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ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE PANDEMIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO-UNIFAMETRO 
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
VIRGÍNIA QUEIROZ DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE 
PANDEMIA. 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2020 
 
 
VIRGÍNIA QUEIROZ DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE 
PANDEMIA. 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa 
apresentado ao curso de 
Bacharelado em 
Educação Física da 
Faculdade Metropolitana 
da Grande Fortaleza - 
FAMETRO - sob 
orientação do Professor 
Me. Ronisson Luis 
Carvalho Barbosa como 
parte dos requisitos para a 
conclusão do curso. 
 
 
 
FORTALEZA 
2020 
 
 
VIRGÍNIA QUEIROZ DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE 
PANDEMIA. 
 
Este artigo foi apresentado 
no dia 3 de dezembro de 
2020 como requisito para 
obtenção do grau de 
Bacharelado do Centro 
Universitário Fametro - 
UNIFAMETRO, tendo sido 
aprovada pela banca 
examinadora composta 
pelos professores 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
___________________________________ 
Prof.Me. Ronnisson Luis Carvalho Barbosa Orientador- FAMETRO 
 
 
___________________________________ 
Prof.Me. Bruno Feitosa Policarpo Membro- FAMETRO 
 
 
___________________________________ 
Prof.Me. José Ribamar Ferreira Júnior Membro- FAMETRO 
 
 
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM TEMPOS DE 
PANDEMIA. 
Virgínia Queiroz de Oliveira1 Ronnisson Luis Carvalho Barbosa2 
 
RESUMO 
Desde 2019 em escala global as pessoas precisaram aprender a conviver com mais um 
vírus mortal, dentre tantos que já surgiram e continuarão a surgir. Dentro desse contexto 
os diferentes profissionais dos mais variados setores econômicos necessitaram adaptar-
se, dentre tantos esse trabalho traz um pouco da realidade do Profissional de Educação 
Física, mais especificamente os professores universitários. O estudo aconteceu no estado 
do Ceará. O estudo tem como objetivo avaliar a atuação do profissional e educação física 
em tempos de pandemia. A metodologia utilizada foi um estudo do tipo descritivo, 
método transversal com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa professores de 
Educação Física atuantes no ensino superior. Devido ao isolamento social, os dados foram 
coletados através de um questionário criado no Google formulário. Os resultados apontam 
que os Profissionais de Educação física procuraram superar as dificuldades fazendo o 
melhor dentro dos atuais acontecimentos, motivando seus alunos através de métodos 
variados de ensino. Conclui-se que a jornada do ensino e aprendizagem na educação física 
que exige variados saberes técnicos, teóricos e práticos pode ser complexa contudo 
possível mesmo em situações adversas. Palavras-chave: Pandemia, Ensino-
aprendizagem, Educação Física, Dificuldades, Estratégias. 
ABSTRACT 
Since 2019 on a global scale, people have had to learn to live with yet another deadly 
virus, among so many that have appeared and will continue to appear. Within this context, 
the different professionals from the most varied economic sectors needed to adapt, among 
many, this work brings a little of the reality of the Physical Education Professional, more 
specifically the university professors. The study took place in the state of Ceará. The study 
aims to evaluate the performance of the professional and physical education in times of 
pandemic. The methodology used was a descriptive study, a transversal method with a 
quantitative approach. Physical Education teachers working in higher education 
participated in the research. Due to social isolation, data were collected through a 
questionnaire created on the Google form. The results show that Physical Education 
Professionals sought to overcome difficulties by doing their best within the current 
events, motivating their students through varied teaching methods. It is concluded that 
the journey of teaching and learning in physical education that requires various technical, 
theoretical and practical knowledge can be complex yet possible even in adverse 
situations. Keywords: Pandemic, Teaching-learning, Physical Education, Difficulties, 
Strategies. 
1Graduando No Curso De Educação Física Do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO 
2Mestre em Ciências Morfofuncionais. Professor Adjunto Do Centro Universitário Fametro-
UNIFAMETRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Desde 2019 o mundo enfrenta uma grande pandemia. (MAZZA, 2015) diz 
que para Joffre Marcondes (1998) “o conceito moderno de pandemia é o de uma 
epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países e a mais de 
um continente. ” Todo o mundo enfrenta o mesmo problema, um grande desafio 
para a ciência, governantes e sociedade em geral. 
 O Profissional de Educação Física nesse contexto de pandemia precisou 
incorporar a sua identidade técnica um novo proceder com novas metodologias 
e novas maneiras de atingir seus alunos. Com aulas online, capacitação online, 
para que seus alunos fossem aproximados e bem assistidos mesmo nesse 
contexto tão adverso. 
 Diante do exposto pretende-se investigar: de que forma se deu a atuação 
do profissional de Educação Física em tempos de pandemia. Portanto para a 
realização dessa pesquisa a seguinte pergunta foi formulada: Como se deu a 
atuação do profissional de Educação Física frente a epidemia do Coronavírus? 
 Supõe-se empiricamente que os profissionais de Educação Física 
necessitaram se reinventar, contatando seus alunos, utilizando a tecnologia mais 
do que em qualquer momento da história, por meio de redes sociais, aplicativos 
para encontros virtuais, principalmente antes das atividades presenciais ser 
liberadas. 
 O objetivo geral desta pesquisa é avaliar a atuação do profissional de 
Educação Física em tempo de pandemia. De forma específica este irá apontar 
as estratégias de ensino utilizadas, identificar as dificuldades para as aulas; e 
ainda verificar o perfil do professor. 
 Pelo teor epistemológico que possui este artigo mostra-se relevante para 
profissionais de Educação Física, praticantes de atividade física e para a 
sociedade em geral. 
 Pessoalmente esse estudo se justifica pelo fato da pesquisadora sentir-se 
inquieta diante da situação do Profissional de Educação Física em tempos de 
pandemia. 
 A partir de uma busca na plataforma Scielo quando colocado os termos 
EDUCAÇÃO FÍSICA, PANDEMIA e PROFESSOR encontrou-se 0 estudos. 
 Portanto quando direcionados à Fortaleza, ou até mesmo a todo o estado 
do Ceará não viu-se nenhum resultado. Tal fato justifica cientificamente essa 
pesquisa. 
 Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo transversal de abordagem 
quantitativa. 
1 REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
 
