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Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021

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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 1/100
Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021(
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1fKPW )
Português
Questão 1: CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
 a) admissão, infração, renovação
 b) diversão, excessão, sucessão
 c) extenção, eleição, informação
 d) introdução, repreção, intenção
 e) transmissão, conceção, omissão
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/665695
Questão 2: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do
planeta decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas
saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez
maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam
na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos
adicionados ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela
informação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até
agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis
de monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de base para
decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013.
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.
 
Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as palavras 
 a) admissão, paralisação, impasse 
 b) bambusal, autorização, inspiração 
 c) consessão, extresse, enxaqueca 
 d) banalisação, reexame, desenlace 
 e) desorganisação, abstração, cassação
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/636759
Questão 3: CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
 
A população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou
os 50% dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população mundial será urbana.
 
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem
a ser discutidas.
 
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam
diariamente com congestionamentos insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí
que a dependência do automóvel como meio de transporte é um fator que impede a mobilidade urbana.
 
É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais
acessíveis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transporte não motorizado para nos locomovermos.
 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 2/100
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado.
 
Glossário:
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferentes zonas de uma cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
 
 
 
O grupo em que as duas palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é
 a) beleza, querozene
 b) burguezia, esquisito
 c) cortesia, pesquiza
 d) improvizo, análise
 e) represa, paralisia
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/835162
Questão 4: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
O grupo em que todas as palavras atendem às exigências ortográficas da norma-padrão da língua portuguesa é:
 a) abuso, buzina, improviso
 b) análise, paralizia, pesquisa
 c) atraso, rasoável, uso
 d) despreso, acusação, visita
 e) piso, aviso, revesamento
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/665410
Questão 5: CESGRANRIO - Trad ILS (UNIRIO)/UNIRIO/2016
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto III
Quando eu for bem velhinho — continuação 2
O tempo do carnaval era obrigatório. A despeito de todas as mudanças, ele continua sendo a pausa que dá sentido e razão ao tempo como uma majestade humana. Este
imperador sem rivais que diz que passa quando, de fato, quem passa somos nós.
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da análise pelo sábio das línguas e costumes euro- -europeus Georges Dumézil, conta a história de um camponês que, sem
querer, libertou o diabo de um caixote que ele transportava para um padre na sua carroça. Livre e solto, o diabo — que está sempre fazendo alguma coisa — começou a
surrar o seu involuntário libertador, perguntando ansiosamente: “O que devo fazer?” O camponês mandou que ele construísse uma ponte de pedra e, em instantes, ela
ficou pronta. E logo o diabo perguntou novamente: “O que devo fazer?” O camponês mandou que o diabo juntasse todos os excrementos de cavalo do reino da
Dinamarca e, num instante, a tarefa estava cumprida. Aterrorizado porque ia apanhar novamente, o camponês teve a feliz ideia de mandar que o diabo recuperasse o
tempo. Sabendo que o tempo era precioso, o diabo saiu em sua busca, mas não conseguia alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas não o tempo inteiro como ordenara o
camponês. Não tendo observado a tarefa, o diabo voltou para a caixa.
O tempo como potência impossível de ser apanhada foi brilhantemente descrito por Frei Antônio das Chagas num poema escrito nos mil seiscentos e tanto:
Deus pede estrita conta de meu tempo. 
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta. 
Mas como dar, sem tempo, tanta conta 
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo, 
O tempo me foi dado e não fiz conta, 
Não quis, sobrando tempo, fazer conta. 
Hoje, quero acertarconta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, 
Não gasteis vosso tempo em passatempo. 
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo, 
Quando o tempo chegar de prestar conta, 
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
Afinal, somos nós que brincamos o carnaval ou é o carnaval que brinca conosco o tempo todo?
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado.
 
Assim como análise, também se escreve corretamente com s o substantivo 
 a) valise 
 b) linse 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 3/100
 c) esato 
 d) maselas 
 e) cansela
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/373800
Questão 6: CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Festival reúne caravelas em barcos
 
Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da Europa se reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de
Amsterdã. Caravelas e barcos a vapor do século passado se juntam a veleiros e lanchas contemporâneas que vêm de vários países para um dos maiores encontros
náuticos gratuitos do mundo. Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a arte de deslizar sobre as águas.
 
Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixonados pelo mar e curiosos às margens dos canais para ver barcos históricos e gente fazendo festa ao longo de cinco
dias – na última edição, o público estimado foi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo para adultos e crianças, além de atrações musicais. [...]
 
Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas
as idades.
 
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado.
 
Assim como apaixonados, também se escreve corretamente com x o substantivo
 a) pixação
 b) xicote
 c) bruxa
 d) deboxe
 e) flexa
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/348285
Questão 7: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto
 
Do fogo às lâmpadas de LED
 
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma forma muito eficiente de detectar a luz: nosso olho. Esse órgão nos permite enxergar formas e cores de maneira ímpar.
O que denominamos luz no cotidiano é, de fato, uma onda eletromagnética que não é muito diferente, por exemplo, das ondas de rádio ou micro-ondas, usadas em
comunicação via celular, ou dos raios X, empregados em exames médicos.
 
Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem buscou o desenvolvimento de fontes de iluminação artificial. Os primeiros humanos recolhiam restos de
queimadas naturais, mantendo as chamas em fogueiras. Posteriormente, descobriu-se que o fogo poderia ser produzido ao se atritarem pedras ou madeiras, dando o
primeiro passo rumo à tecnologia de iluminação artificial.
 
A necessidade de transporte e manutenção do fogo levou ao desenvolvimento de dispositivos de iluminação mais compactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de
50 mil anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, feitas a partir de rochas e conchas, tendo, como pavio, fibras vegetais que queimavam em óleo animal ou vegetal.
Mais tarde, a eficiência desses dispositivos foi aumentada, com o uso de óleo de tecidos gordurosos de animais marinhos, como baleias e focas.
 
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas maiores (ruas, praças etc.) fossem iluminadas, o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio
da destilação do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo e inflamado para produzir luz.
 
