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13-Ergonomia

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Ergonomia / Ergonomia - Histórico e Objetivos da Er…
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Revolução Industrial
Considero significativo iniciarmos os processos de análise e reconhecimento de riscos com base histórica, a qual irá de
forma mais aprofundada nos proporcionar maior possibilidade de contextualização e reforço dos argumentos técnicos do en-
genheiro de segurança do trabalho, que com base teórica, terá como formatar raciocínios lógicos e fundamentados. 
A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da se-
gunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo causando grandes transformações. A Revolução Industrial ga-
rantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo.
É fato que o nascimento da indústria causou grandes mudanças na economia mundial, assim como o próprio nome diz, 
“revolução” é um grande movimento que causa transfomações drásticas no estilo de vida da humanidade. A Revolução 
Industrial acelerou a produção de mercadorias muito em virtude das necessidades de desenvolvimento e a exploração dos 
recursos da natureza. Além disso, a Revolução Industrial foi responsável por grandes transformações no processo produ-
tivo e nas relações de trabalho.
Gerou grandes transformações no modo de produção de insumos. Outrora antes do surgimento da indústria, a produ-
ção acontecia pelo modo de produção manufatureiro, isto é, um modo de produção manual que utilizava a capacidade ar-
tesanal daquele que produzia, sendo considerado um processo lento que não atendia a demanda que por vezes demons-
trava-se crescente e emergencial. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura.
Concluiu-se que com a maquinofatura não seria mais necessário a utilização de vários trabalhadores artesãos para 
produzir uma mercadoria, entendia-se que uma pessoa manuseando as máquinas conseguiria fazer boa parte do processo 
sozinha. Com isso, o salário do trabalhador se desvalorizou ainda mais, uma vez que não eram mais necessários tantos 
funcionários com habilidades manuais; estes foram um dos maiores impactos ocorridos durante a revolução industrial que 
forçou a sociedade local a aderir ao conceito maquinofatureiro em nova realidade para os trabalhadores.
 
Acidentes na Indústria
Com o avanço da industrialização dos processos, a desvalorização dos trabalhos manuais tornou-se mais evidente o 
exodo dos artesãos de zonas rurais obrigando-os a buscar oportunidades nas grandes cidades onde poucas industrias da 
época eram instaladas. A excasses de emprego obrigou os trabalhadores a lidar com várias situações de risco como por 
exemplo: carga de trabalho excessiva. Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de tra-
balho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos para o almoço o que evidencia a inexistência de legislações 
que fossem aplicadas de maneira a preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores. Os trabalhadores que não supor-
tassem a jornada eram sumariamente substituídos por outros, como simples peças de reposição impondo o entendimento 
que o homem deveria acompanhar o mesmo ritmo imposto por máquinas e equipamentos. 
Não havia nenhum tipo de segurança para os trabalhadores e constantemente acidentes aconteciam. O acidente mais 
comum era quando os trabalhadores tinham seus dedos presos na máquina e muitos os perdiam. Certamente motivados por 
vários fatores, como fadiga, ruído intenso, desconforto térmico, postura inadequada de trabalho entre outros fatores relevan-
tes quanto a condições mínimas de segurança no ambiente de trabalho. Os trabalhadores que se afastavam motivados por 
acidente ou saúde poderiam ser desligados e não eram pagos. Só eram pagos os funcionários que trabalhavam efetiva-
mente sem ausências; essa desumanidade favoreceu um certo pensamento capitalista, focado única e exclusivamente em 
produção, não levando em consideração as condições de vida das pessoas.
Essa situação degradante fez com que os trabalhadores mobilizassem-se pouco a pouco contra seus patrões. Isso le-
vou à criação das organizações de trabalhadores (mais conhecidas como sindicatos), e chamadas na Inglaterra 
de trade union. As organizações exigiam melhorias nas condições de trabalho, adequações salariais e redução na jornada 
de trabalho. Favoreceram dois grandes movimentos de trabalhadores: o ludismo e o cartismo.
O ludismo teve uma atuação radical no período entre 1811 e 1816 e sua orientação consistia em invadir as fábricas e 
destruir as máquinas. Isso acontecia porque os líderes do movimento afirmavam que as máquinas estavam tirando os 
empregos dos homens e, por esta razão, deveriam ser destruídas. O que na ocasião gerou grandes conflitos (Figura 1).
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/ergonomia/ergonomia-historico-e-objetivos-da-ergonomia
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/origem-capitalismo.htm
Já o movimento cartista, surgiu na década de 1830 e lutava por direitos do trabalhador e políticos para a classe de 
trabalhadores da Inglaterra. As principais exigências dos líderes cartistas era o direito de que todos os homens 
pudessem votar. Os líderes cartistas também exigiam que sua classe tivesse representatividade no Parlamento inglês, 
podendo assim ter representatividade. 
 
