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COLEÇÃO INSS 
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APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 2 
 
Sobre os Materiais Enxutos 
Você pode estar se perguntando: “Afinal, o que é esse Material Enxuto?” 
 
Enxuto é a qualidade de algo que não possui desperdícios. Essa é a definição perfeita dos nossos 
materiais, que são focados apenas no perfil de cada prova. 
 
Os materiais enxutos foram feitos com base na Metodologia da Aprovação Ágil, para garantir a sua 
aprovação em tempo recorde. Com essa mesma técnica, o seu criador, Gustavo Nogueira de Sá, 
passou em 10 concursos concorridíssimos, estudando pouco tempo. 
 
O foco dessa ferramenta de estudos é na alta produtividade nos estudos, pois com ela você focará 
apenas naquilo que é efetivamente cobrado em cada prova de concurso. 
 
Você estudará menos e melhor que seus concorrentes, que estão presos aos gigantescos e 
tradicionais PDFs de cursinhos, com conteúdos redundantes e desconectados da realidade das 
provas. 
 
Para alcançar essa finalidade, nós, do Aprovação Ágil, fazemos uma análise minuciosa do perfil de 
cada disciplina em cada prova. Com esse levantamento criamos esses materiais sem desperdícios, 
que farão com que você tenha até 10x mais velocidade em seus estudos. 
 
A seguir, você verá uma breve amostra dos Materiais Enxutos, criado especificamente para o 
concurso técnico do INSS. 
 
 
Para ter acesso ao nosso curso completo para esse concurso, inclusive com os 
Materiais Enxutos e suas atualizações, acesse: 
 
https://link.aprovacaoagil.com.br/inss-tecnico-oferta-amostra 
 
 
 
 
 
 
* Todos os integrantes do nosso curso terão pleno acesso às atualizações nos materiais, 
planejamentos e demais ferramentas. Para mais detalhes, você pode entrar em contato com nossa 
equipe de atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noções de Direito Administrativo 
 
O material enxuto de Noções de Direito Administrativo para o INSS possui 117 páginas e 
compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de 
eventuais atualizações): 
 
 
Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, 
fins e princípios 
Direito Administrativo: conceito e fontes 
Organização administrativa da União; administração direta e indireta 
Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função 
públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos 
e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa. 
Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de 
polícia; uso e abuso do poder 
Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação, 
espécies e exteriorização; vinculação e discricionariedade. 
Serviços Públicos; conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; 
delegação: concessão, permissão, autorização. 
Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle 
legislativo. 
Lei n° 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa. 
Lei n° 9.784/99 – Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal 
Notas sobre as atualizações 
 
 
A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente: 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 4 
 
Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, 
poderes e organização; natureza, fins e princípios 
 
Estado, governo e Administração Pública: conceitos e elementos 
 
O Estado pode ser conceituado como pessoa de direito público, com a capacidade de adquirir 
direitos e contrair obrigações. 
 
O Estado é constituído por 3 elementos: 
 
- Povo: Este é seu componente humano. 
 
- Território: É a sua base geográfica. 
 
- Governo soberano: Trata-se da cúpula diretiva responsável pelos interesses e condução das 
políticas estatais. 
 
A Administração Pública pode ser conceituada como o conjunto de órgãos, entidades e agentes 
estatais que praticam atos administrativos (e não atos próprios do governo), com vistas à satisfação 
das necessidades coletivas, e podem pertencer a qualquer um dos poderes ou funções estatais. 
 
Conforme leciona Hely Lopes Mirelles: "A Administração é o instrumento de que dispõe o Estado 
para pôr em prática as opções políticas do Governo." 
 
 
Estado, governo e administração pública: poderes e organização 
 
A tripartição dos poderes estatais (também pode ser denominada como tripartição das funções 
estatais) foi concebida por Montesquieu em sua obra "Do Espírito das Leis" (1748) e está prevista 
expressamente no artigo 2º da Constituição Federal: 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
Tratam-se, portanto, de poderes independentes e harmônicos entre si, com funções típicas e 
atípicas, nas quais não há exclusividade, mas sim preponderância nos exatos temos definidos pela 
Constituição Federal. 
 
 
Os poderes dividem-se em: 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 5 
 
- Poder Legislativo: Tem o papel primordial de fiscalização do Poder Executivo e elaboração de 
leis (funções típicas), bem como a administração de seus serviços internos e julgamento o 
Presidente da República nos crimes de responsabilidade (funções atípicas). 
- Poder Executivo: É responsável pela administração da coisa pública, e pela aplicação fática da 
legislação elaborada pelo Poder Legislativo (função típica). Elabora ainda normas de caráter geral, 
como decretos, e julga os seus servidores de forma administrativa (funções atípicas). 
 
- Poder Judiciário: Julga as demandas propostas pelos jurisdicionados e aplica coativamente a 
legislação (função típica), bem como elabora atos administrativos de sua competência e organiza 
os seus serviços públicos prestados (funções atípicas). 
 
 
Estado, governo e administração pública: natureza, fins e princípios 
 
A natureza da administração pública é de um dever para a pessoa que detém o exercício de suas 
atividades. Este agente tem a obrigação de defender, conservar e aprimorar os bens, serviços e 
interesses públicos, sempre visando ao principal objetivo da Administração Pública: alcançar o bem 
comum da coletividade. 
 
