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I Resumo sobre Sistema Cardiorrespiratório (Focado na anatomia e fisiologia do sistema respiratório).

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Sistema cardiorrespiratório
· Sistema respiratório: 
O sistema respiratório tem como principal função a realização de trocas gasosas e possuí 4 processos envolvidos, ventilação, difusão, transporte e controle da respiração. 
- A ventilação é a entrada e saída do ar. Ela depende da ação dos músculos respiratórios e do Sistema Nervoso Central. O controle respiratório tem componentes automáticos e voluntários, dependendo dos neurônios que geram estímulos para as contrações musculares. Para realizar a regulação da respiração, existem, ainda, receptores sensíveis a mudanças na pressão dos gases no sangue. A troca gasosa ocorre entre as células pulmonares e os capilares sanguíneos do pulmão, por meio de um tipo de transporte chamado difusão. Tal processo pode ser influenciado por fatores como pressão dos gases, pressão sanguínea e espessura da membrana alvéolo-capilar. Depois que ocorre a troca de gases, estes devem ser transportados para suprirem de forma adequada as demandas metabólicas e colaborarem com a homeostase.
· Ou seja, o S.R é responsável por processar a respiração, permitir a entrada e saída do ar do organismo, promover a hematose (troca gasosa que ocorre com a captação de oxigênio e eliminação de gás carbônico), bem como filtrar e umedecer o ar inspirado. Histofisiologia
· O sistema respiratório é composto pelas vias aéreas de condução e pelos pulmões. Assim, é dividido em duas partes, uma condutora e outra respiratória. 
- A condutora é responsável por transportar o ar e tem dois ductos, extra e intrapulmonares, além de filtrar, aquecer e tornar o ar úmido. É formada pelo nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
- A respiratória é responsável pela troca de gases e apresenta ductos somente intrapulmonares. É formada pelos bronquíolos, ductos alveolares e alvéolos (pulmão). 
A fim de conduzir o ar para os pulmões e realizar a filtração, aquecimento e umidificação do ar, a parte condutora é revestida por um epitélio colunar ciliado pseudoestratificado, ou seja, é um revestimento formado por uma camada de células com alturas diferentes. Esse epitélio respiratório possui a função de proteção, secreção e transporte de partículas através dos cílios e é constituído por 5 tipos celulares, sendo eles:
- Célula colunar ciliada: Corresponde a 30% do total de células e sua superfície é formada por cerca de 300 cílios. Abaixo dos corpúsculos basais dos cílios, temos numerosas mitocôndrias, cuja função é fornecer energia na forma de ATP para os batimentos ciliares. Esta célula inclui a altura da célula colunar ciliada, que dificulta a passagem de microrganismos, e o batimento dos cílios removem o excesso de muco.
- Célula caliciforme: Corresponde a 30% do total de células. É uma célula secretora de muco rico em glicoproteínas. Ela produz o muco que cobre os cílios das células ciliadas, fazendo com que partículas de poeira e microrganismos se depositem no muco, filtrando ar. Além disso, o muco umidifica o ar inspirado. 
- Célula basal: Corresponde a 30% do total de células. É pequena e arredondada, apoiada na lâmina basal, porém não se estende à superfície apical. Trata-se de uma célula-tronco que se multiplica, originando os demais tipos de células do epitélio respiratório.
- Célula em escova: Se apresenta em pequena quantidade, com microfilos nas superfícies apicais. Ela está relacionada à olfação.
- Célula granular: Também apresentada em pequena quantidade, tem numerosos grânulos. Ela regula a secreção do muco pelas células caliciformes e o batimento dos cílios
O epitélio respiratório está apoiado em uma camada de tecido conjuntivo, altamente vascularizada, chamada de “lâmina própria”. A junção do epitélio respiratório à lâmina própria é conhecida como “mucosa respiratória”.
Curiosidade: 
A mucosa respiratória pode ser afetada por algumas doenças, como a fibrose cística, em que as células caliciformes secretam um muco com pouca água, fazendo com que o este fique denso e impeça sua remoção da superfície do epitélio. O muco denso acumulado cria obstruções nas vias aéreas dos portadores da doença e impede a troca gasosa.