História da Ergonomia 
O objetivo da psicologia do trabalho não se resume apenas à produtividade, à quantidade de produção de cada indivíduo,
mas ao nível de qualidade do trabalho de forma abrangente, em que os trabalhadores possam se influenciar mutuamente
para além da execução de tarefas. Para que essas influências recíprocas se deem positivamente – para o bem da empresa,
dos trabalhadores e da sociedade, é necessário que os envolvidos nessas relações saibam da importância de seus papéis.
Essa consciência precisa gerar não somente um comportamento adequado, livre de falsificações e distorções, mas também
ativar comportamentos de superação de seus papéis, comportamentos não prescritos pelos papéis determinados.
Outro setor que pode contribuir muito é a área de Recursos Humanos, principalmente no processo de seleção, onde, com as
ferramentas apropriadas, pode identificar com razoável grau de certeza, características psicológicas que podem causar aci-
dentes em determinadas funções.
 
Psicologiaocupacional e a prevenção de acidentes
Muito antes da formalização da ergonomia como disciplina e o surgimento do termo “ergonomia” no Séc XVIII, temos exem-
plos da criação de ferramentas a partir de pedaços de pedra para melhorar a atividade da caça, tornando-a mais eficaz e
confortável para o caçador. Estas adaptações se deram no período pré-histórico e de certa forma, mostram um aspecto im-
portante da ação ergonômica: Adaptar o trabalho ao homem.
A formação histórica da Ergonomia Os primeiros estudos sobre as relações entre homem e o trabalho se perdem na origem
dos tempos: em termos arqueológicos, é possível demonstrar que os utensílios de pedra lascada se miniaturizaram, num
processo de melhoria de manuseabilidade e que teve por resultados produtivo, o ganho de eficiência na caça e coleta. O ga-
nho de eficiência no processo de caça permitiu uma nova forma de divisão do trabalho podendo as mulheres se ocuparem
melhor dos bebês e com isso reduzindo a mortalidade infantil (Meirelles, Comunicação pessoal). Existem também no Museu
do Louvre papiros egípcios que denotam recomendações de natureza ergonômica para a construção de utensílios de cons-
trução civil, assim como desenhos de arranjos organizacionais para o canteiro de obras de pirâmides. Em seu sentido clás-
sico, a Ergonomia buscou primeiramente entender os fatores humanos pertinentes ao projeto de instrumentos de trabalho,
ferramentas e outros apretrechos típicos da atividade humana em ambiente profissional. Mais adiante buscou-se entender,
tabelar, organizar dados sobre os fatores humanos que deveriam ser consideradosnão apenas para os instrumentos, masPróxima
para os projetos de sistemas de trabalho, como as linhas de montagem, as salas de controle, os postos de direção de má-
quinas (cockpits) e assim por diante. No seu sentido mais contemporâneo se busca entender os determinantes de uma ativi-
dade de trabalho através de contribuições num sentido ainda mais amplo, que incluem a organização do trabalho e os
softwares, procedimentos e estratégias operatórias.
 
 
Referência Bibliográfica
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 59.
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm
<HTTPS://CLIONAINTERNET.FILES.WORDPRESS.COM/2012/06/CHILDRENINDUSTRIALREVOLUTION.JPG
https://www.esquerdadiario.com.br/Como-era-a-exploracao-do-trabalho-na-aurora-da-Revolucao-Industrial
https://valorcrucial.com.br/arvore-de-causas/
http://www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf
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http://www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf
Ergonomia / Ergonomia - Área de atuação
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Contextualização Científica
Parte do entendimento quanto à relevância do tema, deriva da necessidade de o profissional de segurança, em espe-
cial engenheiro de segurança do trabalho, conhecer os conceitos e contextos para que todo o estudo desta matéria não 
passe despercebido, visto que não podemos ignorar os diversos fatores que incidem sobre o trabalhador. A base teórica do 
conhecimento é de grande valia para sua eficaz aplicação na prática. Vamos falar de ergonomia: O termo Ergonomia deriva 
do grego (érgon: Trabalho; nomos: leis ou regras), resumidamente definida como “As leis que regem o trabalho”, especifica-
mente, sendo estudo das regras e normas do trabalho, para efeito de atendimento as necessidades do ser humano. 
Segundo Marques et al. (2010), a ergonomia tem evoluído de forma significativa e, atualmente, pode ser considerada 
como um estudo científico interdisciplinar do ser humano e da sua relação com o ambiente de trabalho. Ela contribui no pro-
jeto e modificação dos ambientes de trabalho maximizando a produção, enquanto aponta as melhores condições de saúde e 
bem-estar para os que atuam nesses ambientes.
 
