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10-Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações

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Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Pós / Prevenção E Controle De Riscos Em Má…
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A proteção de sistemas elétricos tem três grandes objetivos: evitar que falhas no sistema, como o curto-circuito, possam 
danificar equipamentos e materiais, promover o rápido restabelecimento de energia, evitando danos aos consumidores e 
proporcionando uma qualidade no fornecimento da energia aos usuários e proteger os consumidores e trabalhadores.
 
E as categorias de proteção se dividem de acordo com a situação:
situação normal de funcionamento: ausência de falhas nos equipamentos de operação e falhas aleatórias.
situação anormal de funcionamento: onde tem-se oscilações de tensão, sem, contudo, apresentar elevações de 
corrente elétrica em termos de curto-circuito.
situações de curto-circuito: passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da 
impedância. 
Podem-se separar os equipamentos de proteção em dois grupos:
a) Proteção primária ou principal onde o elemento de seccionamento encontra-se na conexão entre dois elementos possi-
bilitando a retirada somente do elemento da falta em questão e;
b) Proteção secundária ou de retaguarda que se refere a uma proteção localizada na zona adjacente à zona primária, que 
é ajustada para operar em situações de anormalidade em que a proteção primária não entrou em atuação.
A Figura 1 apresenta um esquemático de como essas proteções ficam inseridas nos sistemas elétricos.
Figura 1: Proteções em Sistemas Elétricos
Fonte: adaptado de Creder, 2016.
Dessa forma temos três categorias de proteção:
Para-Raios.
Aterramento.
Proteção contra Energia Estática.
A função básica do para-raios é direcionar e dissipar à terra as descargas atmosféricas (raios) causadas pelas nuvens ele-
trificadas pelo atrito e pela movimentação, evitando danos ao edifício e às pessoas. Os sistemas de para-raios são norma-
tizados pela ABNT através da Norma ABNT NBR 5419-1:2015 (disponível em 
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=333548) com o nome de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas 
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-pos/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-sistemas-de-protecao-passiva-bf6f37
Atmosféricas. Os para-raios devem ser projetados com base no número médio de dias de trovoadas por ano em uma de-
terminada região que são definidos nos mapas isoceráunicos.
A Figura 2 apresenta o Mapa Isoceráunico aplicável al Brasil com o número médio de raios em casa região do país. Áreas 
com maiores incidências implicam em dimensionamentos mais rigorosos dos sistemas.
Figura 2: Mapa Isoceráunico do Brasil
Fonte: INPE (2019).
Os níveis de proteção do para-raios são:
Nível I: Nível de proteção mais rigoroso e seguro aplicável para edificações cuja falha no sistema de para-raios 
apresenta riscos para os arredores (indústrias petroquímicas e de materiais explosivos).
Nível II: Para edificações cuja falha no sistema de para-raios pode ocasionar perda de bens de grande valor ou que 
abriga um grande número de pessoas (museus, teatros e estádios).
Nível III: Refere-se às construções de uso comum (prédios residenciais e indústrias de manufaturados simples).
Nível IV: Nível de proteção mais baixo, usado em estruturas raramente ocupadas por pessoas cujo produto armazenado 
é de material não combustível (armazéns de concreto).
Já o aterramento é a ligação elétrica das estruturas ou instalações com a terra, a fim de estabelecer uma referência para a 
rede e permitir que fluam para a terra, correntes elétricas de naturezas diversas como as geradas por raios, 
descargas eletrostáticas, correntes de filtros supressores de surtos e correntes de faltas (defeitos) para a terra.
Na Figura 3 temos um exemplo de um sistema de aterramento de vários equipamentos e como é instalado o ponto de des-
carga das correntes no solo. A corrente elétrica sempre vai fluir pelo caminho mais fácil, ou seja, com menor resistência 
elétrica. Assim ter o sistema de aterramento adequado permite que essa função seja executada pelo condutor que efetua o Próxima
melhor caminho para desvio dessa corrente para o solo. Em instalações industriais ou de responsabilidade esse aterra-
mento não é feito por um único condutor e sim por uma malha de terra com vários cabos interlaçados.
Figura 3: Sistema de Aterramento Residencial
Fonte: autor (2020).
Os sistemas de aterramento devem atender a ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008 Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=10146). Há dois tipos básicos de aterramento:
Aterramento Funcional: consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema (geralmente o neutro) e está 
relacionado ao funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.
Aterramento de Proteção: consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores visando a proteção 
contra choques elétricos por contato direto.
A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas que pode se manifestar em qualquer material. Ela 
acontece, principalmente, com o processo de atrito entre materiais e se manifesta em vários fenômenos que ocorrem no 
cotidiano, às vezes ocorre de forma inofensiva, mas em outros casos sua manifestação pode ser muito perigosa. As mani-
festações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, 
locais secos. 
Os maiores riscos da eletricidade estática são danos em componentes eletrônicos. atração de poeira e choques elétricos, 
além de incêndios e explosões.
 
 
ATIVIDADE EXTRA
Ver o vídeo sobre sistemas de para-raios e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=EC3pkV0ROkk
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MAMEDE FILHO, João e MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência, LTC, 2° Ed., ISBN: 978-
8521637165, 2020.
CAMINHA, Amadeu C. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos. Blucher, 1° Ed., ISBN: 9788521201366, 1977.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. LTC, 16° Ed., ISBN: 978-8521625940, 2016.
SATO, Fujio e FREITAS, Walmir. Análise de Curto-Circuito e Princípios de Proteção em Sistemas de Energia: Fundamentos 
e Prática. GEN LTC, 1° Ed., ASIN: B00VRXXNFS, 2017.
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https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=10146
SOUZA, Andre Nunes, RODRIGUES, José Eduardo e BORELLI, Reinaldo. SPDA – Sistemas de Proteção contra Descargas 
Atmosféricas - Teoria, Prática e Legislação. Érica, 2° Ed., ISBN: 978-8536532936, 2020.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN: 
9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., 
ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
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Após a Segunda Guerra o uso de derivados de petróleo e a utilização de equipamentos elétricos nas indústrias de extra-
ção, transformação e refino dessas substâncias gerou um aumento significativo do risco de explosões. Assim passou-se a 
determinar áreas especificas em torno das instalações e classifica-las de acordo com o potencial de ocorrência de explo-
sões. Assim área classificada é a delimitação de áreas em função da probabilidade e a dimensão de uma atmosfera infla-
mável (zona) ao redor de certos pontos de vazamento e/ou exposição da instalação para gerenciar ou eliminar o risco das 
explosões.
 
O processo de determinaçãodas áreas classificadas considera três etapas:
a) Determinar propriedades de inflamabilidade para cada fluido;
b) Determinar zona para todos os itens de equipamento e;
c) Determinar parâmetros de ignição de fluidos.
 
Em termos da inflamabilidade dos fluidos a Tabela 1 sumariza os grupos previstos nas normas europeias (IEC) e norte-
americanas (NEC) lembrando que o Brasil adota as europeias.
 
Em termos das zonas as áreas são classificadas em:
Zona 0: Local onde a formação de uma mistura explosiva é contínua ou existe por longos períodos.
Zona 1: Local onde a formação de uma mistura explosiva é provável de acontecer em condições normais de 
operação do equipamento de processo.
Zona 2: Local onde a formação de uma mistura explosiva é pouco provável de acontecer e, se acontecer, é por curtos 
períodos estando ainda associada à operação anormal do equipamento de processo.
Tabela 1: Classificação dos Riscos em Áreas Classificadas de Acordo com a Norma Brasileira.
Fonte: autor (2019)
Já os parâmetros da ignição são representados em termos da classe de temperatura como mostrado na Tabela 2.
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https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-pos/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-uso-de-equipamentos-eletricos-em-areas-explosivas-b2bffc
Tabela 2: Classes de Temperatura para Classificação de Áreas
Fonte: autor (2019)
A classificação das áreas permite definir os métodos de proteção a serem utilizados nos equipamentos elétricos que repre-
sentam risco de explosão com essas atmosferas perigosas.
 
Os principais métodos de proteção são:
Pressurizado: A entrada da atmosfera inflamável é impedida pela manutenção de um gás a uma pressão mais alta 
dentro do invólucro.
Prova de explosão: O dispositivo elétrico/eletrônico está contido em um invólucro que retém a faísca elétrica em seu 
interior e não a deixa propagar para o exterior. O invólucro também tem resistência mecânica para suportar a pressão 
dos gases em expansão. 
Segurança intrínseca: Tensão, corrente, energia armazenada e potência são controladas e limitadas a valores 
seguros em cada circuito individual que entra na área de risco. Somente esse tipo de proteção permite a utilização em 
áreas com formação de uma mistura explosiva é contínua ou existe por longos períodos.
Há inúmeros vídeos e publicações sobre o assunto e recomendamos que o vídeo sugerido como atividade extra seja 
consultado.
 
