Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Evolução e Regeneração das Comunidades Vegetais Processo Sucessional A vegetação, como forma de constituição fitossociológica na participação da paisagem, manifesta-se como um conjunto dinâmico, constantemente sujeito às variações determinadas por efeito dos diferentes fatores ambientais. ♣Evidentemente, há de se considerar que se a estrutura ao longo de sua evolução por intermédio de diversos estágios de constituição, mediante um período de desenvolvimento natural, com mudanças gradativas na composição das comunidades, até o estabelecimento do agrupamento fitossociológico definitivo. ♣ Representa-se, no final por uma natural expressão fisionômica, dentro das limitações ecológicas, marcando as formações florísticas. ♣ Firmada em sua organização definitiva, a vegetação mantém-se graças à existência de um equilíbrio sócio-ecológico decorrente da integração de seus componentes subordinados às limitações impostas pelo ambiente e de suas próprias influências recíprocas. ♣ Em seu processo geral de evolução, o desenvolvimento da vegetação implica alterações progressivas do conjunto das espécies, passando dos tipos mais simples para outros mais complexos. Conceito de Sucessão ♣ O processo de substituição seqüencial de espécies no corpo da comunidade, numa gradiência de formas, estrutras e fisionomias, dá-se o nome de sucessão. ♣ Estas mudanças, ao longo de certo tempo, revelam um conjunto de estádios encadeados. Cada um deles, marcando um ambiente habitado por um grupo de espécies com organização geral própria, constitui uma etapa da sucessão. Etapas da sucessão ♣ O processo dinâmico de todas as etapas seqüenciais do sistema sucessional, desde as comunidades temporais até a definitiva, chama-se de sere ou sera. Sucessão Primária ♣ A sucessão (ou desenvolvimento de uma sere) admite subdivisão em primária e secundária, donde os dois tipos de sere: prisere e subsere. ♣ A sucessão primária começa em um substrato destituído de qualquer vegetação, sem alguma matéria orgânica, e prossegue até atingir uma forma estável de terminal, quando se forma a vegetação nativa, original. Sucessão primária em distintas localidades ♣ Hidrossera: quando se desenvolve em um meio aquático; ♣ Xerossera: em um ambiente seco; ♣ Mesossera: sobre um solo já fragmentado, com capacidade restrita de água; ♣ Psamossera: trata-se de uma condição que prevalece um solo arenoso; ♣ Litossera: se inicia sobre rochas desnudas. Espécies Pioneiras ♣ O primeiro passo da sucessão envolve- se com as espécies pioneiras em sua maior parte sociologicamente simples, constituídas por diferentes grupos taxonômicos: algas, musgos, líquens e até fungos, conforme a origem do processo. ♣ A história de vida dos pioneiros vai depender da origem do substrato. ♣ Nas hidrossera aparecem de início: Chara, Elodea, Azolla, Salvinia, Wolffia etc., sendo complementada por Lemna, Pistia, Cyperus e outras. Espécies pioneiras na hidrossera Espécies pioneiras na hidrossera Salvinia sp Elodea sp Azola sp Espécies pioneiras na hidrossera Pistia sp Lemnea sp Espécies pioneiras nas Xerosseras ♣ Nas xerosseras ocorrem espécies pertencentes às Poáceas, Malváceas, Fabáceas, Turneráceas, Esterculíaceas, Gramíneas, Astaráceas, Rubiáceas, etc. Espécies pioneiras na Xerosseras Graminea Poacea Rubiacea Espécies pioneiras de Xerosseras Malvacea Fabacea Ciperacea Espécies pioneiras na Litossera ♣ Nas litosseras surgem musgos, algas e líquens. Espécies pioneiras nas Psamosseras ♣ As espécies mais comuns são: Gramíneas, Ciperáceas, Malváveas, Cesalpiniáceas. Etapas intermediárias ♣ Em relação às etapas intermediárias o número de espécies depende do clima preponderante, das condições de solo e também da espécies dinamicamente importantes no processo de desenvolvimento. Comunidade Clímax ♣ A etapa terminal se estabelece quando há um equilíbrio dinâmico entre os componentes da comunidade entre si e com o meio, assumindo a forma mais estável e mais complexa no habitat onde está instalada. Competição entre as espécies ♣ O clímax é, então, a comunidade final e estável de uma sucessão, que não sofre mais mudanças direcionais. Mantém-se permanente em suas condições fisionômicas e em sua composição florística, estando em equilíbrio dinâmico, enquanto forem mantidos os determinantes ambientais. ♣ A competição entre as espécies é um fator importante da sucessão porque leva à uma população bem mais adaptada a um dado ambiente. Sucessão Secundária ♣ É o processo de desenvolvimento de segunda ordem, pela reconstituição da vegetação alterada ou modificada. ♣ Tem início em qualquer etapa ou fase sucessional, com a recomposição ou substituição de espécies. ♣ A comunidade clímax permanece alterada enquanto subsiste o agente perturbador. ♣ Cessada esta ação, inicia-se uma nova sucessão, que poderá regenerar o clímax, num prazo mais ou menos longo, sempre com algumas características diferenciais em relação à cobertura original. ♣ A sucessão secundária está sempre relacionada com a condição de um disclímax, sendo em regra um processo parcial, que tem início numa etapa qualquer, sem necessariamente percorrer toda seqüência dos estágios sucessionais. Evolução e Regeneração das Comunidades Vegetais �Processo Sucessional Número do slide 2 Número do slide 3 Conceito de Sucessão Etapas da sucessão Sucessão Primária Sucessão primária em distintas localidades Espécies Pioneiras Número do slide 9 Espécies pioneiras na hidrossera Espécies pioneiras na hidrossera Espécies pioneiras nas Xerosseras Espécies pioneiras na Xerosseras Espécies pioneiras de Xerosseras Espécies pioneiras na Litossera Espécies pioneiras nas Psamosseras Etapas intermediárias Comunidade Clímax Competição entre as espécies Sucessão Secundária Número do slide 21
Compartilhar