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Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021 - 3

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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 1/96
Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021(
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1fKPW )
Português
Questão 401: GUALIMP - Ag (Porciúncula)/Pref Porciúncula/Administrativo/2019
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
“Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha.”
 
Assinale a alternativa que classifica corretamente a parte sublinhada desse período.
 a) Aposto.
 b) Vocativo.
 c) Agente da passiva.
 d) Adjunto adverbial.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1133308
Questão 402: ESAF - ADA (SRFB)/SRFB/2016
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Texto para a questão.
 
...DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que
estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:
 
— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de vez.
 
— É verdade, concordou Honório envergonhado.
 
Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo
recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias,
e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile
daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns;
passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão
perpétuo, uma voragem. [...]
 
ASSIS, Machado de. A Carteira. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1974. v. 2, p. 961.
 
Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br.> Acesso em 25 fev. 2016.
 
 
A palavra “envergonhado” e a expressão “quatrocentos e tantos mil-réis” exercem, respectivamente, as funções de 
 a) adjunto adnominal e aposto. 
 b) predicativo de objeto e vocativo. 
 c) predicativo de sujeito e aposto. 
 d) adjunto adnominal e objeto direto. 
 e) adjunto adnominal e adjunto adverbial.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/343943
Questão 403: FGR - Ag Soc (Conc MD)/Pref Conceição do MD/2016
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Filhos têm direito ao nome do pai biológico no registro de nascimento, decide STJ
 
Ministro destaca que artigo 1.596 do Código Civil diz que “os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações,
proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação”
 
Por maioria de votos, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os registros de nascimento de duas pessoas sejam alterados para constar o
nome do pai biológico que foi reconhecido após investigação de paternidade.
 
A ação de investigação e anulação de registro civil foi movida pelos filhos contra o pai biológico, quando eles já tinham mais de 40 anos de idade. As informações foram
divulgadas no site do Superior Tribunal de Justiça.
 
A 9.ª Vara de Família de Fortaleza havia reconhecido que o homem era o pai biológico e determinou a alteração no registro, mas o Tribunal de Justiça do Ceará mudou a
sentença e negou o pedido de mudança.
 
Os filhos recorreram ao STJ sustentando que não poderiam ser considerados fi- lhos sem a inclusão do nome do pai no registro de nascimento. O pai biológico contestou,
argumentando que a paternidade socioafetiva pode coexistir com a biológica sem a necessidade de mudança no registro de filiação. Em seu voto, no Recurso Especial
número 1.417.598 – CE, o ministro relator Paulo de Tarso Sanseverino anotou que a possibilidade de reconhecimento da paternidade biológica sem a alteração do
registro ainda é um assunto polêmico.
 
O ministro lembrou que o artigo 1.604 do Código Civil dispõe que “ninguém pode reivindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se
erro ou falsidade do registro”, o que não é o caso, já que o pai socioafetivo registrou os filhos voluntariamente, mesmo sabendo que não era o pai biológico das crianças.
 
Paulo de Tarso Sanseverino ressaltou, porém, que o artigo 1.596 do mesmo Código diz que “os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação”.
 
“Assim, reconhecida a paternidade biológica, a alteração do registro é consequência lógica deste reconhecimento, por ser direito fundamental e personalíssimo dos filhos
reconhecidos por decisão judicial proferida em demanda de investigação de paternidade”, assinalou o relator.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 2/96
 
Citando vários precedentes, o ministro concluiu que “a paternidade socioafetiva em face do pai registral não é óbice à pretensão dos autores de alteração do registro de
nascimento para constar o nome do seu pai biológico”. Ele restabeleceu a sentença de primeiro grau.
 
Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/filhos-tem-direito-ao-nome-do-pai-biologico-no-registro-de-
nascimento-decide-stj/>Acesso em: 08/02/2016
 
Leia:
 
“(...) A ação de investigação e anulação de registro civil foi movida pelos filhos contra o pai biológico, quando eles já tinham mais de 40 anos de idade. (...)”
 
Marque a alternativa cujo termo sublinhado tenha a mesma classificação sintática do que se encontra destacado:
 a) A carta foi minuciosamente corrigida por ele.
 b) Os incidentes aconteciam pelo caminho afora.
 c) Lute pelos ideais nobres.
 d) Lúcia iluminou-se pela voz da consciência.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/828546
Questão 404: Instituto AOCP - Tele A (CISAMUSEP)/CISAMUSEP/2016
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Universitários em fim de semestre: sobreviventes
Ruth Manus
Surtados, sem dormir, sem tempo para nada, mas vivos.
Tá certo que eu sou mais uma dentre uma espécie chamada “professor”, que semi morre todo final de ano. Mas do sofrimento dos professores ninguém duvida. Estamos
até um pouco na moda, vira e mexe aparecem posts fofos a nosso respeito, com ursinhos, imagens de pôr do sol e tudo mais.
Mas, sejamos justos, do drama dos universitários ninguém fala.
Tento ser durona com meus alunos, mando parar com o mimimi do fim do semestre, mas acabo sempre admitindo, ainda que não conte para eles, que os coitadinhos
estão mesmo lascados.
Eu me lembro bem: segundo ano da faculdade, prova oral de processo civil e previdenciário no mesmo dia. Fatídico dia em que o termo “gastrite” saiu das bulas de
remédios e foi parar na minha barriga pela primeira vez.
Gastrite, torcicolo, enxaqueca, dor nas costas, aftas, espinhas monstruosas. Universitário em época de prova é o sonho de toda farmácia e o pesadelo de todo plano de
saúde.
Homens não fazem a barba, mulheres não depilam a perna. Suspeito, às vezes, que até do banho eles acabem esquecendo. Mas em nome do conhecimento, tá tudo
liberado.
Universitários no fim do ano ficam completamente xaropes. Erram o dia da prova, estudam a matéria errada, vão fazer exame de matéria na qual passaram direito,
esquecem caneta, esquecem a mochila, esquecem o nome do professor, quando não esquecem o próprionome.
Por alguns dias, essas criaturas chegam ao ponto de passar mais tempo atualizando o portal para tentar verificar as notas (taca-lhe pau no F5) do que no facebook, no
whatsapp e no instagram. Juntos.
E entre novembro e dezembro, quando chego para dar aula antes das 8 da manhã ou ainda estou na faculdade depois das 22 (pois é…), tenho a sensação de estar em
um episódio de The Walking Dead. Alunos com aspecto moribundo perambulam pelos corredores como se não houvesse esperança, pensando seriamente em devorar
cérebros de professores para ver se facilita na hora da prova.
E se o aluno estiver precisando de meio pontinho e encontrar o professor na cantina, pode aparecer o Caio Castro, a Ísis Valverde, o Ashton Kutcher ou a Megan Fox, que
eles NÃO saem de lá. Oferecem um café, compram sonho de valsa, elogiam a roupa, tudo na maior sinceridade. Como diria Tim Maia, vale tudo.
 
E não podemos esquecer da interminável angústia das faltas. “Professor, o sistema está marcando 26 faltas, mas eu juuuuuro que só faltei 3 vezes. Não sei o que
houve.”. Clássico. Esses sistemas são mesmo uns canalhas.
 
Mas dentre os surtados, o Prêmio Nobel do Surto Acadêmico vai para os que vão defender o TCC. Esses já nem se recordam que existe um negócio chamado “vida”.
Passam na frente da banca de jornal e já têm dor de barriga só de pensar na palavra “banca”. O vocabulário se resume a: capa dura, capítulo, rodapé, orientador, espiral
e pânico. Não tem água com açúcar, suco de maracujá ou calmante que resolva. O único remédio para essa dor é um composto de 8 letras: a + p + r + o + v + a + d +
o.
 
Mas, falando sério, não é fácil mesmo. Tem que ter muita força de vontade e compromisso. Provas, trabalhos, fichamentos, estágio, emprego, trânsito, ônibus, metrô,
chuvaradas no fim da tarde, correria para evitar atrasos, chororô para justificar atrasos.
 
Tem um ou outro fanfarrão, mas a maioria dá duro mesmo. Tem conta pra pagar; casa para arrumar; relatório para entregar; filho para cuidar. Desses alunos que têm
filho, por sinal, sou fã incondicional.
 
Não vou dizer para vocês que quando se formarem melhora. Seria mentira. As responsabilidades crescem em uma proporção bem incompatível com a progressão do
salário; as horas de sono não aumentam e ainda tem uma pós, um mestrado e um futuro te esperando.
 
