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RELATÓRIO DE GEOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – CFP
UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA – UNAGEO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL
DOCENTE: DRA. JACQUELINE PIRES GONÇALVES LUSTOSA
HEDU ANDRADE DOS SANTOS
SHEILA DE OLIVEIRA SOUZA
RELATÓRIO
VISITA AO MUSEU VIRTUAL DE “MINERAIS, MINERIOS E ROCHAS HEINZ EBERT”.
Parte inferior do formulário
CAJAZEIRAS – PB
2021
HEDU ANDRADE DOS SANTOS
SHEILA DE OLIVEIRA SOUZA
RELATÓRIO
VISITA AO MUSEU VIRTUAL DE “MINERAIS, MINERIOS E ROCHAS HEINZ EBERT”
Parte inferior do formulário
Relatório de Geologia Geral apresentado ao curso de Licenciatura em Geografia, do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal de Campina Grande – Campus de Cajazeiras - PB, como requisito de avaliação para obtenção da nota da disciplina de Geologia Geral, ministrada pela Professora Dra. Jacqueline Pires Gonçalves Lustosa.
CAJAZEIRAS – PB
2021
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2.0 VISITA AO MUSEU VIRTUAL DE MINERAIS, MINERIOS E ROCHAS HEINZ EBERT.............................................................................................................................6
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................18
1.0 INTRODUÇÃO
 O estudo na geologia sobre os tipos de rochas e minerais são de tamanha importância para o conhecimento pessoal pertinente apropriação do tipos e classificação de cada mineral. Por isso atualmente em decorrência dos fatos relacionados as mudanças de comportamentos e da dinâmica da vida humana ocasionada pela Pandemia da COVID-19 e pela modernização dos laboratórios nas diferentes áreas do conhecimento tem proporcionado a todos estudantes acessibilidade nos laboratórios virtuais.
 Essa pesquisa objetivou-se em linhas gerais conhecer o portal onde está armazenado banco de dados de rochas e minerais que tem mais de 50 anos de existência, denominado Museu de Rochas e Minerais Heinz Ebert que tem perpassado por gerações informando e disponibilizando várias amostras e conhecimentos pertinentes a vários tipos de minerais.
 A data dessa visita ocorreu em 11 de outubro de 2021. Ao museu virtual de minerais, minérios e Rochas Heinz Ebert. Este banco de dados traz a tona conhecimento variado na geologia, o qual esse banco de dado apresenta variadas informações também nas geociências em linhas gerais. Importante para auxiliar nas atividades didáticas propostas para educação básica sobre o Museu, sabe-se que ele é Aberto a visitação de grupos escolares: no setor de Agendamento de Visitas. É também aberto ao público em geral: consulte a disponibilidade para visitas guiadas, e atendimento personalizado a pequenos. Sua organização de palestras temáticas sobre geociências e sobre o curso de geologia: consulte disponibilidade e agendamento com o Grupo PET do curso de Geologia da Unesp Rio Claro. A disponibilização de coleções para empréstimo a docentes e para doação a instituições: consulte a disponibilidade das coleções e as condições para empréstimo e doação entrando em contato aqui, no setor de Solicitações Diversas.
O Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert” está localizado no Departamento de Petrologia e Metalogenia (DPM) da Unesp, no município de Rio Claro (SP). Seu espaço é constituído por dois saguões de exposição, um salão de exposição e um hall de visitantes, que fazem parte da estrutura do Departamento, além de um galpão independente (Litoteca) e quatro espaços didáticos localizados nas Centrais de Aula do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE).
O salão de exposições possui 140 m2, e abriga parte da reserva técnica e cerca de 300 peças geológicas de exposição permanente. Os saguões de exposição ocupam XX m2 na parte inferior e XX m2 na parte superior do DPM, e são dedicados a exposições temáticas semi-permanentes, ou seja, com mobilidade de objetos em exposição. O hall de visitantes consiste em uma área comum aos dois departamentos de Geologia (Departamento de Petrologia e Metalogenia e Departamento de Geologia Aplicada), com XX m2, e está sendo preparado para abrigar coleções e mostras temporárias, objetos de apelo tátil, peças artísticas, e um centro de recepção a visitantes.