O caput do artigo 37 da Constituição Federal dispõe expressamente acerca dos princípios que a 
Administração Pública deve seguir na condução de suas atividades. São eles: 
 
1- Princípio da Legalidade: Toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei. De acordo 
com Hely Lopes Meirelles, enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei 
não veda, o administrador público só pode atuar naquilo a lei autoriza. 
2- Princípio da Impessoalidade: Também conhecido como Princípio da Finalidade, fixa que o 
administrador deve sempre agir em busca do interesse público e não em favor de interesses próprios 
ou de terceiros. 
 
3- Princípio da Moralidade: Não basta a conduta administrativa obedecer a lei, deve também 
respeitar os padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. 
 
4- Princípio da Publicidade: Todos os atos administrativos, ressalvados algumas exceções em 
razão da segurança da sociedade e do Estado, devem receber a mais ampla divulgação possível 
entre os administrados. Trata-se de um verdadeiro requisito de eficácia dos atos administrativos 
contra terceiros. 
 
5- Princípio da Eficiência: Toda atividade administrativa deve ser prestada com perfeição e 
rapidez. Deve-se procurar produzir mais e em menos tempo. Sobre o tema, dispõe o artigo 5º, 
inciso LXXVIII, da Constituição Federal: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua 
tramitação”. 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 6Nota: Uma maneira fácil de lembrar dos princípios administrativos que estão expressos na 
Constituição Federal, que são extremamente cobrados em concurso, é lembrar da palavra LIMPE: 
 
L egalidade, I mpessoalidade, M oralidade, P ublicidade e E ficiência 
 
Há também os princípios que não estão expressos na Constituição, mas sim no artigo 2º da Lei nº 
9.784/99, a qual regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal: 
 
Art. 2º - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, 
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança 
jurídica, interesse público e eficiência. 
 
Atenção: É muito importante o candidato saber quais são os princípios que a Administração deve 
seguir, tanto os previstos na Constituição Federal como na Lei nº 9.784/99, além de princípio 
implícitos e muito difundidos na doutrina, a seguir elencados: 
 
- Princípio da isonomia (ou igualdade) - impede a adoção de privilégios de tratamento entre 
os cidadãos. 
 
- Princípio da supremacia do interesse público - o interesse da coletividade deve prevalecer 
em relação aos interesses individuais (privados) em caso de conflitos entre esses. 
 
- Princípio da presunção de legitimidade (ou de presunção de veracidade) - presumem-se 
legais e verdadeiros os atos administrativos praticados por agentes públicos. 
 
- Princípio da autoexecutoriedade - permissão à Administração Pública para realizar suas 
pretensões jurídicas e administrativas no plano material, sem a necessidade de pedir a chancela do 
Poder Judiciário. 
- Princípio da autotutela - é permitida à Administração Pública a revogação ou anulação de seus 
atos. Súmula nº 473 do STF: 
 
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou 
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 7 
 
 
- Princípio da hierarquia - há uma estrutura entre os órgãos públicos, de maneira que permite a 
existência de subordinação ou corrdenação entre eles. Esse princípio é a origem do poder disciplinar, 
entre outros poderes. 
 
- Princípio da indisponibilidade do interesse público - Os entes que compõem a 
Administração Pública não podem dispor dos interesses públicos, eles têm a obrigação de agir para 
realizá-los e protegê-los. 
 
- Princípio da razoabilidade - exige-se que os atos administrativos não respeitem apenas à 
legislação, mas também que todas decisões sejam tomadas com a utilização de critérios racionais, 
adequados e proporcionais aos fatos e interesses envolvidos. 
 
- Princípio da motivação - obrigação dos agentes públicos de demonstração dos fundamentos 
fáticos e de direito de suas decisões, com a finalidade de possibilitar o controle dos atos 
administrativos. 
 
Uma visão diferente sobre os princípios da Administração Pública: 
 
Art. 37 da Constituição Federal. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…). 
 
O artigo da Constituição Federal acima são os princípios da Administração Pública, formando o 
mnemônico do famoso LIMPE. 
 
Princípio da legalidade – representa o Estado de Direito. O princípio da legalidade é a atuação 
administrativa de acordo com a Lei. 
 
Nota: O Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese, em repercussão geral: “É constitucional 
a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes 
da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem 
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial” (RE 
6.33782, Relator Ministro Luiz Fix, julgamento em 23.11.2020, Tema 532). 
 
 
Princípio da impessoalidade – o princípio da impessoalidade tem duas acepções: a perspectiva 
em relação ao Administrativo e em relação à Administração Pública. 
Para o administrado, impessoalidade é a busca da finalidade pública, e não o interesse do particular. 
Em relação à Administração, o ato é imputado à pessoa jurídica de Direito Público, e não à pessoa 
física do agente público que o pratica. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 8 
 
 
Tema recorrente em provas: cuidado, o princípio da impessoalidade não impede a identificação 
pessoal do nome dos servidores nos atos praticados pela Administração Pública 
 
Princípio da moralidade – a atuação administrativa deve ser legal e também moral, de acordo 
com probidade, boa-fé e lealdade. 
 
Nota: Súmula Vinculante n. 13 do Supremo Tribunal Federal – A nomeação de cônjuge, 
companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, 
da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, 
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a CF. 
 
