Relatório de Estágio 4 Caue

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO IV: OFICINA DE VIOLÃO POPULAR.
TURNO: MANHÃ.
CAUÊ DE SOUZA SILVA
Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura Plena em música da Universidade Federal do Pará como requisito avaliativo na atividade curricular de Estágio Supervisionado referente à regência de turma, módulo IV.
Orientador (a): Ana Luíza Leal.
Professor orientador na Escola São Lucas: Erivelton Lima.
BELÉM – PA
2021
1. INTRODUÇÃO.
O presente relatório referente à disciplina estágio IV, descreve o período de uma prática de estágio supervisionado em um campo, pelo qual se passa na escola das artes São Lucas, a partir de uma regência de turma e auxílio a um professor de violão (ERIVELTON LIMA DA SILVA), à qual assinou o projeto em duas vias, em que foi feito individualmente por meio de oficina e, além disso, foi acordado que eu ajudasse o professor de violão. A escola oferece aulas de curso técnico e cursos livres (FIC), administrada pela Diocese de Castanhal (CATEDRAL), governo do estado, prefeitura e empresas, cujo local oferece o ensino gratuito de qualidade, isto é, sendo uma instituição filantrópica aberta à comunidade geral.
Do mesmo modo, a escola prepara alunos para serem músicos profissionais para atuarem nas áreas da performance em todos os seguimentos, por exemplo, bandas, orquestras, concertos, esquemas e tudo mais.
Portanto, estagiar nessa escola, para mim, é um prazer inexplicável, além de ser imprescindível para mim, enquanto estagiário, além do ensino básico, porque mostra o ensino da música exercido como profissão em que os alunos estudam o instrumento, com mais a teoria musical, a percepção musical, língua estrangeira e prática em conjunto. Contudo, é importante lembrar que é essencial que se tenha aulas de música na educação básica, pois são formações essenciais para o desenvolvimento do senso crítico.	Comment by analu: Não coloque citações na Introdução.
No que diz respeito à oficina, foram feitas aulas de violão popular para iniciantes e profissionais, como atividade aprimorativa, mas também com a profissionalização dos iniciantes, com os conteúdos do projeto e mais as aulas de profissionalismo musical, dentro das aulas de violão, devido à escola ser voltada ao ensino tecnicista em que foram abordados estudos em relação a questão de ser um profissional da música em diversas situações.
Na prática de ensino dessa oficina, foram ministrados conteúdos e atividades como INTRODUÇÃO AO VIOLÃO POPULAR, PARTES DO INSTRUMENTO, MÃO DIREITA/ESQUERDA, USO DE DEDOS, ACORDES PARA VIOLÃO, NOTAS NO BRAÇO, TABLATURA, ATIVIDADE 1, REPERTÓRIO PARA ESTUDO, ATIVIDADE 2, REPERTÓRIO PARA ESTUDO, CIFRAS, EXECUÇÕES MELÓDICAS COM PARTITURA CIFRADA, DEDILHADOS, LEVADAS RÍTMICAS, APRESENTAÇÕES INDIVIDUAIS EM SALA, ATIVIDADE 3, REPERTÓRIO DE LIVRE ESCOLHA E APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS. Neste texto, serão retratadas as metodologias utilizadas por educadores adeptos da música como o Suzuki e até mesmo o pedagogo/psicólogo da educação, chamado Jean Piaget, à qual trabalha com a questão do construtivismo, autonomia, equilíbrio, acomodamento e construção do conhecimento dentro de uma visão biológica, isto é, com habilidades de resolver os problemas por conta própria.
Além das aulas da oficina, foram executadas atividades previstas com o intuito de manter os alunos e superar cada uma das dificuldades, pelas quais são:
-Aquecimento corporal;
-Revisão do conteúdo/práticas anteriores; 
-Conversa com os alunos sobre o desempenho no conteúdo e no instrumento/atividades;
-Plantão de dúvidas sobre a oficina/compra dos instrumentos;
-Atividades para o primeiro dia/dia seguinte; 
-Orientações individuais/grupos sobre o violão;
Sobre o plantão de dúvidas, foram ministradas aulas de teoria e, foram utilizadas metodologias do Dalcroze e do Pozzoli, no ato da leitura rítmica, nas quais serão explanadas mais adiante.