Outras estruturas independentes pertencentes ao Museu Heinz Ebert são a Litoteca e os Laboratórios Didáticos. A Litoteca abriga coleções de pesquisa, materiais didáticos diversos, materiais de reposição para aulas e cursos e a maior parte da reserva técnica do Museu Heinz Ebert. É principalmente um depósito de materiais utilizados na produção científica da universidade, constituindo um acervo do conhecimento gerado pelos docentes e discentes na área de Geociências, e o acesso a suas dependências e materiais é obtido apenas para fins de pesquisa e mediante autorização. 
Já os espaços didáticos consistem na ordenação de estantes-arquivo em quatro salas de aulas do Bloco Didático GI (IGCE/UNESP – Rio Claro), nos quais estão dispostos materiais geológicos catalogados e ordenados de acordo com a finalidade, divididos entre minerais, rochas, exemplares de feições estruturais, e suítes representativas de minas ou jazidas. Seu uso é exclusivamente didático, principalmente em aulas de conteúdo geocientífico do ensino superior, médio e fundamental, e o acesso é obtido apenas para esta finalidade, também mediante autorização e apresentação do plano de ensino da disciplina.
O Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert” é um espaço de exposições situado no Departamento de Petrologia e Metalogenia (DPM) do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE), pertencente à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
Situado no município de Rio Claro-SP, nas dependências do Departamento de Petrologia e Metalogenia da Universidade Estadual Paulista, o Museu Heinz Ebert é referência no interior paulista por seu acervo diversificado e pela grande afinidade com as atividades de ensino e extensão, que atraem pessoas de todas as idades. A infra-estrutura do museu conta com saguão de exposição, salão de exposição, laboratórios didáticos e um extenso acervo de pesquisa, a nossa Litoteca.
A estrutura de gestão do Museu Heinz Ebert consiste de um chefe/responsável, que também atua como curador e museógrafo, e um vice-chefe/responsável que atua como administrador. Por muitos anos, o Museu contou com o trabalho de um Assistente de Suporte Acadêmico, cuja função consistia na organização e conservação do acervo, e atendimento aos visitantes, cargo este que foi extinto após a aposentadoria do último servidor que executou esta função.
Para garantir seu correto funcionamento, o atendimento integral aos visitantes, e as atividades didáticas, o Museu Heinz Ebert pode contar esporadicamente com a presença de voluntários, alunos bolsistas e estagiários, além da valiosa ajuda voluntária de funcionários técnico-administrativos e auxiliares acadêmicos.
O Museu foi criado para dar suporte às disciplinas de Mineralogia, Petrologia e Geologia Econômica do Curso de Geologia, mas teve seus objetivos expandidos nas últimas duas décadas para o ensino, pesquisa, extensão e divulgação das Geociências. O seu acervo é composto por peças de exposição e por coleções didáticas e de pesquisa de minerais, rochas e minérios, incluindo seções delgadas e polidas, de várias partes do Brasil e do mundo, além de modelos mineralógicos e mapas geológicos provenientes das coleções de pesquisa.
Enquanto parte de uma Instituição de Ensino Superior, a Missão Primeira do Museu Heinz Ebert é produzir e divulgar conhecimento na área de Geologia para todos, independentemente do nível de conhecimento dentro do ensino formal, popularizando o tema e fornecendo o máximo deinformações corretas possível, para que as pessoas interpretem e compreendam o meio ambiente do ponto de vista geológico.
Desde o início da formação de seu acervo, o Museu Heinz Ebert tem como prioridade a função didática, tendo ao longo dos anos ampliado o caráter cultural-didático com vistas a abranger outros públicos que não apenas os estudantes universitários. Enquanto espaço aberto para a comunidade, portanto, o Museu visa organizar exposições públicas e gratuitas, que têm como função mostrar a beleza, a regularidade e a importância do universo geológico, e divulgar a necessidade do aproveitamento racional dos recursos minerais, oferecendo ao visitante contato com diferentes materiais naturais e seus usos e papéis no dia-a-dia da sociedade moderna.