1.1 Epidemia, Saúde e Enfrentamento ao Coronavírus. 
 Os grandes flagelos sanitários da humanidade sempre estiveram presentes 
desde que se criaram condições para a existência de aglomerados populacionais 
(Carvalheiro, 2008). (MOURA; ROCHA, 2013) dize que Epidemias e endemias 
têm como fatores determinantes e condicionantes diversas situações 
econômicas, culturais, ecológicas, psicossociais e biológicos. A compreensão 
desses determinantes e condicionantes é importante para o planejamento de 
ações de prevenção e controle dos agravos com potencial endêmico e 
epidêmico. 
 (CRODA; GARCIA, 2020) diz que No Brasil, o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado 
em 26 de fevereiro de 2020. Em 3 de março, havia 488 casos suspeitos notificados, 2 
confirmados e 240 descartados no país, sem evidência de transmissão local. Os dois 
primeiros casos confirmados eram de indivíduos dosexo masculino, residentes na 
cidade de São Paulo, SP, que haviam regressado de viagem à Itália. 
 A resposta da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde 
(SVS/MS) à epidemia da COVID-19 foi imediata. No mesmo dia 3 de janeiro, a 
partir da detecção de rumores, foram acionados os Pontos Focais Nacionais do 
Regulamento Sanitário Internacional da OMS (PFN-RSI/OMS). 
 Após avaliação de risco, o evento foi incluído pelo Comitê de Monitoramento 
de Eventos em 10 de janeiro. Em 22 de janeiro, foi acionado o Centro de 
Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde, coordenado pela 
SVS/MS, para harmonização, planejamento e organização das atividades com 
os atores envolvidos e o monitoramento internacional. Em 27 de janeiro, foi 
ativado o plano de contingência e, em 3 de fevereiro a epidemia foi declarada 
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). 
Ainda segundo (CRODA; GARCIA, 2020) Diante das lacunas de conhecimento inerentes 
a uma doença nova e considerando-se a similaridade entre os padrões de 
comportamento do SARS-CoV-2 e dos vírus causadores da influenza pandêmica, as 
estratégias adotadas nos planos de contingência para influenza pandêmica também 
estão sendo consideradas para a pandemia da COVID-19. A experiência da China 
sugere que as INF, que incluíram medidas rigorosas de bloqueio da circulação de 
pessoas, como aquelas adotadas na cidade de Wuhan a partir de 23 de janeiro de 2020, 
contribuíram para a supressão da epidemia da COVID-19 naquele país. 
 Cont (2020) diz que A pandemia do vírus SARS-CoV-2 tem abalado o mundo 
e suscitado questões sobre as medidas mais eficazes no seu enfrentamento. No 
centro do problema, a implementação de medidas de distanciamento social 
eficazes para salvar vidas e eficientes em seus custos. Para entendermos o 
contexto e o impacto destas políticas, explico o que chamo de Crise Tripla do 
Covid-19: comportamental, sanitária e econômica. 
 O enfrentamento da pandemia do Covid-19 será o mais próximo que o Brasil 
já passou de um esforço nacional prolongado de guerra. No Brasil, há também 
uma epidemia de informações falsas circulando por grupos de WhatsApp, redes 
 
