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Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 76 AÇÃO DOS BIOESTIMULADORES ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO, HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO E POLICAPROLACTONA NO REJUVECIMENTO CUTÂNEO ACTION OF POLY-L-LACTIC ACID, CALCIUM HYDROXIAPATITE AND POLYCAPROLACTON BIOSTIMULATORS ON SKIN REJUVECTING Nívia Mara Moreira MARTINS1, Ramom Moreira MARTINS1, Gabriela Rossi FERREIRA2 Rafaela de Oliveira SILVA3 RESUMO Os bioestimuladores de colágeno são cada vez mais utilizado no mercado estético. Entre eles, o ácido poli-l-láctico (PLLA), hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e a policaprolactona (PCL) são agentes sintéticos indutores da produção de colágeno que têm ganhado destaque no meio estético. Esses bioestimuladores atuam no local de aplicação promovendo um aumento na produção de colágeno endógeno e prometem efeitos rejuvenescedores duradouros. Desse modo, com base na relevância dos bioestimuladores para o mercado estético atual, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação e as propriedades do PLLA, CaHA e PCL e, por fim, realizar uma análise comparativa entre as três substâncias. Palavras-chave: Ácido poli-L-láctico. Hidroxiapatita de cálcio. Policaprolactona. Rejuvenescimento facial. Estética. ________________ 1 Acadêmicos de Biomedicina Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. 2 Enfermeira pela PUC-MG. Doutora em Ciências da Saúde com ênfase em imunologia (SCBH Ensino e Pesquisa). Mestre em Ciências da Saúde (SCBH Ensino e Pesquisa). Especialista em Oncologia (SCBH Ensino e Pesquisa). Especialista em Nefrologia (FCM-MG). Coordenadora da Graduação em Enfermagem do CEUNIH ³ Biomédica pela FUMEC. Mestre em Patologia UFMG. Coordenadora da Graduação de Biomedicina do CEUNIH e Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 77 docente no CEUNIH ABSTRACT Collagen biostimulators are increasingly popular in the aesthetic market. Among them, poly-l-lactic acid (PLLA), calcium hydroxyapatite (CaHA) and polycaprolactone (PCL) are synthetic agents that induce collagen production that have gained prominence in the aesthetic environment. These biostimulators act at the application site promoting an increase in the production of endogenous collagen and promise lasting rejuvenating effects. Thus, based on the relevance of biostimulators for the current aesthetic market, the objective of this work was to evaluate the action and properties of PLLA, CaHA and PCL and, finally, to perform a comparative analysis between the three substances. Keywords: Poly-L-lactic acid. Calcium hydroxyapatite. Polycaprolactone. Facial rejuvenation. Aesthetics. INTRODUÇÃO A pele é o maior órgão do corpo humano e apresenta diversas e importantes funções como fornecer uma barreira contra o ambiente externo, proteger o corpo de microrganismos, atua como órgão sensorial, regula a temperatura, controla a produção de vitamina D3, entre outras. Além das funções fisiológicas, a pele tem um importante papel na comunicação do indivíduo com o ambiente externo, uma vez que reveste todo o corpo (TESTON et al., 2010). Desse modo, é esperado que a aparência da pele seja alvo de grande preocupação, ainda mais na sociedade contemporânea que lida com padrões de beleza cada vez mais exigentes.(essa parte em azul vocês tiraram de onde?) O processo de envelhecimento inclui diversas alterações de origem morfológica, fisiológica e bioquímica que ocorrem de modo progressivo e inevitável ao longo do tempo (TESTON et al., 2010). A pele, assim como as demais estruturas corporais, sofre os efeitos da passagem do tempo. O envelhecimento cutâneo ocorre devido a eventos como: diminuição da capacidade de divisão celular, redução na síntese da matriz dérmica, ação degradante dos radicais livres e aumento de enzimas capazes de destruir colágeno Tais alterações fisiológicas, acabam alterando a aparência da pele que, com o processo de envelhecimento, se torna menos viçosa, perde volume e elasticidade, favorecendo o aparecimento de rugas. Além dos eventos fisiológicos que compõe o envelhecimento cronológico, fatores extrínsecos, como: tabaco, radiação solar, poluição e hábitos de vida também influenciam no envelhecimento cutâneo (RUIVO, 2014). Nesse contexto, uma pele de aparência mais jovem e bela tem sido alvo cada vez maior da busca por parte de homens e mulheres que desejam retardar ou amenizar os efeitos do envelhecimento cutâneo. Segundo as estatísticas da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), cerca de 2.671.130 procedimentos estéticos injetáveis foram realizados no ano de 2018, evidenciando um aumento de 39% nesses preenchimentos nos últimos 5 anos (CHRISTEN; VERCESI, 2020). Nesse sentido, destaca-se a recente popularização dos preenchimentos injetáveis para Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 78 melhoria da derme, que têm superado em procura outros procedimentos como radiofrequência, ultrassom microfocado, crioterapia e carboxiterapia. Isso porque são capazes de induzir a neocolagênese e volumização, produzindo efeitos imediatos e sustentados a longo prazo (MOERS-CARPI; SHERWOOD, 2013; KIM, 2019; CHRISTEN; VERCESI, 2020). Técnicas com produtos injetáveis constituem uma boa opção para minimizar os sinais de envelhecimento em pessoas que não desejam ou não possuem recursos para intervenções marcantes no aspecto físico (CHRISTEN; VERCESI, 2020). Nesse contexto, as substâncias denominadas bioestimuladoras agem estimulando a produção de colágeno, promovendo uma ação rejuvenescedora na pele. Trata-se, portanto, de grande evento sua aplicabilidade no mercado de estética para aplacar o envelhecimento do maior órgão do corpo humano, a pele (MACHADO FILHO et al., 2013; CHRISTEN; VERCESI, 2020). Os bioestimuladores são substâncias que não apenas tratam linhas de expressão e rugas, como os preenchedores dérmicos convencionais, mas também atuam promovendo uma recuperação do volume da face envelhecida. Esse efeito é alcançado através da estimulação da produção de colágeno, assim esses produtos atuam ativamente nas camadas mais profundas da derme (LIMA; SOARES, 2020). Os preenchimentos dérmicos foram utilizados em aproximadamente 1,6 milhão de pessoas, em 2011, aumentando para 2,3 milhões em 2013 e 5,5 milhões em 2014 (SITO et al., 2019). Desses, confirma-se uma variação de 650.000, em 2000, para 2,4 milhões em 2015, objetivando o rejuvenescimento facial (RAYESS et al., 2017). Registros da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) demonstram um total de 2.671.130 procedimentos injetáveis, não cirúrgicos, em 2018 (CHRISTEN; VERCESI, 2020). Os dados no Brasil, em censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP, de 2018, evidenciam igual tendência, ao mostrarem a evolução de 17,4%, em 2014, para 49,9% em 2018 (frequência relativa calculada para total de 499), com crescimento das cirurgias estéticas de 459.170, em 2009, para 1.050.945, em 2018 (SBCP, 2018). O ácido poli-l-láctico (PLLA), a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e a policaprolactona (PCL) são substâncias empregadas atualmente no meio estético como promotoras do rejuvenescimento cutâneo, devido às suas propriedades de estimular a neocolagênese (BREITHAUPT; FITZGERALD, 2015; CHRISTEN; VERCESI, 2020). Diante da relevância do uso de bioestimuladores no mercado estético atual, o objetivo deste trabalho foi investigar, por meio de uma revisão da literatura, a ação das substâncias - ácido poli-l-láctico (PLLA), hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e policaprolactona (PCL), realizando uma análise comparativa entre as três substâncias. METODOLOGIA O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão da literatura. Para atender ao objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados: Portal CAPES, Google Acadêmico e Pubmed. Foram selecionados artigos científicos e livros publicados nos idiomas, Revista NBC - BeloHorizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 79 português ou inglês no período entre janeiro de 2010 e agosto de 2020. Os termos utilizados na busca foram: ácido poli-L-láctico, hidroxiapatita de cálcio, policaprolactona, rejuvenescimento facial e estética. A partir dessa