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Unidade de Terapia Intensiva

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Unidade de Terapia Intensiva
ENFª INGRID GIBSON
‹#›
UNIDADE I
ESTRUTURA E FUNCIONALIDADE DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
‹#›
UNIDADE I – AULA 01
CONCEITO, ESTRUTURA E CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO, ADMISSÃO DE ENFERMAGEM E  RESPONSABILIDADES DA ENFERMAGEM NA UTI.
HUMANIZAÇÃO EM UTI
CUIDADOS COM AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS: 
NECESSIDADES DE NUTRIÇÃO
HIDRATAÇÃO
ELIMINAÇÃO
INTEGRIDADE CUTÂNEA – MUCOSA
SEGURANÇA E CONFIANÇA - TANTO FÍSICA COMO PSICOLÓGICA
BANHO NO LEITO
‹#›
CONCEITOS	
UTI
UTI ADULTO
UTI ESPECIALIZADA
UTI NEONATAL (UTIN)
UTI PEDIÁTRICA (UTIP)
UTI PEDIÁTRICA MISTA (UTIPm)
Pacientes críticos
Atenção especializada e contínua
Monitorização e terapias específicas
Acima de 18 anos
Por tipo de doença ou intervenção
0 à 28 dias
29 dias à 14 ou 18* anos
RN e Pediátricos
Com separação física
‹#›
ESTRUTURA E CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO, ADMISSÃO DE ENFERMAGEM E  RESPONSABILIDADES DA ENFERMAGEM NA UTI
Regulamentadas pela ANVISA – Resolução nº 07/2010 dispões entre outras coisas sobre os requisitos mínimos para o funcionamento do setor
Organização
Recursos Humanos
Recursos Assistenciais
Processo de Trabalho
Recursos Materiais
*Apostila 01
‹#›
Humanização em UTI
A UTI é o local onde são admitidos clientes graves que necessitam de cuidados de enfermagem e de outros profissionais especializados e capacitados para a assistência não apenas física, mas também psicológica e espiritual.
Inclui a avaliação de necessidades dos familiares, bem como a preservação da integridade do cliente como ser humano
Os clientes de UTI são dependentes e se sentem impotentes, com falta de autonomia e controle de si mesmos, além do medo de morrer e da separação dos familiares
Direito à individualidade e privacidade, ao pudor, à crença e espiritualidade, à informação, ao controle da dor, ser ouvido e à presença da família.
Cuidados Paliativos
‹#›
CUIDADOS COM AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
Necessidades de nutrição
Hidratação
Eliminação
Integridade cutânea – mucosa, 
Segurança e confiança, tanto física como psicológica
Banho no leito
Os cuidados de enfermagem são muitos e variam conforme a complexidade correspondendo ao quadro clínico do cliente e da patologia instalada.
‹#›
CUIDADOS COM AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
‹#›
CUIDADOS COM AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
Rotina Diária: 
SSVV a cada 2 hrs
Balanço Hídrico a cada 2 hrs
Cuidados com SVD (Fixação, Higiene íntima 2x ao dia, observar sinais e sintomas de alterações)
Vias pérvias
Prevenir extubação acidental ou ventilação seletiva (Posição e Fixação)
Nebulização com umidificação (H20 destilada)
Registro de parâmetros do ventilador a cada 6 hrs ou sempre que houver alteração
Higiene oral com antisséptico a cada 6 hrs (clorexidina aquosa a 0,12%)
Mobilização do cliente no leito e utilização de outros meios de proteção para prevenção de LPP
Controle rigoroso de gotejamento
Hidratação da pele e massagem de conforto
Troca de curativos (diário, quando necessário)
Avaliação de risco e prevenção de quedas
Utilização de BIC para administração endovenosa de drogas vasoativas, nutrição parenteral total e outras drogas que requerem controle rigoroso de gotejamento
Observação constante do ritmo e frequência cardíaca no monitor
Cuidados com os olhos (lubrificação e limpeza)
Troca de equipos conforme rotina e determinação do SCIH
Desinfecção e arrumação do Leito
Banhos no leito ou de aspersão
Promoção de comunicação adequada com clientes entubados/traqueostomizados
Verificação de queixas álgicas e sinais indiretos da dor
Observação de cuidados na administração de dieta enteral (cabeceira elevada a 30º, testar a posição, etc)
Prestação de atendimento de urgência
‹#›
UNIDADE I – AULA 02
 TÉCNICAS DE ENFERMAGEM MAIS COMUNS NA UTI E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: 
INTUBAÇÃO (INDICAÇÃO, MATERIAL, PROCEDIMENTO E COMPLICAÇÕES)
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES, OROTRAQUEAL E TOT (INDICAÇÃO, CONTRAINDICAÇÃO, MATERIAL E  PROCEDIMENTO)
VENTILAÇÃO MECÂNICA  (CONCEITO, INDICAÇÃO, PARÂMETROS, TIPOS...) 
‹#›
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Indicação
Insuficiência respiratória aguda;
Oxigenação ou ventilação inadequadas;
Proteção das vias aéreas em um paciente com depressão do nível de consciência.
Incapacidade de manter uma via aérea patente por outros meios, com comprometimento iminente ou potencial (por exemplo, após lesão por inalação, fraturas faciais ou hematoma retrofaríngeo);
Incapacidade de manter a oxigenação adequada por suplementação de oxigênio com máscara facial, ou a presença de apneia;
Rebaixamento do nível de consciência ou combatividade resultante de hipoperfusão cerebral e;
Rebaixamento do nível de consciência, indicando a presença de um ferimento na cabeça e necessitando de ventilação assistida (pontuação na Escala de Coma de Glasgow menor ou igual a 8), atividade convulsiva sustentada e a necessidade de proteger a parte inferior vias aéreas da aspiração de sangue ou vômito.
Perioperatório: Pacientes que serão submetidos a anestesia geral; Cirurgia envolvendo as vias aéreas ou regiões adjacentes; Pacientes inconscientes que necessitam de proteção das vias aéreas; Cirurgia envolvendo posicionamento incomum do paciente e Para hiperventilação, a curto prazo, para controlar o aumento da pressão intracraniana, ou para controlar secreções abundantes ou sangramento das vias aéreas.
