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GESTÃO DO PROJETO SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NO PERÍODO PÓS PANDEMIA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA 
 (
BERLA
NGEM DOS S. DA MO
TA 
GONÇ
ALVES
)
 (
SA
Ú
DE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
NO PERIODO PÓS PANDEMIA 
)
 (
São Francisco de Itabapoana RJ 
2021
)
 (
BERLA
N
GEM
 DOS S. DA MO
TA 
GONÇA
LVES
SA
Ú
DE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
NO PERIODO PÓS PANDEMIA 
)
 (
Projeto de 
Ensino apresentado 
à Universidade
 
Norte do Paraná- UNOPAR, 
como requisito parcial à conclusão do Curso de 
Artes Visuais- Licenciatura
Docente supervisor: 
)
São Francisco de Itabapoana RJ 
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6 	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	14
8	CRONOGRAMA	15
9	RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS	16
10	AVALIAÇÃO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
A partir do início da pandemia a educação sofreu algumas alterações. A tecnologia mostrou-se uma importante aliada nesse contexto. Plataformas de aprendizagem on-line, metodologias ativas, games, ferramentas de reuniões, aplicativos de gravações audiovisuais, entre outros recursos, foram adaptados ou ampliados em todos os contextos
 Frente aos novos desafios que o educador encontra nos dias atuais, é necessária uma nova forma de educar e de definir a profissão docente. O ensino a distancia (EAD) que já era utilizado por muitas faculdades se tornou fundamental para escolas publicas e particulares. 
O professor deve refletir sobre os fatores que interferem no processo ensino aprendizagem que estão presentes em nossa sociedade, para o aluno ter uma educação de qualidade, é importante que ele perceba no professor os valores, o seu modo de agir, observando o papel do professor que é o de colaborar para sua formação cidadã.
O professor deve estimular valores que favoreçam a inclusão social e o espírito democrático. O educador deve contribuir para que o aluno desenvolva uma postura ético- valorativa recolocando valores como justiça, solidariedade, honestidade, reconhecimento da diversidade e da diferença, o respeito a vida, os direitos humanos e a vivencia na democracia.
A pandemia trouxe perdas, para alunos e professores, essas perdas não foram apenas referentes a disciplinas escolares, vidas foram percas, muitas vidas, professores foram vitimas fatais da pandemia.
Muitos alunos vão retornar as aulas levando consigo a dor da perda de alguns familiares. Professores vão retornar levando a dor de ter perdido amigos de trabalho, familiares. Recomeçar esse é dentre todos o maior desafio. 
Praticamente todas as escolas já estão se preparando para receber seus alunos. Mas e os professores? Os professores estão preparados para voltar? alunos e professores preparados ou não estarão retomando suas atividades escolares, mas com uma experiência vivida que pode ter deixado uma série de impactos negativos, não apenas na aprendizagem, mas no desenvolvimento socioemocional causado pelo isolamento social e distanciamento escolar e pelas perdas sofridas. 
3
TEMA 
Falar sobre a saúde mental dos profissionais da educação no período pós pandemia, é falar sobre uma serie de desafios que o professor precisou enfrentar nesse período de pandemia, a começar pelo ensino remoto, que para muitos professores era uma realidade que fazia parte somente do curso superior. Outro desafio enfrentado foi a falta de conhecimento sobre algumas tecnologias digitais. 
As mudanças foram bruscas e exigiram muito dos professores. Por isso é de suma importância que nesse retorno os professores tenham apoio psicológico, para os auxiliarem a recomeçar. 
A educação a distância é uma forma de ensinar que não depende do tempo e do local em que o professor e o aluno estão. Ou seja, é uma modalidade de ensino flexível. Com relação a finalidade, pode-se afirmar que é mesma tem o objetivo de oferecer um processo de aprendizagem completo, dinâmico e eficiente por intermédio de recursos tecnológicos. 
Educação a distância funciona a partir de uma integração virtual que ocorre entre um aluno e um tutor EAD, ambos estão separados por tempo e espaço, mas conseguem se relacionar entre si de maneira eficiente.