O Museu recebe visitas de grupos escolares, grupos de atividades socioeducativas, pessoas com necessidades especiais e do público em geral, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 14h às 17h. Grupos com mais de cinco pessoas e com intuito didático são recebidos mediante agendamento.
2.0 VISITA AO MUSEU VIRTUAL DE MINERAIS, MINERIOS E ROCHAS HEINZ EBERT”
 Nesse momento do relatório foi voltado para o conhecimento do museu digital, nesse caso do laboratório, de inicio presenciamos várias informações importantes e necessárias sobre a localidade e o funcionamento do museu. Conseguimos essa imagem disponível na plataforma, onde tem-se várias amostras de fragmentos de rochas de diferentes tipos de minerais. Na imagem é possível ver a visão geral delas.
 IMAGEM 1: AMOSTRAS DAS ROCHAS
Fonte: Disponível em Quem Somos - Museu Heinz Ebert. Acesso em 11 de outubro de 2021.
Foi visitado o espaço onde está falando sobre as rochas, lá tem longo contexto que será aqui também apresentado, o qual especifica que O termo rocha pode ser associado a derivações do Inglês Arcaico rocc (pedra, massa de matéria mineral), do Francês Arcaico roque, cognato do latim rocca e do celta roch, utilizados para designar formações rochosas e grandes maciços, em oposição ao termo pedra, utilizados para pequenas porções individuais das rochas.
Em termos geológicos, uma rocha é um agregado consolidado de minerais ou mineraloides que foram intimamente unidos por algum fator geológico, e corresponde a uma grande variedade de materiais que compõem a crosta terrestre. Sua forma de ocorrência é bastante ampla, desde extensas sequências e batólitos até delgados estratos, seixos e blocos. Quanto aos seus constituintes, embora seja coesa, uma rocha via de regra não é homogênea, e seus componentes não apresentam continuidade física como no caso de um mineral monocristalino. Assim, uma rocha pode ser constituída de diversas espécies minerais, daí então denominada poliminerálica ou pluriminerálica, ser constituída por poucas espécies minerais distintas, denominada assim de oligominerálica, ou ser constituída de apenas uma espécie mineral, sendo então denominada monominerálica.
A ciência que estuda as rochas é a Petrologia (do grego, petra, rocha ou rochedo, acrescido do sufixo logia, ou estudo de), e para tanto se vale de diversas técnicas analíticas, sendo as principais as técnicas geológicas de campo, as técnicas químicas, técnicas experimentais e as técnicas petrográficas. As técnicas petrográficas consistem, principalmente na descrição e análise das texturas, estruturas e da composição mineralógica das rochas, tanto em escala macroscópica, valendo-se de acuidade visual e com auxílio de lupas de mão, quanto em escala microscópica, com o auxílio de um microscópio petrográfico.
A aplicação de técnicas geológicas de campo visa identificar, descrever e relacionar as rochas encontradas em uma determinada área ou região, observando a forma dos corpos rochosos, seus modos de ocorrência e as relações de posição e de influência que guardam com outras rochas ou conjuntos litológicos. Já o uso de técnicas petrográficas consiste em um exame detalhado na escala de observação pretendida, observando-se as estruturas, que correspondem ao aspecto geral externo da rocha analisada, e também as texturas presentes, que consistem em um exame ainda mais aprofundado dos grãos ou cristais componentes da rocha e as relações que guardam entre si e com a estrutura observada. A observação dos componentes mineralógicos da rocha, dentre as etapas da análise petrográfica, corresponde à identificação das fases minerais presentes, a proporção em que estas ocorrem e as relações que guardam com outras fases minerais observadas, correspondendo, portanto, a uma ferramenta que permite compreender os processos aos quais a rocha foi submetida desde o início de sua formação até o estágio em que se encontra atualmente.