A mucosa respiratória se modifica e se adapta de acordo com a função do órgão que está revestindo. Assim, há uma maior quantidade de cílios e glândulas mucosas nas áreas mais próximas da cavidade nasal para ajudar na função de defesa e uma menor quantidade nas áreas mais próximas do pulmão para facilitar a troca gasosa. Há, também, mudanças no esqueleto dos órgãos respiratórios. O trecho inicial possuí osso e cartilagem, mas nos bronquíolos essa sustentação desaparece e é substituída por anéis de músculo liso ao redor do órgão, fazendo com que a mucosa perca a sustentação e assuma um aspecto tortuoso ou pregueado. A presença do esqueleto cartilaginoso impede o completo fechamento das vias aéreas em caso de constrição. Entretanto, nos bronquíolos, a ausência do esqueleto pode levar ao seu colabamento. Isto pode ocorrer em pacientes com asma, por exemplo. A partir dos bronquíolos, as vias aéreas continuam a se ramificar até se transformarem nos alvéolos pulmonares. Essa ramificação é chamada de “árvore brônquica”.
- Cada saco alveolar pode ser formado por vários alvéolos, todos ventilados por um único ducto alveolar. Os alvéolos são separados entre si por uma delgada parede chamada de “septo alveolar”. Neste há os capilares sanguíneos — responsáveis pelo transporte dos gases — numerosos vasos linfáticos e grande quantidade de tecido conjuntivo. 
- O tecido conjuntivo dos septos alveolares é rico em fibras elásticas, que conferem força de retração ao tecido pulmonar, chamada de “complacência”, necessária para que o pulmão volte ao seu tamanho inicial na expiração. 
- Os alvéolos representam as unidades funcionais do pulmão e formam a massa estrutural acinar. Em conjunto, há o parênquima do órgão, responsável pela consistência esponjosa do pulmão. 
- Os alvéolos são porções terminais da árvore respiratória, em fundo cego, exceto pela presença dos poros de Kohn. 
· Cada alvéolo é formado por dois tipos celulares:
- Células alveolares (pneumócitos) do tipo I: Epitélio pavimentoso simples, responsável pela troca gasosa.
- Células alveolares (pneumócitos) do tipo II: Globosa, responsável pela síntese do surfactante. Esta é uma substância lipoproteica que reduz a tensão superficial na membrana celular dos pneumócitos tipo I, permitindo a troca gasosa.
Mecanismos defensivos
Os mecanismos de defesa compreendem processos físicos, como a sedimentação em que o muco é fundamental; e biológicos, com participação dos macrófagos alveolares. 
- Uma das primeiras formas de defesa do sistema respiratório é a mecânica. Nas narinas, existem os pelos ou vibrissas, que impedem a passagem de grandes partículas de poeira e pequenos insetos; e os cílios, que impedem a entrada de microrganismos. 
- A segunda defesa é o fechamento da glote, na laringe, que impede a entrada de substâncias líquidas ou sólidas que foram deglutidas. 
- Há também a filtração aerodinâmica e o transporte mucociliar. Esses mecanismos têm como objetivo evitar a entrada de partículas e/ou microrganismos, além de expulsá-los no caso de falhas. Tais mecanismos compreendem atos voluntários, como fungar e assoar, além do reflexo de espirrar. Além deles, o corpo humano também possui o reflexo da tosse, que ocorre para impedir que partículas líquidas ou sólidas cheguem às vias aéreas inferiores, expulsando-as e levando-as até a orofaringe.
Em geral, a deposição de partículas nas vias aéreas depende de fatores como tamanho, densidade e forma das partículas, bem como velocidade do fluxo de ar e umidade deste. Os principais mecanismos de deposição são impactação, sedimentação e movimento browniano:
- Impactação: o ar inalado, ao passar pela cavidade nasal, é filtrado pelas vibrissas. Partículas de até 10 μm de diâmetro conseguem ser removidas ao impactar grande área de superfície do septo nasal e das conchas nasais. Contudo, algumas partículas menores podem passar pela cavidade nasal, sendo, porém, impactadas na nasofaringe,região que contém as tonsilas palatinas (amígdalas) e a tonsila faríngea (adenóide). Estas estimularão a defesa imunológica contra microrganismos ativos filtrados nesse ponto. Assim, o ar que penetra na traqueia irá conter poucas partículas com mais de 10 μm, sendo que a maioria será retida, principalmente, na carina ou dentro dos brônquios.
- Sedimentação: em partículas com dimensões que variam de 2 a 5 μm, a sedimentação nas vias aéreas menores pode ocorrer por gravidade nos locais em que a velocidade do fluxo de ar é baixa. Neste caso, as partículas são retidas pelo muco que reveste as vias aéreas superiores, a traqueia, os brônquios e os bronquíolos. Partículas menores e todos os gases estranhos — com componentes não usuais no ar ambiente — alcançam os ductos alveolares e alvéolos. 