O Supremo Tribunal Federal já fixou a seguinte tese em sede de ADI: “É inconstitucional a fixação 
de critério de desempate em concursos que favoreça candidatos que pertencem ao serviço público 
de um determinado ente federativo” (ADI 5.358, Rel. Min. Roberto Barroso, julgamento em 
30.11.2020). 
 
O Supremo Tribunal Federal também tem o seguinte entendimento: 
 
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE 
OFÍCIO. ART. 5º, XIII, DA CONSTITUIÇÃO. DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL. EXERCÍCIO DA 
ADVOCACIA. IMPOSSIBILIDADE. ATIVIDADE INCOMPATÍVEL. ART. 28 DA LEI 8.906/1994. 
ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. MORALIDADE 
ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. A restrição operada pelo art. 28, V, da Lei 8.906/1994 atende 
ao art. 5º, XIII, da Lei Maior, porquanto a incompatibilidade entre o exercício da advocacia e a 
função de Delegado da Polícia Federal traduz requisito negativo de qualificação profissional, 
considerado o princípio da moralidade administrativa. Precedente: RE 199.088, rel. min. 
Carlos Velloso, Segunda Turma, DJ de 16.04.1999. Agravo regimental a que se nega provimento. 
(RE 550005 AgR, Relator(a): JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 08/05/2012, 
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 24-05-2012 PUBLIC 25-05-2012). 
 
Segundo a doutrina, embora “não se identifique com a legalidade (porque a lei pode ser imoral e 
a moral pode ultrapassar o âmbito da lei), a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos, 
porque acarreta a invalidade do ato, que pode ser decretada pela própria Administração ou pelo 
Poder Judiciário. A apreciação judicial ficou consagrada pelo dispositivo concernente à ação popular 
(art. 5º, LXIII, da Constituição) e implicitamente pelos já referidos arts. 15, V, 37, § 4º e 85, V, 
este último considerando a improbidade administrativa como crime de responsabilidade” (Maria 
Sylvia Zanella Di Pietro). Portanto, pela citação da doutrina, também o ato que ofende o princípio 
da moralidade pode ser anulado (tema já cobrado no TRT 22ª Região, FCC, Analista Judiciário, em 
2010). 
 
 
Princípio da publicidade – a atuação administrativa não pode ser secreta, para que possa haver 
o controle dos atos da Administração Pública. Daqui decorre o dever de transparência da 
Administração Pública. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 9 
 
A publicidade ocorre com a publicação dos atos administrativos. Em alguns casos, a publicidade 
pode ser restringida quando o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 
5º, XXXIII, da CF). 
Três aspectos da publicidade: 
- o direitode petição aos órgãos integrantes da Administração Pública; 
- o direito de obtenção de certidões; 
- a divulgação de ofício de informações pela Administração Pública. 
 
Nota: o Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese em Repercussão Geral: “É legítima a 
publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela administração pública, dos nomes dos seus 
servidores e o valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias” (ARE 652.777, 
Relator Ministro Teori Zavascki, julgamento em 23.04.2015, Tema 483). 
 
Princípio da eficiência – a atividade pública deve buscar o melhor resultado possível, alcançando 
a finalidade pública da forma mais eficaz que for possível. 
 
 
Além desses, alguns outros princípios podem ser destacados: 
 
1) Princípio da autotutela – a Administração Pública deve analisar se os atos administrativos 
praticados são legais e se continuam convenientes e oportunos; caso verificada incompatibilidade 
com a lei ou com a conveniência e oportunidade, os atos podem ser anulados (no primeiro caso) 
ou revogados (no segundo caso). 
Para fixar, na autotutela, a Administração: 
- anula os atos ilegais; 
- revoga os atos inoportunos ou inconvenientes. 
 
Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal – A Administração Pública pode declarar a nulidade de 
seus próprios atos. 
 
Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal – A administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial. 
 
Obs.: para a anulação de ato administrativo que tenha repercutido na esfera de interesses 
individuais, é necessário processo administrativo, com garantia de contraditório e ampla defesa, 
antes de anular o ato (como o Superior Tribunal de Justiça decidiu, por exemplo, no RMS 29.222 
e RMS 24.091). 
 
2) Princípio da indisponibilidade do direito público – o administrador não pode renunciar o direito 
público, já que este é indisponível. 
 
3) Princípio da supremacia do interesse público – em caso de conflito entre interesse público e 
privado, aquele deve prevalecer. Esse princípio dá autoridade à Administração Pública. 
 
4) Princípio da proporcionalidade – decorre do próprio devido processo legal e está positivado no 
artigo 2º da Lei n. 9.784/1999. Verificar que existe estudo do conceito no Direito Constitucional. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 10 
 
O ato deve ser proporcional: 
- a Administração Pública deve usar de meios adequados para o caso concreto; 
- a atuação da Administração Pública deve ser necessária; 
- deve haver proporcionalidade no conflito de interesses. 
 
