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EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA
Michela Carvalho da Silva
A Lei 10.098 
sobre acessibilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Reconhecer as normas gerais e os critérios básicos para a promoção 
da acessibilidade das pessoas portadoras de de� ciência ou com mo-
bilidade reduzida.
 Identi� car o direito à acessibilidade de acordo com a Lei 10.098/94.
 Indicar ações que promovam a acessibilidade das pessoas com de� -
ciência ou mobilidade reduzida nas vias e espaços públicos.
Introdução
Você sabia que uma simples escadaria ou a ausência de rampas de acesso 
às calçadas, assim como a falta de indicações em braile nos rótulos dos 
produtos, podem se tornar obstáculos à acessibilidade das pessoas com 
deficiência ou com mobilidade reduzida? Sabia que a condição de alcance 
para a utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários 
e equipamentos urbanos, edificações, transportes, sistemas e meios de 
comunicação por essas pessoas é garantida por lei?
Neste texto, você estudará a Lei nº 10.098/94, que garante o direito à 
acessibilidade para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Conhecendo a Lei 10.098/94
A Lei nº 10.098 foi promulgada em 23 de março de 1994. Ela estabelece 
as normas gerais e os critérios básicos para a promoção da acessibilidade 
das pessoas com defi ciência ou mobilidade reduzida. Para isso, determina 
a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no 
mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de 
transporte e de comunicação.
Educacao_inclusiva_U2C5.indd 75 20/11/2019 16:54:10
De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão - Lei n° 13.146, de 06 de julho 
de 2015.
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de 
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em 
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena 
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
(BRASIL, 2015, p. 1)
Nesse sentido, é importante destacar que o público-alvo da Educação Espe-
cial, de acordo com a legislação vigente, é o seguinte: pessoas com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Ainda de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, pessoa com mobilidade 
reduzida é “aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimen-
tação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, 
da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, 
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. ” (BRASIL, 2015, p. 3)
De forma geral, você verá a seguir alguns conceitos importantes para o 
entendimento das diretrizes dessa lei e para o que é estabelecido por ela: o 
de acessibilidade, o de barreira e o de ajuda técnica. Acessibilidade é toda 
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autono-
mia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos 
transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência 
ou mobilidade reduzida. Barreira é qualquer entrave ou obstáculo que limite 
ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança 
das pessoas. Elas podem ser classificadas em arquitetônicas urbanísticas, 
arquitetônicas na edificação, arquitetônicas nos transportes e nas comunica-
ções. Ajuda técnica é qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou 
possibilite o acesso e o uso de meio físico.
Entre suas principais disposições, o Capítulo II, que trata dos elementos da 
urbanização, dispõe que o planejamento e a urbanização das vias públicas, dos 
parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados 
de forma a torná-los acessíveis para as pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida. Da mesma forma, o projeto dos elementos de urbanização públicos e 
privados de uso comunitário, ou seja, os itinerários e as passagens de pedestres, 
os percursos de entrada e saída de veículos, as escadas e rampas deverão estar 
de acordo com os parâmetros estabelecidos pela ABNT NBR 9050:2015.
As áreas externas ou internas das edificações destinadas a garagem e 
estacionamento de uso público também deverão ser adaptadas. Nelas, vagas 
próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, 
precisam ser reservadas para veículos que transportem pessoas com deficiência 
Educação inclusiva76
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ou com dificuldade de locomoção permanente. As referidas vagas deverão ser 
em número equivalente a dois por cento do total. Além disso, deve ser garan-
tida, no mínimo, uma vaga devidamente sinalizada e com as especificações 
técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes.
O Capítulo III articula que os semáforos para pedestres instalados nas vias 
públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro su-
ave, intermitente e sem estridência ou com mecanismo alternativo que sirva 
de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual. Isso 
deve ocorrer caso a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via 
assim determinarem.
O Capítulo IV dispõe sobre a acessibilidade nos edifícios públicos ou 
de uso coletivo. Ele estabelece que a construção, ampliação ou reforma de 
edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverá ser execu-
tada de modo que esses locais sejam ou se tornem acessíveis às pessoas com 
deficiência ou mobilidade reduzida. Pelo menos um dos acessos ao interior 
da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos 
que impeçam ou dificultem a acessibilidade das pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida. Estabelece, ainda, que esses edifícios deverão dispor 
de pelo menos um banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos e 
acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoas com deficiência 
ou mobilidade reduzida. O Capítulo dispõe, ainda, que os locais destinados a 
espetáculos, conferências, aulas e outros eventos de natureza similar deverão 
dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas e de 
lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive 
acompanhante, de acordo com a ABNT NBR 9050:2015.
