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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VICTORIA RIVKE LAGUNA 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE GESTÃO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
2 
 VICTORIA RIVKE LAGUNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE GESTÃO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho para o curso de Pedagogia da Universidade 
Presbiteriana Mackenzie, para a disciplina de gestão e 
avaliação educacional da professora Milena Da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO - SP 
2021 
3 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 4 
2. O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO INTERIOR 
DO ESPAÇO ESCOLAR ........................................................................... 5 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 9 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 A escola é um ambiente de socialização aonde as relações, que nela são estabelecidas, 
influenciam diretamente na construção do conhecimento, na busca do pensamento crítico 
e da sociabilidade. O trabalho pedagógico é de natureza coletiva e por esta razão, todas as 
partes que a compõem devem trabalhar em conjunto para o sucesso da escola como um 
todo, tanto os alunos, como a familia, o corpo docente, a direção escolar, todos os 
envolvidos devem colaborar para busca de uma educação que privilegie os conceitos da 
democracia, cidadania, autonomia e respeito à diversidade. 
 
 Neste contexto, destaca-se o real papel do coordenador pedagógico, o qual, possui o 
papel de “acompanhar, orientar e inferir qualitativamente sobre as práticas pedagógicas, 
implementando ações que deem suporte teórico-metodológico ao professor, [...] visando 
favorecer um aprendizado contínuo” (CARNEIRO, MOREIRA, SOUZA, 2013, p. 32). 
 
 Com o passar dos anos, surgiram muitas informações e conhecimentos a respeito da 
importância do coordenador pedagógico no cotidiano escolar, e estudamos que um dos 
maiores desafios para este profissional seria de justamente atuar de maneira coletiva em 
uma perspectiva democrática, em prol do melhor do projeto educativo. 
 
 O que se pretende no presente trabalho é delimitar a importante função do coordenador 
pedagógico e de como ele deve atuar no acompanhamento das atividades da escola, 
contribuindo para a melhoria da administração escolar, identificando as necessidades dos 
professores e encontrando com eles soluções que priorizem um trabalho educacional de 
qualidade e que as rotinas da escola sejam otimizadas. 
 
5 
 
2. O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO 
INTERIOR DO ESPAÇO ESCOLAR 
 
 A função do coordenador pedagógico no interior do espaço escolar se transformou no 
decorrer dos anos. Inicialmente, o coordenador exercia um papel fiscalizador, o qual tinha 
como objetivo controlar o ensino, as práticas pedagógicas e fiscalizar o trabalho dos 
professores em sala de aula. Porém, esta forma de atuação passou a ser contestada e foi com a 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, que a função principal deste 
profissional passou a ser de “formador”. 
 Esse conceito é reforçado na entrevista com Beatriz Gouveia, formadora de 
Coordenadores Pedagógicos e Assessora de Redes Municipais de Ensino, ao programa 
“Salto para o futuro”. Beatriz reafirma que uma das principais atribuições do coordenador 
pedagógico dentro da escola é a de ser o formador de professores, além de ter um papel 
importante em transformar a escola em espaço de formação permanente e contribuir para 
que haja reflexão permanente dos professores. 
 O que pude perceber nos estágios e atualmente em meu cotidiano de trabalho, foi que 
muitas vezes a função de formador acabava sendo colocada em segundo plano, visto que 
há uma exigência e expectativa de que o coordenador exerça uma função mais 
administrativa. É comum, em minha experiência, ver os coordenadores numa função de 
“aplicar as regras e atos disciplinares de maneira mais rígida que o professor”, como no 
usual discurso do professor para o aluno: - Vá para a sala da coordenação! - como maneira 
de manter a disciplina na sala. 
 Com base em uma pesquisa realizada com coordenadores da rede pública por Franco 
(2008); Oliveira e Guimarães (2013) destacam que: 
[...] coordenadores da rede pública [...] percebem-se aflitos, exaustos, 
angustiados, trabalham muito e tem pouco retorno no que concerne às mudanças 
na estrutura da escola, gastam grande parte do tempo com tarefas burocráticas, 
atendendo pais ou organizando eventos, festividades e/ou projetos solicitados 
pela secretaria de educação ou direção da escola, estão atordoados com a 
indisciplina dos alunos e a falta dos professores, onde precisam dar um “jeitinho” 
para que os alunos não fiquem sem aula. Desta forma, o espaço para o 
planejamento é mínimo, e para a improvisação é máximo (p.96) 
6 
O coordenador acaba muitas vezes não exercendo o papel de formador visto que ainda 
não há uma cultura de formação permanente nas escolas. Beatriz Gouveia, na mesma 
entrevista, aponta que apesar das secretarias de educação e redes municipais promoverem 
ações de formação, estas ocorrem de maneiras muito episódicas e pontuais, tais como 
palestras anuais, seminários de impacto pontual. Atualizam, porém não é uma reflexão 
permanente. 
Outro fator envolvido é que o coordenador pode não encontrar abertura na escola para 
aplicar a formação, pode não se sentir autorizado ou capacitado do ponto de vista técnico 
para fazer a formação. No Artigo 64 da LDB 9394/96, também foi instituído que os 
coordenadores deveriam possuir uma graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação. 
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, 
planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação 
básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base 
comum nacional. (BRASIL, 1996, p.22). 
 Sobre a formação do coordenador, Oliveira e Guimarães (2013) afirmam: Há uma 
discrepância entre a teoria e a prática do coordenador, ou seja, no campo teórico houve 
grandes avanços e passamos do simples ato de fiscalizar para o ato de articular umas práxis 
pedagógica. Entretanto, fica claro que sua formação, tanto inicial como continuada, são 
vitais para o desenvolvimento de um trabalho eficaz, visto que, os problemas educacionais 
são vastos e se modificam constantemente. 
 