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de efeitos associados à passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o
desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação: lâmpadas incandescentes, com filamentos de bambu carbonizado, que garantem durabilidade de cerca de 1,2 mil
horas à sua lâmpada; e as lâmpadas halógenas, com maior vida útil e luz com maior intensidade e mais parecida com a luz solar.
 
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p. 38-40. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/ do-
fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4 ago. 2015. Adaptado.
 
Todas as palavras estão corretamente grafadas em: 
 a) êxito, estensão, machucado 
 b) começo, salça, sussego 
 c) enxova, pesquisa, paralizia 
 d) consciência, açucena, cansaço 
 e) diciplina, sucesso, ricaço
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/386887
Questão 8: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 4/100
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto
 
Feliz por nada
 
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos
que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não
é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou
ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é
ser feliz por muito.
 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
 
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu
cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque
felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é
que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam
por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
 
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser
livre. Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
 
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania
de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
 
Ser feliz por nada talvez seja isso.
 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.
 
Todas as palavras estão grafadas corretamente em 
 a) locomoção, intersessão 
 b) abolissão, estagnação 
 c) comissão, excurção 
 d) abreviação, obseção 
 e) aclamação, emissão
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/386846
Questão 9:CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto II
Sobe e desce
Ascensorista é uma das profissões que desapareceram no mundo moderno. Era certamente a mais tediosa das profissões, e não apenas porque o ascensorista estava
condenado a passar o dia ouvindo histórias pela metade, anedotas sem desenlace, brigas sem resolução, só nacos e vislumbres da vida dos passageiros.
Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham tentado combater o tédio, variando a sua própria fala.
Dizendo “ascende”, em vez de “sobe”, por exemplo.
Ou “Eleva-se”.
Ou “Para cima”.
— Para o alto.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 5/100
— Escalando.
Quando perguntassem “Sobe ou desce?”, responderia “A primeira alternativa”. Ou diria “Descendente”, “Ruma para baixo”. “Cai controladamente”.
E se justificaria dizendo:
— Gosto de improvisar.
Mas, como toda arte tende para o excesso, o ascensorista entediado chegaria fatalmente ao preciosismo. Quando perguntassem “Sobe?”, responderia “É o que
veremos...” Ou então, “Como a Virgem Maria”.
Ou recorreria a trocadilhos:
— Desce?
— Dei.
Nem todo mundo o compreenderia, mas alguns o instigariam.
Quando comentassem que devia ser uma chatice trabalhar em elevador, ele não responderia “tem altos e baixos”, como esperavam. Responderia, “cripticamente”, que
era melhor do que trabalhar em escada.
Ou que não se importava, embora seu sonho fosse, um dia, comandar alguma coisa que também andasse para os lados...
E quando ele perdesse o emprego porque substituíssem o elevador antigo por um moderno, daqueles com música ambiental, diria:
— Era só me pedirem. Eu também canto!
Mas, enquanto não o despedissem, continuaria inovando.
— Sobe?
— A ideia é essa.
— Desce?
— Se ainda não revogaram a lei da gravidade, sim.
— Sobe?
— Faremos o possível.
— Desce?
— Pode acreditar.
VERISSIMO, L. F. Jornal O Globo, p. 15, 28 jun. 2015.
 
A palavra em destaque está grafada corretamente em: 
 a) É preciso reavaliar o prosesso. 
 b) O bancos fortalecem a estrutura finançeira do país. 
 c) O mercado é sencível ao consumo. 
 d) Sempre se deve fazer esse tipo de inspeção. 
 e) A tacha de juros será mantida nesse percentual.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/301341
Questão 10: CESGRANRIO - AET (BB)/BB/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Ando meio desligado
Ando meio desligado 
Eu nem sinto meus pés no chão 
Olho e não vejo nada 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 6/100
Eu só penso se você me quer 
Eu nem vejo a hora de lhe dizer 
Aquilo tudo que eu decorei 
E depois o beijo que eu já sonhei 
Você vai sentir, mas... 
Por favor, não leve a mal 
Eu só quero que você me queira 
Não leve a mal
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro,
Lado 1, faixa 1 (3 min 2s).
 
O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele relacionado) está grafado corretamente: 
 a) Escavar - excavação 
 b) Expulsar - espulsão 
 c) Expandir - espansão 
 d) Explicar - esplicação 
 e) Estender - extensão
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/184518
Questão 11: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos
como cama, geladeira, fogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa
de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados por uma
enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
 
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as
consequências do consumo excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas em um engarrafamento do que andar
de transporte público.
 
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos
que não iremos usar? Para alguns estudiosos, a diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça do consumidor em meio à
enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geralmente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e a
dos “necejos”, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessidade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a
corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido como “consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns
assumem o desafio de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e objetos pessoais. Outros procuram ir
ainda mais fundo, vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o
que é essencial para si. Então, por definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento
grande em uma área mais barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha e
mais experiências.
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado.
 
