Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- Monitorar o processo de crescimento, desenvolvimento púbere e psíquico. - Identificar e promover os fatores de proteção. - Identificar fatores de risco que deverão ser afastados e/ou atenuados. - Realizar a busca de possível uso de álcool, crack e outras dogras, portanto é necessário investigar o padrão de uso (tipo de substancia, quantidade e frequência). E orientar sobre os danos possíveis dessas substâncias nesta fase do crescimento. Negociar e estabelecer conjuntamente metas de redução de uso, promovendo assim a redução de danos e quando necessário trabalhar conjuntamente com o CAPS-AD, para formular e estabelecer as melhores e mais adequadas estratéjias de redução de danos. - Esclarecer sobre o direito de assistência a saúde. - Incentivar a responsabiliza-se por seu próprio cuidado e discurtir com ele plano ou estratégia para o cuidado. -A consulta não deve ter uma abordagem tradicional com formato rígido unidirecional e informativa, é importante respeitar a singularidade de cada um. - Não existe um jeito único para se trabalhar com o adolescente. -Dispor de um tempo adequado para cada atendimento, principalmente para a realização de uma abordagem integral e de orientações preventivas. - O enfermeiro durante a consulta deve abordar temas de interesse do adolescente, estimulando-o a espor seus problemas e angústias, estabelecendo uma troca de informações de maneira franca e aberta, sem espressar julgamentos. - 1° consulta de enfermagem: • 2 etapas (não necessariamente precisa ocorrer no mesmo dia). • 1° etapa = adolescente se sinta acolhido e confiante no profissional. 1. Estabelecer um contrato com o adolescente e sua família, sendo informada sobre o sigilo da consulta. • 2° etapa= inserção da família de forma gradual de forma que não fira sua autonomia e não iniba o adolescente na presença do mesmo. 1. Participação da família tem como objetivo o fornecimento de informações sobre o relacionamento familiar e a história pregressa do adolescente (parto, doença, vacinas, vida escolar, relacionamento). - Sala de espera acolhedora, agradável e confortável. - Local amplo, ventilado e limpo. - Privacidade na entrevista e no exame físico. - Espaço para atendimento individual e em grupo. - Acesso aos materiais educativos (livros, revistas, vídeos, programas de informática). - Ser flexível, evitando formas de entrevista rígida e preconcebidas. - Estar disponível para atender o adolescente sem autoritarismo. - Estar atento ao adolescente e ter capacidade de formular perguntas que auxiliem a conversação. - Não ser preconceituoso, evitando fazer julgamento, especialmente no que se diz respeito ás temáticas como sexualidade e drogas. - Buscar de forma contínuma a atualização técnica na área específica de atuação profissional. -Cordial e compreensivo. -Valorização das queixas do adolescente. -Maior flexibilidade de data e horário. -Criar os pactos do plano de intervenção. -Entrevista: exercício de comunicação interpessoal engobando a verbal e não-verbal. “busca conhecer o adolescente de forma holística” -Todos os adolescentes deverão receber esclarecimento quanto: 1. Crescimento físico e desenvolvimento psicossocial e sexual. 2. Atividade física para promoção da saúde física e mental e da socialização. 3. Cuidados com a saúde oral, hábitos nutricionais adequados, incluindo os benefícios de uma alimentação saudável e da manuntenção do peso ideal. 4. Aconselhamento de práticas sexuais responsáveis e seguras, sendo enfatizado o uso de preservativos para prevenção de IST. 5. Conversar sobre a importância do afeto e do prazer nas relações amorosas. 6. Alertar sobre situações de risco para abuso e/ou exploração sexual. 7. Outras dúvidas. - 5 ETAPAS (interrelacionadas, independentes e recorrente): 1. Coleta de dados: etapa de investigação (coleta/levantamento de dados), histórico de enfermagem. 1.1 Coleta contínua de dados sobre o estado de saúde para monitorar evidências de problemas de saúde e fatores de risco que possam contribuir para os problemas de saúde. 2. Diagnóstico de enfermagem (NANDA) : é um julgamento clínico sobre a resposta humana a condições de saúde/processos da vida ou a uma vulnerabilidade, a essa resposta, por um indivíduo, família, grupo ou comunidade. 2.2 Constitui as bases para a seleção das intervenções de enfermagem que alcancem resultados que são de responsabilidade dos enfermeiros. 2.3 Categoria estrutural: título, definição, características definidoras e fatores relacionados ou fatores de risco (diagnóstico de risco), população em risco e condições associadas. PES= P= problema de saúde (título do diagnóstico) E= etiologia (fator relacionado) S= sinais e sintomas (características definidoras) 2.4 Diagnóstico com foco no problema: julgamento clínico a respeito de uma resposta humana indesejável a uma condição de saúde de um indivíduo, família ou comunidade. 2.5 Diagnóstico promoção da saúde: julgamento clínico a respeito da motivação e do desejo de aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de saúde. 2.6 Diagnóstico de risco: julgamento clínico a respeito da suscetibilidade de um indivíduo, família, grupo ou comunidade para o desenvolvimento de uma resposta humana indesejável a uma condição de saúde/processo de vida. 2.7 Diagnóstico de síndrome: julgamento clínico relativo a um determinado agrupamento de diagnóstico de enfermagem que ocorrem juntos, sendo melhor tratadoem em conjunto por meio de intervenções similares. 3. Planejamento: estabelecer prioridades (hierarquia de necessidade de maslow) 3.1 Capacidade de decidir entre: Problemas que exigem atenção imediata e aqueles que podem esperar. Problemas que são de sua responsabilidade e aqueles que precisam encaminar. Problemas que você lidará usando planos de cuidados padronizados. Problemas que não estão cobertos por protocolos ou planos padronizados, mas que precisam ser abordados de modo a garantir uma assistência segura. 3.2 Prescrição de enfermagem: é a etapa do processo de enfermagem na qual o enfermeiro decide as condutas a serem implementadas, objetivando uma assistência individualizada e de qualidade. 4. Implementação (NIC): são ações de responsabilidade do enfermeiro, emprendidas em resposta aos diagnósticos de enfermagem e ou problemas colaborativos identificados no indivíduo, família ou comunidade, visando o alcance das metas estabelecidas. 4.1 Pode ser ealizada pela pessoa que prescreve ou não, dessa forma, é essencial que o processo de comunicação seja efetivo. 4.2 Verifica se as prescrições foram entendidas e cumpridas. 4.3 Verifica problemas que possam haver surgido na implementação. 4.4 Registra o mais cedo possível após a realização do cuidado. 4.5 Registra todas as ações realizadas. 5. Avaliação (NOC): conciste na análise da resposta do cliente ás intervenções implementadas.
Compartilhar