Mas posso dizer: vale a pena. Segurem a onda, força na peruca, inspira, respira, não pira. Já já o Natal tá aí. E uma hora o diploma também chega. Talvez vocês já não
tenham cabelos, as unhas estejam completamente roídas, as olheiras tenham cor de berinjela e a miopia alcance 8 graus em cada olho, mas acreditem gatinhos, vocês
chegam lá. Palavra de quem chegou (com algum cabelo, alguns dentes e alguma sanidade, até que se prove o contrário).
Fonte: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/universitarios- em-fim-de-semestre-sobreviventes/
 
O termo em destaque, no trecho “Fatídico dia em que o termo “gastrite” saiu das bulas de remédios e foi parar na minha barriga pela primeira vez.”, é classificado
sintaticamente como 
 a) adjunto adverbial. 
 b) sujeito. 
 c) aposto. 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 3/96
 d) adjunto adnominal. 
 e) predicativo do sujeito.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/508368
Questão 405: IBFC - Tec RC (JUCEB)/JUCEB/2015
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
O direito à privacidade como elo da cidadania
Quando o STF vier a julgar a ação de inconstitucionalidade movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros contra o artigo do Código Civil que prevê a autorização
para biografias comercializadas, os juizes estarão, mais uma vez, diante do dilema da Justiça, dos dois pratos da balança e qual deles fazer pesar mais com sua força. A
liberdade de expressão de um lado e o direito à privacidade do outro, e cada juiz, ainda uma vez, diante do ato de decidir pela garantia de ambos estabelecida na Carta
Magna.
Ora, se preferirem dar ganho de causa à Adin dos editores, fortemente apoiada pelos meios de comunicação (TVs em especial), estarão contrariando os que, do outro
lado, clamam pela garantia do seu direito à privacidade. Se a estes contemplarem com seu voto, estarão contrariando os primeiros, os grandes interessados em que vidas
pessoais sejam livremente retratadas, transformadas em ativos comerciais de grande valor para a montagem do espetáculo midiático que está, hoje em dia, para muito
além do interesse público na circulação da informação, o jornalismo.
Independentemente do que venha a decidir o STF em relação à questão, nós da associação Procure Saber, no âmbito do nosso pequeno foro e em que pesem as tantas
dúvidas e posições entre nós, resolvemos exercer o nosso direito democrático de associação, de opinião e de manifestação, levando a público o nosso propósito de
defender o direito à privacidade como elo importante da cadeia da cidadania soberana, chamando a atenção de toda a sociedade para a necessidade de amplo e
profundo debate em torno desse tema, da delicada situação em que se encontra esse prato da balança do direito civil em nosso tempo, a privacidade, o que ela significa,
o que ainda é possível fazer para que ela tenha sentido, para que os que ainda nela creem e confiam possam encontrar nas regras, nas normas e nas leis alguma
garantia. O debate afinal toma corpo, podendo contribuir para posicionamentos mais conscientes, mais maduros e mais equilibrados sobre que tipo de vida queremos e
podemos viver, se os indivíduos nos confins de suas vidas privadas ainda devem ser levados em conta, ainda reconhecidos e respeitados em seus direitos ou se já não
importam mais.
Temos tido sempre justificado apreço pelos que, ao longo da História, se mostram capazes de compreender os dilemas e contradições da vida em sociedade e que,
apesar da dor e do sofrimento dessa condição trágica, estão dispostos a reconhecer de que lado estão. Como disse Francisco Bosco referindo-se ao dilema entre o
interesse público e o privado, em seu escrito neste jornal, semana passada, é o princípio da soberania decisória sobre a vida privada que deve prevalecer. É a mesma,
nossa opinião.
(Gilberto Gil, O Globo, 15/10/2013)
 
Analisando-se, sintaticamente, o trecho “Como disse Francisco Bosco referindo-se ao dilema entre o interesse público e o privado, em seu escrito neste jornal, semana
passada”, presente no último parágrafo, percebe-se que se comete um ERRO na indicação da função sintática de um dos termos que o estrutura em: 
 a) “Francisco Bosco” - sujeito simples 
 b) “ao dilema” - objeto indireto 
 c) “público e o privado” - adjunto adnominal 
 d) “em seu escrito neste jornal” - aposto 
 e) “semana passada” - adjunto adverbial
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/317285
Questão 406: Instituto AOCP - Ag Tec (EMPAER MT)/EMPAER MT/Técnico de Laboratório/2014
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
“O LEGADO SANTIAGO”
 
Carlos José Marques
 
A inaceitável morte de Santiago traz alertas importantes para a democracia brasileira. A escalada da violência promovida por bandos de vândalos, arruaceiros sem causa
e extremistas desvairados passou de todos os limites e precisa ser contida – o quanto antes! – na letra da lei. O caráter fascistoide dos chamados black blocs já estava
mais do que evidente quando eles se infiltraram nas manifestações de rua ainda em meados do ano passado, mas a indulgência generalizada para com os seus atos só
aumentou o tamanho do problema. Setores da sociedade – de entidades de direitos humanos a organizações de classe – saíram em defesa de suas ações, levados por
um liberalismo distorcido e inconsequente. A radicalização cresceu com pouca, ou nenhuma, resistência. Os black blocs, equivocadamente glamorizados como meros
rebeldes, tomaramconta! Seguiram cometendo barbáries em nome de um anarquismo anacrônico e criminoso, até culminar com o lamentável atentado contra Santiago.
Não importa se Santiago, o cinegrafista Santiago Andrade, estava na mira ou não de seus algozes. Foi a vítima fatal de um ataque inclemente contra toda a sociedade. Já
está provado que, ao saírem com armas, mascarados e insuflados pelos piores sentimentos, os black blocs atuam como bandidos. Depredam o patrimônio, promovem
agressões, aniquilam o direito à informação perseguindo jornalistas e até ceifam vidas. É imprescindível que respondam por isso. E os instrumentos para puni-los
exemplarmente e, em alguns casos, trancafiá-los estão aí, sem necessidade de revisões. Os black blocs podem e devem ser enquadrados no Código Penal.
 
Não são meros manifestantes e, separado o joio do trigo, os protestos legítimos da baderna pura e simples, parece haver na outra ponta do processo riscos crescentes de
se responder à violência com mais violência. Um irrefreável pendor autoritário grassa com fervor nesse ambiente. Movido pelo despreparo da força policial e por
casuísmos vindos de alas populistas da política. É certo, a radicalização pode tomar corpo de várias maneiras. Na forma de um projeto de lei antiterrorismo como o que
está em estudo no Congresso, por exemplo. Com um texto de autoria do petista Paulo Paim, repleto de generalizações que abre margem a interpretações variadas, a
proposta, em certos parágrafos, assemelha-se às piores leis praticadas no período dos regimes de exceção. Animados para surfar na indignação geral, parlamentares
podem com ela inaugurar uma espécie de nova era de macarthismo à brasileira, na qual autoridades estariam municiadas para perseguir inclusive eventuais opositores do
sistema ou desafetos. A lei antiterrorismo em discussão, nos termos em que está posta, não auxilia no processo. Só confunde as ações. De outra parte, o relaxamento ou
leniência do aparato policial para com os extremistas contribuiu para entornar o caldo. Há de se perguntar: por que os comandos da PM, com todo o arsenal de
informações e tecnologia disponível, não conseguiram aplicar inteligência às suas operações, de modo a distinguir criminosos, facilmente identificáveis, em meio aos
populares que muitas vezes foram às ruas em protestos legítimos? Barrar o avanço da delinquência dos black blocs e de suas milícias, que transformam cidades em
verdadeiros campos de guerra – e sabotam o impulso democrático de mobilização livre e ordeira para manifestar inconformismos –, é um desafio tão grande como o de
garantir o funcionamento sereno e equilibrado das instituições. Vencer esses desafios será o maior legado em memória de Santiago.
 