busca, foram selecionados 34 materiais com base na sua relevância para a proposta deste estudo. Os critérios de inclusão para seleção dos materiais foram: serem relevante aos objetivos do estudo e serem textos completos e gratuitos. Foram excluídos artigos que não apresentavam relevância para o estudo, artigos incompletos ou pagos. Estes materiais foram avaliados e ordenados em um fichamento. Posteriormente, as informações coletadas no material selecionado foram compiladas na elaboração do desenvolvimento deste trabalho. RESULTADOS A pesquisa na literatura resultou em um total de 369 artigos. Destes, foram selecionados 34 materiais, compostos por artigos e livros, com base na sua relevância para o estudo proposto e nos demais critérios de inclusão. Os materiais selecionados estão descritos no Apêndice 1. Dos 34 materiais selecionados, 32 (94,1%/100) são artigos científicos publicados e dois livros da área. Entre esses materiais, 13 (38,2%/100) relatam sobre o Ácido Poli-L-Láctico, sete (20,5%/100) abordaram a Hidroxiapatita de Cálcio, nove (26,4%/100) abordaram a Policaprolactona e cinco (14,7%/100) abordaram mais de um preenchedor. O Ácido Poli-L-Láctico (PLLA) O ácido poli-L-láctico (PLLA) é uma substância sintética, biologicamente compatível e imunologicamente inerte (HART et al., 2015; BREITHAUPT; FITZGERALD, 2015). Esse preenchedor foi aprovado nos EUA pelo FDA (Food and Drug Administration) com o nome de Sculptra (Dermik Laboratories, Sanofi Aventis, USA) para tratamento da lipoatrofia associada ao HIV e, em 2009, foi também aprovado para fins estéticos no tratamento de perda volumétrica, com o nome comercial Sculptra Aesthetic, Sanofi Aventis (MACHADO FILHO et al., 2013; PALM, 2015). O PLLA é um polímero sintético injetável que possui as propriedades de ser biocompatível e biodegradável. Comercialmente o produto se apresenta na forma de um pó liofilizado em frasco estéril, contendo os seguintes componentes: manitol não pirogênico (uma substância que melhora a liofilização das partículas), croscarmelose (uma substância com ação emulsificante) e micropartículas de ácido poli-l-láctico. As micropartículas possuem tamanhos que variam de 40 a 63 micrômetros de diâmetro, o que permite que elas sejam injetadas por agulhas, mas que não sejam fagocitadas por macrófagos (HADDAD et al., 2017). A principal área indicada para tratamento estético com PLLA, segundo Breithaupt e Fitzgerald (2015), é a face por completo, onde o bioestimulador mostra resultados eficientes, graduais, Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 80 naturais e de longa duração. O bioestimulador PLLA atua de forma dependente da resposta do organismo, assim, seus efeitos não são imediatos, e sim graduais, aparecendo ao longo dos meses após a aplicação. No entanto, apesar de ter um efeito demorado, os resultados mostram-se muito duradouros, podendo perdurar por até dois anos, prazo esse que é superior aos nove meses que leva para a sua degradação tecidual (CUNHA et al., 2016; EZZAT; KELLER, 2011; SANTINI et al., 2013). O resultado de um preenchimento com PLLA está ilustrado na figura 1. Figura 1 – Efeito após preenchimento com Ácido Poli-L-Láctico. Fonte: Breithaupt e Fitzgerald, 2015. Legenda: Mulher branca de 68 anos atendida antes (A) e 1 ano após (B) 8 sessões com 2 frascos de ácido poli-L-láctico / sessão realizadas com 6 meses de intervalo nos últimos 4 anos. Quanto ao seu mecanismo de ação, as micropartículas de PLLA provocam uma resposta inflamatória subclínica de corpo estranho, resultando na encapsulação da micropartícula, seguida por fibroplasia e deposição de colágeno tipo I resultante na matriz extracelular (FITZGERALD et al., 2018; EZZAT; KELLER, 2011; SCHIERLE; CASAS, 2011). Dentro de um período de três semanas após a aplicação, as micropartículas de PLLA são encapsuladas e em um mês são circundadas por mastócitos, macrófagos mononucleares, células de corpo estranho e linfócitos. Após três meses, ocorre uma diminuição da resposta inflamatória, evidenciada pela redução do número de células no local, ao mesmo tempo ocorre um aumento no número de fibras de colágeno. Ao longo de um período de 6 meses, o número de células (macrófagos e fibrócitos) continua a diminuir, ao mesmo tempo em que a produção de colágeno continua a aumentar. Aos 6 meses, a resposta inflamatória retorna ao nível basal. Entre Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 81 8 e 24 meses após a injeção, podem ser observados aumentos significativos de colágeno tipo I no entorno do local de encapsulamento das partículas de PLLA (FITZGERALD et al., 2018). Segundo Buckingham (2013), o preenchimento com PLLA e a técnica com gordura autóloga representam as duas principais escolhas de tratamento na reposição de volume facial. Ao comparar os dois métodos, o autor salienta que o PLLA apresenta a desvantagem de necessitar de mais de uma sessão de aplicação, mas, por outro lado, nessa técnica utiliza-se apenas anestesia local, o que representa uma vantagem sob a técnica de gordura autóloga, onde o anestésico requer uma recuperação longa, de duas a três semanas. No que se refere aos procedimentos, as técnicas de aplicação do PLLA têm sofrido várias modificações desde a sua introdução no mercado estético. Segundo Garcia e Garcia (2011), anteriormente eram realizadas diluições em três ml de água destilada. Posteriormente, a diluição em 10ml associada à lidocaína a 2% têm sido a principal escolha dos profissionais. O PLLA é um preenchedor que pode ter uma infiltração dolorosa, por esse motivo, novos métodos de injeção têm sido propostos, com o uso de microcânulas possibilitando maior segurança, o que têm demonstrado resultados satisfatórios tanto durante os procedimentos quanto no período pós tratamento. A vantagem das microcânulas em comparação com as agulhas é que essas últimas exigem várias punções, gerando dor e equimoses, além disso, as agulhas não são longas o suficiente para locais que exigem aplicações mais profundas, como o malar e o zigomático (GARCIA; GARCIA, 2011). Com relação à presença de eventos adversos decorrentes da aplicação de PLLA, os eventos relatados estão associados ao desconforto durante o procedimento, hematomas, sangramentos, eritema e leves assimetrias. No entanto, essas reações locais podem ser evitadas se os procedimentos forem realizados com critérios e padronização, bem como os cuidados pós procedimento, que incluem: aplicação de gelo, massagens locais e visitas de acompanhamento (RENDON,2012). A recomendação é que as massagens sejam realizadas pelos próprios pacientes, de modo suave, cinco vezes ao dia, por cinco minutos, durante aproximadamente cinco dias após o procedimento (ZOLLINO; CARINCI, 2014). Nos casos de assimetrias leves, a correção pode ser realizada com procedimentos de retoque com pequenos volumes do preenchedor. Os eventos adversos graves e incomuns são: infecções, eventos vasculares, granulomas, nódulos, migração ou extrusão do produto (RENDON, 2012). A Hidroxiapatita de Cálcio (CaHA) A hidroxiapatita de cálcio (CaHA) é um bioestimulador de colágeno, mais conhecido comercialmente como Radiesseâ, embora existam outros produtos comerciais a base desse bioestimulador. Trata-se de uma substância biocompatível e biodegradável para aplicação em tecidos moles (HERRMANN et al., 2018; ZERBINATI; CALLIGARO, 2018). O Radiesse® é Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 82 um preenchedor viscoso (semissólido), composto por 30% de microesferas de 25 a 45mmde diâmetro de CaHA e 70% de um gel carreador de glicerina-carboximetilcelulose de sódio (ATTENELLO; MAAS, 2015; HERRMANN et al., 2018). A CaHA foi aprovada pelo FDA, nos EUA, em 2006, como um preenchedor para ser usado no tratamento de dobras nasolabiais moderadas e graves ou em casos de lipoatrofia facial em pacientes com HIV (LEE; LORENC, 2016). Essa substância, apresenta-se idêntica em composição à porção mineral dos ossos e dentes, o que faz com que ela não cause reações imunológicas consideráveis (HERRMANN et al., 2018). No plano periosteal, a CaHA atua como um implante líquido nos compartimentos de gordura, fornecendo sustentação aos tecidos sobrepostos. Além disso, o fato de ter alta viscosidade permite que a CaHA seja estável e não se desloque após a aplicação (LORENC et al., 2018a; LORENC et al., 2018b). Logo após o procedimento com a CaHA os resultados já começam a ser visíveis, o gel carreador é absorvido pelo organismo ao longo dos meses, restando apenas as microesferas de hidroxiapatita de cálcio que formam uma base para o crescimento de fibroblastos. A formação de fibras de colágeno no local alinha as microesferas e impede o deslocamento do preenchedor. A degradação das microesferas em metabólitos (cálcio e fósforo) ocorre ao logo de vários meses e anos (TANSAVATDI; MANGAT, 2011). As técnicas de aplicação variam de acordo com os diversos locais alvo. Após as aplicações, o material pode ser moldado por massagem manual, o que é muito eficaz nos casos de aplicações em dobras nasolabiais, por exemplo (TANSAVATDI, MANGAT, 2011). Um dos locais de aplicação de preenchedores a base de CaHA são as mãos. Shono, Niwa e Osório (2012) relatam o caso de 16 pacientes que apresentavam perda de volume no dorso das mãos e que foram tratadas com um volume de 1,3ml de CaHA em cada mão. Os resultados mostraram-se bastante satisfatórios, com aumento de volume e melhora global do aspecto das mãos (Figura 2). Nesse estudo, apenas duas pacientes fizeram um retorno após 12 meses de aplicação e os resultados satisfatórios mostraram-se presentes mesmo após esse período. Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 83 Figura 2 – Antes e depois de tratamento com Hidroxiapatita de Cálcio. Fonte: Shono, Niwa e Osório, 2012. Legenda: Aspecto prévio e 14 dias após − 1/2 seringa. Oliveira e colaboradores (2017) também avaliaram o efeito da CaHA no tratamento da perda de volume das mãos em comparação com o ácido hialurônico. Os autores acompanharam o caso de 12 pacientes que foram tratadas com um desses dois preenchedores e analisaram os efeitos ao longo de um até 18 meses após as aplicações. Os resultados mostraram um maior número de efeitos adversos da CaHA em relação ao ácido hialurônico. Segundo os autores, os efeitos benéficos foram similares para ambos os preenchedores e mostraram-se mais duradouros quando foram aplicadas dosagens maiores dos produtos. Segundo Van Loghen (2018) a CaHA atua estimulando os fibroblastos e a neocolagênese, apresentando diversas vantagens sobre o ácido hialurônico, como demonstrado no Quadro 1. Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 84 Quadro 1 – Comparação entre CaHA e Ácido hialurônico (AH). Ação CaHA AH Capacidade de volumização + + Capacidade de contorno + + Capacidade de lifting + +/- Capacidade de rejuvenescimento da pele ++ +/- Risco de granuloma - + Tratabilidade de nódulos e sobrecorreções + ++ Disponibilidade de agente de reversão - + Confiabilidade da aspiração como um teste de segurança - - Durabilidade dos resultados + +/- Estimulação do colágeno do próprio paciente + +/- Risco de edema - + Fonte: Adaptado de: Van Loghem, 2018. Legenda: (++) extremamente aplicável; (+) fortemente aplicável; (+/−) fracamente aplicável; (-) não aplicável. Quanto aos cuidados pós procedimento com CaHA, é indicada a aplicação de gelo no local tratado por 15 minutos, a fim de evitar a formação de edemas e equimose nos tecidos e uma massagem manual feita pelo próprio profissional após o procedimento (TANSAVATDI, MANGAT, 2011). Van Loghem (2018), salienta que os procedimentos com CaHA não são indicados a serem realizados por profissionais menos experientes, visto que não há um agente reversor como no caso do ácido hialurônico, onde em caso de necessidade, a hialuronidase promove a degradação do preenchedor. No que se refere aos efeitos adversos e complicações, os sinais mais comumente encontrados após a aplicação de CaHA incluem edema, eritema e equimoses. No entanto, esses efeitos costumam ser inofensivos e desaparecem, normalmente, até 2 semanas após as aplicações (TANSAVATDI, MANGAT, 2011; VAN LOGHEM, 2018). Segundo Tansavatdi e Mangat (2011) a formação de nódulos é um evento adverso raro nos tratamentos com CaHA, desde que o profissional utilize técnicas de aplicação adequadas e colocação no plano subdérmico. Os autores também reforçam que a aplicação de CaHA nos lábios não é recomendada, pois, nesses casos, a formação de nódulos é muito comum. Além disso, a aplicação também não deve ser realizada em locais com sinais de inflamação ou infecção. Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 85 A Policaprolactona (PCL) A policaprolactona (PCL) é um preenchedor sintético inserido no mercado em 2010, representando uma nova geração de preenchedores dérmicos bioestimulantes (LIN, 2018). A PCL é um polímero biodegradável, biocompatível e biorreabsorvível que promove uma estimulação na produção de colágeno. Sua estrutura química consiste em uma cadeia de repetições de unidades de Ɛ-caprolactona (C6H10O2)n. É um polímero hidrofóbico, semicristalino com propriedades viscoelásticas, que permitem que seja facilmente manipulado para formar diversas estruturas (microesferas, fibras, filmes, espumas e etc.) (CHRISTEN; VERCESI, 2020). A PCL é comercialmente encontrada pelo nome Ellansé®, apresentando uma composição de 70% de um gel carreador e 30% de microesferas sintéticas de PCL (KIM; ABEL, 2014). As microesferas apresentam-se sob o tamanho de 25 a 50µm de diâmetro, o que impede que elas sejam fagocitadas. Além disso, elas são degradadas em produtos não tóxicos que são metabolizados em CO2 e H2O e eliminados por vias normais (LIN; CHRISTEN, 2020). Entre as principais vantagens desse preenchedor, destaca-se a sua durabilidade ajustável, que permite que os efeitos do produto sob a pele possam ser observados por um período de um a quatro anos, sendo assim um preenchedor indicado para pacientes que buscam resultados duradouros (KIM; ABEL, 2014). O tempo de duração do efeito depende do tamanho do polímero utilizado, desse modo, estão disponíveis no mercado 4 variações do produto: Ellansé-S (short), Ellansé-M (medium), Ellansé-L (long) e Ellansé-E (extra-long) (LIN; CHRISTEN, 2020; KIM; ABEL, 2014). De modo semelhante a CaHA, a PCL estimula a neocolagênese (Figura 3) à medida em que o gel carreador vai sendo absorvido e que as microesferas estimulam a deposição de colágeno. Análises histológicas e histoquímicas, demonstram que a deposição de colágeno tipo I se torna superior à de colágeno tipo III, fazendo com que os resultados sejam observados mais rapidamente e mais intensamente do que os resultados de outros preenchedores reabsorvíveis (MELO et al., 2017). Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 86 Figura 3 – Efeito após tratamento com policaprolactona. Fonte: Lowe; Ghanem, 2020. Figueiredo (2013) avaliou a eficácia e segurança da PCL no tratamento para rejuvenescimento do dorso da mão de cinco pacientes. As participantes do estudo foram tratadas com 1,0ml de PCL em cada uma das mãos e acompanhadas pelo período de uma, quatro, 16 e 24 semanas após as aplicações. Os resultados indicaram que todas as pacientes apresentaram uma melhora significativa no aspecto geral das mãos apóso período final de avaliação de 24 semanas. Segundo o autor, nenhum evento adverso grave foi notado em nenhuma das pacientes durante o período de acompanhamento. Em concordância com esses achados, Lowe e Ghanem (2020) também observaram uma melhora no aspecto geral do dorso das mãos de 15 (100%) pacientes tratadas com PCL. Assim como relatado por Figueiredo (2013), Lowe e Ghanem também não observaram efeitos adversos graves em nenhuma das pacientes participantes do estudo. Com a finalidade de avaliar os efeitos da PCL na derme, Kim (2019) acompanhou 13 pacientes tratadas com 0.5 cc PCL na face. Os efeitos do tratamento foram avaliados através de biópsias e de ultrassonografia do local tratado. Os resultados revelaram a formação de novas fibras de colágeno entre as microesferas, principalmente após um ano de tratamento. A formação de novas fibras elásticas também foi relatada. Após o período de um ano, todas as pacientes mostraram um aumento da espessura da pele, com melhora da textura e preenchimento de rugas (Figura 4). Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 87 Figura 4 – Antes e depois de tratamento com policaprolactona. Fonte: Adaptado de Kim, 2019. Legenda: Figura mostrando as alterações na textura da pele e nos poros em mulher de 41 anos. (A) Antes do tratamento e (B) 1 ano após a injeção de policaprolactona, o tamanho dos poros (na área anterior do malar) foi reduzido. O sulco nasolabial também mostrou melhora. A aparência tanto no aumento da espessura da pele quanto no realce do volume antero-medial da bochecha mudou. A neocolagênese na derme e subderme pode levar ao enrijecimento da pele. O enrijecimento da pele parece ter elevado a área deprimida e achatado a prega nasolabial. Houve um efeito de redistribuição. Os eventos adversos em procedimentos com PCL apresentam percentuais muito baixos de ocorrência, cerca de 0,056%. A maior parte dos eventos adversos são leves e transitórios e consistem, principalmente, em edema e formação de nódulos. A prevenção de complicações e eventos adversos pode ser realizada com cuidados pré, durante e após o procedimento. Esses cuidados incluem: avaliação completa do paciente, seleção correta de pacientes candidatos ao tratamento, completa assepsia durante o procedimento, aplicação por profissional treinado e experiente e evitar exposição ao calor ou frio intensos após o tratamento (CHRISTEN; VERCESI, 2020). DISCUSSÃO A utilização de preenchedores faciais remonta o século 19, quando a técnica de gordura autóloga era utilizada em tecidos moles para corrigir deformidades estéticas (ATTENELLO, MAAS, 2015). Devido à grande popularização dos preenchimentos dérmicos para fins estéticos e aos avanços da medicina estética, nos últimos anos tem surgido no mercado uma grande Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 88 variedade de preenchedores dérmicos (COSTA, 2020). Entre eles, destacam-se os estimuladores de colágeno biodegradáveis, preenchedores de última geração que promovem a neocolagênese (KIM, ABEL, 2014; CHRISTEN; VERCESI, 2020). O PLLA, a CaHA e a PCL são representantes dessa nova geração de preenchedores dérmicos, que prometem restabelecer a perda de volume causada pelo envelhecimento e estimular a síntese de colágeno na derme. Os três preenchedores avaliados no presente estudo possuem muitas características em comum. Todos são preenchedores sintéticos, biocompatíveis que estimulam a produção de colágeno do próprio organismo. A principal diferença entre eles parece estar nas indicações. Segundo Breithaupt e Fitzgerald (2015), o PLLA é eficiente no tratamento da face por completo, apresentando resultados graduais, naturais e de longa duração. Já a CaHA, é mais indicada para aplicação na linha da mandíbula, como implante de queixo, ou na região da bochecha, além de ser bastante indicada para o tratamento do dorso das mãos. Segundo Costa (2020) a policaprolactona pode ser aplicada tanto no tratamento facial quanto em áreas extrafaciais, como o pescoço e o dorso das mãos. Dentre os três preenchedores avaliados, a PCL é o único que comprovadamente aumenta mais a produção de colágeno do tipo III do que de colágeno tipo I. Essa característica faz com que ela seja mais eficaz em gerar um rejuvenescimento da pele e não só servir como preenchedor, uma vez que o colágeno tipo III é um importante componente das fibras reticulares encontradas na derme (COSTA, 2020). A PCL também possui a vantagem de apresentar uma durabilidade de efeito ajustável, com 4 produtos diferentes disponíveis no mercado. O tempo de duração do efeito dos três preenchedores foi variável entre os materiais analisados para elaboração desse estudo, e a maior parte dos trabalhos não acompanhou os pacientes por um período superior a 18 meses após o procedimento. No entanto, segundo Costa (2020), o tempo estimado de duração do efeito para o PLLA é de cerca de dois anos ou mais, para a CaHA o tempo de duração estimado é de dois a cinco anos e a policaprolactona pode ter efeitos que duram um, dois, três ou quatro anos, dependendo da formulação utilizada. De modo geral, pôde-se observar que, de acordo com a literatura estudada, os três preenchedores apresentam baixos índices de efeitos adversos, desde que aplicados corretamente e com os devidos cuidados pós procedimento. Os tipos de eventos adversos também foram similares entre os três: destacando-se o edema, eritemas e o aparecimento de nódulos. De acordo com Oliveira e colaboradores (2017), a CaHA parece apresentar mais efeitos adversos do que o ácido hialurônico, mas não foram encontrados dados que comparassem o nível de efeitos adversos entre os três preenchedores avaliados no presente estudo. Por fim, o fato do PLLA, CaHA e PCL não apresentarem um agente reversor, como o ácido hialurônico, aumenta a necessidade de escolher um profissional bem experiente e treinado a fim de evitar maiores complicações ou resultados indesejados. Revista NBC - Belo Horizonte – vol. 11, nº 22, junho de 2021. 89 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os preenchedores dérmicos estão cada vez mais populares no meio estético. O ácido poli-l-láctico (PLLA), a hidroxiapatita de cálcio (CaHA) e a policaprolactona (PCL) estão entre os preenchedores sintéticos da nova geração de bioestimuladores, e consistem em produtos biocompatíveis que são capazes de induzir a produção de colágeno, combatendo assim os sinais do envelhecimento cutâneo. Com base na pesquisa realizada, foi possível concluir que os três preenchedores analisados têm se mostrado efetivos na ação de rejuvenescimento cutâneo, seja facial ou em áreas extrafaciais, como o dorso das mãos. O mecanismo de ação do PLLA, CaHA e PCLA é semelhante, e se resumem em ativar a produção de colágeno endógena. O tempo de duração do efeito é variável, mas de modo geral, todos os três preenchedores apresentam longa duração, podendo chegar até cerca de 4 ou 5 anos de permanência, como no caso da PCL e da CaHA, a depender da dosagem utilizada. Quanto aos eventos adversos, os três preenchedores parecem apresentar raras complicações e a maior parte dos efeitos são leves e passageiros. No entanto, é altamente recomendável que as recomendações pré, durante e após as aplicações sejam seguidas, a fim de minimizar o risco de possíveis complicações. Também é fundamental que os procedimentos sejam realizados por profissionais experientes e bem treinados, uma vez que não há um agente reversor para esses bioestimuladores. Desse modo, recomenda-se que os profissionais da área, bem como os pacientes, conheçam bem os efeitos benéficos e também os possíveis efeitos adversos, para que os procedimentos sejam realizados com maior segurança e maiores chances de satisfação dos pacientes. REFERÊNCIAS ATTENELLO, N.H.; MAAS, C.S. Injectable Fillers: Review of Material and Properties. Facial Plast Surg., v. 31, p. 29–34, 2015.BREITHAUPT, A.; FITZGERALD, R. Collagen Stimulators Poly-L-Lactic Acid and Calcium Hydroxyl Apatite. Facial Plast Surg Clin N Am, v. 23, p. 459-469, 2015. BUCKINGHAM, E. Poly-L–Lactic Acid Facial Rejuvenation an Alternative to Autologous Fat? Facial Plast Surg Clin N Am, v. 21, p. 271-284, 2013. CHRISTEN, M.; VERCESI, F. Polycaprolactone: How a Well-Known and Futuristic Polymer Has Become an Innovative Collagen-Stimulator in Esthetics. Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, v. 13, p. 31–48, 2020. COSTA, A. Minimally Invasive Aesthetic Procedures. Springer Nature, 2020. 