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Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021 - 6

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16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 1/35
Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021(
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1fKPW )
Português
Questão 1001: FCC - Esc BB/BB/"Sem Área"/2013
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 
Ao longo do século XVII, a Holanda foi um dos dois motores de um fenômeno que transformaria para sempre a natureza das relações internacionais: a primeira onda da
chamada globalização. O outro motor daquela era de florescimento extraordinário das trocas comerciais e culturais era um império do outro lado do planeta − a China. Só
na década de 1650, 40 000 homens partiram dos portos holandeses rumo ao Oriente, em busca dos produtos cobiçados que se fabricavam por lá. Mas a derrota em uma
guerra contra a França encerrou os dias da Holanda como força dominante no comércio mundial. 
Se o século XVI havia sido marcado pelas grandes descobertas, o seguinte testemunhou a consequência maior delas: o estabelecimento de um poderoso cinturão de
comércio que ia da Europa à Ásia. "O sonho de chegar à China é o fio imaginário que percorre a história da luta da Europa para fugir do isolamento", diz o escritor
canadense Timothy Brook, no livro O chapéu de Vermeer. 
Isso determinou mudanças de comportamento e de valores: "Mais gente aprendia novas línguas e se ajustava a costumes desconhecidos". O estímulo a esse movimento
era o desejo irreprimível dos ocidentais de consumir as riquezas produzidas no Oriente. A princípio refratários ao comércio com o exterior, os governantes chineses
acabaram rendendo-se à evidência de que o comércio significava a injeção de riqueza na economia local (em especial sob a forma de toneladas de prata). 
Sob vários aspectos, a China e a Holanda do século XVII eram a tradução de um mesmo espírito de liberdade comercial. Mas deveu-se só à Holanda a invenção da
pioneira engrenagem econômica transnacional. A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de ações do mundo, criada em 1602 − foi a mãe das
multinacionais contemporâneas. Beneficiando-se dos baixos impostos e da flexibilidade administrativa, ela tornou-se a grande potência empresarial do século XVII. 
 
(Adaptado de: Marcelo Marthe. Veja, p. 136-137, 29 ago. 2012)
 
A princípio refratários ao comércio com o exterior, os governantes chineses acabaram rendendo-se à evidência de que o comércio significava a injeção de riqueza na
economia local. 
A afirmativa acima está corretamente transcrita, com lógica e clareza, em: 
 a) De início, os governantes chineses acabaram aceitando o comércio exterior, pois trazia riqueza na economia local, o que era contrário às evidências. 
 b) A riqueza que entrava na economia local através do comércio com o exterior, os governantes chineses aceitaram esses resultados, apesar de ser contrários a eles. 
 c) O comércio com outras nações no exterior, os governantes chineses acabaram percebendo a entrada de riquezas na economia local, mesmo se opondo a ele de
início. 
 d) Intrigados com a origem exterior do comércio, os governantes chineses evidenciaram que o tal comércio trazia riqueza para a economia desse local. 
 e) Os governantes chineses que, de início, se opunham à abertura comercial com outras nações, mudaram seu posicionamento ao perceberem os resultados
econômicos desse comércio.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/120252
Questão 1002: FCC - TST (BB)/BB/2012
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 
Na prática, não é lei, e não há nenhuma obrigatoriedade. Mesmo assim, 140 países se comprometeram a aumentar o acesso à água potável, ao tratamento de esgoto e a
promover o uso inteligente da água, na conclusão do último Fórum Mundial da Água. 
Os acordos firmados no Fórum não têm caráter vinculante. Isso significa que as promessas não serão cobradas de ninguém. A ideia, no entanto, é levar esse documento
para a Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, que acontecerá em junho no país. 
Hoje, cerca de 28 agências ligadas à ONU lidam com a água sob várias abordagens, como produção de energia e agricultura. Mas a água, por si só, não é o foco do
trabalho de nenhuma delas. O Ministério do Meio Ambiente, o das Relações Internacionais e a ANA (Agência Nacional de Águas) propuseram durante o encontro mundial
a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável na ONU para tratar desse tema. 
O Brasil possui 12% da água doce do planeta, mas há problemas: 70% dela estão na bacia amazônica, longe dos maiores centros urbanos. E só 45% dos brasileiros têm
água tratada. 
 
(Sabine Righetti. Folha de S.Paulo, 19 de março de 2012, C11, com adaptações)
Outra redação clara e correta para o 1o parágrafo do texto, mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, está em: 
 a) Com a conclusão do último Fórum Mundial da Água que, na prática, não é lei nem tem obrigatoriedade, nem mesmo assim, 140 países se comprometeram a
aumentar o acesso à água potável, o tratamento de esgoto e promover o uso inteligente da água. 
 b) Sem a prática da lei, e sem obrigatoriedade, surgiu na conclusão do último Fórum Mundial da Água comprometimento dos 140 países de aumentar a água potável,
o tratamento de esgoto e à promover o uso inteligente da água. 
 c) Os 140 países que mesmo assim, na conclusão do último Fórum Mundial da Água se comprometeu à aumentar o acesso à água potável, ao tratamento de esgoto
e a promover o uso inteligente da água, não são obrigados por lei a fazer isso. 
 d) Na prática, a conclusão do último Fórum Mundial da Água não é lei, e não se tem nenhuma obrigatoriedade no comprometimento dos 140 países que vai
aumentar o acesso a água potável, ao tratamento de esgoto e promover o uso inteligente da água. 
 e) Na conclusão do último Fórum Mundial da Água, mesmo não havendo compromisso obrigatório de nenhum deles, 140 países se dispuseram a aumentar o acesso
à água potável, ao tratamento de esgoto e a promover o uso inteligente da água.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 2/35
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/102211
Questão 1003: CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/Administrativa/2012
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Games: bons para a terceira idade
 
Jogar games de computador pode fazer bem à saúde dos idosos. Foi o que concluiu uma pesquisa do laboratório Gains Through Gaming (Ganhos através de jogos, numa
tradução livre), na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA.
 
Os cientistas do laboratório reuniram um grupo de 39 pessoas entre 60 e 77 anos e testaram funções cognitivas de todos os integrantes, como percepção espacial,
memória e capacidade de concentração. Uma parte dos idosos, então, levou para casa o RPG on-line “World of Warcraft”, um dos títulos mais populares do gênero no
mundo, produzido pela Blizzard, e com 10,3 milhões de usuários na internet. Eles jogaram o game por aproximadamente 14 horas ao longo de duas semanas (em média,
uma hora por dia). Outros idosos, escolhidos pelos pesquisadores para integrar o grupo de controle do estudo, foram para casa, mas não jogaram nenhum videogame.
 
Na volta, os resultados foram surpreendentes. Os idosos que mergulharam no mundo das criaturas de “Warcraft” voltaram mais bem dispostos e apresentaram nítida
melhora nas funções cognitivas, enquanto o grupo de controle não progrediu, apresentando as mesmas condições.
 
— Escolhemos o “World of Warcraft” porque ele é desafiante em termos cognitivos, apresentando sempre situações novas em ambientes em que é preciso interagir
socialmente— disse no site da universidade Anne McLauglin, professora de psicologia do laboratório e responsável pelo texto final do estudo. — Os resultados que
observamos foram melhores nos idosos que haviam apresentado índices baixos nos testes antes do jogo. Depois de praticar o RPG, eles voltaram com melhores índices
de concentração e percepção sensorial. No quesito memória, entretanto, o efeito do game foi nulo.
 
Outro pesquisador que participou da pesquisa, o professor de psicologia Jason Allaire, comentou no site que os idosos que se saíram mal no primeiro teste mostraram os
melhores resultados após o jogo.
 
Os dois estudiosos vêm pesquisando os efeitos dos games na terceira idade desde 2009, quando receberam uma verba de US$ 1,2 milhão da universidade para investigar
o tema. Entretanto, entre os jovens, estudos há anos procuram relacionar o vício em games ao déficit de atenção, embora ainda não haja um diagnóstico formal sobre
esse tipo de comportamento.
 
MACHADO, André. Games: bons para a terceira idade. O Globo, 28 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Economia, p. 24. Adaptado.
 