Adaptado de http://www.istoe.com.br/assuntos/detalhe/348191_O+LEGADO+SANTIAGO
 
“Não importa se Santiago, o cinegrafista Santiago Andrade, estava na mira ou não de seus algozes.”
 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 4/96
No período acima, as vírgulas foram empregadas para 
 a) separar adjunto adverbial intercalado. 
 b) separar vocativo. 
 c) separar aposto explicativo. 
 d) separar oração adverbial final intercalada. 
 e) separar complemento nominal intercalado.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/505574
Questão 407: FCC - TST (BB)/BB/2012
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
No casarão dos Vianna no Catumbi, que no fim do século XIX era um bucólico bairro carioca, o som do choro preenchia todos os espaços. Quem comandava o sarau era
o patriarca, um flautista amador. Ainda pequeno para se juntar ao grupo instalado na sala, o 12o de 14 irmãos resignava-se a espiadelas pela porta entreaberta do
quarto. Não tardaria, entretanto, a revelar seu talento e conquistar o direito de fazer parte da foto em que toda a família aparece junta, cada qual com seu instrumento.
O ano era 1865 e o garoto de 11 anos, Alfredo da Rocha Vianna Júnior, o Pixinguinha. Na imagem desbotada, ele empunha um cavaquinho. Pouco depois viria a flauta de
prata presenteada pelo pai, as aulas de música e os convites para tocar nas festas de família. O raro domínio técnico como intérprete, o talento para compor e arranjar e
a permeabilidade às novas sonoridades acabaram por fazer de Pixinguinha um artista inigualável. 
“O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”, atesta o maestro Caio Cezar. Ele divide com o neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, a direção musical
da exposição que o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília apresenta de terça 13 de março a 6 de maio – Pixinguinha. Para a produtora Lu Araújo, curadora da
exposição e coordenadora do livro Pixinguinha – O gênio e seu tempo, de André Diniz, a ser lançado na mostra, o músico “uniu o saber das notas musicais à riqueza
da cultura popular. Pixinguinha incorporou elementos brasileiros às técni-cas de orquestração. Fator fundamental para isso foi sua expe-riência nas diversas formações
em que atuou: bandas, orques-tras regionais e conjuntos de choro e samba”. E acrescenta: “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a
formação dele como arranjador”.
(Fragmento adaptado de Ana Ferraz, O mago do Catumbi, CartaCapital, 14 de março de 2012, n. 688. p. 52-4)
“O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”, atesta o maestro Caio Cezar. 
O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma função sintática que o elemento grifado em: 
 a) “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a formação dele como arranjador”. 
 b) ... o músico “uniu o saber das notas musicais à riqueza da cultura popular ...” 
 c) Quem comandava o sarau era o patriarca, um flautista amador. 
 d) O raro domínio técnico como intérprete, o talento para compor e arranjar e a permeabilidade às novas sonoridades acabaram por fazer de Pixinguinha um artista
inigualável. 
 e) ... foto em que toda a família aparece junta, cada qual com seu instrumento.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/102228
Questão 408: DIRENS Aeronáutica - CFS (EEAR)/EEAR/Aeronavegantes e Não-Aeronavegantes/2012
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Marque a alternativa que completa as lacunas com vocativo e aposto.
 não permitam a ruína destes jovens, . 
 a) Espero que os pais / pois são o futuro de nossa pátria 
 b) Queridos pais, / já que são o futuro de nossa pátria 
 c) Que os pais / futuro de nossa pátria 
 d) Pais, / futuro de nossa pátria
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1262131
Questão 409: CESGRANRIO - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Municipal/2010
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
A AVENTURA DO COTIDIANO
Parábola da falta d’água:
Vivia faltando água naquela fábrica. O dono da fábrica tinha de se valer de um sujeito que lhe trazia uma pipa d’água regularmente, ao preço de três mil cruzeiros.
Um dia o tal sujeito o abordou:
— O patrão vai me desculpar, mas vamos ter de aumentar o preço. De hoje em diante a pipa vai custar cinco mil cruzeiros.
— Cinco mil cruzeiros por uma pipa d’água? Você está ficando doido?
— Não estou não senhor. Doido está é o manobreiro, que recebia dois e agora quer receber três.
— E posso saber que manobreiro é esse?
— Manobreiro desta zona, responsável pelo controle da água. Eu vinha pagando dois mil a ele, mas agora ele quer é três. Não sobra quase nada pra mim, que é que há?
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 5/96
E está ameaçando de abrir o registro se eu não pagar.
— Abrir o registro? Que conversaé essa? Me explique isso melhor.
— Se o senhor não me pagar, eu não pago a ele. Ele deixa entrar a água e lá se vai por água abaixo o nosso negocinho.
SABINO, Fernando. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 740.
 
Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados do texto, pode-se afirmar que 
 a) “O dono da fábrica...” – (l. 2) – objeto direto. 
 b) “...ter de aumentar o preço.” (l. 5) – sujeito. 
 c) “Você está ficando doido?” (l. 6) – adjunto adverbial de modo. 
 d) “...e agora quer receber três.” – (l. 7) – adjunto adverbial de lugar. 
 e) “eu não pago a ele.” (l. 12) – objeto indireto.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/315165
Questão 410: CESGRANRIO - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Administrativo/2009
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Abreviados
Nem faz tanto tempo assim, as pessoas diziam vosmecê. “Vosmecê concede a honra desta dança?” Com o tempo, fomos deixando a formalidade de lado e adotamos uma
forma sincopada, o popular você. “Você quer ouvir uns discos lá em casa?” Parecia que as coisas ficariam por isso mesmo, mas o mundo, definitivamente, não se
acomoda. Nesta onda de tornar tudo mais prático e funcional, as palavras começaram a perder algumas vogais pelo caminho e se transformaram em abreviaturas
esdrúxulas, e você virou vc. “Vc q tc cmg?”
 
Nenhuma linguagem é estática, elas acompanham as exigências da época, ganham e perdem significados, mudam de função. Gírias, palavrões, nada se mantém os
mesmos. Qual é o espanto?
 
Espanto, aliás, já é palavra em desuso: ninguém mais se espanta com coisa alguma. No máximo, ficamos levemente surpreendidos, que é como fiquei quando soube que
um dos canais do Telecine iria abrir um horário às terças-feiras para exibir filmes com legendas abreviadas, tal qual acontece nos chats. Uma estratégia mercadológica
para conquistar a audiência mais jovem, naturalmente, mas e se a moda pegar?
 
Hoje, são as legendas de um filme. Amanhã, poderá ser lançada uma revista toda escrita neste código, e depois quem sabe um livro, e de repente estará todo mundo
ganhando tempo e escrevendo apenas com consoantes – adeus, vogais, fim de linha pra vocês.
O receio de todo cronista é ficar datado, mas, em contrapartida, dizem que é importante este nosso registro do cotidiano, para que nossos descendentes saibam, um dia,
o que se passava nesta nossa cabecinha jurássica. Posso imaginar, daqui a 50 anos, meus netos gargalhando diante deste meu texto: “ctd d w”.
 
Coitada da vovó mesmo. Às vezes me sinto uma anciã, lamentando o quanto a vida está ficando miserável. Não se trata apenas dos miseráveis sem comida, sem teto e
sem saúde, o que já é um descalabro, mas da nossa miséria opcional. Abreviamos sentimentos, abreviamos conversas, abreviamos convivência, abreviamos o ócio,
fazemos tudo ligeiro, atropelando nosso amor-próprio, nosso discernimento, vivendo resumidamente, com flashes do que outrora se chamou arte, com uma ideia
indistinta do que outrora se chamou liberdade. Todos espiam todos, sabem da vida de todos, e não conhecem ninguém. Modernidade ou penúria?
As vogais são apenas cinco. Perdê-las é uma metáfora. Cada dia abandonamos as poucas coisas em nós que são abertas e pronunciáveis.
MEDEIROS, Martha. Revista O Globo. 20 mar. 2005.
 