- Movimento browniano: parte das partículas menores (0,1 μm e ainda menores) são depositadas como resultado do movimento browniano, que compreende o deslocamento aleatório de partículas em suspensão em um meio fluído. As outras partículas (entre 0,1 e 0,5 μm de diâmetro) permanecem suspensas, principalmente como aerossóis, e cerca de 80% delas são exaladas.
O muco que recobre as células ciliadas é formado por duas camadas: uma camada gel, mais densa e mucosa (pegajosa); e uma camada sol, mais aquosa. A camada gel fica superior, enquanto a sol fica mais próxima da raiz dos cílios. Os cílios apresentam um padrão de batimento para remover continuamente a camada gel, já que esta fica repleta das partículas e antígenos que entraram junto com o ar e se aderiram ao muco viscoso. A remoção do material que adere na camada gel pelos cílios é chamada de “transporte muco ciliar”. O batimento dos cílios apresenta duas fases: 
- Fase de batimento efetivo: O cílio fica bem esticado, alcançando seu comprimento máximo e penetrando na camada gel. Ele realiza um movimento em arco e impulsiona a camada. 
- Fase de batimento de recuperação: É a fase de retorno do cílio para a posição inicial. O cílio se encurta e retorna bem lentamente à posição de início.
A fase de batimento de recuperação é extremamente importante, pois, se o cílio voltasse na mesma posição e velocidade ao início, ele apenas agitaria o gel, sem promover a propulsão. Esse gel sempre é conduzido pelos cílios na direção da orofaringe. Ao chegar na orofaringe, o muco repleto de partículas e antígenos é deglutido e destruído pelo suco gástrico.	
Curiosidade:
O tabaco diminui grandemente a movimentação dos cílios e pode até levar à sua destruição, fazendo com que as vias aéreas se tornem mais predispostas a infecções. Felizmente, após parar de fumar, os cílios se recuperam e, em cerca de três meses, voltam à sua função normal.
Quando as barreiras já mencionadas não são suficientes, o material inspirado pode alcançar as vias aéreas terminais. Neste caso, o corpo tem outras formas de eliminá-lo. Uma delas é por meio de macrófagos alveolares, em um processo denominado “fagocitose”.
 Outros meios que auxiliam nessa destruição são a destruição enzimática inespecífica, a penetração nos vasos linfáticos e as reações imunológicas. Os macrófagos alveolares compreendem células grandes ameboides mononucleares que se encontram na superfície alveolar, tendo como função destruir partículas estranhas por meio de seus lisossomos. É também dessa forma que as bactérias são digeridas. Os macrófagos alveolares são importantes nas respostas imunológicas e inflamatórias do pulmão, tanto na supressão da resposta imunológica para antígenos não patogênicos reconhecidos quanto para iniciar o processo da inflamação e imunidade inata. Estudos demonstram que a função dos macrófagos é inibida pela fumaça de cigarros, portanto, fumar compromete esse mecanismo de defesa do sistema respiratório.
- A barreira de linfócitos: Os linfócitos possuem a capacidade de reconhecer moléculas estranhas e combater os corpos estranhos tanto por meio da resposta humoral, como da resposta citotóxica.
- A mucosa da porção condutora apresenta uma grande quantidade de plasmócitos e macrófagos. Os linfócitos se diferenciam em plasmócitos nos tecidos e os monócitos passam para o sangue e ao penetrarem em algum órgão se diferencia em macrófagos. Os macrófagos possuem uma superfície irregular com protusões e tem a função de de fagocitose, ou seja, eles emitem prolongamentos chamados pseudópodos e englobam/destroem por exemplo bactérias, fungos, protozoários, partículas orgânicas ou inertes.
· Controle respiratório: 
O controle respiratório é dividido em controle químico e neural.
Neural: o centro respiratório é formado por vários grupos de neurônios localizados no bulbo e na ponte do tronco encefálico. Esses grupos são divididos em dorsal respiratório, ventral respiratório e centro pneumotóxico. 
- O grupo dorsal fica na região dorsal do bulbo e é responsável pela inspiração.
- O central fica na região ventrolateral do bulbo e é responsável tanto pela expiração como pela inspiração.
- O pneumotóxico fica dorsalmente na região superior da ponte e ajuda a controlar a frequência e padrão da respiração.
Químico: A respiração está relacionada a concentração de oxigênio e de dióxido de carbono no sangue, então qualquer alteração nessa concentração é percebida por quimiorreceptores. Esse quimiorreceptores podem ser: 
-Centrais: quando estão internos ao sistema nervoso central. 