‹#›
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Indicação
A decisão de intubar pode ser óbvia e requer pouca deliberação, como no paciente comatoso e traumatizado que requer intubação imediata. 
Também pode ficar claro quando a intubação não tem indicação, como o paciente com dificuldade respiratória leve por insuficiência cardíaca aguda que está melhorando rapidamente com nitroglicerina e ventilação não invasiva por pressão positiva. 
Entre esses casos, existe uma variedade de cenários de manejo das vias aéreas, onde a necessidade de intubação orotraqueal pode não ser clara. 
Deve-se considerar vários fatores ao decidir se a intubação é necessária, incluindo o estado respiratório do paciente, o processo patológico e a probabilidade de deterioração, a idade e as comorbidades do paciente, a necessidade de transferências e a disponibilidade de recursos.
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Indicação
Nos casos em que a necessidade de uma via aérea definitiva não é imediatamente clara, uma avaliação simples, composta por três perguntas básicas, pode distinguir os pacientes que necessitam de intubação daqueles que podem ser observados
A decisão de intubar. Adaptado de: UpToDate, 2020.
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Material
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Material
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Material
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Material
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL - Material
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
1. Chamar ajuda (médico, enfermeiro, técnico, fisioterapeuta – se disponíveis); 
2. Preparar equipamentos, monitores e medicações; 
3. Acesso venoso, pré-oxigenação e posição do paciente (posicionar coxim suboccipital para mantê-lo na posição de ‘cheirador’); 
4. Abrir a boca do paciente e com cuidado posicionar o laringoscópio; 
5. Ajustar a língua e tecidos moles da boca para o lado esquerdo com a lâmina; 
6. Localizar a epiglote; 
7. Identificar e otimizar a visão da glote usando técnica bimanual, elevação da cabeça, extensão do pescoço; 
8. Guiar o tubo pela traqueia para a glote e inserir através das cordas vocais sobre visão direta; Avaliar a necessidade de uso de fio guia e não projetá-lo além do tubo orotraqueal. 
9. Remover o fio guia se estiver usando; Insuflar balonete. 
10. Confirmar a posição do tubo com ausculta epigástrica seguida dos quatro campos pulmonares anteriores. Tracionar o tubo se estiver seletivo. 
11. Fixar o tubo endotraqueal; 
12. Ajustar parâmetros de ventilação mecânica; 
13. Realizar sedação de manutenção em bomba de infusão contínua se necessário.
PASSOS BÁSICOS
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INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
A parte mais crítica da intubação é encontrar a epiglote, o laringoscópio deve ser inserido sem que transpasse a epiglote,pelo lado direito da rima bucal levando a língua para a esquerda. 
Nos casos de imobilização cervical, a elevação da cabeça e a flexão da espinha cervical não são permitidas. Nesses casos, pode-se abrir o colar cervical e requisitar que um assistente estabilize o pescoço durante o procedimento. 
Atentar para a saturação de oxigênio durante o procedimento. Interromper o procedimento e voltar a ventilar com bolsa-valva-máscara quando a saturação estiver em queda progressiva, principalmente se abaixo de 80%. 
‹#›
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
O laringoscopista pode orientar um assistente à realizar manobra de compressão externa (BURP – Compressão da cricoide, elevação e tração para a direita).
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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
Para assegurar uma via aérea em um paciente instável, usa-se a sequência rápida de intubação. 
Essa consiste em usar um sedativo de ação rápida, analgesia e um agente bloqueador neuromuscular para criar condições que permitam um rápido controle das vias aéreas. 
A SRI pressupõe que os pacientes estão em risco broncoaspiração de conteúdo gástrico e incorpora medicações e técnicas que minimizem esses riscos.
‹#›
SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
Preparação: 
Checar sinais que indiquem intubação difícil. Fazer um plano de intubação incluindo um vias alternativas de assegurar a via aérea. Reunir equipamentos e medicações. 
Pré-oxigenação: 
Recomenda-se que todo paciente que necessite de intubação endotraqueal receba oxigênio em alto fluxo imediatamente. 
Pré-tratamento: 
Dependendo das circunstâncias clínicas pode-se usar medicações antes da indução como atropina (casos de bradicardia), noradrenalina e dopamina (casos de choque). Fentanil 3 mcg/kg peso magro (peso total + 30% do excesso de peso) e/ou lidocaína. 
Indução: 
Diferentes tipos de indução são usadas dependendo das circunstâncias clínicas, abaixo segue os medicamentos com sua posologia, contraindicações e vantagens:
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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
Bloqueio neuromuscular: Os bloqueadores musculares são divididos de acordo com seu mecanismo de ação em despolarizante e não despolarizante. 
O único agente despolarizante na prática clínica é a succinilcolina e é a primeira escolha de bloqueador neuromuscular na prática da emergência clínica pela sua superioridade em relação aos bloqueadores não despolarizantes.
Na SRI a dose de succinilcolina e de 1,5 mg/kg endovenosa, com a paralisia ocorrendo em 45 a 60 segundos após sua injeção EV, possui uma duração aproximada de 6 a 10 minutos. 
A succinilcolina possui duas contraindicações absolutas: história pessoal e familiar de hipertermia maligna e pacientes com alto risco de desenvolver hipercalemia. É recomendado o uso de agentes bloqueadores musculares não despolarizantes no lugar da succinilcolina nos seguintes casos:
‹#›
SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
• Hipercalemia (sugere-se checar alterações características no eletrocardiograma); 
• História pessoal de disfunção renal; 
• História pessoal e familiar de hipertermia maligna; 
• Doenças neuromusculares envolvendo denervação (lembrar que a succinilcolina é segura na miastenia gravis); 
• Distrofia muscular; 
• AVC com mais de 72 horas de evolução; 
• Queimadura com mais de 72 horas de evolução; 
• Rabdomiólise
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SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO (SRI)
NA PRÁTICA CLÍNICA, ORIENTA-SE O USO DE BLOQUEADORES MUSCULARES PARA MÉDICOS COM ALGUMA EXPERIÊNCIA EM INTUBAÇÃO.
POIS APÓS SEU USO A VENTILAÇÃO COM BOLSA-VALVA-MÁSCARA TORNA-SE MAIS DIFÍCIL AUMENTANDO A CHANCE DE COMPLICAÇÕES CASO A INTUBAÇÃO NÃO SEJA REALIZADA.
