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Para que o transporte ocorra é necessário uma direção, intensidade e sentido. Deste modo o sentido geralmente de estabelece do ponto com MOVIMENTO DE PARTÍCULAS DE UM PONTO AO OUTRO EM MEIO INFINITO, DADO PEQUENAS DISTÃNCIAS TRANSPORTE CELULAR MOLECULAR GBI-180 PROCESSOS DIFUSIVOS Primeira lei de Fick descreve diversos casos de difusão de matéria ou energia em um meio no qual inicialmente não existe equilíbrio químico ou térmico. Ji = D . Fm Ji - fluxo difusional D - coeficiente de difusibilidade do meio x - distância em que ocorre o fluxo Fm - força motriz do fluxo + energia → - energia A força motriz do fluxo em sistemas vivos pode se desenvolver a partir do: ΔC - diferencial de concentração ΔP - diferencial de pressão ΔΦ - diferencial de potencial elétrico Logo as forças envolvidas coexistem e são simultâneas de forma paralela, assim: Fm = ΔC + ΔP + ΔΦ A osmose é um processo, no qual a água é transportada de uma solução menos concentrada em soluto (hipotônica) para uma solução mais concentrada em soluto (hipertônica) através de uma membrana com permeabilidade seletiva de forma aleatória. Considerando que acima do zero absoluto as moléculas apresentam agitação, o transporte osmótico se baseia no componente com maior rapidez de deslocamento, de menor tamanho devido a seletividade da membrana, desse modo é exercido a chamada pressão osmótica, pressão hidrostática no sentido ao qual o soluto hipotônico se desloca, pode ser calculada á partir da equação geral dos gases de forma que: OSMOSE Esse processo só acaba quando é atingido o equilíbrio entre as duas concentrações de soluto (isotônica). 1 π = n . R . T π - pressão osmótica n - número de partículas T - temperatura v v - volume R - constante geral dos gases, depende da unidade da pressão utilizada (em atm, vale 0,082; em mmHg, vale 62,3; em KPa, vale 8,31)x Os processos difusivos são geralmente lentos, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias percorridas forem curtas, são processos aleatórios e probabilísticos onde o corpo envolvido tende a se tornar homogêneo em relação a energia entre os corpos que estão em interação, diminuindo a entropia do sistema e tornando-o menos caótico. GBI-180 PROCESSOS DIFUSIVOS Ji = D . Δπ Considere as células acima contendo propriedades desiguais entre si de : C - Concentração ou número de partículas por volume ψw - Potencial hídrico ΔΦ - Potencial elétrico P - Pressão hidrostática Ji A = Da . Fma Ji B = Db . Fmb Levando em conta que o potencial hídrico (ψw) da água envolve o diferencial de concentração e de pressão, a equação de fluxo difusional pode ser dada por: J h2o = D .ψw 2 Onde o movimento de pressão osmótica pode ser também aplicado na razão de fluxo assumindo um diferencial entre a intensidade de força entre a porção hipotônica e a porção hipertônica entre os sítios opostos da membrana semipermeável considerando o sentido de deslocamento do fluxo. x Δπ = πA - π B x Em prática : Célula A Célula B Quando colocadas em contato haverá uma movimentação de partículas entre ambas buscando a equalidade de energia entre os corpos buscando o equilíbrio termodinâmico. x x Ji = J A= D a .ψwa . ΔC a + ΔPa + ΔΦa x J B= Db .ψwb . ΔC b + ΔPb + ΔΦb x Ji = REFERÊNCIAS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS - ALUAS DE ENSINO DE BIOFÍSICA GBI180 GBI-180 PROCESSOS DIFUSIVOS O movimento de água nas células vegetais ocorre entre o vacúolo celular e o meio extracelular. Portanto, ao contrário da célula animal, a célula vegetal resiste ao rompimento quando está inserida em um meio hipotônico, onde a água tende a entrar na célula. A perda de água por uma célula vegetal, que está inserida em um meio hipertônico, recebe o nome de plasmólise. Já a entrada de água no vacúolo quando a célula está em um meio hipotônico recebe o nome de turgência, quando há o aumento de volume da célula. 