O período “Escolhemos o ‘World of Warcraft’ porque ele é desafiante em termos cognitivos, apresentando sempre situações novas.” pode ser reescrito, mantendo-se o
mesmo sentido, como: 
 a) Escolhemos o “World of Warcraft” uma vez que ele é desafiante em termos cognitivos, apesar de apresentar sempre situações novas. 
 b) Escolhemos o “World of Warcraft” caso ele seja desafiante em termos cognitivos, quando apresenta sempre situações novas. 
 c) Escolhemos o “World of Warcraft” assim que ele for desafiante em termos cognitivos e apresentar situações novas. 
 d) Como o “World of Warcraft” é desafiante em termos cognitivos, por apresentar sempre situações novas, nós o escolhemos. 
 e) Mesmo que o “World of Warcraft” seja desafiante em termos cognitivos, no momento em que apresenta situações novas, nós o escolhemos.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/136517
Questão 1004: CESGRANRIO - Esc BB/BB/"Sem Área"/2012
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
SORTE: TODO MUNDO MERECE 
Afinal, existe sorte e azar? 
 
No fundo, a diferença entre sorte e azar está no jeito como olhamos para o acaso. Um bom exemplo é o número 13. Nos EUA, a expedição da Apollo 13 foi uma das mais
desastrosas de todos os tempos, e o número levou a culpa. Pelo mundo, existem construtores que fazem prédios que nem têm o 13o andar, só para fugir do azar. Por
outro lado, muita gente acha que o 13 é, na verdade, o número da sorte. Um exemplo famoso disso foi o então auxiliar técnico do Brasil, Zagallo, que foi para a Copa do
Mundo de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o Mundial ia terminar com o Brasil campeão devido a uma série de coincidências envolvendo o número. No final, o Brasil foi
campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou a salvo para o planeta Terra, apesar de problemas gravíssimos. 
Até hoje não se sabe quem foi o primeiro sortudo que quis homenagear a sorte com uma palavra só para ela. Os romanos criaram o verbo sors, do qual deriva a “sorte”
de todos nós que falamos português. Sors designava vários processos do que chamamos hoje de tirar a sorte e originou, entre outras palavras, a inglesa sorcerer,
feiticeiro. O azar veio de um pouco mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva do nome de um jogo de dados (no qual o criador provavelmente não era muito
bom). Na verdade, ele poderia até ser bom, já que azar e sorte são sinônimos da mesma palavra: acaso. Matematicamente, o acaso – a sorte e o azar – é a
aleatoriedade. E, pelas leis da probabilidade, no longo prazo, todos teremos as mesmas chances de nos depararmos com a sorte. Segundo essas leis, se você quer
aumentar as suas chances, só existe uma saída: aposte mais no que você quer de verdade. 
 
Revista Conhecer. São Paulo: Duetto. n. 28, out. 2011, p. 49. Adaptado.
O trecho “apesar de problemas gravíssimos”. é reescrito de acordo com a norma-padrão, mantendo o sentido original, se tiver a seguinte forma: 
 a) ainda que houvessem problemas gravíssimos. 
 b) apesar de que aconteceu problemas gravíssimos. 
 c) a despeito de acontecesse problemas gravíssimos.
 d) embora tenham ocorrido problemas gravíssimos. 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 3/35
 e) não obstante os problemas gravíssimos que ocorreu.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/99785
Questão 1005: FCC - Esc BB/BB/"Sem Área"/2012
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 
Depois de passar quase 200 mil anos vivendo em pequenos grupos nômades, os seres humanos (ou alguns deles, pelo menos) resolveram que era hora de assentar,
criando vilas e cidades. A questão é: por quê?
Durante muito tempo, a resposta-padrão foi simples: por causa da invenção da agricultura. Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em grande escala, certos povos
que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma explosão populacional que foi resolvida com outra invenção, a da vida urbana. Acontece que a
sequência verdadeira pode ser exatamente a oposta, indicam dados arqueológicos que se acumularam nos últimos anos. 
Ao menos no Crescente Fértil – a região que engloba países como Iraque, Israel, Turquia e Síria, considerada o berço da civilização ocidental –, as pessoas parecem ter
primeiro se juntado em assentamentos densos e só depois – em parte como consequência da aglomeração – ter desenvolvido o cultivo de plantas e a criação de animais.
E o processo parece ter começado muito antes do momento em que a agricultura propriamente dita entra em cena. 
Restos de plantas aparecem em sítios arqueológicos com indícios de população cada vez maior. O número de espécies vegetais usadas se reduz, mas essas plantas
continuam com suas características selvagens, o que indica que estavam apenas sendo coletadas mais intensivamente. Da mesma maneira a caça consumida por esses
grupos sedentários fica menos diversificada, concentrando-se em poucas espécies que se reproduzem rápido, como lebres, raposas e aves. E só quando o uso dos
recursos selvagens chega ao limite, sinais claros de vegetais cultivados aparecem. 
 
(Reinaldo José Lopes. Folha de S. Paulo, Ciência, C15, 15 de abril de 2012, com adaptações)
Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em grande escala, certos povos que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma explosão populacional
que foi resolvida com outra invenção, a da vida urbana. 
Outra redação para a frase acima, em que se mantêm a correção, a clareza e, em linhas gerais, o sentido, está em: 
 a) Há mais ou menos 10 mil anos, a descoberta da produção de alimentos para um grande número de pessoas permitiu o crescimento da população e, em
consequência, os aglomerados urbanos. 
 b) O vertiginoso aumento da população, onde se criou os assentamentos urbanos, com a produção de alimentos para o grande número de pessoas que ali viviam, há
10 mil anos. 
 c) Com a descoberta dos alimentos e o que podia ser cultivado para manter um grande número de seres humanos nos assentamentos, criou-se as condições da vida
urbana, em época primitiva. 
 d) Foi uns povos primitivos, de 10 mil anos atrás, que descobriram como cultivar alimentos, destinados para as pessoas que explodiram a população da vida urbana,
também criada. 
 e) Aos 10 mil anos, com a descoberta de como ter alimentos cultivados para a explosão do número das pessoas vivendo em núcleos de vida urbana, permitindo sua
alimentação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/101861
Questão 1006: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Contabilidade Júnior/2012
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Texto II
 
Fábrica de sabores
 
A maiorparte dos sabores que sentimos ao provar alimentos industrializados não vêm de ingredientes de verdade. Gosto de cogumelos, coco ou morango, nesse caso, é
resultado de combinações de ácidos, cetonas, aldeídos.
 
Além das substâncias químicas, extratos naturais também entram na equação para dar sabor e aroma aos alimentos produzidos nas fábricas. Há 3 formas de tudo isso ir
parar em um produto. Quando você lê “aroma natural”, quer dizer que ele foi obtido por meio de processos físicos que usam matéria-prima, retiram sua essência e
aplicam no alimento. Se está escrito “idêntico ao natural”, foi criado sinteticamente em laboratório para replicar essas moléculas encontradas na natureza. Por último,
“artificial” no rótulo significa que os aromistas criaram moléculas que não existem na natureza, a partir das substâncias de laboratório.
 
As sintéticas são as mais usadas por serem mais baratas. Para se ter uma ideia, é necessário espremer uma tonelada de limões para obter cerca de 3 quilos do óleo
essencial usado no “aroma natural”. O processo encarece o produto e, por isso, é menos comum nessa indústria. Ser artificial, porém, não significa que o aroma faz mal à
saúde. Antes de enviar as moléculas às fábricas de alimentos, elas passam por testes de toxicologia em instituições independentes.
 
PONTES, Felipe; AFFARO, Victor. Revista Galileu.
São Paulo: Globo, out. 2011, p. 74-77. Adaptado.
 