O ano de 2020 foi marcado pelo inicio da pandemia Coronavírus, uma pandemia que trouxe muitos prejuízos de toda sorte por onde passa (saúde, cotidiano, economia, ou seja,todas as esferas sociais foram afetadas diferente no processo de ensino e aprendizagem, por essa razão o ensino a distancia se transformou em uma forma de amenizar esses prejuízos no processo de aprendizagem dos alunos. (CAMACHO et al., 2020a; CASTAMAN ,2020)
Segundo Luck (2004), o professor é um dos responsáveis pela execução eficaz da política educacional do sistema e pleno desenvolvimento dos objetivos educacionais, organizando, dinamizando todos os esforços nesse sentido e controlando todos os recursos para tal. Devido a sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte influência, tanto positiva, quanto negativa sobre todos os setores da escola. 
No Brasil, o Pedagogo possui Graduação da categoria Licenciatura. O curso engloba gestão escolar, supervisão, orientação pedagógica e docência. Essa abrangência se deve as diversas disciplinas estudadas durante o curso, que podem ser distribuídas em três grupos básicos: filosóficas, científicas e técnico pedagógicas
JUSTIFICATIVA
Desde março de 2020 as redes de ensino públicas e privadas suspenderam as aulas presenciais como uma ação de combate ao Covid 19. Foi necessário adaptar os planos de ensino, de modo a não prejudicar os alunos. No entanto alunos e professores não estavam preparados para essa adaptação repentina. Logo, o ensino remoto trouxe uma série de desafios para alunos e professores, que precisaram aprofundar seus conhecimentos em tecnologias digitais para conseguir desenvolver suas aulas.
Existe a necessidade de oferecer um apoio psicológico para os professores que assim como os alunos passam por inúmeros desafios tendo em vista que nenhum deles estava preparado para viver essa nova realidade. como consequência o retorno as aulas irão contar com professores frustrados, emocionalmente desestabilizados. 
PARTICIPANTES
Essa proposta se destina a professores da rede municipal de São Francisco do Itabapoana - RJ. Podendo ser estendida aos alunos, tendo em vista que estes também se encontram emocionalmente abalados, e também necessitam de apoio psicológico.
 
 OBJETIVOS 
Trabalhar no enfrentamento a um problema que pode ter serias consequências.
Apresentar a importância do acompanhamento psicológico para os professores nesse período pós pandemia 
Oferecer um suporte aos professores para que eles tenham condições de voltar a assumir a sala de aula 
PROBLEMATIZAÇÃO 
A educação a distância traz uma possibilidade de aprendizagem jamais vista em outros tempos. A educação a distância funciona hoje como um grande catalizador, idealizador e multiplicador de conhecimento, nesse período que o mundo vive os efeitos da pandemia, essa modalidade de ensino tem sido usada por escolas públicas e particulares, visto que as pessoas que não tem condições de acessar informações em ambientes físicos conseguem de maneira simples, rápida e dinâmica consumirem conteúdos cada vez mais personalizados e eficientes por intermédio da educação a distância a partir de uma plataforma e-learning.
No período da pandemia, a primeira ordem do governo foi que as pessoas ficassem em casa, dessa forma estariam evitando que o vírus se espalhasse. As escolas fecharam e os professores tiveram que se adaptar a modalidade de ensino EAD.
Nem tão nova assim, tendo em vista que se trata de uma modalidade presente desde a década de 1950. No entanto a pandemia trouxe uma serie de desafios para os professores, um deles foi o fato de terem que conviver com as perdas humanas, que nesse período se tornaram frequentes. 
A maioria ou pode-se dizer todos os professores sofreram com a perda de alunos, amigos de trabalho, familiares, ao mesmo tempoem que precisavam estar bem, para elaborar suas aulas, e através da tecnologia, embora essa não estivesse acessível a todos ,adaptar planos de aula, corrigir provas, e uma serie de atividades que eram enviadas aos alunos para que esses pudessem responder em casa. 
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Em pleno século XXI ser pedagogo torna se um desafio e é preciso estar aberto ao novo e sempre atualizar a sua prática. Ser pedagogo neste século é saber lidar com as diferentes linguagens do mundo atual. O pedagogo torna-se o maior desafiador da atualidade, pois se envolve com sujeitos, formando-os em cidadãos inseridos em uma sociedade que vive em contínuas mudanças. 
Nessa perspectiva Saviani (1985) salienta que o pedagogo é aquele que domina a sistemática da forma de organização do processo cultural da escola e é na conquista dessa profissionalidade que devemos continuar trabalhando cada vez mais para uma educação de qualidade junto ao coletivo dos profissionais da escola.