5) Princípio da segurança jurídica – deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos 
administrativos; a regra é a manutenção dos atos administrativos, para se dar segurança jurídica 
ao administrado. O artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal estabelece o respeito ao direito 
adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada e daí decorre o princípio da segurança jurídica. No 
âmbito administrativo, o princípio tem efeito, por exemplo, na impossibilidade de aplicação 
retroativa do ato administrativo e também no prazo de decadência para revisão dos atos 
administrativos (prazo de 5 anos para a administração anular os atos administrativos). 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 11 
 
Noções de Direito Constitucional 
 
O material enxuto de Noções de Direito Constitucional para o INSS possui 37 páginas e compreende 
os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais 
atualizações): 
 
 
Direitos e deveres fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; direitos sociais; nacionalidade; cidadania; 
garantias constitucionais individuais; garantias dos direitos coletivos, sociais e políticos. 
Notas sobre as atualizações 
 
 
A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: 
 
Direitos e deveres fundamentais: direitos e deveres individuais e 
coletivos; direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade; direitos sociais; nacionalidade; cidadania; garantias 
constitucionais individuais; garantias dos direitos coletivos, 
sociais e políticos 
 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
Nota: Este artigo traduz o princípio constitucional da igualdade (da paridade ou da isonomia). 
 
Atenção! Este princípio trata da igualdade material, ou seja, da igualdade efetiva, realizada de 
fato, e não da isonomia formal (aquela que apenas consta da letra fria da lei, e não alcança o plano 
fático). 
 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 12 
 
 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
Nota: Princípio da legalidade. 
 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem; 
 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos 
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e 
militares de internação coletiva; 
 
Nota: Apesar do Brasil ser um Estado sem uma religião oficial, a assistência religiosa é possível em 
qualquer lugar, tanto em entidades civis como militares. 
 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou 
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir 
prestação alternativa, fixada em lei; 
 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença; 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o 
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do 
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, 
por determinação judicial; 
 
Nota: O conceito de “casa” compreende “(a) qualquer compartimento habitado, (b) qualquer 
aposento ocupado de habitação coletiva e (c) qualquer compartimento privado onde alguém exerce 
profissão ou atividade” (decisão do STF, RE 251.445, Relator Ministro Celso de Mello, DJ de 
03.08.2000) 
Para parte da doutrina, a expressão “durante o dia”, abrange o período de tempo compreendido 
entre 06h00 e 18h00. Para outra parte, compreende o período de tempo compreendido entre a 
aurora e o crepúsculo (período de iluminação solar). 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 13 
 
Sem o consentimento do morador a casa somente será violável nos seguintes casos: 
- Durante a noite: Flagrante delito (crimes que estejam acontecendo ou acabaram de acontecer), 
desastre, ou prestação de socorro. 
- Durante o dia: Flagrante delito, desastre, prestação de socorro para prestar socorro e também por 
determinação judicial. 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que 
a lei estabelecerpara fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer; 
 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando 
necessário ao exercício profissional; 
 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos 
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente 
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
Atenção: O direito de reunião é garantido a todos desde que de forma pacífica e não frustre outra 
reunião anteriormente marcada. Note que não é necessário a autorização, mas tão somente uma 
comunicação a autoridade responsável. 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas 
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
 
Nota: Portanto, para que seja extinta a associação, será necessária decisão judicial da qual não 
caiba mais recurso (decisão transitada em julgado). Para a suspensão das atividades associativas 
tal requisito não será necessário, sendo possível a suspensão apenas por decisão judicial no curso 
de determinado processo judicial. 
 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
 
Nota: Princípio da liberdade associativa. Tal direito aplica-se tanto a pessoas físicas como jurídicas 
(por exemplo, um sindicato tem o direito à livre associação a uma ou outra federação sindical). Esta 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 14 
 
liberdade ainda pode ser vista tanto de seu aspecto positivo (direito a associar-se a determinada 
entidade), como em seu aspecto negativo (direito a desassociar-se de um ente associativo). 
 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para 
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
 
Atenção! em caso de associações sindicais (sindicatos) não é necessária a autorização expressa 
dos representados. Vide art. 8º, inciso III desta Constituição. 
 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, 
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição; 
 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade 
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não 
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, 
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas 
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que 
participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; 
 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, 
bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a 
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e 
econômico do País; 
 
XXX - é garantido o direito de herança; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 15 
 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em 
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal 
do "de cujus"; 
 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, 
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado: 
 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso 
de poder; 
 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de 
situações de interesse pessoal; 
 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
 
Nota: Princípio da inafastabilidade da jurisdição (poder-dever do Estado de solucionar os conflitos 
trazidos ao Poder Judiciário). 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
 
Nota - Princípio da segurança jurídica: 
Significados: 
- Direito adquirido: aquele direito que já integra a personalidade ou patrimônio de determinada 
pessoa. 
- Ato jurídico perfeito: ato (ou pluralidade de atos) que já alcançou(aram) seus efeitos, ou seja, que 
já está(ão) consumado(s), constituindo, modificando ou extinguindo determinadas relação jurídicas. 
- Coisa julgada: decisão judicial da qual não caiba mais recurso (trânsito em julgado ou preclusão 
máxima). 
 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 
Nota: Princípio do juiz natural. Trata da proibição constitucional da criação de órgão jurisdicional 
para julgamento de casos específicos ocorridos em momento anterior a sua criação. 
 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
 
a) a plenitude de defesa; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 16 
 
 
b) o sigilo das votações; 
 
c) a soberania dos veredictos; 
 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
 
Nota: Crime doloso: Aquele no qual o agente ativo (aquele que comete o crime) tem a intenção de 
obter o resultado criminoso. 
 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
 
