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Cálculos Renais: Formação e Sintomas

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•Pode ser definida como uma 
concentração de cristais que se formam no 
trato urinário e causam sintomas apenas 
quando o tamanho atinge o suficiente para 
serem vistas no exame de imagem, onde se 
chama de cálculo. 
•A litíase renal é uma doença muito 
comum, estimando-se uma incidência 
global de 2% a 3%. É a terceira patologia 
mais frequente do aparelho geniturinário. 
 •A maior proporção dos cálculos renais é 
de constituição mista, sendo que cerca de 
30% são formados por um único tipo de 
mineral. O mais frequentemente 
encontrado é o oxalato de cálcio. 
•A recorrência da litíase renal é comum e 
aproximadamente 50% dos pacientes 
apresentarão um segundo episódio de 
litíase, após 5 a 10 anos do primeiro, se não 
forem submetidos a nenhum tipo de 
tratamento 
 
 
•Os cálculos são formados pois na urina 
existem vários componentes que, quando 
se combinam, geram outros sais ditos 
como insolúveis, ou seja, que a água não é 
capaz de dissolver, e com isso há a 
formação de cristais. 
•Uma condição fundamental para a 
formação de cálculos renais é 
a supersaturação urinária com 
componentes insolúveis ou pouco solúveis 
em situações de hipersecreção e/ou 
desidratação. 
 
 •Sendo a urina supersaturada para 
determinados íons, o que impede a 
formação de cálculos é a existência de 
substâncias inibidoras da cristalização. 
 
•Esses inibidores também agem na 
superfície dos cristais já formados, 
bloqueando as zonas de crescimento ativo 
e a agregação de outros cristais.1-4 
 
•É possível interromper o crescimento do 
cristal por meio da ligação dessas 
substâncias inibidoras. Os principais 
inibidores da cristalização urinária são 
citrato, magnésio, glicosaminoglicanos e 
pirofosfato. 
 
•Quando esses cristais aumentam 
bastante de tamanho e se aderem, nós 
temos o surgimento dos cálculos renais. 
 
Cálculos renais são depósitos minerais 
cristalinos que se formam em cristais 
microscópicos na alça de Henle, nos 
túbulos distais ou no duto coletor. 
 
 
 NEFROLITIASE 
 
Definição 
Fisiopatologia 
 Geralmente, isso ocorre em resposta a 
níveis elevados de solutos urinários como 
cálcio, ácido úrico, oxalato e sódio, bem 
como a níveis reduzidos de inibidores de 
cálculo como citrato e magnésio. 
 
 Volume de urina baixo e pH urinário 
anormalmente baixo ou alto também 
contribuem nesse processo. Tudo isso 
pode derivar da supersaturação da urina 
com sais formadores de cálculos e 
subsequente formação de cálculos. 
 
 A supersaturação depende do pH da 
urina, da resistência iônica, da 
concentração de soluto e da interação 
química do soluto. Quanto maior a 
concentração de dois íons, maior a 
probabilidade de precipitação da solução e 
de formação de cristais. 
 
 Assim que são formados, os cristais são 
eliminados com a urina ou ficam retidos 
nos rins, onde podem crescer e formar 
cálculos. 
 
 
A apresentação mais característica e a 
cólica renal que surge subitamente, 
podendo causar náusea e vomito 
A dor segue o trajeto da litíase até a 
bexiga, começando no flanco e 
irradiando para a virilha. No momento 
em que o cálculo atinge a junção 
uretrovesical, ocorrem polaciúria e 
disuria e a dor desaparece no momento 
que o cálculo penetra na bexiga 
Hematúria 
Insuficiência renal 
Infecção no trato urinário 
 
 
A formação dos cálculos urinários é o 
resultado de um processo complexo e 
multifatorial. Os principais mecanismos 
fisiopatogênicos responsáveis pela sua 
formação são distúrbios metabólicos, 
infecções urinárias, anormalidades 
anatômicas e causas idiopáticas. Outros 
fatores envolvidos na lipogênese são o pH 
urinário, o volume urinário e a dieta. 
Os principais fatores de risco conhecidos 
são:  questões dietéticas (baixa ingestão 
hídrica, dieta pobre em cálcio e rica em 
proteína animal e sódio); 
 História prévia pessoal ou familiar de 
nefro litíase; 
  infecção urinária de repetição; 
 uso de medicamentos (aciclovir, 
sulfadiazina e indinavir); 
  hipertensão, diabetes e obesidade. 
 hiperparatireoidismo primário, que é 
suspeitado na presença de hipercalcemia 
(usualmente leve e intermitente); 
  anormalidades anatômicas do trato 
urinário (rins em ferradura, obstrução da 
junção ureteropélvica, divertículos 
calicinais e rim esponja medular) que 
Sinais e sintomas 
 
Fatores de risco 
 
aumentam o risco de litíase por determinar 
obstrução e estase urinária. 
  acidose tubular renal distal (tipo I), em 
que o pH urinário é persistentemente alto 
e leva à acidose metabólica na maioria dos 
pacientes. 
Os cálculos renais acometem mais os 
homens do que mulheres, sendo duas a 
três vezes mais comuns nos primeiros, e, 
além disso, a aparição é rara em afro-
americanos e asiáticos. 
 