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COMPLICAÇÕES DA IOT
Intubação esofágica não reconhecida
Hipoxemia, hipercapnia
Vômitos e aspiração (síndrome de Menselson)
Pneumonite e pneumonia
Trauma nos dentes, lábios e cordas vocais
Exarcebação de lesão em cervical
Como todo procedimento, tem seus riscos envolvidos
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VENTILAÇÃO MECÂNICA
Suporte ventilatório para o tratamento de clientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada, capaz de promover a expansão pulmonar.
Tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, aliviar o trabalho da musculatura respiratória que, em situações agudas de alta demanda metabólica está elevado. Também objetiva reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória, diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o desconforto respiratório e permitir a aplicação de terapêuticas específicas.
Atualmente, classifica-se o suporte ventilatório em:
Ventilação invasiva (VI ou VMI)
Ventilação não invasiva (VNI OU VMNI)
Nas duas situações, a ventilação artificial é conseguida com a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas. 
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VNI
Na VNI a pressão positiva é ofertada através de uma mascara como interface entre o cliente e o ventilador artificial e deve ser utilizada em um ambiente com profissionais treinados e equipamento necessário para intubação, pelo risco de falha na utilização do método ( 5-40%)
INDICAÇÕES
DPOC descompensada com acidose respiratória 
Insuficiência respiratória hipercápnica secundária a deformidades torácicas ou doenças neuromusculares
Edema agudo de pulmão
Apneia do sono
Insuficiência respiratória hipóxica - desde que o material de VMI esteja disponível
Desmame de intubação traqueal
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VNI
Parada respiratória ou cardiorrespiratória
Clientes muito graves, com necessidade de alta concentração de oxigênio e risco de parada cardiorrespiratória
Instabilidade Hemodinâmica e arritmias cardíacas graves
Síndrome coronariana aguda grave
Necessidade de proteção das vias aéreas e alto risco de aspiração
Presença de secreção brônquica abundante
Clientes em coma, não-cooperativos e/ou com necessidade de sedação
Trauma de face grave ou cirurgia facial recente
Cirurgia de via aérea alta ou via digestiva alta recente
Não adaptação às máscaras de VMNI
Obesidade extrema
Pneumotórax não drenado
CONTRAINDICAÇÕES
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VNI
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Verificar funcionamento do equipamento
Orientar o cliente quanto ao procedimento
Avaliar e registrar estado de consciência
Posicionar cliente confortavelmente e elevar cabeceira 30º ou 45º
Fixar máscara através das tiras, evitando vazamento de ar e pressão exagerada
Atentar para as lesões de pele devido à fixação da mascara facial
Observar o escape durante a aplicação do método
Planejar uma linguagem comum
Manter monitorização contínua de oximetria, PA, FR e FC
Observar tolerância do cliente, dispneia, atividade dos músculos respiratórios e acessórios, estado de consciência e conforto
Verificar o procedimento de desinfecção e esterilização do equipamento utilizado 
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VMI
É a manutenção da oxigenação e/ou ventilação em clientes portadores de insuficiência respiratória aguda, de maneira artificial e invasiva, até que eles possam assumi-la espontaneamente. 
É realizada através de um aparelho conectado ao cliente, por meio de um tubo endotraqueal ou de uma cânula de traqueostomia
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VMI
Ela pode ser realizada com ventiladores ciclados a volume, a pressão, a tempo ou a fluxo. A designação, “ciclado”, refere-se ao parâmetro que determina o fim da fase inspiratória.
MODALIDADES VENTILATÓRIAS*
Ventilação controlada a volume (VCV)
Ventilação controlada a pressão (PCV)
Ventilação mandatória intermitente (IMV)
Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV)
Ventilação com pressão de suporte (PSV)
Ventilação com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
*Apostila 02
OBJETIVOS DA VMI
1
2
3
4
5
VENTILAÇÃO MECÂNICA - VMI
Modo ventilatório: VCV
Fração inspirada de O2 (FiO2): 100% ou 1,0
Volume corrente (VC): 8-10 ml/Kg
Volume minuto (VM): 8-101/min
Frequência respiratória: 10-14/ 12-16 rpm
Pressões via aérea: 30-35 cmH2O
PEEP: 5 cmH20
Fluxo inspiratório: 40-50 l/min
Relação Inspiração/expiração: 1:2
Sensibilidade: 2 cmH20 
Parâmetros Iniciais para serem ajustadosVENTILAÇÃO MECÂNICA - VMI
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Vigilância constante
Controle de SSVV e monitorização cardiovascular
Monitorização de trocas gasosas e padrão respiratório
Observar os sinais neurológicos
Aspiração de secreções pulmonares
Higiene Oral, fixação, mobilização do tubo orotraqueal e traqueostomia
Observar sinais de hiperinsuflação
Controle da pressão do balonete
Controle do nível nutricional
Observação do circuito e alarmes do ventilador
Umidificação e aquecimento do gás inalado
Nível de sedação do cliente e utilização de bloqueadores neuromusculares
Observação do sincronismo entre o cliente e a máquina
Orientação de exercícios
Comunicação e apoio emocional ao cliente
Orientação de exercícios
Comunicação e apoio emocional ao cliente
Controle de infecções no cliente em ventilação mecânica
Desmame
Preenchimento de formulários de controle
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Aspiração é a retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por uma sonda conectada a um sistema de vácuo, introduzido na via aérea. 
É um procedimento invasivo que favorece a permeabilidade das vias aéreas e, com isso, melhora a ventilação pulmonar, tendo como principais objetivos remover secreções acumuladas, promover conforto, permitir a ventilação e a oxigenação, além de prevenir infecções, obstruções respiratórias e broncoaspiração.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
A aspiração das vias aéreas é um recurso amplamente utilizado em pacientes que não conseguem expelir voluntariamente as secreções pulmonares. 
A aspiração é um cuidado fundamental na remoção das secreções e o profissional precisa estar habilitado para executá-la de maneira asséptica, não traumática e eficaz, maximizando os efeitos terapêuticos e minimizando a lesão das vias aéreas naturais do paciente.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS - Indicação
A aspiração deve ser efetuada quando há ausculta de sons pulmonares adventícios (roncos, estertores) ou aumento do pico da pressão inspiratória no ventilador mecânico, ou ainda quando a movimentação de secreções é audível durante a respiração. 