 
sociais e até mesmo agentes do governo. Líderes políticos podem e devem 
esclarecer a verdade para impedir boatos de circularem. Temos uma população 
grande e desigual, espaços demográficos com elevada densidade como favelas, 
domicílios com forte convivência de idosos e jovens como na Itália, precariedade 
geral no acesso a serviços de saúde. 
(CRODA; GARCIA, 2020) diz que no Brasil, em 6 de fevereiro de 2020, foi sancionada a 
Lei no 13.979, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da epidemia da COVID-
19 e elenca as INF comunitárias que podem ser adotadas. 
 Para Lana et al A frequente emergência de novos agravos exige uma 
reestruturação na forma como doenças são notificadas no país. É preciso investir 
em um novo SINAN, baseado em tecnologias mais modernas tanto para facilitar 
a notificação como para permitir a disseminação e análise de dados de uma 
maneira mais célere, aderente aos princípios da epidemiologia de precisão. É 
fundamental que o Ministério da Saúde desenvolva uma infraestrutura integrada 
de dados à altura da velocidade de espalhamento das doenças nesta era de alta 
mobilidade global. 
 Há de se considerar um sistema flexível o suficiente para permitir a entrada 
de novos agravos, mas sem perder a estrutura existente. Quanto à comunicação 
desse tipo de informação e disponibilização dos dados, o acesso por APIs ao 
sistema de notificação é fundamental, uma vez que possibilita a construção 
de dashboards e relatórios automatizados para o acompanhamento temporal e 
espacial dos casos notificados e confirmados com o mínimo de atraso. O 
exemplo positivo dos canais rápidos de notificação e visualização 
implementados para o surto atual, reconhecidamente fundamental para as ações 
oportunas, deveria ser incorporado como o padrão da vigilância epidemiológica 
nacional. 
1.2 A Atuação do Profissional do Exercício Físico e Pandemia. 
 Reginaldo Ghilardi diz em seu artigo FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM 
EDUCAÇÃO FÍSICA: A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA que a Universidade tem 
como uma de suas principais funções a formação de recursos humanos que vão 
possibilitar o atendimento às necessidades da sociedade em alguma área 
específica. Isto quer dizer que a sociedade demanda diferentes tipos de serviços, 
cada qual com o seu grau de especificidade, e o profissional deve, fundamentado 
num conhecimento específico a respeito deste serviço, oferecer programas e 
projetos que possam solucionar problemas existentes. 
 Verificamos então que uma profissão só existe porque existe uma 
necessidade de se prestar um serviço específico à sociedade. Quando 
transportamos isso para a Educação Física, admitimos que a sociedade em geral 
necessita de programas de atividade física ou motora, seja para alcançar um 
melhor nível de qualidade de vida, seja para atingir uma maior performance ou 
para ampliar o seu repertório motor. Portanto, necessita de profissionais 
especializados em motricidade humana e que ofereçam tais programas. 
Souza Filho e et. al. diz que É importante levar em consideração que períodos de 
isolamento social, normalmente, não são experienciados a longo prazo, entretanto, seus 
impactos podem ser vivenciados por toda uma vida. Portanto, requerem ações 
 