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.
A escola de artes São Lucas é uma instituição que oferece cursos técnicos em artes, música, dança e teatro em que fica localizada na Rua Major Wilson, nº 463-573, bairro Nova Olinda, em frente a Plátanus Recepções, na qual foi fundada por padres e bispos da Diocese, em 2017, pelo qual o prédio é administrado pela catedral. Mas, a instituição é pública e recebe ajuda do município e Governo do Estado com mais os empresários locais que patrocinam, o que contribui para ser um ambiente com ensino de qualidade com voluntários e a melhor equipe de professores, cujos profissionais são pagos pelo estado.
Para fazer parte do corpo docente, é necessário passar por concurso público, organizado pela SEDUC (Secretaria de estado de educação) ou processo seletivo da escola em parceria com o poder público e a secretaria de educação estadual. Sua característica é preparar o estudante para encarar o profissionalismo das artes da música ao teatro ou até mesmo para exercer o ofício como uma atividade prazerosa das mesmas.
Logo, a escola conta com equipes pedagógicas, coordenadoria dos cursos de música; artes dança e teatro e mais o diretor (diácono), com formação em pedagogia e filosofia junto a secretaria escolar e turismo.
Quanto ao estágio, foi realizado por meio da oficina de violão ministrada por mim (estagiário), em sala de aula, no caso, na parte onde ocorre o ensaio com a banda em que utilizei recursos como notebook, violão, pincéis piloto entre outros e, também ajudei o professor Erivelton no FIC, às 8h15min, e por último, antes do término do estágio, ajudei o professor Rosinei, no qual substituiu o professor Erivelton no FIC.	Comment by analu: notebook
No que tange à carga horária, a disciplina oferece 20 horas na qual a supervisor (a) é a Rosivane, o coordenador e maestro do curso é o professor Márcio Cardoso, a orientadora acadêmica é a professora Dra Ana Luíza Leal, o diretor e diácono é o professor Eleonor Piedade e o professor de violão que assinou e aprovou o projeto é o Erivelton Lima da Silva.	Comment by analu: Leal
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ASPECTOS RELEVANTES.
As atividades docentes, no que diz respeito ao projeto de violão e às aulas de violão popular com o professor Erivelton, foram de suma importância para os alunos da instituição e para mim enquanto estagiário pelo qual interagi e aprendi algo, além de ser essencial para disciplina em relação a um bom aprendizado.
Em se tratando das minhas aulas de violão, foi possível abordar a teoria e a prática, cujas etapas de aprendizagem se dão dentro de um estudo sobre o que é o instrumento e suas particularidades, considerando as técnicas sobre a utilização do instrumento e seus conteúdos, por exemplo, o uso de dedos, acordes para violão, notas no braço, tablaturas, cifras e até mesmo a união da partitura no estudo do violão popular, levando em conta a questão da melodia dentro das células rítmicas, dentro de uma cifragem, a partir da música Tédio (BIQUINI CAVADÃO) e do exercício melódico em partitura, com a inclusão das cifras, pelos quais me chamaram mais atenção.
Então, o estudo das cifras, tablaturas e partituras são imprescindíveis no estudo do violão e musical dentro da música popular de um modo geral, porque conhecimentos como esses se entrelaçam e, a questão do estudo de teoria musical foi reforçado nas atividades previstas.