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Tipo de material Título do trabalho Bioestimuladores Resumo Resultados Referência Artigo científico Collagen Stimulators Poly-L-Lactic Acid and Calcium Hydroxyl Apatite PLLA e CaHA O domínio da reposição de volume tornou-se essencial para o sucesso da prática da medicina estética. As técnicas de levantamento por si só, sem abordar a perda de volume, não podem mais tratar adequadamente o processo de envelhecimento da face. Essa abordagem pode realmente exacerbar, em vez de melhorar, o processo de envelhecimento. A hidroxilapatitade cálcio e o ácido poli-L-láctico, os chamados estimuladores de colágeno, oferecem uma maneira única e eficaz de resolver esse problema com resultados de aparência natural e longa duração. O tratamento panfacial com PLLA oferece resultados graduais, naturais e duradouros. O Radiesse pode ser usado ao longo da linha da mandíbula, na bochecha ou como implante de queixo. Além disso, é um ótimo produto para o dorso das mãos. Com uma técnica mais refinada e planos de tratamento precisos com base anatômica, um resultado pode ser alcançado que atenda ou supere as expectativas do paciente e do médico. As complicações são raras, mas existem e qualquer pessoa que planeje usar os produtos deve conhecê-las e conhecê-las bem, caso ocorram. BREITHAUPT; FITZGERALD, 2015. Artigo Científico Poly-L–Lactic Acid Facial Rejuvenation an Alternative to Autologous Fat PLLA Diversas opções de tratamento foram introduzidas na última década para restaurar a perda de volume facial. Grandes avanços na compreensão dos contornos da juventude, tanto na superfície quanto nas gorduras faciais, ocorreram e continuam Tanto o PLLA quanto a transferência de gordura autóloga oferecem melhora no tratamento da perda de volume facial. BUCKINGHAM, 2013. avançando. Tanto o ácido poli-L-láctico (PLLA) quanto a transferência de gordura autóloga oferecem melhora no tratamento da perda de volume facial. Usar cada procedimento de forma adequada para trazer o maior grau de satisfação aos pacientes continua sendo o objetivo. Capítulo de livro Rejuvenation of the Aging Face – Cap. 6: Poly L Lactic Acid. PLLA O capítulo 6 do livro aborda de forma ampla diversos aspectos do uso estético do ácido poli l láctico, incluindo relatos de casos. Não se aplica. PALM; KARAM; GOLDMAN, 2015. Artigo Científico Aplicação de ácido poli-l-lático para o tratamento da flacidez corporal Ácido Poli-L-Láctico O ácido poli-L-lático é polímero sintético injetável da família dos alfa-hidroxiácidos, cuja injeção na derme profunda ou hipoderme superficial induz reação local e gradual, com síntese de novo colágeno pelos fibroblastos e consequente aumento da espessura dérmica. O estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do ácido poli-L-lático na flacidez da pele do corpo. Nesse estudo, quatorze pacientes que apresentavam flacidez de região glútea foram tratadas com duas aplicações de ácido poli-L-lático com intervalos de 45 dias entre Na opinião das pacientes, 85% apresentaram melhora no aspecto geral da pele e 71% na flacidez. Para o médico avaliador, 100% das pacientes apresentaram melhora no aspecto geral da pele e na flacidez, porém, em graus variáveis e não proporcionais ao grau de gravidade inicial. Onze pacientes tiveram aumento da espessura dérmica acima de 20% dos pontos. Não houve efeitos colaterais importantes no período avaliado. CUNHA, 2016. elas. Foram realizadas avaliação clínica inicial e seis meses após a segunda aplicação, fotos prévias e seis meses após o tratamento, bem como foram aplicados questionários às pacientes e ao médico avaliador, e realizado exame ultrassonográfico de todas as pacientes para verificação do aumento de espessura dérmica. Foram avaliados também os efeitos adversos observados. Artigo Científico The Use of Poly-L-Lactic Acid Filler in Facial Aesthetics. PLLA O uso do ácido poli-L-láctico na cirurgia estética facial é utilizado há mais de uma década. Mais recentemente aprovado pela Food and Drug Administration como um preenchedor estimulante para a correção de linhas faciais superficiais a profundas, está ganhando popularidade nos Estados Unidos. As vantagens de seu uso incluem a ação estimuladora da formação de colágeno, a longevidade de seu efeito e o baixo perfil de efeitos colaterais. Apesar dessas vantagens, práticas meticulosas de preparação e técnicas de injeção são fundamentais para alcançar um resultado satisfatório. O ácido poli-L-láctico foi revisado como preenchimento, junto com O uso de PLLA no aumento de volume facial tem uma ampla gama de aplicações e benefícios. Os segredos para um resultado bem-sucedido são: (1) seleção criteriosa do paciente, (2) região de uso apropriada, (3) profundidade de colocação e técnica adequadas e (4) um regime de tratamento conservador. Embora eventos adversos estejam associados ao seu uso, a maioria é autolimitada e pode ser evitada com técnica de injeção adequada. Armado com um conhecimento profundo do material, treinamento adequado e experiência, a adição de PLLA como um material de preenchimento para uma prática pode maximizar a satisfação do paciente e os resultados clínicos quando aplicado de forma EZZAT; KELLER, 2011. seus efeitos colaterais associados, indicações de uso e técnicas de injeção. adequada. Artigo Científico Physiochemical Characteristics of Poly-L-Lactic Acid (PLLA) PLLA O ácido poli-L-láctico (PLLA) é um polímero sintético, biocompatível e biodegradável. Para o aumento de volume em tecidos moles, o tamanho e os atributos químicos das micropartículas de PLLA são fundamentais para a capacidade desse agente de promover uma resposta inflamatória subclínica que estimula a deposição de colágeno na matriz extracelular. A restauração do volume facial resultante ocorre de maneira controlada, previsível e de longa duração. As propriedades físico-químicas e bioestimulantes exclusivas do PLLA o diferenciam de outros tratamentos disponíveis e são a base da metodologia de tratamento exclusiva necessária para resultados ideais. Resultados sutis, naturais e agradáveis de longa duração podem ser obtidos com uma quantidade razoável de produto utilizando os conceitos emergentes da fisiopatologia do envelhecimento facial para otimizar correções específicas do local. Tratamentos feitos em várias sessões com PLLA, são atraentes para muitos pacientes que preferem uma abordagem mais lenta e sutil para o rejuvenescimento. Com o PLLA, a paciência necessária para passar por várias sessões é recompensada pela durabilidade e longevidade do produto. FITZGERALD, 2018 Artigo Científico Uso de microcânulas em tratamentos de restauração do volume facial com ácido poli-L-lático PLLA O uso de ácido poli-L-lático (PLLA) vem aprimorando os procedimentos de preenchi- mento e restauração de volume. Por ser abordagem extensa com produto injetável, observa-se alguma resistência por parte dos O uso de microcânulas para aplicação de PLLA tem apresentado resultados bastante satisfatórios tanto no decorrer do procedimento quanto nas avaliações pós-tratamento. Essa nova abordagem apresentou GARCIA; GARCIA, 2011. pacientes, temendo a dor e equimoses posteriores. Além disso, a técnica com agulha curta tradicionalmente utilizada dificulta a abordagem de regiões profundas. Descreve-se, então, nova forma de aplicação, utilizando microcânula (instrumento longo de ponta romba) 40 x 0,8mm, com retroinjeção em algumas áreas da face. resultados satisfatórios, com boa aceitação pelos pacientes e redução de efeitos adversos. Artigo Científico Conceitos atuais no uso do ácido poli-l-láctico para rejuvenescimento facial: revisão e aspectos práticos. PLLA O conceito de rejuvenescimento facial abrange atualmente visão tridimensional, que reconhece como sinais de envelhecimento não só a perda da textura cutânea e as rugas de expressão, mas também as perdas volumétricas secundárias à remodelação óssea ea redistribuição da gordura facial. O objetivo desse artigo foi apresentar uma revisão da literatura sobre o ácido poli-l-láctico para rejuvenescimento facial, incluindo suas indicações, técnicas de injeção, resultados esperados e possíveis efeitos adversos. O ácido poli-l-láctico é único, em função do seu mecanismo de ação, que promove uma reação tecidual local e gradual, resultando em neocolagênese. O uso desse bioestimulador de colágeno com as técnicas atuais, permite uma abordagem mais global para rejuvenescimento da face, levando a efeitos duradouros de melhora dos contornos e da flacidez facial. O resultado final do tratamento com o ácido poli-l-láctico depende da cuidadosa avaliação facial e adequada indicação do tratamento, do emprego da técnica correta de preparo e aplicação do produto e por fim de características individuais do paciente. HADDAD et al., 2017. Artigo Científico Current Concepts in the Use of PLLA: Clinical PLLA O envelhecimento da face, pescoço e decote é um processo Centros de dermatologia cosmética experientes fornecem Synergy Noted with Combined Use of Microfocused Ultrasound and Poly-l-Lactic Acid on the Face, Neck, and Décolletage. multifatorial que envolve foto-danos epidérmicos e perda de tecidos moles e volume ósseo. O rejuvenescimento multinível dessas áreas pode ser obtido aumentando a restauração do volume, neocolagênese e contração do tecido com eficácia combinada de ácido poli-l-láctico (PLLA) e tratamentos de ultrassom