 
Na frase do Texto II “foi criado sinteticamente em laboratório para replicar essas moléculas encontradas na natureza.”, a palavra destacada pode ser substituída, sem
alterar o significado do trecho, por
 a) reestruturar
 b) reproduzir
 c) reservar
 d) restaurar
 e) retirar
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1345713
Questão 1007: CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
UM NOVO COMEÇO
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 4/35
Em 40 anos de carreira musical, o engenheiro químico (pode?) Ivan Lins produziu maravilhas como Madalena, O Amor É Meu País e Abre Alas. Como acontece com todos
os poetas e compositores, ele tocou cada pessoa de modo diferente. Em meu caso, foi a música Começar de Novo, que Ivan compôs em parceria com Vitor Martins em
1979.
Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças em minha vida, indo morar em Florianópolis (SC), para onde eu já viajava semanalmente para dar aulas em um curso
pré-vestibular do qual era sócio. Como aquela sede exigia mais atenção, mudei minha residência oficial para a ilha. Lembro-me bem de estar atravessando a ponte
Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro começou a sair a voz rouca da Simone dizendo: “Começar de novo e contar
comigo/ Vai valer a pena ter amanhecido/ Ter me rebelado, ter me debatido/ Ter me machucado, ter sobrevivido...”.
Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida cheia de mudanças e recomeços. [...]
A impermanência é uma das marcas de nosso tempo. Tudo muda rápido, e quem aceita essa realidade e consegue exercitar sua capacidade de adaptação já sai com
vantagens. De certa forma, quando acordamos na manhã de cada dia, começamos de novo nossa vida. Às vezes começamos pouca coisa de novo, e damos continuidade
ao que já fazíamos, mantendo a rotina e construindo estabilidade. Mas, às vezes, acordamos de manhã e estamos em um novo lugar, ou iniciamos em um novo emprego,
ou viramos a cabeça e vemos uma nova pessoa no travesseiro ao lado. Sempre começamos de novo, o que varia é a intensidade.
Naquele ano eu estava começando de novo muita coisa. Tinha me formado em medicina, mas não havia chegado a exercer, pois, na ocasião, eu já era dono de uma
escola que crescia. Mas, como começar de novo é comigo mesmo, 15 anos depois resolvi dar-me o direito de experimentar a profissão de médico, e lá fui eu voltar a
estudar, aplicando tempo e recursos aos livros de medicina, alguns para recordar, outros para entender a evolução dos anos. Apesar de ser médico, foi mais um começar
de novo. [...]
MUSSAK, Eugênio. Um novo começo. Vida Simples, São Paulo: Abril, p. 39, maio 2011. Adaptado.
 
A reescritura do trecho “Lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro começou
a sair a voz rouca da Simone [...]” mantém o mesmo sentido do original em: 
 a) Lembro-me de estar atravessando bem a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro saiu a voz rouca da
Simone. 
 b) Do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone, quando lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em
1982). 
 c) Bem me lembro de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro a voz da Simone saiu
rouca. 
 d) Ainda que a ponte Hercílio Luz funcionasse (foi interditada em 1982), lembro-me bem de a estar atravessando quando do rádio do carro saiu a voz rouca da
Simone. 
 e) Lembro-me bem de que estava atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (interditada em 1982), quando do rádio do carro saiu a voz rouca da
Simone.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/200476
Questão 1008: CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
AULAS DE PIANO
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma máquina de escrever (na época, claro, não havia computador), fui tomada por uma mistura de prazer
e reconhecimento. Era como se tivesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e
talvez fosse um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensação boa vinha do fato de
eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras
teclas, as musicais.
Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido piano. Não sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele próprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso através de
mim, mas não o fez. Estudei balé clássico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de música na escola, mas, por uma razão ou por outra, nunca me puseram para
aprender piano.
 
Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura e música.
Eram de fato duas áreas de interesse para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as
costas para o resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e a frustração se solidificou.
Pois agora isso vai mudar. Ou já está mudando. Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter aulas de piano. [...]
Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com elas, percebendo as nuances dos sons, as diferenças entre as teclas brancas e pretas. Meus dedos já
se encaminham sozinhos para determinadas posições, como se tivessem sensores próprios. [...]
Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos coisas novas para exercitar o cérebro. Não sei se isso é cientificamente comprovado, mas aprender
a tocar está sendo para mim uma delícia.
Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, nem sapatear tão bem quanto o Fred Astaire (duas outras frustrações minhas), mas, se conseguir tocar uma
dúzia de canções ao piano, já ficarei completamente feliz.
 
SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38, fev.2011. Adaptado.
 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 5/35
O período “Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o resultado [...]” pode ser reescrito, mantendo-se o mesmo sentido, assim: 
 a) Como fiquei perturbada, acabei dando as costas para o resultado. 
 b) Antes de ficar perturbada, acabei dando as costas para o resultado. 
 c) Conforme ficava perturbada, acabei dando as costas para o resultado. 
 d) Caso tivesse ficado perturbada, acabei dando as costas para o resultado. 
 e) Embora tenha ficado perturbada, acabei dando as costas para o resultado.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/200470
Questão 1009: CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Abastecimento Júnior/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Os antigos e a memória
Os antigos gregos consideravam a memória uma entidade sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das Musas, que protegem as artes e a história. A deusa
Memória dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de relembrá-lo para a coletividade. Tinha o poder de conferir imortalidade aos mortais, pois, quando
o artista ou o historiador registram em suas obras a fisionomia, os gestos, os atos, os feitos e as palavras de um humano, este nunca será esquecido e, por isso,
tornando-se memorável, não morrerá jamais.
Os historiadores antigos colocavam suas obras sob a proteção das Musas, escreviam para que não fossem perdidos os feitos memoráveis dos humanos e para que
servissem de exemplo às gerações futuras. Dizia Cícero: “A história é mestra da vida”.
A memória é, pois, inseparável do sentimento do tempo ou da percepção/experiência do tempo como algo que escoa ou passa.
A importância da memória não se limitava à poesia e à história, mas também aparecia com muita força e clareza na medicina dos antigos. Um aforismo, atribuído a
Hipócrates, o pai da medicina, dizia:
A vida é breve, a arte é longa, a ocasião é fugidia, a experiência é traidora e o julgamento é difícil. O médico precisa estar sempre atento não só para fazer o que
convém, mas também para conseguir a cooperação do paciente.
Qual a ajuda ou cooperação trazida pelo paciente ao médico? Sua memória. O médico antigo praticava com o paciente a anamnese, isto é, a reminiscência. Por meio de
perguntas, fazia o paciente lembrar-se de todas as circunstâncias que antecederam o momento em que ficara doente e as circunstâncias em que adoecera, pois essas
lembranças auxiliavam o médico a fazer o diagnóstico e a receitar remédios, cirurgias e dietas que correspondiam à necessidade específica da cura do paciente.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2008, p. 138-139.
 
O trecho “tornando-se memorável” (l.4) pode ser reescrito, sem alteração de sentido, por 
 a) além de se tornar memorável. 
 b) para que se torne memorável. 
 c) ao se tornar memorável. 
 d) a menos que se torne memorável. 
 e) embora se torne memorável.
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Questão 1010: CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Administração e Controle Júnior/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
A felicidade dura pouco
Com alguém ao lado falando num celular, lendo os
e-mails, não se pode nem ao menos pensar.
É a solidão total
 