 Entretanto, as dificuldades relatadas até o momento não são a regra, e de forma alguma 
minimizam a importância do coordenador no espaço escolar, pelo contrário. É importante 
que haja uma relação de parceria entre coordenador e professor, de maneira que o 
professor não se sinta fiscalizado pelo primeiro, mas sim apoiado e incentivado a 
melhorar. Beatriz Gouveia coloca que a observação formativa pode auxiliar o docente a 
melhorar sua prática, assim como os registros escritos entre professor e coordenador 
podem ser um instrumento de acompanhamento, prática de formação. Planejar junto com 
o professor, dar uma devolutiva da observação, numa relação respeitosa e formativa, de 
parceria. 
7 
Atividades de formação permanente, tal como a interlocução diária entre o corpo 
docente da escola mediado pelo coordenador, encontros de formação coletivos nos quais 
o coordenador pode articular a teoria com a prática juntamente ao grupo, também são de 
extrema importância. 
As vantagens e a necessidade do trabalho coletivo são reforçadas por Oliveira e 
Guimarães (2013): 
“Destacamos a relevância do planejamento participativo para que o trabalho do 
coordenador se dê de modo coletivo, de forma a construir uma práxis reflexiva,visto que a escola só terá sucesso se houver a integração de todos, inclusive do 
gestor. Consideramos que o coordenador precisa resgatar sua identidade para se 
conscientizar de suas reais atribuições, só assim conseguirá realizar um trabalho 
de qualidade nas instituições escolares”. 
A coordenação também representa uma liderança pedagógica no espaço escolar, 
juntamente com a direção. O coordenador é uma figura importante também para que o 
Projeto Político-Pedagógico da escola seja elaborado e colocado em prática de forma 
participativa. 
Segundo Oliveira e Guimarães (2013), tanto o Projeto Político Pedagógico quanto o 
Regimento Escolar trarão clareza ao coordenador dos objetivos que se quer alcançar no 
processo educativo, com a finalidade de garantir uma educação de qualidade a todos os 
alunos, portanto é importante que o coordenador conheça muito bem esses documentos. 
Também é importante que haja uma equipe colaborativa, de forma a buscar 
coletivamente a resolução dos problemas e dos desafios diários encontrados no ambiente 
escolar, para que essa função não se limite ou recaia apenas ao coordenador. 
Ainda sobre responsabilidades e a participação ativa de todos os educadores de forma 
geral, Oliveira e Guimarães (2013) afirmam que o trabalho de formação continuada, 
realizado de forma coletiva, distribui a todos os envolvidos no processo, as 
responsabilidades tanto pelo sucesso como pelo fracasso. 
Vale reiterar que, para o coordenador evoluir, melhorar e cumprir cada vez melhor as 
funções de transformar, articular e formar, é essencial que haja incentivo e condições para 
que o ele possa seguir uma formação continuada, investindo em cursos de pós-graduação 
e formas de buscar novos conhecimentos e práticas pedagógicas. 
8 
De modo geral, como visto em Oliveira e Guimarães (2013) , consideramos que o papel 
do coordenador é favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, 
onde se incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, tendo 
como resultado deste processo uma educação de qualidade para todos. 
9 
 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CARNEIRO, Verônica Lima; MOREIRA, Carlos José de Melo; SOUZA, Michele 
Borges de. O Coordenador Pedagógico no atual contexto educacional: atribuições no 
âmbito da escola pública. In: XIMENESES-ROCHA, S. H; COLARES, M. L. I. S; 
DUARTE, E. C. F. Coordenação Pedagógica: Vivências no cotidiano da escola. Curitiba: 
Editora CRV, 2013. cap. 2, p. 25 - 38. 
 
FERREIRA, Juara R Arthury de Almeida. Gestão Escolar: Desafios e Possibilidades. 
Professora do Colégio Estadual Professora Lindaura Lucas em São José dos Pinhais PR, 
participante do PDE/2008 junto a SEED-PR. 
 
OLIVEIRA, Juscilene da Silva; GUIMARÃES, Márcia Campos Moraes. O papel do 
coordenador pedagógico no cotidiano escolar. Revista Científica do Centro de Ensino 
Superior Almeida Rodrigues. p.95-103, jan.2013. 
 
ORSOLON, Luzia Angelina Marino. O coordenador/formador como um dos agentes 
de transformação da/na escola. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalhode; PLACCO, Vera 
Maria Nigro de Souza (Orgs). O Coordenador Pedagógico e o Espaço de Mudança. São 
Paulo: Loyola, 2003. 
 
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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