Sistema Homem-Máquina
Nesta etapa gosto de comentar a respeito do filme: Tempos Modernos, em que Charlie Chaplin, faz uma grande sátira 
ao contexto da revolução industrial e as relações homem máquina. O filme evidencia que o patrão com atitudes autocráticas, 
detemina que acelerem ainda mais a produção de bens, porém sem levar em consideração os limites do ser humano, tempo 
de descanso e o stress ocasionado. Esses fatores combinados, levarao como resultado o acidente, a perda de tempo e 
perda material. O filme é um retrato do século XX, porém não tão distante assim. Conseguimos enxergar esta lamentável re-
alidade nas indústrias de hoje do século XXI, que expõem colaboradores a condições adversas. Seja por falta de visão em-
presarial, correm riscos de sujeição a reclamações trabalhistas devido a inobservância da lei em vigor no país.
A Ergonomia ou engenharia humana permite o foco do projeto com caráter de sistema, ao contrário do entendimento 
habitual do desenho de máquinas, que considerava os fatores humanos como complementares. Usando-se esse critério de 
sistema, foi explorado um modelo de produção homem-máquina, para verificar se tal sistema era sensível a variações de ca-
ráter ergonômico. Foi necessário a realização de estudos que comprovasse todos fatores de perda de qualidade e produtivi-
dade motivados pelas falhas de projeto.
Tenho um bom exemplo real desta relação de importância homem-máquina. Certa vez durante visita para reconheci-
mento de riscos ambientais em lojas de uma rede de sapatarias me deparei com um almoxarifado com pé direito de aproxi-
madamente 1,70 m, o que impossibilitava a circulação de pessoas na posição ereta, obrigando os trabalhadores à adoção 
de postura inadequada. Quando informado ao gerente da loja que esta condição era por natureza incorreta; o mesmo deu 
retorno de que era impossível corrigir, visto que a estrutura física da loja não permitia mudanças em seu lay-out construtivo. 
Ao receber esta devolutiva como especialista de segurança, sugeri ao mesmo a contratação de anões (pessoas que sofrem 
de nanismo), esta orientação foi involuntária e sem ironia, mas sem qualquer tipo de regulamento técnico, foi baseada ape-
nas no entendimento de adaptação da relação de homem ambiente de trabalho. Surpreendentemente após 12 meses, retor-
nei ao local para reavaliação do posto de trabalho e me deparei com pessoas anãs trabalhando no estoque da loja. Destaco 
a importância do dia a dia do especialista em segurança, a necessidade de saber lidar com grandes desafios e surpreenden-
tes soluções.
 
Sugestão: assista o filme Tempos Modernos (dir. Charles Chaplin, 1936). Gera grandes e belas reflexões sobre a relação do 
trabalhador com seu ambiente de trabalho.
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Tipos de Ergonomia 
Para uma ordenação desse campo empregamos uma classificação destes conteúdos, sugerida pela International 
Ergonomics Association (IEA): ergonomia física, cognitiva e organizacional. Para simplificar essa divisão subdividiremos a 
ergonomia física em ergonomia do posto e ergonomia ambiental, formando assim nossa divisão de conteúdos.
 
Ergonomia física
Por ergonomia física entenderemos o foco da ergonomia sobre os aspectos físicos de uma situação de trabalho. E eles são
inegavelmente reais: trabalhar engaja o corpo do trabalhador exigindo-os de várias formas ao longo da jornada de trabalho.
A ergonomia física busca adequar estas exigências aos limites e capacidades do corpo, através do projeto de interfaces ade-
quadas para o relacionamento físico homem-máquina : as interfaces de informação (displays) as interfaces de acionamentos
(controles). Para tanto são necessários diversos conhecimentos sobre o corpo e o ambiente físico onde a atividade se
desenvolve.
 