No Texto, aparece a palavra empecilho, cuja grafia da sílaba inicial normalmente provoca dúvidas que podem resultar em erros, devido ao modo como é produzida na
oralidade.
A respeito da grafia da primeira sílaba, todas as palavras estão grafadas corretamente em: 
 a) involver, incomodar, encarecer 
 b) embaraçar, empedir, empurrar 
 c) impossível, encaixado, impacotado 
 d) empregado, empolgado, informado 
 e) indescritível, empregnado, estorvar
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/277172
Questão 12: CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Coração e mente de uma cidade
Toda grande cidade cultiva, entre seus prédios, ruas e muros, uma soma de aspirações e opiniões sobre a sua própria forma de se organizar. Embora muitas vezes
imperceptíveis, elas apontam tendências do que serão os grandes centros no futuro.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 7/100
Para debater a dinâmica dos espaços urbanos, um projeto mergulhou dois anos no cotidiano das metrópoles Nova York, Berlim e Mumbai. Explorou a forma como lidam
com sua arquitetura, arte, design, tecnologia, educação, sustentabilidade e disposição urbana. Dessa experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem
tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população fará a diferença no futuro. São os próprios moradores que promoverão mudanças — e,
para isso, precisam de canais mais diretospara interferirem nas decisões. Chamada de 100 trending topics, a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas,
mas há também exemplos concretos, que já começam a se impor nas ligações entre população e governos.
Nesse contexto, surge o conceito de “hackear” a cidade, transformar seu sistema por meio de ações informais dos cidadãos. O modelo seria uma contraposição às ditas
“cidades inteligentes”, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes. Seria sim um urbanismo de “código aberto”, ou seja, em que qualquer um pode
interferir, de forma constante, para mudar a estrutura da cidade.
Para atingir esse objetivo, cada vez mais o design passa a ser pensado como uma ferramenta que promove a inclusão. Em uma população diversificada como a do mundo
de hoje, as cidades precisam garantir que ambientes e serviços permaneçam igualmente acessíveis a todos, independentemente da idade, cultura ou condição social.
Outra ideia é o “departamento de escuta”, instituição utópica que tornaria o ato de reclamar muito mais prático e menos penoso: o governo ouviria nossos anseios com
sinceridade e atenção. No lugar de um atendente estilo telemarketing, que, apenas com um script em mãos, muitas vezes nos frustra, estaria alguém preparado para nos
responder no ato, sem parecer seguir um protocolo.
Essas iniciativas demonstram que uma democracia pode ir muito além de um sistema eleitoral tradicional. É o que diversos grupos e associações no mundo inteiro têm
tentado colocar em prática, estendendo as decisões da cidade a uma série de outras dimensões sociais. A ideia é fazer com que todos os ambientes de nossas vidas
funcionem de forma democrática: trabalho, educação, serviços públicos e outros. A sociedade precisa escolher qual linha de metrô ela quer, qual praça precisa receber
mais atenção, quais investimentos devem ser prioritários. E esse processo se dá com novos fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as
associações comerciais.
Para intensificar a democracia participativa na cidade, deve-se apostar na disseminação da informação, com dados menos gerais. Os indicadores precisam contemplar as
diferentes realidades das comunidades, que poderiam ser vistas como microcidades. Também há necessidade de mais e melhores espaços e fóruns de discussão sobre as
políticas públicas. E o mundo digital trouxe novas ferramentas para medir a informação produzida pelas cidades e transformá-la em fatos, figuras e visualizações. A
quantidade de dados coletados entre os primórdios da humanidade e 2003 equivale, atualmente, ao que se coleta a cada dois dias. Mas o volume maciço de dados por si
só não torna uma cidade mais inteligente. É preciso criar mecanismos capazes de filtrar esta riqueza de informação e torná-la acessível a todos. Com estimativas mais
precisas e transparentes, há mais espaço para ações independentes. O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em que o cidadão
possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações que o ajudem a resolver problemas do cotidiano. Investigar a inteligência social das multidões é reconhecer suas
individualidades para além de números e traduzir anseios em serviços. Assim, a webcidadania ganha força no mundo através de petições on-line, financiamentos
colaborativos ou plataformas para acompanhar gastos públicos.
TORRES, B. Jornal O Globo, Caderno Amanhã, p. 12-19. 12 nov. 2013. Adaptado.
 
O grupo em que todas as palavras estão grafadas corretamente, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa é 
 a) admissão, climatização, repercussão, cooperação 
 b) adaptação, reverção, presunção, transgressão 
 c) invensão, obsessão, transmissão, omissão 
 d) presunção, comissão, proteção, excessão 
 e) detenção, captação, extenção, demolição
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Questão 13: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A negação do meio ambiente
O século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a humanidade e as dinâmicas próprias dos ecossistemas e da biosfera. Até o final do século 19, quando nasceu meu
avô, a vida na Terra, em qualquer que fosse o país, tinha estreitos laços com os produtos e serviços da natureza. O homem dependia de animais para a maior parte do
trabalho, para locomoção e mal começava a dominar máquinas capazes de produzir força ou velocidade. Na maioria das casas, o clima era regulado ao abrir e fechar as
janelas e, quando muito, acender lareiras, onde madeira era queimada para produzir calor.
Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela química e pela eletrônica, além de todas as outras ciências que tiveram um
exponencial salto desde o final do século 19. Na maior parte dos escritórios das empresas que dominam a economia global, a temperatura é mantida estável por
equipamentos de ar-condicionado, as comunicações são feitas através de telefones sem fio e satélites posicionados a milhares de quilômetros em órbita, as dores de
cabeça são tratadas com comprimidos, e as comidas vêm em embalagens com códigos de barra.
Não se trata aqui de fazer uma negação dos benefícios do progresso científico, que claramente ajudou a melhorar a qualidade de vida de bilhões de pessoas, e também
deixou à margem outros bilhões, mas de fazer uma reflexão sobre o quanto de tecnologia é realmente necessário e o que se pode e o que não se pode resolver a partir
da engenharia. As distâncias foram encurtadas e hoje é possível ir a qualquer parte do mundo em questão de horas, e isso é fantástico. No entanto, nas cidades, as
distâncias não se medem mais em quilômetros, mas sim em horas de trânsito. E isso se mostra um entrave para a qualidade de vida.
Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão com a natureza, na qual as pessoas dedicam algum tempo para o contato com plantas, animais e ambientes
naturais. Eu pessoalmente gosto e faço caminhadas regulares em praias e trilhas. Mas não é disso que se trata quando falo na ruptura entre a engenharia humana e as
dinâmicas naturais. Há uma crença que está se generalizando de que a ciência, a engenharia e a tecnologia são capazes de resolver qualquer problema ambiental que
surja. E esse é um engano que pode ser, em muitos casos, crítico para a manutenção do atual modelo econômico e cultural das economias centrais e, principalmente,
dos países que agora consideramos “emergentes”.
 
Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natural e o engenho humano estão deixando fraturas expostas. A região metropolitana de São Paulo está enfrentando
uma das maiores crises de abastecimento de água de sua história. As nascentes e áreas de preservação que deveriam proteger a água da cidade foram desmatadas e
ocupadas, no entanto a mídia e as autoridades em geral apontam a necessidade de mais obras de infraestrutura para garantir o abastecimento, como se a produção de
água pelo ecossistema não tivesse nenhum papel a desempenhar.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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No caso da energia também existe uma demanda incessante por mais eletricidade, mais combustíveis e mais consumo. Isso exige o aumento incessante da exploração de
recursos naturais e não renováveis. Pouco ou nada se fala na elaboração de programas generalizados de eficiência energética, de modo a economizar energia sem
comprometer a qualidade de vida nas cidades.
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades. A desconexão vai além da simples percepção, nas cidades as pessoas se recusam a
mudar comportamentos negligentes como o descarte inadequado de resíduos ou desperdícios de água e energia. Há muito a mudar.
Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são os principais atores de transformação, mudanças desejáveis e possíveis, mas que precisam de uma reflexãode
cada um sobre o papel do meio ambiente na vida moderna.
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br /sustentabilidade/ a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 02 jul. 2014. Adaptado.
 
Na conjugação do verbo surgir, alterna-se o uso da letra g e da letra j.
Outro verbo em cuja conjugação se observa a alternância dessas letras é: 
 a) reger 
 b) viajar 
 c) vigiar 
 d) ingerir 
 e) enrijecer
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Questão 14: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos
como cama, geladeira, fogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa
de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados por uma
enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
 
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as
consequências do consumo excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas em um engarrafamento do que andar
de transporte público.
 
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos
que não iremos usar? Para alguns estudiosos, a diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça do consumidor em meio à
enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geralmente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e a
dos “necejos”, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessidade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a
corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido como “consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns
assumem o desafio de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e objetos pessoais. Outros procuram ir
ainda mais fundo, vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o
que é essencial para si. Então, por definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento
grande em uma área mais barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha e
mais experiências.
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado.
 
O verbo contrapor, presente no texto na forma verbal contrapõe, dá origem ao substantivo derivado contraposição, grafado com ç.
Os dois verbos que formam substantivos derivados grafados com ç são 
 a) valorizar, aceitar 
 b) ascender, considerar 
 c) transmitir, polarizar 
 d) confirmar, progredir 
 e) conceder, admitir
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Questão 15: CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Administração e Controle Júnior/2013
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Morar só por prazer
 
O número de residências habitadas por uma única pessoa está aumentando velozmente no Brasil e no mundo. Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão
e segue uma tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada vez mais gente batalha para conquistar o seu espaço individual.
 
Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoísmo, típico da “era moderna”. Chega-se até a falar na “ruína da família” e no “fim do convívio em comunidade”.
Entretanto, o crescimento no número de casas habitadas por uma só pessoa, no Brasil e no mundo, não significa necessariamente isso.
 
O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos fenômenos urbanos, faz questão de enfatizar que a cultura que desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo
individualismo. Embora os dois conceitos muitas vezes se confundam no linguajar informal, e até nos dicionários, para a filosofia, o egoísmo é um julgamento de valor e o
individualismo, uma doutrina baseada no indivíduo.
 
De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma casa só para si é criar um espaço de individualidade, o que é muito saudável para o crescimento pessoal de cada
um, seja homem, seja mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou viúvo. “Em muitas famílias não há espaço para o indivíduo. O sistema familiar pode abafar e sufocar.
Não dá mais para idealizar o conceito de família. Acredito que o aumento dos lares unipessoais nos propõe uma reflexão: que tipo de família queremos construir?”
 
Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou vários moradores é um espaço de troca. Ser sociável, ou não, depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho
não define isso, embora possa reforçar características dos tímidos. Para os expansivos, ter um ambiente próprio de recolhimento propicia a tranquilidade que lhes permite
recarregar as energias para viver o ritmo acelerado das grandes cidades.
 
MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho de 2012. Adaptado.
 
Todas as palavras estão corretamente escritas, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, em 
 a) analizar, pesquisar, anestesiar 
 b) atrás, admissão, canção 
 c) concurso, atravez, atenção 
 d) promessa, progresso, apezar 
 e) trânsito, atrazo, empresa
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Questão 16: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é: 
 a) A obra foi paralisada devido ao grande vazamento de água. 
 b) Quando o assunto é fome, é impossível banalizar a discução. 
 c) A análise dos fatos levou a se considerar a excessão como regra. 
 d) Ao canalisar o rio que passava na cidade, grandes enxentes aconteceram. 
 e) Não foi possível utilisar a metodologia programada para a execussão do projeto.
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Questão 17: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Contabilidade Júnior/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto I
 
Indústria tem a maior queda desde abril
 
A maior concorrência com os produtos importados e a desaceleração do consumo no mercado interno fizeram a produção industrial recuar 2% em setembro ante agosto.
Foi a maior queda desde abril, quando caíra 2,3%. Em relação ao mesmo mês de 2010, a produção industrial ficou 1,6% menor. O resultado veio abaixo das projeções
de mercado, que esperavam baixas entre 0,6% e 1,5%.
 
De acordo com o IBGE e economistas, a queda se intensificou em setembro. No mês, 16 dos 27 setores produziram menos. O destaque ficou no setor automotivo.
Estoques em alta e vendas em baixa derrubaram a produção de carros e caminhões em 11% em relação a agosto. Segundo o gerente da pesquisa, a queda do setor
automotivo foi o principal responsávelpelo recuo de 5,5% entre os bens de capital (máquinas e equipamentos) e de 2,9% entre os de consumo.
 
A queda nas exportações de produtos em geral, fruto das incertezas nos países desenvolvidos, também contribuiu para esse quadro. Economistas também citaram a
concorrência com os importados, que ganharam espaço com a queda do dólar.
 
Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Apesar de outubro já apresentar uma
melhora, ainda há um esforço de redução de estoques por parte da indústria, pois se criou uma expectativa maior do que efetivamente aconteceu.
 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril.
O Globo, Rio de Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia,
p. 24. Adaptado.
 