 
coordenadas e pautadas em uma concepção de saúde ampliada, atenta às diferenças 
entre grupos e iniquidades em saúde. Nesse sentido, torna-se emergencial a 
recomendação de estratégias que auxiliem as pessoas a manterem-se ou tornarem-se 
fisicamente ativas em domicílio, fomentando a autonomia destas no gerenciamento e 
tomada de decisões sobre suas vidas. 
 No dia 17/03 de 2020 o CONFEF orientou: 
Considerando a atuação do Profissional de Educação Física como Profissional 
de Saúde, o CONFEF recomenda as seguintes medidas em relação à 
intervenção profissional: 
1. Estimular e orientar o beneficiário a permanecer fisicamente ativo, por meio 
de atividades de intensidade moderada, inclusive na residência, respeitando 
eventuais contraindicações específicas e evitando, por prudência, atividades de 
alta intensidade/extenuantes. 
2. Orientar segmentos populacionais de maior risco (idosos e pessoas com 
doenças crônicas) a não virem para locais de prática coletiva de atividade física, 
realizando tal atividade em casa. 
3. Disponibilizar, nos locais de prática de atividade equipamentos e materiais de 
higiene, notadamente água, sabão e álcool gel 70 e estimular os usuários a fazer 
uso dos mesmos com frequência. 
4. Higienizar equipamentos utilizados para a prática com frequência, inclusive 
quando houver troca de usuário para utilização do equipamento. 
5. Impedir aglomeração disponibilizando no mínimo 2m2 por usuário e que 
nenhum usuário fique a menos de 1m de distância de qualquer outro. É 
recomendável em pequenos grupos. 
6. Manter o local de prática arejado e considerar a possibilidade de realização 
da atividade ao ar livre. 
7. Cumprir e estimular o cumprimento das recomendações/determinações dos 
órgãos públicos competentes, particularmente os dos Sistemas de Saúde. 
8. Cancelar ou não programar eventos que possibilitem aglomerações de 
pessoas. 
9. Nas atividades de lutas, esportes de combate ou similares, orientar 
atividades sem contato físico. 
10. Manter informes de grande visibilidade sobre os procedimentos da 
Instituição relação à COVID-19. 
11. No caso de notar ou tomar conhecimento de casos suspeitos, orientar as 
pessoas a interromperem a atividade e encaminhá-los para atendimento em 
unidades de saúde. 
12. Evitar contato físico, mas se imprescindível utilizar luvas. 
13. Ao tomar conhecimento de usuário com COVID-19, alertar pessoas que com 
ele/ela tiveram contato. 
 
 Miguel, Henrique (2020) diz Segundo dados da Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE) os resultados da Covid-
19 sobre o cenário econômico podem ser vistos no seu pior cenário, ainda no 
segundo semestre de 2020, fazendo com que o crescimento econômico 
mundial caia pela metade. Isso impacta diretamente em todos os setores da 
economia, principalmente no poder de compra e no preço de venda. Também 
 
 
tem impacto direto em profissionais autônomos que trabalham diretamente 
para clientes específicos. 
 Esse é o caso dos profissionais de educação física que trabalham com 
o treinamento personalizado (personal trainers) que tem sentido de forma 
brusca a queda de seus atendimentos com o distanciamento social e o 
fechamento das academias e dos centros de realização de exercícios físicos. 
 O significado da palavra personal trainer é oriundo do inglês e quer 
dizer: “personal”= “pessoal” e “trainer = treinador” o que consiste em: treinador 
pessoal. O “personal trainer” é um profissional formado em educação física, 
capacitado para executar e supervisionar treinamentos dirigidos para a 
melhoria das capacidades físicas, promovendo a saúde, qualidade de vida 
e bem-estar. A prática de atividade física durante o distanciamento social 
provocado pela pandemia de Covid-19 é tratada como importante entre 
diferentes instituições. 
 