Há muitos, muitos anos, havia uma música de Zé Rodrix que nos emocionava. Os primeiros versos diziam “eu quero uma casa no campo, onde eu possa compor muitos
rocks rurais”; e continuava dizendo coisas lindas, como “eu quero a esperança de óculos e um filho de cuca legal, eu quero plantar e colher com as mãos a pimenta e o
sal”. Era com isso que sonhávamos, mesmo sem saber, ou era o que gostaríamos de querer; belos tempos.
Os anos passaram, e os sonhos, no lugar de se ampliarem, encolheram.
O que é que se quer hoje em dia? Menos, acredite, pois querer um celular novo que faz coisas que até Deus duvida é querer pouco da vida. Meu maior sonho é bem
modesto.
Nada me daria mais felicidade do que um celular que não fizesse nada, além de receber e fazer ligações. Os gênios dessa indústria ainda não perceberam que existe um
imenso nicho a ser explorado: o das pessoas que, apesar de conseguirem sobreviver no mundo da tecnologia, têm uma alma simples.
As duas mais dramáticas novidades trazidas pelo celular foram as odiosas maquininhas fotográficas e a impossibilidade de uma conversa a dois. Quando duas pessoas
saem para jantar, é inevitável: um deles põe o celular − às vezes dois − em cima da mesa. O outro só tem uma solução: engolir, mesmo sem água, um tranquilizante
tarja preta.
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No meio de uma conversa palpitante, o telefone toca, e a pessoa faz um gesto de “é só um minuto”. Não é, claro. Vira um grande bate-papo, e não existe solidão maior
do que estar ao lado de alguém que te larga − abandona, a bem dizer − para conversar com outra pessoa. No meio de um deserto, inteiramente sós, estamos
acompanhados por nossos pensamentos. Com alguém ao lado falando num celular, lendo os e-mails ou checando as mensagens, não se pode nem ao menos pensar. É a
solidão total, pois nem se está só nem se está acompanhado. Tão trágico quanto, é estar falando com alguém que tem um telefone com duas linhas; no meio do maior
papo, ele diz “aguenta aí que vou atender a outra linha” e frequentemente volta e diz “te ligo já” − e aí você não pode usar seu próprio telefone, já que ele vai ligar já (e
às vezes não liga). Não dá.
Raros são os que atendem e dizem “estou com uma amiga, depois te ligo” − nem precisavam atender, já que o número de quem chama aparece no visor, e as pessoas
têm todos eles de cor na cabeça, como eu não sei.
Eu juro que tentei, já troquei de celular três vezes, mas desisti. Recebia contas que não entendia, entrei, de idiota, num “plano”, e quase enlouqueci quando quis sair.
Hoje tenho um que praticamente não uso, mas é pré-pago, e só umas quatro pessoas conhecem; ponho 20 reais de crédito, se não usar não vou à falência, mas pelo
menos não recebo aquelas contas falando de torpedos e SMS, coisas que prefiro nem saber que existem. Ah, e meus telefones fixos são com fio.
Do carro já me livrei: há cinco anos não procuro vaga, não faço vistoria, não pago IPVA, nem seguro, e sou louca por um táxi. Até ontem me considerava uma mulher
feliz, mas sempre soube que a felicidade dura pouco: hoje ganhei um iPod. Uma quase tragédia, eu diria.
LEÃO, Danuza in Folha de São Paulo. 7. mar. 2010.
 
Em qual das sentenças abaixo, o pronome lhe(s) substitui adequadamente a expressão entre parênteses? 
 a) Ela lhe jurou que não compraria mais celular. (ao filho)
 b) Troquei-lhes várias vezes e não dei sorte. (os celulares) 
 c) Os celulares lhe enlouquecem diariamente. (a autora) 
 d) Recebia-lhes e não sabia o que queriam dizer. (as contas telefônicas). 
 e) Ligo-lhe somente quando tenho uma emergência. (o celular).
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Questão 1011: CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Sonhos, ousadia e ação 
 
Albert Einstein (1879-1955), físico alemão famoso por desenvolver a Teoria da Relatividade, mencionou, durante sua vida, várias frases famosas. Uma delas é: "Nunca
penso no futuro. Ele chega rápido demais". Para um gênio como Einstein que vivia muito à frente de sua época, tal frase poderia ter certo sentido. Mas também deixa
claro que sua preocupação era agir no presente, no hoje, e as consequências dessas ações seriam repercutidas no futuro. 
Ainda utilizando frases do físico, mais uma vez ele quebra um paradigma quando cita: "A imaginação é mais importante doque o conhecimento". Os céticos podem
insistir em afirmar que o mais importante é adquirir conhecimento. No entanto, sem a criatividade nascida de uma boa imaginação, de nada adianta possuir
conhecimento se você não tem curiosidade em ir além. 
O conhecimento é muito importante para validar a criatividade e colocá-la em prática, mas antes de qualquer ação existiu a imaginação, um sonho que aliado ao
conhecimento e habilidades pode transformar-se em algo concreto. Já a imaginação criativa, sem ações, permanece apenas como um sonho. 
Ainda à frente de sua época e indiretamente colaborando para os dias atuais, Einstein mais uma vez apresenta uma citação interessante: "no meio de qualquer
dificuldade encontra-se a oportunidade". Ou seja, mesmo em meio a uma crise, podemos encontrar oportunidades. Oportunidades aos empreendedores, aos inovadores,
às pessoas e empresas que tiverem atitude e criatividade, que saiam da mesmice, que não se apeguem a fatos já conhecidos, mas busquem o novo, o desconhecido. 
Como profissionais, precisamos ser flexíveis e multifuncionais. Devemos deixar de nos conformarmos em saber executar apenas uma atividade e conhecer várias outras,
nas quais com interesse e dedicação podemos ser diferenciados. Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas
oportunidades para os mercados que passaram a existir. 
E para fechar este artigo com chave de ouro, cito outra sábia frase de Einstein: "Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário". Acredite,
tudo é possível desde que seja dado o primeiro passo. Você pode realizar seus sonhos se tiver confiança e lutar por eles. Poderá encontrar novas oportunidades desde
que olhe "fora da caixa" e seja o primeiro a descobrir uma chance que ninguém está conseguindo ver. 
Para se chegar a uma longa distância é preciso, antes de tudo, dar o primeiro passo. Parecia impossível o homem voar e ir à lua. Quem imaginou, 30 anos atrás, que
poderíamos acessar milhares de informações em milésimos de segundos através da Internet? Mas para estas perguntas, por mais óbvias que sejam as soluções, faço das
palavras de Einstein minha resposta: alguém que duvidou e provou o contrário. 
 
CAMPOS, Wagner. Disponível em: <http://tbc.rosier.com.br/oktiva. net/2163/nota/158049>. Acesso em: 02 jul 2010. (adaptado)
"Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que passaram a existir." 
Reescrevendo o período acima, o sentido se mantém inalterado em 
 a) As organizações devem encontrar, já, para os mercados que passaram a existir em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades. 
 b) Já as organizações devem, em uma nova realidade, encontrar, para os mercados que passaram a existir, novos usos de produtos e boas oportunidades. 
 c) Logo, devem encontrar as organizações novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que, em uma nova realidade, passaram a existir. 
 d) Porém novos usos de produtos e boas oportunidades nas organizações devem ser encontrados para os mercados que passaram a existir em uma nova realidade. 
 e) As organizações devem, já em uma nova realidade, encontrar novos usos de produtos para os mercados que passaram a existir e boas oportunidades.
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Questão 1012: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Ambiental Júnior/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
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Fracasso e sucesso
 
“Se és homem, ergue os olhos para admirar os que empreenderam coisas grandiosas, ainda que hajam fracassado”. (Sêneca)
 
“O segredo para o sucesso é fazer as coisas comuns incomumente bem”. (John D. Rockefeller Jr.)
 
É preciso discernimento para reconhecer o fracasso, coragem para assumi-lo e divulgá-lo e sabedoria para aprender com ele.
 
O fracasso está presente em nossa vida, em seus mais variados aspectos. Na discussão fortuita dos namorados e na separação dos casais, na falta de fé e na guerra
santa, na desclassificação e no lugar mais baixo do pódium, no infortúnio de um negócio malfeito e nas consequências de uma decisão inadequada.
 
Reconhecer o fracasso é uma questão de proporção e perspectiva. Gosto muito de uma recomendação da Young President Organization segundo a qual devemos
aprender a distinguir o que é um contratempo, um revés e uma tragédia. A maioria das coisas ruins da vida são contratempos. Reveses são mais sérios, mas podem ser
corrigidos. Tragédias, sim, são diferentes. Quando você passar por uma tragédia, verá a diferença.
 
A história e a literatura são unânimes em afirmar que cada fracasso ensina ao homem algo que necessita aprender; que fazer e errar é experiência enquanto não fazer é
fracasso; que devemos nos preocupar com as chances perdidas quando nem mesmo tentamos; que o fracasso fortifica os fortes.
 
Pesquisa da Harvard Business Review aponta que um empreendedor quebra em média 2,8 vezes antes de ter sucesso empresarial. Por isso, costuma-se dizer que o
fracasso é o primeiro passo no caminho do sucesso ou, citando Henry Ford, o fracasso é a oportunidade de se começar de novo inteligentemente. Daí decorre que deve
ser objetivo de todo empreendedor errar menos, cair menos vezes, mais devagar e não definitivamente.
 