No que diz respeito à metodologia, foram utilizadas teorias do Suzuki e Piaget na prática docente instrumental e não somente nesses estudos, como também em teoria musical, musicalização, iniciação e outras manifestações uma vez que estuda-se Suzuki entre outros dos métodos e técnicas. Sobre o Jean Piaget, ele trabalha com a questão do construtivismo, do equilíbrio, do acomodamento, da autonomia e assimilação, na qual o aluno Eslon escolheu uma música de um artista da música popular paraense, de brega tradicional, conhecido como PASSADÃO, na qual ele escolheu a roupagem e foi construindo seu conhecimento com autonomia, de forma equilibrada, assimilativa, acomodada e construtivista dentro de uma visão biológica, pois o autor era pedagogo e psicólogo.Comment by analu: Jean Piaget
E, considerando o Suzuki, ele nos traz uma visão de ensino de música ideal para aprender instrumento, pois ele preza pela questão da escuta interna em que o aluno e o educador usam um gravador para gravar os sons e as explicações das aulas e, o autor era japonês, da cidade de Nagoya e seu pai era dono de fábrica de instrumentos, na qual se tornou um dos grandes violinistas e educadores musical.	Comment by analu: escuta	Comment by analu: usam	Comment by analu: e
De fato, ao ministrar as aulas do projeto de violão popular, foi possível ensinar o instrumento com a inclusão da partitura, tablatura e cifra e, quanto à partitura, houve aulas extras, pelo google meet, na qual foram estudados e treinados conteúdos que foram de suma importância para o aprendizado do violão no que diz respeito à canção do Biquini Cavadão, na qual eu incluí a partitura dentro da melodia da letra e a cifra indicando os acordes, pelos quais (implicitamente), indicava as levadas, cujas execuções exigiam a audição da música, uma vez que fossemos executar as levadas, e também o solfejo da melodia e leitura rítmica das notas no pentagrama, que estavam em Mí menor (Em), isto é, no tom original da banda. Além dessa canção, aprendemos a canção Os que confiam no senhor, do Marcos Régio, fruto do Salmo 125, que se trata de uma canção gospel de matriz evangélica, na qual utilizamos somente a cifra no tom de G (Sol maior) junto às levadas. E a partir daí, desenvolvemos atividades de performance em sala de aula com essas canções e mais a do Tedd Max e as aulas de profissionalismo musical aplicado ao violão popular em que foram consideradas as avaliações processuais ou formativas a fim de avaliar o processo, pelo qual o aluno se destacava a cada dia desde o início da oficina.	Comment by analu: meet	Comment by analu: que	Comment by analu: gospel	Comment by analu: evangélica	Comment by analu: Sol
Do mesmo modo, foram passados trabalhos escritos sobre profissionalismo musical aplicado ao violão popular, relacionados a um dos aspectos relevantes da oficina, que seriam somados com a apresentação musical de encerramento a qual está relacionada com a avaliação somativa.	Comment by analu: a qual
Segundo Conceição Pereira (p.1, 2021), no seu livro método Suzuki, ela nos diz que:	Comment by analu: Qual a página?
Foi desenvolvido pelo japonês Shinichi Suzuki (1898-1998). Sua inclinação para formação musical e especialmente para interpretação musical pode ser justificada pelo ofício do pai, que fabricava violinos de forma artesanal e posteriormente foi o responsável pela fundação da primeira empresa de fabricação de instrumentos de corda do Japão. 	Comment by analu: Citação com mais de 4 linhas. Recuo de 4 cm.
A respeito dessa citação, é correto afirmar que os métodos do Suzuki, prezava pela questão do ensino musical em termos de musicalização e instrumentais, como se fosse a língua materna do país em que vive, nos quais estão presentes à escuta interna e os estímulos com mais as gravações feitas em gravadores durante as aulas.	Comment by analu: Suzuki	Comment by analu: nos quais
Segundo Jean Piaget (p. 1, 1972), em seu livro A evolução intelectual da adolescência à vida adulta, pelo qual ele diz:
 A velocidade do desenvolvimento, no entanto, pode variar de um a outro indivíduo e também de um a outro meio social; consequentemente podemos encontrar algumas crianças que avançam rapidamente e outras que avançam lentamente, mas isso não muda a ordem de sucessão dos estágios pelos quais passam. 	Comment by analu: outras 
Dentro desta citação é correto afirmar que o Piaget tem uma maneira de pensar mais biológica dentro da questão da criança, do adulto e do adolescente no que diz respeito à autonomia, isto é, da resolução de problemas por conta própria e mais o construtivismo, equilíbrio, acomodamento, assimilação e construção do conhecimento.
No caso da oficina de violão na escola das artes, foi possível perceber essa autonomia por parte do aluno Eslon em que ele escolheu uma canção e deu uma nova cara para ela, e a partir daí, foi construindo de uma forma autônoma.
Nas atividades previstas, estudamos teoria musical, por exemplo, leitura rítmica dentro do método Pozzoli e Dalcroze. Segundo Tereza Mateiro e Beatriz Ilari (p. 29 e 30, 2012), no estudo Dalcroziano, nos fala que Êmile Jaques Dalcroze estuda a questão da música em termos de ritmo, considerando o movimento, isto é, com o intuito de musicalizar o corpo, pelo qual foi desenvolvido dentro de um pensamento voltado ao artista contemporâneo em que o continente europeu vivia um momento de grandes transformações sociais. 