Nota: Princípio da legalidade e anterioridade da lei penal incriminadora. 
 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
Nota: Princípio da irretroatividade da lei penal. A lei penal só “volta atrás” se for para beneficiar o 
réu. 
 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, 
nos termos da lei; 
 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, 
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, 
por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 
Atenção! Os examinadores costumam confundir o candidato com tais diferenças entre os incisos 
XLII, XLIII e XLIV). 
 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e 
a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessorese contra eles 
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
Nota: Princípio da intransmissibilidade da pena. As indenizações devidas pelo “de cujus” (falecido) 
serão sempre executadas apenas até o valor de sua herança. 
 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 17 
 
a) privação ou restrição da liberdade; 
 
b) perda de bens; 
 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
 
XLVII - não haverá penas: 
 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
 
d) de banimento; 
 
e) cruéis; 
 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, 
a idade e o sexo do apenado; 
 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação; 
 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado 
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, na forma da lei; 
 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
 
Nota: Princípio do juiz natural, diretamente relacionado com o inciso XXXVII, acima. 
 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
 
Nota: Princípio do devido processo legal. Prevalece o entendimento que deste princípio 
constitucional decorrem os demais princípios processuais, dentre eles: princípio do duplo grau de 
jurisdição (direito a recurso); princípio do juiz e promotor natural, princípio do contraditório; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 18 
 
princípio da ampla defesa; princípio da proibição de prova ilícita; princípio da motivação das 
decisões; princípio da publicidade das decisões; princípio da razoável duração do processo e 
princípio da presunção de inocência. 
 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados 
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 
Nota: Princípio do contraditório e da ampla defesa. 
[...] 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 19 
 
Seguridade Social 
 
O material enxuto de Seguridade Social para o INSS possui 471 páginas e compreende os seguintes 
tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações): 
 
 
Seguridade Social: Origem e evolução legislativa no Brasil 
Seguridade Social: Conceituação 
Seguridade Social: Organização e princípios constitucionais 
Legislação Previdenciária: Conteúdo, fontes, autonomia 
Aplicação das normas previdenciárias: Vigência, hierarquia, interpretação e integração 
Regime Geral de Previdência Social: Segurados obrigatórios 
Regime Geral de Previdência Social: Filiação e inscrição 
Regime Geral de Previdência Social: Conceito, características e abrangência: empregado, 
empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial 
Regime Geral de Previdência Social - Segurado facultativo: conceito, características, filiação e 
inscrição 
Regime Geral de Previdência Social - Trabalhadores excluídos do Regime Geral 
Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário 
Financiamento da Seguridade Social - Receitas da União. 
Financiamento da Seguridade Social – Introdução. 
Receitas das contribuições sociais: dos segurados. 
Receitas das contribuições sociais: das empresas. 
Receitas das contribuições sociais: do empregador doméstico. 
Receitas das contribuições sociais: do produtor rural 
Receitas das contribuições sociais: do clube de futebol profissional 
Receitas das contribuições sociais: sobre a receita de concursos de prognósticos. 
Receitas das contribuições sociais: receitas de outras fontes. 
Salário-de-contribuição: Conceito; Parcelas integrantes e parcelas não-integrantes; Limites mínimo 
e máximo; Proporcionalidade; e Reajustamento. 
Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à seguridade social 
Competência do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil 
Obrigações da empresa e demais contribuintes 
Prazo de recolhimento 
Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária 
Decadência e prescrição 
Crimes contra a seguridade social 
Recurso das decisões administrativas 
Plano de Benefícios da Previdência Social: beneficiários 
Plano de Benefícios da Previdência Social: espécies de prestações - benefícios: disposições gerais 
Plano de Benefícios da Previdência Social: Aposentadoria por Invalidez 
Plano de Benefícios: Aposentadoria por Idade 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 20 
 
Plano de Benefícios: Aposentadoria por Tempo de Serviço (ou por Tempo de Contribuição) 
Plano de Benefícios: Aposentadoria Especial 
Plano de Benefícios: Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por idade do segurado com 
deficiência 
Plano de Benefícios: Auxílio-Doença 
Plano de Benefícios: Salário-Família 
Plano de Benefícios: Salário-Maternidade 
Plano de Benefícios: Pensão por Morte 
Plano de Benefícios: Auxílio-Reclusão 
Plano de Benefícios: Auxílio-Acidente 
Plano de Benefícios: Abono Anual 
Plano de Benefícios: Seguro-desemprego 
Plano de Benefícios da Previdência Social: períodos de carência 
Plano de Benefícios da Previdência Social: salário-de-benefício 
Plano de Benefícios da Previdência Social: renda mensal do benefício 
Plano de Benefícios da Previdência Social: reajustamento do valor dos benefícios 
Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade de segurado 
Lei n° 8.742/93 (LOAS) 
Decreto nº 6.214/07 
Emenda Constitucional nº 103/2019 (Reforma da Previdência) – Publicada em 13/11/2019 
Lei nº 8.212/91 (na íntegra) 
Lei nº 8.213/91 
LEI Nº 13.846, DE 18 DE JUNHO DE 2019 (Conversão da Medida Provisória nº 871, de 2019) 
Notas sobre as atualizações 
 
 
A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: 
 
Seguridade Social: Origem e evolução legislativa no Brasil 
 
Veja as principais normas que trataram da seguridade social no Brasil. 
 
