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2 C. Spinillo, P. Farias & R. Tori
3
Breve histórico das fibras e tecidos
 Brief history of fibers and fabrics
Têxtil Indústria Processo de produção Fibras Tecido
Este estudo apresenta a pesquisa sobre o mais antigo vestígio da existência de produtos têxteis na história da humanidade data de mais de 24 mil anos, sendo que, as primeiras fibras cultivadas pelo homem na Antiguidade foram o linho e o algodão no campo vegetal, e a lã, e a seda no campo animal. O processo de produção têxtil surgiu logo após a agricultura, e é considerada uma das artes mais antigas do mundo. No Egito, na China e na Índia, vestígios de tecidos de linho, seda e algodão foram encontrados e datam de 6000 anos a.C a 1000 anos a. C. Os primeiros tecidos nasceram da necessidade do homem por proteção e eram confeccionados manualmente e até àquela época foram raras as inovações em relação à fabricação de tecidos. Foi nos anos de 1700 d.C com o progresso tecnológico ocorrido na Inglaterra que houve o nascimento da indústria têxtil moderna que no seu desenvolvimento até a atualidade vem possibilitando, através de indústrias cada vez mais modernas e informatizadas, criar um universo inimaginável de tecidos.
 Accessibility Usability Visual impairment e-Commerce Virtual dressing room
This study presents part of the Master’s Degree ongoing research for the Design of Digital Artifacts Postgraduate Program of the Faculdade do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - Faculdade CESAR. The research covers the understanding of visual disability and assistive technologies used, as well as the analysis of accessibility and usability for blind users in e-commerce clothing websites that use digital artifacts, called virtual dressing rooms, as facilitators in the process of buying their products. Methodological aspects adopted include the steps in the Design Science Research scientific method. The results refer to the early stages of diagnosis of the accessibility and usability of existing artifacts, with automatic evaluation and accessibility manual of the sites studied in the research and the application of a questionnaire with execution of pre-established tasks 
1 Introdução
	
	Ao longo da História, a pele de animais foi utilizada como material para a criação de vestimentas até o surgimento do processo de tear – o tecido passou de seu papel primordial para ter aspectos sociais e outras funcionalidades. 
	Com o advento da Revolução Industrial os tecidos passaram a ser produzidos em larga escala e novos processos e tecnologias foram sendo inseridas no seu processo de produção, trazendo para o seu uso mais e mais aplicabilidade. 
	O uso do tecido esta no uso do nosso cotidiano seja em forma de toalha de banho ao pano de enxugar a louça, contudo muitas vezes não percebemos a sua utilização que vai além de proteger os nossos corpos das mudanças climáticas.
	Desta forma o presente artigo estrutura-se na apresentação de reflexões bibliográficas sobre o processo histórico do tecido, fios e fibras - seu surgimento, aplicabilidade e comercio até o advento da Industrialização.
2 Metodologia
	Para a realização da pesquisa decidiu-se seguir os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (2008, p.50), “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos”. 
3 Origem dos tecidos
		As primeiras fibras cultivadas pelo homem foram o linho e o algodão, a lã e a seda, segundo Pezzolo (2007). 
		Os primeiros tecidos nasceram da evolução da técnica de cestaria, com a manipulação das fibras, foram criados novos modos de entrelaçar surgindo então a técnica de tecelagem, uma das artes mais antigas do mundo, pois segundo Soffer os primeiros vestígios da existência de têxteis data de mais de 24 mil anos - na Era Neolítica, o homem já utilizava o principio da tecelagem esticando fios, amarrados entre uma arvore e o próprio corpo, alternando a trama, improvisou o tear.
	
Na Era Neolítica, os homens já utilizavam o princípio da tecelagem, entrelaçando pequenos galhos e ramos para construir barreiras, escudos ou cestas. Teias de aranha e ninhos de pássaros podem ter sido as fontes de inspiração tal trabalho. Uma vez que essa técnica já era conhecida, é muito provável que o homem primitivo tenha começado a usar novos materiais para produzir os primeiros tecidos rústicos, e, mais tarde, vestuário.
A produção de tecidos no Neolítico foi demonstrada pela descoberta em 2013 de um tecido de linho no túmulo F 7121 em Çatalhüyük.[1] que foi datado como sendo de 7000 AC[2] com outras descobertas feitas nas palafitas neolíticas do Lago de Zurique
Tecelãs no Egipto Antigo
Um fragmento sobrevivente do Neolítico foi encontrado em Faium num local datado do ano 5000 AC[3]. Este fragmento possui cerca de 12 x 9 fios por cm num ponto tafetá. Nesta altura (3600 AC), no Antigo Egipto, o linho era a fibra dominante.
	 
	a tecelagem sempre foi vista como ativi-dade relativamente recente, nascida após a agricultura, surgida entre 8 mil e 10 mil anos. Além disso, o homem da Idade da Pedra sempre foi mostrado vestido sumariariamente com pele de animal, segurando um bordão nas mãos. Ora, todos sabemos que aquelas foram épocas glaciais e que havia a necessidade de vestimentas e calçados. Para Soffer, não há por que se admirar se, naquela cultura euro-asiática de mais de 20 mil anos, a tecelagem já era desenvolvida, uma vez que, na mesma época, na França, havia grutas com fabulosos afrescos.
	