A partir dessa fundamentação, é correto afirmar que nas aulas de ritmo com o Eslon, foram utilizadas metodologias relacionadas aos movimentos dentro do ritmo, pelas quais foram abordadas essa questão da musicalização do corpo em que foram integradas com o método do Pozzoli dentro dos exercícios.
Segundo Pozzoli (p. 22, 2011), em seu livro Guia téorico-prático para o ensino do ditado musical, nos mostra as células rítmicas da primeira série, em compasso binário simples, com figuras envolvendo colcheias e semínimas, nas quais foram usadas nas aulas online, considerando a repetição exata da proporção e repetição da mesma, só que separada, tempo por tempo dentro do ditado e da leitura. Daí, é possível inferir que a unidade de tempo, de compasso e todos conhecimentos, foram levados em conta e a integração com o Dalcroze se fez presente, uma vez que a ideia seria trabalhar a escrita e a leitura musical, além das aulas de violão. 	Comment by analu: Pozzoli	Comment by analu: ?
Na escola, eu ministrei as oficinas e ajudei o professor Erivelton nas aulas de violão do FIC, cuja prática docente é o popular, em que ele usou as cifras e as tablaturas, dentro de aulas expositivas e dialogadas, dentro da teoria e da prática em que eu interagi também. E, quase nos finais das aulas de 2021, o professor teve que deixar a instituição para morar em Santa Catarina e, quem substituiu foi o professor Rosinei, de contrabaixo, o qual deu continuidade as aulas de violão e ensaiamos uma música chamada Sinha Pureza do Pinduca, à qual fui chamado para cantar com ele na apresentação com esses alunos em que também ajudei o professor e os alunos.	Comment by analu: contrabaixo	Comment by analu: o qual	Comment by analu: Sinhá Pureza	Comment by analu: para
4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS.
Os resultados do estágio supervisionado, módulo IV, no que diz respeito à regência de turma, são uma das etapas imprescindíveis dentro do campo de atuação, pelas quais têm que serem levadas em conta, pois nas aulas presenciais da oficina de violão popular, foram desenvolvidos conteúdos na teoria e na prática a fim de preparar o discípulo para o mercado de trabalho com atividades em sala e no palco com a presença do público, considerando a interação entre professor e aluno, mas com todos os cuidados contra a COVID-19, devido o Brasil enfrentar a pandemia, à qual começou em 2020, o que contribuiu para a interrupção das atividades na instituição.	Comment by analu: mercado
De fato, houve apresentações de todas as turmas (todos os cursos) e mais a oficina em que uma das consequências provocadas pelo exercício do estágio e pela atividade escolar, foram a questão das aulas de música, artes, teatro e dança provocarem a socialização, no caso elemento presente dentro dos objetivos atitudinais, na sala de aula e no palco, o que contribui para inclusão dos 4 pilares da educação e a vontade de aprender e ensinar.
Contudo, essas tarefas são importantes para o exercício de uma boa prática de ensino, cuja atividade seria a realização da regência de turma dentro das metodologias, objetivos e avaliações e, além disso dar auxílio aos professores no que for necessário. E, no que tange as atividades teóricas do estágio, ministradas pela professora Dra Ana Luiza Leal, se comportam na prática em que os métodos ativos, metodologias e técnicas de ensino foram bem colocadas, o que acarreta boas expectativas. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.A partir do término do estágio IV, foi possível perceber dentro da regência de turma e afirmar a experiência em uma escola de música da rede pública, com o prédio sob responsabilidade da Diocese de Castanhal, a questão da música e das artes de um modo geral como profissão, além da acessibilidade com os alunos e estagiários, pelo qual fico muito feliz e muito grato por tudo. Além disso, na minha oficina, embora eu tinha só um aluno, eu consegui compartilhar experiências musicais como músico, cantor, produtor, professor particular e empreendedor na área da música, além dos conteúdos referentes ao violão, em que eu expliquei que o profissionalismo é essencial nas artes e em qualquer profissão, pois não adianta só saber tocar e cantar se o aluno não domina o profissionalismo, o que contribui para a escola preparar para a vivência profissional em todos os seguimentos, com exceção da docência no ensino básico e superior, pelo fato de exigir a licenciatura, palavra esta que deriva de licença.