Estão incluídas nas indicações a diminuição no volume corrente durante a ventilação com pressão ou a deterioração da oxigenação demonstrada pela queda na saturação de O2.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS - Contraindicação
Não existem contraindicações absolutas para este procedimento. 
A maioria das contraindicações é relativa e diz respeito ao risco do paciente apresentar reações adversas ou piora de sua condição clínica. Entre eles temos:
 Sangramento Nasal
 Coagulopatia
 Trauma agudo de face
 Lesão Cervical
- Laringo e Broncoespasmo
 Via aérea irritável
 HIC
Esse procedimento, além de ser a principal porta de entrada de bactérias no trato respiratório inferior, é, sem dúvida, um dos procedimentos que mais elevam a pressão intracraniana (PIC), pois causa um aumento na pressão intratorácica (PIT) por meio da tosse, diminuindo o retorno venoso central.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS – Riscos e Complicações
A hipóxia, os traumatismos de mucosa traqueal ou brônquica, a parada cardíaca ou respiratória, arritmias cardíacas, atelectasia pulmonar, bronco constrição ou broncoespasmo, infecções cruzadas, hemorragia ou sangramento pulmonar, aumento da pressão intracraniana, interrupção da ventilação mecânica, hipertensão e hipotensão compõem os principais riscos e complicações da aspiração endotraqueal e nasotraqueal. 
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS - Material
Cateteres de Aspiração ou Sistema fechado de aspiração (Trach Care – dispensa a utilização de luvas estéreis); 
Luvas estéreis; 
Máscara cirúrgica; 
Gazes; 
Água destilada; 
Borracha extensora; 
Fonte de vácuo; 
Frasco coletor rígido para aspiração e ou drenagens.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Deve-se posicionar o paciente adequadamente. (Posição horizontal com a cabeça em extensão para aspiração traqueal e posição semi Fowler para aspiração nasal)
Se o paciente estiver consciente, explique o que irá fazer.
Deve- se lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento. 
Coloca-se a touca, a máscara e os óculos. 
Com as luvas de procedimento, deve-se abrir o pacote da luva estéril, o pacote contendo o cateter de aspiração (porém não é o momento de retirá-los do invólucro) e a solução fisiológica. 
O ambu deve estar preparado no caso se houver necessidade de usá-lo. 
Os materiais que serão utilizados deverão ser reunidos todos próximos ao paciente.
Procedimento
‹#›
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS - Procedimento
No caso do paciente sob ventilação mecânica, fazer a hiperoxigenação do paciente (FiO2 = 100%) e se a PEEP estiver com o valor acima de 5 cmH2O, ajustá-la igual a 5 cmH2O. No caso do paciente em oxigenioterapia, também se deve hiperoxigenar, dobrando o valor do O2 em L/min. 
Ligue o vácuo, testando-o em seguida. 
Calce as luvas estéreis. O papel das luvas estéreis deve ser colocado sobre o peito do paciente para deixar a conexão Y do circuito protegida, ou use uma gaze para mesma finalidade. 
Com a mão dominante segure a sonda conectando-a extremidade o látex do vácuo. 
Com a mão não dominante, retire o respirador do paciente e coloque-o sobre o papel esterilizado ou insira sonda nasotraqueal. Se aspiração for nasotraqueal use xilocaína gel 2% para diminuir o atrito da sonda com a via aérea. 
‹#›
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS - Procedimento
Passe a sonda de aspiração pela via aérea, sem vácuo. Soltar o látex para obter a sucção logo no momento em que a sonda entrar no local a ser aspirado
A sonda não deve permanecer na via aérea por mais de 15 segundos; e sua retirada deve ser feita com movimentos circulares, produzidos com os polegares e indicador. 
Se a secreção estiver espessa, a instilação na via aérea de 10 a 20 ml de água de injeção ou soro fisiológico 0,9% pode ser útil para fluidificar essa secreção. Deve-se instilar a água de injeção no momento em que a sonda estiver dentro da traquéia para evitar que a água vá para os alvéolos. 
Conectar o VM ou o oxigênio ao paciente. Intercalar aspiração e ventilação.
Após o término do procedimento, a mesma sonda pode ser utilizada para a aspiração nasal e, em seguida, oral 
Enrole a sonda de aspiração ao redor dos dedos com a luva e então, remova a luva sobre ele.
‹#›
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Ao final da aspiração: 
Deve-se manter a FiO2 dobrada ou 100% durante alguns minutos ou até paciente estabilizar a SpO2 em maior que 90% 
Limpar o látex com o restante da água esterilizada ou SF, proteja a ponta do látex com uma gaze ou com a embalagem da sonda, enrole o látex e guarde no local adequado. 
Desligar o aspirador. 
Jogar fora o material utilizado em saco branco (sonda e luvas) e em saco azul (papéis). 
Lavar as mãos; 
Procedimento
‹#›
Deve-se suspender a aspiração em casos de:
- Arritmias cardíacas 
- ↓ SpO2
- Cianose
- Sudorese intensa
- Hipotensão severa 
- ↓ ↑Pa 
- Sangramento
ATENÇÃO
Ventilar o paciente
UNIDADE I – AULA 03
TÉCNICAS DE ENFERMAGEM MAIS COMUNS NA UTI E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: 
CATETER VENOSO CENTRAL (INDICAÇÃO, VIAS DE ACESSO,  CONTRAINDICAÇÃO, MATERIAL E COMPLICAÇÕES)
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (DEFINIÇÃO,  FINALIDADES, MATERIAL E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM)
GASOMETRIA ARTERIAL
MONITORIZAÇÃO EM UTI E EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS: ELETROCARDIOGRÁFICA, OXIMETRIA, HEMODINÂMICA,  PAM,  MONITOR DE PARÂMETROS, BIC.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI
CATETER VENOSO CENTRAL
A cateterização venosa central desempenha um papel importante no tratamento de pacientes enfermos, bem como pacientes que necessitam de nutrição parenteral total, antibioticoterapia, quimioterapia, hemodiálise e pacientes com acesso venoso periférico difícil
Um cateter venoso central é um cateter com uma ponta que se encontra dentro do terço proximal da veia cava superior, do átrio direito, ou da veia cava inferior.