Primeira norma brasileira a tratar sobre a seguridade social (no caso instituía os chamados “socorros 
públicos”: inciso XXXI do art. 179 da Constituição de 1824: 
 
“Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base 
a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela Constituição do Imperio, pela 
maneira seguinte. 
[...] 
XXXI. A Constituição tambem garante os socorros publicos.” (texto sem modificações) 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 21 
 
 
Após, alguns decretos instituíram montepios (pensões devidas aos herdeiros do trabalhador) e 
aposentadorias para determinadas categorias de trabalhadores. São exemplos os decretos nº 
9.212/1889 e 221/1890. 
 
Após, novamente a Constituição Federal tratou sobre a seguridade, mais especificamente sobre a 
aposentadoria. Neste caso, o art. 75 da Constituição de 1891: “A aposentadoria só poderá ser dada 
aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação.” 
 
Em 1923, a Lei Eloy Chaves (Decreto nº 4.682/23), que criou uma caixa de aposentadoria e pensões 
para os empregados das empresas de estrada de ferro em todo o território nacional. Protegia os 
trabalhadores desta categoria contra os riscos de doença, velhice, invalidez e morte (Art. 9º). 
 
A Constituição Federal de 1934 previu a forma tríplice de custeio: União, empregador e empregado 
contribuíram para a formação da previdência: 
 
“Art 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na 
cidade e nos campos, tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos 
do País. 
§ 1º - A legislação do trabalho observaráos seguintes preceitos, além de outros que colimem 
melhorar as condições do trabalhador: 
 
h) assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando a esta descanso antes 
e depois do parto, sem prejuízo do salário e do emprego, e instituição de previdência, mediante 
contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da 
maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte;” 
 
A Constituição de 1937, por seu turno, fixou em seu art.137, “m” (tal art. foi suspenso pelo Decreto 
nº 10.358/1942): 
 
“Art. 137 - A legislação do trabalho observará, além de outros, os seguintes preceitos: 
m) a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes do 
trabalho;” 
A Constituição de 1946 expôs pela primeira vez em Lei a expressão “previdência social”. Trouxe em 
seu art. 157: 
”Art 157 - A legislação do trabalho e a da previdência social obedecerão nos seguintes preceitos, 
além de outros que visem a melhoria da condição dos trabalhadores: 
 
XV - assistência aos desempregados; 
 
XVI - previdência, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, em favor da 
maternidade e contra as conseqüências da doença, da velhice, da invalidez e da morte; 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 22 
 
XVII - obrigatoriedade da instituição do seguro pelo empregador contra os acidentes do trabalho.” 
 
Em 1960, foi instituída a Lei nº 3.807, a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), que unificou a 
legislação previdenciária. Unificou benefícios previdenciários, fixou alíquotas de contribuição dos 
trabalhadores e aumentou a gama de riscos sociais cobertos. 
 
Em 1966, o Decreto-Lei nº 72 centralizou a organização previdenciária por meio do Instituto 
Nacional de Previdência Social. 
 
A Constituição Federal de 1967 fixou: 
 
“Art 158 - A Constituição assegura aos trabalhadores os seguintes direitos, além de outros que, nos 
termos da lei, visem à melhoria, de sua condição social: 
 
XI - descanso remunerado da gestante, antes e depois do parto, sem prejuízo do emprego e do 
salário; 
 
XVI - previdência social, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado, para 
seguro-desemprego, proteção da maternidade e, nos casos de doença, velhice, invalidez e morte; 
 
XVII - seguro obrigatório pelo empregador contra acidentes do trabalho; 
 
§ 1º - Nenhuma prestação de serviço de caráter assistencial ou de benefício compreendido na 
previdência social será criada, majorada ou estendida, sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
§ 2º - A parte da União no custeio dos encargos a que se refere o nº XVI deste artigo será atendida 
mediante dotação orçamentária, ou com o produto de contribuições de previdência arrecadadas, 
com caráter geral, na forma da lei.” 
Lei nº 6.439/77 – instituiu o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência Social). 
 
Dividia-se em 07 órgãos: INPS (Instituto Nacional da Previdência Social); IAPAS (Instituto de 
Administração Financeira de Previdência e Assistência Social; INAMPS (Instituto Nacional de 
Assistência Médica da Assistência Social); DATAPREV (empresa de processamento de dados); LBA 
(Fundação Legião Brasileira de Assistência); CEME (Central de Medicamentos) e FUNABEM 
(Fundação Nacional de Assistência e Bem Estar do Menor). 
 
A Constituição Federal de 1988 destinou todo um capítulo para tratar da Seguridade Social (Capítulo 
II do Título VIII – art. 194 a 204). A Seguridade Social, de acordo com a fixação constitucional, 
passou a englobar a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde. 
A Lei nº 8.080/90 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, 
a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 23 
 
A Lei nº 8.212/91 dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá 
outras providências. A Lei nº 8.213/91 dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e 
dá outras providências 
 
A Lei nº 8.742/93 dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. 
 
As Emendas Constitucionais 20/98, 41/03, 42/03, 47/05 e 51/06 alteraram disposições 
constitucionais sobre a matéria. Todas referidas alterações já constam de nosso material de estudo. 
 
Por fim, com a emenda constitucional nº 103/19, foi feita a reforma da previdência, que alterou 
substancialmente o sistema previdenciário no Brasil. Referida atualização legislativa já consta do 
presente material de estudos. 
 