- Periféricos: quando estão externos ao sistema nervoso central. 
O oxigênio atua principalmente nos quimiorreceptores periféricos que ficam nos corpos carotídeos e aórticos. Quando há alguma alteração na concentração de oxigênio esses quimiorreceptores transmitem um sinal nervoso para o centro respiratório do controle da respiração.
• Principais doenças pulmonares:
- As doenças pulmonares podem ser classificadas em obstrutivas (como bronquite e enfisema”, restritivas (como as doenças pleurais) e de trocas gasosas (como a síndrome de angústia e respiratória neonatal).
Estrutura e função das vias aéreas 
· Superiores:
As vias aéreas superiores compreendem os órgãos situados na cabeça e no pescoço. Elas conduzem o ar e o condicionam para que chegue até as vias aéreas inferiores, onde ocorrem as trocas gasosas.
	O nariz divide-se em externo e cavidade nasal:
· O nariz externo corresponde á parte que é perceptível na face. É constituído por raiz, dorso, ápice, asas e narinas. Sua função é permitir a entrada do ar e aumentar o espaço da cavidade nasal.
· A cavidade nasal representa a entrada das vias respiratórias e é dividida pelo septo em cavidade nasal direita e esquerda. O septo nasal é formado por 2 ossos, chamados etmoide e vômer, e por uma cartilagem. 
- A cavidade nasal e o septo são revestidos pela mucosa nasal, que tem como função aquecer, filtrar e umidificar o ar inspirado. 
- Nas paredes laterais da cavidade há 3 ossos arredondados, sendo as conchas nasais superiores, médias e inferiores (entre cada uma, há espaços e vãos por onde o ar passa, conhecidos como meatos nasais superior, médio e inferior). As conchas e os meatos nasais são extremamente importantes devido a sua capacidade de aumentar a área coberta pela mucosa nasal, permitindo o turbilhonamento do ar dentro da cavidade. Tal turbilhonamento permite que o ar inspirado toque por mais tempo e em uma área maior dessa mucosa, aumentando sua efetividade no condicionamento do ar. 
- A cavidade nasal é responsável pelo olfato e a área olfatória se situa nas conchas nasais superiores.
- Ao redor da cavidade , dentro dos ossos pneumáticos, encontram-se os seios paranasais, que são cavidades revestidas por mucosa, contendo ar. Há também os seios maxilar, frontal, esfenoidal e as células etmoidais. Cada seio paranasal se comunica por ductos de drenagem com o interior da cavidade do seu próprio lado. Esses seios aquecem e umidificam o ar inspirado, como também contribuem para a diminuição do peso do crânio, já que são preenchidos por ar no seu interior. 
Curiosidade:
Frequentemente, os seios paranasais são acometidos pela sinusite, uma infecção de vias aéreas superiores em que a mucosa que revesteos seios fica edemaciada, produz secreção aumentada e causa dor ao indivíduo. Um dos exames utilizados para diagnosticar a sinusite é a radiografia da face. 
A faringe é um órgão que pertence á via respiratória e ao sistema digestório, assim, o nariz, a boca e a laringe se conectam por uma via de passagem ou câmara comum. Ela está dividida em três partes: nasal ou nasofaringe (superior), oral ou orofaringe (média) e larínea ou laringofaringe (inferior). Além disso, compõe-se de dois orifícios, sendo um direito e um esquerdo, que se comunicam com as orelhas médias direita e esquerda, o que possibilita o equilíbrio da pressão entre as duas cavidades. Também funciona como órgão de defesa do organismo por ter células linfáticas nas tonsilas, por exemplo, que defendem o organismo contra agentes patogênicos e suas toxinas.
- Parte nasal da faringe: posterior ao nariz, comunica-se com este por meio das coanas. Em sua parede póstero-superior, encontra-se a tonsila faríngea, também conhecida como adenóide. As tonsilas faríngeas são órgãos linfáticos que exercem importante função de defesa das vias aéreas superiores. Nas paredes laterais da nasofaringe, temos os óstios faríngeos das tubas auditivas. Estas ligam a nasofaringe a cavidade da orelha média, permitindo a equalização de pressão em ambos os lados. 