Os cateteres podem ser inseridos através de uma veia periférica ou uma veia central proximal, mais frequentemente a jugular interna, subclávia, ou veia femoral
CATETER VENOSO CENTRAL
O local adequado para punção é determinado pela experiênciado operador, pela anatomia do paciente, e pelas as circunstâncias clínicas. 
Embora o acesso periférico seja preferido em pacientes que estão em ressuscitação cardiopulmonar, quando o acesso venoso central é necessário, dá-se preferência pela veia jugular direita.
CATETER VENOSO CENTRAL
Os CVC possuem diversas funções no manejo do paciente em estado crítico, tanto para diagnósticos quanto para tratamentos especializados:  
Monitorização hemodinâmica
Administração de nutrição parenteral
Administração de líquidos com pH e osmolaridade extremos, quimioterápicos
Infusão de sangue e hemocomponentes
Hemodiálise 
CATETER VENOSO CENTRAL - Indicação
Acesso de drogas que dão acesso para circuitos sanguíneos extracorporais;
Administração de medicamentos que podem causar inflamação (flebites) quando utilizados em acessos venosos periféricos;
Acesso venosos periférico inadequado;
Administração a longo prazo de fármacos, tais como antibióticos;
Plasmaférese ou terapia de substituição renal;
Estimulação transvenosa.
CATETER VENOSO CENTRAL - Contraindicação
As contraindicações para passagem de acesso venoso central são apenas relativas e incluem:
Coagulopatia;
Trombocitopenia;
Hemotórax ipsilateral ou trombose ou pneumotórax, estenose ou infecção no local proposto para inserção do acesso.
CATETER VENOSO CENTRAL - Material
Três principais tipos de cateter venoso central estão disponíveis e incluem: 
Cateteres não tunelados -  cateteres inseridos percutâneamente pela pele nas proximidades da veia central alvo;
Cateteres tunelados - cateteres que atravessam um túnel subcutâneo, apresentam risco menor de infecção;
Cateteres totalmente implantáveis - cateteres que são passados por uma veia canulada sob a pele e ligados a um reservatório subcutâneo, um exemplo deste catéter são os Port-a-Cath.
Existem ainda cateres especiais como os de mensuração de pressão de artéria pulmonar e marca-passos, entre outros.
CATETER VENOSO CENTRAL - Material
CATETER VENOSO CENTRAL - Procedimento
O cateterismo venoso central é realizado utilizando a Técnica de Seldinger
Consiste em puncionar a veia central com uma agulha longa, de pequeno calibre, por dentro da qual avança-se um fio-guia.  
Com o fio-guia na posição adequada, um dispositivo de dilatação venosa é introduzido vestindo o mesmo. A seguir, o cateter é passado vestindo o fio-guia até a posição desejada. 
CATETER VENOSO CENTRAL - Procedimento
Toda punção intravascular deve ser considerada como um ato cirúrgico e os cuidados de assepsia e antissepsia devem ser seguidos, a não ser em casos de extrema emergência, como durante a ressuscitação cardiopulmonar. 
A barreira estéril máxima é alcançada com gorro, máscara, avental estéril, luvas, campos estéreis e antissepsia cutânea com clorexidina 2% no local de inserção do CVC.
Cada local anatômico de punção possui especificidades de posicionamento e cuidados especiais
CATETER VENOSO CENTRAL - Complicações
Apesar dos benefícios de cateteres venosos centrais para pacientes e médicos, mais de 15% dos pacientes terão uma complicação relacionada ao catéter.
As complicações podem ser divididas em imediatas e tardias e ainda subdivididas em mecânicas, embólicas e infecciosas. 
O seguimento das técnicas corretas do procedimento diminuem as taxas de complicações.
CATETER VENOSO CENTRAL - Complicações
A infecção de corrente sanguínea por catéter venoso central é provavelmente a mais importante complicação dos cateteres venosos centrais e merecem ser discutidas mais aprofundadamente, pois são associadas com risco cerca de duas vezes maior de morte, e são uma das mais importantes causas de infecção nosocomial.
Os cateteres venosos centrais representam cerca de 90% das infecções de acessos venosos e se estima cerca de 1,5 infecção a cada 1.000 cateteres venosos centrais passados atualmente nos EUA, um número muito inferior aos encontrados em passado recente. 
Um estudo britânico em 215 unidades de terapia intensiva encontrou  2 casos a cada 1.000 dias. 
Cerca de 40% das infecções da corrente sanguínea primária foram relacionadas a um catéter venoso central.
CATETER VENOSO CENTRAL - Cuidados de Enfermagem
Observar presença de sinais flogísticos
Nas primeiras 24 horas da passagem do cateter, manter curativo oclusivo com gaze
Após 24 horas da passagem do cateter, realizar curativo com filmes transparente
Realizar a técnica do curativo com material estéril
Heparinizar via do cateter que não estiver em uso
Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter
Manter curativo sempre limpo e seco
Troca equipo de medicação a cada 72 horas
Trocar equipo da administração de hemocomponentes a cada transfusão
Trocar equipo da administração de plaquetas ao final da infusão
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
PVC é o termo usado para descrever a pressão exercida em veia cava superior e inferior durante o retorno venoso na circulação sistêmica e no átrio direito, sendo igual à pressão diastólica final do ventrículo direito, refletindo a pré-carga cardíaca e deve ser mensurada quando houver dúvida sobre o estado volêmico de tal forma que a correção interfira na terapêutica do paciente. 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
As indicações principais são: 
Choque de qualquer etiologia
Desconforto respiratório grave
Insuficiência renal aguda
Sepse grave
Cirurgia cardíaca
Cirurgia torácica
Infusão de drogas.
Desidratação grave
Transplante cardíaco
Hepático e renal e outras cirurgias de grande porte
Síndrome nefrótica
Insuficiência hepática e grande queimado.
Passagem de cateter de artéria pulmonar.