 
ATIVIDADE EXTRA
Ver o vídeo sobre áreas classificadas na visão de uma certificadora de sistemas e que é disponibilizado no site:
https://brazil.ul.com/certificacoes/atex/
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BULGARELLI, Roberval. O Ciclo Total de Vida das Instalações em Atmosferas Explosivas. Paco Editorial, 1° Ed., ISBN: 978-
8546209743, 2018.
SILVA, Jose da. Atmosferas Explosivas: Instalação de Equipamentos Elétricos em áreas Classificadas. Paco Editorial, 1° Ed., 
ISBN: 978-8581487588, 2014.
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JORDAO, Dácio de Miranda. Pequeno Manual de Instalações Elétricas em Atmosferas Potencialmente Explosivas. Blucher, 
1° Ed., ISBN: 978-8521206866, 2012.
JESPEN, Torben. ATEX-Explosive Atmospheres: Risk Assessment, Control and Compliance. Springer, 1° Ed., ISBN: 978-
3319810249, 2018. 
BOTTFILL, Geoffrey. Practical Electrical Equipment and Installations in Hazardous Areas. Newnes, 1° Ed., ISBN: 978-
0750663984, 2005.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN: 
9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., 
ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
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Choque elétrico é quando há passagem de uma corrente elétrica (movimento ordenado de partículas portadoras de cargas 
elétricas) através do corpo, utilizando o mesmo como condutor. O corpo humano tem resistência elétrica que favorece a 
passagem da corrente elétrica principalmente com a pele úmida. Os acidentes causados por eletricidade constituem até 
4% de todos os acidentes fatais na indústria (CURRENT – Medicina Ocupacional e Ambiental – 5ª edição). O corpo hu-
mano tem resistência elétrica que favorece a passagem da corrente elétrica principalmente com a pele úmida e por esse 
motivo é objeto de grande preocupação para os trabalhadores. 
 
Há três categorias de choques elétricos:
 
a) Choque Estático que é produzido pelas descargas do acumulo de cargas elétricas em um corpo e como é rápido há 
poucos danos para o corpo humano (exceto com marca-passo);
 
b) Choque Dinâmico (Artificial) que é o choque tradicional quando se entra em contato direto com a rede de distribuição e;
 
c) Choque Atmosférico (Natural) que é quando o corpo recebe uma descarga da própria atmosfera (raio).
Há várias causas que determinam a ocorrência de um choque elétrico. Tipicamente temos:
Oxidação de Terminais: Provocada pela presença de oxigênio, ozônio (principalmente) ou outros oxidantes na 
atmosfera.
Radiação: As radiações ultravioletas têm a capacidade de degradar as propriedades do isolamento, especialmente de 
polímeros tais como o cloreto de vinila, a borracha sintética e natural.
Produtos Químicos: Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos degradam-se na presença de 
substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.
Fatores Biológicos: Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de que são constituídos os isolamentos 
elétricos, comprometendo a isolação dos condutores. Outra forma de degradação das características do isolamento 
elétrico é a presença de fungos, que se desenvolvem na presença da umidade.
Altas Tensões: Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam buracos na 
isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do isolamento. 
Pressão: O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos isolantes orgânicos, causando vazios 
internos e consequente variação nas suas dimensões, perda de peso e redução de sua resistividade.
Desgaste Mecânico: As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a abrasão, o corte, a flexão e 
torção do recobrimento dos condutores.
Um aspecto importante relacionado à energia elétrica é a presença de Campos Eletromagnéticos. É gerado quando da 
passagem da corrente elétrica nos meios condutores e é crítico no trabalho em circuitos ou linhas energizadas, solda elé-
trica, utilização de telefonia celular e fornos de micro ondas. Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou 
pessoas que possuem em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo ou aparelhos auditivos, pois seu funci-
onamento pode ser comprometido na presença de campos eletromagnéticos intensos.
Os efeitos dos choques no corpo dependem principalmente da intensidade da corrente, mas esse não é o único fator. 
Temos:
Se o choque tem origem de uma descarga natural ou artificial.
Da intensidade da corrente. 
Da diferença de potencial (tensão).
Do tipo de corrente (alternada ou contínua).
Do tempo de exposição ou contato. 
Da região do corpo atingida (percurso).
Da constituição individual da vítima.
Na magnitude da resistência do tecido.
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Os choques podem causar lesões no corpo. Temos as lesões térmicas causadas pelo efeito Joule(geração de energia tér-
mica com a passagem da corrente elétrica por um condutor) que podem ser: Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos múscu-
los e pele; Aquecimento e dilatação dos vasos sanguíneos; Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens; Queima de 
terminações nervosas e sensoriais e; Queima das camadas gordurosas abaixo da pele tornando-as gelatinosas. 
Temos também a possibilidade de ocorrência de lesões não térmicas tais como: Danos celulares; Espasmos musculares; 
Contração descoordenada do coração (fibrilação); parada respiratória e cardíaca e Ferimentos resultantes de quedas e 
perda do equilíbrio.
A forma de minimizar os riscos dos choques elétricos é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) que façam o 
isolamento do condutor elétrico ao corpo do trabalhador (luvas por exemplo) ou impeça a descarga da corrente elétrica 
para a terra (botas por exemplo). A primeira ação que deve ser feita quando um trabalhador está sob efeito de choque elé-
trico é interromper a corrente elétrica por meio de um material que não seja condutor antes de socorrer a vítima.
 
 
 
ATIVIDADE EXTRA
Ver o vídeo sobre acidentes com choques elétricos e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=_bz_TC_dxoI
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
KINDERMANN, Geraldo. Choque Elétrico. Do Autor, 1° Ed., ISBN: 978-8591087549, 2013.
THE INSTITUTION OF ENGINEERING AND TECHNOLOGY. Guidance Note 5: Protection Against Electric Shock. IET. 18° 
Ed., ISBN: 9781785614583, 2018.
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. LTC, 9° Ed., ISBN: 978-8521633419, 2017.
SATO, Fujio e FREITAS, Walmir. Análise de Curto-Circuito e Princípios de Proteção em Sistemas de Energia: Fundamentos 
e Prática. GEN LTC, 1° Ed., ASIN: B00VRXXNFS, 2017.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. LTC, 16° Ed., ISBN: 978-8521625940, 2016.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN: 
9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., 
ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
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O objetivo principal da manutenção industrial é prevenir falhas em máquinas e equipamentos e, quando elas ocorrem, eli-
miná-las antes que causem graves prejuízos para a indústria e para os trabalhadores, o aumento da vida útil das maqui-
nas e equipamentos e reduzir o custo operacional.
 
Temos inúmeras ações que são desenvolvidas na Gestão da Manutenção. Podemos citar: Cadastro de dados referentes à 
manutenção; Planejamento de serviços que serão executados; Acompanhamento das atividades de manutenção; 
Programação da execução dos serviços; Nivelamento de recursos materiais, humanos e financeiros; Criação de históricos 
dos eventos; Análise de resultados e ocorrências e Controle do consumo de materiais e recursos humanos.
A manutenção pode ser realizada de várias formas conforme pode ser visualizado na Figura 1.
A Manutenção Corretiva é a intervenção devido à uma falha detectada. Há duas abordagens:
 
a) a corretiva não previsível: envolve a intervenção para que o maquinário volte a funcionar e;
 
b) a previsível que trata com antecedência a necessidade de efetuar correções em alguma máquina. Por se tratar de uma 
urgência, a manutenção corretiva que não é planejada acaba trazendo um impacto financeiro maior, já que faz com que a 
produção acabe gastando mais com um conserto rápido e ainda precise investir em logística imediata. 
A Manutenção Corretiva é a intervenção devido à uma falha detectada. Há duas abordagens:
 
a) a corretiva não previsível: envolve a intervenção para que o maquinário volte a funcionar e;
 
b) a previsível que trata com antecedência a necessidade de efetuar correções em alguma máquina.
 
Figura 1: Tipos de Manutenção
Fonte: Autor (2019)
Por se tratar de uma urgência, a manutenção corretiva que não é planejada acaba trazendo um impacto financeiro maior, 
já que faz com que a produção acabe gastando mais com um conserto rápido e ainda precise investir em logística 
imediata. 
 