Em linhas gerais, as rochas podem ser divididas em três grandes grupos, classificados de acordo com critérios genéticos: as rochas ígneas ou magmáticas, as rochas metamórficas e as rochas sedimentares.
As Rochas Ígneas ou Magmáticas são aquelas formadas a partir de materiais fundidos no interior da Terra. Este material fundido, que corresponde ao protomaterial de origem das rochas ígneas, recebe a denominação de Magma, que é um termo geral utilizado para denominar misturas de material fundido e eventuais cristais ou materiais sólidos que se encontrem neste. Quando este material extravasa e flui em superfície, é denominado Lava. Em compensação, quando há referências ao líquido magmático, entende-se que este corresponde apenas à parte fundida, excluindo-se assim os possíveis cristais, cristalitos ou materiais sólidos que ocorram dispersos neste. Como podemos ver a seguir na imagem.
IMAGEM 2: ROCHAS IGNEAS 
Fonte: Disponível em: rocha igneas ou magmaticas - Bing. Acesso em 11 de outubro de 2021
O magma pode solidificar-se em subsuperfície, e neste caso dá origem às rochas plutônicas, ou em superfície com exposição subaérea, e neste caso dá origem às rochas vulcânicas. Rochas ígneas cristalizadas próximas à superfície, mas sem exposição subaérea, são classificadas como rochas hipoabissais.
Rochas sedimentares são aquelas que se formam através de processos superficiais na crosta terrestre, que podem ser derivados da erosão de rochas preexistentes (magmáticas, metamórficas ou mesmo sedimentares), do acúmulo de elementos orgânicos e/ou biogênicos ou por precipitação química. Como podemos ver a seguir;
 IMAGEM 3: ROCHAS SEDIMENTARES
Fonte: Disponível rochas sedimentares - Bing images. Acesso em 11 outubro de 2021.
 As rochas clásticas ou terrígenas, como parte do grupo das rochas sedimentares, são formadas por processos envolvendo erosão, desagregação ou lixiviação de uma rocha ou solo preexistente, transporte por meio aquoso, eólico ou por ação gravitacional, deposição em áreas de acumulação abatidas ou deprimidas em relação à região erodida, e diagênese e/ou litificação. Já os processos envolvidos na geração de rochas sedimentares formadas por precipitação química são de variação da concentração do soluto em relação ao solvente, tanto por evaporação como por mudanças de temperatura ou pH, e neste grupo incluem-se as rochas evaporíticas e outras rochas quimicamente precipitadas, como alguns tipos de calcários e chert.
As Rochas Metamórficas são aquelas que se formam pela modificação química, mineralógica, textural, estrutural, ou uma combinação destes, em estado sólido, de rochas preexistentes, através do estabelecimento de condições de temperatura, pressão e/ou pressão de fluidos distintos daqueles originais para a formação da rocha pretérita. Não se incluem na definição de metamorfismo os processos diagenéticos e intemperismo. Como podemos ver na imagem a seguir:
IMAGEM 4: ROCHA METAMORFICA
:
Fonte: Disponível em: rochas metamórficas exemplos - Bing images. Acesso em 11 de outubro de 2021
 
Estas rochas anteriores ao metamorfismo, que podem ser de natureza magmática, metamórfica ou sedimentar, são denominadas protólito, e as rochas metamórficas que as sucedem podem ser denominadas, de acordo com a natureza deste, de ortoderivadas, quando se originam do metamorfismode rochas ígneas, ou paraderivadas, quando se originam do metamorfismo de rochas sedimentares.
 Quando o metamorfismo afeta rochas anteriormente metamórficas, novas rochas metamórficas podem ser geradas, por metamorfismo progressivo quando as novas condições de pressão e temperatura são maiores do que aquelas estabelecidas na rocha pretérita, ou por metamorfismo retrógrado quando as novas condições de pressão e temperatura são inferiores àquelas estabelecidas na rocha pretérita.
Foi visitado também o espaço em que fala sobre o ciclo das rochas, o qual fala que as rochas são parte constituinte do Sistema Terra, estas encontram-se em constante modificação por diferentes processos geológicos e climáticos. O inter-relacionamento entre os tipos de rochas e os processos de dinâmica da Terra é o chamado Ciclo das Rochas. 