O Capítulo VI dispõe que os veículos de transporte coletivo deverão cumprir 
os requisitos de acessibilidade estabelecidos nas normas técnicas específicas.
No Capítulo VII temos as disposições sobre acessibilidade nos sistemas 
de comunicação e sinalização. Esse capítulo estabelece que o Poder Público 
promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá me-
canismos e alternativas técnicas que tornem os sistemas de comunicação e 
sinalização acessíveis às pessoas com deficiência sensorial e dificuldade de 
comunicação. Assim, garantindo a elas o direito de acesso à informação, à 
comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e 
ao lazer. Para isso, implementará a formação de profissionais intérpretes de 
escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar 
qualquer tipo de comunicação direta à pessoa com deficiência sensorial e com 
dificuldade de comunicação. Já os serviços de radiodifusão sonora e de sons 
e imagens adotarão plano de medidas técnicas. O objetivo disso é permitir 
77A Lei 10.098 sobre acessibilidade
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o uso da linguagem de sinais ou outra subtitulação para garantir o direito de 
acesso à informação às pessoas com deficiência auditiva.
O Capítulo VIII traz a garantia da supressão de barreiras urbanísticas, 
arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas, 
fomentando programas destinados à promoção de pesquisas científicas voltadas 
ao tratamento e prevenção de deficiências, ao desenvolvimento tecnológico 
orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoascom deficiência e à 
especialização de recursos humanos em acessibilidade.
Nas disposições finais estão determinadas a destinação anual de dotação 
orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arqui-
tetônicas existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles 
que estejam sob sua administração ou uso. A lei também determina a promoção 
de campanhas informativas e educativas dirigidas à população em geral, com 
a finalidade de conscientizá-la e sensibilizá-la quanto à acessibilidade e à 
integração social da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. Além 
disso, aponta a legitimidade das organizações representativas de pessoas com 
deficiência para acompanhar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade 
estabelecidos na legislação.
Você ainda deve considerar que as mudanças determinadas pela lei de-
veriam ser reconhecidas, e que as ações para a sua implantação deveriam 
entrar em vigor a partir da sua publicação. Contudo, você sabe que, no que se 
refere às mudanças na estrutura das cidades, essas alterações dependem dos 
investimentos do Poder Público em novas obras e reformas e de tempo hábil 
para colocá-las em prática.
Além de considerar os investimentos financeiros, é importante você lembrar de que se 
deve criar uma consciência coletiva referente ao assunto acessibilidade. O acesso aos 
vários locais, públicos e privados, à educação, à participação na sociedade e o direito 
de ir e vir são garantidos a todos por lei, sem exceção. A criação de uma lei específica 
sobre os direitos de acessibilidade de quem possui algum tipo de deficiência tem o 
objetivo de garantir uma melhor qualidade de vida a essas pessoas.
Educação inclusiva78
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A Lei 10.098/94 no ambiente escolar
Para colocar em prática as diretrizes estabelecidas na Lei nº 10.098/94 em 
relação à acessibilidade no ambiente escolar, foi publicado o Manual de Aces-
sibilidade Espacial para Escolas (BRASIL, 2009). Esse documento traz, de 
forma simples e didática, as diretrizes da lei adaptadas ao ambiente da escola. O 
objetivo disso é tornar esse espaço um local acessível às pessoas com defi ciência 
ou mobilidade reduzida. Para isso, a lei especifi ca normas de construção e 
adaptação dos vários ambientes que compõem o ambiente escolar para receber 
alunos que necessitam de modifi cações para a sua inclusão.
A obra apresenta as condições de acessibilidade previstas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na NBR 9050/2015. Além disso, explicita 
os critérios de acessibilidade a serem observados no planejamento do espaço 
escolar. São detalhados, por intermédio de textos e ilustrações, os diferentes 
ambientes da escola. Há, também, orientações para a eliminação das barreiras 
e para a garantia do acesso, com autonomia e segurança, a todos os alunos.