- Parte oral da faringe: estende-se entre o palato mole e a raiz da língua no nível do osso hioide. A parte posterior da cavidade oral está ligada diretamente a parte oral da faringe, assim como com as regiões posterior e inferior da parte nasal da faringe. O epitélio se modifica no limite entre as partes nasal e oral da faringe, passando de colunar pseudoestratificado ciliado para epitélio escamoso estratificado, semelhante ao da cavidade oral e resistente à abrasão dos alimentos. A úvula palatina e dois pares de arcos faríngeos são sustentados pela margem posterior do palato mole. Bilateralmente, há a tonsila palatina, que se situa entre o arco palatoglosso anterior e o arco palatofaríngeo posterior. A tonsila palatina (amígdala) também é um órgão linfático e serve como proteção para as vias aéreas. A parte oral da faringe serve tanto para o sistema respiratório quanto para o digestório, sendo que nela ocorre o cruzamento aéreo digestório;
- Parte laríngea da faringe: é estreita e inclui a região da faringe, localizada desde o nível do hioide até o início do esôfago. É a mais inferior e, como a parte oral, é revestida por epitélio escamoso estratificado, resistente a abrasões mecânicas, agressões químicas e invasão de patógenos, preparada para a passagem do alimento.
	Após passar pela faringe, o ar entrará na laringe. Esta é um tubo músculo-cartilagíneo situado em posição anterior no pescoço. Ela tem cerca de quatro centímetros de comprimento e, além de servir como via de condução para o ar, também é útil na fonação e proteção das vias aéreas. As cartilagens que formam a laringe são a epiglótica (epiglote), a tireóidea, a cricóidea e as aritenóideas. Elas formam um esqueleto cartilaginoso e muito flexível para a laringe. Cada cartilagem está unida à outra por membranas e músculos do tipo estriado esquelético. 
A epiglote apresenta uma importante função nas vias aéreas, pois é ela que fecha a entrada da laringe durante a deglutição, impedindo a entrada de alimentos. No interior da laringe, na altura da cartilagem tireóidea, há as pregas vestibulares e vocais. 
- As pregas vestibulares têm função de proteção das vias aéreas. Assim, caso a epiglote não funcione bem ou por qualquer outro motivo, chegando à laringe gotas de líquido ou partículas de sólido, os receptores dessas pregas provocam o reflexo de tosse e impedem a entrada de qualquer material que não seja ar nas vias aéreas. 
- As pregas vocais estão relacionadas à produção da voz, ou seja, à fonação. Durante a expiração, os músculos laríngeos se contraem e movimentam as pregas vocais, produzindo a voz. O espaço entre as pregas vocais direita e esquerda recebe o nome de “glote”. É o menor diâmetro por onde o ar passará nas vias aéreas superiores.
Curiosidade:
Em pessoas que sofrem uma reação alérgica intensa, ocorre edema da mucosa que cobre as pregas vestibulares, podendo haver fechamento da glote e asfixia, pois o ar fica impedido de passar.
Após passar pela laringe o ar chega à traqueia. Este é um órgão músculo cartilaginoso, formado por semianéis de cartilagem, glândulas secretoras de muco e células epiteliais ciliadas. Sua função é conduzir o ar da laringe para os pulmões.
- A traqueia tem seu início no nível da quarta vértebra cervical, ocupando uma posição mediana à frente do esôfago; e tem seu término entre a quarta e a quinta vértebra torácica. 
- As cartilagens da traqueia apresentam o mesmo formato de C, com exceção da última cartilagem, chamada de “carina”. Esta é uma cartilagem traqueal em formato piramidal, a partir da qual a traqueia se bifurcará em brônquios direito e esquerdo.
· Inferiores: 
 As vias aéreas inferiores são compostas por brônquios e pulmões. A principal função do pulmão é realizar a troca gasosa, mas o órgão também apresenta outras funções não respiratórias, como o equilíbrio da função acidobásico — papel que desempenha em conjunto com os rins e é fundamental para a manutenção da homeostase. 
 Parte das vias aéreas inferiores conduzem o ar até que ele chegue à parte do sistema respiratório que realiza as trocas gasosas. Entre a traqueia e os espações alveolares, as vias aéreas são divididas em 23 gerações brônquicas, sendo a traqueia considerada a geração zero. A traqueia se bifurca dando origem aos brônquios principais ou primários, direito e esquerdo. Por se situarem fora dos pulmões, são denominados de “brônquios extrapulmonares”. Os brônquios principais também são formados por arcos cartilagíneos de sustentação com a forma da letra C, mesma da traqueia. Sua função é conduzir ar ao pulmão correspondente.
 O brônquio principal direito tem um diâmetro maior que o esquerdo, sendo que seu trajeto descendente em direção ao pulmão é mais vertical. Portanto, corpos estranhos que entram na traqueia se alojam, geralmente, no brônquio principal direito, mais que no esquerdo. 