A Manutenção Preventiva é aquela que ocorre em períodos previamente determinados, com a finalidade de evitar futuras 
falhas inesperadas e evitando ao máximo a manutenção corretiva. Podemos considerar três formas de manutenção 
preventiva:
 
a) Cíclica que envolve rotinas de manutenção definidas em ciclos de intervenção em intervalos regulares de tempo ou de 
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utilização;
 
b) Preditiva que é baseada no fato de que a maioria das falhas não ocorre de forma instantânea e súbita, mas se desen-
volve ao longo do tempo e portanto, o acompanhamento das condições operacionais do componente é mais importante 
que os conhecimentos estatísticos do fenômeno;
 
c) Autônoma onde as atividades são realizadas diariamente pelos operadores nos equipamentos, visando preservar o 
equipamento que opera. Um bom exemplo de manutenção preditiva é a monitoração da vibração em equipamentos rotati-
vos já a troca de óleo e filtros em um veiculo de acordo com as instruções do fabricante são um bom exemplo de manuten-
ção cíclica.
A Manutenção Proativa caracteriza-se também pelo monitoramento de desgaste do equipamento, fazendo assim uma pre-
visão para a troca de peças normalmente seguindo as recomendações dos fabricantes.
Independentemente do tipo de manutenção adotada deve-se efetuar uma programação para execução das atividades. 
A manutenção preventiva é fundamental para a segurança uma vez que a ocorrência de uma falha não prevista ou ao me-
nos acompanhada, dependendo da gravidade, pode ocasionar acidentes em pessoas ou nos próprios equipamentos.
No entanto as atividades de manutenção geram riscos tais como:
 
- Ruídos;
 
- Vibração;
 
- Operação em Ambientes com Alta Temperatura e Umidade;
 
- Locais com Baixa Ventilação;
 
- Contato com Produtos Químicos Tóxicos e Inflamáveis;
 
- Posição Antiergonômica e;
 
- Problemas psicossociais.
A Tabela 1 sumariza as principais normas regulamentadoras que podem ser aplicadas com as operações de manutenção. 
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Tabela 1: Normas Regulamentadoras Aplicáveis as Manutenções.
Fonte: Autor, 2019.
As normas citadas podem ser encontradas no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras.
 
A realização de manutenções em equipamentos é uma operação multidisciplinar que envolve riscos diversos. Por exem-
plo, é muito comum que sejam realizados produtos químicos para a limpeza de partes e até mesmo com produtos inflamá-
veis. Somente esses dois aspectos levariam à aplicação das NRs 18 e NR20. Mas também a realização dessas manuten-
ções ao céu aberto (NR21) e a operações com resíduos resultantes das substituições de componentes e rejeitos (NR 25) 
é bastante aplicável.
 
 
 
ATIVIDADE EXTRA
Ver o vídeo sobre a gestão estratégica da manutenção aplicada na bioenergia e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=hPQAf4sE9ys
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ROCCA, Airo Estevão e ALMEIDA, Paulo Samuel. Manutenção Mecânica Industrial – Princípios técnicos e operações. Érica, 
1° Ed., ASIN: B07GFL11V6, 2018.
FOGLIATO, Flávio. Confiabilidade e manutenção industrial, GEN LTC, 1° Ed., ISBN: 978-8535233537, 2009.
MOSCHIN, John. Gerenciamento de Parada de Manutenção. Brasport, 1° Ed., ASIN: B0167ATK1G,2015.
PRATA, Hugo. Manual de Manutenção de Edifícios. Publindústria, 2° Ed., ISBN: 9789897230691, 2014.
SELEME, Robson. Manutenção industrial: mantendo a fábrica em funcionamento. 1° Ed., ISBN: 978-8544303405, 2015.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., ISBN: 
9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° Ed., 
ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
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Perícias em Obras e Instalações - Pós / Pericias em Obras e Instalações - Perici…
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As instalações prediais constituem subsistemas que devem ser integrados ao sistema construtivo proposto, sendo essenci-
ais para o funcionamento da edificação por garantirem o fornecimento ou escoamento de energia e de fluidos. Podemos
classificar as instalações em três tipos principais: a) sistemas hidráulicos; b) sistemas elétricos e; c) sistemas de distribuição
de gases e vapor.
Os sistemas hidráulicos se subdividem em:
Sistemas de Água Fria: Fornecimento de água potável e de reuso constituída pelos sistemas de distribuição, elevatório,
reservatórios, medição e controle de pressão.
Sistemas de Água Quente: Fornecimento de água quente constituída pelos sistemas de distribuição, reservatório e fonte
de aquecimento.
Sistemas de Esgoto: Drenagem de efluentes orgânicos composto pelos ramais, coletores, caixas de inspeção e
gordura, e ventilação.
Sistemas de Água Pluvial: Drenagem de água de chuva composto dos sistemas de calhas e condutores verticais e
horizontais.
Sistemas de Combate a Incêndio: Sistemas de alimentação e distribuição de água e dispositivos portáteis para combate
à incêndios.
Os sistemas elétricos se subdividem em:
Sistemas de Fornecimento de Energia: Fornecimento de energia elétrica composto dos sistemas de entrada,
distribuição e de emergência.
Sistemas de Aterramento e Proteção: Sistemas de proteção contra choques elétricos composto de aterramento e
dispositivos de proteção.
Sistemas de Proteção contra Descargas Elétricas: Sistemas de proteção contra as descargas elétricas composto dos
subsistemas de captação, de descidas e de aterramento.
Sistemas de Iluminação: Sistemas de iluminação composto de alimentação elétrica e do projeto de luminárias inclusive
de emergência.
Sistemas de Condicionamento de Ar: Sistemas de condicionamento de ar centralizado de refrigeração e/ou
aquecimento composto pelas unidades centrais e sistemas de distribuição.
Os sistemas de distribuição de gases e vapor se subdividem em:
Sistemas de Ar Comprimido: Sistemas de geração e distribuição de ar comprimido composto de compressores, filtros e
redes.
Sistemas de Gás Natural: Sistemas de distribuição de gás natural.
Sistemas de Gás Liquefeito: Sistemas centralizados de distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP).
Sistemas de Gases Industriais: Sistemas de armazenamento e distribuição de gases tipicamente para instalações
industriais e hospitalares.
Sistemas de Vapor: Sistemas de produção e distribuição de vapor de água.
Os sistemas hidráulicos, elétricos e de distribuição de gases e vapor são definidos principalmente por normas da ABNT (dis-
poníveis em https://www.abntcatalogo.com.br /) distribuição de gases e vapor. Abaixo temos as principais normas aplicáveis:
ABNT NBR 5626:2020 Versão Corrigida:2020: Sistemas prediais de água fria e água quente — Projeto, execução,
operação e manutenção.
ABNT NBR 8160:1999: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.
ABNT NBR 15705:2009: Instalações prediais de águas pluviais – Procedimento.
ABNT NBR 13714:2000:Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
ABNT NBR 10897:2020: Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos — Requisitos.
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https://dex.descomplica.com.br/pericias-e-avaliacoes-em-obras/pericias-em-obras-e-instalacoes-pos/pericias-em-obras-e-instalacoes-pericias-em-instalacoes-sistemas-
https://www.abntcatalogo.com.br/
ABNT NBR 10898:2013: Sistema de iluminação de emergência:
ABNT NBR 12615:2020; Sistema de combate a incêndio por espuma – Espuma de baixa expansão.
ABNT NBR 12693:2021: Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
ABNT NBR 13523:2019: Central de gás liquefeito de petróleo – GLP.
ABNT NBR 14039:2005: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008: Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5419-1:2015: Proteção contra descargas atmosféricas Parte 1: Princípios gerais
ABNT NBR 15358:2017 Emenda 1:2020: Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não
residencial de até 400 kPa — Projeto e execução.
ABNT NBR 16690:2019: Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos - Requisitos de projeto
ABNT NBR 13752:1996 (em revisão): Perícias de engenharia na construção civil
ABNT NBR 15526:2012 Errata 1:2016: Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais e comerciais - Projeto e execução
ABNT NBR 14653-5:2006: Avaliação de bens - Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em
geral.
ABNT NBR 13971:2014: Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento — Manutenção
programada
ABNT NBR 14679:2012: Sistemas de condicionamento de ar e ventilação — Execução de serviços de higienização.
Há ainda algumas legislações que devem ser consideradas:
Lei nº 4.591/1964: Dispõe sobre propriedades (em planos) horizontais de edificações e incorporações imobiliárias e
disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4591.htm.
Lei nº 5.194/1966: Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras
providências e disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5194.htm.
Lei nº 13.105/2015: É o Código de Processo Civil que possui artigos específicos sobre as perícias e disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. 
Lei nº 6.496/1977: Institui a anotação de responsabilidade técnica na prestação de serviços de engenharia e agronomia
e disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6496.htm.
Lei nº 8.078/1990: Estabelece o Código de Defesa do Consumidor com as normas de proteção e defesa do consumidor,
de ordem pública e interesse social e disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm .
E resoluções específicas do (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e disponíveis no https://www.confea.org.br/ :
n°1002/2002: Adota o Código de Ética Profissional.
n° 218/1973: Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia
n° 345/1990: Dispõe quanto ao exercício por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações
e Perícias de Engenharia.
Ocorrem inúmeras patologias em instalações, que são as maiores responsáveis pelas patologias dos edifícios (vícios, falhas
e defeitos construtivos) – estima-se que quase 40% dessas falhas têm origem no projeto. As instalações hidráulicas são a
principal fonte de problemas no pós-ocupação e as principais falhas são:
falhas de execução: vazamentos, entupimentos e mão-de-obra não qualificados.
falhas de projeto: dimensionamentos inadequados e tubulações expostas.
falhas de uso: falta de informações.
falhas inerentes aos materiais: má qualidade.
 