Logo, eu gostei mais ainda da escola e quero voltar como aluno para fazer cursos técnicos e também como professor. Por mais que eu seja músico e cantor, tive a consciência desde sempre que o curso forma professores, pois meus pais e amigos já tinham me avisado e eu disse que não importa e o estágio tem esse papel de abrir a mente do aluno na graduação e preparar para o enfrentamento de situações durante a profissão.
Então, finalizando esse relatório eu afirmo que foi uma experiência incrível e desafiadora, pois gosto de desafios, que foram aventuras, além de uma obrigação da minha parte enquanto acadêmico do curso de música da UFPA, do Instituto de Ciências da Arte. 	Comment by analu: que
REFERÊNCIAS
CONCEIÇÃO PEREIRA, Lucila. Método suzuki. Disponível em: https://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-suzuki/. Acesso em 2021.
MATEIRO, Tereza; ILARI, Beatriz. Pedagogias em Educação musical. Curitiba: INTERSABERES, 2012.
PIAGET, Jean. A evolução intelectual da adolescência à vida adulta, 1972. Disponível em: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/da-adolescencia-a-vida-adulta/.
POZZOLI. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical: I e II partes. Moog: RICORDI, 2011. Disponível em: acoliveirabr.files.worpress.com. Acesso em 27 de nov. de 2021.
APÊNDICES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA ARTE.
ESTÁGIO 4.
PROFESSORA: ANA LUÍZA LEAL.
ALUNO: CAUÊ DE SOUZA SILVA.
PLANO DE ENSINO DE MÚSICA: INSTRUMENTO.
INSTRUMENTO: VIOLÃO POPULAR.
OFICINA DE VIOLÃO POPULAR COM O ENSINO PARA INICIANTES E PROFISSIONAIS. 
	I. Plano de ensino: Data: 28/10/2021 até 22/12/2021.
	II. Dados da Identificação:
Escola: Escola de Artes São Lucas.
professor (a)/coordenador (a): Ana Luíza Leal.
Estagiário: Cauê Silva.
Disciplina: Estágio 4.
Turno: Manhã
Professor de violão na Instituição: Erivelton Lima.
Público alvo: Alunos adultos dos 18 anos em diante que estudam na escola e professores de música da instituição.
Duração: 60 minutos.
Conteúdo: 30 minutos.
Atividades: 30 minutos.
OBSERVAÇÃO: ALUNOS ESPECIAIS.
Serão levadas em conta as avaliações formativas a esse grupo.
	III. Objetivos:
Conceituais: Aprender/entender o conceito dos conteúdos referentes ao instrumento e compreender a importância das partituras, cifras com mais a questão da prática profissional da música como um todo, com as técnicas e, antes, nas aulas introdutórias, estudar e entender as diferenças entre violões com corda de aço e nylon.
Procedimentais: Aplicar na prática os conceitos e as técnicas do violão com melodias, levadas e improvisações com o apoio da partitura cifrada. 
Atitudinais: Provocar a socialização dentro de uma atividade em grupo, além de atividades individuais e, a partir daí, simular uma carreira profissional com o intuito de preparar esses indivíduos para ganharem o próprio dinheiro. 
	IV. Conteúdo programático:
28/10/2021- Introdução ao violão popular, partes do instrumento e mão direita/esquerda.
04/11/2021- Uso de dedos e acordes para violão.
11/11/2021- Notas no braço e tablaturas
18/11/2021- Atividades 1 e repertório para estudo.
25/11/2021- Atividades 2 e repertório para estudo.
02/12/2021- Cifras e execuções melódicas com partitura cifrada.
09/12/2021- Dedilhados, levadas rítmicas e apresentações individuais em sala.
16/12/2021- Atividades 3 e repertório de livre escolha.
22/12/2021- Apresentação de alunos.
	V. Metodologia: Baseada em aulas expositivas, dialogadas, interativas e com slides. Logo, será uma aula desenvolvida pelo método do Jean Piaget e Suzuki.