Você deve imaginar que é importante e cada vez mais urgente cumprir as 
normas e a legislação de acessibilidade. Também é fundamental melhorar as 
condições de acesso e uso das escolas brasileiras, seja por meio de reformas 
das edificações existentes, seja da construção de novas escolas acessíveis. A 
maioria das escolas ainda funciona em edificações construídas anteriormente 
às novas normas, sem levar em consideração as necessidades de pessoas com 
deficiência. Para garantir condições de acessibilidade espacial, é importante 
identificar quais barreiras físicas aumentam o grau de dificuldade ou impos-
sibilitam a participação, a realização de atividades e a interação das pessoas 
com deficiência nas escolas.
Veja alguns exemplos trazidos pelo Manual (BRASIL, 2009):
 No caso de alunos com deficiência visual, é importante que o piso seja 
regular e que contenha o piso tátil para a devida orientação, assim como 
placas com inscrições em braile para identificar os banheiros e outras 
dependências da escola. Também é importante que não sejam deixados 
objetos ao longo de corredores de acesso, como lixeiras fora do lugar, 
por exemplo. Além disso, o manual sugere que as bibliotecas das escolas 
adquiram materiais em braile, áudio ou formato digital acessível;
 No caso de alunos com deficiência intelectual não alfabetizados, é im-
portante a utilização de símbolos para a sua orientação. Por exemplo: o 
uso dos símbolos para identificar os banheiros masculinos e femininos 
(boneca e boneco).
79A Lei 10.098 sobre acessibilidade
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 No caso de alunos que usam cadeira de rodas ou muletas para a locomoção, 
o ideal é a construção de rampas em vez de escadarias. Além disso, as 
portas de acesso a todos os ambientes devem ser largas o suficiente para 
a passagem da cadeira de rodas. Ainda é necessário que a escola dispo-
nibilize mesas de tamanho adequado para o uso com a cadeira de rodas.
 Nos casos de alunos com deficiências múltiplas, as maçanetas grandes 
em forma de alavanca podem ajudar. O uso de tecnologias assistivas 
também pode melhorar a locomoção desses alunos pelo espaço da escola.
Além do manual, a NBR 9050 inclui outras disposições e normas para construção e 
reforma, assim como para adaptação de ambientes.
O mapa tátil é uma ferramenta importante para a orientação da pessoa 
com deficiência visual no espaço/ambiente. É um instrumento que permite 
que o deficiente visual amplie seu conhecimento do universo. Sua função é 
de auxiliá-lo a mentalizar o espaço geográfico.
Fonte: Arco Sinalização Universal (2016).
Educação inclusiva80
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1. De acordo com a nº Lei 10.098/94, 
assinale a afirmativa correta: 
a) Acessibilidade é a possibilidade 
e a condição de alcance para 
utilização, com segurança 
e autonomia, dos espaços, 
mobiliários e equipamentos 
urbanos, das edificações, dos 
transportes e dos sistemas e 
meios de comunicação por 
pessoa portadora de deficiência 
ou com mobilidade reduzida.
b) As barreiras arquitetônicas na 
edificação são as existentes no 
interior e nas partes externas dos 
edifícios públicos e privados.
c) As barreiras nas comunicações 
são os obstáculos que dificultam 
ou impossibilitam a expressão 
ou o recebimento de mensagens 
por intermédio das mídias sociais.
d) Ajuda técnica é qualquer 
elemento que possibilite 
o acesso e o uso de mídias 
digitais e redes sociais.
e) As barreiras arquitetônicas 
urbanísticas são as existentes nas 
vias públicas, nos espaços de uso 
público e no interior dos edifícios.
2. Sobre os elementos da urbanização 
e da acessibilidade nos edifícios 
públicos ou de uso coletivo, 
assinale a resposta correta:
a) O planejamento e a urbanização 
das vias públicas, dos parques 
e dos demais espaços de uso 
público deverão ser concebidos 
e executados pensando 
na população em geral, 
deixando em segundo plano, 
se for possível, a execução de 
modificações de acessibilidade 
para as pessoas com deficiência 
ou mobilidade reduzida.
b) Os banheiros de uso público 
existentes ou a construir em 
parques, praças, jardins e espaços 
livres públicos deverão ser 
acessíveis e dispor, pelo menos, 
de um sanitário e um lavatório 
que atendam às especificações 
das normas técnicas da ABNT.
c) Nas áreas de estacionamento 
de veículos, localizadas 
em vias ou em espaços 
públicos, será facultativa a 
reserva de vagas próximas 
dos acessos de circulação 
de pedestres, devidamente 
sinalizadas, para veículos 
que transportem pessoas 
portadoras de deficiência com 
dificuldade de locomoção.
d) Aos locais de espetáculos, 
conferências, aulas e outros 
de natureza similar é 
facultativo dispor de espaços 
reservados para pessoas que 
utilizam cadeira de rodas.
e) A construção, a ampliação ou 
a reforma de edifícios públicos 
ou privados destinados ao uso 
coletivo deverão ser executadas 
de acordo com as possibilidades 
financeiras e de espaço.