 
Atividade Extra
Ler o artigo sobre as diferenças do Gás Natural e do GLP disponível no site
https://www.sindiconet.com.br/informese/entenda-as-diferencas-entre-o-glp-e-o-gas-natural-mercado-coluna-de-olho-no-mer-
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4591.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5194.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6496.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm
https://www.confea.org.br/
https://www.sindiconet.com.br/informese/entenda-as-diferencas-entre-o-glp-e-o-gas-natural-mercado-coluna-de-olho-no-mercado?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=DSA_-_trafego&utm_content=Ad_group_1&utm_term=&gclid=Cj0KCQjw78yFBhCZARIsAOxgSx1UhEnziJtEk2NenbPGKKs5008fg-7YHTLAHPgFih8KoUe3B-bcCxQaAvasEALw_wcB
cado?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=DSA_-
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7YHTLAHPgFih8KoUe3B-bcCxQaAvasEALw_wcB
 
 
Referência Bibliográfica
 
MARQUES, José. Perícias em Edificações. Teoria e Prática. Leud. 1ª Ed. ISBN: 978-8574563152. 2015.
DEUTSCH, Simone. Perícias de Engenharia: A Apuração dos Fatos. Leud.4ª Ed.ISBN: 978-8574563756. 2019.
GOMIDE, Tito; GULLO, Marco; FAGUNDES, Jerônimo, Flora, Stella. Inspeção Predial Total. Oficina de Textos. 3ª Ed.
ISBN: 978-8579753435. 2020.
CARVALHO JR., Roberto. Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários. Blucher. 3ª Ed. ISBN: 978-
8521212966, 2018.
ALLEN, Edward e IANO, Joseph. Fundamentos da Engenharia de Edificações: Materiais e Métodos. Bookman.5° Ed.
ASIN: B01784XPFM. 2013.
BOURSCHEID, José Antonio e ALMEIDA, Nival Nunes. Introdução À Tecnologia Das Edificações. LTC. 1° Ed.ISBN:
978-8521635635. 2018.
NISKIER, Julio e MACUNTYRE, Archibald Joseph. Instalações Elétricas. LTC.6° Ed.ASIN: B073DNM1T4.2017.
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https://www.sindiconet.com.br/informese/entenda-as-diferencas-entre-o-glp-e-o-gas-natural-mercado-coluna-de-olho-no-mercado?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=DSA_-_trafego&utm_content=Ad_group_1&utm_term=&gclid=Cj0KCQjw78yFBhCZARIsAOxgSx1UhEnziJtEk2NenbPGKKs5008fg-7YHTLAHPgFih8KoUe3B-bcCxQaAvasEALw_wcB
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As máquinas e equipamentos envolvem todos os dispositivos utilizados para auxiliar o trabalhador na execução do seu tra-
balho. Os principais tipos são as Máquinas de Escoamento e Térmicas, Máquinas de Deslocamento e Elevação e os
Equipamentos Estáticos.
Podemos enquadrar as Máquinas de Escoamento e Térmicas em três grandes subgrupos:
Bombas Industriais: São dispositivos que transferem energia a um fluido incompressível (líquido) com a finalidade de
transportá-lo de um ponto a outro.
Compressores Industriais: São dispositivos que transferem energia a um fluido compressível (gás) com a finalidade de
aumentar sua pressão.
Máquinas Térmicas: São dispositivos que convertem qualquer forma de energia em trabalho mecânico (motor),
permitem a troca térmica (trocadores) ou até mesmo geram vapor (caldeiras).
Por sua vez as Máquinas de Deslocamento e Elevação se subdividem em:
Máquinas de Elevação e Transporte: São máquinas destinadas ao içamento de cargas e sua movimentação.
Veículos Industriais: São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em
percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primária é transportar e/ou manobrar.
Já os equipamentos estáticos se subdividem em:
Vasos de Pressão: São dispositivos apropriados para o armazenamento ou mesmo processamento de fluidos sob
pressão e/ou calor.
Equipamentos de Soldagem: São equipamentos utilizados para unir peças por aquecimento devido ao aquecimento
pela queima de um combustível ou pela passagem de corrente elétrica.
Para as máquinas e equipamentos há uma série de normas aplicáveis ao seu projeto, instalação e operação. Abaixo temos
alguns exemplos (disponível em https://www.abntcatalogo.com.br/):
ABNT NBR 10131:2015 - Bombas hidráulicas de fluxo.
ABNT NBR ISO 5941:2014 - Compressores, máquinas e ferramentas pneumáticas - Pressões preferenciais
ABNT NBR 10144:2012 Compressor de ar - Terminologia
ABNT NBR 12555:1991 Trocadores de calor – Terminologia
ABNT NBR ISO 16528-1:2008 Errata 1:2015 - Caldeiras e vasos de pressão
Parte 1: Requisitos de desempenho.
ABNT NBR 16035-5:2013 - Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos mínimos para a construção Parte 5: Vasos de
pressão não sujeitos a chama – Padrão europeu.
ABNT NBR 16035-4:2013 - Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos mínimos para a construção Parte 4: Conforme
ASME Code, Section VIII, Division 2.
ABNT NBR 16035-2:2012 Ed 2 - Caldeiras e vasos de pressão - Requisitos mínimos para a construção Parte 2:
Conforme ASME Code, Section I.
ABNT NBR 16035-3:2012 Ed 2 - Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos mínimos para a construção - Parte 3:
Conforme ASME Code, Section VIII, Division 1
ABNT NBR 16035-1:2012 Ed 2 - Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos mínimos para a construção - Parte 1:
Geral.
ABNT NBR 8400-1:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de carga - Regras para projeto Parte 1:
Classificação e cargas sobre as estruturas e mecanismos
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https://dex.descomplica.com.br/pericias-e-avaliacoes-em-obras/pericias-em-obras-e-instalacoes-pos/pericias-em-obras-e-instalacoes-pericias-em-maquinas-e-equipamentos
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=259367
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=259367
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=259367
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=128759
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=128766
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=128737
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=418817
ABNT NBR 8400-2:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de carga - Regras para projeto Parte 2:
Verificação das estruturas ao escoamento, fadiga e estabilidade
ABNT NBR 8400-3:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de carga - Regras para projeto Parte 3:
Verificação à fadiga e seleção de componentes dos mecanismos.
ABNT NBR 8400-4:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de carga - Regras para projeto Parte 4:
Equipamento elétrico.
ABNT NBR 8400-5:2019 - Equipamentos de elevação e movimentação de carga - Regras para projeto Parte 5: Cargas
para ensaio e tolerâncias de fabricação.
ABNT NBR 15958:2011 - Regras de segurança para projeto de equipamentos de elevação de carga.
ABNT NBR ISO 3691-4:2021 - Veículos industriais - Requisitos de segurança e verificação Parte 4: Veículos industriais
sem condutor e seus sistemas.
ABNT NBR 17505-2:2015 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 2: Armazenamento em
tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a 3.000 L.
ABNT NBR 17505-4:2015 Errata 1:2015 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 4:
Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis até 3.000 L.
ABNT NBR 17505-2:2013 Errata 2:2014 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 2:
Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a 3 000 L.
ABNT NBR 16799:2019 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Gestão de incêndios em tanques
ABNT NBR 13043:1993 - Soldagem - Números e nomes de processos - Padronização.
ABNT ISO/TR 3834-6:2020 - Requisitos da qualidade para soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 6:
Diretrizes para implementação da ABNT NBR ISO 3834.
ABNT NBR ISO 3834-1:2020 - Requisitos da qualidade para soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 1:
Critérios para a seleção do nível adequado de requisitos da qualidade.
ABNT NBR ISO 3834-2:2020 - Requisitos da qualidade para a soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 2:
Requisitos abrangentes da qualidade.
ABNT NBR ISO 3834-3:2020 - Requisitos da qualidade para a soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 3:
Requisitos-padrão da qualidade.
ABNT NBR ISO 3834-4:2020 - Requisitos da qualidade para a soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 4:
Requisitos elementares da qualidade.
ABNT NBR ISO 3834-5:2020 - Requisitos da qualidade para soldagem por fusão de materiais metálicos Parte 5:
Documentos com os quais é necessário estar em conformidade para requerer conformidadecom os requisitos da
qualidade das ABNT NBR ISO 3834-2, ABNT NBR ISO 3834-3 ou ABNT NBR ISO 3834-4.
ABNT NBR ISO 14731:2019 - Coordenação da soldagem — Tarefas e responsabilidades.
Também temos a verificação de patologias em Máquinas e Equipamentos e as principais são causadas por:
falhas de execução: vazamentos, entupimentos e mão-de-obra não qualificados na montagem/construção.
falhas de projeto: dimensionamentos inadequados, muito ruído e falta de isolamento térmico.
falhas de uso: manutenção inadequada e redução da vida útil.
falhas inerentes aos materiais: má qualidade de componentes levando a um aumento nos custos de manutenção.
Vale ressaltar que as máquinas e equipamentos apresentam patologias principalmente ligadas com uma manutenção inade-
quada. Por esse motivo é tão importante o estabelecimento de rotinas de manutenção corretas. Na Figura 1 temos os tipos
principais de manutenções no ambiente industrial e que podem ser também aplicáveis às máquinas e equipamentos.
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https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=418812
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=418813
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=418814
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=418815
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=87334
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=461404
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337542
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337542
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337542
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337561
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337561
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337561
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=326215
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=432588
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=3450
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443951
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443611
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443613
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443614
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443615
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=443612
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=432962
Figura 1: Tipos de Manutenção
A Manutenção Corretiva é a intervenção devido a uma falha detectada. Há duas abordagens: a) a corretiva não previsível:
envolve a intervenção para que o maquinário volte a funcionar e; b) a previsível que trata com antecedência a necessidade
de efetuar correções em alguma máquina. Por se tratar de uma urgência, a manutenção corretiva que não é planejada
acaba trazendo um impacto financeiro maior, já que faz com que a produção acabe gastando mais com um conserto rá-
pido e ainda precise investir em logística imediata.
A Manutenção Corretiva é a intervenção devido a uma falha detectada. Há duas abordagens: a) a corretiva não previsível:
envolve a intervenção para que o maquinário volte a funcionar e; b) a previsível que trata com antecedência a necessidade
de efetuar correções em alguma máquina.
Por se tratar de uma urgência, a manutenção corretiva que não é planejada acaba trazendo um impacto financeiro maior,
já que faz com que a produção acabe gastando mais com um conserto rápido e ainda precise investir em logística
imediata.
A Manutenção Preventiva é aquela que ocorre em períodos previamente determinados, com a finalidade de evitar futuras
falhas inesperadas e evitando ao máximo a manutenção corretiva. Podemos considerar três formas de manutenção pre-
ventiva: a) Cíclica que envolve rotinas de manutenção definidas em ciclos de intervenção em intervalos regulares de
tempo ou de utilização; b) Preditiva que é baseada no fato de que a maioria das falhas não ocorre de forma instantânea e
súbita, mas se desenvolve ao longo do tempo e portanto, o acompanhamento das condições operacionais do compo-
nente é mais importante que os conhecimentos estatísticos do fenômeno; c) Autônoma onde as atividades são realizadas
diariamente pelos operadores nos equipamentos, visando preservar o equipamento que opera. Um bom exemplo de ma-
nutenção preditiva é a monitoração da vibração em equipamentos rotativos já a troca de óleo e filtros em um veículo de
acordo com as instruções do fabricante são um bom exemplo de manutenção cíclica.
A Manutenção Proativa caracteriza-se também pelo monitoramento de desgaste do equipamento, fazendo assim uma pre-
visão para a troca de peças normalmente seguindo as recomendações dos fabricantes.
Independentemente do tipo de manutenção adotada deve-se efetuar uma programação para execução das atividades.
A manutenção preventiva é fundamental para a segurança uma vez que a ocorrência de uma falha não prevista ou ao me-
nos acompanhada, dependendo da gravidade, pode ocasionar acidentes em pessoas ou nos próprios equipamentos.
 
