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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios Aluno/a: Paula Renata Liberal Costa Disciplina: Economia empresarial Turma: 1121-1_6 INTRODUÇÃO Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais. Este parecer apresentará o crescimento do comercio eletrônico no Brasil, durante a Pandemia que o Covid-19 instalou no mundo. Bastante conhecido como E-commerce, esta modalidade de comércio realiza transações negociais no âmbito digital, por meio de computadores, celulares e tablets. Refere-se a qualquer tipo de transação comercial de bens comerciais através de canais virtuais, seja no modal de sites ou diretamente em aplicativos. Este conceito surgiu por volta da década de 70 nos EUA e, no Brasil, as vendas online se iniciaram nos anos 90. Com um pouco mais de 30 anos desde a sua chegada no país, o comércio eletrônico sofreu modificações significativas, ao ponto de, atualmente, se tornar se essencial para milhões de brasileiros. Com inúmeros segmentos para atender as necessidades dos consumidores, o e-commerce no Brasil tem como principais ramos de atuação: a Alimentação, Transporte, Turismo, Bebidas, informática, Roupas e calçados, Automotivo, Casa e decoração, Esportivo, Farma, Perfumaria, Pets. CONTEXTO DO SETOR Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização. Pesquisas revelam o crescimento do comércio eletrônico brasileiro em 2020 na ordem de 41%, quando comparado com as vendas realizadas em 2019. Com os lockdowns, os consumidores passaram a fazer as suas compras online, desde a um 2 analgésico vendido na plataforma eletrônica de uma drogaria até materias de construção para uma pequena reforma, além de vestuário, alimentos, gado, imóveis e inúmeros outros itens. Ainda há uma movimentação muito grande de empresários e comerciantes investindo em tecnologia para atender esta demanda pois, mesmo com a chegada da vacina e o retorno às ruas, o e-commerce permanece se expandido. Há vários relatos de pequenos comerciantes que antes da pandemia tinham loja física e, hoje, baixaram as suas portas para atender seus clientes 100% online. É evidente que o fechamento dos estabelecimentos comerciais nos períodos mais severos da pandemia impulsionou a cultura da venda on line, forçando comerciantes tradicionais a se adequarem à presença no meio virtual e, lado outro, trazendo um imenso público consumidor que não possuía o hábito de adquirir bens e serviços on line. Ocorre que, mesmo após a reabertura do comércio físico, tanto comerciantes quanto consumidores perceberam as vantagens de realizar as transações no mundo virtual. O gráfico abaixo, produzido pelo Relatório Webshoppers (43º edição), comprova esta tendência. Em 2020 o e-commerce brasileiro atingiu a casa dos R$ 87 bilhões em vendas. Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) “Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por ano, Var% ano contra ano anterior, CARG” www.ebit.com Este mesmo estudo também evidencia os segmentos que mais e menos faturaram. Podemos observar no gráfico a seguir o crescimento em quase todos eles, exceto o automotivo e de bebidas: 3 Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) Já na análise de perfil dos consumidores que responsáveis por esta receita, foi constatado um aumento de 23% de novos consumidores. Figura extraída do Relatório WebShoppers edição 43º (Ebit/Nielsen) ANÁLISE MACROECONÔMICA Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise. A Pandemia não atingiu apenas o Setor de Saúde e ceifou vidas. Ela também trouxe uma avalanche de problemas para a economia mundial. A obrigatoriedade do distanciamento social fez com que diversas empresas reduzissem o número de funcionários, implantassem o home office e até mesmo fechassem o estabelecimento comercial. 4 O primeiro trimeste de 2020 registrou uma alta no índice de desemprego no país de 12,6%, com 5 milhões de postos de trabalho formais a menos quando comparado ao mesmo período do ano de 2019: Figura extraída do site ibge.gov.br/indicadores De acordo com o parecer do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado em junho de 2020, a economia global retrocederia em 4,9% do PIB (notícia divulgada no site da ONU: https://news.un.org/pt/story/2020/06/1718022). Em julho do mesmo ano, a estimativa para a economia latino-americana indicou queda de 9,1%, de acordo com a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - https://www.cepal.org/pt-br/news/list/topic/52). Após os anúncios de desenvolvimento das vicinas - a começar pela vacina russa Sputnik em agosto de 2020, primeira vacina anunciada contra a Covid-19 - os economistas passaram a prever um cenário de estabilidade e recuperação paulatina da economia. Os indicadores apontaram um PIB no Brasil que atingiu a estabilidade no ultimo trimestre de 2020, com tímido crescimento no primeiro trimestre de 2021: 5 Figura extraída do site ibge.gov.br/indicadores ANÁLISE MICROECONÔMICA Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional. No comércio eletrônico (e-commerce) foi observado um incremento de 41% no mercado interno, com saldo positive de R$87,4 bilhões de reais de faturamento: Segundo analistas de mercado, esse crescimento não para por aí. As pesquisas revelam que mais de 6 em cada 10 (62%) de brasileiros que usam a internet, com a faixa entária de 18 a 73 anos, esperam realizar mais compras online do que em lojas físicas daqui pra frente:o crescimento apontado para as compras e-commerce, as empresas sofrem com a drástica queda no volume de com 6 O mercado de varejo eletrônico brasileiro tounou-se o maior da América Latina, com U$ 41,68 bilhões (R$ 214,90 bi) em 2021, seguido do México. pras nas u tilizam mais de um canal de contato até a conclusão da compra. 7 CONCLUSÃO Apresente uma conclusão justificando a sua análise. A pandemia causada pela Covid-19 trouxe uma enorme retração na economia mundial, porém, o comércio eletrônico (e-commerce) foi um dos mercados que cresceu e ainda cresce de forma exobirtante, mesmo durante esse período crítico de recessão. Com o isolamento social as empresas tiveram que se reiventar, trazer novas tecnologias para sobreviver a crise, na tentativa de manter suas carteiras de clientes e captar nova clientela. Os avanços tecnólogicos contribuíram de forma muito eficaz para que, durante o período de isolamento, consumidores pudessem ter suas necessidades atendidas através de um click. O e-commerce já é uma realidade para milhões de consumidores e todos os dados demonstram que é uma tendência que veio para ficar. Sobreviverá no mercado a empresa que melhor se adequar a este mundo comercial tecnológico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT. CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Parecer Julho 2020. Disponível no sítio eletrônico https://www.cepal.org/pt-br/news/list/topic/52. Acessado em 04.01.2022 E-COMMERCEBRASIL. Disponível em:< https://www.ecommercebrasil.com.br/ Acesso em 08.01.2022 FMI – FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL. Parecer Junho 2020. Disponível no sítio eletrônico da Organização das Nações Unidas. https://news.un.org/pt/story/2020/06/1718022. Acessado em 04.01.2022 Relatório WebShoppers. 43º edição (Ebit/Nielsen) “Brasil – Vendas em Bilhões de Reais por ano, Var% ano contra ano anterior, CARG”. Disponível no sítio eletrônicowww.ebit.com. Acessado em 05.01.2022. https://www.ecommercebrasil.com.br/