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Um Vírus & Uma Viagem ! Poesia® FRANC ISCO Um vírus E Uma Viagem® Sumael Francisco½ Gráfica.Do.Norte.Books® Minha Nação, Minha Pátria. XXI.IMAGENS DA CAPA: Mascara Africana feita de Madeira de Pau-preto; Crianças Sorridentes no Pátio. ©Gráfica.Do.Norte.Books sumaelfrancisco@gmail.com Tel.: 846104435®/861171695 Tete, 1ª Edição, Fevereiro de 2022. TITULO Um Vírus E Uma Viagem® SUBTÍTULO Um Vírus E Uma Viagem AUTOR Sumael Francisco½ FOTOGRAFIA LÍRICA Vasco Sumail FOTOGRAFIA DO AUTOR Tarzan Luís Jorge EDITORA ©Gráfica Do Norte Books. POESIA CAPA E PROJECTO GRÁFICO Jonas Francisco Maude Walter Mussa EDITORAÇÃO ELECTRÓNICA Lopes Cezar Bachirri Jonas Francisco LINGUÍSTICA TEXTUAL 1ª Edição: Jonas Francisco 2ª Edição: Sera Bilai Hamad mailto:sumaelfrancisco@gmail.com Loucamente ouvia… Sonora na brisa das tempestades! Algumas íntimas e outras Marias. Prefácio Nesta edição, profundamente inspirada pela sociedade africana e a sua dificuldade em conviver em ambientes doentios da actualidade. O escritor liberta – se na toca dos leões nas noites e tardes que o organismo invisível identificado de vírus exterminava a sua população. Em textos poéticos, “Um Vírus, Uma Viagem” é a percepção do quotidiano dinâmico visto ao folhar a página da poesia literária, são as nossas acções descritas em contemplações entristecidas que logicamente as respectivas podem ocasionar a felicidade ou o melhor para nossa vida. Nas horas vagas da engenharia Sumael Francisco, viajava com a solidão no mundo das perfeições. E quando o sino toca, Sumael percebia que mesmo próximo da perfeição o mundo é imperfeito porque cada individuo padroniza a sua perfeição. Talvez existam perfeições que coincidem, eis o motivo que os seres vivos ainda erguem a vida e juntos formam o pequeno círculo. Algumas perfeições e imperfeições o Autor liberta ao longo da poesia, pois liberta as mais próximas da sua perfeição. Com o início nos dois mil e vinte, a Obra vale um milhão e vinte dois valores da atenção e compressão do leitor. Ler é conectar o exterior aos neurónios criando electricidades neurais, porém para que exista electricidade o leitor deve ter felicidade e saúde, leia feliz. Boa leitura! África O amanhecer! Bate! Bate as bocas da vizinhança, bocas mediadoras da mente Era somente bocas! Até galo batia. Sonora do som rodoviário poluía mais que soros e comprimidos do armário! Aqueles comprimidos! Da manhã, tarde e noite…. Lucro do prazer! Agora são investimentos para poder viver… Alongamento muscular, exercícios físicos estimulam a biologia da vida! Raciocínios saudáveis! Justamente as decisões iniciaram… Pois já! Infelizmente duram vinte e quatro horas. Manhã! Feito de cronograma, talvez deverias ter um… Sugiro que tenhas! Feito no papel, melhor que leias…. Lê a suas próprias rotinas… Lê o seu dia. Moçambique Primórdios da Viagem Sentado observando! Barcos estacionados em margens da baia, solteiros e abandonados A mais fundo notava silêncio contínuo, medrosos do tempo. Famílias e afiliados afogados em decepções e fobias corriam mais rápido que tempo, queriam superá-lo? Bancada do Pai saboreava as maçarocas da Mãe de capulana de Zavala, maçarocas frescas… Contemplando profundamente me sobra dias de travessia! Ela gritava em dialecto, dizia que “sia” entulhos de alface, comerciantes vendiam por dez os protectores da face. Minha terra! Da boa gente, vivemos acolhendo boa gente! -“Acomoda – se a frente” Marinheiros decepcionados pela clientela Do ganha-pão, alguns ganhavam sardinhas e camarão! Voadores vistos de longe… Gaivotas festejavam em alimentos sem fim Sem licenças exploravam a baia, sem concorrência. Concorrentes estão em casa! Desapareceram com os seus talheres…! A busca de outra direcção! Há direcção da estrada “ Um Vírus, Uma Viagem”. Inhambane Meia-noite! A noite do vulnerável! Sem companhia, milícia patrulhava em companhia! Treinados para o colectivo, milícia temia a noite do suicídio… Meia-noite na vigília solitária! Segunda mão, terceira mão, quarta mão! E as minhas mãos são as quintas do revólver! Teclados soltos. Funda minha cava! “Assoreamentos” diziam que os rios passavam por lá! Rios contaminados de lembranças óbitos, que minha alma flua em Mares! Sensível Poeta! Lagrimeja ao escrever Gotas lubrificavam a electrónica da inspiração! Cães ladram. Ladram sem parar, inverno misterioso!? Dizia um amigo, que em África existem horas para viajar! Sei lá, os cães ainda ladram. TetE Sorriso Único Único de África. 