microfocalizado (MFU, Ulterapia). Métodos: Os autores revisaram o uso de PLLA e MFUs como modalidades colaborativas para melhorar a aparência do rosto, pescoço e decote. PLLA e MFU em uma única sessão para atingir vários planos de tecido. Conclusões: O tratamento concomitante com PLLA e MFUs pode ser realizado de forma eficiente e segura; no entanto, pesquisas adicionais são necessárias para explorar os efeitos sinérgicos desses tratamentos. Os pacientes também podem se beneficiar da redução do tempo de inatividade geral e das visitas necessárias ao consultório. (Plast. Reconstr. Surg. 136: 180S, 2015.) HART et al., 2015. Artigo Científico Ácido Poli L Láctico: um agente bioestimulador PLLA O ácido poli-L-láctico (PLLA) é polímero biocompatível, reabsorvível, imunologicamente inerte, que induz a neocolagênese através de resposta inflamatória subclínica, indicado para restauração do volume facial associado à lipoatrofia facial em pacientes imunocompetentes ou com imunodeficiência pelo vírus HIV, além das indicações cosméticas em áreas extrafaciais. Há mais de três décadas vem sendo usado em dispositivos médicos como placas, parafusos, O ácido poli-L-láctico é um bioestimulador seguro e efetivo para volumização de face, correção de cicatrizes inestéticas e tratamento de flacidez, com resultados agradáveis e previsíveis desde que seja adequadamente preparado e utilizado. MACHADO FILHO et al., 2013. implantes intraósseos, de tecidos moles, como vetor biodegradável para medicamentos, em fios de sutura e stents. Artigo Científico Long-term aesthetic outcomes with injectable poly-L-lactic acid: observations and practical recommendations based on clinical experience over 5 years PLLA Este artigo teve por objetivo compartilhar observações e recomendações práticas baseadas na experiência clínica com o uso estético do ácido poli-l-láctico injetável (PLLA) em pacientes acompanhados por até 5 anos. Métodos: Revisão da literatura e revisão retrospectiva da história do caso dos primeiros 100 pacientes tratados com PLLA injetável, muitos dos quais foram acompanhados por mais de 5 anos. O uso de PLLA injetável, sozinho ou em combinação com outros produtos, proporcionou resultados estéticos excelentes e duradouros (até 5 anos) para a maioria dos pacientes avaliados. Normalmente, os pacientes receberam uma ou duas sessões de retoque entre os anos 2 e 4 após a correção total inicial. Houve eventos adversos mínimos de formação de pápula; eventualmente resolvidos. RENDON, 2012. Artigo Científico Uso do ácido poli-L-láctico como restaurador de volume facial PLLA Este trabalho tem por objetivo apresentar nossa experiência com o emprego do ácido poli-L-láctico para uso cosmético, visando restaurar a perda de volume facial decorrente do processo de envelhecimento. Método: Doze pacientes foram submetidos ao tratamento no período de 2006 a 2012. O produto foi reconstituído em 5 ml de água destilada e, no momento da injeção, foram acrescentados 2 ml de lidocaína a 2% com adrenalina 1:200.000. O Todos os pacientes ficaram satisfeitos com os resultados. Os efeitos adversos incluíram 4 casos de equimoses no local da injeção e 1 caso de nódulos na região periorbital. SILVA; CARDOSO, 2013. trata- mento foi individualizado de acordo com o volume e o contorno faciais dos pacientes. Os resultados foram analisados por meio de fotografias pré e pós-procedimento, e de acordo com a percepção do médico e dos pacientes. Artigo Científico Nonsurgical Rejuvenation of the Aging Face with Injectable Poly-L-Lactic Acid for Restoration of Soft Tissue Volume PLLA Os autores discutem as considerações especiais inerentes ao envelhecimento facial, descrevem o mecanismo de ação e as indicações para um novo preenchedor de PLLA sob consideração para aprovação da Food and Drug Administration (FDA) (Sculptra Aesthetic, sanofi-aventis US, Bridgewater, New Jersey), e detalhar os resultados de um estudo piloto off-label de dois anos com o produto. A faixa etária dos pacientes nesta série foi de 40 a 78 anos. Três pacientes eram do sexo masculino e 103 do feminino. Os pacientes receberam uma injeção média de 1,6 frascos por sessão, ao longo de uma média de 2,3 sessões, para alcançar a restauração do volume na cavidade lacrimal, face média, região malar, pregas nasolabiais, área pré-lacrimal, borda mandibular e ângulo mandibular. Os autores obtivemos 100% de acompanhamento com 99,1% de satisfação do paciente. A taxa de formação de nódulos foi de 4,7% em seguimento mínimo de dois anos. SCHIERLE; CASAS, 2011. Artigo Científico The use of poly-L-lactic acid filler in facial volume restoration: A review PLLA O ácido poli-L-láctico injetável é um composto biodegradável que tem sido amplamente utilizado nos últimos 30 anos na Europa e nos EUA em uma ampla variedade de dispositivos Apesar de suas limitações, o Sculptra® representa o primeiro de uma nova geração de produtos que restaura (em vez de substituir diretamente) o volume. Seu mecanismo de ação é único e ZOLLINO; CARINCI, 2014. médicos. O objetivo desta revisão é apresentar uma atualização sobre os usos, as técnicas e os eventos adversos do preenchimento de ácido poli-L-láctico na restauração do volume facial. requer técnicas e manejo do paciente, pois a técnica incorreta de injeção pode causar eventos adversos relacionados ao dispositivo por superestimulação dos fibroblastos. Artigo Científico Injectable Fillers: Review of Material and Properties PLLA e CaHa Como vários preenchedores injetáveis de tecidos moles e bioestimuladores estão continuamente se tornando disponíveis, é importante entender as propriedades biofísicas inerentes a cada um, visto que estas constituem as características clínicas do produto. Este artigo revisa os materiais e propriedades dos enchimentos de tecidos moles disponíveis atualmente: ácido hialurônico,hidroxilapatita de cálcio, ácido poli-L-láctico, polimetilmetacrilato e gordura autóloga (e tecido aspirado incluindo células-tronco). O Radiesse é um preenchimento sintético semissólido para o tratamento de rugas e dobras faciais, bem como atrofia facial associada ao HIV. Os ácidos poliláticos têm sido usados com segurança como materiais de sutura, placas reabsorvíveis e parafusos cirúrgicos. Aprovado pelo FDA em 2004 para a restauração de tecidos moles em lipoatrofia em pacientes com HIV, foi posteriormente expandido para incluir aplicações cosméticas em 2009 como Sculptra®. ATTENELLO, MAAS, 2015. Artigo Científico Biochemistry, Physiology, and Tissue Interactions of Contemporary Biodegradable Injectable Dermal Fillers PLLA e CaHA Este artigo teve por objetivo revisar e descrever a bioquímica, a fisiologia e as interações com os tecidos dos preenchedores dérmicos biodegradáveis contemporâneos mais comuns usados. Foi realizada uma revisão completa da literatura Este artigo fornece uma revisão abrangente da bioquímica, fisiologia e potenciais interações com os tecidos dos preenchimentos dérmicos biodegradáveis mais comumente usados. As propriedades bioquímicas subjacentes de cada HERRMANN et al., 2018. com revisão adicional de casos relevantes e histopatologia correspondente. produto e como elas contribuem para reações teciduais fisiológicas e adversas específicas são descritas. Artigo Científico Synthetic Fillers for Facial Rejuvenation PLLA e CaHA Hidroxiapatita de cálcio é um preenchedor semipermanente versátil com um alto nível elástico para liffting. O ácido poli-L-láctico pode continuar a induzir a formação de colágeno local por vários meses a anos após a injeção para resultados significativos em longo prazo. O polimetilmetacrilato é eficaz para cicatrizes de acne atróficas distensíveis. Os preenchimentos sintéticos podem fornecer resultados duradouros por meio da bioestimulação da neocolagênese. O modo de ação dos bioestimuladores é estimular a neocolagênese usando os próprios fibroblastos do paciente para repor o volume perdido devido ao processo de envelhecimento. Por causa da natureza semipermanente e permanente dos agentes, uma consideração cuidadosa deve ser dada à hidratação, diluição, método de injeção e cuidado pós-procedimento para evitar complicações pós-injeção. LEE; LORENC, 2016. Artigo Científico Use of calcium hydroxylapatite in the upper third of the face: Retrospective analysis of