3 IMAGENS DISPONÍVEIS EM: http://www.cientic.com/imagens/qi/heterotrofia/heterotrofia_08.png Quando uma célula animal, como as hemácias, são expostas a meios com concentrações diferentes o movimento de água na célula, o meio é rico em soluto, uma solução hipertônica em relação ao citoplasma, as células perdem água para o meio e murcham. Quando o meio é pobre em soluto, uma solução hipotônica, as moléculas de água tendem a entrar na célula e, embora a membrana seja resistente, dependendo da quantidade pode ocorrer o rompimento. OSMOSE EM CÉLULAS VEGETAIS E ANIMAIS Fluxo de massa e mecânica dos fluidos Meu caro estudante, você agora pode se perguntar: por que para entender os fenômenos biológicos eu tenho que estudar o universo conhecido? Por que para me constituir sabedor das atividades da vida eu tenho que estudar física, primeiro em “Física para Ciências Biológicas” e agora em “Biofísica básica”? GBI-180 Transporte de massa nos sistemas biológicos Então, vejamos um ser vivo qualquer, um organismo biológico, de uma lagartixa a o homem, de que são feitos? Qual a sua composição? Pois bem, meu querido estudante, a resposta nos obriga a rever o próprio universo conhecido. Os seres vivos são constituídos de MATÉRIA, e portanto, ocupam ESPAÇO próprio, seus processos vitais ocorrem diante da conversão e utilização de ENERGIA e necessariamente ao longo do TEMPO. Pressão velocidade e vazão A força motriz do fluxo em sistemas vivos pode se desenvolver a partir do: ΔC - diferencial de concentração ΔP - diferencial de pressão ΔΦ - diferencial de potencial elétrico Logo as forças envolvidas coexistem e são simultâneas de forma paralela, assim: Fm = ΔC + ΔP + ΔΦ Fluídos 4 Ao imaginarmos o Universo sempre associamos este pensamento à vastidão e variedade, porém o chamado universo conhecido tem como componentes primordiais apenas MATÉRIA, ESPAÇO e TEMPO. Estes componentes são o próprio universo conhecido e assim nomeados de grandezas fundamentais. Ainda podemos incluir dentre as grandezas fundamentais ENERGIA, porém devemos ressaltar que, como grandeza fundamental, ela estará atrelada a determinada MASSA (matéria), porém também pode ser observada como grandeza derivada, como faremos na nossa análise, quando a grandeza ENERGIA ao TRABALHO (também uma grandeza derivada). BASES FÍSICAS APLICADAS AOS SISTEMAS BIOLÓGICOS Sim, podemos encontrar em cada organismo neste planeta toda a essência do universo, e é por isto, só por isto, que as Leis universais, muito divulgadas como leis físicas, são inteiramente aplicáveis aos sistemas biológicos (seres vivos). Pois então vejamos claramente que nenhum fenômeno biológico poderá ocorrer fora de qualquer princípio físico. P = F A F - força A - área P - pressão GBI-180 O que é o princípio de Bernoulli? O princípio de Bernoulli é uma declaração aparentemente contra intuitiva sobre como a velocidade de um fluido está relacionada à pressão do fluido. Muitas pessoas acham que o princípio de Bernoulli não está correto, mas isso deve ser por causa de um mal-entendido sobre o que o princípio de Bernoulli de fato diz. O princípio de Bernoulli diz o seguinte: 5 dentro de um fluxo de fluido horizontal, pontos de velocidade de fluido mais alta terão menos pressão que pontos de velocidade de fluido mais baixa. Então, dentro de um tubo de água horizontal que varia de diâmetro, as regiões nas quais a água está se movendo rápido terão menos pressão do que regiões nas quais a água está se movendo devagar. Isso parece contraintuitivo para muitas pessoas, já que elas associam velocidades altas com pressões elevadas. Mas, vamos mostrar na próxima seção que essa é outra forma de dizer que a água vai aumentar sua velocidade se há mais pressão atrás dela do que na sua frente. Na seção abaixo, vamos derivar o princípio de Bernoulli, mostrar o que ele representa com mais precisão, e esperamos torná-loum pouco menos misterioso. O conceito de força exercido sobre a área pode ser entendido por meio das variáveis: M - massa ρ - densidade a - aceleração de fluxo, ou seja, gravidaade V - volume F = M . a M = ρ . V Logo a vazão do sistema hidostatico se da por: t Q = V Q - vazão V - volume t - tempo Q = A . v v - velocidade Como você pode derivar o princípio de Bernoulli? Os fluidos incompressíveis precisam aumentar sua velocidade quando eles chegam a uma seção estreita para manter uma taxa de fluxo de volume constante. É por isso que um bocal estreito em uma mangueira faz a água sair mais rápido. Mas algo deve estar incomodando você a respeito desse fenômeno. Se a água está aumentando sua velocidade em uma parte estreita, ela também está ganhando energia cinética. De onde vem essa energia cinética extra? Do bocal? Do tubo? A única forma de dar energia cinética para alguma coisa é realizar trabalho nela. Isso é expresso pelo princípio de energia do trabalho. GBI-180 6 Então, se uma porção do fluido está aumentando sua velocidade, algo externo ao fluido deve estar realizando trabalho sobre ele. Que força está realizando trabalho no fluido? Bem, na maioria dos sistemas do mundo real, há várias forças dissipativas que poderiam realizar trabalho negativo, mas para simplificar vamos considerar que essas forças viscosas são desprezíveis e que temos um fluxo contínuo e perfeitamente laminar (sem agitação). Fluxo laminar (sem agitação) significa que o fluido flui em camadas paralelas sem cruzar seus caminhos. Em um fluxo laminar contínuo, não há agitação ou vórtices no fluido. Consideramos para a figura anterior um fluido ideal que apresenta as seguintes características: Escoamento linear – velocidade constante em qualquer ponto do fluído; Incompressível – com densidade constante; Sem viscosidade; Escoamento irrotacional. Nesse caso, os fatores que interferem no escoamento do fluido são a diferença de pressão nas extremidades do tubo, a área de seção transversal e a altura. ρ.V.g.h1 + ρ.V. v1 + P1.V = ρ.V.g.h2 + ρ.V. v2 + P2.V 2 2 2 2 M - massa ρ - densidade g - aceleração de fluxo, ou seja, gravidaade v - velocidade V - volume h - altura Aplicadas as variáveis na formula de pressão hidrostática de um fluido observa-se que a área não é notável uma vez que se anula dado o volume tornando assim um energia potencial onde, de forma simplificada P = ρ . g . h Logo tem-se Essa equação também pode ser rescrita da seguinte forma: ρ.V.g.h + ρ.V. v + P.V = Constante 2 2 A equação de Bernoulli é estritamente valida apenas para fluidos ideais, quando forças viscosas estão presentes a energia mecânica não é conservada, uma vez que, parte da energia é convertida em energia térmica GBI-180 7 Mecânica dos fluidos no sistema circulatório A 1° Lei de Fick descreve diversos casos de difusão de matéria ou energia em um meio no qual inicialmente não existe equilíbrio químico ou térmico. A força resistível que se opõe ao fluxo difusional é relativa as forças de adesão que ligam as moléculas a superfície e de coesão que ligam as moléculas entre si presentes no meio estabelecidas pelas variáveis de tensão superficial, viscosidade e capilaridade encontradas dentro dos tubos do sistema linfático e cardiovascular, consequentemente fazem com que a energia final do deslocamento seja menor do que a inicial. Fluxo lamelar Fluxo turbulento as partículas fluidas movem-se em camadas, ou lâminas, em velocidade proporcional e favorável as partículas fluidas rapidamente se misturam enquanto se movimentam, ao longo do escoamento devido às flutuações aleatórias no campo tridimensional de velocidades Se a intensidade da pressão de fluxo e a intensidade da força resistível assumirem valores iguais não há fluxo de massa Considerando o conceito de fluxo de massa associado a velocidade de vazão de um sistema, dado um fluxo hidrostático, tem-se: ARTÉRIA ARTERIOLA CAPILAR VÊNULA VEIA Transporte de massa nos sistemas biológicos Ji = D . Fm x Ji - fluxo difusional D - coeficiente de difusibilidade do meio x - distância em que ocorre o fluxo Fm - força motriz do fluxo GBI-180 8 O fluxo de fluido no sistema linfático e cardiovascular em amimais se diferencia em relação as características naturais dos indivíduos, considera tamanho, velocidade de vazão favorável e proporção geométrica do sistema. Quando tomamos o