Pensando na crosta como uma região formada essencialmente por rochas, é possível observar que agentes climáticos agem sobre este material, causando o intemperismo, ou seja, a alteração das características físicas e químicas das rochas expostas, formando o chamado manto de intemperismo. Na parte superior deste, formam-se os solos pelo processo denominado pedogênese. O manto de intemperismo pode ser afetado pela erosão, ou seja, o deslocamento ou transporte dos materiais, levando estes para uma bacia de sedimentação, onde o material pode ser compactado e transformado em rocha sedimentar, pelo processo denominado litificação.
 Uma rocha sedimentar, assim como qualquer tipo de rocha, uma vez colocada em ambiente de pressão e temperatura distinto daquele de sua origem, pode sofrer metamorfismo, gerando rochas metamórficas. Se as condições de pressão e/ou temperatura são muito extremas, e ultrapassam o ponto de fusão dos minerais constituintes da rocha, estas podem ser parcial ou totalmente fundidas. A fusão das rochas gera material magmático, que após solidificação gera rochas ígneas. Todas as rochas (ígneas, metamórficas e sedimentares) estão sujeitas ao intemperismo, à erosão, ao metamorfismo e, em caso extremo do metamorfismo, à fusão, encerrando assim o ciclo das rochas.
 Seguindo a observação do museu virtual, há descrição sobre o que são os minerais e os vários tipos existentes, sobre os minerais, tem-se que o termo mineralogia deriva da palavra latina MINERA, de provável origem céltica, (mina, jazida de minério, filão), que forma o adjetivo do latim mineralis, “relativo às minas” e o substantivo do latim minerale (produto das minas), que deu origem ao adjetivo e substantivo português mineral, acrescido do sufixo grego logía (ciência, tratado, estudo). Portanto:
“Mineralogia é o estudo dos minerais em todos os seus aspectos (químicos, físicos, de formação/origem, ocorrência e seus usos/aplicações). ”
 
A definição de mineral possui algumas controvérsias:
1. Para alguns é toda substância homogênea, sólida ou líquida, de origem inorgânica e que surge, naturalmente, na crosta terrestre, normalmente com composição química definida e, que se formada em condições favoráveis, terá estrutura atômica ordenada condicionando sua forma cristalina e suas propriedades físicas;
2. Para outros, trata-se de substância com estrutura interna ordenada (cristais), de composição química definida, origem inorgânica e que ocorre naturalmente na crosta terrestre ou em outros corpos celestes.
Logo, mineral é considerado:
i) um sólido homogêneo (quanto as suas propriedades físicas e químicas) ou que exibe variações sistemáticas restritas.
Segundo o primeiro item, os minerais, na grande maioria são substâncias sólidas; portanto são excluídos desta definição os gases e líquidos, com exceção do mercúrio nativo (Hg). De acordo com alguns autores, a água no estado líquido e/ou vapor não é considerada um mineral, entretanto a água no estado sólido, o gelo, formado em altitudes elevadas e/ou em geleiras constitui um mineral.
ii) de composição química definida (composições variáveis dentro de certos limites);
Em relação ao segundo item, os minerais de mesma espécie sempre têm a mesma composição, podendo ser constituídos por um elemento ou um composto químico. São representados por seus símbolos químicos, como por exemplo, o carbono – C, o ouro nativo – Au, etc., ou por sua fórmula química, como por exemplo, a galena – PbS, o quartzo – SiO2, etc. A composição de muitos minerais varia dentro de certos limites e/ou intervalos, isto é, não possuem composição fixa a exemplo da olivina, a qual apresenta variações desde um silicato puro de Mg2SiO4 (forsterita) até silicato puro de Fe2SiO4 (faialita).