 Knuth (2020) Segundo Chen et al. medidas oficiais que restringem a 
circulação das pessoas não significam necessariamente que a atividade física 
deva ser limitada ou que todas as suas formas devam ser eliminadas. Contudo, 
é de se destacar que na fase inicial, em março, as possibilidades de 
utilização de academias e locais semelhantes ainda perdurou mesmo com 
o aumento exponencial de casos e óbitos. 
 Em alguns estados, nos quais houve posicionamento, os Conselhos 
profissionais possivelmente priorizaram questões corporativistas e menos o 
cuidado e precaução com as populações. Por exemplo, quando 
recomendavam uma determinada distância entre os praticantes e uma 
frequência de higienização de aparelhos e implementos pouco usuais nos 
ambientes de academia. 
 Cabe ressaltar que não se trata de afirmar se a população deve ou não 
fazer atividade física, tampouco para manifestar-se contra ou a favor dos 
documentos analisados; para além do ‘bem e do mal’, propõe-se 
compreender os discursos como uma construção social que põe em 
funcionamento estratégias de condução da conduta que se utilizam de um status 
de verdade para atingirem seus objetivos. 
 Argumenta-se que as reincidências discursivas sobre a atividade física 
se encontram inscritas em uma grade de inteligibilidade de nosso tempo 
que, articulada a princípios de mercado, necessita de sujeitos capazes de 
autogoverno que, por meio de disseminação das informações, se 
conduziriam adequadamente e contribuiriam para alcançar determinados 
objetivos. As práticas discursivas parecem se direcionar à população como um 
todo nos comunicados do Ministério da Saúde. 
Medina, Maria Guadalupe, et al diz que A crise sanitária atual amplificou as debilidades 
existentes e tem requerido recursos extraordinários da União para os estados e 
municípios, ainda insuficientes para apoiar as ações de vigilância e cuidado da 
população. Com todos esses obstáculos, a presença de mais de 40 mil equipes de ESF 
em todo país, ainda que por vezes incompletas, 260 mil ACS, 26 mil equipes de saúde 
bucal, cerca de 5 mil NASF, representam as bases do SUS e devem ser fortalecidas se 
almejamos obter êxito no enfrentamento desta pandemia. 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 Tipo de Estudo 
 
 
 A pesquisa se classifica como descritiva, método de pesquisa transversal, 
abordagem quantitativa. 
 Segundo (CARRAPATO,2017) a pesquisa descritiva tem como objetivo 
descrever características e fenômenos, além de estabelecer relações de 
determinada população. É destacado que este tipo de pesquisa pretende 
descrever, registar, analisar, classificar e interpretar factos, mas o investigador 
não interfere neles. 
2.2 Período e local da pesquisa 
 O cenário da pesquisa foi em ambiente virtual, especificamente em rede 
social por meio de um formulário do Google. 
 A pesquisa foi realizada de maio a setembro com coleta de dados de 
setembro à novembro de 2020. 
2.3 Amostra 
 O universo da pesquisa foram professores universitários de Educação Física 
que durante o período de coleta tiveram acesso ao formulário de maneira virtual. 
 A amostra englobou 10 professores universitários de Educação Física do 
Estado do Ceará. 
2.4 Sujeito da Pesquisa 
 As pessoas participantes da amostra foram convidadas a participar da 
pesquisa em seu ambiente virtual, rede social (Whatsapp) a responder o 
formulário. Estes tiveram sua identidade preservada e puderam desistir da 
pesquisa a qualquer momento, esses termos foram explicados no Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A data do encerramento da pesquisa 
foi dia 13 de novembro. 
2.4.1 Critérios de Inclusão / Exclusão 
 Foram incluídos na amostra: Professores Universitários de Educação Física. 
 Foram excluídos da amostra todos aqueles participantes que não 
responderam a todas as perguntas do formulário ou pessoas que não se 
encaixaram nos critérios de inclusão. 
 