Pimenta (2002) reforça a necessidade do papel do pedagogo na escola afirmando que os pedagogos são profissionais necessários na escola, seja na organização racional do processo de ensino, como também na articulação dos conteúdos e a busca de um projeto coerente.
É necessário que o pedagogo, enquanto gestor, domine as técnicas da ciência da administração e conheça o contexto sociocultural da comunidade onde está situada a escola, possibilitando gerir de maneira mais eficaz, sugerindo soluções adequadas aos problemas e situações que possam aparecer no ambiente escolar.
Nas palavras de Libâneo (2001), a gestão é: 
(...) a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para se atingir os objetivos da organização, sendo esta ‘organização’ uma unidade social que reúne pessoas que interagem entre si e que opera através de estruturas e processos organizativos próprios, a fim de alcançar os objetivos da instituição (LIBÂNEO, 2001, p. 77). 
O pedagogo deve estar atento também à tecnologia da informação e na área de gerenciamento da educação continuada. Deve participar da elaboração de projetos de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
Bem estruturado, o aprimoramento profissional através da educação continuada, dentro do ambiente de trabalho é um dos mais eficientes instrumentos para a melhoria do ensino. O pedagogo tem de ir além da orientação. Ele deve conhecer e acompanhar cada professor e, na medida do possível, cada criança. É seu papel vivenciar a sala de aula, observando, analisando e sugerindo intervenções
É atribuição do pedagogo também agir como articulador de caminhos que favoreçam a busca e a consolidação de uma trajetória educativa que permita reorganizar e democratizar os espaços educativos, levando em conta o contexto da escola atual e o da escola desejada. 
Um profissional, portanto, capaz de compreender as relações educativas que ocorrem no âmbito da sociedade, dos sistemas de ensino, da escola, da sala de aula, das modalidades de ensino, todas elas consideradas em seu contexto e que envolvem, simultaneamente, dimensões individuais e sociais.
É importante salientar que nesse período em que o ensino está sendo realizado de forma remota, isto é, práticas pedagógicas mediadas por plataformas digitais, como aplicativos com os conteúdos, tarefas, notificações e/ou plataformas síncronas e assíncronas como o Teams (Microsoft), Google Class, Google Meet, Zoom (GOMES, 2020).
A partir do início da pandemia a educação sofreu algumas alterações. A tecnologia mostrou-se uma importante aliada nesse contexto. Plataformas de aprendizagem on-line, metodologias ativas, games, ferramentas de reuniões, aplicativos de gravações audiovisuais, entre outros recursos, foram adaptados ou ampliados em todos os contextos Frente aos novos desafios que o educador encontra nos dias atuais, é necessária uma nova forma de educar e de definir a profissão docente.
 O ensino a distância (EAD) que já era utilizado por muitas faculdades se tornou fundamental para escolas publicas e particulares. E se mostrou um grande desafio para os gestores, por que os mesmos se depararam com escolas que não dispunham da tecnologia necessária, com professores que não estavam preparados, com alunos desestimulados. 
De acordo com Oliveira et al (2020) a EaD pode ser definida como uma modalidade de educação não-presencial, na qual alunos e professores não compartilham uma mesma sala de aula, um mesmo espaço físico, ao mesmo tempo que, sua interação é mediada através de alguns recursos: mecânico, impresso ou eletrônico.
Segundo Oliveira et al (2020), o conceito de educação a distância está relacionado a seus aspectos democráticos e integrador, funciona através de uma estrutura multiplicadora de conhecimentos, a principio muito usado por pessoas que não tinham condições financeiras ou logísticas de acessar informações em ambientes físicos,através dessa modalidade de ensino conseguiam de forma bastante simples, rápida e dinâmica acessarem conteúdos através da educação a distância.
No que se refere às vantagens e desvantagens dessa modalidade de ensino, com relação às vantagens pode-se destacar, a flexibilidade de horários, baixo custo, certificado com mesmo valor presencial, as desvantagens , são o fato de que o aluno pode se distrair facilmente, não ter compromisso com os estudos, exige dos alunos maior organização e autonomia (PRETTO, 1996).
Com relação a pandemia, é importante enfatizar que no dia 30 de janeiro de 2020, a OMS constituiu o caso como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), por essa razão, buscava-se uma resposta imediata buscando conter a propagação do vírus que possui alta capacidade de transmissão (BASTOS; PAHO/WHO, 2020).