 
Atividade Extra
 
Ver o vídeo sobre a segurança em vasos de pressão e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=1FKgWe-n2JM
 
 
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https://www.youtube.com/watch?v=1FKgWe-n2JM
Referência Bibliográfica
 
MARQUES, José. Perícias em Edificações. Teoria e Prática. Leud. 1ª Ed. ISBN: 978-8574563152. 2015.
DEUTSCH, Simone. Perícias de Engenharia: A Apuração dos Fatos. Leud.4ª Ed.ISBN: 978-8574563756. 2019.
GOMIDE, Tito; GULLO, Marco; FAGUNDES, Jerônimo, Flora, Stella. Inspeção Predial Total. Oficina de Textos. 3ª Ed.
ISBN: 978-8579753435. 2020.
CARVALHO JR., Roberto. Patologias em Sistemas Prediais Hidráulico-Sanitários. Blucher. 3ª Ed. ISBN: 978-
8521212966, 2018.
ALLEN, Edward e IANO, Joseph. Fundamentos da Engenharia de Edificações: Materiais e Métodos. Bookman.5° Ed.
ASIN: B01784XPFM. 2013.
BOURSCHEID, José Antonio e ALMEIDA, Nival Nunes. Introdução À Tecnologia Das Edificações. LTC. 1° Ed.ISBN:
978-8521635635. 2018.
NISKIER, Julio e MACUNTYRE, Archibald Joseph. Instalações Elétricas. LTC.6° Ed.ASIN: B073DNM1T4.2017.
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Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Pós / Prevenção E Controle De Riscos Em 
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Risco é a probabilidade de um evento acontecer, seja ele uma ameaça, quando negativo, ou oportunidad
quando positivo. É o resultado obtido pela efetividade do perigo. Perigo é uma ou mais condições que têm o pe
de causar ou contribuir para que o Risco aconteça. Não se mede e não há como eliminar o Risco. O Risco é u
evento, ele está lá e pode acontecer a qualquer momento.
Devemos trabalhar os Perigos. Esses devem ser mitigados, prevenidos, analisados, mensurados e corrigido
São eles que ocasionam os Riscos.
Não devemos mensurar a queda de um paciente, por exemplo, pois esse evento é um Risco. É um fato que po
acontecer. Devemos mensurar e agir nas prevenções para que não aconteça a queda do paciente. As preve
ções devem ser nos Perigos que podem levar a esse Risco.
Existem Perigos intoleráveis e tratáveis, porém existem Perigos que devemos mantê-los em vigilância, mas n
emos como minimizá-los, pois são Perigos que dependem de terceiros (pessoas ou serviços) e está acima 
nossas prevenções. Por existirem Perigos “toleráveis” é que os Riscos são eventos não trabalháveis.
Já o dano é a gravidade da perda. As organizações possuem bens tangíveis e intangíveis expostos à perda. 
perdas podem ser tangíveis, quando se referem a prejuízos mensuráveis, ou intangíveis, quando se referem
elementos de difícil mensuração como a imagem da empresa. As principais perdas em uma empresa são: a) p
das humanas: perdas decorrentes de morte, invalidez ou afastamento de funcionários, bem como indenizações
dependentes e pagamento de honorários advocatícios; b) perdas de tempo: perdas de tempo e produtividade p
profissional não treinado, equipamento danificado, baixa na moral da equipe; c) perdas por danos à propriedade
bens não cobertos por seguros, tais como a reposição de produto ou itens danificados; d) perdas decorrentes 
fraudes ou atos criminosos; e) custos com investigação de acidentes, perito de defesa, ações corretivas, hono
rios advocatícios, assistência emergencial; f) perdas por danos causadosa terceiros.
Acidente é toda ocorrência não programada que pode produzir danos. É um acontecimento não previsto, ou 
previsto, não é possível precisar quando acontecerá. Há diferentes conceitos para acidente, os principais são
egal e o prevencionista. Conceito legal: acidente é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da e
presa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente 
emporária da capacidade laboral para o trabalho. Conceito prevencionista: acidente é uma ocorrência não p
gramada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionan
perda de tempo útil, lesões nos trabalhadores ou danos materiais.
Já o incidente é qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos, que por algum fator, n
eva ao acidente. Também denominado de quase acidente. Esse evento é muitas vezes atribuído ao anjo 
guarda. O estudo dos incidentes leva ao conhecimento sobre as causas, que poderiam vir a tornar-se acidentes
A Figura 1 abaixo apresenta as relações dos conceitos de risco, perigo, acidentes e incidentes.
Relação entre Riscos e Acidentes
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https://blogdaqualidade.com.br/o-que-e-gestao-de-risco/
Os riscos apresentam características diferenciadas em função do ambiente de atuação da empresa e das su
próprias características operacionais. Novos riscos surgem em novos tipos de estruturas corporativas e muda
ças na tecnologia da informação. Os riscos podem ser classificados em: riscos especulativos (ou dinâmicos) e r
cos puros (ou estáticos). 
Os riscos especulativos envolvem uma possibilidade de ganho ou de perda. Enquanto que os riscos puros env
vem somente possibilidade de perda, não existindo nenhuma possibilidade de ganho ou de lucro. 
A materialização dos riscos puros resultará em perdas. Os riscos puros são classificados em riscos às propried
des, riscos às pessoas e materiais e riscos de responsabilidade. Os riscos à propriedade consideram as perd
oriundas de incêndios, explosões, vandalismo, roubo, sabotagem, acidentes naturais e danos a equipamentos
bens em geral. Os riscos relativos às pessoas, referem-se a doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho q
evam à incapacidade temporária, invalidez ou morte de colaboradores. E, os riscos por responsabilidade, re
rem-se às perdas causadas pelo pagamento de indenizações a terceiros, responsabilidade ambiental, ass
como pela qualidade e segurança do produto ou serviço prestado.
No tocante ao ambiente de trabalho os riscos também podem ser avaliados e na Figura 2 temos uma sumariz
ção dos principais tipos de riscos verificados. A NR 9 Programa De Prevenção De Riscos Ambientais (norma d
ponível em https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizad
2019.pdf) define os limites toleráveis dentro dos riscos apresentados e o Mapa de Riscos Ocupacionais ap
senta esse conjunto de cores apresentados nessa figura para sinalização dos riscos.
Relação entre Riscos e Acidentes
Adaptado de Galante (2015)
Define-se a gestão de riscos como uma metodologia que visa aumentar a confiança na capacidade de uma org
nização em prever, priorizar e superar obstáculos para, como resultado, obter a realização de suas metas. A
mesmo tempo em que atua na proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros da empresa, preocup