10 Mundo Estava lá! Estava lá! Orbitando a volta do sol Sendo mais um em aquele espaço Velhice do seu dia Destruição interior exterior Diferença do seu mundo Meu mundo era diferente! “Eras mais um Era mais um.” 4:32 AM 11 Solitário Onde estou? Onde vou, quando chegarei!? Porque eu… Porque esticas com tanta força? O que temes? O que te preocupa? A sociedade e as suas directrizes? Temo, que não seja isso… Sua face é minha vida! Protejo- te toda hora. Valores da Mascara, ela disse! - Estou solitária Sumael. 1:17 AM 12 Vamos para Influenza Influenza dos dezanove Caminharei solitário… Com o nosso amigo solitário… Influenza do Halloween Temo a solidão! Sozinho na festa viral! Hora bola! Acho que cheguei primeiro… 3: 21 AM 13 Machimbombo Preto e Branco Incerteza universal Paragem turbulenta Estádio das Cores! Grita… Adepto Preto Branco Energia cinética! Desvia Olhares Pretos Brancos Solitários higienizados…. Aquela Sujeira! Mútua do preto e branco… 2:02 AM 14 Depressão da Vida Noite longa para o descanso da viagem Escuridão companhia desejada. Alguns optam motéis e bares Eu e outros acolhidos dentro Estacionados fora, Luzes selectivas da vida! Lágrimas escoriam junto com as mágoas Pensamento profundo Traições inesperados em sonhos duplos Enganada sou! Estradas rectas Saindo do velho aos heróis Cheia de luzes, mais vazia! Retratava o meu sentimento Minha depressão A minha desculpa, Alzira! 6:54 PM 15 Hiena Paranóica O sol nasce junto com final do turno Grade vibrante, passarola pousa Primeira inicia na sela da árvore! A segunda é secreta. "Paranóia" Mãe viaja durante a noite desprevenida Atmosfera contaminada Porque ela viaja sozinha? Mãe doentia! Vulnerável, minha Hiena Deixa viajar com ela Deixa! 7:13 AM 16 Simples Ignorância Por vezes Luz é simplesmente o brilho! Raramente Palhotas da alfabetização reconhecem o simples. “Simples” Brilho é forte que esperança…. As avenidas estão iluminadas! Nossa ignorância! Sociedade com luzes apagadas… Troncos ardentes… Sento para ler “Um Vírus, Uma Viagem”. 8:36 PM 17 Comboios Circulantes Ainda colectam As vidas perdidas Circulantes Colectam vidas divinas. Virgens na perdição Perdiam – se na tentação Ressuscitados oravam em silêncio Medrosos da chama de carvão. Os comboios ainda circulam! 9: 03 PM 18 Mãos Vazias Turistas do indicoAposentado das cicatrizes, desaseis anos. Entristecido pelo passado Sentado olhar velho! Felizes ao receber Inteligentes ao explicar Paraíso e o inferno Palavra que ele desconhece! 10:32 AM 19 Água e África Preciosa, a preciosa Imunda ou pura Viajava! Viajava expelindo cadáveres Dos seus próprios filhos Correndo nas veias da superfície Ganhava qualidades Distanciando – se da Mãe Reflectindo tudo ao seu redor Porém, nascente de todo mundo! 9: 56 AM 20 Fantasias de Cantadica Na tarde de fantasias Dos pingos saturantes Ao solitário Vindas do leste Estacionava lágrimas Durante aquela tarde Surpreendida! Pelo Influenza Despertava com enxadas Motivadas. 4: 06 PM 21 Maldição Colectiva Destino do ciclo Repleta de vozes e vozes Jogo renovável Perde o miserável No valor mundano!? Sagrados batalham os benéficos do paraíso. 