Pouco tempo depois, em 11 de março de 2020, a OMS categorizou a situação do SARS-COV-2 como pandemia, e isso mudaria os hábitos de vida de bilhões de pessoas no mundo, colocando diversos setores a prova, principalmente o setor educacional (BASTOS; PAHO/WHO, 2020).
Alguns dias depois, em 18 de março de 2020 publicou-se no Diário Oficial da União (DOU), portaria nº 343 de 17 de março de 2020 fundamentada na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017. Art. 1º, “Autorizar, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em andamento, por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação, nos limites estabelecidos pela legislação em vigor, por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino” (DOU, 2020a).
O professor enfrentou muitos desafios, por que o cenário escolar apresenta dificuldades como: o acesso e interação a esses artefatos culturais e tecnológicos por parte dos estudantes e as vezes, até dos professores; infraestrutura das escolas que não fornece o mínimo necessário para realizar atividades que necessitam das plataformas digitais, inclusive sem conexão com a internet; formação precária dos professores para pensarem e planejarem suas práticas com essa mediação, evidenciando muitas vezes uma perspectiva instrumental da relação com a tecnologias. (PRETTO, 1996).
É nesse contexto que vem emergindo uma configuração do processo de ensino-aprendizagem denominada Educação Remota, isto é, práticas pedagógicas mediadas por plataformas digitais, como aplicativos com os conteúdos, tarefas, notificações e/ou plataformas síncronas e assíncronas como o Teams (Microsoft), Google Class, Google Meet, Zoom (GOMES, 2020).
Ainda no que se refere aos desafios, um dos grandes desafios da educação remota é a produção deste tipo de material, que permite ao aluno autonomia na construção do conhecimento. Para isso, é necessário a utilização de uma linguagem dialógica, que na ausência da figura física do professor possa tornar a leitura e interpretação mais coloquial possível (SALES, 2005).
Segundo Bezerra, Silva, Soares e da Silva (2020) existe uma discussão na mídia e no senso comum que a parcela com menorrenda está praticando menos o isolamento social em relação à parcela com maior renda, principalmente em função da necessidade de locomoção para o trabalho, uma vez que a população mais pobre está vinculada a atividades essenciais que não pararam, e a população com maior renda está, de forma geral, mais vinculada às atividades que pararam e/ou estabeleceram o trabalho remoto.
Para Santos (2020) A quarentena não só torna mais visíveis, como reforça a injustiça, a discriminação, a exclusão social e o sofrimento imerecido que elas provocam. Acontece que tais assimetrias se tornam mais invisíveis em face do pânico que se apodera dos que não estão habituados a ele.
Todas essas mudanças que ocorreram no cenário educacional por conta da pandemia, num primeiro instante pegou muitos de surpresa, consequentemente gerou sentimentos diversos, inquietude, insegurança, medo, Com o passar do tempo podemos dizer que “A pandemia da COVID-19 pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) tem se apresentado como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século” (WERNECK; CARVALHO, 2020, p. 01).
Além dos impactos psicológicos diretamente relacionadas à COVID-19, coexistem conjuntamente, os abalos biopsicossociais causados pelas medidas preventivas de contenção da pandemia, como por exemplo, os efeitos da quarentena e do isolamento social, que limitam não somente nossas interações presenciais e relações sociais, como também, restringem a realização de atividades de lazer e entretenimento, sendo estes, também considerados como potenciais fatores de risco à saúde mental e bem-estar emocional (PEREIRA, 2020).
“O impacto da pandemia na saúde mental deve ser considerado crise de saúde pública” (AGÊNCIA BRASIL, 2020, s./p.).
É importante considerar que muitos docentes não estavam preparados para todas essas mudanças que ocorreram de forma brusca, desencadeando uma serie de frustrações diversos problemas de ordem psicológica, por exemplo, a ansiedade, a depressão. 
 Os professores se deparam com um contexto no qual havia a necessidade de não parar com o ano letivo, como pressão dos pais e do estado, o que fez com que os docentes precisassem se adaptar, além de terem que remanejar as atividades de suas rotinas de casa, uma vez que a maioria necessitou dar conta de atividades domésticas, visando manter a regra posta pelo governo do isolamento social. Ajuntado a isso, verificamos também que muitos docentes não estavam preparados para incluir novas tecnologias, considerando que
Problemas como estresse, sobrecarga, pode-se dizer que são antigos para os professores. Isso acontece por que no decorrer dos anos, o estresse vem se tornando um problema muito comum entre a classe profissional docente, decorre das situações mais complexas e desgastantes enfrentadas em sua rotina de trabalho. Segundo Fontana (1998, p. 408), por sua natureza, a profissão do professor é uma ocupação estressante. 