	VI. Recursos didáticos: Computador para os slides, violões, pincéis piloto, porta partituras, data show e caixa amplificada.
	VII. Avaliação:
Diagnóstica: Serão avaliados os conhecimentos prévio de cada aluno no que diz respeito ao violão, teoria musical e percepção musical.
Formativa: Serão avaliados os processos de aprendizagem do universo das cordas, a fim de controlar e acompanhar cada avanço no aprendizado.
Somativa: Serão avaliados os alunos com apresentações musicais em sala e no palco. Além disso, serão aplicadas provas escritas e trabalhos teóricos e práticos.
	VIII. Bibliografia:
CONCEIÇÃO PEREIRA, Lucila. Método suzuki. Disponível em: https://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-suzuki/. Acesso em 2021.
FONSECA, Ricardo. 10 BATIDAS MAIS TOCADAS NO VIOLÃO. Amazonas: FAAM.
FARIA, Nelson. A arte da improvisação para todos os instrumentos. Editora: LUMIAR, 1991.
PIAGET, Jean. A evolução intelectual da adolescência à vida adulta, 1972. Disponível em: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/da-adolescencia-a-vida-adulta/ .
SALES, Allan. Apostila de violão: Curso de violão popular, Ceará. Disponível em: www.allansales.com.br. Acesso em 07. Jun de 2021.
MVHP. APOSTILA DE VIOLÃO COMPLETA: O número 1 em música, 2016. Disponível em: www.cliqueapostilas.com.br. Acesso em 2021.
OBSERVAÇÃO 1: CASO HOUVER QUALQUER IMPREVISTOS REFERENTES ÀS PRÁTICAS DOCENTES, SERÃO REPOSTAS TODA E QUALQUER AULA, DEPENDENDO DO DIA.
OBSERVAÇÃO 2: QUANTO AOS CONTEÚDOS, REFERENTES ÀS IMPROVISAÇÕES AO INSTRUMENTO, SERÃO FEITAS AULAS ONLINES (VIA MEAT), NAS QUAIS SERÃO EXPLICADAS NA TEORIA A QUESTÃO DA IMPROVISAÇÃO E DEPOIS APLICADAS ATIVIDADES E TRABALHO ESCRITO/PRÁTICO.
OBSERVAÇÃO 3: QUANTO AO CONHECIMENTO REFERENTE À PARTITURA, PERCEPÇÃO E TEORIA COMO UM TODO, CASO O ALUNO NÃO SEJA ADEPTO A ESTE ESTUDO, SERÃO FEITAS AULAS ONLINE (VIA MEAT), PARA SANAR ESSAS BARREIRAS. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA ARTE.
ESTÁGIO 4.
PROFESSORA: ANA LUÍZA LEAL.
ALUNO: CAUÊ DE SOUZA SILVA.
TEORIA MUSICAL
ENSINO À DISTÂNCIA.
OFICINA DE VIOLÃO POPULAR COM O ENSINO DE VIOLÃO POPULAR COM O ENSINO PARA INICIANTES E PROFISSIONAIS.
	I. Plano de Aula: Data: 29/11/2021.
	II. Dados da Identificação:
Estagiário: Cauê Silva.
Professor do instrumento na instituição: Erivelton Lima da Silva.
Instituição: Escola das Artes São Lucas.
Turno: Manhã.
Público alvo: Ensino e aprendizagem a um adulto dos 18 anos em diante.
Duração: 2 horas.
Conteúdo: 1 hora.
Atividades: 1 hora.
	IV. Objetivos:
Conceituais: Desenvolver os conceitos referentes aos conteúdos propostos, a fim de explicar sua definição, importância e seu papel perante a sociedade sobre a teoria musical a fim de aplicar ao instrumento os conhecimentos dos conteúdos adquiridos.
Procedimentais: Exercitar os conceitos na prática, referentes aos conteúdos, por meio de exercícios com os movimentos do corpo e do ditado rítmico com o intuito de colocar em prática os aprendizados durante a aula de teoria e posteriormente nas aulas da oficina de violão. 
	V. Conteúdo: Pulsação, figuras rítmicas, agógicas, divisões rítmicas, leitura rítmica e compassos.
	VI. Metodologia: Baseada em aulas expositivas e dialogadas. Logo, será uma aula desenvolvida pelo método do Dalcrose e Pozzoli, através de aulas online pelo google meat.