6: 00 AM Freáticas águas da lagoa Algodão não aquece mais! MEIO NATURAL 23 Fobia do seu Silêncio! O seu silêncio Conserva frases…. Sei lá, é perigoso! O melhor amigo é o meu cérebro… Tarde para trocar – ló! 24 Líquido do Pangolim Cedo O cego corria atrás de ti… “Pangolins” Cega Aguardarás a próxima estação… 25 Oxigénio Inacabável oxigénio! Puro! Dos rios fluviais. Impuro!.. Das descargas semanais. Não acaba logo! Se não morrerei… 26 Fortes e Fracos no Índico… Revolver mais uma vez… - Massacre triste, Indico disse que voltará! Não havia luzes No penúltimo Talvez sou mais um Fraco do penúltimo! Escrevia na noite O invisível, o viajante… Madrugada das literaturas engenhosas! Tento, insolar a forca resultante… 27 Texugo do Mel Por ai! Por ai! Ameaçado como um Texugo. Espírito biológico Imune, algumas picadas. As picadas! Mel! Nesta vez não. 28 Sua vez é única vez! Vá Corra Insista, essa é sua vez. Abandone Viva Essa é última vez. Século XXI Em Homenagem a todos patriotas Medicinais Patriotas sempre serão! HOMENAGENS 30 Camarada Teimoso Camarada! Diga camarada Rejeitas! O solitário no minuto da escalada “A cama! Agora acreditas?” Camarada impotente. Enfermaria 31 Linha e Agulha Sorteio Aproveitado pela Tia costureira Costumava sacrificar as capulanas. Tia Júlia! Lutava e não sabia Combatente com a agulha e linha Desparrava o camelo que não via Tia Júlia! Sempre na linha. Por baixo da árvore 32 Efeitos do Analgésico Droga manipuladora Obrigava há descansar! Se bem que iria descansar! Quente demais para um resfriado Vou logo O influenza deixa - me gago! Copo de água 33 Vozes das Marias e Luísas Loucamente ouvia! Sonora na brisa das tempestades Algumas íntimas e outras Marias. Vozes atraentes das Luisas Silenciosas Hum! Que curiosidade… Seriedade ao abrir a porta Abertamente - Ela diz, que recebeu o convite. Corredor do hospital 34 Fofocas Abertas Corredor bandido Atraia todas e outras Parasitas e loucas Lá vem ela! Com fofoca ruim. Minha vez 35 Cheio de Mais Solitários diversificados Há espera… Há espera, de um! Chamado da era. Saudades das fileiras Enfim, essa é a nova era. Nova era asiática! 36 Senha do Hospital Urbano Aquela mão! Recebia e dava- me Sem identidade! Vivia por trás da capa de vidro Silencioso falante! Desculpe, peço que repita… Identidade Hospitalar 37 Bancada da Esperança Esperávamos, o que esperávamos! Esperávamos o que ia E não queria voltar. Esperávamos a resolução Que não queria passar. As bancadas estão vazias, todos foram… Também quero ir! Enfermeira chata! Ela disse - Espera, vou já atender… Ainda espero! 38 COVID 19 o Óbito Euforia! Invisíveis passavam Pois é, passavam! Deprimido! Camaleões camuflavam. Isolado! Lembranças apoiavam. Obtidos de lembranças 39 Lágrimas do Falecimento Elas enfraqueciam – me! Chovara sempre que perdia Tristezas submersas Preciso de terapias Irei sozinho Não preciso de companhias! Companhias! Será que tenho alguma? 40 Fileira da Psiquiatria Sala da psiquiatria! Último, pois o ultimo. Já não, poderia mais! Voltas como essas são raras Antidepressivos minha salvação! Lagrimejei de mais…. Psiquiatria nunca mais… 41 Meia hora Hospitaleira Vestes brancos Paredes claras Hospitaleiros da toda hora! Pacientes dos fragmentos Além! Pacientes nos incrementos. Heróis sempre serão Hospitaleiros 42 Aquela Vacina, das quatro paredes! Estante das quatro paredes Uma a cada paciente. Vaccinia bovina! Génese da Vacina. Salva-vidas da década! Narcótico afundava com o barco Objecto da pica – pica! Pica e sobreviva… Valor da Pica - Pica 43 Aquela refeição quente! Sete e meia Tenho que soprar! Vinda de gigante! Davi mata. Muita polpa! Não sobraram restos. Aos 7 anos, no Hospital Provincial de Inhambane 44 Pano Branco Sugeria vagante! Vagante no seu pano branco Pano branco! Crónico na minha pele Tentativas de câmbio! Prevalecias… Óh céus, Pano branco! Sempre branco. Geração das Vidas 45 Fala – fala Concebido pelo Mestre! Mestre do dia do juízo Fala- fala não parava de falar! Anuncia o solitário e pureza Fala – fala não parava de picar! Hoje, amanhã, sempre nosso fala-fala. Televisões os nossos fanfarrões 46 Paracetamol das Gavetas Saudades de um analgésico!? Tolerante me sobra mais um Folhas ferventes da panela Lá vem ele! Com a manta da vovó Tina Detesto, mais o Influenza obriga “O bafo da Vida” Desistiria ou morria. Peço um copo com água e analgésico! De preferência Pacetamol. Essa é a preferência do mundo! Fármacos … 47 Cebolas da VÓ Ilda Sacrificadas da panela! Caril ficava sem Cebola… Aquelas cebolas!? Toque confiado pela Bisa Torturava-as por baixo Dos jambalões sem