iii) com estrutura cristalina (estrutura reticular = ordem atômica tridimensional dos seus átomos, denominado de estrutura do cristal);
De acordo com o terceiro item, os minerais têm suas moléculas e átomos dispostos sistematicamente e organizados tridimensionalmente em agrupamentos geométricos, que às vezes, sob condições favoráveis, se manifestam exteriormente constituindo sólidos geométricos, ou seja, formam cristais – este é o critério do estado cristalino.
iv) de origem inorgânica;
Segundo o quarto item são excluídos da definição de mineral todas as substâncias de ocorrência natural e que são produzidas por plantas e animais. Conforme este critério, o carbonato de cálcio, resultante da precipitação química, depositado no fundo dos oceanos, é considerado um mineral (especificamente o mineral calcita – CaCO3), mas o carbonato de cálcio presente nas conchas calcárias de moluscos (calcita biogênica) não é considerado um mineral. 
 De acordo com essa definição, o carvão, o petróleo, o âmbar, a pérola produzida por um animal, “pedras” formadas nos rins e vesículas dos animais, embora sejam de origem natural, também não podem ser considerados um mineral. Entretanto para alguns mineralogistas, a procedência orgânica não é um obstáculo à atribuição de mineral para o âmbar (resina fóssil – 78% C, 10% H e 11% O) e a melita (sal de ácido orgânico – Al2[C6(COO)6].16H2O), mas é exigido que os caracteres externos tenham desaparecido, como a estrutura e forma orgânica, reveladores de origem de tal natureza. Apoiados nisto, não são admitidos como minerais: as petrificações fósseis, apesar de sua matéria ser de natureza mineral; e os combustíveis fósseis (hulha, petróleo) – são misturas pertencentes ao grupo das rochas sedimentares.
v) de ocorrência natural na crosta terrestre.
 Conforme o quinto item, os minerais devem ser resultado de processos formativos naturais, excluindo–se todas as substâncias fabricadas pelo homem. Como exemplos podemos citar o cimento, vidro, minerais sintéticos e/ou cristais (ex: rubi sintético – Al2O3, esmeralda sintética – Be3(Cr,Al)2(Si2O18), etc., que, embora apresentem composição química igual a substâncias e/ou compostos encontrados na natureza, não são considerados minerais. 
 Após essa descrição resumida encontrada no portal há também amostragem em imagem de vários tipos de minerais, a seguir vamos destacar alguns deles encontrados no laboratório virtual. Pesquisou-se alguns tipos específicos de minerais a seguir será mostrado tanto sua imagem como também suas composições. Dentre eles, na imagem a seguir:
IMAGEM 5: Turmalina em Magnesita 
Fonte: Disponível em Quem Somos - Museu Heinz Ebert. Acesso em 11 de outubro de 2021
TURMALINA (Tourmaline)
Categoria
Minerais
Classe
Silicatos
Grupo
Ciclossilicato
Subgrupo
Grupo da Turmalina
Fórmula
(Na,Ca)( Fe2+,Fe3+,Mg,Al,Li)3(Al,Fe3+,Cr3+,Mg)6(BO3)3Si6O18(O,OH,F)4
(Fórmula Genérica do Grupo)
Sistema
Trigonal
Classe cristalográfica
Piramidal ditrigonal (Ditrigonal Pyramidal)
Hábito
Normalmente ocorre com hábito prismático com 3, 6 e 9 faces (geralmente com um prisma trigonal dominante e um prisma hexagonal de segunda ordem), com seção basal triangular a “arredondada”. Normalmente com estrias verticais (paralelas ao eixo “c”). Os prismas são terminados via de regra por um pédio e por pirâmides trigonais. Pode ocorrer como massas colunares compactas, maciças e como agregados (podem ser radiais, paralelos, etc.). Geminaçãorara.