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
A PVC apesar de apresentar vários fatores que interferem na sua interpretação é um medida barata e amplamente aceita na avaliação do estado hemodinâmico geral
A PVC é obtida através de um cateter locado na veia cava superior, ou átrio direito, com cateter central com uma ou duas vias - para mensurar a PVC o mais indicado é o cateter de duas vias (duplo lúmen). 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
O valor normal da PVC é de:
Segundo Murta/Salci – manual: 3 a 8 cm H2O, eletrônico: 0 a 8 mmHg, quando utilizado um sistema de monitorização de pressão ou 
Segundo Araújo – manual: 6 a 10 cmH2O, eletrônico: 3 a 6 mmHg
Segundo Hudak/Gallo – manual: 5 a 8 cmH2O, eletrônico: 4 a 6 mmHg
de 12 a 15 mmHg para pacientes em ventilação mecânica
Os valores devem ser avaliados de forma sequencial e comparativa, pois existem variações individuais. 
Não deve ser interpretado de forma isolada e sim associado a outros parâmetros hemodinâmicos. 
Quando o valor da PVC está baixo, pode sugerir hipovolemia e, ao contrário, quando esta alto pode significar sobrecarga volumétrica ou falência ventricular
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
Outro uso da PVC é a coleta de exames, sem incomodar o cliente com punções. Através desta coleta pode-se verificar o valor da saturação de O2 o que, apesar das limitações na sua interpretação, pode-se afirmar que, quando ela se encontra abaixo de 60%, está ocorrendo um desequilíbrio entre a oferta e a utilização de oxigênio, servindo como parâmetro para reposição volêmica 
Algumas outras situações devem ser levadas em consideração na interpretação dos valores da PVC, como por exemplo, alterações anatômicas da veia cava superior, doenças pulmonares, alterações na complacência do ventrículo direito e valvulopatia tricúspide tornam sua mensuração não confiável e sem utilidade clínica
A avaliação da PVC também deve ser vista de forma individualizada em clientes sob ventilação mecânica com pressão positiva e o uso da pressão expiratória final positiva (PEEP), pois são fatores que interferem na sua interpretação.
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) - Material
Verificação de PVC com coluna d’água
Suporte de soro 
Frasco com SF0,9% 250mL 
Equipo de PVC 
Fita milimetrada para fixação 
Esparadrapo ou fita adesiva 
Régua de nível 1 de 3
Régua comum (graduada)
Torneirinha ou equipo duas vias (polifix)
Verificação de PVC com sistema de monitorização de pressãoKit para monitoração com transdutor de pressão
Suporte para monitoração de pressão
Bolsa pressurizadora
Soro Fisiológico 0,9% – 250 ml
Heparina sódica 5.000/ml – 0,25 ml
Nível de Carpenter – régua
Monitor com entrada de pressão invasiva
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) – Cuidados de enfermagem
Preparo do material necessário e da solução de soro fisiológico.
Auxiliar o médico no procedimento de cateterização venosa, oferecendo o material necessário.
Realizar a zeragem do transdutor de pressão, alinhado a linha média axilar, ao nível do 4º espaço intercostal.
Proceder à anotação de enfermagem no prontuário do paciente, descrevendo número de punções, e material utilizado.
Estar atento a desconexão do sistema
Estar atento a sangramento na inserção do cateter, e infecção do sitio de punção
Manter curativo estéril.
Manter a bolsa pressurizada a 300 mmHg, pressurização em valores de pressão menores não permitem a irrigação continua adequada que é de 3 ml/h.
Realizar a troca do equipo com transdutor de pressão a cada 72h
Realizar a troca da solução de soro fisiológico a cada 24h
Para retirada do cateter, proceder com luva de procedimento, usar solução antisséptica, e tracionar o cateter vagarosamente, evitando lesão a intima do vaso. 
Comprimir o local da inserção do cateter com gaze dobrada por 5 minutos.
Algumas orientações devem ser seguidas, desde que passíveis de realização conforme o quadro clínico e gravidade do cliente:
Deve-se medir com o cliente em posição supina e sem travesseiro. Caso não seja possível, realizar a medida com cliente a 20 graus
Realizar a medida ao final da expiração nos clientes entubados
Realizar a medida ao final da inspiração nos clientes em respiração espontânea
Zerar o transdutor ao nível da linha média
Pode ser utilizado o método da coluna de água ou transdutor de pressão. Este último demonstra a curva representativa da curva atrial direita
Atentar para apresentação dos valores, o método de coluna de água fornece resultados em cmH2O, enquanto que pelo transdutor de pressão, os valores são expressos em mmHg
PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) – Cuidados de enfermagem
GASOMETRIA ARTERIAL
O exame de sangue é capaz de avaliar os níveis de trocas gasosas e condições de perfusão, avaliados pelos enfermeiros. 
A gasometria arterial é realizada por punção na artéria do braço ou perna do paciente. No entanto, a artéria radial tem prioridade para a coleta de sangue. 
Para maior precisão na escolha da artéria, as evidências mais atuais indicam o teste de Allen, que sinaliza a oclusão da artéria radial ou ulnar, distalmente ao punho. 
Além disso, a punção arterial exige equipamentos próprios (geralmente kits comerciais prontos) ou exige a utilização de seringa e cuba rim com gelo para transportar a amostra. Além disso, agulha e seringa devem ser heparinizadas (quando não vêm prontas), para evitar que a amostra coagule.
GASOMETRIA ARTERIAL – Teste de Allen
GASOMETRIA ARTERIAL 
Cenários reais em que a gasometria arterial é essencial, podemos listar:
Indicação de Oxigênio domiciliar para o paciente com DPOC grave.
Avaliação de grau de retenção de CO2 no paciente com Hipoventilação da obesidade ou Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono
Avaliação de paciente intoxicado por Monóxido de carbono após queimadura em ambiente fechado, situação na qual o oxímetro não reflete a real saturação de hemoglobina pelo O2. 
GASOMETRIA ARTERIAL
GASOMETRIA ARTERIAL
GASOMETRIA ARTERIAL
MONITORIZAÇÃO EM UTI
Um dos objetivos da UTI é proporcionar condições adequadas para atendimento imediato às instabilizações do cliente crítico, visando o monitoramento contínuo de diversos parâmetros que indiquem alterações de seu estado geral
De acordo com a RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, ANVISA, a monitoração em UTI é obrigatória e imprescindível na assistência ao paciente
A equipe de profissionais intensivistas deve ter conhecimento específico para utilização da tecnologia necessária. 