vida! Minha bisavó! Dos tempos de Samora Insistia que tomasse olhando para Aurora. Xaropes Milagrosos… 48 Garrafinha de Cachaça! Das gerações das cebolas Vô Sumah! Embriagado pela cana-de-açúcar Invocava almas doentias! Maldita Gripe! - Não pode encher, ele dizia sempre que media! Cachaças Idosas, de cana-de-açúcar! Chamas da capital, agora são fumaças virais! Minha Capital, Gripada não para de expelir… URBANIZAÇÃO 50 Paladar Asiático Bofé da cerimónia viral! Malabarismo do palito comprido Rebolava nogizado! Petisco vampiro São filmes! Dos Morcegos Nocturnos Mercado de carne! Apetite de churrasco de Cão. Cachorro do Mercado Chinês, que pena! 51 Minha Mesa Suportando engenharia Lendo também teorias! Da Arte há Massa Hauser e Muniz Do seu diâmetro? Maria e Silva na 11ª Classe Na 11ª bancada dos Diamantes De Sono Afogo os sentimentos no sonho! Craveirinha herói sem dono. Minha mesa plástica quebrou ontem! 52 Energias Renováveis Luar a beira do fogo! Fumegante das Giminospermas Freáticas águas da lagoa Algodão não aquece mais! O quente do talher!? Lábios derretem no arrefecer cuidadoso Beringelas e arroz Turbina produz energia! Não tem carne na cozinha, hoje são beringelas! 53 O que aconteceu? Olho direito! Pisca e lagrimeja…. Micro passeava na região Refúgio do estático? Micro incomoda vidas… Visão do sapien! Piripiri não atenua já. Ainda passeia… 54 Gotícula Ilícita Manhã dos fertilizantes! Gotícula transporta emigrante… Gotícula transporta invisíveis! Passaporte das mortes…. Gotícula também! Maldita transporte sortes…. Gotícula da vida! Transporta produto interno bruto. Gotícula salvação da vida… 55 Século XXI Trincheira desarmada! O batalhão está de férias Ainda lá! Aquífero goteja sangue Camarada flui a sua gota! “Minúscula” Somos uma. Cada um na sua. 56 Seus Objectivos Mitos desfalecidos Activados pelos sucessos. Mitos! Da localidade rural Alguns contados, outros trancados. Mitos! Do sal e açúcar Mitos da educação! Infância sem livros. Noite do sal e açúcar. Tenho fobia de pedir! 57 Superficiais Mundanos Tranquilos na geração da época! Esta é a geração da época. Temem a morte! Espíritos, não sabem que morreram. Superficiais! Culpam o triunfal e ignoram o individual. Superficial leia a sua poesia. Não ignore a sua vida, por favor! 58 Chaves Buraco da janela Longa mão, que a concha de madeira… Fechaduras cravadas Laca - lacas dos filhos da mãe…. Descansava, a dor da Influenza Dores mundanas! Chefe do quarteirão! Pergunte onde achou a chave. Filhos da Mãe roubaram a vassoura… 59 Plágio Lembretes do Jazz! Timbre da clave do piano… Suave o único penetrante! Cânone coral, das velhas originais Autenticadas na escritura Medrosas do pecado plagiário Saxofones personalizados Soa um ritmo! Velhas sem dentes. Temem perder outros! 60 Artista Mar…. E a dinâmica da sua onda! Pincel avela, viaja na sua onda! Sublimação na ventania Piratas viajantes Sem terras a vista! Viajo toda hora, hoje não sei onde estou! 61 Livros Livros poéticos Livros da educação! Os génios vivem lá! Presos no porquê infinito…. Liberdade é a sua! Sua grande leitura. Génios psicopatas, ainda escrevem! 62 Moedas Dactilógrafo moedas traiçoeiras Na estafa nocturna. Liberto – me na poesia! Amanhã terei outras… “Sorria, porque elas são traiçoeiras”! 63 União Perigo! Exposto na nossa mente A mente é o suicídio. Contínuos acordos… Oponentes guias do delírio. Cuidado. 64 Vício da Vizinhança Milho da pedra… Galões alcoolizados da cera! “Casuais industriais” Álcool de milho, ao som folclórico. 65 Medrosos do Cassetete “Agentes da ordem” Sífilis da sociedade, Ainda protege-nos! Mais 10 Valores para você! 66 Crise de Identidade Cuecas das personalidades! Aos quarenta Escolhia uma. Uma muito linda! Bilhetes vitalícios Psiquiatras aposentados! Onde irei achar o meu? Meu e de todos “Deus”, não tem outro. 67 Nuvens Densas Mochilas saturadas na via Grafite no lápis, burra a sílaba… Frases da professora Irene, “Reusem os plásticos….” Ah, Prof. Irene! Marcante na sua paciência 1º De Maio no seu coração! Lembro da sua mão puxando os meus lábios! 