3. Considerando os capítulos VI, 
VII e VIII da Lei nº 10.098/94, 
assinale a alternativa correta:
a) É facultado aos serviços de 
radiodifusãosonora e de sons e 
imagens a adoção de planos de 
medidas técnicas com o objetivo 
81A Lei 10.098 sobre acessibilidade
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de permitir o uso da linguagem 
de sinais ou outra subtitulação.
b) Não é obrigatório ao Poder 
Público o fomento de programas 
destinados à promoção 
de pesquisas científicas 
voltadas ao tratamento e à 
prevenção de deficiências.
c) Os veículos de transporte 
coletivo deverão cumprir os 
requisitos de acessibilidade 
estabelecidos nas normas 
técnicas específicas.
d) Não é da alçada do Poder 
Público implementar a formação 
de profissionais intérpretes de 
escrita em braille, linguagem de 
sinais e de guias-intérpretes.
e) Não é da alçada do Poder 
Público fomentar programas 
destinados ao desenvolvimento 
tecnológico orientado à 
produção de ajudas técnicas 
para as pessoas portadoras 
de deficiência, sendo da 
responsabilidade das empresas 
do ramo de tecnologia assistiva.
4. De acordo com o artigo 7 da 
nº Lei 10.098/94, em todas as 
áreas de estacionamento de 
veículos, localizadas em vias ou 
em espaços públicos, deverão 
ser reservadas vagas próximas 
dos acessos de circulação de 
pedestres, devidamente sinalizadas, 
para veículos que transportem 
pessoas portadoras de deficiência 
com dificuldade de locomoção. 
Essas vagas devem ser:
a) No máximo duas por 
estacionamento.
b) De duas a três, mas não 
há a necessidade da 
sinalização de acordo com 
as especificações técnicas.
c) De duas a três, devidamente 
sinalizadas de acordo com as 
normas técnicas vigentes.
d) Em número equivalente a dois 
por cento do total, garantida, 
no mínimo, uma vaga, 
devidamente sinalizada e com 
as especificações técnicas de 
desenho e traçado de acordo 
com as normas técnicas vigentes.
e) Em número equivalente a 
dois por cento do total, não 
sendo necessária a sinalização, 
pois se entende que as vagas 
para deficientes devem ser 
as mais próximas dos acessos 
de entrada aos edifícios.
5. Conforme o artigo 9 da nº Lei 
10.098/94, os semáforos para 
pedestres instalados nas vias 
públicas deverão estar equipados 
com mecanismo que emita 
_ ou com mecanismo 
alternativo, que sirva de guia ou 
orientação para a travessia de 
pessoas portadoras de deficiência 
visual, se a intensidade do fluxo 
de veículos e a periculosidade da 
via assim determinarem. Assinale 
a alternativa que completa 
corretamente a afirmativa: 
a) som estridente e intermitente
b) luzes piscantes e som estridente
c) sinal sonoro suave e luzes suaves
d) sinal sonoro
e) sinal sonoro suave, intermitente 
e sem estridência
Educação inclusiva82
Educacao_inclusiva_U2C5.indd 82 20/11/2019 16:54:11
ARCO SINALIZAÇÃO AMBIENTAL. Mapa tátil. São Paulo: Arco Sinalização Ambiental, 
2016. Disponível em: <http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/
MT%2001%20A.jpg>. Acesso em: 11 dez. 2016.
BRASIL. Lei nº 10098, de 23 de março de 1994. Estabelece normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.
gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10098.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2016.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da 
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF; Presidência 
da República, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 10 Nov. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de acessibi-
lidade espacial para escolas: o direito à escola acessível. Brasília: MS, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050:2015. Acessibilidade 
a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Disponível em: <https://
www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=344730>. Acesso em: 11 dez. 2016. 
83A Lei 10.098 sobre acessibilidade
Educacao_inclusiva_U2C5.indd 83 20/11/2019 16:54:11

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