 
2.5 Coleta de dado e Instrumento de Coleta 
 Os dados foram coletados através de formulário do Google. Nogueira(1968) 
define formulário como sendo “uma lista formal, catálogo ou inventário destinado 
à coleta de dados resultantes, quer da observação, quer de interrogatório, cujo 
preenchimento é feito pelo próprio investigador, à medida que faz as 
observações, ou recebe as respostas, ou pelo pesquisado sob sua orientação. 
 Houve uma breve explicação de como seria aplicado o questionário. Os 
participantes tiveram o tempo que consideraram necessário para responder as 
perguntas, e fizeram de forma individual. 
 Ao término da aplicação do questionário, todos os resultados ficaram 
guardados em pasta do computador e impressos em envelopes que 
impossibilitaram a identificação dos sujeitos, estes achados sendo manipulados 
apenas pelo pesquisador. 
2.6 Aspecto Ético 
 A pesquisa esteve de acordo com o parecer Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO 
DE 2012 que trata da forma de realizar pesquisas com seres humanos. 
2.7 Análise dos dados 
 Por se tratar de dados objetivos a análise dos dados se deu por estatística 
descritiva simples, apresentados em forma de gráficos. 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Neste capítulo apresenta-se os resultados coletados e respectivas discussões. 
3.1 Perfil 
 
 
 
 
 
 
 A grupo entrevistado foi bem heterogêneo com nove homens e uma mulher. 
 As idades dos participantes variadas divididas de maneira que 50% dos 
entrevistados estão com idade entre 30 e 40 anos; 40% com idade entre 50 e 60 
anos; 1% com idade acima de 60 anos. Os tempos de atuação foram variados 
entre 1 e mais de 30 anos de atuação. A plataforma mais utilizada nas aulas foi 
o Google Meet, seguido por Google Classroom, Moodle, Zoom e demais 
plataformas. 
4 Estratégias de ensino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Com relação aos métodos de ensino os mais utilizados nas aulas práticas 
pelos professores entrevistados como mostra o gráfico foram os métodos global 
e resolução de problemas. 
 Para Greco (2001) método global, onde o jogador aprende a jogar “jogando”, 
e baseia-se na importância do jogo de forma indissociável e organizada 
enquanto conjunto, e não apenas como a soma de habilidades e capacidades. 
 Com relação ao método resolução de problemas Benedito Pereira cita Kuhn 
e diz que são centrais, na epistemologia moderna, os conceitos de paradigma e 
pesquisa normal e revolucionária, sendo a linha divisória entre os discursos 
característicosde uma ciência madura de outra imatura, aquela que separa o 
discurso normal do anormal (Hoyningen-Huene, 1993; Kuhn, 1991). 
 
 
 Ou seja, no discurso normal encontramos um “pano de fundo” sustentando 
as suas considerações, críticas, afirmações e o conteúdo de verdade dessas 
afirmações. Ciência normal, portanto, é a prática da resolução de problemas 
contra o fundo de um consenso determinante do que é uma boa explicação ou 
que contém os elementos necessários à sua solução, sendo esse pano de fundo 
genericamente definido por Kuhn (1991) como paradigma. 
 Foi perguntado se as aulas se deram e maneira síncrona ou assíncrona 10% 
ou seja uma pessoa, respondeu que sua aula se dá de maneira assíncrona. O 
método assíncrono de ministrar aula permite a utilização desta de maneira 
atemporal e é uma estratégia bastante eficaz para transmitir conhecimento de 
maneira virtual. 
 Para DOTTA, 2012 O uso da webconferência em cursos a distância justifica-
se pela necessidade de se fazer uma transição de cursos centrados em 
conteúdos para cursos centrados no diálogo como estratégia para melhorar a 
comunicação no processo de ensino aprendizagem. A presença síncrona de 
professores e alunos favorece a sensação de pertencimento ao grupo, 
promovendo o engajamento do aluno. Metodologias que organizam conteúdos e 
atividades de aprendizagem centrados no estudante [SANDHOLTZ, et al., 1997] 
 A evolução dos sistemas de webconferência tem trazido um conjunto de 
funcionalidades que favorecem seu uso em ambientes acadêmicos, devido à 
considerável economia de tempo e recursos para reunir professores e 
estudantes e desenvolver atividades em equipes. Todavia, muitos dos potenciais 
e limites educativos da webconferência multimodal e multimídia ainda precisam 
ser explorados, o que deixa entrever que a condução de uma aula virtual 
síncrona não é uma tarefa trivial, pois envolve o domínio das inúmeras 
funcionalidades da webconferência, fluência no uso simultâneo de algumas 
ferramentas e alta capacidade para a gestão da comunicação entre os 
participantes. 
 60% dos entrevistados disseram que houve interação nas aulas “às vezes”, 
40% que sim e não foi marcada a resposta não. Ana Carolina Simões cita alguns 
autores ela fala que de acordo com Moore & Kearsly (2007), a interação aluno-
aluno é geralmente considerada por alunos de educação a distância (EaD) como 
estimulante e motivadora. 
 Para Anderson (2002), a interação aluno-aluno é um indicador de qualidade 
de um curso on-line, visto que pode trazer diversos benefícios pedagógicos. 
Interagindo com colegas, os alunos têm a possibilidade de compartilhar ideias e 
conhecimento, resultando no que Anderson (2004) chama de "ensino recíproco" 
(p.46). A troca de ideias e o feedback entre os alunos permite, também, a 
construção de ideias mais complexas. Esse ensino recíproco, facilitado no 
ambiente on-line, relaciona-se com o conceito de Zona de Desenvolvimento 
Proximal (ZDP) de Vygotsky (1984). 
 A ZPD é a distância entre o nível de desenvolvimento real do indivíduo e o 
nível de desenvolvimento potencial, ou seja, aquilo que ele consegue realizar 
com a orientação ou em colaboração com pares mais competentes. Assim, a 
interação online entre os alunos permite que, constantemente, o indivíduo, com 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132018000100383&script=sci_arttext#B13
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132018000100383&script=sci_arttext#B2
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132018000100383&script=sci_arttext#B4
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132018000100383&script=sci_arttext#B18
 