Os métodos utilizados para monitoração hemodinâmica básica são: frequência cardíaca (FC), eletrocardiograma (ECG) contínuo, saturação de oxigênio (SaO2), pressão arterial média não invasiva (PAMNI), pressão arterial média invasiva (PAMI), frequência respiratória (FR), temperatura (Tº), diurese e pressão venosa central (PVC).
ELETROCARDIOGRÁFICA (ECG)
Os sistemas de monitorização do ECG utilizam 3 componentes básicos:
Um sistema de apresentação osciloscópica, em que o sinal elétrico é codificado, ampliado mil vezes e apresentado
Um cabo de monitorização, responsável por conduzir o sinal elétrico
- Eletrodos, que são colocados no tórax do cliente para receber a corrente elétrica do tecido musculas cardíaco
ELETROCARDIOGRÁFICA (ECG)
Pode se realizada com o auxilio de dois tipos de equipamento:
Um que utiliza o sistema de monitorização por fio liso: consiste no sistema tradicional, em que o cliente precisa ficar confinado ao leito e conectado 24 horas a um cabo de transmissão ECG
Outro que utiliza o sistema de monitorização telemática: neste, os eletrodos são conectados a um curto cabo de transmissão ligado a uma bateria colocada em uma bolsa presa ao corpo do cliente. O ECG é transferido por radiofrequência para um receptor que capta e apresenta o sinal a um osciloscópio, ou na cabeceira do leito, ou a uma central de monitorização. 
Qualquer dos sistemas que a unidade hospitalar utilize requer uma equipe especializada atenta às alterações que o cliente possa apresentar
International Electrotechnical Commission
ELETROCARDIOGRÁFICA (ECG)
Cuidados de Enfermagem
 Selecionar um local estável, evitando protuberância ósseas, articulações ou dobra de pele
Remover excesso de pelos do local
Quando a pelo for extremamente oleosa, remover o óleo e detritos celulares com gaze seca, água e sabão ou embebida em álcool a 70% e esperar que todo o álcool se evapore antes de aplicar o eletrodo
Remover o papel de proteção e aplicar o eletrodo firmemente à pele, alisando-o com o dedo em movimentos circulares
Fixar cada eletrodo em seu correspondente cabo
Trocar os eletrodos a cada dois ou três dias, prevenindo irritação cutânea
A padronização de local de aplicação dos eletrodos é fundamental para que a informação obtida seja a mais real possível
OXIMETRIA
A saturação do oxigênio é um recurso não invasivo, que estima a saturação funcional da oxihemoglobina e é usada para medir o percentual de oxigênio ligado a hemoglobina nos vasos pulsantes (SpO2).
Tem ampla utilização na monitorização de clientes com potenciais distúrbios respiratórios que estejam em ventilação mecânica, em oxigenioterapia e em clientes com deficiência neurológica que pode afetar a respiração.
A oximetria de pulso permite a avaliação e a detecção de um hipoxemia em tempo real e alerta o enfermeiro em relação à mudança no estado da oxigenação.
OXIMETRIA
A saturação do oxigênio é clinicamente aceitável próxima a 95%, sendo saudável entre 97% e 99% no individuo jovem. 
Os locais para monitorização são
Dedos das mãos e dos pés
Lobo da orelha
Ponta do nariz
Boca
Qualquer superfície cutânea ao qual um sinal confiável puder ser obtido
OXIMETRIA
Fatores de erro na monitorização:
Anatômicos ou fisiológicos: Pele escura, esmalte, unhas artificiais, hipotermia, vasoconstrição, hipotensão, má perfusão, hiperlipidemia.
Externos: Iluminação, movimentação excessiva do sensor, ressuscitação cardiopulmonar
Equipamentos:
 Sensor para oximetria
Cabo intermediário
Monitor ou visor com microprocessador de dados
Fita para fixação do sensor quando não autoadesivo
HEMODINÂMICA
Permite o delineamento da função circulatória associado a exames laboratoriais e a parâmetros clínicos, fornecendo dados importantes para orientação terapêutica.
A indicação para monitorização invasiva deve levar em consideração o risco/benefício e as complicações potenciais dos procedimentos.
Os dados fornecidos devem ser confiáveis e suficientemente sensíveis para dar maior segurança na tomada de decisão pelo médicoe equipe multiprofissional.
HEMODINÂMICA
Cateter de Swan-Ganz
É um cateter-balão de fluxo dirigido, inserido por meio de um acesso venoso central sem fluoroscopia, apenas observando as curvas de pressão no monitor. 
O cateter passa pelo átrio e ventrículo direito até a artéria pulmonar para obtenção de dados hemodinâmicos. A presença do balonete inflável na ponta facilita o posicionamento, uma vez que o próprio fluxo sanguíneo o dirige.
Dados obtidos
PVC; Pressão sistólica e diastólica da artéria pulmonar (PAP); Pressão de oclusão da artéria pulmonar (PAPO) – com o balonete insuflado
HEMODINÂMICA
Indicações
Deve ser indicada somente quando alguma decisão de diagnóstico e conduta está sendo considerada, a partir dos dados obtidos.