No Texto I, aparecem substantivos grafados com ç que são derivados de verbos, como produção, redução, desaceleração, projeção.
 
Os verbos a seguir formam substantivos com a mesma grafia:
 a) admitir, agredir, intuir
 b) discutir, emitir, aferir
 c) inquirir, imprimir, perseguir
 d) obstruir, intervir, conduzir
 e) reduzir, omitir, extinguir
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Questão 18: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico/2011
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A CARTA AUTOMÁTICA
Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um meio de comunicação que, para muitos, resgata um pouco do romantismo da
carta. A Internet não usa papel colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar à moda o charme da comunicação por escrito. E, se o
provedor não estiver com problemas, faz isso com o imediatismo do telefone. A rede também foi uma invenção que levou algum tempo para cair no gosto do público.
Criada em 1993 para uso doméstico, há muito ela já era usada por cientistas universitários que queriam trocar informações. Mas, só após a difusão do computador
doméstico, realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos, que o público pôde descobrir sua utilidade.
Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837).
Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas se comunicarem quase que instantaneamente, estando à longa distância (...) Isto revolucionou o mundo dos
negócios.(...) Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados por alguns usuários e desvendados por outros. (...) O governo e as leis
tentaram controlar o novo meio e falharam. (...) Enquanto isto, pelos cabos, uma subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia.
Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo, batizado de “a autoestrada do pensamento”, o ritmo de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar de navio e
não se ouviam notícias delas durante anos. Os países que quisessem saber se haviam ou não ganho determinada batalha esperavam meses pelos mensageiros, enviados
no lombo dos cavalos. Neste mundo em que reinava a Rainha Vitória (1819-1901), o telégrafo provocou a maior revolução das comunicações desde o aparecimento da
imprensa. A Internet não chegou a tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como entrar num chat com alguém que esteja na Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era
“a autoestrada do pensamento”, talvez a rede possa ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas. As tecnologias de conversação realmente mudam as
conversas. Apesar de ser de fundamental utilidade para o trabalho e a pesquisa, o correio feito pela rede permite um tipo de conversa diferente daquela que ocorre por
telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas quais a rede, rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-
papos (via e-mails, chats, comunicadores instantâneos) até mais informais do que os que fazemos por telefone.
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137. Adaptado.
 
De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à direita.
 
I – exce__ão 
II – marginali__ar 
III – e__tranho 
IV – má__imo
 
P – ss 
Q – z 
R – s 
S – ç 
T – x
 
As associações corretas são: 
 a) I – P , II – R , III – T , IV – S 
 b) I – Q , II – P , III – T , IV – R 
 c) I – R , II – S , III – T , IV – P
 d) I – S , II – Q , III – R , IV – T 
 e) I – T , II – Q , III – R , IV – P
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Questão 19: CESGRANRIO - Insp SI (PETRO)/PETROBRAS/2011
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto I
 
As três experiências
 
Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 11/100
 
“O amar os outros” é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho
que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará
perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
 
E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era
escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado
é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de
idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia
penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever.
 
Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado.
Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo.
Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o voo necessário, e eu ficarei sozinha. É fatal,
porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres.
 
Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote
neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não
acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.
 
[...]
 
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo.
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado.
 
 
Texto II
 
Pronominais
 
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
 
ANDRADE, Oswald. Pronominais. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem
melhores poemas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 35.
 
 
Segundo a “gramática do professor, do aluno e do mulato sabido” a que se refere o Texto II (“Pronominais”),em qual das frases abaixo, todas as palavras são
adequadas à ortografia oficial da língua portuguesa?
 a) A discução sobre o português mais correto rerpercutiu bastante da mídia.
 b) A discussão sobre o português mais correto repecutiu bastante na mídia.
 c) A discussão sobre o português mais correto repercutiu bastante na mídia.
 d) A discusão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia.
 e) A discursão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia.
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Questão 20: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Ambiental Júnior/2011
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 12/100
Os vocábulos “discussão”, “atingimos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s.
 
São grafadas, respectivamente, com essas mesmas letras as seguintes palavras:
 a) a___ambarcar, o___eriza, requi___ito.
 b) la___idão, impin___ir, irri___ório.
 c) ob___ecado, here___e, he___itar.
 d) re___uscitar, gor___eta, parali___ar.
 e) can___aço, la___e, morali___ar.
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Questão 21: CESGRANRIO - Insp SI (PETRO)/PETROBRAS/Júnior/2011
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Substituindo-se o verbo destacado na primeira frase pelo substantivo correspondente na segunda, qual desses substantivos apresenta ERRO quanto à ortografia?
 a) Cuidado para não exceder o limite de velocidade permitido. / O excesso de velocidade custou-lhe uma multa.
 b) Os economistas concordam que é preciso conter os gastos. / A contenção dos gastos já se faz por parte de muitos empresários.
 c) Não devemos reprimir os manifestantes sem antes ouvi-los. / A repressão aos manifestantes, sempre que possível, deve ser evitada.
 d) Ele foi incapaz de catequizar aqueles menores de rua. / Infelizmente, a catequeze daqueles menores de rua não ocorreu.
 e) Ninguém conseguia compreender o comportamento agressivo do colega. / Levou horas para a compreensão de tal atitude ofensiva.
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Questão 22: CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A palavra corretamente grafada é 
 a) admissão 
 b) distenção 
 c) discursão 
 d) excessão 
 e) extenção
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Questão 23: CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/Administrativa/2008
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Apenas uma das palavras abaixo, em destaque, está grafada de acordo com a ortografia oficial. Assinale-a. 
 a) Não havia funcionários na sessão de registros. 
 b) A produtividade das minas de ouro superou as espectativas. 
 c) Foi preciso analizar cuidadosamente a biodiversidade local. 
 d) Conclui-se que a detalhes demais naquele levantamento. 
 e) Foram descobertos privilégios na concessão de licenças.
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Questão 24: CESGRANRIO - Ag Adm (TCE-RO)/TCE-RO/2007
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
O Senhor Computador
Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar,
batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil, que muitas vezes levo para passear como um
cachorrinho cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer “iniciar”. O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir
a relação homem máquina com ele.
Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores indolentes virou um clichê, um subgênero batido
como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento com as máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente esse texto.
E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do computador. Não somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais subordinados
ao senhor computador. Vemos televisão no computador, vamos ao cinema no computador, fazemos compras no computador, amigos no computador. Música no
computador. Trabalho no computador.
Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o texto para o computador, “quando já está pronto”. Faço
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 13/100
parte de uma geração que não apenas cria direto no computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
branca do processador de texto, encarando uma tela que esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque de um clique”.
Nada mais ilusório.
O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de perder tudo – como se a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos seis anos
de textos, três mil fotos e umas sete mil músicas em cada um dos computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria impossível que
os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!” Os técnicos e entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do computador, espero.
CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com adaptações)
 
