de modificações de acessibilidade 
para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
B) Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços 
livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório 
que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.
C) Nas áreas de estacionamento de veículos, localizadas em vias ou em espaços públicos, será 
facultativa a reserva de vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, 
devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência 
com dificuldade de locomoção.
D) Aos locais de espetáculos, conferências, aulas e outros de natureza similar é facultativo 
dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas.
E) A construção, a ampliação ou a reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao 
uso coletivo deverão ser executadas de acordo com as possibilidades financeiras e de 
espaço.
3) Considerando os capítulos VI, VII e VIII, assinale a alternativa correta: 
A) É facultado aos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens a adoção de planos de 
medidas técnicas com o objetivo de permitir o uso da linguagem de sinais ou outra 
subtitulação.
B) Não é obrigatório ao Poder Público o fomento de programas destinados à promoção de 
pesquisas científicas voltadas ao tratamento e à prevenção de deficiências.
C) Os veículos de transporte coletivo deverão cumprir os requisitos de acessibilidade 
estabelecidos nas normas técnicas específicas.
D) Não é da alçada do Poder Público implementar a formação de profissionais intérpretes de 
escrita em braille, linguagem de sinais e de guias-intérpretes.
E) Não é da alçada do Poder Público fomentar programas destinados ao desenvolvimento 
tecnológico orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoas com deficiência, 
sendo da responsabilidade das empresas do ramo de tecnologia assistiva.
4) De acordo com o artigo 7, em todas as áreas de estacionamento de veículos 
localizadas em vias ou em espaços públicos, deverão ser reservadas vagas próximas 
dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que 
transportem pessoas com deficiência com dificuldade de locomoção. 
A) No máximo duas por estacionamento.
B) De duas a três, mas não há a necessidade da sinalização de acordo com as especificações 
técnicas.
C) De duas a três, devidamente sinalizadas de acordo com as normas técnicas vigentes.
D) Em número equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, 
devidamente sinalizada e com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo 
com as normas técnicas vigentes.
E) Em número equivalente a dois por cento do total, não sendo necessária a sinalização, pois 
entende-se que as vagas para deficientes devem ser as mais próximas dos acessos de 
entrada aos edifícios.
Conforme o artigo 9, os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas 5) 
deverão estar equipados com mecanismo que emita 
____________________________________ ou com mecanismo alternativo, que sirva 
de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual, se a 
intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem. 
A) Som estridente e intermitente.
B) Luzes piscantes e som estridente.
C) Sinal sonoro suave e luzes suaves.
D) Sinal sonoro.
E) Sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência.
NA PRÁTICA
Acompanhe os obstáculos pelos quais pessoas com necessidades especiais passam em 
lugares sem acessibilidade.
Ainda que a acessibilidade seja um direito garantido por lei à pessoa com deficiência ou 
mobilidade reduzida, na prática, essas pessoas enfrentam verdadeiros desafios para se 
locomoverem no seu dia a dia.
Como é o caso de Luiza que é cadeirante e reclama que não há acessibilidade em quase nenhum 
ponto de sua cidade.
Ela já tentou contato diversas vezes com os gestores públicos de sua cidade, mas ainda não 
obteve resposta.
A falta de rampas de acesso às calçadas, de sinalização adequada aos deficientes visuais nos 
semáforos, de indicações em braille nas embalagens de produtos e de elevadores de acesso para 
cadeirantes nos edifícios são alguns dos obstáculos que as pessoas com deficiência enfrentam e 
é responsabilidade do Poder Público providenciar essas adequações.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Antes & Depois da Lei #05 - Lei da Acessibilidade
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Uberlândia é exemplo de acessibilidade para deficientes
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ABNT NBR 9050 Acessibilidade
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