techniques, dilutions and adverse events CaHA A hidroxilapatita de cálcio (CaHA) é um preenchimento de tecidos moles comumente usado para a melhoria estética facial, em particular para a parte inferior e média da face. Neste relatório, investigamos a segurança, eficácia e taxas de complicações após injeções de CaHA no terço superior da face usando uma variedade de técnicas diferentes. Esta foi uma análise retrospectiva realizada em Setenta pacientes foram injetados com CaHA no terço superior da face. Foram 36 tratamentos para a área frontal, a maioria com cânula no espaço subgaleal com diluição padrão de CaHA (16,7% lidocaína contendo epinefrina). Foram 13 tratamentos na sobrancelha, principalmente com cânula e técnica multinível, e 66 tratamentos nas cavidades temporais, principalmente com cânula no espaço interfascial com VAN LOGHEM, 2018. pacientes que receberam CaHA em 2016 e 2017 em várias diluições no terço superior da face (área frontal, sobrancelhas e cavidades temporais) usando uma série de técnicas de injeção e ambas as pontas rombas cânulas, bem como agulhas afiadas. diluição padrão de CaHA. Nenhuma complicação séria foi registrada. O CaHA foi eficaz e bem tolerado para uma variedade de indicações na face superior. Mais pesquisas (prospectivas) são necessárias para determinar o valor dos tratamentos com CaHA nessas áreas. Artigo Científico Composite Facial Volumization With Calcium Hydroxylapatite (CaHA) for the Treatment of Aging CaHA As propriedades físico-químicas do Radiesse o tornam especialmente adequado para a volumização eficiente e eficaz de áreas especialmente sujeitas à perda de volume; a têmpora, arco zigomático, bochecha anterior, abertura piriforme e sulco pré-lacrimal. A colocação de Radiesse no osso nessas áreas cria um andaime sobre o qual a restauração adicional de linhas finas e rugas pode ser realizada, restaurando uma aparência jovem. O uso do Radiesse no plano supraperiosteal garante revolumização eficiente e durável na têmpora, bochecha anterior / zigoma, abertura piriforme, ângulo mandibular e sulco pré-colo, que são áreas mais suscetíveis à perda de volume. Embora essas características sejam importantes, as decisões de tratamento devem ser tomadas caso a caso, com a área anatômica a ser tratada e as características do paciente em mente. LORENC et al., 2018. Artigo Científico Physiochemical Characteristics of Calcium Hydroxylapatite (CaHA) CaHA As propriedades da hidroxilapatita de cálcio (CaHA), módulo de elasticidade (G ') e viscosidade, aliadas à sua capacidade de oferecer resultados imediatos e estimulação contínua da deposição de colágeno tipo I, sustentam sua distinção como As propriedades físico-químicas, bioestimulantes dos preenchedores contribuem para o desempenho clínico e podem informar a seleção do tratamento. O perfil da CaHA inclui uma maior viscosidade complexa e módulo de elasticidade do que preenchimentos de HA, fornecendo uma base científica LORENC et al., 2018. tratamento ideal para a perda de volume. característica do envelhecimento. Além disso, o G 'comparativamente maior do CaHA oferece uma base físico-química para o desempenho clínico observado pelos autores, especialmente em regiões como a têmpora e o queixo, onde a força exercida pelo CaHA contra o osso permite a expansão do tecido de cobertura, permitindo que se comporte como um implante líquido. para a capacidade observada da CaHA para servir como um implante líquido e fornecer suporte de tecido excepcional na revolumização facial. Artigo Científico Correção do envelhecimento volumétrico de mãos: estudo comparativo entre preenchimento com hidroxiapatita de cálcio e ácido hialurônico CaHA Este artigo buscou comparar o tempo de duração e os efeitos adversos de dois tipos de preenchedores subcutâneos (hidroxiapatita de cálcio e ácido hialurônico) para o tratamento do envelhecimento volumétrico de mão. Pode-se concluir que o tempo de duração é proporcional ao volume injetado para ambos os preenchedores, e que o ácido hialurônico é mais seguro para o tratamento dessa irregularidade cosmética. No Grupo A os pacientes apresentaram o mesmo tempo de duração de ambos os preenchedores; no Grupo B os pacientes tratados com hidroxiapatita de cálcio apresen- taram maior tempo de duração; no Grupo C os pacientes tratados com ácido hialurônico apresentaram maior tempo de duração. Os efeitos adversos foram mais frequentes com o uso de hidroxiapatita de cálcio. OLIVEIRA et al., 2017. Artigo Científico Tratamento para rejuvenescimento das mãos com hidroxiapatita de cálcio Hidroxiapatita de Cálcio A hidroxiapatita de cálcio é material biocompatível, não antigênico, biodegradável, opaco, sendo opção viável no Os resultados demonstraram que o tratamento foi seguro, bem tolerado e eficaz, com alto grau de satisfação em 75% dos casos e SHONO; NIWA; OSÓRIO, 2012. tratamento pararejuvenescimento das mãos, aumentando seu volume e reduzindo a visibilidade de veias e tendões. Relatam-se 16 casos tratados com meia seringa de hidroxiapatita de cálcio em cada dorso de mão. melhora clínica por até 12 meses após a injeção. Artigo Científico Calcium Hydroxyapatite Fillers CaHA Os preenchimentos de hidroxiapatita de cálcio têm vantagens exclusivas sobre outros preenchimentos no que diz respeito à duração da ação e ao volume de produto necessário para o aumento, especialmente na face média e inferior. Neste artigo, descrevemos nossa experiência com preenchimentos a base de hidroxiapatita de cálcio e os comparamos com outros produtos disponíveis. O Radiesse® é um preenchedor de seguro e confiável que proporciona longa duração. A relação custo-benefício desse preenchimento para pacientes que requerem aumento e preenchimento de rugas moderadas a graves na parte média e inferior da face o torna preferível para a maioria de nossos pacientes. Efeitos colaterais mínimos são observados com preenchimentos de hidroxiapatita de cálcio e a satisfação do paciente é alta. As únicas limitações no uso desse material, no entanto, estão nos lábios e na área da depressão lacrimal na borda infraorbital, onde os preenchimentos de ácido hialurônico podem ser benéficos. TANSAVATDI; MANGAT, 2011. Artigo Científico Calcium hydroxylapatite treatment of human skin: evidence of collagen turnover through picrosirius red staining CaHA A hidroxilapatita de cálcio (CaHA, Radiesse®) é um preenchimento injetável biocompatível para aumento dos tecidos moles faciais que fornece Sob coloração com picrossírius e microscopia de luz circularmente polarizada, áreas verdes / amarelas (colágeno fino recém-formado tipo III) eram visíveis entre as fibras de ZERBINATI; CALLIGARO, 2018. and circularly polarized microscopy volume aos tecidos, seguido por um processo de neocolagênese para melhorar a qualidade da pele. Objetivo: Examinar os efeitos do tratamento com CaHA na organização molecular do colágeno usando uma combinação de coloração com picrosirius e microscopia de luz circularmente polarizada. colágeno em seções de tecido da área de injeção de CaHA. Em contraste, a maioria das fibras de colágeno parecia vermelha (colágeno maduro espesso tipo I) nos tecidos de controle. A análise morfométrica confirmou que, após o tratamento com CaHA, a proporção de fibras representadas por colágeno fino neoformado tipo III aumentou significativamente (p <0,01) em comparação com a proporção de fibras espessas de colágeno maduro tipo I. Em contraste, o conteúdo de colágeno dos tecidos de controle consistia quase exclusivamente em fibras espessas de colágeno tipo I maduro. Artigo Científico Polycaprolactone: How a Well-Known and Futuristic Polymer Has Become an Innovative Collagen-Stimulator in Esthetics PCL Este trabalho aborda a policaprolactona (PCL), um preenchimento usado em estética. O PCL tem sido usado com segurança no campo biomédico por mais de 70 anos, desde suturas até substituição de tecidos e órgãos por impressão 3D. Este artigo também integra revisões e recomendações sobre a prevenção e o manejo de eventos adversos relacionados a preenchimentos dérmicos e subdérmicos, incluindo o estimulador de colágeno à base O estimulador de colágeno à base de PCL é composto de microesferas de PCL suspensas em um carreador de gel de carboximetilcelulose, proporcionando efeitos volumizadores