se, também, nas consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de dan
físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros. Compreende-se, dessa forma, que os esforços 
entativa de eliminar, reduzir, controlar ou ainda financiar os riscos, caso seja economicamente viável, são 
suma importância para o desenvolvimento salutar de uma empresa. A forma de avaliar o risco que a empre
possui é fazer a análise de risco que basicamente tem as seguintes funções: a) identificar os perigos; b) determ
nar quem pode ser afetado; c) analisar quantitativa e qualitativamente os impactos; d) planejar as respost
(ações) e controlar o risco.
Atividade Extra
Ler o artigo sobre Riscos e que é disponibilizado no site:
http://educacao.cemaden.gov.br/medialibrary_publication_attachment?key=EDtGLgxTQiYlb8yFZUCUND1dSaw=
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eferência Bibliográfica
DAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Éric
1° Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISB
978-8535282313, 2014.
TANQUE, Giovanil. Flexibilidade, Gestão de Riscos e Resiliência na Cadeia de Suprimentos. Appris, 1° E
ASIN: B074VFQVLF, 2016.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° E
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 97
857303755, 2008.
OTHEDERALDO, Junior. As 11 Fragilidades Que Derrubam Sua Empresa: Obra Inédita Sobre Gestão de Risc
Para Todas as Empresas Especialmente às Pequenas e Médias. Amazon, 1° Ed., ASIN: B078XLM1DF, 201
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produçã
Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
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Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Pós / Prevenção E Controle De Riscos Em Má…
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O termo prevenção faz referência à ação e ao efeito de prevenir. O conceito, por conseguinte, permite designar a prepara-
ção de algo com antecedência para um determinado fim, o fato de prever danos ou de antecipar eventuais barreiras, confli-
tos ou problemas, entre outros significados.
Risco, por sua vez, tem uma origem etimológica mais remota, mais precisamente no vocábulo árabe “rizq’, que significa “o 
que depara a providência”. O termo está associado à proximidade de possíveis danos e à vulnerabilidade.
Estas definições permitem-nos compreender que o conceito de prevenção de riscos se relaciona com a preparação de me-
didas defensivas para antecipar e minimizar potenciais danos. Em outros termos: para fazer face a uma situação ou ativi-
dade inerentemente arriscada pelas suas próprias características, as pessoas tomam certas precauções para o caso de o 
risco ocorrer e se tornar um perigo para a integridade.
A prevenção de riscos é importante no local de trabalho, especialmente naqueles que implicam uma maior possibilidade de 
prejuízo para o trabalhador (como a construção civil, as minas ou ainda a indústria química, por exemplo).
O objetivo da prevenção de riscos laborais é reduzir os acidentes de trabalho e minimizar os danos no caso de ocorrerem. 
Inclui, por conseguinte, um certo sistema organizativo da atividade e a utilização de roupa adequada para proteger a saúde 
do trabalhador (capacete, roupa antichama etc.). O controle de materiais e resíduos tóxicos também faz parte da preven-
ção de riscos na indústria para cuidar a saúde do trabalhador e para evitar a contaminação nas proximidades das fábricas.
O risco é uma função de probabilidade que depende da exposição do trabalhador ao perigo, conforme mostrado na Figura 
1. Os perigos que geram os riscos não têm como serem evitados, mas a exposição sim através de medidas de controle. 
Para isso é importante mapear os riscos.
 
Relação do Impacto e Probabilidade no Risco
Adaptado de Galante, 2015
Há três formas básicas de controlar os riscos: a) na fonte do perigo; b) entre a fonte e o trabalhador e; c) no trabalhador. Na 
fonte as formas de controle sãoatravés da eliminação da fonte, na substituição, atualização ou mudança dos processos, 
no isolamento ou afastamento da fonte ou dos trabalhadores e até mesmo no uso da ventilação para capturar o contami-
nante na fonte evitando sua dispersão. Na trajetória as medidas incluem a ventilação geral para diluir a concentração de 
contaminantes, o aumento da distância entre a fonte e os trabalhadores para haver mais dispersão e diluição e até mesmo 
o uso de telas e barreiras parciais. Nos trabalhadores o controle pode ser feito através de ações administrativos como a ro-
tatividade de trabalhadores, limitação do tempo que eles trabalham em um local insalubre e/ou perigoso ou a sinalização 
do ambiente. Também a utilização de Equipamento de Proteção individual (EPI), que impeçam o contaminante de afetar a 
segurança/saúde do trabalhador, mesmo que ele já tenha sido atingido pelo agente de risco, é talvez uma das mais impor-
tantes formas de controlar o risco. Há uma hierarquia dessas ações: primeiro deve-se eliminar os perigos, sua substituição, 
estabelecimento de controles, sinalização e o uso dos EPIs.
Há vários programas de prevenção e controle de riscos com esse foco. Podemos citar o PCMSO (Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), PGR (Programa de 
Gerenciamento de Riscos), PCMAT (Programa de Controle e Meio Ambiente de Trabalho da Construção Civil) e CIPA 
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Cada um desses programas tem focos específicos, mas todos acabam 
tendo o mesmo objetivo que é a redução dos riscos nas atividades laborais. 
Por fim é importante mencionar que há uma grande legislação vigente que estabelece regras e procedimentos a serem se-
guidos pelas empresas. Há normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com aplicação 
geral nas atividades, porém há algumas que são especificas do trabalho e editadas pelo Ministério do Trabalho e denomi-
nadas Normas Regulamentados (NR). Na Tabela 1 temos a listagem dessas principais normas atualmente em vigor no 
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https://conceito.de/efeito
https://conceito.de/facto
https://conceito.de/risco
https://conceito.de/origem
https://conceito.de/caso
https://conceito.de/perigo
 
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
Autor (2019)
As normas citadas podem ser encontradas no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras.
Todas essas normas devem ser lidas atentamente como parte da formação do engenheiro de segurança. Ao longo dos 
próximos módulos alguns aspectos importantes dessas regulamentações serão abordados, mas isso não elimina a neces-
sidade da sua leitura como atividade complementar da formação.
 