Assim como amor e ódio são vizinhos de um mesmo quintal, o fracasso e o sucesso são igualmente separados por uma linha tênue. Mas o sucesso é vaidoso, tem muitos
pais, motivo pelo qual costuma ostentar- se publicamente. Nasce em função do fracasso e não raro sobrevive às custas dele - do demérito de outrem. Por outra via,
deve-se lembrar que o sucesso faz o fracasso de muitos homens...
 
Já o fracasso é órfão e tal como o exercício do poder, solitário. Disse La Fontaine: “Para salvar seu crédito, esconde sua ruína”. E assim caminha o insucesso, por meio de
subterfúgios. Poucos percebem que a liberdade de fracassar é vital se você quer ser bem sucedido. Os empreendedores mais bem-sucedidos fracassaram repetidamente,
e uma medida de sua força é o fato de o fracasso impulsioná-los a alguma nova tentativa de sucesso. É claro que cada qual é responsável por seu próprio naufrágio. Mas
quando o navio está a pique cabe ao capitão (imagine aqui a figura do empreendedor) e não ao marujo tomar as rédeas da situação. E, às vezes, a única alternativa
possível é abandonar, e logo, o barco, declinando da possibilidade de salvar pertences para salvar a tripulação. Nestes casos, a falência purifica, tal como deitar o rei ante
o xeque-mate que se avizinha.
 
O sucesso, pois, decorre da perseverança (acreditar e lutar), da persistência (não confundir com teimosia), da obstinação (só os paranóicos sobrevivem). Decorre de não
sucumbir à tentação de agradar a todos (gregos, troianos e etruscos). Decorre do exercício da paciência, mais do que da administração do tempo. Decorre de se fazer o
que se gosta (talvez seja preferível fracassar fazendo o que se ama a atingir o sucesso em algo que se odeia)1. Decorre de fabricar o que vende, e não vender o que se
fabrica (qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas só um gênio é capaz de vendê-lo). Decorre da irreverência de se preparar para o fracasso, sendo surpreendido
pelo sucesso. Decorre da humildade de aceitar os pequenos detalhes como mais relevantes do que os grandes planos. Decorre da sabedoria de se manter a cabeça
erguida, a espinha ereta, e a boca fechada.
 
Finalizo parafraseando Jean Cocteau: Mantenha- se forte diante do fracasso e livre diante do sucesso.
 
 
COELHO, Tom.
Disponível em: http://www.portalcmc.com.br/aut_artmot03.htm. Acesso em: 26 jan 2010.
 
 
A locução destacada em “ainda que hajam fracassado.” (primeira epígrafe) pode ser substituída, sem alterar o sentido, por
 a) à medida que.
 b) mesmo que.
 c) assimque.
 d) visto que.
 e) desde que.
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Questão 1013: CESGRANRIO - Esc BB/BB/"Sem Área"/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Considere o texto abaixo para responder à questão 
 
O sabiá político
Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, terminou por falecer,
como se vinha temendo(a). 
Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor
Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a
nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incriticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando Carlos também
morava na mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós(b) neste verão, eu não esperava grandes novidades na pauta das
apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de
Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante. 
Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estivessem empoeiradas(c). 
Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não
precisei procurar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de
cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função. 
Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfregar(d) e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável. 
E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado(e) para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha (...). 
Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua
árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia serão
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degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que
também mora na mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse
temporariamente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o tempo passava, o concerto das dez também soando distante e o mesmo para o
recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica
mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (...) 
 
RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)
A única forma verbal que pode ser substituída adequadamente pela forma à sua direita é: 
 a) “...vinha temendo.” – temeria 
 b) “...estaria mais entre nós...” – estava 
 c) “...estivessem empoeiradas.” – estiverem 
 d) “...tive de esfregar...” – tinha de esfregar 
 e) “...tinha inequivocamente se mudado...” – se mudara
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Questão 1014: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Perfuração e Poços Júnior/2010
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Um dia você aprende…
 
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que
companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa a aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar
suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no
hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, uma vez que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
 
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe:
algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar
sempre disposto a perdoá-la.
 
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você,
em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e
que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos
que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons
momentos juntos.
 
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que
verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez em que as veremos; aprende que as
circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-
se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
 
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto aonde já chegamos, mas
para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
 
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco
ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
 
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as consequências de seus atos. Aprende que
paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai poderá ser uma das poucas que o
ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-
lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém
lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E
que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
 
SHAKESPEARE, Willian.
Disponível em: http://esconderijosecreto.wordpress.com/2006/08/22/umdia-
voce-aprende-willian-shakespeare/ Acesso: 28 jan 2010. (Adaptado)
 
“Portanto, plante você mesmo seu jardim...”.
 
O conector que NÃO pode substituir o destacado na passagem acima, por provocar alteração de sentido, é
 a) logo.
 b) então.
 c) todavia.
 d) assim.
 e) por conseguinte.Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1442086
Questão 1015: CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Administração e Controle Júnior /2009
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
OPS...DESCULPE, FOI ENGANO!
Célia Leão
 
Já faz alguns anos que descobri que tenho uma xará que, assim como eu, também tem outros sobrenomes entre o Célia e o Leão. Minha xará é uma parlamentar do
estado de São Paulo que trabalha, e trabalha muito, mas, de vez em quando, acaba por receber em sua caixa de e-mails dúvidas de etiqueta que deveriam ser
endereçadas a mim - confusões que ocorrem por causa do nome. E, em todas as ocasiões que isso acontece, ela sempre encaminha o e-mail para a minha caixa postal e
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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envia também uma simpática resposta ao remetente, avisando-o sobre o engano e contando-lhe também sobre as providências já tomadas. Isso me encanta e, por sorte,
já fui apresentada a ela e pude agradecer-lhe pessoalmente por todo o bom humor com o qual encara a situação.
 
Por causa disso, passei a prestar mais atenção nas atitudes das pessoas quando os enganos acontecem. Umas, muito mal-humoradas, se esquecem de que fazem parte
do time da empresa e que enganos de ramais acontecem: simplesmente comunicam a quem está do outro lado da linha que o ramal em questão não é o da pessoa com
a qual você quer falar e desligam. Quanta falta de (...) espírito de equipe. Assim, esteja ciente de que enganos de fato acontecem. E que errar é humano e mais comum
do que se pensa. Seja compreensivo e, se tiver à mão a lista com os ramais da empresa, avise à pessoa qual é o número do ramal procurado. Seu interlocutor vai passar
a enxergar a sua empresa de um jeito diferente e cheio de admiração.
Se você receber um e-mail endereçado a outra pessoa, não deixe o remetente sem resposta. Encontre um tempinho para avisá-lo sobre o engano cometido. Ninguém
pode avaliar quão urgente e importante é aquele assunto. Vivemos tempos atribulados, mas nada justifica que nos embruteçamos. Devemos evitar o risco de um dia
termos de negociar com uma pessoa com a qual fomos indelicados. Pense nisto na próxima vez que atender a uma ligação que não é para você.
(Célia Leão é consultora de etiqueta empresarial)
In: Você S/A / Edição 130 – Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/ desenvolva-sua-carreira/materia/ops-desculpe-foi-engano-484102.shtml
 
Considerando as sentenças abaixo, em qual par a sentença da direita apresenta alteração da ordem das palavras SEM modificação do sentido, em relação à sentença da
esquerda?
 
 
Sentença original Sentença alterada
 a) 
Muito tem sido falado sobre a importância
da boa convivência.
Tem sido falado sobre a importância da
muito boa convivência.
 b) 
Já faz alguns anos que descobri que tenho
uma xará que também tem outros
sobrenomes.
Já faz alguns anos que também descobri
que tenho uma xará que tem outros
sobrenomes.
 c) 
Em todas as ocasiões em que isso
acontece, ela sempre encaminha o e-mail
para mim.
Sempre, em todas as ocasiões em que isso
acontece, ela encaminha o e-mail para
mim.
 d) 
Seu interlocutor vai passar a enxergar a
sua empresa de um jeito bem diferente.
Seu interlocutor vai bem passar a enxergar
a sua empresa de um jeito diferente.
 e) 
Se só você receber um e-mail endereçado
a outra pessoa, responda ao remetente.
Se você receber só um e-mail endereçado
a outra pessoa, responda ao remetente.
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Questão 1016: CEBRASPE (CESPE) - Esc BB/BB/"Sem Área"/2009
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
O homem como ser humano não exclusivamente natural, para legitimar-se no interior da própria história, expressa-se em uma forma de organização social criada pelo
moderno sistema econômico de propriedade privada, em que há uma nova confirmação dos poderes humanos e um novo tipo de enriquecimento. O sentido e o
significado históricos nesse sistema são contrários, portanto, à importância de se atribuir as riquezas e os objetos da produção às necessidades vitais humanas, ou seja,
sob a égide da propriedade privada não se transformam as necessidades em verdadeiras necessidades humanas, em que o idealismo é a ilusão, e o capricho transforma-
se em extravagância. As verdadeiras necessidades se transformam na necessidade do dinheiro e nas necessidades quantitativas e subjetivas que ele mesmo produz. 
 