Um dos rapazes ____________ as máquinas e o outro era _____________ de imprensa.
 
A opção cuja forma dos vocábulos completa correta e respectivamente a frase acima é: 
 a) monitorava - assessor. 
 b) monitorava - acessor. 
 c) moniturava - assesor. 
 d) moniturava - ascessor. 
 e) munitorava - assessor.
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Questão 25: CESGRANRIO - Ag Adm (TCE-RO)/TCE-RO/2007
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
O Senhor Computador
Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar,
batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil, que muitas vezes levo para passear como um
cachorrinho cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer “iniciar”. O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir
a relação homem máquina com ele.
Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores indolentes virou um clichê, um subgênero batido
como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento com as máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente esse texto.
E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do computador. Não somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais subordinados
ao senhor computador. Vemos televisão no computador, vamos aocinema no computador, fazemos compras no computador, amigos no computador. Música no
computador. Trabalho no computador.
Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o texto para o computador, “quando já está pronto”. Faço
parte de uma geração que não apenas cria direto no computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
branca do processador de texto, encarando uma tela que esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque de um clique”.
Nada mais ilusório.
O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de perder tudo – como se a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos seis anos
de textos, três mil fotos e umas sete mil músicas em cada um dos computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria impossível que
os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!” Os técnicos e entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do computador, espero.
CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com adaptações)
 
Não ____________ o que iria acontecer, mas era necessário que ____________ a calma.
As formas verbais que preenchem, nesta ordem, as lacunas, são: 
 a) preveu - mantivesse. 
 b) preveu - tivesse mantido. 
 c) preveu - mantesse. 
 d) previu - mantesse. 
 e) previu - mantivesse.
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Questão 26: CESGRANRIO - Aux Cen (IBGE)/IBGE/Administrativo/2006
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
GENGIBANDO
Era época de recenseamento do IBGE e fui uma daquelas funcionárias públicas que fazia trabalho externo. O bom dessa experiência é que você conhece todo tipo de
pessoa. Meu universo de conhecimento humano ficou bem mais vasto depois desse trabalho. Não sei se porque era muito falante e sempre bem humorada, fui nomeada
a supervisora que iria visitar as recusas.
É porque não dá nem para imaginar a quantidade de pessoas que se recusam a receber a visita do infeliz do recenseador. Uns não entendem para que é necessário saber
a quantidade de pessoas que existem no Brasil. Outros, talvez por terem algo a encobrir, receiam revelar alguma coisa que os incrimine.
O carro oficial levava os supervisores nas casas que tinham problema para receber o recenseador. Me lembro de ter ouvido do meu chefe imediato a seguinte
argumentação: — Vá com calma nessa casa, que o homem apontou uma espingarda para o recenseador. (Que obviamente nem olhou para trás e saiu correndo.)
 
Estava chovendo torrencialmente nesse dia e, ao descer do carro, bem em frente à casa que eu ia visitar, caí numa enorme poça de lama. Quando o homem abriu a
porta, não deu nem tempo para limpar meus sapatos. Ele me ajudou na operação limpeza e já fui fazendo as perguntas. Ele relutou, mas, aos poucos, foi cedendo e fui
preenchendo o questionário.
Primeira pergunta: — Qual o nome das pessoas que moram aqui? Não me recordo os nomes exatos, mas ele respondeu algo do tipo tem a Joana minha “mulé” e os
“fios” e o Pedro e o Joaquim. Quando acabei de anotar ele disse:
— Moça, esquecide falar, tem o “mentar” lá no quarto, ele conta também?
Lembro de ter perguntado com aquela cara de não entendi:
— Como é “mentar”?
— É, dona, o pobrezinho sofre das “facurdade mentar”.
Respondi que contava, sim.
— Dona, a senhora quer ver ele?
 
— Não, preciso só anotar o nome e a idade dele.
 
Ele me levou assim mesmo no quarto e lá estava um rapaz com um sorriso enorme.
 
— “Óia”, dona, disse o homem, não precisa ter medo dele que ele está assim com a “gengiba” toda de fora por causa que ele é muito risonho assim mesmo. “Tivemo”
que arrancar “os dente tudo” dele que tava tudo “podrido”.
 