68 Onde está a Seriedade? Página branca! Inspiração caiu do ninho Ovo partido Clara é a sua gema Clareza da B12…. Oh, ovo cheira mal! Tento limpar o chão, mais ainda cheira mal! 69 E sua companhia é o maior perigo! Riqueza! Riqueza tem vários inimigos. Riqueza tem inúmeros Amigos! Similares ao seu número. Delicia riqueza! Lícita das ilícitas O seu valor é a riqueza. Para alguns, o meu valor é natural… 70 Juro Composto Pretas roupas! Absorvedoras do azar. Jogos de azar… É o nosso azar! Agiotas racionais Taxas no pico do irracional Gasto pelo todo Milésimos do juro composto. Seja também um racional. 71 Olho por Olho Névoa Comprimindo o meu olho Cegueira profunda no coração Cientista, meu amor está na oscilação. Cegueira na minha sala de engenharia Tudo desabou, descanso na sequóia gigante! O meu suporte é o gigante. Quem esta de olho na sua vida? Deixe ele estar. 72 Oportunista não quer mais saber! A janela fecha Batimentos das tempestades Trovoadas da ansiedade A janela fecha mesmo! Não importa o quanto vai durar A janela estará fechada…. A chuva ácida passara logo Estas são as previsões. Tens oportunistas na sua vida? Quando pensamos que as nossas essências foram tribais, contemplamos a diversidade cultural, os hábitos que por lá existiam. Matas extensas silenciosas do tempo, os tribais respeitavam até os animais! Vivíamos em carnívoros, gerações passadas dormiam por cima de tesouros, sabiam da sua existência, porém as primeiras ferramentas foram forjadas em África. Muito cedo de tudo antes do homem descobrir a artificialidade, vagávamos na originalidade esculpindo as nossas caras em mármores ígneos. África desejo económico de dezenas capitalistas, globalização mentes Africanas estão corrompidas pelos brilhos dos celulares, África e o mundo vive a era do celular. Tecnologias rápidas que a vida, inovação e evolução do século XXI, os futuros passageiros terão o que contar. Nosso século, veloz atenua as balas do passado, caminha na direcção certa, certamente para os povos que estejam originais caminham na direcção certa. Original agora pode ser individual, pode ser responsabilidade, pode ser atitude, economia dos mercados, pode ser independência psicológica vinda de ideias inteligentes, logicamente precisas de uma ideia para fluir, qual é a sua melhor? REFLECÇÃO AFRICANA 74 Histórias de Samora Antigos combatentes! Meus amigos Contam histórias independes. Botânica do Samora! Meus amigos Contam a felicidade do Samora. Crianças sorridentes O privilégio número um é a bota do combatente. Estão bem informados! 75 Palhota Africana Fábulas botânicas… Conto local da palhota Africana. Caros que outros Historiadores fraude as suas receitas. Crenças retardáveis! - Dizia o poeta Sumah. Entulhados nos negros lenços avermelhados Ai de ti, duvidar da sua magia.“África botânico” deixe passar… 76 Peneiras de Angónia Raízes moldes das peneiras! Peneira magica! Fumegante de flor de África… Angónia! Seleiro de dezenas Cura! Os curandeiros de dezenas Angónia meu seleiro! O voou da sua peneira foi para cá. São muitos aviões, talvez aterre um na sua casa! 77 Corta – matos Tradicionais Prosperar para sempre Pois, a voz ira segurar… Analfabeto do corte! Águias vão a pesca… Pagará o conhecimento Que não sabe explorar. Sim, águias vão a pesca! Pescar as dívidas das águas sangrentas. Fracos para sempre. 78 Apagão de Nhamatica Tinta azul da caneta Apagão dos amplificadores vocais Apagava o feliz da cidade… Oh feliz! Ficava feliz também no escuro. Nhamtica subúrbio Libertação do Sumael é de Luxo. Sempre será de luxo. 79 Lobos Imortais Caminhada na avenida nove! Imortais saltam comigo os muros…. Todas as minhas armas! Imortais, não consigo aniquilar-vos. Imortais dos sorrisos no dia! Lobos, meia-lua estão na fortaleza… Fios minados de IED! Sumael caça vinte e quatro horas. Todos minados, Sumael ainda resiste. 80 365 Dias sem Ninguém Sem ninguém! 365 Dias nas terapias, sem ninguém…. Clinicas das orgias Não vejo ninguém para atender! 