O brônquio principal esquerdo, por sua vez, tem menor diâmetro e trajeto mais curvo e alongado, pois, para atingir o pulmão esquerdo, terá que passar pelo arco da aorta. Cada brônquio principal se dirige a uma região de acesso na face mediastinal do pulmão correspondente, antes de prosseguir sua ramificação. Essa região, que é o hilo do pulmão, também oferece acesso à passagem dos vasos e nervos pulmonares. Esse conjunto de estruturas é firmemente sustentado por uma rede de tecido conjuntivo denso, conhecido como “raiz do pulmão”, sustentando-o na cavidade torácica e estabilizando as posições dos grandes vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. Os brônquios penetram nos pulmões e, em seu interior, ramificam-se, tornando-se cada vez mais finos e numerosos, até chegarem aos bronquíolos. No final destes, encontramos os alvéolos, envolvidos por vasos finíssimos, conhecidos como capilares.
Antes de formar os bronquíolos, cada brônquio principal formará os brônquios lobares, sendo três para o pulmão direito (brônquio lobar superior, médio e inferior) e um para cada lobo pulmonar. No pulmão esquerdo, o brônquio principal formará dois brônquios lobares (brônquio lobar superior e inferior) e um para cada lobo pulmonar. Um par de pulmões faz parte do sistema respiratório, sendo um órgão volumoso e esponjoso que contém ar em sua cavidade. Situam-se dentro da cavidade torácica, dispostos lateralmente em relação ao coração.
Na parte superior, encontra-se o ápice e, na parte inferior, a base, que se apoia no músculo diafragma. O ápice dos pulmões se situa ligeiramente acima da clavícula, no pescoço. Eles permanecem separados um do outro por um espaço denominado “mediastino”, onde se localizam o coração e os grandes vasos. 
- O pulmão direito possui volume 10% maior que o esquerdo, sendo mais largo,porém mais curto. Esta diferença ocorre porque o ápice do coração está voltado para a esquerda, fazendo com que o pulmão direito seja mais largo. Do lado direito, temos o fígado, que se projeta para a cavidade torácica, fazendo com que o pulmão direito seja ligeiramente mais curto que o esquerdo. Além disso, é importante destacar que o pulmão direito é dividido em três lobos (superior, médio e inferior). As fissuras que separam os lobos pulmonares direitos são as fissuras oblíqual e horizontal
- O pulmão esquerdo apresenta apenas dois lobos (superior e inferior), separados pela fissura oblíqua. Entretanto, no pulmão esquerdo, encontramos a língula, situada no lobo superior, que corresponde ao lobo médio do pulmão direito. Devido ao fato de o ápice do coração estar voltado para a esquerda, há uma reentrância na parede do pulmão esquerdo para alojá-lo, conhecida como “incisura cardíaca”.
	
Cada lobo pulmonar se divide em segmentos pulmonares. Estes, por sua vez, são ventilados por um brônquio correspondente e vascularizado por ramos próprios das artérias e veias pulmonares, de modo que cada segmento pulmonar pode funcionar independentemente do outro.
No pulmão direito, existem 10 segmentos:
· Apical (S1): É em forma de V e constitui o ápice do pulmão que se estende até a segunda costela.
· Posterior (S2): tem a forma de um quadrilátero direcionado para trás e cuja parede torácica está relacionada à segunda, terceira e quarta costelas.
· Anterior (S3): Está localizado paralelamente aos brônquios do lobo médio, do hilo à periferia. Tem uma forma quase quadrilateral e é dividido em dois sub-segmentos.
· Lateral (S4): está localizado no lobo médio do pulmão e é observado na face costal. Com sua forma triangular, forma uma espécie de cunha entre fissuras horizontais e oblíquas.
· Medial (S5): é um segmento que é mais bem observado na face mediastinal, do qual é visto ocupando toda a superfície do lobo médio do pulmão, exatamente na parte central da fissura horizontal com a qual já se funde próximo ao coração .
· Superior (S6): Esse segmento se origina da face posterior do brônquio principal, possui uma forma triangular com as vértebras T4 a T8 em sua base.
· Linha de base medial (S7): Está localizada abaixo do hilo pulmonar e é uma daquelas que tem vista para a face diafragmática como todos os segmentos 6 a 10. É também chamado de segmento cardíaco e constitui uma parte importante da superfície mediastinal.
· Linha de base anterior (S8): É o segmento localizado na seção ventral da fissura oblíqua do pulmão.