Consegui preencher todo o questionário sem problemas e quando estava no fim das perguntas ele olhou para mim e disse:
 
—Tô com a “gengiba” coçando tanto, acho que vou ter que mandar o doutor “arrancá” tudo que é dente meu também.
Eu contra-argumentei que era melhor ele tratar os dentes e não arrancar nada. O fato é que ficamos horas “gengibando” e falando sobre “gengibas”. Isso aconteceu num
bairro da periferia do Recife e o legítimo cabra da peste, o dono da “gengiba coçante”, fez a maior amizade comigo. Em momento algum eu o corrigi e sempre me referi à
gengiva como “gengiba”.
O caso de recusa foi resolvido e acabamos de “gengiba” de fora de tanto rir e, pasmem, o homem até me deu uma jaca. Meu chefe não acreditou quando cheguei da
casa do homem considerado super bravo segurando uma jaca, que é uma fruta para “gengiba” nenhuma botar defeito.
LUNA Rosi (adaptado). Disponível em www.anjosdeprata.com.br
 
 
Que letras devem ser usadas para completar corretamente as palavras? 
 a) z - ç - x 
 b) x - s - z 
 c) s - ss - x 
 d) s - ç - z 
 e) ç - ss - c
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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 27: CESGRANRIO - Ass Leg (ALTO)/ALTO/Assistência Administrativa/2005
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Marque a opção em que a palavra é escrita com s. 
 a) Avare___a.
 b) Apra___ível. 
 c) Ra___ão.
 d) De___ertas. 
 e) Cafe___al.
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Questão 28: CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
 a) A história da energia mostra porquê até a invenção da máquina a vapor a prática de cortar árvores não prejudicava tanto as florestas.
 b) A utilização dos combustíveis fósseis aumentou por quê a indústria automobilística vem colocando grande número de veículos circulando nas cidades.
 c) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o por quê da necessidade de economizar energia.
 d) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais por que causam danos aos seres vivos e ao meio ambiente.
 e) A energia está associada ao meio ambiente porque toda a sua produção é resultado da utilização das forças oferecidas pela natureza.
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Questão 29: CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
 a) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da população em muitas regiões por que água e comida já se mostram escassas.
 b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de contribuir para a preservação da natureza.
 c) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que afeta a vida dos indivíduos.
 d) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem passado por ciclos de mudanças mas divergem sobre o porquê desse fato.
 e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de gases poluentes na atmosfera estarem relacionadas às mudanças climáticas 
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Questão 30: CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e porquê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
 
A população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou
os 50% dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população mundial será urbana.
 
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem
a ser discutidas.
 
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam
diariamente com congestionamentos insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí
que a dependência do automóvel como meio de transporte é um fator que impede a mobilidade urbana.
 
É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais
acessíveis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transporte não motorizado para nos locomovermos.
 
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado.
 
Glossário:
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferentes zonas de uma cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
 
 
A palavra destacada está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
 a) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns anos, novos hábitos de vida para melhorar a mobilidade.
 b) O aumento do número de carros, verificado a algum tempo, tem causado grandes transtornos às populações urbanas.
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 c) O conceito das pessoas sobre conforto, bem-estar e sustentabilidade vai modificar-se daqui há algumas gerações.
 d) O debate sobre a questão da mobilidade urbana intensifica- se há cada dia, mas ainda está muito longe de se esgotar.
 e) Os habitantes da periferia dos grandes centros estão a tempos esperando soluções para seus problemas de transporte.
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Questão 31: CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
O termo destacado está grafado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
 a) O estagiário foi mal treinado, por isso não desempenhava satisfatoriamente as tarefas solicitadas pelos seus superiores.
 b) O time não jogou mau no último campeonato, apesar de enfrentar alguns problemas com jogadores descontrolados.
 c) O menino não era mal aluno, somente tinha dificuldade em assimilar conceitos mais complexos sobre os temas expostos.
 d) Os funcionários perceberam que o chefe estava de mal humor porque tinha sofrido um acidente de carro na véspera.
 e) Os participantes compreendiam mau o que estava sendo discutido, por isso não conseguiam formular perguntas.
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Questão 32: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra destacada está corretamente grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 a) A existência de indivíduos com suas diferentes culturas faz com que o mundo se torne muito complexo, mais essa convivência só se tornará possível se as
diferenças forem respeitadas. 
 b) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a busca por melhores oportunidades mantém o processo de migração rural para os centros
urbanos. 
 c) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela em todos os momentos, mais ela tem proporcionado grandes conquistas para a humanidade. 
 d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida das pessoas de forma decisiva, mais precisamente nas relações interpessoais de caráter virtual. 
 e) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais revelam que ainda falta muito para serem eliminadas, mais é preciso enfrentar questões
fundamentais.
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Questão 33: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Água — a economia que faz sentido
 
A água é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer; por isso deve ser economizada. Essa é uma noção que só começou a ser difundida nos últimos
anos, à medida que os racionamentos se tornaram mais urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos países com maior quantidade de reservas hídricas —
cerca de 15% do total da água doce do planeta. Não é por acaso que cada vez mais pessoas e organizações estão se unindo em defesa de seu uso racional. Segundo os
cientistas da Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu duas vezes mais que a população. A situação é tão preocupante que existe
quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno do precioso líquido.
 
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e o esforço tem de ser coletivo. “São questões de comportamento que se encontram no centro da crise”, diz o
relatório da ONU sobre água no mundo. A ideia de que sobra água se deve ao fato de que ela ocupa 70% da superfície terrestre. Mas 97,5% desse total é constituído de
água salgada. Dois terços do restante se encontram em forma de gelo, nas calotas polares e no topo de montanhas. Se considerarmos só o estoque de água doce
renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% do total mundial.
 
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A região Nordeste, com 29% da população, conta com apenas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos
habitantes, tem 68% dos recursos. Até na Amazônia, pela precária infraestrutura, há pessoas não atendidas pela rede de distribuição. Portanto, a questão muitas vezes
não se resume à existência de água, mas às condições de acesso a um bem que deveria ser universal.
 
Somados os dois problemas, resulta que 40% da população mundial não contam com abastecimento de qualidade. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças
relacionadas à escassez ou à contaminação da água. Sujeira é o que não falta: 2 milhões de toneladas de detritos são despejados em lagos, rios e mares no mundo todo
dia, incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e resíduos de agrotóxicos.
 
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-economia-que-
-faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado.
 