sistema cardiovascular humano (HCVS) existe a necessidade de se analisar tanto os aspectos estruturais do HCVS quanto as leis físicas que regem o fluxo sanguíneo através de veias ou artérias, considera portanto: Propriedades geométricas: diâmetro e comprimento dos vasos Propriedades estruturais: espessura e comportamento do material da parede do vaso, quando submetido ao carregamento hemodinâmico. O número de Reynolds é um número adimensional usado em mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido sobre uma superfície que pode ser usado para delimitar o fluxo venoso, uma vez que: μ Re = ρ . Δ v . D Δ v - velocidade média do fluido D - longitude característica do fluxo, o diâmetro para o fluxo no tubo μ - viscosidade dinâmica do fluido ρ - massa específica do fluido Re - número de Reynolds Considerando : M - massa ρ - densidade a - aceleração de fluxo, ou seja, gravidaade V - volume Q - vazão t - tempo v - velocidade Quanto maior o valor assumido pelo número de Reynolds o fluxo é tido como turbulento, em oposto, quanto menor o valor é tido como fluxo lamelar devido a viscosidade do fluido. capilaridade D - longitude característica do fluido μ - viscosidade dinâmica do fluido https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A2metro https://pt.wikipedia.org/wiki/Viscosidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_espec%C3%ADfica https://pt.wikipedia.org/wiki/Viscosidade Para contornar o defit de vazão dado o aumento de vilosidades no sistema circulatório é necessário que o musculo cardíaco (coração) exerça maior pressão. GBI-180 9 A presença de rugosidades assim como a relação da área de contato são fatores variáveis , logo, a intensidade da vazão é diminuída se a área também diminui, consequentemente, para suprir a diminuição do fator área o aumento da velocidade pode ser utilizado 1-Dois fluídos, 1e 2 , Moscovis entre si e de densidades iguais a 2g/cm e 3 g/cm , são misturados em iguais proporções de massa.Qual alternativa apresenta a densidade resultante de mistura desses fluídos? a)6g/cm b)2,4g/cm c)1,5g/cm d)1g/cm e)2,5g/cm 2-Uma pequena coluna de mercúrio foi utilizada pelo fisicoEvangelista Torricelli para medir pela primeira vez, com boa precisão, a pressão atmosférica a nível do mar.Sendo a densidade do elemento Mercúrio aproximadamente 13.579 kg/m , calcule a altura da coluna, em cm, necessária para produzir uma pressão de mesmo módulo de pressão atmosférica local. Dados:Pressão atmosférica a nível do mar :101325 PA Gravidade local:9.8 m/s a)75 cm b)760 mm c)76 cm d)750 cm e)788 cm Exercícios para fixação: 3 3 3 3 3 3 3 3 2 GBI-180 10 3-Dois fluídos, 1 e 2 , Moscovis entre si e de densidades iguais a 2g/cm e 3 g/cm , são misturados em iguais proporções de volume.Qual é a alternativa que apresenta a densidade resultante da mistura desses fluídos? a)1,5g/cm b)4'0g/cm c)2,5g/cm d)6,0g/cm e)1,8g/cm 4-Conceitue fluxo lamelar e fluxo turbulento?Exemplifique: 5-O que é o princípio de Bernoulli?Esquematize: 3 3 3 3 3 3 3 Gabarito Exercício 1; b)2,4g/cm 3 Exercício 2; c)76 cm Exercício 3; c)2,5g/cm3 Exercício 4; fonte no texto Exercício 5; fonte no texto https://medpri.me/medprime/upload/editor/Captura %20de%20Tela%202019-08- 12%20%C3%A0s%2016.48.39.png https://sanar-hub.s3.amazonaws.com/docx- imgs/PATO-VASOS-SANGU-NEOS-docx- media/media/image2.png Imagens disponíveis em: https://www.coladaweb.com/wp- content/uploads/2017/08/20170827-vasos- sanguineos.jpgReferências Universidade Federal de Lavras Aulas ministradas em Ensino de Biofísica GBI180 VARGAS, M.; ARGENTA, M. A. Uma representação do fluxo sanguíneo pulsátil em artérias ou veias usando lattice Boltzmann. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 4, p. 4304– 14304–12, dez. 2015. https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exerc icios-fisica/exercicios-sobre- fluidos.htm#questao-2 Desenvolvimento Laura Caetano Cassimiro Ciências Biológicas - UFLA Tessália Aparecida da Silva Ciências Biológicas - UFLA
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