 
Atividade Extra
Ver a apresentação sobre os Riscos de Desastres Naturais e que é disponibilizado no site:
http://www3.inpe.br/crs/crectealc/pdf/silvia_saito.pd
 
 
Referência Bibliográfica
 
 
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., 
ISBN: 9788536529936, 2018.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
TANQUE, Giovanil. Flexibilidade, Gestão de Riscos e Resiliência na Cadeia de Suprimentos. Appris, 1° Ed., 
ASIN: B074VFQVLF, 2016.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., 
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 
2008.
OTHEDERALDO, Junior. As 11 Fragilidades Que Derrubam Sua Empresa: Obra Inédita Sobre Gestão de Riscos Para 
Todas as Empresas Especialmente às Pequenas e Médias. Amazon, 1° Ed., ASIN: B078XLM1DF, 2017.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° 
Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
 
 
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Ambiente é um termo com origem no latim ambĭens, que significa “que rodeia”. Esta noção refere-se ao entorno que rodeia 
os seres vivos, condicionando as suas circunstâncias vitais. O ambiente, por conseguinte, é formado por diversas condi-
ções, tanto físicas como sociais, culturais e económicas.
O trabalho, por sua vez, é a medida do esforço que realizam as pessoas. Trata-se da atividade produtiva que um sujeito 
leva a cabo e que é remunerada através de um salário (que é o preço do trabalho no âmbito do mercado de trabalho).
Estas duas definições permitem-nos uma melhor noção do que é o ambiente de trabalho, que está associado às condi-
ções que se vivem no local de trabalho O ambiente de trabalho engloba todas as circunstâncias que incidem na atividade 
dentro de um escritório, de uma fábrica etc. As condições de segurança e higiene também fazem parte do ambiente de tra-
balho. Este tipo de circunstâncias é regulado por diversas leis e normas, que constituem a relação entre a entidade patro-
nal e o trabalhador.
Do ponto de vista somente da parte física podemos entender que esse ambiente de trabalho é composto basicamente por 
três grandes grupos: a) as instalações propriamente ditas; b) as máquinas e; c) os equipamentos. 
As instalações são as estruturas físicas que comportam todas as maquinas, equipamentos e os próprios trabalhadores. 
Máquinas são os dispositivos que recebem alguma forma de energia e matérias-primas e as transformam em algum tipo 
de produto. Já os equipamentos são todas as ferramentas ou instrumentos utilizados pelos trabalhadores para a realiza-
ção das tarefas incluindo os equipamentos de proteção individual. 
No tocante as operações das empresas podemos classificar as atividades compreendidas em grandes grupos de conheci-
mento tipicamente identificados como mecânica, civil, elétrica e química. Essas áreas de conhecimento reúnem uma série 
de máquinas, equipamentos e principalmente tecnologias especializadas e executadas por profissionais com formação es-
pecífica. Por exemplo temos:
 
a. Mecânica: é o ramo da engenharia que aplica os princípios da engenharia, física e ciência dos materiais para a 
concepção, análise, fabricação e manutenção de sistemas mecânicos. Como exemplo de sistemas mecânicos pode-se 
citar Bombas, Compressores, Trocadores de Calor, Vasos de Pressão, Fornos Industriais, Motores, Máquinas de 
Guindar e Transportar, Veículos Industriais, Equipamentos de Soldagem e Sistemas de Utilidades.
b. 
 
Civil: é o ramo da engenharia que engloba a concepção, o projeto, construção, manutenção e descomissionamento de 
todos os tipos de infraestrutura necessários para a instalação das empresas e indivíduos. Como exemplos de opera-
ções ligadas à Civil temos o Planejamento de Obras, Organização dos Canteiros, Movimentações de Terra e outros as-
pectos ligados à Geologia de Solos, aspectos da Hidrologia, Tecnologias de Construção, Desmonte e Reformas.
 
 
c. 
 
Elétrica: É o ramo da engenharia que trabalha com os estudos e aplicações da eletricidade, eletromagnetismo e eletrô-
nica nas máquinas e instalações. Como exemplos de operações ligadas à Elétrica temos Sistemas de Geração e 
Distribuição, Sistemas Elétricos Internos, Sistemas de Proteção Passiva (Para-Raios, Aterramento e Energia Estática), 
Utilização de Equipamentos Elétricos em Áreas Potencialmente Explosivas).
 
 
Vale também ressaltarque a Manutenção de todas essas máquinas e equipamentos tem um papel importante relacionado à 
segurança dos trabalhadores e que, portanto, é necessária sua correta operacionalização.
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre Análise de Riscos aplicada à um simples churrasco e que é disponibilizado no site:
https://www.serpro.gov.br/menu/quem-somos/governanca-corporativa/arquivos/serpro_gestao-de-riscos_video-churrasco.mp4/view
 
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https://conceito.de/origem
https://conceito.de/medida
https://conceito.de/cabo
https://www.serpro.gov.br/menu/quem-somos/governanca-corporativa/arquivos/serpro_gestao-de-riscos_video-churrasco.mp4/view
Referência Bibliográfica
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1° Ed., 
ISBN: 9788536529936, 2018.
GIROTRA, Karan e NETESSINE, Serguei. Gestão de Riscos nos Modelos de Negócio. Elsevier, 1° Ed., ISBN: 978-
8535282313, 2014.
TANQUE, Giovanil. Flexibilidade, Gestão de Riscos e Resiliência na Cadeia de Suprimentos. Appris, 1° Ed., 
ASIN: B074VFQVLF, 2016.
ASSI, Marcos. Governança, Riscos e Compliance: Mudando a Conduta nos Negócios. Saint Paul, 1° Ed., 
ASIN: B07MG7V8MC, 2018.
MARK. Robert, GALAI, D. e Crough. Fundamentos Da Gestão De Risco. Qualitymark, 1° Ed., ISBN: 978-857303755, 
2008.
OTHEDERALDO, Junior. As 11 Fragilidades Que Derrubam Sua Empresa: Obra Inédita Sobre Gestão de Riscos Para 
Todas as Empresas Especialmente às Pequenas e Médias. Amazon, 1° Ed., ASIN: B078XLM1DF, 2017.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° 
Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
 
 
 
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Bombas são máquinas hidráulicas que conferem energia ao fluido com a finalidade de transportá-lo de um ponto 
para o outro obedecendo às condições do processo. Elas recebem energia de uma fonte motora qualquer e ce-
dem parte desta energia ao fluido sob forma de energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, elas aumentam a 
pressão do fluido, a velocidade ou ambas as grandezas.
As bombas têm uma curva característica de desempenho que depende basicamente da vazão e da variação da 
altura manométrica, ou seja, a capacidade hidráulica de elevação. Os gráficos que apresentam a curva da bomba 
tipicamente também são apresentados as curvas relativas ao rendimento, a potência de eixo, NPSH (Net Positive 
Suctions Head), a velocidade (em rpm), e outras informações como o tamanho da bomba e o tipo, tamanho do 
impulsor etc. 
Toda curva característica é feita para bombear água fria limpa e não se aplica necessariamente ao bombeamento 
de outros líquidos. No caso de líquidos viscosos a localização da curva característica, assim como a curva de 
rendimento sofre alterações. 
A seleção de uma bomba é feita de modo que o funcionamento esteja próximo à situação de melhor rendimento. 
As curvas características servem para descrever as condições operacionais de uma bomba e permitem relacio-
nar a variação de altura manométrica com a vazão a uma velocidade constante. 
Obviamente sempre se deseja uma operação com o máximo rendimento, mas há duas condições mínimas para 
a operação ideal: A primeira exigência é que nenhuma cavitação ocorra ao longo da grande faixa operacional da 
bomba e a segunda exigência é que um fluxo contínuo mínimo seja sempre mantido, durante a operação. 
Cavitação é um fenômeno de vaporização do líquido que ocorre pela redução da pressão em um determinado 
ponto do equipamento. Como o aumento da pressão em outro ponto essas bolhas de vapor se fundem através 
de uma implosão que causa trincas microscópicas no material, que com o tempo irão crescer e provocar o desco-
lamento de material da superfície, originando uma cavidade de erosão localizada que pode levar inclusive a falha 
estrutural.. Além disso provoca grande ruido na operação da bomba.
Na Figura 1 temos a apresentação dos tipos básicos de bombas industriais. Há dois grupos básicos de bombas 
hidráulicas: a de fluxo continuo denominadas dinâmicas e as de fluxo intermitente denominadas volumétricas. 
Nas primeiras temos um impelidor que pelo movimento rotativo impulsiona o fluido. Já as intermitentes temos que 
o fluido se movimenta pelo deslocamento de um volume conhecido do dispositivo. 
 
 
Tipos de Bombas Industriais
Autor, 2019
Existe uma importante diferença, do ponto de vista da segurança, entre esses dois tipos básicos: as de fluxo con-
tínuo são para altas vazões e baixas pressões e as volumétricas são para altas pressões e baixas vazões. No 
caso das volumétricas a questão da monitoração da pressão na saída é crítica do ponto de vista funcional para 
evitar-se problemas nas instalações.
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https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-pos/prevencao-e-controle-de-riscos-em-maquinas-equipamentos-e-instalacoes-bombas-industriais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Superf%C3%ADcie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o
A operação das bombas hidráulicas acarreta uma série de perigos. Os principais são: a) Possibilidade de vaza-
mentos de líquidos e vapores em tubulações, selos e vedações; b) Ruídos do motor ou dos internos das bombas; 
c) Alta temperatura do motor, da própria bomba e do fluido; d) Choques elétricos nas instalações; e) Ruptura das 
linhas de recalque (bombas de deslocamento positivo). 
Como ações preventivas para a minimização desses riscos podemos citar: a) Manutenção periódica em selos e 
vedações; b) Manutenções periódicas em válvulas de retenção, bloqueio e sistemas de limitação da pressão/ c) 
Monitoração da pressão das linhas; d) Instalação de áreas de contenção nos entornos; e) Sistemas de ventilação 
local para eliminar gases e vapores e redução da temperatura; f) Bloqueio acústico e térmico; g) Sistema de ater-
ramento das máquinas (bomba e motor) e tubulações; h) Áreas de livre circulação nos entornos para manuten-
ção e; i) EPI (proteção de ruído, roupas adequadas, luvas).
A Tabela 1 sumariza as principais normas regulamentadoras que podem ser aplicadas com as operações com bombas 
hidráulicas.
 