365 Dias sem ninguém. Semana passada houve beijos traiçoeiros, ficamos com 358 dias! 81 Afectos e Instintos Razões do afecto Vazio da aflição torturante Prega instinto no coração Suporte da galeria sem tirante Sumael instabilizado Razões que o próprio coração desconhece! “Instabilidade passageira” procura se apaixonar. Sumael não consegue mesmo! 82 Copo Rosa Rosa da noite luxuosa! Milícia do ser e bem – estar. Clássicos líquidos que sua pele! Enchia o vazio…. Sei lá que vazio! Também tenho um… Um vazio que vocês já sabem!? 83 Peixes Fofoqueiros Peixes podres Podre, cheira mal. Lâmina da escavadeira Decapitarei a língua da superfície Polo gelado que o Norte! Tilápia pobre, ainda cheira mal… Peixe sem afazeres psicológicos. 84 Batatas renas no prato Vermelho Círculo do Prato… Era círculo da batata deformada… Batata rena! No prato dos casacos vermelhos Vestidos amarelos! Ah! Nossa batata rena…. Queria ser importante como tu. Todos querem ser! 85 Bloqueios de Amor Perca e não perca tudo… Muralha do amor! É o nosso amor… Bloqueios insortudos Surto se perder o seu amor. É mentira, não conta para ela! 86 Sua Solidão Sumael! Espelho dos outros… Sumael com seus sentimentos! Preso e quando tento fugir Descobri que a solidão Esta fora do palácio Solidão meu ponto fraco Sumael sem afectos, nem coração… Sumael alma vagante, no pano branco! O verdadeiro sentido da vida, vaga em meios mais próximos que o imaginário. ©Grafica.Do.Norte.Books ÍNDICE Mundo ........................................................................ 10 Solitário .................................................................... 11 Vamos para Influenza ......................................................... 12 Machimbombo Preto e Branco ................................................... 13 Depressão da Vida ............................................................ 14 Hiena Paranóica .............................................................. 15 Simples Ignorância ........................................................... 16 Comboios Circulantes ......................................................... 17 Mãos Vazias .................................................................. 18 Água e África ................................................................ 19 Fantasias de CANTADICA ....................................................... 20 Maldição Colectiva ........................................................... 21 Fobia do seu Silencio! ....................................................... 23 Líquido do Pangolim .......................................................... 24 Oxigénio ..................................................................... 25 Fortes e Fracos no Índico… .................................................. 26 Texugo do Mel ................................................................ 27 Sua vez é única vez! ......................................................... 28 Camarada Teimoso ............................................................. 30 Linha e Agulha ............................................................... 31 Efeitos do Analgésico ........................................................ 32 Vozes das Marias e Luísas .................................................... 33 Fofocas Abertas .............................................................. 34 Cheio de Mais ................................................................ 35 Senha do Hospital Urbano ..................................................... 36 Bancada da Esperança ......................................................... 37 COVID 19 o Óbito ............................................................. 38 Lágrimas do Falecimento ...................................................... 39 Fileira da Psiquiatria ....................................................... 40 Meia hora Hospitaleira ....................................................... 41 Aquela Vacina, das quatro paredes! ........................................... 42 Aquela refeição quente! ...................................................... 43 Pano Branco .................................................................. 