· Basal lateral (S9): Esse segmento também tem a forma de um triângulo cujo vértice aponta para o hilo e cuja base ocupa o ângulo costofrênico.
· Linha de base posterior (S10): Outro segmento triangular. Nesse caso, o vértice aponta para o hilo e a base, dois terços do diafragma.
No pulmão esquerdo também existem 10 segmentos, mas, como existem casos em que são ventilados pelo mesmo brônquio, dois são contados como um:
· Apico e mais tarde (S1 e S2) Embora possam ser considerados como dois segmentos, a realidade é que eles se parecem com apenas um porque são ventilados pelo mesmo brônquio.
· Anterior (S3): Está localizado horizontalmente.
· Lingular inferior (S4): Este segmento e o próximo (S5) são relacionados pelo revestimento do pulmão esquerdo.
· Lingular superior (S5).
· Superior (S6).
· Linha de base anteromedial (S7 e S8).
· Basal lateral (S9).
· Linha de base posterior (S10).
A passagem do ar pelas vias aéreas promove sons que podem ser percebidos na superfície do corpo. Tais sons podem ser detectados com mais precisão utilizando um estetoscópio. Este é um aparelho que amplifica os ruídos corpóreos, utilizado por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas durante o exame físico, no procedimento de ausculta. Na ausculta dos órgãos condutores do ar (da cavidade nasal aos brônquios), é possível perceber os sons traquebronquiais, enquanto na ausculta do pulmão os sons percebidos serão chamados de “vesiculares”. A ausculta pulmonar é muito relevante no diagnóstico das condições das vias aéreas de um indivíduo.
· Cavidade torácica e pleura: 
A cavidade torácica protege órgãos vitais como o pulmão e o coração. Ela é formada pelos 12 pares de costelas, sendo que cada costela forma um arco costal que se articula anteriormente com o osso esterno e posteriormente com a coluna torácica. O espaço entre uma costela e outra recebe o nome de “espaço intercostal”. Este é preenchido por músculos, nervos e vasos sanguíneos.
No espaço intercostal, há divisões que seguem do superficial ao profundo em relação aos músculos: 
- Intercostais externos: São mais ativos durante a inspiração.
- Intercostais internos: São mais ativos durante a expiração.
- Intercostais íntimos: São mais ativos durante a expiração.
A cavidade torácica é limitada inferiormente pelo músculo diafragma. Este, por sua vez, é formado por um centro tendíneo, uma parte muscular esternal, uma parte muscular costal que forma as cúpulas diagramáticas direita e esquerda e a parte muscular lombar que forma os pilares do diafragma.
	O diafragma atua durante a inspiração, quando as cúpulas diafragmáticas se abaixam em direção ao abdome e ficam mais achatadas. Assim, há aumento do espaço torácico e redução do espaço da cavidade abdominal. A inspiração ocorre graças aos movimentos da parede do tórax e do músculo do diafragma. Esses músculos, ao aumentarem o volume da cavidade torácica, promovem a entrada do ar e, ao se relaxarem — juntamente como o mecanismo elástico dos pulmões —, passivamente reduzem o volume torácico, ajudando a saída do ar na expiração. 
	O tamanho do tórax durante a inspiração aumenta nos eixos antero-posterior, transversal e supero-inferior. O aumento no sentido antero-inferior é pequeno e se dá graças à ação dos músculos intercostais. Como as costelas têm o formato de um arco, o movimento de subida de descida antero-posterior desses ossos é conhecido como “movimento de alça de balde”. Esses músculos também permitem um pequeno incremento do volume transverso do tórax, em um movimento conhecido como “alça de bomba”. Já o diafragma permite a maior expansão da cavidade torácica no sentido supero-inferior.
	Os músculos que atuam na inspiração normal são os Intercostais externos, cuja função é promover a elevação das costelas e o diafragma que aumenta a dimensão longitudinal do tórax e eleva as costelas inferiores. Durante a inspiração calma, a contração do diafragma responde isoladamente por 75% da inspiração. Porém, durante algumas atividades mais intensas, outros músculos também são utilizados para aumentar ainda mais o volume do tórax, assim sendo uma “inspiração forçada”. Os músculos acessórios que agem na inspiração forçada são o esternocleidomastoideo que eleva o esterno, o escaleno anterior que eleva a clavícula, o escaleno médio que eleva as duas primeiras costelas e o escaleno posterior que eleva as duas primeiras costelas.