Com relação ao estresse, este pode ser dividido em três estágios, a saber: alerta, resistência e exaustão. Na fase de alerta é uma reação comum e básica, que busca atender às exigências para defender o organismo de ameaças que coloquem em risco sua integridade, após o encontro com o causador do estresse, também conhecido como estressor, seja ele consciente ou não, nesse momento inicia-se a fase de resistência. É nessa fase o corpo passa a trabalhar para se manter em equilíbrio, buscando adaptar-se ao agente estressor; caso o agente estressor persista, tornando- se crônico, inicia-se a fase de exaustão, onde os processos de adaptação começam a falhar, ocasionando déficit e esgotamento das reservas de energia e instalação de patologias (SELYE, 1959; ARAÚJO et al., 2015).
1. METODOLOGIA
Buscar na rede publica de saúde, até mesmo na própria secretaria de educação um psicólogo que possa estar dando assistência aos professores nesse período de retorno as escolas.
Em seguida fazer uma pesquisa com os profissionais que possuem interesse pelo atendimento, a fim de conseguir organizar o programa de atendimentos psicológicos. 
Verificando assim, se existe a necessidade de afastamento de algum profissional por não estar em condições de retornar a sala de aula.
1. CRONOGRAMA
Em um primeiro momento será realizado um levantamento do quantitativo de professores da rede municipal, em seguida será realizado uma pesquisa, a fim de verificar quais professores possuem o interesse em participar do projeto.
Com esses dados em mãos, será necessário verificar os horários que os professores atuam, a fim de conseguir montar um quadro de horários para atendimento do psicólogo.
Esse projeto pode ser trabalhado no decorrer de todo ano letivo, sendo analisado cada caso, cabendo ao psicólogo encerrar o atendimento com determinado professor, no momento em que considerar que o mesmo se encontra em condições de receber alta do acompanhamento. 
1. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
Uma sala em cada escola a fim de que o atendimento seja realizado na escola em que o professor seja atendido na mesma escola em que atua, evitando assim, o desgaste do mesmo com a saída do professor para outro local. 
1. AVALIAÇÃO
Avaliação do projeto será realizada no final do ano letivo, quando o psicólogo responsável pelos atendimentos apresentar um relatório com um resumo do projeto. 
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, B. L. de S. et al. Estresse ocupacional em docentes de uma instituição de ensino superior da região metropolitana de Goiânia. 2015.
BASTOS, L. F. C. S.; Disponível em: https://www.facebook.com/pahowho.opas/oms brasil - folha informativa–covid-19 (doença causada pelo novo Coronavírus) | OPAS/OMS. Acesso em: 02 out. 2021.
CARVALHO, M. R. V. de. Perfil do Professor da Educação Básica. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). p. 67, 2018.
CAMACHO, Alessandra Conceição Leite Funchal et al. A tutoria na educação à distância em tempos de COVID-19: orientações relevantes. Research, Society and Development, Itabira, v. 9, n. 5, p. e30953151, mar. 2020a. ISSN 2525-3409. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3151 Acesso em: 02 out. 2021.
 
FONTANA, D. Psicologia para professores. São Paulo: Loyola, 1998
GOMES, Helton. Como o Google quer fazer você esquecer do Zoom para videoconferências. Publicado em 29 de abril de 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/04/29/como-o-google-quer-fazer-voce-esquecer-do-zoom-para-fazervideoconferencias.htm Acesso em: 03 out. 2021.
LIBANÊO, José Carlos. O campo do conhecimento pedagógico e a identidade profissional do Pedagogo. In: ______. Pedagogia e pedagogos para quê? 7 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
LUCK, Heloísa. Ação integrada: Administração, Supervisão e Orientação Educacional. 22 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PIMENTA. Selma Garrido. O pedagogo na escola pública. 4 ed. São Paulo: Loyola, 2002.
PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola com/sem futuro: educação e multimídia. 9. ed. Salvador Bahia: EDUFBA, 2013. 258p.

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