	VII. Recursos didáticos: Celular com internet, violão e caneta/papel para anotações.IX. Bibliografia:
MATEIRO, Tereza; ILARI, Beatriz. Pedagogias em Educação musical. Curitiba: INTERSABERES, 2012.
POZZOLI. Guia teórico-prático para o ensino do ditado musical: I e II partes. Moog: RICORDI, 2011. Disponível em: acoliveirabr.files.worpress.com. Acesso em 27 de nov. de 2021.
PILHOFER, Michael. Teoria musical para leigos. Rio de Janeiro: ALTA BOOKS, 2018.
ESCOLA DE ARTES SÃO LUCAS.
CIDADE: CASTANHAL, PA.
DATA:
ESTAGIÁRIO: CAUÊ SILVA.
OFICINA DE VIOLÃO POPULAR.
MANHÃ
ALUNO (A):
APOSTILA DE PROFISSIONALISMO NA MÚSICA APLICADO AO VIOLÃO.
1)O QUE É PROFISSIONALISMO NA MÚSICA?
É um recurso na qual o músico ou cantor necessita para trabalhar e viver disso. Além disso, o estudo e prática profissional requer uma atenção sobre assuntos referentes ao palco, à qual é de suma importância e, muitos artistas profissionais, têm medo de entrar no palco.
 – O que é necessário para ser um profissional?
O profissionalismo não é somente dominar o instrumento, mas também quando você é instrumentista e ganha dinheiro através disso. E, para ser considerado um profissional, além do domínio instrumental e do trabalho como aquisição de renda dentro do meio artístico musical, é necessário está com o equipamento em dia e com o uso do porta cifras/partitura para visualizar as canções mais complexas, pois a maioria delas é difícil de lembrar na hora do show ou até mesmo as mais fáceis são visualizadas através das cifras, como de costume.
A)MEDO DO PALCO
Segundo a Soraia Valéria (p. 1, 2020) e a Miriam Grosman (p. 1, 2020), em seu artigo Medo do Palco, nos diz que “Medo do palco é uma síndrome que acomete músicos e outros artistas em geral que, por exigências da profissão, necessitam se apresentar em público. Também chamada de ansiedade na performance musical (APM) é um tema que vem se destacando na literatura e no meio acadêmico pela relevância na preparação do músico/artista para apresentação em público.”
Sobre esta citação, é correto afirmar que o medo do palco é uma realidade, pois temos que ter em mente que o mundo musical não é só saber tocar e, portanto, é necessário que para sermos profissionais, temos que seguir exigências que a sociedade impõe e a partir daí, temos que treinar a presença de palco, comportamentos entre outros pontos importantes para o exercício de uma boa performance tanto em palco com milhares de pessoas ou em um estabelecimento comercial, por exemplo, bares e outros lugares, com público pequeno. Dessa forma, quando o assunto é a prática profissional da música é preciso trabalhar esses medos, pois se trata da situação financeira do artista que está em jogo.
B)MÚSICA NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
Para falar do comportamento musical nesses ambientes, é necessário falar da prática do música ao vivo, presente nos estabelecimentos. Segundo Herschmann (2008), a música, a música ao vivo e até mesmo a música mecânica, é considerada onipresente na sociedade contemporânea e seu cotidiano. E, sobre essa afirmação, é correto afirmar que a música mecânica está presente nos meios digitais e analógicos, com comercialização dentro de um produto final e serve também como meio de ofertas de serviços e produtos aos consumidores.
A música mecanizada tem um sentido mais estrito, à qual é produzida ou tocada sem a assistência direta de um músico/intérprete, na qual é transmitida pelo rádio, computador entre outros meios, durante um longo intervalo (FREDERICKSON, 1989), na qual domina a indústria da música. Sobre essa afirmação, é possível interpretar que a indústria cultural está inserida nessas mudanças, pois os canários, nos quais tocam e cantam na noite tinham seu espaço, além de discografias gravadas e, com o passar do tempo, as plataformas digitais foram surgindo e o som ambiente (mecânico) foi ganhando força. No caso do estado do Pará, as aparelhagens foram ganhando força nos anos 2000, com o uso de sintetizadores e os “home studios” foram ganhando reconhecimento em que não deixa de ser um som mecânico, mas considerados específicos para gravações, embora os estúdios profissionais fossem o centro da produção naquela época no Brasil como um todo.