 
o auxílio de seus colegas, consiga realizar algo que ele não conseguiria sozinho, 
contribuindo, então, para a construção de conhecimento. Além disso, 
segundo Anderson (2002), a interação é importante para a criação de 
comunidades de aprendizagem, o que leva o aluno a desenvolver habilidades 
interpessoais, ou seja, habilidades de se comunicar e relacionar com outros. 
 Todos os professores responderam que utilizam metodologias ativas nas 
aulas. 
 Para MORÁN, José as metodologias ativas são pontos de partida para 
avançar para processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de 
generalização, de reelaboração de novas práticas. Ele diz ainda em seu artigo 
que há também um bom número de docentes e gestores que não querem mudar, 
que se sentem desvalorizados com a perda do papel central como transmissores 
de informação e que pensam que as metodologias ativas deixam o professor em 
um plano secundário e que as tecnologias podem tomar o seu lugar. 
 Para ele é possível manter a “sala de aula” se o projeto educativo é inovador, 
- currículo, gestão competente, metodologias ativas, ambientes físicos e digitais 
atraentes - se a escola tem professores muito bem preparados para saber 
orientar alunos e onde estes se sentem protagonistas de uma aprendizagem rica 
e estimulante. 
 MORÁN ainda diz: Sabemos que, no Brasil, temos inúmeras deficiências 
históricas, estruturais, mas os desafios são muito maiores porque insistimos em 
atualizar-nos dentro de modelos previsíveis, industriais, em caixinhas. 
Poderemos ter melhores resultados, sem dúvida, e mesmo assim não estarmos 
preparados para este mundo que está exigindo pessoas e profissionais capazes 
de enfrentar escolhas complexas, situações diferentes, capazes de empreender, 
criar e conviver em cenários em rápida transformação. 
 80% dos professores fazem memória da aula no momento final e os demais 
não. Sobre a avaliação mais da metade da aula com os alunos no final da mesma 
mais da metade também o fazem 60%. 
 80% dos alunos não ligam a câmera. Muitos são os fatores que podem 
envolver essa ação por parte dos alunos mas uma boa parte provavelmente não 
liga por timidez. 
3.3 Desafios e dificuldades 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-18132018000100383&script=sci_arttext#B2
 
 
 
 Destaco destes quatro gráficos a assiduidade dos alunos em que vinte por 
cento encontraram muita dificuldade mostrando que também houve evasão 
escolar nessa realidade. 
 Com relação a participação dos alunos houve alguma dificuldade o que é 
normal frente a uma nova realidade, afinal grande parte estava acostumado ao 
ensino presencial 
 Nenhum professor apresentou muita dificuldade com a tecnologia, o que é 
muito positivo. 
 