Atenção! Fato importante sobre a reforma previdenciária! 
 
Entenda que existe o princípio da supremacia da Constituição. A Constituição é a norma mais 
relevante do sistema legal brasileiro e, portanto, qualquer legislação que apresente termos 
conflitantes com seus termos não terá validade. No caso, a doutrina considera que a legislação 
anterior às mudanças constitucionais, como no caso da Emenda Constitucional nº 103/19, não 
foram recepcionadas pela ordem constitucional vigente. Em outras palavras, toda legislação 
que seja conflitante com a atual redação da Constituição Federal, não será válida. 
 
Seguridade Social: Conceituação 
 
A definição constitucional de seguridade social está no caput do art. 194 da CF/88: 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. 
 
E, segundo Sérgio Pinto Martins (Direito da Seguridade Social – 12ª Edição, fls. 08) a seguridade 
social: 
 
“é o conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a estabelecer 
um sistema de proteção social aos indivíduos contra contingências que os 
impeçam de prover suas necessidades pessoas básicas e de suas famílias, 
integrado por ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, visando 
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 24 
 
Seguridade Social: Organização e princípios constitucionais 
 
Constituição Federal 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
Seção I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. 
 
Atenção! Lembre-se: Seguridade Social = SAP - Saúde + Assistência + Previdência. 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com 
base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
 
Nota: Universalidade da cobertura e do atendimento– significa que a seguridade social tem por 
objetivo atender a todos infortúnios previstos na legislação, tais como o falecimento do segurado, 
acidente de trabalho, idade avançada, entre outros. Permite-se o acesso de todas pessoas às 
prestações oferecidas pela seguridade, quando atendidos os requisitos legais (especialmente em 
relação à previdência social). 
 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
 
Nota: Uniformidade refere-se às modalidades de auxílio em caso de ocorrência de infortúnios 
sociais, que devem ser cobertas pelos benefícios (pagamentos feitos aos segurados e dependentes 
pelo sistema de seguridade social). A equivalência trata da igualdade de valores a serem pagos para 
à população, sem diferenças em decorrência de se originarem de trabalho urbano ou rural. 
 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
 
Nota: Seletividade – selecionam-se as prioridades de acordo com a disponibilidade orçamentária 
da seguridade social. Os benefícios e serviços não são pagos ou prestados de forma infinita e sem 
critérios, mas escolhidos diante da necessidade e da possibilidade orçamentária. 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 25 
 
Distributividade– este princípio trata da distribuição de renda. Enfatiza a face social da seguridade, 
que deve priorizar pessoas com menor renda. 
 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
 
Nota: Equidade neste caso traduz o princípio da igualdade material (art. 5º, caput, da CF/88). A 
contribuição deve ser de acordo com a condição financeira de cada contribuinte: por exemplo, a 
legislação já prevê a aplicação de alíquotas de contribuição gradativas, em conformidade com o 
salário recebido (11%, 9% e 8%). Quanto maior o salário, maior a alíquota. 
 
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para 
cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, 
preservado o caráter contributivo da previdência social; (Modificado pela Emenda 
Constitucional nº 103/2019) 
 
Nota: Diversidade na base de financiamento - o custeio da seguridade deve advir de várias fontes 
– neste sentido o art. 195 abaixo. 
 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados. 
 
Nota: Caráter democrático – conforme previsto pelo próprio inciso que trata deste princípio, a 
seguridade será gerida de forma democrática, com a participação de todos interessados: 
trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo. 
 
Nota: Caráter descentralizado - Descentralização é a transferência da execução das atividades 
próprias do Estado para entidades criadas com esta finalidade, que compõem a Administração 
Indireta. Lembre-se que INSS é uma autarquia federal. 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
 
Nota: "É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário." (Súmula 688 do 
STF) 
 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 26 
 
 
b) a receita ou o faturamento; 
 
c) o lucro; 
 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas 
progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre 
aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Modificado pela 
Emenda Constitucional nº 103/2019) 
 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
Nota: concurso de prognósticos – são os sorteios com números: as loterias e demais jogos. 
 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social 
constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
 
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos 
órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e 
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de 
seus recursos. 
 
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, 
não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios. 
 
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da 
seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
 
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
Nota: Este é o “princípio da pré-existência do custeio em relação ao benefício” – Não é possível 
criar ou majorar qualquer benefício sem a fonte de custeio. 
 
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos 
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes 
aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
Nota: Princípio da noventena. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 27 
 
 
Atenção! “Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita 
ao princípio da anterioridade." (Súmula 669 do STF) 
 
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência 
social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
Nota: Portanto, não é qualquer entidade beneficente de assistência social que será isenta. É 
necessário ainda atender aos requisitos estabelecidos em lei ordinária. 
 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os 
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem 
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma 
alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da 
lei. 
 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas 
diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte 
da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção 
de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput. 
(Modificado pela Emenda Constitucional nº 103/2019) 
Nota: Expressa o princípio da equidade da participação no custeio. 
 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações 
de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados 
para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. 
 
§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na 
forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea 
"a" do inciso I e o inciso II do caput. (Modificado pela Emenda Constitucional nº 103/2019) 
 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na 
forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. 
 
§ 13. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 103/2019). 
 
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de 
Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima 
mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 103/2019) 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 28 
 
Seção II 
DA SAÚDE 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, 
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser 
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e 
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
 
III- participação da comunidade. 
 