Valdir Alvim. Dinheiro: instituição social relevante na sociedade moderna. In: EmTese, v. 1, n.º 1 (1), p. 11 (com adaptações).
Com relação ao texto acima, julgue o item que se segue. 
 
O desenvolvimento do texto permite inserir o adjetivo histórico depois de “sentido”, mantendo-se a coerência e o respeito às normas gramaticais.
 Certo
 Errado
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Questão 1017: CEBRASPE (CESPE) - Esc BB/BB/"Sem Área"/2009
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Se a economia comportamental introduziu o estudo mais detalhado das emoções na análise financeira, era apenas natural que alguns pesquisadores dessem o passo
seguinte para investigar muito literalmente como funciona a cabeça do investidor. A neuroeconomia combina as mais recentes descobertas da neurociência — em
particular, técnicas de mapeamento cerebral como a ressonância magnética funcional aperfeiçoada nos anos 90 — com os conceitos da psicologia financeira e da
economia. É um campo de estudos ainda recente — conta cerca de uma década, mas já acena com o entendimento fascinante da biologia do investidor. Embora os
experimentos mostrem a importância do pensamento racional, será um equívoco concluir que a mente do investidor é pura objetividade. O mais curioso é que a atividade
do núcleo cerebral ligado aos sentimentos é mais intensa antes da confirmação de um ganho financeiro no jogo. Esse é um dado importante da psicologia do investidor: a
expectativa por um bom resultado acaba se revelando mais excitante que o resultado em si. 
 
O nascimento da neuroeconomia. In: Veja, 14/1/2009, p. 69 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, a respeito do texto acima. 
Preserva-se a coerência textual e respeitam-se as normas gramaticais, ao se substituir “Embora” por Apesar de.
 Certo
 Errado
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Questão 1018: CEBRASPE (CESPE) - Esc BB/BB/"Sem Área"/2009
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Não é preciso muito esforço para notar de que é feito o cotidiano de um indivíduo brasileiro socioeconomicamente privilegiado. Os assuntos da vida privada são, de longe,
os que dominam qualquer outro tipo de preocupação. No entanto, o cuidado excessivo com o bem-estar não apenas realimenta a cultura do alheamento como reduplica-
se em irresponsabilidade para consigo. A rede de atendimento aos “famintos de felicidade” tornou-se um negócio rendoso, e os usuários, para mantê-la, exigem mais
exploração dos que já são superexplorados. Quem vive permanentemente na infelicidade não pode olhar o outro como alguém com quem possa ou deva preocupar-se. O
sentimento íntimo de quem padece é de que o mundo lhe deve alguma coisa, e não de que ele deva qualquer coisa ao mundo. O “comércio de felicidade” é orquestrado
de tal modo que o sentimento de deficiência, escassez ou privação pede sempre mais dinheiro e mais atenção para consigo, como meio de evitar a presença avassaladora
das frustrações emocionais.
Jurandir Freire. A ética democrática e seus inimigos – o lado privado da violência pública. In:Ari Roitman (Org). O desafio ético, 2000, p. 83-4 (com adaptações).
Com base nas ideias e estruturas do texto acima, julgue o item a seguir.
 
Mantêm-se o respeito às regras gramaticais e a coerência entre os argumentos ao reescrever-se o trecho “não apenas realimenta a cultura do alheamento como
reduplica-se” da seguinte forma: não realimenta a cultura do alheamento, mas reduplica-se.
 Certo
 Errado
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Questão 1019: CESGRANRIO - Tec Adm (DETRAN AC)/DETRAN AC/2009
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
TRÂNSITO NAS GRANDES CIDADES: 
O PREÇO DO TEMPO PERDIDO
 
Quem não passou pelo pesadelo de sair de casa para um compromisso com hora marcada e ver o cronograma estourar por causa do trânsito? Assim se perderam
viagens, reuniões de negócios, provas na escola e outras oportunidades. Resultado: prejuízo na certa. Seja ele financeiro ou mesmo moral — afinal, como fica a cara de
quem chega atrasado ao trabalho? Mas será que existe um mecanismo que leve ao cálculo das perdas provocadas por estes preciosos minutos gastos dentro de um
automóvel — ou transporte coletivo — numa avenida de uma grande cidade brasileira? Quanto custa um engarrafamento? As respostas para estas perguntas,
infelizmente, ninguém sabe ao certo.
 
Estudo do Denatran, em parceria com o Ipea, sobre “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras” revela que — além da perda de
tempo — a retenção no trânsito provoca ainda o aumento do custo de operação de cada veículo — combustível e desgaste de peças. Os congestionamentos trazem
danos também para os governos. Cidades e estados gastam fortunas com esquemas de tráfego, engenheiros, equipamentos e guardas de trânsito.
 
Quando motivado por acidente, o engarrafamento fica ainda mais caro, pois envolve bombeiros, ambulâncias, médicos, hospitais, internações, medicamentos, lucros
cessantes e, eventualmente, custos fúnebres, além das perdas familiares. Nos Estados Unidos, as autoridades incluíram, no custo financeiro do engarrafamento, o
estresse emocional provocado em suas 75 maiores cidades. Conta final: U$ 70 bilhões/ano. Isso sem falar nos custos ambientais — é consenso na comunidade científica
que a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, pelos automóveis é uma das principais causas de emissões de carbono, um dos causadores do aquecimento
global.
 
A maior cidade do Brasil tem também os maiores engarrafamentos. A frota da Grande São Paulo atingiu, em 2008, a marca de seis milhões de veículos. Este número só
aumenta: são vendidos cerca de 600 carros por dia — segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O consultor de tráfego Horácio
Figueira só vê uma solução: “É preciso priorizar o transporte coletivo. Caso contrário, as cidades vão parar”, alerta. Enquanto 60% da população do país utilizam o
transporte público, apenas 47% dos paulistanos seguem o mesmo exemplo. A falta de conforto e os itinerários limitados dos ônibus levaram 30% dos usuários a optar
pelas vans, realimentando os quilométricos congestionamentos da cidade.
 
CARNEIRO, Claudio. In: Opinião e Notícia, 20 mar. 2008. Disponível em:
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/transito-nas-grandes-cidades-o-preco-do-tempo-perdido. Acesso em: 3 ago. 2009.
 
Observe a sentença abaixo.
É preciso priorizar o transporte coletivo. Caso contrário, as cidades vão parar.
Marque a opção em que a reescritura causa ALTERAÇÃO de significado. 
 a) É preciso priorizar o transporte coletivo, ou então, as cidades vão parar. 
 b) É preciso priorizar o transporte coletivo, pelo contrário, as cidades vão parar. 
 c) É preciso priorizar o transporte coletivo, senão as cidades vão parar. 
 d) Se não se priorizar o transporte coletivo, as cidades vão parar. 
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 e) Caso não se priorize o transporte coletivo, as cidades vão parar.
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Questão 1020: CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Porque é importante saber ouvir
 
A eficiência na comunicação pode ser alcançada com alguns cuidados, mas muita gente se preocupa com determinados aspectos, como desinibição e expressão verbal,
ignorando pontos imprescindíveis para o êxito pretendido.
 
A fluência verbal e o autodomínio são essenciais, mas todo o esforço do comunicador pode ser inútil se lhe faltarem alguns elementos ligados à atenção, à capacidade de
acompanhar o comportamento do interlocutor e, notadamente, o prosaico ato de saber ouvir.
 