”Gírias, palavrões, nada se mantém os mesmos.”
“O receio de todo cronista é ficar datado,”
 
Os vocábulos em destaque exercem, respectivamente, as funções de 
 a) sujeito e objeto indireto. 
 b) adjunto adverbial e adjunto adnominal. 
 c) aposto e complemento nominal. 
 d) aposto e objeto indireto. 
 e) vocativo e complemento nominal.
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Questão 411: FUNRIO - Ag Adm (MDIC)/MDIC/2009
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
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A Semana de Arte Moderna, na verdade, foi a explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas
brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com esse propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isso
culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir à apresentação do novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao
recitar seu poema Os Sapos, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos. 
Sobre a última frase desse parágrafo, é correto afirmar que "Manuel Bandeira" e "Os Sapos" desempenham sintaticamente
 a) funções diferentes: apenas "Manuel Bandeira" é aposto. 
 b) funções diferentes: apenas "Os Sapos" é um aposto. 
 c) funções idênticas: ambos são apostos. 
 d) funções idênticas: ambos são vocativos. 
 e) funções semelhantes: ambos são termos integrantes.
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Questão 412: DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2009
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Assinale a alternativa em que um termo da frase pode ser classificado tanto como adjunto adverbial quanto como adjunto adnominal.
 a) Vagarosamente, ele partiu alinhavando, em meu coração, uma imensa saudade.
 b) Atônitos, os moradores saíram à rua para verificar o estrondo.
 c) A professora de Português observava os alunos da classe.
 d) Com ternura, os pais acariciavam o filho doente.
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Questão 413: FEPESE - Aux Adm (CRP 12)/CRP 12 (SC)/2008
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Texto: A fome no mundo
A questão ambiental está no centro da agenda internacional em 2008, e aí deve permanecer durante bom tempo. Manifestações populares ao “Sul” do planeta, México,
Indonésia, Haiti e Costa do Marfim, expuseram um problema emergencial: faltam alimentos. As principais organizações intergovernamentais (OIGs), instâncias em
que têm mais voz os representantes do “Norte” do mundo, quase que em conjunto descobriram o culpado pela alta dos preços dos alimentos: o biocombustível. A
acusação foi duramente rebatida pelo governo brasileiro, segundo o qual os subsídios agrícolas impostos pelos países ricos são os responsáveis pela atual alta do preço
dos alimentos.
A crise desperta um paradoxo: como pode haver carência de alimentos em um mundo que vive o esplendor da revolução tecnológica e colhe o seu consequente aumento
de produção agrícola?
São vários os fatores, inclusive ocultos, que levam milhares de pessoas a passar fome, pela ausência de alimentos ou pelos altos preços. […] De imediato, é possível
afirmar que, entre os motivos da atual crise, está descartada a perspectiva neomalthusiana, que apostava em um crescimento demográfico maior do que a produção
agrícola. Certamente, não foi isso o que se observou.
ADÃO, Edílson e RAMOS,
Soraia de Fátima. A fome no mundo. Carta na Escola: n. 27, p. 27, jun./jul. 2008. [Adaptado]
 
Classifique sintaticamente os termos sublinhados no período abaixo, relacionando a coluna 1 com a coluna 2.
“Manifestações populares ao ´Sul´ do planeta, México, Indonésia, Haiti e Costa do Marfim, expuseram um problema emergencial: faltam alimentos.”
coluna 1
I. sujeito 
II. objeto direto
III. objeto indireto 
IV. adjunto adnominal 
V. adjunto adverbial 
VI. aposto
coluna 2
( ) manifestações populares 
( ) um problema emergencial 
( ) faltam alimentos 
( ) populares
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
 a) I, II, VI, IV. 
 b) I, II, V, III. 
 c) I, III, VI, V. 
 d) II, IV, III, I. 
 e) III, II, VI, IV.
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Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
O caminho de volta
 
“Sossega, menino, parece que tem bicho-carpinteiro no corpo!”, ralhava minha mãe. Nunca consegui saber com exatidão como era o tal bicho-carpinteiro. Luís da Câmara
Cascudo, mestre de sapiência maior nessas coisas do povo, nada esclarece, mas, pelo sentido da frase, dá para entender que é alguma aflição que nos faz viver num
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movimento perpétuo. Se é isso mesmo, não creio que seja defeito para um repórter. Pelo menos, nos faz sempre voltar para a cidade de onde partimos, que é aquela
cujas esquinas conhecemos, onde esbarramos nas ruas com conhecidos ou com velhos amigos, cujos cheiros, sons e cores nos trazem lembranças. É muito bom ter para
onde voltar, posso garantir, tendo passado tantos anos proibido de fazer esse retorno. Joaquim du Bellay, poeta renascentista francês, nos ensina que “feliz é quem,
como Ulisses, fez uma bela viagem, e, depois, voltou, cheio de sabedoria, a viver o resto de seus dias entre os seus parentes”.
 
ALVES, Marcio Moreira. O Globo. 18 dez. 2003.
 
Observe:
I - “Sossega, menino,”
II - “Luís da Câmara Cascudo, mestre de sapiência maior nessas coisas do povo, nada esclarece,”
III - “Bellay, poeta renascentista francês, nos ensina...”
Funciona(m) como aposto o(s) termo(s) negritado(s) na(s) frase(s): 
 a) I, somente. 
 b) II, somente, 
 c) III, somente. 
 d) I e II, somente. 
 e) II e III, somente.
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Questão 415: CEBRASPE (CESPE) - Esc BB/BB/"Sem Área"/2003
Assunto: Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto). Vocativo
Texto – questão 
Uma das novas tendências brasileiras é a demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres das
pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa própria. Mas, pela falta de recursos, essas instituições
têm cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir a qualidade de ensino. 
Como o Brasil convive simultaneamente com diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil e a
pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas que correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por uma sociedade com forte impacto tecnológico. 
Sinais desse movimento são algumas inovações que serão lançadas ainda neste semestre em São Paulo e compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu fortalecer
os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo, ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura,
encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se que, sem determinado tipo de habilitação e formação escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra
no círculo da marginalidade.
Muitas empresas estão exigindo diploma de ensino médio a trabalhadores para executarem atividades que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de semi-
analfabetos. Indústrias mais sofisticadas preferem operários com cursos universitários. 
 
Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adaptações).
Com relação ao texto, julgue o seguinte item. 
A preposição “com” agrega uma qualidade a “sociedade”.
 Certo
 Errado
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Questão 416: IBFC - Sold (CBM BA)/CBM BA/2020
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
Inspeções de segurança geram benefícios para empresas e trabalhadores
 
Por Paulo Ribeiro Neres
 
Uma das atividades mais comuns entre os profissionais de saúde e segurança do trabalho são as inspeções de segurança. Estas podem ser específicas, como por
exemplo, em equipamentos de combate a incêndio ou gerais como: ordem, arrumação e limpeza. Normalmente, alguns de seus objetivos são: reconhecer e antecipar as
condições ou procedimentos que se encontram abaixo dos padrões de segurança estabelecidos, ou ainda detectar situações perigosas que possam acarretar perdas
materiais ou pessoais no ambiente ocupacional.
 
Seja qual for o propósito ou tipo das inspeções, de rotina ou periódica, é de extrema relevância que o próprio trabalhador, “aquele que põe a mão na massa”, participe
dessas atividades e que sua opinião seja considerada e avaliada no momento da conclusão. Desta forma, espera-se aumentar o interesse e motivação dos trabalhadores
com as questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho e, paralelo a isso, desenvolver uma cultura que promova a ideia de que a prevenção de perdas seja de
interesse de todos e não apenas uma responsabilidade do Departamento de Segurança, como é comum em diversas organizações. [...]
 
O melhor e mais vantajoso de tudo isso é que podemos usar o conhecimento e experiência prática de quem realmente sabe onde estão as condições perigosas e desvios
que mais ocorrem naquele ambiente de trabalho. Geralmente, as inspeções de segurança são realizadas sem a participação dos trabalhadores do chão de fábrica.
Precisamos quebrar esse paradigma. [...] Não será demérito para os profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)
adicionar os trabalhadores nas suas inspeções de segurança. Para isso, será necessário capacitá-los, treiná-los e orientá-los para que sejam capazes de auxiliar na
identificação e avaliação dos perigos. [...]
 
Se realizarmos inspeções com o auxílio dos próprios trabalhadores, é bem provável que as medidas de controle, que serão sugeridas para mitigar os riscos detectados,
sejam mais coerentes e próximas da realidade do dia a dia. Assim, o bom resultado prático virá pela união do conhecimento técnico do profissional da segurança com a
opinião e visão de quem realmente fica exposto, que são os trabalhadores.
 
http://revistacipa.com.br/inspecoes-de-seguranca-geram-beneficios-para-empresas-e-trabalhadores/ acesso em 14/11/2019 (adaptado)
 
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“Uma das atividades mais comuns entre os profissionais de saúde e segurança do trabalho são as inspeções de segurança”. Analise as afirmativas a seguir sobre o
enunciado anterior e assinale a alternativa correta.
 
I. O sujeito do enunciado é a expressão “as inspeções de segurança”.
II. Na expressão: “profissionais de saúde”, o termo em destaque é um objeto indireto.
III. Os vocábulos “entre”, “as” e “comum” são preposição, artigo e adjetivo, respectivamente.
 
 a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
 b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
 c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
 d) As afirmativas I, II e III estão corretas.
 e) Apenas a afirmativa I está correta.
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Questão 417: COPEVE UFMG - Tec (UFMG)/UFMG/Herbário/2019
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda a questão.
 