Avaliação da função cardiovascular e sua resposta ao tratamento
IAM complicado
IC descompensada e refratária
Disfunção valvar aguda
Tamponamento cardíaco
Monitorização intra e pós-operatória em cirurgia de vascularização do miocárdio
Cirurgia de grande porte em clientes com cardiopatia importante
Choque de qualquer natureza
Monitoração de reposição volêmica em clientes com trauma severo e grande queimado
HEMODINÂMICA
Contraindicações
Uso racional do cateter
Clientes com comprometimento neurológico extenso e sem perspectiva de recuperação
Clientes com neoplasias disseminadas e outras doenças graves com mau prognóstico
Falta de conhecimento, habilidade e prepara por parte da equipe
HEMODINÂMICA
Material
Cateter de Swan-Ganz
Caixa de dissecação
Kit Introdutor: seringa , dilatador, fio-guia, protetor para ocluir a inserção do cateter
Gaze e luvas estéreis
Campo fenestrado
Agulhas e seringas
Antisséptico tópico
Xilocaína sem vasoconstritor para anestesia local
Transdutor de pressão (zerado e calibrado) conectado a um monitor
Assistência de Enfermagem
Manter monitor cardíaco contínuo para possibilitar observação de arritmias
Posicionar eletrodos deixando áreas livres para inserção do cateter
Manter material de emergência disponível
Montar transdutor de pressão com técnica asséptica para evitar infecção 
Preparar Material e auxiliar introdução do cateter, observando o aparecimento de curvas
Solicitar radiografia de tórax para verificar posicionamento do cateter
Fazer curativo diariamente e observar presença de sinais de infecção
Manter cateter permeável com infusão contínua salina heparinizada (3ml/h)
Zerar sistema com ar atmosférico antes de proceder às medidas para obter valores fidedignos
Certificar-se de que não existem bolhas ou coágulos no sistema
Verificar se conexões estão bem adequadas
Insuflar balão apenas no momento de verificar a PCP, ou no momento de progressão do cateter, por apenas 15 seg, evitando um infarto da artéria pulmonar
Realiza medidas hemodinâmicas pelo menos a cada 6 horas
HEMODINÂMICA
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
A cateterização/canulação arterial é indicada para a mensuração da PAM. As principais indicações para o seu uso em UTI são 
Para monitorização continua da pressão arterial, principalmente em clientes instáveis. Os clientes em choque, possuem uma associação entre vasoconstrição e baixo débito cardíaco, o que dificulta a verificação da pressão arterial não invasiva. 
Para evitar o desconforto e lesão por funções arteriais frequentes
Proporcionar coletas de amostras sanguíneas arteriais frequentes
Permitir posicionamento percutâneo de um balão intra-aórtico de contrapulsação. 
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
Locais de acesso 
Artérias radiais: mais utilizadas, pela maior estabilidade, melhor visualização de sangramento e pela boa circulação colateral
Artérias braquiais: evita-se sua canulação pelo potencial risco de complicações tromboembólicas em antebraços e mão artérias
Femorais. 
Em todas as situações deve-se dar preferência ao lado corporal não dominante. 
O teste de Allen modificado deve ser realizado em casos de canulação da artéria radial, mesmo não havendo uma correlação confirmada entre os resultado do teste e o risco de lesão isquêmica da mão. 
A obtenção da cateterização arterial pode ser obtida por dissecação ou mais comumente por punção percutânea
O dispositivo plástico sobre agulha com numerações 20G 18G são os mais preferidos assim como a punção percutânea.
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
 PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
 PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) e PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI)
BOMBA DE INFUSÃO (BIC)
As bombas de infusão trazem benefícios ao ambiente hospitalar, pois possibilitam a administração automatizada de fluidos, como medicamentos e nutrição, em volumes muito pequenos, de maneira precisa e programada.
Assim, elas têm papel crucial em determinados casos clínicos em que o paciente precisa de medicamentos em um ritmo controlado. Alguns tipos de bomba de infusão, por exemplo, permitem dispensar uma quantidade maior de analgésico com o aperto de um botão pelo paciente, possibilitando que ele consiga administrar o medicamento de acordo com a intensidade da dor.
BOMBA DE INFUSÃO (BIC)
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI
Trato respiratório
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Vasoativas
A noradrenalina é o vasopressor que tem propriedades predominantemente α-adrenérgicas, mas o efeito β-adrenérgicos ajuda a manter o débito cardíaco. 
A deficiência de vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH), pode se desenvolver em pacientes com choque distributivo hiperdinâmico e a administração em doses baixas pode resultar em aumentos substanciais na pressão arterial.
Pode-se adicionar vasopressina (até 0,03 U/min) à norepinefrina com a intenção de aumentar a pressão arterial até o alvo terapêutico ou diminuir a dosagem de noradrenalina.
 
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Vasoativas
A dobutamina é o agente inotrópico de escolha para o aumento do débito cardíaco, independentemente de a norepinefrina também estar sendo administrada. 
A dobutamina tem efeitos limitados sobre a pressão arterial, embora possa aumentar ligeiramente em pacientes com disfunção miocárdica como a anormalidade primária ou diminuir ligeiramente em pacientes com hipovolemia subjacente.
A adrenalina é uma droga potente que tem efeitos predominantemente β-adrenérgicos em doses baixas, com efeitos α-adrenérgicos em doses mais elevadas. 
No entanto, a administração de adrenalina pode estar associada a uma taxa maior de arritmias e diminuição do fluxo sanguíneo esplâncnico, além de aumentar os níveis de lactato sanguíneo, provavelmente por aumento do metabolismo celular.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Vasoativas
A nitroglicerina é um vasodilatador de ação venosa predominante, que determina uma redução das pressões de enchimento (pressão venosa central e pressão de oclusão de artéria pulmonar), e não reduz de modo significativo a pressão arterial e o débito cardíaco.
Este medicamento é indicado para o tratamento de hipertensão perioperatória; para controle de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à Nitroglicerina sublingual e betabloqueadores e para indução de hipotensão intraoperatória.
O Nitroglicerina é um fármaco concentrado, que deve ser diluído antes de sua infusão em Dextrose (5%) para injeção ou Cloreto de Sódio (0,9%) para injeção. O Nitroglicerina não deve ser misturado com outros fármacos.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Vasoativas
Nitroprussiato de sódio é um potente vasodilatador de administração parenteral com ação rápida e de curta duração, sendo bastante eficaz em emergências hipertensivas e no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca aguda descompensada.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Analgésicos
O Fentanilum analgésico narcótico, é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. Se caracteriza pelas seguintes propriedades: rápida ação, curta duração e elevada potência.
É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS NA UTI - Sedativos
Propofol, promove a indução e manutenção da anestesia geral em procedimentos cirúrgicos de curta duração, além de promover a sedação consciente em procedimentos cirúrgicos e de diagnósticos e sedação de pacientes que estejam sendo ventilados em unidade de terapia intensiva. 
Não é um sedativo que produz depressão do sistema nervoso periférico como ocorre nos benzodiazepínicos e narcóticos. É usado para indução anestésica ou manutenção de anestesia geral também.
ATENÇÃO
É A HORA DA REVISÃO

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