Quanto ao música ao vivo, a prática musical está recuperando o espaço perdido, ou seja, dentro de uma retomada relacionada aos consumidores que vão buscar nas performances dos concertos, vivências de experiências e sensações diferentes do cotidiano (HERSCHMANN, 2008), além dos bares, restaurantes entre outros.
 – Como se comportar de forma musical nesses espaços?
O comportamento nesses espaços e em qualquer lugar é fundamental. Além disso, nesses lugares, por exemplo, nos bares, são lugares onde as pessoas se divertem e consomem bebidas alcólicas e é necessário cautela para conduzir essas situações dentro da música àqueles públicos, pois práticas como essas são perigosas no que diz respeito ao consumo de bebidas praticados pelos clientes do espaço, o que contribuem para conflitos entre artistas e fregueses desses estabelecimentos.
Mas, uma das causas, são questões que envolvem o pedido de canções, por parte do público em que o artista tem que tocar de tudo um pouco, além do seu próprio gosto. É válido ressaltar que esses artistas famosos, que estão fazendo sucesso hoje em dia, vieram dos bares, pubs, restaurantes, botecos, eventos particulares entre outros lugares. 
C)PALCO COM GRANDE PÚBLICO
A questão do palco no Brasil e no mundo é uma realidade, isto é, a fama é um assunto muito sério considerando antigamente e atualmente, no que diz respeito às canções de hoje e antigamente em termos de conteúdo. Porém, é muito difícil você ficar famoso em rede nacional e mundial, pois você tem que escrever músicas, por exemplo, hoje em dia no Brasil, que retrata adultério, traições, palavrões etc. Daí, elas têm que serem dançantes devido ao retorno financeiro que dá ao artista.
No que diz respeito ao conteúdo das canções de antigamente, era um conteúdo de protesto e romântico (sem ser sofrência), cuja prática fazia sucesso, pelas quais as músicas eram escritas de uma forma que narrasse o cotidiano e o problema que o país enfrentava (sem refrões) e com metáforas para driblar a censura, no Governo do Costa e Silva, no AI 5, em 1968 e, também nos 80 (pós ditadura), essa prática fortaleceu, o que contribuiu para a exaltação juvenil daquela época.
Contudo, no meio artístico de alto nível como os palcos onde é presente a fama e popularidade dos artistas, não é necessário você tocar o que o povo quer e nem cantar outros estilos que não seja o seu. 
– Como se comportar musicalmente neste ambiente (FAMA)?
O comportamento nesses espaços têm que serem herdados do música ao vivo de estabelecimentos comerciais e a partir da fama, serem unidos aos dos palcos, considerados de alto nível. Quando o artista chega à fama, ele precisa redobrar os comportamentos, construídos durante a base, referentes à personalidade, pois depois que ficam ricos e conhecidos, ficam arrogantes e prepotentes, e ao saírem de casa para ir aos estabelecimentos essenciais, encontram legiões de fãs por toda parte, ou seja, todo o equilíbrio emocional nessas horas, é bem vindo. 
REFERÊNCIAS:
FREDERICKSON, J. (1989). Technology and music performance in the age of mechanical reprodution: International Review of the Aesthetics and Sociology of music, 20(2), 193-220. doi: 10.2307/836729.
HERSCHMANN, M. (2008, setembro). Revalorização da música ao vivo em um contexto de crise da indústria fonográfica. Anais do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Natal, RN, Brasil, 31.
VALÉRIA, Sônia; GROSMAN, Miriam. Medo do palco: causas, sintomas e estratégias em 
depoimentos de pianistas, vol. 2 – Processos criativos. Rio de Janeiro, 2020.
ANEXOS
Escola de artes São Lucas
Estagiário: Cauê Silva.
Coordenador do curso: Márcio Cardoso.
Diretor: Eleonor Piedade.
Vice diretor: Rosivane.
Lista de frequência da oficina de violão.
1-Eslon Leone.
2-Frabrício Souza.
3-Indrid Raiol.
4-Sheila Solange.
5-Vinicius Araújo