Mudança climática: conheça os impactos do Aquecimento Global
 
A mudança do clima é um dos maiores desafios do nosso tempo. Nenhum país é imune aos seus efeitos, que repercutem na economia, na saúde, na segurança, na
produção de alimentos, entre outros, acarretando graves consequências para toda a humanidade.
 
Comumente acabam surgindo dúvidas a respeito do tema. O que vem a ser aquecimento global? Quais são as suas causas? O que esperar dos seus efeitos?
 
Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão que consisteno aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra.
Embora muitos acreditem que o aquecimento global seja um problema que tenha a degradação ambiental como uma de suas causas, na verdade trata-se de um
fenômeno natural agravado severamente pela ação antrópica, potencializado nos últimos anos.
 
Uma das principais causas antrópicas do aquecimento global são os desmatamentos e queimadas que eventualmente diminuem o consumo de CO2 pelas vegetações
remanescentes, o que contribui para aglomeração desse gás na atmosfera. Além disso, a poluição, o alto consumo e queima de combustíveis fósseis, processos cada vez
mais intensos desde o início da Revolução Industrial, produzem também uma grande taxa de CO2, agravando o problema.
 
É importante entender que o aquecimento global pode trazer graves consequências para todo o planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS ) estima que, entre 2030
e 2050, a mudança climática pode causar um aumento de 250.000 mortes/ano ocasionadas pela malária, desnutrição, diarreia e o estresse causado pelo calor.
 
Nosso planeta é um organismo vivo e por isso está em constante mudança. A intensificação do aquecimento global é uma das maiores ameaças já enfrentadas pela
humanidade. É fundamental que ocorra uma profunda revolução em nossas consciências, em nossas políticas e em nossas economias para preservarmos nossa
existência.
 
A ONU Meio Ambiente se empenha em fortalecer as capacidades locais e nacionais para enfrentar os impactos da mudança do clima para que, dessa forma, seja possível
o desenvolvimento de estratégias e políticas públicas voltadas à mitigação das alterações climáticas.
 
O caminho para o combate à mudança climática também passa pela alteração de nossa base energética, fundamentada em uso de hidrocarbonetos como o petróleo. É
claro que essa alteração será realizada de forma gradual, por meio de programas voltados para a diversificação da base energética.
 
BORGES, Leonardo. Mudança climática: conheça os impactos do Aquecimento Global. Disponível em: <http://autossustentavel.com/2018/04/mudanca-climatica-impactos.html>. Acesso em 23 nov.
2018. [Fragmento Adaptado]
 
 
Leia este fragmento do texto.
 
O caminho para o combate à mudança climática também passa pela alteração de nossa base energética, fundamentada em uso de hidrocarbonetos como o petróleo.
 
Nesse fragmento, são classificados como complementos nominais os seguintes termos, EXCETO:
 a) “para o combate”.
 b) “pela alteração de nossa base energética” .
 c) “à mudança climática”.
 d) “em uso de hidrocarbonetos”.
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Questão 418: FUNDATEC - Ag Prev (PREVIROSA)/PREVIROSA/2019
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Criptografia ou capacidade de viralização? O whatsapp precisa enxergar esse paradoxo
 
Em junho de 2016, bem antes de as notícias falsas aterrissarem no WhatsApp, o “think tank” progressista The Century Foundation publicou no Youtube um vídeo em que
Edward Snowden fazia uma espécie de alerta. Na gravação de cerca de dois minutos de duração, o analista de sistemas que revelou ao mundo o que acontecia na NSA, a
Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, explicava a importância da criptografia para a vida cotidiana em pleno século XXI e discorria sobre os riscos
embutidos em seu eventual mau uso. Hoje em dia, em absolutamente todos os eventos sobre notícias falsas e “fact-checking” de que participo – sejam no Brasil ou no
exterior –, a pergunta é sempre a mesma: como combater as mentiras encriptografadas que circulam no WhatsApp? E a resposta é a dúvida.
 
Mas vejamos o que dizia Snowden, lá em 2016:
 
"A criptografia é o que mantém nosso dinheiro no banco – e não na conta dos criminosos.
 
É o que mantém nossas represas fechadas, e as estradas abertas. A criptografia é o que determina que os aparelhos nos hospitais e também dentro dos nossos corpos
nos entreguem doses terapêuticas – e não letais. A criptografia salva vidas e protege propriedades. Sem ela, nossa economia para. Nossos governos param. Mas não é
possível garantir que a criptografia será utilizada apenas pelos bonzinhos. Ela está no campo da matemática, e, por mais que desejemos o contrário, matemática é
matemática. Funciona do mesmo jeito para a Madre Teresa de Calcutá e para Osama bin Laden".
 
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Pois bem: naquele mesmo 2016, aqui no Brasil, ao acessar o WhatsApp, usuários do aplicativo passaram a receber o seguinte alerta: “As mensagens que você enviar
para esta conversa e chamadas agora são protegidas com criptografia de ponta a ponta”.
 
Era o app adotando no país em que chegaria a ter 120 milhões de usuários ativos a criptografia do tipo “end-to-end”, aquela que, segundo a própria empresa explica,
“assegura que somente você e a pessoa com quem você está se comunicando podem ler o que é enviado e ninguém mais, nem mesmo o WhatsApp”.
 
A medida é, sem dúvida, importantíssima. A criptografia "end-to-end" garante que as correspondências digitais não serão violadas. Permite que jornalistas entrevistem
fontes, garantindo-lhes o anonimato, por exemplo. É com sistemas assim que escândalos como o de Snowden e de outros “whistleblowers” poderão continuar vindo à
tona. Não se questiona aqui – de forma alguma – que a sociedade precisa de aplicativos de mensagens criptografadas para seguir funcionando e para ter um jornalismo
de profundidade.
 
Mas será que a sociedade também precisa que esses mesmos aplicativos permitam viralizações? Não haveria um paradoxo na expressão "mensagem criptografada que
viralizou"? Acompanhe o raciocínio: a princípio, acredito que os sistemas criptografados têm por função passar uma mensagem de forma segura para uma, duas ou
poucas pessoas. É uma proteção extra para um segredo que precisa ser bem guardado entre poucos indivíduos. Do outro lado, está a viralização, aplicada a conteúdos
que devem atingir a massa, se espalhar entre cidadãos com velocidade e ser compartilhados à exaustão. Como esse segundo tipo de material é algo que precisa ou deve
ganhar o mundo, qual o sentido de aplicar nele a criptografia? Por que impedir a leitura de um conteúdo que todos já estão lendo?
 
Um professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e criador do Monitor do WhatsApp, mantido pelo projeto
Eleições Sem Fake, também enxerga o paradoxo. "O WhatsApp permite que um usuário envie uma mensagem para 256 grupos de até 256 usuários e que essas
mensagens possam ser repassadas adiante e facilmente espalhadas", explica. "Essa capacidade de viralizar é típica de redes sociais e talvez o diferencial competitivo do
WhatsApp, mas também permite que campanhas de desinformação tentem manipular opinião pública de forma velada".
 
Fica o questionamento. Não deveria o WhatsApp escolher entre a criptografia e a capacidade de viralização? Não deveria estabelecer regras para uso de um instrumento
e de outro? Caso contrário, continuará distorcendo a função de sigilo e abrindo espaço inegável à desinformação maciça.
 
(Cristina Tardáguila – Revista Época – 03/12/2018 – Disponível em: https://epoca.globo.com – adaptado).
 
 
No trecho retirado do texto “o analista de sistemas que revelou ao mundo o que acontecia na NSA”, os três termos sublinhados são classificados, respectivamente, como:
 a) Sujeito – objeto direto – objeto indireto.
 b) Complemento Nominal – adjunto adverbial – objeto indireto.
 c) Complemento nominal – objeto indireto – objeto direto.
 d) Adjunto adnominal – objeto indireto – objeto direto.
 e) Adjunto adnominal – adjunto adverbial – objeto direto.
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Questão 419: IBADE - Ag Prev (IPM JP)/IPM JP/Assistente de Suporte de Administração e Finanças/2018
Assunto: Adjunto adnominalx Complemento Nominal
Texto para responder à questão.
 
Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade, um sinal de inteligência acima da média
 
Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça…Pode também
ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…
 
Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!
 
Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia
com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.
 
Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.
 