4 Os primeiros tecidos
	Tecidos de algodão. A época em que o homem começou a cultivar o algodão com fins têxteis é incerta. Heródoto falava em árvores contendo lã e, segundo suas palavras, o algodão veio da Índia. Neste país encontraram-se vestígios dessa fibra tecida que datam de 3200 a.C., além de sinais de remotas plantações de algodão. Até hoje, na Índia, encontram-se plantas perenes de algodão, de grande porte, cujas fibras superam as de lã de carneiro tanto em qualidade como em beleza. Pondo em questão as palavras de Heródoto, restos de tecido de algodão que datam de 5800 a.C. foram achados numa gruta perto de Tehuacan, no México.
	Tecidos de linho. A essa fibra também cabe uma longa história, que começa no Egito, às margens do Nilo, e na Crimeia, há cerca de 8 mil anos, como nos confirmam achados arqueológicos. Embora menos citados, os primórdios do cultivo do linho, assim como sua utilização têxtil, também se deram no território que viria a ser Portugal, onde foram encontradas cápsulas de linhaça na província de Almeria, e um farrapo de linho numa sepultura no Algarve que datam de 2500 a.C. Posterior a essa data, a planta aparece como uma das mais importantes fibras têxteis em certas regiões da Grécia continental.
	Tecidos de lã. Os mais antigos fragmentos de tecidos de lã perten-centes ao Período Neolítico (a chamada Idade da Pedra Polida, 10000 a.C. a 4000 a.C.) foram encontrados em escavações feitas na Mesopotâmia. O uso têxtil da lã data no mínimo de mais de 6 mil anos, quando o homem começou a domesticar o ancestral do carneiro selvagem. A lã foi usada como proteção pelo homem desde a Antiguidade. Na época pré-colom-biana, nos Andes, os ameríndios já utilizavam a lã na tecelagem de tecidos com grandes larguras.
	Tecidos de seda. Surgiram na China, na época do Imperador Amarelo, ou Huang Ti (cerca de 2697 a.C.). Os chineses foram os primeiros a cultivar o bicho-da-seda e a aproveitar o casulo em sua fiação. A história documenta a existência de seda chinesa, com elaborados desenhos de dragões, pássaros e outros animais, que datam do século I a.C., época da dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C). Os brocados chineses, tão comentados por Marco Polo, alcançaram seu apogeu no século XIV, sob a dinastia Ming. Entretanto, o se-gredo da obtenção do fio natural da seda permaneceu guardado até o século XVIII, quando a técnica de sua fabricação foi introduzida na Europa graças ao contrabando praticado por padres jesuítas. Cidades italianas, francesas e inglesas tornaram-se grandes centros produtores, inicialmenteutilizando teares manuais (o primeiro tear mecanizado surgiu em 1785).
5 A evolução dos tecidos
6 Considerações finais
Os resultados obtidos através dos testes realizados apresentaram um panorama significativo nas questões da acessibilidade e usabilidade de deficientes visuais na utilização dos provadores disponibilizados em e-commerce de vestuário. 
	A observação da dificuldade na interação com os artefatos digitais colaborará com o aprofundamento da discussão sobre a inclusão digital e social, no decorrer das futuras etapas da pesquisa do mestrado, utilizando-se do design como meio crítico para o desenvolvimento de artefato que proporcione a integração deste público com a sociedade com uma maior autonomia e independência. 
 
Referências
FUJITA, Renata Mayumi Lopes; JORENTE, Maria José. A Indústria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e cultural. Revista Moda Palavra e-Periódico, v. 8, n. 15, jan./jul. 2015. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/ view/5893/4139. Acesso em: 28 nov. 2019
GIL, A.C. Metodos e Tecnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LOBO, Renato Nogueirol; LIMEIRA, Erika Thalita Navas Pires; MARQUES, Rosiane do Nascimento. Fundamentos da tecnologia têxtil: da concepção da fibra ao processo deestamparia. São Paulo: Érica, 2014. cap. 1-4, p. 10-85. ISBN 9788536520612. Disponível em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520612/cfi/9!/4/4@0.00:0.00.Acesso em: 13 nov. 2019.
PEZZOLO, Dinah Bueno. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. 4. ed. rev. e atualizada. São Paulo: ed. Senac. São Paulo-SP, 2017. Disponível em: http://senaceditoradigital.ez475.periodicos.capes.gov.br/capes/#biblioteca/users/115330INTRODUÇÃO. Acesso em: 28 nov. 2019.
	
	
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