44 Fala – fala ................................................................. 45 Paracetamol das Gavetas ...................................................... 46 Cebolas da VÓ Ilda ........................................................... 47 Garrafinha de Cachaça! ....................................................... 48 Paladar Asiático ............................................................. 50 Minha Mesa ................................................................... 51 Energias Renováveis .......................................................... 52 O que aconteceu? ............................................................. 53 Gotícula Ilícita ............................................................. 54 Século XXI ................................................................... 55 Seus Objectivos .............................................................. 56 Superficiais Mundanos ........................................................ 57 Chaves ....................................................................... 58 Plágio ....................................................................... 59 Artista ...................................................................... 60 Livros ....................................................................... 61 Moedas ....................................................................... 62 União ........................................................................ 63 Vício da Vizinhança .......................................................... 64 Medrosos do Cassetete ........................................................ 65 Crise de Identidade .......................................................... 66 Nuvens Densas ................................................................ 67 Onde está a Seriedade? .......................................................68 E sua companhia é o maior perigo! ............................................ 69 Juro Composto ................................................................ 70 Olho por Olho ................................................................ 71 Oportunista não quer mais saber! ............................................. 72 Histórias de Samora .......................................................... 74 Palhota Africana ............................................................. 75 Peneiras de ANGÓNIA .......................................................... 76 Corta – matos Tradicionais .................................................. 77 Apagão de NHAMATICA .......................................................... 78 Lobos Imortais ............................................................... 79 365 Dias sem Ninguém ......................................................... 80 Afectos e Instintos .......................................................... 81 Copo Rosa .................................................................... 82 Peixes Fofoqueiros ........................................................... 83 Batatas renas no prato Vermelho .............................................. 84 Bloqueios de Amor ............................................................ 85 Sua Solidão Sumael! .......................................................... 86 ` Que Deus tenha Misericórdias das Minhas Palavras.½ Jonas Francisco.(1999) Pseudónimo: Sumael Francisco Natural da Província de Inhambane, actualmente finalista do curso de Licenciatura em Engenharia de Minas no Instituto Superior Politécnico de Tete, na província de Tete. Na sua vida estudantil Jonas Francisco, concluiu o ensino Primário e Secundário na cidade de Inhambane, onde participou de vários eventos Artísticos e Culturais com maior destaque em Canto em 2011 na Escola Primaria 1˚ de Maio e Dança em 2014 na Escola Secundaria 3 de Fevereiro. Atraído pelas Artes que natureza oferece, liberta – se nas suas horas para dactilografar Poesias e Contos das sociedades mundanas vistas na sua periferia. Gráfica.Do.Norte.Books© M O Ç A M B IQ U E
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