Na verdade, um estudo divulgado, recentemente, pelo jornal científico sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais
inteligentes no final do dia!
 
O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou
menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.
 
Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto,
conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.
 
Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo',
de vezem quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:
 
“Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto
de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será
fundamental à sobrevivência e o nome não.
 
Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindo-o por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de
memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.
 
Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à
informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se
fazia há 20 anos.
 
Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o
cérebro a fazer apenas o seu trabalho!
 
Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-provaesquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media
 
O termo destacado em “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS” exerce função sintática de:
 a) adjunto nominal.
 b) objeto direto.
 c) objeto indireto.
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 d) predicativo.
 e) complemento nominal.
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Questão 420: FGV - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Supervisor/2017
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Texto 2 -
 
“Imagine reunir um grupo diverso de pessoas toda quinta-feira, durante dez anos, para estudar e treinar visões sobre o trabalho do ator e da arte. Imagine que a pessoa
que conduz essa iniciativa o faz por crença no ofício, dedicação de uma vida inteira, com apoios eventuais, mas sem nenhum ressentimento. Para aqueles que miram na
arte uma forma de estar na vida, a diretora Celina Sodré é um exemplo a ser mirado. Para outros que olham com desdém a profissão de artista de teatro, é uma
possibilidade de mudar de ponto de vista”.
(O Globo, 11/04/2017)
 
O segmento do texto 2 em que o emprego da preposição DE – com ou sem contração com o artigo - é resultante da exigência de um termo anterior é:
 a) “um grupo diverso de pessoas”;
 b) “sobre o trabalho do ator”;
 c) “dedicação de uma vida inteira”;
 d) “uma forma de estar na vida”;
 e) “profissão do artista”.
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Questão 421: FGV - Ag Faz (Niterói)/Pref Niterói/2015
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Texto – Argumentos contra a redução da maioridade penal
1. A redução da maioridade penal fere uma das cláusulas da Constituição Federal que não podem ser modificadas por congressistas.
2. A inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não iria contribuir para sua reinserção na sociedade.
3. A pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados, e não em dados estatísticos.
4. Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles diante
da violência.
5. A redução da maioridade penal iria afetar, principalmente, jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas no Brasil, na medida em que este é o perfil de boa
parte da população carcerária brasileira.
(Uol-Cotidiano 19/05/2015 – adaptado)
 
Considerando os seguintes segmentos do texto: “redução da maioridade penal” e “inclusão de jovens”, a afirmação correta sobre o papel dos termos sublinhados é:
 a) os dois termos exercem a função de adjuntos adnominais;
 b) apenas o primeiro termo exerce a função de adjunto;
 c) apenas o segundo termo exerce a função de adjunto;
 d) os dois termos exercem a função de complementos nominais;
 e) apenas o primeiro termo exerce a função de complemento.
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Questão 422: FGV - TDP (DPE RO)/DPE RO/Motorista/2015
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
TEXTO - História Dos Medicamentos Genéricos No Brasil
O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a promulgação da Lei 9787, se deu três anos após o país voltar a respeitar o direito de patentes,
em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei, os genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações, abrangendo as principais classes
terapêuticas, atendendo a mais de 60% das necessidades de prescrições médicas.
Atualmente temos mais de 21 mil apresentações, sendo possível tratar, com medicamentos genéricos, a maioria das doenças conhecidas.
Absolutamente seguros e eficazes, além de mais baratos que os chamados medicamentos inovadores, os genéricos, ao longo destes anos, trouxeram uma nova realidade
para os consumidores do país, principalmente no que diz respeito à qualidade.
 
(Associação Brasileira de Genéricos)
 
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“O programa de medicamentos genéricos (1), criado no Brasil em 1999 com a promulgação da Lei 9787 (2), se deu três anos após o país voltar a respeitar o direito de
patentes, em 1996. Após apenas 4 anos da criação dessa lei (3), os genéricos já se encontravam disponíveis em mais de 4 mil apresentações, abrangendo as principais
classes terapêuticas, atendendo a mais de 60% das necessidades de prescrições médicas (4).”
Considerando os termos sublinhados e numerados, são complementos dos termos anteriores:
 a) (1) e (2);
 b) (1), (3) e (4);
 c) (2), (3) e (4);
 d) (1) e (3);
 e) (1), (2) e (3).
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Questão 423: FGV - Tec NM (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Multimeios Didáticos/2015
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Cabeça nas nuvens
Quando foi convidado para participar da feira de educação da Microsoft, Diogo Machado já sabia que projeto desenvolver.
O estagiário de Informática da Escola Estadual Professor Francisco Coelho, em Cachoeiro de Itapemirim (ES), estava cansado de ouvir reclamações de alunos que
perdiam arquivos no computador. Decidiu criar um sistema para salvar trabalhos na própria internet, como ele já fazia com seus códigos de programação. Dessa forma,
se o computador desse pau, o conteúdo ficaria seguro e poderia ser acessado de qualquer máquina. A ideia do recém-formado técnico em Informática se baseava em
clouding computing (ou computação em nuvem), tecnologia que é aposta de gigantes como Apple e Google para o armazenamento de dados no futuro.
Em três meses, Diogo desenvolveu o Escola na Nuvem (escolananuvem.com.br), um portal em que estudantes e professores se cadastram e podem armazenar e trocar
conteúdos, como o trabalho de Matemática ou os tópicos da aula anterior. As informações ficam em um disco virtual, sempre disponíveis para consulta via web.
(Extraído da Revista Galileu, nº 241)
 
Assinale a opção que indica o segmento em que a preposição de tem função sintática diferente das demais.
 a) “participar da feira de educação”.
 b) “O estagiário de informática”.
 c) “cansado de ouvir reclamações”.
 d) “aposta de gigantes como Apple”.
 e) “trabalho de matemática”.
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Questão 424: FUNDATEC - Ag P (CM Uruguaiana)/CM Uruguaiana/2015
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A ciência da mentira
“Mudando para a Geico (empresa americana de seguros(I)), você realmente economiza 15% ou mais em seguros automotivos? Abraham Lincoln foi sincero?”. Assim
pergunta o comercial da Geico, seguido por uma gravação em falso vintage de Mary Lincoln perguntando a seu marido: “Esse vestido deixa meus quadris grandes?”. O
sincero Abraham examina o vestido, então exitam e, com seu indicador e polegar separados por um centímetro, finalmente murmura “Talvez um pouquinho”, fazendo
sua mulher sair da sala, furiosa.
 
O humor funciona porque nós reconhecemos a pergunta de Mary como um pedido de elogio desfarçado, ou como um teste de nosso amor e fidelidade. De acordo com o
livro Lying (Four Elephants Press, sem edição em português), publicado em 2013 pelo neurocientista Sam Harris, nós deveríamos dizer a verdade mesmo nessa situação:
“Ao mentir, nós negamos a nossos amigos o acesso à realidade – e a ignorância resultante do ato(II) frequentemente pode prejudicá-los de maneiras que não previmos.”
 
Nossos amigos podem agir com base em nossa falsidade ou fracassar em problemas que poderiam ter sido resolvidos com base em boas informações. Talvez o alfaiate
de Mary(III) fosse incompetente, ou talvez Mary realmente precisasse perder peso, o que a tornaria mais saudável e feliz. Além disso, de acordo com Harris, mentiras
inocentes frequentemente levam a mentiras perigosas: “Em pouco tempo você poderá se comportar como a maioria das pessoas faz, sem muito esforço: obscurecendo a
verdade, ou até mentindo diretamente, sem sequer pensar sobre isso. O preço é muito alto”. Uma solução prática é pensar em uma maneira de dizer a verdade com
sensibilidade. Como Harris aponta, pesquisas mostram que “todas as formas de mentira – incluindo mentiras inocentes para poupar os sentimentos alheios – são
associadas com relacionamentos de baixa qualidade”.
 