 
Apendicite aguda 
Gravidez ectópica 
Cisto ovariano 
Doença diverticular 
Obstrução intestinal 
Gastroenterite 
Pancreatite aguda 
Colecistite ou cólica biliar 
 
 
 
 
 O diagnóstico começa a partir de uma boa 
anamnese e exame físico 
 
 Os pacientes que possuem um cálculo 
renal normalmente apresentam uma 
lombalgia. Essa dor é causada porque os 
cálculos ficam impactados em regiões que 
chamamos de estreitamento daquele 
sistema urinário e o fluxo de urina, à 
medida que tenta expulsar e liberar aquela 
obstrução, promove uma dor em cólica 
conhecida como cólica nefrética. 
 
 Esses estreitamentos se dão 
principalmente em 3 locais principais do 
ureter, conhecidos como estreitamentos 
fisiológicos do ureter, que são: junção 
ureteropélvica (sendo também o local mais 
comum de impactação desses cálculos), 
terço médio do ureter (local onde o ureter 
se cruza com alguns vasos ilíacos) e na 
junção vesicoureteral (junção do ureter 
com a bexiga). 
 
 Além da cólica, o quadro pode vir 
acompanhado de outros sintomas, como 
náuseas, vômitos, sudorese fria e síncope. 
Outro sintoma muito frequentemente 
encontrado nesses pacientes é a 
hematúria. 
 Para fecharmos o diagnóstico de litíase, 
somente a clínica do paciente não basta. 
Nós já vimos que os sintomas podem ser 
comuns a diversas doenças, e para 
confirmar que aqueles sintomas são 
decorrentes do cálculo, precisamos lançar 
mão de métodos radiológico, como exames 
de imagem. O exame padrão-ouro para 
isso é a tomografia computadorizada 
helicoidal não contrastada. Porém pode ser 
usado Radiografia abdominal simples dos 
Diagnóstico diferencial 
 
Diagnóstico clinico 
 
https://blog.jaleko.com.br/tratamento-da-dor-lombar-aguda-visao-geral/
rins, A ultrassonografia renal pode ser 
usada para diagnosticar a nefrolitíase, 
sobretudo na gravidez ou em outras 
situações em que se deve evitar exposição 
à radiação 
Exames laboratoriais 
 Os exames laboratoriais iniciais em todos 
os pacientes com suspeita de nefrolitíase 
são: 
 hemograma completo 
 bioquímica sérica, incluindo eletrólitos, 
ureia/creatinina sérica (para avaliar a 
função renal), 
 cálcio, fósforo e ácido úrico. 
 A urinálise é útil na confirmação do 
diagnóstico de nefrolitíase tendo em conta 
que a hematúria microscópica está 
presente na maioria dos pacientes. No 
entanto, a ausência de hematúria não é 
suficiente para descartar a nefrolitíase 
 
 
 
Em pacientes com cólica renal, o ângulo 
costovertebral e a sensibilidade do flanco 
ipsilateral podem ser acentuados. S 
Ao exame físico, o sinal de Giordano 
encontra-se presente, refletindo um 
aumento e distensão da cápsula renal. 
 
 
O principal objetivo do tratamento inicial 
para um evento agudo de cálculo é o alívio 
sintomático com hidratação e 
administração de analgésicos/antieméticos 
conforme necessário. Se sinais e sintomas 
de infecção estiverem presentes, e o 
paciente apresentar um cálculo no rim ou 
ureter, deve-se iniciar uma consulta 
urológica imediata, pois uma infecção do 
trato urinário no contexto de um cálculo 
obstrutor é uma emergência que requer 
antibióticos edescompressão renal para 
reduzir a possibilidade de choque séptico 
que impõe risco de vida 
e o paciente apresentar um cálculo sem 
sinais ou sintomas de infecção, ele poderá 
ser tratado de forma conservadora com 
anti-inflamatórios 
 
Tratamento para prevenção de recorrência 
Medidas gerais: 
 Hiper-hidratação (ingesta de 2,5 a 3 litros por 
dia para produção de no mínimo 2 litros de 
urina/dia); 
 Medidas dietéticas: 
  ingesta normal de cálcio alimentar; 
 redução da ingesta de sódio; 
 redução da ingesta de proteína animal; 
 dieta rica em fibras, legumes e frutas 
(citrato); 
 aumento da ingesta de potássio alimentar. 
 Exame físico 
 
 Tratamento 
 
  controle do peso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acompanhamento na atenção 
básica 
 
	Exames laboratoriais

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