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1 | enfpedrojr@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO 
→ Medidas utilizadas para todos os pacientes, 
independente de suspeita ou não de infecção. 
 
 
 
 
 
1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool a 70% 
quando não estiverem visivelmente sujas. 
 
1.1. Higienização Simples das Mãos 
Finalidade: remover microrganismos que colonizam as 
camadas superficiais da pele, suor, oleosidade e 
sujidades que propiciam a permanência e proliferação 
desses microrganismos. 
Duração: 40 – 60 seg. 
Técnica: 
» Molhar as mãos; 
» Aplicar sabão; 
» Friccionar mãos entre si, para ensaboá-las; 
» Esfregar palma da mão direita contra dorso da mão 
esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa; 
» Espaços interdigitais; 
» Dorso dos dedos de uma mão contra palma da mão 
oposta, segurando os dedos, com movimentos de vai 
e vem; 
» Polegar direito com auxílio da palma da mão esquerda 
com movimentos circulares, e vice-versa; 
» Polpas digitais e unhas da mão direita em concha 
contra a palma da mão esquerda, com movimentos 
circulares, e vice-versa; 
» Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da 
mão direita, com movimentos circulares, e vice-versa; 
» Enxaguar as mãos, evitando contato direto com a 
torneira; 
» Secar as mãos, no sentido dos dedos para os punhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Precauções Padrões 
2 | enfpedrojr@gmail.com 
 
1.2. Higienização Anti-séptica das Mãos 
Finalidade: Remover sujidades e microrganismos, 
reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de 
um anti-séptico. 
Duração: 40 – 60 seg. 
Técnica: Igual à da higienização simples. 
 
1.3. Fricção Anti-séptica das mãos (com preparação 
alcoólica) 
Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos. 
Realizada com álcool a 70% com 1-3% de glicerina, pode 
substituir a higienização com água e sabão, desde que 
não haja sujidade visível. 
Duração: 20 – 30 seg. 
Técnica: Segue a mesma sequência da higienização 
simples, porém com álcool a 70% ao invés do sabão e 
deve-se friccionar as mão até secar, sem utilização de 
papel toalha. 
 
1.4. Anti-sepsia cirúrgica ou Fricção Pré-operatória das 
Mãos 
Finalidade: Eliminar microbiota transitória da pele, 
reduzir microbiota residente e proporcionar efeito 
residual na pele do profissional. As escovas devem ter 
cerdas macias e ser descartáveis, podem ser 
impregnadas com anti-séptico ou não. As cerdas são de 
uso exclusivo para o leito ungueal e subungueal. 
Duração: 3 – 5 min. – 1ª cirurgia 
 2 – 3 min. – cirurgias subsequentes 
Técnica: 
» Molhar mãos, antebraços e cotovelos; 
» Espalhar anti-séptico por mãos, antebraços e 
cotovelos. Se tiver escova impregnada com anti-
séptico, utilizar a parte da esponja contra a pele; 
» Limpar sob as unhas com as cerdas da escova; 
» Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais, 
por 3 a 5 min., mantendo as mãos acima dos 
cotovelos; 
» Enxaguar as mãos no sentido das mãos para os 
cotovelos. Fechar torneira com cotovelo, joelho ou 
pés, se a torneira não possuir foto sensor; 
» Enxugar as mãos com toalhas ou compressas 
estéreis, no sentido mãos-antebraço-cotovelo, 
usando diferentes dobras da toalha/compressa para 
regiões distintas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5. 5 momentos para a higienização das mãos 
1º - Antes de contato com o paciente 
Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos presentes nas mãos do profissional e que 
podem causar infecções. 
2º - Antes da realização de procedimento asséptico 
Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos das mãos do profissional para o paciente, 
incluindo os microrganismos do próprio paciente. 
3º - Após risco de infecção a fluidos corporais 
Para a proteção do profissional e do ambiente de 
assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando 
a transmissão de microrganismos do paciente a outros 
profissionais ou pacientes. 
4º - Após contato com o paciente 
Para a proteção do profissional e do ambiente de 
assistência à saúde, incluindo as superfícies e os objetos 
próximos ao paciente, evitando a transmissão de 
microrganismos do próprio paciente. 
5º - Após contato com as áreas próximas ao paciente 
Para a proteção do profissional e do ambiente de 
assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos 
imediatamente próximos ao paciente, evitando a 
3 | enfpedrojr@gmail.com 
 
transmissão de microrganismos do paciente a outros 
profissionais ou pacientes. 
 
2. LUVAS, ÓCULOS, AVENTAL E MÁSCARA 
→ Usar luvas quando houver risco de contato com 
sangue, secreções ou membrana mucosa. Calçar 
imediatamente antes do contato e retirá-las logo 
após, higienizando as mãos em seguida. 
→ Usar óculos, máscara e avental quando houver risco 
de contato com sangue ou secreções, para proteção 
de olhos, nariz, boca, roupas e superfícies corporais. 
 
3. CAIXA PÉRFURO-CORTANTE 
→ Descartar seringas e agulhas em recipientes 
adequados, sem desconectá-las ou reencapá-las. 
 
 
Precauções de contato 
→ Indicadas para: infecções ou colonizações por 
microrganismos multirresistentes, varicela, infecções 
de pele ou tecidos moles com secreções não contidas 
no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou 
em imunossuprimido etc. 
 
 
 
 
 
1. LUVAS E AVENTAL 
Utilizar durante a manipulação do paciente, de cateteres 
e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de 
outras superfícies próximas ao leito. Colocá-los 
imediatamente antes e retirá-los imediatamente após o 
contato. Higienizar as mãos em seguida. 
 
2. QUARTO PRIVATIVO 
É indicado quarto privativo para o paciente. Na 
inexistência, a distância mínima entre os leitos deve ser 
de 1 metro. 
 
3. EQUIPAMENTOS 
Equipamentos de uso exclusivo – termômetro, 
esfigmomanômetro, estetoscópio, entre outros. 
Precauções para gotículas 
→ Indicadas para: meningite bacteriana, coqueluche, 
difteria, caxumba, influenza, rubéola etc. 
 
 
 
 
 
1. QUARTO PRIVATIVO 
Não existindo quarto privativo, os pacientes infectados 
pelo mesmo microrganismo podem ser internados juntos, 
desde que se mantenha a distância mínima de 1 metro 
(Coorte) entre os leitos. 
 
2. TRANSPORTE DE PACIENTES 
Deve ser evitado, mas quando necessário, o paciente deve 
utilizar máscara cirúrgica durante toda a permanência 
fora do quarto. 
 
Precauções para aerossóis 
 
 
 
 
Gotículas: partículas maiores (> 5 micrômetros), mais 
densas e que percorrem cerca de 1 metro pelo ar. 
Aerossóis: partículas menores (< 5 micrômetros), mais 
leves, ficam suspensas e percorrem longas distâncias no 
ar. 
 
1. PRECAUÇÕES PADRÃO 
Seguir todas as precauções padrões. 
 
2. QUARTO PRIVATIVO FECHADO 
Manter a porta do quarto sempre fechada e colocar 
máscara antes de entrar (N-95, PFF2, PFF3...). Na 
inexistência de quarto privativo, pacientes com infecção 
pelo mesmo microrganismo podem ser dispostos no 
mesmo quarto (Obs.: pacientes com TB resistente ao 
tratamento não podem dividir quarto com outros 
pacientes com TB). 
 
4 | enfpedrojr@gmail.com 
 
3. MÁSCARA 
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando 
necessário, ele deve usar máscara cirúrgica durante toda 
a sua permanência fora do quarto. 
 
referências 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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