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento 
da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras 
fontes. 
 
[...] 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 29 
 
Ética no Serviço Público 
 
O material enxuto de Ética no Serviço Público para o INSS possui 16 páginas e compreende os 
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais 
atualizações): 
 
 
Decreto n° 1.171/1994 - Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal 
Decreto 6.029/07 - Institui Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, e dá outras 
providências 
 
 
A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: 
 
Decreto n° 1.171/1994 - Aprova o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal 
 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: 
Decreto nº 1.171/94 
 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e 
VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da 
Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho 
de 1992, 
 
DECRETA: 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, que com este baixa. 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em 
sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante 
a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados 
titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 30 
 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração 
Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
 
 
ANEXO 
 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal 
 
CAPÍTULO I 
 
Seção I 
 
Das Regras Deontológicas 
 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados 
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, 
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e 
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não 
terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, 
o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras 
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. 
 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo. 
 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por 
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa 
se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de suafinalidade, erigindo-se, 
como conseqüência, em fator de legalidade. 
 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 31 
 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida 
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em 
sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado 
e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos 
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a 
quem a negar. 
 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que 
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado 
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da 
mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o 
esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente 
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao 
patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa 
ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que 
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato dedesumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o 
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função pública. 
 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus 
colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública 
é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação. 
 
Seção II 
 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 32 
 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 
 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer 
outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerçasuas atribuições, com o 
fim de evitar dano moral ao usuário; 
 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 
 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo; 
 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e 
contato com o público; 
 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada 
prestaçãodos serviços públicos; 
 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou 
distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-
se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; 
 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que 
visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, 
ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da 
segurança coletiva; 
 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse 
público, exigindo as providências cabíveis; 
 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à 
sua organização e distribuição; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 33 
 
 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções; 
 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo 
ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa 
ordem. 
 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-
se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos 
jurisdicionados administrativos; 
 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade 
estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo 
qualquer violação expressa à lei; 
 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral cumprimento. 
 
[...] 
 
 
 
 
 
 
Regime Jurídico Único 
 
O material enxuto de Regime Jurídico Único para o INSS possui 68 páginas e compreende os 
seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais 
atualizações): 
 
 
Lei n° 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União) 
Nota sobre a atualização 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 34 
 
 
 
A seguir, você verá uma parte do material, gratuitamente: 
 
Lei n° 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da 
União) 
 
É a Lei Federal no 8112/90 que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da 
União, das autarquias e das fundações públicas federais. 
 
Título I 
Capítulo Único 
Das Disposições Preliminares 
Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, 
inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. 
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. 
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com 
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo 
ou em comissão. 
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
Título II 
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição 
Capítulo I 
Do Provimento 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 35 
 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o gozo dos direitos políticos; 
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
V - a idade mínima de dezoito anos; 
VI - aptidão física e mental. 
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. 
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso 
público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são 
portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no 
concurso. 
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover 
seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os 
procedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97) 
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada 
Poder. 
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
Art. 8o São formas de provimento de cargo público: 
I - nomeação; 
II - promoção; 
III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
V - readaptação; 
VI - reversão; 
VII - aproveitamento; 
VIII - reintegração; 
IX - recondução. 
Seção II 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 36 
 
Da Nomeação 
Art. 9o A nomeação far-se-á: 
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; 
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada 
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser 
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das 
atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles 
durante o período da interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de 
prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de 
classificação e o prazo de sua validade. 
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, 
mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
Seção III 
Do Concurso Público 
Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, 
conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição 
do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e 
ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.(Redação dada pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) (Regulamento) 
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única 
vez, por igual período. 
§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que 
será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. 
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com 
prazo de validade não expirado. 
Seção IV 
Da Posse e do Exercício 
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as 
atribuições, os deveres, as responsabilidades eos direitos inerentes ao cargo ocupado, que não 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 37 
 
poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício 
previstos em lei. 
§ 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de 
provimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença 
prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas 
"a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do 
impedimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica. 
§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu 
patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
§ 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no 
§ 1o deste artigo. 
Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. 
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para 
o exercício do cargo. 
Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de 
confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, 
contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para 
função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o 
disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o 
servidor compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de 
designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, 
hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá 
exceder a trinta dias da publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no 
assentamento individual do servidor. 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 38 
 
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos 
necessários ao seu assentamento individual. 
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento 
na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. (Redação dada pela Lei 
nº 9.527, de 10.12.97) 
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, 
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no 
máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo 
desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o 
deslocamento para a nova sede.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se 
refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. (Parágrafo renumerado e 
alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. (Incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes 
aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e 
observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, 
respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral 
dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver 
interesse da Administração. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis 
especiais. (Incluído pela Lei nº 8.270, de 17.12.91) 
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito 
a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e 
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte 
fatores: 
Nota: Atualmente o estágio probatório é de 36 meses,nos termos do art. 41 da CF/88, que 
prevalece em relação a esse dispositivo da Lei nº 8.112, por ser hierarquicamente superior: " Art. 
41 da CF/88. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público." 
I - assiduidade; 
II - disciplina; 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 39 
 
III - capacidade de iniciativa; 
IV - produtividade; 
V- responsabilidade. 
[...] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – INSS 40 
 
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