imediatos e sustentados quando injetado. A PCL mostra-se bastante segura, com baixas taxas de eventos adversos. As recomendações de especialistas recentemente publicadas sobre as modalidades e técnicas de injeção devem ajudar a otimizar ainda mais o resultado do CHRISTEN; VERCESI, 2020. de PCL. tratamento e a segurança. Artigo Científico A five-patient prospective pilot study of a polycaprolactone based dermal filler for hand rejuvenation PCL O objetivo deste estudo piloto é avaliar a segurança e eficácia de um preenchimento dérmico à base de policaprolactona para o rejuvenescimento das mãos. Métodos: o dorso das mãos de cinco indivíduos foi tratado com 1,0 mL de preenchimento dérmico à base de policaprolactona por mão. Os indivíduos foram vistos para visitas de acompanhamento após 1, 4, 16 e 24 semanas. Conclusões: os dados deste pequeno piloto sugerem que o preenchimento dérmico à base de policaprolactona é seguro, bem tolerado e eficaz para o rejuvenescimento das mãos e, potencialmente, oferece uma adição valiosa ao armamento de tratamento atual. Estudos adicionais em uma população maior de pacientes devem ser realizados para confirmar esses achados. Os resultados mostraram satisfação consistente e alta do paciente ao longo da duração do estudo usando uma escala visual analógica. A satisfação foi avaliada em 82% em 24 semanas e os pacientes tinham 88% de probabilidade de retornar para tratamentos repetidos em média. Na avaliação GAIS do sujeito, todos os sujeitos relataram uma melhora em comparação com o pré-tratamento ao longo da duração do estudo. Os resultados do GAIS dos médicos melhoraram muito (90%) e muito melhor (10%) em comparação com o pré-tratamento ao longo das 24 semanas de acompanhamento. FIGUEIREDO, 2013. Artigo Científico Changes in Dermal Thickness in Biopsy Study of Histologic Findings After a Single Injection of Polycaprolactone-Based Filler into the Dermis. PCL Neste estudo prospectivo de clínica única, 13 pacientes receberam uma única injeção de 0,5 cc diluído de preenchedor de PCL na derme facial, exceto na área da têmpora direita para Em média, a taxa média de espessura temporal da pele em espécimes de biópsia (n = 117 pontos em 13 pacientes) em 1 ano pós-tratamento aumentou em 26,74% ± 9,26% de 1412,41 μm ± KIM, 2019. estudo de controle intra-individual. 69 μm para 1781,11 μm ± 110 μm (P <0,001) . Em média, a espessura média da pele facial (n = 39 pontos em 13 pacientes) medida por ultrassom em 1 ano aumentou 21,31% ± 4,34%. Em torno das partículas de PCL, muitos fibroblastos, células gigantes, novos capilares, novo colágeno e fibras elásticas foram encontrados em várias manchas. Artigo Científico Neocollagenesis in human tissue injected with a polycaprolactone-based dermal filler PCL Neste estudo piloto, foi investigado se o preenchimento dérmico à base de PCL induz neocolagênese em tecido humano por análise histológica. Dois pacientes que foram incluídos no estudo, e estavam dispostos a se submeter à cirurgia de elevação da têmpora, foram injetados intradérmicamente com o preenchimento dérmico baseado em PCL. Treze meses após a injeção, biópsias foram obtidas para análise histológica subsequente. A análise histológica do tecido obtido das biópsias (13 meses após a injeção) revelou que o preenchimento dérmico à base de PCL mostra a formação de colágeno ao redor das partículas de PCL e, portanto, suporta achados semelhantes anteriormente mostrados em tecido de coelho. Em conclusão, as partículas de PCL são mantidas em seu estado original 13 meses após a injeção. KIM; ABEL, 2014. Artigo Científico Polycaprolactone facial volume restoration of a 46-year-old Asian women: A case report PCL Uma mulher asiática de 46 anos de idade foi tratada com um preenchimento dérmico bioabsorvível de última geração à base de policaprolactona (LCP) para restaurar a perda de volume facial. As fotografias de antes e A melhora do volume facialem múltiplas camadas de tecido foi observada em 4 e 12 semanas de acompanhamento. Total o rejuvenescimento facial para corrigir o tecido mole descendente com preenchimento. LIN, 2018. depois (12 semanas de seguimento) do tratamento foram analisadas e comparadas. Além disso, as imagens de contorno antes e depois do tratamento foram registradas usando o sistema de imagem Vectra "XT 3D (Canfield Scientific, Inc.). Artigo Científico Polycaprolactone-based dermal filler complications: A retrospective study of 1111 treatments. PCL O autor realizou 1111 tratamentos entre 2015 e 2018. Este estudo tem como objetivo revisar e analisar esses tratamentos para verificar as taxas de complicação do preenchimento à base de PCL. Sugestões para prevenção e tratamento de complicações também são discutidas. Entre os 1111 tratamentos, houve 50 casos (4,5%) de edema que durou mais de 2 semanas, 30 casos (2,7%) de hematomas, 8 casos (0,72%) de edema malar, 5 casos (0,45%) de palpação temporária caroços e 2 casos (0,18%) de descoloração. Não houve casos de injeção intravascular, nódulos / granulomas ou infecção. LIN; CHRISTEN, 2020. Artigo Científico Volume restoration of hands with polycaprolactone by cannula delivery; a prospective single center consecutive case series evaluation. PCL Este artigo teve por objetivo relatar a restauração do volume dorsal da mão usando a aplicação de cânula de microesferas de Policaprolactona (PCL) e avaliar a eficácia, duração e segurança até 3 anos após o tratamento. Oito participantes exigiram uma sessão de tratamento para obter satisfação. Cinco fizeram dois tratamentos. Os pacientes que necessitaram de um segundo tratamento foram reavaliados após 12 meses. Todos os pacientes tiveram melhora no escore de gravidade ao final do período de avaliação. Os efeitos colaterais foram mínimos e transitórios. Nenhum paciente desenvolveu hematomas. LOWE; GHANEM, 2020. Artigo Científico Recommendations for PCL Os últimos avanços na tecnologia As recomendações sobre técnicas volume augmentation and rejuvenation of the face and hands with the new generation polycaprolactone-based collagen stimulator (Ellansé®) de preenchimento incluem bioestimuladores de colágeno que exercem seu efeito estético promovendo a neocolagênese. Um desses produtos é o bioestimulador de colágeno de última geração (Ellansé®), que demonstra propriedades ainda não vistas em preenchimentos de tecidos moles. Dadas as suas características específicas e o número de áreas que podem ser tratadas com este produto inovador, as recomendações de especialistas foram consideradas necessárias e são, portanto, apresentadas neste artigo com um foco específico nas indicações, áreas de tratamento e procedimentos, bem como técnicas de injeção. de injeção são fornecidas para a face superior, face média e inferior e zona a zona para cada uma dessas áreas, bem como para as mãos. Com base na anatomia particular de cada área, o foco está nas técnicas e dispositivos de injeção e no volume e profundidade da aplicação. MELO et al., 2017. Artigo Científico Granuloma as a complication of polycaprolactone- based dermal filler injection: ultrasound and histopathology studies. PCL O preenchimento dérmico à base de policaprolactona (PCL) está disponível desde 2009. O objetivo do artigo é apresentar um caso de granuloma como complicação da injeção do LCP, que até o momento não foi relatado por outros pesquisadores. Uma mulher de 68 anos foi injetada com PCL. Um ano depois, nódulos acompanhados de descoloração azulada da pele Os exames confirmaram a presença de granuloma de corpo estranho após o LCP, o que o torna o primeiro caso relatado no mundo. As análises de dados publicadas mostraram falta geral de estudos e relatos de casos para resolver este problema. O LCP, como uma injeção de qualquer preenchimento de tecidos moles, pode levar a complicações graves, como a formação de granulomas. Isso torna mais pesquisas legítimas SKRZYPEK, 2018. desenvolveram-se no local da injeção. Estudos de ultrassom e histopatologia foram realizados. e necessárias. Livro Minimally Invasive Aesthetic Procedures PLLA, CaHA e PCL O livro aborda em diferentes capítulos os diversos tipos de tratamentos estéticos minimamente invasivos. Há capítulos dedicados ao PLLA, CaHA e PCL. Não se aplica. COSTA, 2020.
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