	Com relação à expiração, esta ocorre passivamente durante a respiração calma, resultante da retração elástica passiva dos pulmões. Quando há uma expiração forçada, como no exercício físico, na tosse ou quando sopramos contra uma resistência (quando enchemos uma bexiga), ocorre a participação dos músculos da parede abdominal. São eles, os intercostais internos e músculos abdominais (músculo reto do abdome, oblíquos internos e externos e transverso), sendo que estes abaixam as costelas inferiores e comprimem o conteúdo abdominal.
	Embora os músculos da respiração sejam a parte ativa do processo, o ar não entrará nos pulmões sem ação das pleuras. Estas são membranas de tecido seroso que revestem externamente os pulmões e internamente a cavidade pleural. A parte da pleura que reveste o pulmão recebe o nome de “pleura visceral”, encontrada, inclusive, na face do pulmão, entre as fissuras e os lobos. A parte que reveste a cavidade torácica é a “pleura parietal”, que reveste não só a parede interna do tórax, mas, também, o diafragma.
	
	Entre as pleurasvisceral e parietal há um espaço muito pequeno, chamado de “cavidade pleural”, repleta de líquido pleural, produzido pela própria pleura parietal ao filtrar o plasma sanguíneo. A pequena quantidade de líquido pleural cria uma pressão negativa entre as partes, fazendo com que elas fiquem firmemente aderidas, assim, quando os músculos da respiração se contraem, eles tracionam a parede do tórax, que está aderida à pleura parietal, aderida à pleura visceral pelo líquido pleural. Por sua vez, a pleura visceral está aderida ao pulmão. Dessa forma, a tração realizada pelos músculos é transmitida aos pulmões e este se expande para a inspiração. Como a pleura parietal reveste totalmente a cavidade torácica internamente, ela forma recessos e vãos entre o diafragma e a parede do tórax. Tais vãos recebem o nome de “recessos costodiafragmáticos”. 
	
	
	Caso aumente a quantidade de líquido pleural na cavidade pleural, haverá separação entre as pleuras parietal e visceral e, mesmo que os músculos da respiração se contraiam, eles não conseguirão tracionar o pulmão. Chamamos essa condição de “derrame pleural”. Além disso, quando a separação das pleuras ocorre por entrada de ar entre elas, há “pneumotórax”; quando houver entrada de sangue, haverá “hemotórax”; e, caso haja entrada de quilo (linfa), diremos que houve “quilotórax”. 
· Anatomia viva:
	
	A anatomia viva se refere ao estudo dos órgãos em pessoas vivas. Tal estudo é feito por meio de radiografias de tórax. Em uma radiografia de tórax, é possível ver em cores mais claras as estruturas com maior densidade de tecido, como os ossos; e em cores mais escuras as estruturas com menor densidade, como o pulmão repleto de ar. 
	Na figura, é possível observar os ossos em branco, já as costelas se articulam posteriormente com a coluna vertebral (arco costal posterior) e anteriormente com o esterno por meio da cartilagem costal. Como as cartilagens não podem ser analisadas em radiografias, tem-se a impressão de que o arco costal anterior está flutuando no tórax. Além disso, também são notáveis o pulmão e os espaços aéreos da traqueia em preto. Na região medial, observa-se em cinza médio a trama vasobrônquica, uma sobreposição dos brônquios e dos vasos pulmonares, distribuindo-se para o interior do pulmão. 
	A radiografia de tórax é o principal exame para avaliação do tórax no pronto-socorro, mais utilizada para a avaliação inicial de pulmão, mediastino, vias aéreas, cavidade pleural e parede torácica. Ela permite que o médico possa dar o diagnóstico de inflamações e infecções pulmonares (pneumonia), edema pulmonar, hemorragia, aspiração de corpos estranhos, tromboembolismo pulmonar, isquemia e neoplasias. Entretanto outros exames de imagem, também podem ser realizados para ajudar a diagnosticar as doenças pulmonares como a ultrassom dos pulmões que permite diagnosticar pneumotórax, derrame pleural e regiões de necrose pulmonar e a tomografia computadorizada que permite uma visão minuciosa do tecido pulmonar, com a identificação de cada um dos segmentos do pulmão, além da visualização de massas e nódulos, alterações em vasos sanguíneos e vias aéreas de pequeno calibre.
	A cavidade torácica aloja, além dos órgãos respiratórios, outras estruturas anatômicas, como o coração e os vasos da base, o esôfago, o ducto torácico e o timo. Os movimentos respiratórios realizados na caixa torácica podem influenciar o funcionamento dos órgãos ali contidos, em especial do coração, já que o aumento e a redução da pressão intratorácica interferem no ciclo e débito cardíaco.

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