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Escolástica e Tomás de Aquino

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Escolástica e Tomás de Aquino
O termo Escolástica refere-se à produção filosófica que aconteceu na Idade Média, entre os séculos IX e XIII d.C. Em comparação com a Patrística, vertente anterior da Filosofia Medieval, a Escolástica está situada em um período de intensidade do domínio católico sobre a Europa.
Contexto
No século, VIII, Carlos Magno, coroado imperador pelo Papa Leão III, organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Adotou-se nessas escolas a educação romana como modelo. Começaram a ser ensinadas matérias como o trivium (gramática, retórica e dialética) e o quadrivium (geometria, astronomia, aritmética e música), todas submetidas à teologia.
Influência De Aristóteles
Com o ambiente cultural dessas escolas e o surgimento das universidades (século XI), desenvolveu uma produção filosófica-teológica denominada escolástica. A partir do século XIII, o aristotelismo adentrou de forma profunda no pensamento.
São Tomás De Aquino
Tomás de Aquino foi um padre católico e discípulo do grande escolástico Alberto Magno. Ele auxiliou na reintrodução da filosofia aristotélica no pensamento europeu e atualizou a teologia cristã junto à filosofia medieval, tendo escrito sobre os conflitos entre fé e razão existentes no período.
O tomismo também teve o objetivo claro de não contrariar a fé, empenhando-se em organizar um conjunto de argumentos para demostrar e defender as relações do cristianismo.
Fonte: https://fasbam.edu.br/2021/03/05/santo-tomas-de-aquino-e-os-nomes-divinos/
Teoria Das Cinco Vias
Em um de seus livros (Suma Teológica), Tomás de Aquino propõe cinco vias como provas, fundamentadas na existência do mundo e na experiência. A ideia básica é a de que, se existe o efeito, existe uma causa. As cinco vias são:
· Motor imóvel: Tudo que se move precisa ser movido por alguém. Isso iria ao infinito se não houvesse um motor imóvel, ou seja, algo que dê origem a todo movimento, mas que não se move. Tomás de Aquino diz que esse motor é Deus.
· Causa primeira: Tudo que existe precisa ter sido criado, não é possível que tudo tenha em si mesmo sua origem, mas se uma coisa dá origem à outra é preciso que haja uma causa que tenha causado a sucessão dos efeitos, essa primeira causa é Deus.
· Necessário e contingente: tudo que existe um dia não existiu e pode se extinguir, mas se tudo é contingente nada poderia existir. Há um ser que sempre existiu sem ter sido gerado por nada, um ser necessário, que é gerador de todos os seres.
· Graus de perfeição: todas as coisas são melhores ou piores quando relacionadas a outras, precisa haver um paradigma de comparação. Há um ser que contém em si todas as perfeições em seu máximo grau, esse ser é Deus.
· Finalidade do ser: todas as coisas na natureza obedecem a uma ordem e se orientam a um fim. Assim existe um ser que ordena todas as coisas e faz com que tudo chegue a seu fim, esse ser é Deus.
REFERENCIAS
PORFIRIO, Francisco. "Escolástica"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/escolastica.htm.
PORFIRIO, Francisco. "Tomás de Aquino"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/tomas-aquino.htm.
ESCOLA, Equipe Brasil. "Alberto Magno - Santo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/alberto-magno-santo.htm

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