Normas Regulamentadoras Aplicáveis às Bombas Industriais.
As normas citadas podem ser encontradas no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-
no-trabalho/normas-regulamentadoras.
As atividades de bombeio de fluidos podem envolver várias Normas Regulamentadoras, mas a principal aplicação está na 
NR 12 Maquinas e Equipamentos. A NR-12 estabelece requisitos e cuidados mínimos que devem ser adotados na 
proteção das mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados sujeitos a eventuais impactos mecânicos e 
outros agentes agressivos, quando houver risco. Esses dispositivos devem ser protegidos para uma 
situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos que possam ocasionar acidentes de trabalho. Devem ser 
observados os limites máximos de operação desses componentes e dispositivos destinados a garantir que esses limites não 
sejam superados e que quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de vácuo não possam gerar perigo aos 
trabalhadores.
Apesar dessa norma específica, há outras também aplicáveis. Por exemplo, tipicamente as bombas são dispositivos que 
geram muito ruído e, portanto, é aplicável a NR 24 como muitas vezes são utilizados produtosinflamáveis e também é 
aplicável a NR 20. 
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre o funcionamento de bombas centrifugas e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=CyDjtTuxLPM 
 
Referência Bibliográfica
FALCO, Reinaldo. Bombas Industriais. Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571930049, 1998.
SILVA, Napoleão. Bombas Alternativas Industriais. Teoria e Prática. Interciência. 1° Ed., ISBN: 978-8571931657, 
2007.
MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2° Ed., ISBN: 978-8527700573, 1987.
Próxima
https://www.youtube.com/watch?v=CyDjtTuxLPM
MARQUES, José Carlos Páscoa. Turbomáquinas - Uma Abordagem Moderna. Escolar Editora, 2° Ed., ISBN: 
978-9897232411, 2017.
FILIPPO FERNANDES FILHO, Guilherme Eugênio. Bombas, Ventiladores e Compressores – Fundamentos. 
Érica, 1° Ed., ASIN: B07DQR46CR, 2018.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 
1.Ed., ISBN: 9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. 
Interciência, 1° Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.
BARALDI, Paulo. Gerenciamento de Riscos Empresariais. Campus. 3° Ed., ISBN: 978-8535243017, 2010.
 
 
 
 
 
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Compressores são máquinas pneumáticas que conferem energia ao gás ou vapor com a finalidade de transportá-lo de um 
ponto para o outro obedecendo às condições do processo. Eles recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem 
parte desta energia ao fluido sob forma de energia de pressão, cinética ou ambas. Isto é, eles aumentam a pressão do 
fluido, a velocidade ou ambas as grandezas.
Os compressores têm uma curva característica de desempenho que depende basicamente da vazão e da pressão de 
saída do fluido. Os gráficos que apresentam a curva do compressor tipicamente também são apresentados as curvas rela-
tivas ao rendimento, a potência, a velocidade (em rpm), e outras informações relacionadas a limitações operacionais. Toda 
curva característica é feita para ar fria limpo e não se aplica necessariamente ao escoamento de outros fluidos gasosos. 
A seleção de um compressor é feita de modo que o funcionamento esteja próximo à situação de melhor rendimento. As 
curvas características servem para descrever as condições operacionais do compressor e permitem relacionar a variação 
da pressão com a vazão a uma velocidade constante. 
Obviamente sempre se deseja uma operação com o máximo rendimento, mas há quatro condições mínimas para a opera-
ção ideal: 
Surge: é a capacidade mínima para cada compressor, a dada rotação, abaixo da qual a operação do compressor se 
torna instável. 
Stall: é o limite superior de capacidade. Este ocorre quando a velocidade do gás se aproxima da velocidade do som 
no gás, em alguma parte do compressor, ocorrendo geralmente na entrada do impelidor do 1o estágio. 
Velocidades Críticas: são rotações coincidentes com a frequência natural das vibrações ou pulsações. A operação 
próxima a essas rotações causa sérios problemas, como rompimento das selagens, empenamento de eixo, ruptura 
de tubulações etc.
Temperatura do Compressor: o processo de compressão do fluido aumenta sua temperatura e há necessidade de 
um sistema de refrigeração para mantê-la em limites aceitáveis.
Na Figura 1 temos uma classificação dos tipos de compressões. Há dois grupos básicos de compressores industriais: os 
de fluxo continuo denominados dinâmicos e os de fluxo intermitente denominados volumétricas. Nos primeiras temos um 
impelidor que pelo movimento rotativo impulsiona o fluido. Já as intermitentes temos que o fluido se movimenta pelo deslo-
camento de um volume conhecido do dispositivo. 
 
 
Tipos de Compressores Industriais
Existe uma importante diferença, do ponto de vista da segurança, entre esses dois tipos básicos: as de fluxo contínuo são 
para altas vazões e baixas pressões e as volumétricas são para altas pressões e baixas vazões. No caso dos volumétricas 
a questão da monitoração da pressão na saída é crítica do ponto de vista funcional para evitar-se problemas nas 
instalações.
A operação dos compressores acarreta uma série de perigos. Os principais são: a) Vazamentos de gases ou óleo de lubri-
ficação em tubulações, selos e vedações; b) Ruídos do motor ou dos internos dos compressores; c) Alta temperatura do 
motor, do próprio compressor e do fluido; d) Choques elétricos nas instalações e; Ruptura dos reservatórios (são vasos de 
pressão).
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Como ações preventivas para a minimização desses riscos podemos citar: a) Manutenção periódica em selos e vedações; 
b) Manutenções periódicas em válvulas de retenção, bloqueio e sistemas de limitação de pressão; c) Monitoração da pres-
são das linhas e reservatórios; d) Instalação de áreas de contenção nos entornos; e) Sistemas de ventilação local para eli-
minar gases e vapores e redução da temperatura; f) Bloqueio acústico e térmico; g) Sistema de aterramento das máquinas 
(compressor e motor) e tubulações; h) Áreas de livre circulação nos entornos para manutenção e i) EPI (proteção de ruído, 
roupas adequadas, luvas)
A Tabela 1 sumariza as principais normas regulamentadoras que podem ser aplicadas com as operações com compressores 
industriais.
 
Normas Regulamentadoras Aplicáveis aos Compressores Industriais.
As normas citadas podem ser encontradas no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras.
As atividades de envolvem compressores também é multidisciplinar, mas como os compressão são considerados vasos de pressão 
então a NR 13 Caldeiras. Vasos de Pressão e Tubulações é aplicável. É definida como Norma Especial, ou seja, é uma norma que 
regulamenta a execução do trabalho considerando as atividades, instalações ou equipamentos empregados, sem estar condicionada a 
setores ou atividades econômicos específicos. O foco da norma é a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Apesar dessa norma específica, há outras também aplicáveis. Por exemplo, tipicamente os compressores são conectados em 
sistemas pneumáticos e, portanto, a NR 12 é aplicável. Há também a aplicação da NR 24 devido aos ruídos provocados por esses 
equipamentos. 
 
Atividade Extra
Ver o vídeo sobre o funcionamento de um compressor de geladeiras e que é disponibilizado no site:
https://www.youtube.com/watch?v=xYXhbjbk0FQ
 
Referência Bibliográfica
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978-8571932159, 2009.
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9897232411, 2017.
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FILIPPO FERNANDES FILHO, Guilherme Eugênio. Bombas, Ventiladores e Compressores – Fundamentos. Érica, 1° Ed., 
ASIN: B07DQR46CR, 2018.
SANTOS, Junior, JUNIOR, Joubert e BENATTI, Andre. Gestão e Indicadores em Segurança do Trabalho. Érica, 1.Ed., 
ISBN: 9788536529936, 2018.
GALANTE, Erick. Princípios de Gestão de Riscos. Appris, 1° Ed., ISBN: 978-8581926674, 2015.
ADAMS, John. Risco. Senac, 1° Ed., ISBN: 978-8573598025, 2009.
KAERCHER, Adil e LUZ, Daniel. Gerenciamento de Riscos. Do Ponto de Vista da Gestão da Produção. Interciência, 1° 
Ed., ISBN: 978-8571933958, 2017.

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