A palavra em destaque está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
 a) A população da região Nordeste está a alguns anos sofrendo devido aos efeitos da seca, que mata o gado e traz prejuízos às plantações.
 b) As reservas hídricas mundiais estão há beira do esgotamento devido ao desperdício dos usuários e das grandes indústrias.
 c) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá vivenciar uma escassez de água tão grande que gerará disputas pelos mananciais.
 d) Estamos a onze dias do início da Conferência da ONU sobre a Água, que discutirá soluções para uma distribuição mais equilibrada desse bem universal.
 e) Os cientistas anunciavam, a algunsanos, a possibilidade de esgotamento dos mananciais de água em determinadas regiões do mundo.
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Questão 34: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra destacada está corretamente empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 a) As atletas olímpicas se esforçaram para conquistar os títulos cobiçados a poucos dias do encerramento do campeonato. 
 b) Daqui há menos de dois anos, o Japão será o anfitrião dos Jogos Olímpicos e os preparativos estão adiantados. 
 c) Os jogadores brasileiros de futebol estão há poucos meses de se dirigirem à Rússia para participar da Copa do Mundo. 
 d) Os japoneses comemoravam, a alguns anos, a escolha de Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos de 2020, derrotando Istambul e Madri. 
 e) Um dos estádios onde serão realizados os Jogos Olímpicos está situado há apenas poucos quilômetros do centro da capital.
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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 35: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
No trecho “um dos principais desafios da humanidade atualmente é construir centros urbanos onde haja convivência sem discriminação”, o pronome relativo onde foi
utilizado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa.
 
Isso ocorre também em: 
 a) É necessário garantir respeito à diversidade em todos os espaços onde haja necessidade de convívio social. 
 b) Todas as questões onde a diversidade de modelos de cidades foi analisada mostraram a necessidade de atingir a sustentabilidade. 
 c) O século XXI, de acordo com as propostas da ONU, utilizará modelos inovadores onde o planejamento dos espaços respeitará a diversidade. 
 d) Os cientistas debatem ideias onde se evidencia que a cidade do futuro será inadequada à vida humana. 
 e) Os países assinaram vários tratados para aprovarem propostas onde estejam detalhadas as características das cidades do futuro.
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Questão 36: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Segurança Júnior/2017
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Energia eólica na história da Humanidade
 
Energia, derivada de energeia, que em grego significa “em ação”, é a propriedade de um sistema que lhe permite existir, ou seja, realizar “trabalho” (em Física). Energia
é vida, é movimento — sem a sua presença o mundo seria inerte. Saber usar e administrar sua produção por meio de diferentes fontes de energia é fundamental.
 
Desde o início da vida em sociedade, as fontes de energia de que o homem precisa devem ser geradas continuamente, ou armazenadas para serem consumidas nos
momentos de necessidade. A utilização de diversas formas de energia possibilita ao homem cozinhar seu alimento, fornecer combustível aos seus sistemas de transporte,
aquecer ou refrigerar suas residências e movimentar suas indústrias.
 
Existem fontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os combustíveis fósseis em alguns de seus usos, reservando-os para aquelas
situações em que a substituição ainda não é possível. A energia eólica é uma delas.
 
A energia eólica é a energia gerada pela força do vento, ou seja, é a força capaz de transformar a energia do vento em energia aproveitável. É captada através de
estruturas como: aerogeradores, que possibilitam a produção de eletricidade; moinhos de vento, com o objetivo de produzir energia mecânica que pode ser usada na
moagem de grãos e na fabricação de farinha; e velas, já que a força do ar em movimento é útil para impulsionar embarcações.
 
A mais antiga forma de utilização da energia eólica foi o transporte marítimo. Naus e caravelas movidas pelo vento possibilitaram empreender grandes viagens, por
longas distâncias, levando a importantíssimas descobertas.
 
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica. A mais conhecida e explorada está voltada para a geração de força
elétrica. Isso é possível por meio de aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo de cata-ventos que convertem a força cinética contida no vento em energia
elétrica. A quantidade de energia produzida vai depender de alguns fatores, entre eles a velocidade do vento no local e a capacidade do sistema montado.
 
A criação de usinas para captação da energia eólica possui determinadas vantagens. O impacto negativo causado pelas grandes turbinas é mínimo quando comparado
aos causados pelas grandes indústrias, mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse baixo impacto ocorre porque usinas eólicas não promovem queima de combustível,
nem geram dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, além de promoverem maior geração de empregos em regiões desfavorecidas. É uma fonte de energia válida
economicamente pois é mais barata.
 
A energia eólica é uma fonte de energia que não polui e é renovável, mas que, apesar disso, causa alguns impactos no ambiente. Isso acontece devido aos parques
eólicos ocuparem grandes extensões, com imensos aerogeradores instalados. Essas interferências no ambiente são vistas, muitas vezes, como desvantagens da energia
eólica. Assim, citam-se as seguintes desvantagens: a vasta extensão de terra ocupada pelos parques eólicos; o impacto sonoro provocado pelos ruídos emitidos pelas
turbinas em um parque eólico; o impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas sombras e reflexos desagradáveis em áreas residenciais; o impacto
sobre a fauna, provocando grande mortandade de aves que batem em suas turbinas por não conseguirem visualizar as pás em movimento; e a interferência na radiação
eletromagnética, atrapalhando o funcionamento de receptores e transmissores de ondas de rádio, TV e micro-ondas.
 
Esse tipo de energia já é uma realidade no Brasil. Nosso país já conta com diversos parques e usinas. A tendência é que essa tecnologia de geração de energia cresça
cada vez mais, com a presença de diversos parques eólicos espalhados pelo Brasil.
 
Disponível em: <http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/>.
Acesso em: 5 ago. 2017. Adaptado.
 
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: 
 a) O preço dos combustíveis vem aumentando, mas a indústria automobilística desconhece o porque do crescimento da frota veicular nas cidades. 
 b) Os poluentes derivados dos combustíveis fósseis são substâncias prejudiciais por que causam danos aos seres vivos e ao meio ambiente. 
 c) Os cidadãos deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o porquê da necessidade de economizar energia. 
 d) A fabricação de veículos movidos a combustão explica por quê aumentou significativamente a poluição nas grandes cidades. 
 e) Seria impossível falar de energia sem associar o meio ambiente ao tema, porquê toda a energia produzida é resultado da utilização das forças oferecidas pela
natureza.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/565466
Questão 37: CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Feliz por nada
 
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos
que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure

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