A lição vem de Sócrates: “Temos de aprender a perguntar e a ouvir”.
 
A maioria das pessoas não tem paciência: ou interrompem a pessoa que fala ou simplesmente passam a ignorá-la. E assim agem movidas por preconceitos em função de
estereótipos.
 
É importante frisar que a capacidade de concentração de uma pessoa, em média, é de 30 segundos. Daí o formato predominante do comercial no rádio e na televisão. É
natural, então, que exista grande empecilho ao diálogo, que pressupõe disposição de efetiva troca de idéias e opiniões.
 
O ato de ouvir exige, portanto, além de humildade, treinamento. Se, depois de 30 segundos, a tendência é pensar em outro assunto, a capacidade de ouvir exige do
interlocutor especial atenção, além de todo o cuidado para que não ocorram associações de idéias.
 
A dificuldade é tão acentuada que há os que não conseguem sequer ouvir a primeira frase do parceiro e vão logo atalhando com a expressão “já sei o que você vai
dizer”. O mínimo que se deve fazer, com gestos de quem efetivamente acompanha o que está sendo dito, é aguardar o que o outro tem a dizer.
 
É fundamental que exista ativa situação de audição, isto é, que os dois se empenhem em ouvir bem, de forma que um entenda perfeitamente a posição do outro. Essa
situação reclama atenção, respeito, consideração e recusa qualquer forma de hierarquia na conversação.
 
Em regra, um dos obstáculos à eficiência na comunicação é a tendência a avaliar ou prejulgar o que o parceiro está dizendo. Quando alguém conversa com um
subordinado, há uma tendência no superior a criticar o que está ouvindo, precipitadamente, com evidente desprezo pelo princípio de igualdade que deve haver na relação
interpessoal.
 
Na verdade, três são os requisitos indispensáveis à comunicação eficiente: saber ouvir, saber conviver e saber avaliar.
 
Saber conviver envolve, principalmente, a capacidade de atuar em grupo coletivamente. Quem não consegue conviver bem com colegas ou superiores nunca poderá ser
um bom comunicador. Poderá até ser um bom orador. A comunicação só se completa com o retorno, quando o estímulo provoca a resposta.
 
E o saber avaliar compreende, basicamente, a autocrítica. Esta é que dá à pessoa a dimensão exata do contexto, evitando erros insanáveis e abreviando o caminho do
sucesso.
 
NETO, Fernandes. Treinamento & Desenvolvimento. jan.96. p.34.
 
Em “Essa situação reclama atenção, respeito, consideração...”, o verbo destacado NÃO pode ser substituído, sem alteração de sentido, por 
 a) requer.
 b) reivindica. 
 c) pleiteia.
 d) demanda. 
 e) questiona.
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Questão 1021: CESGRANRIO - Assis Tec (INEA)/INEA/Técnico Administrativo/2008
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Águas: abundância e escassez
12 de abril de 1961. O Major Yuri A. Gagarin dá a volta completa em torno da Terra em 1 hora e 40 minutos. “A Terra é azul!”. A mensagem remete-nos à preeminência
da água. Ela recobre ¾ da superfície do nosso planeta e constitui também ¾ do nosso organismo. Entre todos os elementos que compõem o universo, a água é talvezaquele que melhor simboliza a essência do homem, desempenhando um papel fundamental no nosso equilíbrio.
Os oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem cerca de 354.200 km² da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de km³.
Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consistem de água doce, fundamental para a nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. O Brasil tem
12% da concentração mundial de água doce.
 
Por que tal abundância de água não nos protege da sua falta?
Haverá mesmo falta d’água na Terra? O ciclo hidrológico, que compreende o movimento da água em suas várias formas, mantém um fluxo permanente com o volume
inalterado desde o nascimento da Terra. O homem, por sua vez, tem-se apropriado dos recursos sem a preocupação de preservar os ciclos naturais, como se a existência
da água fosse uma dádiva dos céus.
 
A disponibilidade da água tornou-se limitada pelo comprometimento de sua qualidade. A situação é alarmante: 63% dos depósitos de lixo no país estão em rios, lagos e
restingas. Na região metropolitana de São Paulo, metade da água disponível está afetada pelos lixões que não têm qualquer tratamento sanitário. No Rio de Janeiro
diminuiu a oferta de água para fins de uso doméstico e industrial devido à poluição crescente por esgoto urbano. A Região Norte, que tem a maior reserva de água doce
do Brasil, é a que mais contamina os recursos hídricos despejando agrotóxicos, mercúrio dos garimpos e lixo bruto nos rios.
[…] [Cerca de] 80% das doenças são causadas ou disseminadas pela falta de saneamento. A água de má qualidade pode ser fatal. A cada ano as doenças provocadas
por ela causam 3 milhões de mortos no mundo, crianças na maioria, e provocam mais de 1 bilhão de enfermidades.
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A população cresce. Cresce também a competição entre a demanda de água para uso doméstico e industrial e a demanda para a produção agrícola. O suprimento de
água potável em algumas regiões do Brasil depende de fontes subterrâneas. As águas subterrâneas brasileiras estão estimadas em um volume de 112 mil km³. O
aqüífero Guarani (ou Botucatu) é a maior reserva de água subterrânea brasileira com uma área de 1,2 milhões de km² e um volume de 48 mil km³. Com 70% dentro do
território brasileiro e o restante na Argentina, Paraguai e Uruguai, o aqüífero pode oferecer, em regime auto-sustentável, água suficiente para uma população de 500
milhões de habitantes.
 
In: Com Ciência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas02.htm - em 10 set. 2000. (Com adaptações).
 
Unindo as duas primeiras orações do último parágrafo (“ A população cresce. Cresce também a competição entre a demanda de água…”), tem-se: 
 a) À medida que a população cresce, cresce também a competição entre a demanda de água… 
 b) A população cresce, pois cresce também a competição entre a demanda de água… 
 c) A população cresce, porque cresce também a competição entre a demanda de água… 
 d) A população cresce apesar de crescer também a competição entre a demanda de água… 
 e) A fim de que a população cresça, cresce também a competição entre a demanda de água…
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Questão 1022: CESGRANRIO - Assis Tec (INEA)/INEA/Técnico Administrativo/2008
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Águas: abundância e escassez
12 de abril de 1961. O Major Yuri A. Gagarin dá a volta completa em torno da Terra em 1 hora e 40 minutos. “A Terra é azul!”. A mensagem remete-nos à preeminência
da água. Ela recobre ¾ da superfície do nosso planeta e constitui também ¾ do nosso organismo. Entre todos os elementos que compõem o universo, a água é talvez
aquele que melhor simboliza a essência do homem, desempenhando um papel fundamental no nosso equilíbrio.
Os oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem cerca de 354.200 km² da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de km³.
Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consistem de água doce, fundamental para a nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. O Brasil tem
12% da concentração mundial de água doce.
 
Por que tal abundância de água não nos protege da sua falta?
Haverá mesmo falta d’água na Terra? O ciclo hidrológico, que compreende o movimento da água em suas várias formas, mantém um fluxo permanente com o volume
inalterado desde o nascimento da Terra. O homem, por sua vez, tem-se apropriado dos recursos sem a preocupação de preservar os ciclos naturais, como se a existência
da água fosse uma dádiva dos céus.
 
A disponibilidade da água tornou-se limitada pelo comprometimento de sua qualidade. A situação é alarmante: 63% dos depósitos de lixo no país estão em rios, lagos e
restingas. Na região metropolitana de São Paulo, metade da água disponível está afetada pelos lixões que não têm qualquer tratamento sanitário. No Rio de Janeiro
diminuiu a oferta de água para fins de uso doméstico e industrial devido à poluição crescente por esgoto urbano. A Região Norte, que tem a maior reserva de água doce
do Brasil, é a que mais contamina os recursos hídricos despejando agrotóxicos, mercúrio dos garimpos e lixo bruto nos rios.
[…] [Cerca de] 80% das doenças são causadas ou disseminadas pela falta de saneamento. A água de má qualidade pode ser fatal. A cada ano as doenças provocadas
por ela causam 3 milhões de mortos no mundo, crianças na maioria, e provocam mais de 1 bilhão de enfermidades.
 