A maioria das pessoas não conta mentiras hitlerianas, mas quase todos nós obscurecemos a verdade apenas o suficiente para fazer os outros, ou nós mesmos, se
sentirem melhor. Quanto nós mentimos? Cerca de 10%, de acordo com o economista comportamental Dan Ariely em seu livro A Mais Pura Verdade Sobre a
Desonestidade (Campus Elsevier, 2012). Em um experimento em que os participantes resolvem quantas matrizes conseguirem em um período limitado de tempo, e são
pagos por cada resposta correta, os que entregaram seus resultados ao experimentador na sala obtiveram uma média de quatro em 20. Na segunda condição, em que
participantes contavam suas respostas corretas, destruíam a folha de respostas(IV) e diziam ao experimentador em outra sala quantas tinham acertado, a média foi de
seis em 20 – um aumento de 10%. E o efeito persistiu mesmo quando a quantia paga por resposta correta foi aumentada de 25 centavos para 50, e depois para US$1,
US$2 e até US$5. De maneira reveladora, quando o valor atingiu US$10 por resposta correta, a quantidade de mentiras diminuiu. A mentira, de acordo com Ariely, não é
resultado de uma análise de custo-benefício. Ao contrário, é uma forma de auto-ilusão em que pequenas mentiras nos permitem melhorar nossa auto-imagem e ainda
manter a percepção de sermos pessoas honestas. Mentiras grandes não são assim.
 
Os psicólogos Shaul Shalvi, Ori Eldar e Yoella Bereby-Meyer testaram a hipótese de que pessoas têm uma tendência maior a mentir quando podem justificar a mentira
para si mesmas. O resultado foi um artigo intitulado “Honesty Requires Time (and Lack of Justifications)” [A Sinceridade Exige Tempo (E Falta de Desculpas)], publicado
em 2013 em Psychological Science. Os participantes rolaram um dado três vezes em uma situação que impedia o experimentador de ver o resultado, e foram instruídos a
relatar o número obtido na primeira rolagem (Quanto maior o número, mais dinheiro eles recebiam). Ver o resultado do segundo e do terceiro rolamento dava aos
participantes a oportunidade de justificar o relato de apenas o maior dos três números; como aquele número realmente tinha aparecido, era uma mentira justificada.
 
Alguns participantes tiveram que relatar sua resposta em 20 segundos, enquanto outros não tinham limite de tempo. Ainda que os dois grupos tenham mentido, os
participantes que receberam menos tempo tinham uma tendência maior a fazê-lo. Em outro experimento, participantes rolaram o dado uma vez e relataram o resultado.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Os que tinham pouco tempo, mentiam; os que tinham tempo para pensar, diziam a verdade. Os dois experimentos sugerem que pessoas têm uma tendência maior a
mentir quando o tempo é curto, mas, quando o tempo não é problema, elas só mentem quando têm justificativa para fazê-lo.
 
Talvez Mary não devesse ter dado tanto tempo para Abraham ponderar sua resposta.
 
Fonte: Texto adaptado – http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/a_ciencia_da_mentira.html
 
Analise as expressões abaixo retiradas do texto:
 
I. de seguros.
 
II. do ato.
 
III. de Mary.
 
IV. de respostas.
 
Quais são classificadas como adjunto adnominal, de acordo com o contexto de ocorrência? 
 a) Apenas I e II. 
 b) Apenas II e III. 
 c) Apenas III e IV. 
 d) Apenas I, II e III. 
 e) Apenas I, III e IV.
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Questão 425: AOCP - Aux Tec CE (TCE-PA)/TCE-PA/Informática/2012
Assunto: Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Novo fôlego
Bernardo Esteves
1.° A disseminação das redes sociais e dos tablets tem ajudado a dar popularidade na internet a um gênero jornalístico que se consagrou no meio impresso: a grande
reportagem. Estimulados pelo sucesso do formato, dois jornalistas britânicos resolveram lançar uma revista dedicada a textos de fôlego sobre grandes questões de
ciência e tecnologia.
2.° A nova onda de popularidade das grandes reportagens se explica em parte pela facilidade de leitura nos dispositivos móveis. Textos longos que não se deixam ler
com facilidade no computador agora podem ser salvos para serem lidos depois, com a ajuda de aplicativos como o Read it Later. Assim, podem serapreciados nas
circunstâncias de preferência do leitor – na cama, em sua poltrona favorita, numa viagem de avião.
3.° O jornalista Lewis Dvorkin atribui o interesse crescente pelos textos de fôlego ao declínio dos grandes portais, que aconteceu em paralelo à ascensão das redes
sociais. “Agora, as notícias digitais estão nas mãos de cada um, e não de uma elite restrita”, escreveu ele no site na Forbes. “O desenvolvimento de novas plataformas
digitais e a fragmentação da audiência formam uma combinação que está mudando dramaticamente a natureza do conteúdo que está sendo distribuído através da web
social.”
4.° ‘Recomendação’ é a palavra-chave da popularidade das grandes reportagens na internet. Têm feito sucesso na rede agregadores que reúnem textos de fôlego de
várias publicações recomendados pelos leitores. [...]
5.° No exterior, grandes reportagens de ciência e tecnologia são publicadas rotineiramente em revistas como a New Yorker, a Wired ou a Slate. Mas não havia ainda uma
publicação destinada exclusivamente a textos de fôlego sobre o tema.
6.° A lacuna será preenchida pela revista Matter (‘Matéria’, em tradução imperfeita), cujo lançamento foi anunciado no fim de fevereiro. Seus fundadores são os
jornalistas Jim Giles, com passagem pelas revistas Nature, The Atlantic, The Economist e New Scientist, e Bobbie Johnson, ex-repórter do Guardian e colaborador de
várias outras publicações.
7.° Com a promessa de mobilizar “repórteres investigativos extraordinários” para fazer “o melhor jornalismo sobre o futuro”, Giles e Johnson não foram nada modestos
ao apresentar os objetivos da revista: “Matter vai se concentrar em fazer excepcionalmente bem uma única coisa. A cada semana, publicaremos uma reportagem de
fôlego sobre grandes temas de ciência e tecnologia. Nada de resenhas baratas, artigos de opinião sarcásticos ou listas dos dez mais. Apenas uma matéria imperdível.”
8.° Matter será uma revista eletrônica com versões para web e dispositivos móveis Apple e Android. O conteúdo será pago – provavelmente 99 centavos de dólar por
matéria, segundo a previsão dos editores (“fazer bom jornalismo não é barato”, justificaram-se).
9.° Eles aproveitaram para passar o chapéu junto aos leitores. E o resultado do crowdfunding foi surpreendente: em uma semana, conseguiram cerca de 85 mil dólares
de quase 1.200 doadores, que investiram cotas que iam de 10 a 3 mil dólares. Os leitores que contribuíram com pelo menos 25 dólares poderão ajudar a pautar a
publicação; quem deu mil dólares será considerado editor convidado e poderá participar da formatação de matérias desde o esboço da pauta.
 
10.° Se os editores honrarem suas promessas, Matter será uma experiência única no jornalismo de ciência. Boa sorte a eles na empreitada.
Revista Piauí, edição 65.
 
“O jornalista Lewis Dvorkin atribui o interesse crescente pelos textos de fôlego ao declínio dos grandes portais, que aconteceu em paralelo à ascensão das redes sociais.”
O sinal indicativo de crase foi empregado para marcar a introdução de uma expressão que funciona como 
 a) objeto indireto. 
 b) adjunto adverbial. 
 c) agente da passiva. 
 d) complemento nominal. 
 e) adjunto adnominal.
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Questão 426: ACEP - AEI (Pref Aracati)/Pref Aracati/2019
Assunto: Orações coordenadas
VELHA MESA
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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É uma velha mesa esta sobre a qual bato hoje a minha crônica. Pouco mais de um metro por uns quarenta centímetros de largura. Móvel digno, com duas gavetas
laterais, um verniz escuro cobria em outros tempos seu jacarandá. Às vezes me dá vontade de parar de escrever, descansar minha cabeça no seu duro regaço e ficar
lembrando a infância longínqua.
 
É uma velha querida mesa. Foi lixada para parecer mais nova, mas mostra ainda por toda parte as rugas que lhe causaram a minha inquietação juvenil. O canivete
entalhou fundo em sua carne fibrosa e ainda é possível distinguir nomes de antigas amadas, quase esvanecidos. Lembro de que aqui à direita ficava o teu nome pequeno
e louro, ó minha namorada de oito anos. Na ponta esquerda, lá onde existe um nódulo escuro, havia uma cruz assim:
 
A
AMOR
O
R
 
- como a prenunciar um eterno suplício. A palavra Poesia gravada em caracteres largos, não mais se vê, mas o pequeno violão desenhado a gilete, com uma clave de sol
ao lado, resistiu ao carpinteiro.
 
Foi esta a única verdadeira mesa de trabalho que jamais tive. Na gaveta da direita guardava os versos de meu pai, minha primeira e maior influência. Meus cadernos de
estudo, empilhava-os à esquerda - ah, cadernos meus de geografia com mapas tão cuidadosamente copiados! e do outro lado alinhava o grande caderno preto da
Prefeitura, onde passava a limpo meus primeiros versos.
 