 
 
 Com relação a avaliação nota-se dificuldade por parte dos professores. José 
Moran diz que Como avaliador do MEC de cursos superiores a distância, tenho 
ouvido, repetidas vezes, testemunhos de professores e coordenadores sobre o 
impacto inesperado dos bons cursos de educação a distância nos cursos 
regulares presenciais. Na implantação da EAD costuma haver, nas 
universidades, uma certa desconfiança inicial e até um distanciamento 
generalizado. 
 Alguns professores, chamados para escrever textos, percebem que não 
basta serem especialistas em sua área; precisam aprender a escrever de forma 
coloquial para os alunos, a comunicarem-se afetivamente com eles, a preparar 
atividades detalhadas. Mais tarde, convidados a gerenciar alguns módulos a 
distância ou a supervisionar as atividades de professores-assistentes ou tutores, 
constatam que a organização de atividades a distância exige planejamento, 
dedicação, comunicação e avaliação bem executados; caso contrário, os alunos 
se desmotivam e desaparecem. 
 Na pergunta 7 foi perguntado sobre o retorno das atividades onde apenas um 
por cento não teve nenhuma dificuldade. 
 Gurka (2020) As relações interpessoais são fatores indispensáveis para o 
aperfeiçoamento do processo de aprendizagem e da formação do aluno como 
profissional e ser humano, contribuindo para a construção da sociedade como 
um todo. Nenhum professor respondeu nenhuma dificuldade nas relações 
interpessoais. 
 
 
 
 A gamificação aspecto mencionado por um professor mostra-se uma ótima 
estratégia de atrairos alunos. Segundo Katielen Bissolotti et al Se na educação 
presencial os atos de ensinar e aprender estão automaticamente ligados ao 
contexto social, parece pertinente explorar essa característica na EaD, 
proporcionando o aprendizado através das trocas sociais, que também ajudam 
no fortalecimento do grupo. Outras teorias podem ser consideradas derivadas 
de ideias construtivistas, como a cognição situada, que, assim como o sócio 
construtivismo, também serve como base para o embasamento da EaD, bem 
como o uso das mídias sociais e da gamificação na educação. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Os objetivos deste trabalho que inicialmente foram verificar o perfil dos 
professores, apontar as estratégias de ensino utilizadas e as dificuldades para 
as aulas foram elucidados. Nota-se que os professores de educação física 
durante a epidemia do Corona vírus acabaram por aprimorar seu saber técnico 
e profissional. As hipóteses foram legitimadas ou seja foi corroborada a ideia de 
que o profissional em tempos de pandemia precisou se reinventar, ainda 
 
 
acrescento que esses professores exerceram sua profissão com excelência, se 
adaptando a nova realidade, trazendo para a Educação Física novos valores. 
 Nos próximos anos possivelmente o ensino híbrido será uma ótima alternativa 
frente a nossa nova realidade. Esta que está sendo delineada a cada dia mesmo 
diante de dificuldades. Todos os professores portanto devem ser familiarizados 
as mais atuais tecnologias disponíveis para seus alunos e eles próprios. 
 Como sugestão partindo da ideia de que: “não são todos que conseguem 
acessar o EAD por diversos motivos, como também muitos estudantes de 
graduação que pagavam seus cursos precisaram trancar e fora os demais 
problemas pessoais que atingem a todos. ” Por tratarem-se de questões que 
fogem a nosso controle em uma sociedade desigual, para que os alunos 
continuem a acessar as aulas e assim os professores continuar a ministrar aula 
a esses alunos. Que optem sempre por plataformas que permitem encontro 
online passíveis a funcionarem bem em celulares medianos e criar estratégias 
que incentivem a leitura e escrita mesmo diante de outros avançados meios que 
possuímos. 
 Esse trabalho não se encerra aqui, estando aberto a novas pesquisas a partir 
da ideia inicial, melhorando-o e o incorporando a outras realidades. 
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