Clivagem
Sem clivagem ou quando apresentam é muito fraca segundo {11̅20} e {10̅11} (muito difícil de observar, mesmo em lâmina delgada)
Fratura
conchoidal, irregular
Tenacidade
quebradiço
Cor
Vermelho, Azul, Verde, Verde escuro, Incolor, Preto, Rosa
IMAGEM 6: CALCANTITA (Chalcanthite)
Fonte: Disponível em Quem Somos - Museu Heinz Ebert. Acesso em 11 de outubro de 2021
Categoria
Minerais
Classe
Sulfatos
Subgrupo
Grupo da Calcantita
Fórmula
CuSO4.5H2O
Sistema
Triclínico
Classe cristalográfica
Pinacoidal (Pinacoidal)
Hábito
Normalmente estalactítico, em crostas reniformes e/ou em veios tipo cross-vein. Maciço, granular. Os cristais são prismáticos curtos [001] a tabulares espessos {1̅11}. Geminação: rara, com intercrescimento cruziforme com {010} comum entre os indivíduos.
Clivagem
Duas direções de clivagem, uma perfeita {10} e uma imperfeita {111}.
Fratura
conchoidal
Cor: Azul, Verde, Azul céu, Azul esverdeado
 IMAGEM 6: GIPSITA (Gypsum)
Fonte: Disponível em Quem Somos - Museu Heinz Ebert. Acesso em 11 de outubro de 2021
Categoria
Minerais
Classe
Sulfatos
Fórmula
CaSO4.2H2O
Sistema
Monoclínico
Classe cristalográfica
Prismática (Prismatic)
Hábito
Maciço, forma massas susceptíveis de clivagem ou granulares. Lenticular em rosetas. Forma lentes ou bandas. Os cristais são aciculares a prismáticos curtos e grossos, lamelares a tabulares segundo {010}. Podem ser grosseiramente estriados ‖ [001]; curvados ou dobrados; fibrosos segundo o eixo “c” ou prismáticos. Frequentemente possui geminação sobre (100), com forma de ponta de flecha, e também sobre (101). Os geminados são comuns tendo como plano geminado o pinacóide frontal, do que resulta muitas vezes geminados com a forma de cauda de andorinha.
Clivagem
Quatro direções de clivagem, uma direção perfeita {010} e três menos perfeitas a imperfeitas {100}, {101} e {̅111}, (̅111) ∧ (101) = 66º10’.
Fratura
conchoidal, estilhaçada
Tenacidade
flexível, inelástico
Cor
Vermelho, Marrom, Branco, Amarelo, Incolor, Cinza, Preto, Castanho, Rosa
 Desse modo existem outros minerais observados durante a visita dentre eles; Benitoíta e Netunita, Brazilianita, Calcita, Cinábrio, Eosforita, Biotita, Fluorita, Selenita, Goethita, Halita, Labradorita, Lazurita, Lepidolita, Muscovita, Natrolita/Escolecita, Pirita, Quartzo rutilado e a Turmalina.
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O museu virtual torna-se uma possibilidade de estudo sobre os tipos de rochas e minerais assim como nas aulas presenciais, acredita-se da forma como esse material foi exposto nesse formato, ele é alvo sim de conteúdo explicativo e claro a respeito do conteúdo transmitido, nesse caso não somente com textos, mais também com dicionário sobre os diferentes tipos de minerais e as fotografias mostrando alguns exemplares.
 As expetativas criadas foram sim correspondidas na medida em que a pesquisa sobre os tipos de minerais pesquisados foram encontrados no dicionário e também a classificação dos tipos de rochas existentes deixa claro sobre o conteúdo que deseja estudar.
 Inicialmente as dificuldades perpassaram em conhecer cada item dentro do laboratório virtual, logo em seguida após saber sobre cada ícone apresentado facilitou o processo de busca pelo desejado.
 A experiência foi muito gratificante, uma vez que pela facilidade no acesso em apenas entrar no referente portal e poder fazer a pesquisa já mostra a tamanha importância na acessibilidade, tendo em vista que muitas vezes esses materiais ficam restrito aos laboratórios físicos trancados das universidades. E por aqui não, o acesso é livre a qualquer momento, em que quiser pesquisar por isso é muito gratificante e importante para a carreira acadêmica.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Museu de Minerais, Minérios e Rochas Heinz Ebert. Disponível em Início - Museu Heinz Ebert. Acesso em 11 de Out 2021

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