Nessa mesa passou horas infindáveis de amor e poesia um menino com o meu rosto, labutando no verso uma forma ainda hoje não alcançada. E foi nela também que,
uma madrugada, a suar sangue, um poetinha de 18 anos desencantou de uma página em branco o seu primeiro poema original - emoção tão grande como talvez nunca
nenhuma.
 
(...)
 
Doce rever-te, velha mesa, depois de tanto, tanto tempo. Como a ti, andaram me polindo. Há também em mim nomes e símbolos quase indistinguíveis sob a lixa do
tempo. Mas não és tu a mesa da infância e da juventude - aquela sobre que gotejaram, no pungente labor do verso e na angústia do amor sozinho, as primeiras lágrimas
de um homem que nada sabia e nada sabe senão amar a mulher?
 
(Vinicius de Moraes. "Para viver um grande amor". Rio de Janeiro: 
Editora do Autor, 1962, p.173-175)
 
Indique a alternativa correta, em relação à classificação das orações destacadas no período: “Foi lixada para parecer mais nova, mas mostra ainda por toda parte as
rugas que lhe causaram a minha inquietação juvenil.”
 a) Coordenada assindética conclusiva e subordinada substantiva.
 b) Subordinada substantiva e coordenada sindética aditiva.
 c) Coordenada sindética adversativa e subordinada adjetiva.
 d) Subordinada adjetiva e coordenada assindética.
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Questão 427: IBADE - AAd (SAAE Vilhena)/SAAE Vilhena/2019
Assunto: Orações coordenadas
 
O período composto por coordenação, a partir da ideia expressa na ilustração, encontra-se na opção:
 a) “a água é inodora, insípida e incolor embora seja indispensável”.
 b) “a água é inodora, insípida, incolor, porque é indispensável”.
 c) “a água é inodora, insípida, incolor, portanto é indispensável”.
 d) “a água é inodora, insípida e incolor, mas é indispensável”.
 e) “a água é inodora, insípida, incolor, logo é indispensável”.
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Questão 428: IDIB - GM (Petrolina)/Pref Petrolina/2019
Assunto: Orações coordenadas
TEXTO I
 
PB: Mãe é presa acusada de não socorrer
filho de 3 anos que morreu afogado
 
Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil da Paraíba porque teria visto o filho de três anos se afogar em uma piscina no município de Mari (PB), a
77 quilômetros de João Pessoa, e não o socorreu. O caso aconteceu ontem à tarde.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 14/96
 
A mãe foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de incapaz, maustratos e negligência. A polícia está finalizando o inquérito com
as qualificadoras para entregar o caso ao Ministério Público Estadual.
 
O nome da acusada não foi divulgado. Ela está presa na delegacia de Mari aguardando audiência de custódia, que deverá ocorrer nesta terça-feira (9). O juiz decidirá se
a mulher continuará presa ou responderá às acusações em liberdade.
 
Testemunhas relataramà polícia que a mulher e dois filhos chegaram a um clube por volta das 17h, e o menino de três anos caiu na piscina destinada a adultos.
 
Desesperado, o outro filho, de nove anos, saiu em busca de ajuda. Ele encontrou um Policial Militar, que entrou na piscina, retirou o menino já desfalecido e tentou
reanimá-lo.
 
A criança foi levada para uma policlínica do município, mas morreu.
 
"A mãe ficou olhando o filho se afogar, não socorreu, nem chamou ninguém. Ela ficou o tempo todo ao lado da piscina olhando. Durante o socorro, ela não esboçou
nenhuma reação. Estamos investigando como a criança caiu na piscina, se foi empurrada", afirmou o delegado Francisco de Assis Araújo.
 
A mãe foi presa em flagrante e levada para a delegacia de Sapé, responsável pelo plantão do fim de semana. Hoje, a mulher foi transferida para a delegacia de Mari.
 
Segundo a polícia, ela permaneceu calada durante o depoimento e não tem advogado. Ela deverá ser assistida por um defensor público durante a audiência de custódia e
todo o processo criminal.
 
O corpo do menino foi levado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa para ser submetido a necropsia. Até as 15h, a família não havia retirado o
corpo para sepultamento.
 
(Aliny Gama. www.uol.com.br, Maceió 8/4/2019)
 
Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil da Paraíba porque teria visto o filho de três anos se afogar em uma piscina no município de Mari (PB), a
77 de João Pessoa, e não o socorreu.
 
A oração sublinhada no período acima se classifica como
 a) oração coordenada sindética adversativa.
 b) oração coordenada sindética aditiva.
 c) oração coordenada assindética conclusiva.
 d) oração subordinada substantiva subjetiva.
 e) oração subordinada adverbial final.
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Questão 429: DIRENS Aeronáutica - CFS (EEAR)/EEAR/Aeronavegantes e Não-Aeronavegantes/2019
Assunto: Orações coordenadas
Se transformarmos os períodos simples em períodos compostos, em qual alternativa haverá uma oração coordenada sindética adversativa?
 a) “Tenha paciência. Deus está contigo”.
 b) “Eu quis dizer. Você não quis escutar”.
 c) “Não me venham com conclusões. A única conclusão é morrer”.
 d) “O mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos”.
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Questão 430: ITAME - Ag Vig (Pref Trindad/Pref Trindade/2018
Assunto: Orações coordenadas
Marque a oração classificada como coordenada sindética aditiva. 
 a) O trabalho é cansativo, MAS TAMBÉM é reconfortante. 
 b) Correram muito, MAS perderam o ônibus. 
 c) Maria ORA estuda, ORA trabalha. 
 d) Não gastei o dinheiro, PORTANTO vou viajar.
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Questão 431: ACEP - GM (Aracati)/Pref Aracati/2018
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 15/96
Assunto: Orações coordenadas
RECADO AO SENHOR 903 Rubem Braga 
 
Vizinho, 
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu
apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal - devia ser meia-noite - e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe
dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao
repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como
não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste
pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 - que é o senhor. Todos esses números são
comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao
sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier
à minha casa (perdão; ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7h pois às 8h15 deve deixar o 783 para
tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável
quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas - e prometo silêncio...Mas que me
seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua
casa. Aqui estou". E o outro respondesse: "Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é
curta e a lua é bela". E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das
estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
(Rubem Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)
 
Assinale a alternativa correta em relação à classificação do período “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa.” 
 a) Período composto por subordinação, com duas orações. 
 b) Período simples. 
 c) Período composto por coordenação, com duas orações. 
 d) Período composto, com uma oração subordinada.
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Questão 432: AMIGA PÚBLICA - PFIS (CRECI 16)/CRECI 16 (SE)/Fiscal/2012
Assunto: Orações coordenadas
O texto a seguir diz respeito à questão.
 
Antes do desenvolvimento do Linux, todo o mundo acreditava que um software tão complexo como um sistema operacional deveria ser desenvolvido para um grupo de
pessoas relativamente pequeno, sob controle e coordenado. Esse modelo era e é o mais comum no desenvolvimento do software comercial. O Linux evoluiu de um modo
totalmente diferente. Quase desde o princípio participaram de seu desenvolvimento numerosos voluntários coordenados somente pela internet. A qualidade se mantinha
não pela autocracia ou por uma série de normas rígidas, mas pela simples estratégia de publicar partes do programa a cada semana e receber comentários de centenas
de usuários em poucos dias, criando assim um tipo de rápida seleção darwiniana nas mutações introduzidas pelos programadores.
RAYMOND, Eric. A catedral e o bazar. Disponível em:
biblioweb.sindominio.net/telemática/catedral.html.
 
“Mas pela simples estratégia de publicar partes do programa”. Segundo o texto, o período estrutura-se por: 
 a) Uma relação de oposição 
 b) Uma relação de comparação 
 c) Uma relação de conclusão 
 d) Uma relação de somação 
 e) Uma relação de análise
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Questão 433: IBFC - Aux (FSA)/FSA/Administração I/2019
Assunto: Orações subordinadas substantivas
 
O enunciado a seguir foi extraído do último quadrinho: “Os malditos sabem que nós ainda não sabemos”. Quanto à classificação gramatical do trecho em destaque,
assinale a alternativa correta.
 a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
 b) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
 c) Oração Subordinada Substantiva Apositiva.
 d) Oração Subordinada Substantiva Predicativa.
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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para

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