A população cresce. Cresce também a competição entre a demanda de água para uso doméstico e industrial e a demanda para a produção agrícola. O suprimento de
água potável em algumas regiões do Brasil depende de fontes subterrâneas. As águas subterrâneas brasileiras estão estimadas em um volume de 112 mil km³. O
aqüífero Guarani (ou Botucatu) é a maior reserva de água subterrânea brasileira com uma área de 1,2 milhões de km² e um volume de 48 mil km³. Com 70% dentro do
território brasileiro e o restante na Argentina, Paraguai e Uruguai, o aqüífero pode oferecer, em regime auto-sustentável, água suficiente para uma população de 500
milhões de habitantes.
 
In: Com Ciência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas02.htm - em 10 set. 2000. (Com adaptações).
 
As palavras ou expressões que substituem adequadamente “potável” e “fontes subterrâneas” são 
 a) portátil – submersas. 
 b) tratável – que podem ser aterradas. 
 c) saudável – de origem desconhecida. 
 d) que foi analisada – no nível da terra. 
 e) própria para consumo – embaixo da terra.
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Questão 1023: CESGRANRIO - Ag Adm (TCE-RO)/TCE-RO/2007
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
O Senhor Computador
Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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desenhando garranchos(a) que não vou entender daqui a meia hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar,
batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil, que muitas vezes levo para passear como um
cachorrinho cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer “iniciar”. O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir
a relação homem máquina(b) com ele.
Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciênciade que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores indolentes virou um clichê, um subgênero batido
como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento(c) com as máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente esse texto.
E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do computador. Não somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais subordinados
ao senhor computador. Vemos televisão no computador, vamos ao cinema no computador, fazemos compras(d) no computador, amigos no computador. Música no
computador. Trabalho no computador.
Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o texto(e) para o computador, “quando já está pronto”. Faço
parte de uma geração que não apenas cria direto no computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
branca do processador de texto, encarando uma tela que esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque de um clique”.
Nada mais ilusório.
O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de perder tudo – como se a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos seis anos
de textos, três mil fotos e umas sete mil músicas em cada um dos computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria impossível que
os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!” Os técnicos e entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do computador, espero.
CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com adaptações)
 
Há ERRO na substituição do termo destacado pelo pronome pessoal oblíquo correspondente em: 
 a) “desenhando garranchos...”: desenhando-os. 
 b) “...discutir a relação homem-máquina...”: discuti-la. 
 c) “...registrar meu desalento...”: registrá-lo. 
 d) “fazemos compras...”: fazemos-las. 
 e) “passam o texto...”: passam-no.
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Questão 1024: CESGRANRIO - Tec Arq (BNDES)/BNDES/2007
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Deixe a angústia: reinvente a carreira 
 
A maioria dos profissionais já viveu uma sensação de impasse na carreira. O trabalho perdeu a graça, as tarefas se sucedem de forma aborrecida, os desafios ficaram no
passado. Você quer contribuir para sua empresa de uma forma mais intensa, mas não sabe de que maneira. Como superar essa modorra? O psicólogo Timothy Butler,
professor da Harvard Business School, acredita que é preciso usar o impasse como uma oportunidade para experimentar novas situações. "Sem a sensação de impasse
nós não conseguiríamos crescer, mudar e, eventualmente, viver mais intensamente", afirma no livro Getting Unstuck: How Dead Ends Become New Paths (Ficando solto:
como situações de impasse se transformam em novos caminhos). 
A situação de impasse costuma deslanchar gradualmente. Primeiro surge como frustração, enfado, falta de perspectiva. Depois, começam as reflexões sobre supostos
erros pessoais. "Não toco minha carreira como deveria" ou "não consigo exercer todo meu potencial". As pessoas passam então a perceber que a antiga maneira de
encarar a profissão não funciona mais. É a hora de ouvir sugestões, procurar novas perspectivas e, enfim, mudar. O impasse, segundo Butler, ocorre nas mais variadas
situações da vida. É a sensação, por exemplo, que domina uma pessoa num relacionamento amoroso desgastado. 
A superação do impasse exige coragem para enfrentar uma situação desconhecida. "É assustador e ao mesmo tempo excitante. A principal mensagem do impasse é que
você não sabe o que o espera. Mas não saber não é tão ruim quanto você pensa que é", escreve Butler. 
 
Revista Época Negócios. Edição 4. jul. 2007.
Em "Como superar essa modorra?", a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por 
 a) prostração. 
 b) perspicácia. 
 c) argúcia. 
 d) esperteza. 
 e) ladineza.
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Questão 1025: CESGRANRIO - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Supervisor/2006
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
GENGIBANDO
Era época de recenseamento do IBGE e fui uma daquelas funcionárias públicas que fazia trabalho externo. O bom dessa experiência é que você conhece todo tipo de
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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pessoa. Meu universo de conhecimento humano ficou bem mais vasto depois desse trabalho. Não sei se porque era muito falante e sempre bem humorada, fui nomeada
a supervisora que iria visitar as recusas.
É porque não dá nem para imaginar a quantidade de pessoas que se recusam a receber a visita do infeliz do recenseador. Uns não entendem para que é necessário saber
a quantidade de pessoas que existem no Brasil. Outros, talvez por terem algo a encobrir, receiam revelar alguma coisa que os incrimine.
O carro oficial levava os supervisores nas casas que tinham problema para receber o recenseador. Me lembro de ter ouvido do meu chefe imediato a seguinte
argumentação: — Vá com calma nessa casa, que o homem apontou uma espingarda para o recenseador. (Que obviamente nem olhou para trás e saiu correndo.)
 
Estava chovendo torrencialmente nesse dia e, ao descer do carro, bem em frente à casa que eu ia visitar, caí numa enorme poça de lama. Quando o homem abriu a
porta, não deu nem tempo para limpar meus sapatos. Ele me ajudou na operação limpeza e já fui fazendo as perguntas. Ele relutou, mas, aos poucos, foi cedendo e fui
preenchendo o questionário.
Primeira pergunta: — Qual o nome das pessoas que moram aqui? Não me recordo os nomes exatos, mas ele respondeu algo do tipo tem a Joana minha “mulé” e os
“fios” e o Pedro e o Joaquim. Quando acabei de anotar ele disse:
— Moça, esquecide falar, tem o “mentar” lá no quarto, ele conta também?
Lembro de ter perguntado com aquela cara de não entendi:
— Como é “mentar”?
— É, dona, o pobrezinho sofre das “facurdade mentar”.
Respondi que contava, sim.
— Dona, a senhora quer ver ele?
 
— Não, preciso só anotar o nome e a idade dele.
 
Ele me levou assim mesmo no quarto e lá estava um rapaz com um sorriso enorme.
 
— “Óia”, dona, disse o homem, não precisa ter medo dele que ele está assim com a “gengiba” toda de fora por causa que ele é muito risonho assim mesmo. “Tivemo”
que arrancar “os dente tudo” dele que tava tudo “podrido”.
 
Consegui preencher todo o questionário sem problemas e quando estava no fim das perguntas ele olhou para mim e disse:
 
—Tô com a “gengiba” coçando tanto, acho que vou ter que mandar o doutor “arrancá” tudo que é dente meu também.
Eu contra-argumentei que era melhor ele tratar os dentes e não arrancar nada. O fato é que ficamos horas “gengibando” e falando sobre “gengibas”. Isso aconteceu num
bairro da periferia do Recife e o legítimo cabra da peste, o dono da “gengiba coçante”, fez a maior amizade comigo. Em momento algum eu o corrigi e sempre me referi à
gengiva como “gengiba”.
O caso de recusa foi resolvido e acabamos de “gengiba” de fora de tanto rir e, pasmem, o homem até me deu uma jaca. Meu chefe não acreditou quando cheguei da
casa do homem considerado super bravo segurando uma jaca, que é uma fruta para “gengiba” nenhuma botar defeito.
LUNA Rosi (adaptado). Disponível em www.anjosdeprata.com.br
 
“Vá com calma nessa casa, que o homem apontou uma espingarda para o recenseador”. Entendendo a fala do chefe como uma argumentação, o termo em destaque
pode ser substituído por: 
 a) o qual.
 b) porque. 
 c) cujo.
 d) quando. 
 e) portanto.
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