Ergonomia cognitiva
A cognição trata da ergonomia dos aspectos mentais da atividade de trabalho de pessoas e indivíduos, homens e mulheres.
O olhar do ergonomista não se contenta em apontar características humanas pertinentes aos projetos de postos de trabalho
ou de se limitar a entender a atividade humana nos processos de trabalho de uma ótica puramente física. Nesse movimento
de idéias apreende-se - o que os filósofos gregos já discutiam - a importância dos atos de pensamento do trabalhador na
consecução de suas tarefas. E com isso, apreendemos que os trabalhadores não são apenas simples executantes, são ca-
pazes de detectar sinais e indícios importantes, são operadores competentes e são organizados entre si para trabalhar. E
que, nesse contexto, podem até cometer erros.
A ergonomia cognitiva tem como foco a mobilização operatória das capacidades mentais do ser humano em situação 
de trabalho. Este campo da ergonomia tem como programa mínimo: Inovações nos equipamentos, sobretudo que no que 
tange à usabilidade das interfaces entre o operador e os equipamentos; Confiabilidade humana na condução de processos, 
prevenindo as conseqüências dos erros humanos no controle de sistemas complexos e perigosos; Otimização na operação 
de equipamentos informatizados e seus softwares, prevenindo seu funcionamento inadequado ou bloqueios; A construção 
da formação de novos empregados na implantação de novas tecnologias e/ou novos sistemas organizacionais; 
Estabelecimento e manutenção de sistemas seguros, confiáveis e eficientes de comunicação e de cooperação. 
A ergonomia cognitiva se subdivide em dois campos: a cognição individual e a cognição coletiva ou social. No campo 
da cognição individual se reúnem os vários estudos sobre o raciocínio e tomada de decisão que têm serventia na elaboração 
de procedimentos enormas operacionais. Muitos desses estudos se voltam para a formação profissional, sobretudo nos pro-Próxima
cessos de qualificação e requalificação tão necessários num mundo em sobressalto pela constante introdução de novas 
tecnologias. 
 
Ergonomia organizacional 
 
Este tipo de análise ergonomica trata da otimização dos sistemas sociotécnicos que incluem pessoas como partes inte-
grantes do sistema e suas estruturas organizacionais, de processos e políticas. Os tópicos mais relevantes nesse modelo de 
ergonomia são as relacionais ou seja: comunicações, o trabalho realizado em grupo, os projetos participativos, o trabalho co-
operativo, a organização em infra-estrutura de rede, a cultura organizacional, a organização sistemica de linha temporal do 
trabalho e a gestão de segurança e da qualidade. Refere-se a questões de ambiente de trabalho e organização do trabalho, 
funcionalidade, objetivos comuns e participação integrada de todos envolvidos. 
 
 
Referências Bibliográficas
Meireles, Gustavo Suriani de C. Masculo, Francisco S. (2008) Titulo: Ergonomia e segurança do trabalho; Disponível em: 
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/10107/material/Cap 06 - Ergonomia e Segurança do 
Trabalho.pdf; acesso em: 26 de agosto de 2020
 
Franceschi, Alessandro de Ergonomia / Alessandro de Franceschi. – Santa Maria : Universidade Federal de Santa Maria, 
Colégio Técnico Industrial de Santa Maria ; Rede e-Tec Brasil, 2013. Titulo: Ergonomia; Disponível em: 
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/11/12_ergonomia.pdf ; acesso em: 26 de agosto de 2020
 
Batalha, Priscila R., Mejia, Dayana, Priscila M.; Titulo: A importância da antropometria para a ergonomia; Disponível em: 
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/182/79-A_importYncia_da_antropometria_para_a_ergonomia.pdf; acesso em: 
26 de agosto de 2020.
 
Ureta, Lucio H. H; Titulo: Analise Ergonômica de um sistema homem Máquina, Disponível em: 
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abpa/article/viewFile/17151/15940, acesso em: 27 de agosto de 2020
 
Vidal, Mario C. Título: Introdução à ergonomia. Disponível em: 
http://www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf, p.11 Acesso em : 25 de agosto de 
2020
 
Melatti, Juliana; Titulo: Ergonomia; Disponível em: https://www.infoescola.com/saude/ergonomia/; Acesso em: 26 de agosto 
de 2020
 
 
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http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/10107/material/Cap%2006%20-%20Ergonomia%20e%20Seguran%C3%A7a%20do%20Trabalho.pdf
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/413/2018/11/12_ergonomia.pdf
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/182/79-A_importYncia_da_antropometria_para_a_ergonomia.pdf
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abpa/article/viewFile/17151/15940
http://www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf
https://www.infoescola.com/saude/ergonomia/
Ergonomia / Ergonomia - Normas
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Contextualização Legal 
Esta norma é de grande importância para o contexto de prevenção de perdas, visto que a ergonomia tem como prínci-
pio básico a análise de conforto do ambiente do trabalho, seja quanto a mobiliario, máquinas e equipamentos operatórios, 
condições ambientais de riscos físicos, assim como ruído, temperatura, umidade relativa do ar, velocidade do vento e condi-
ções organizacionais. É importante que a politica da empresa esteja totalmente integrada ao cotidiano da instituição, é a 
mola mestra do desenvolvimento de um ambiente agradável para se trabalhar.
 Podemos exemplificar questões que habitualmente são motivo de grandes debates, por questões ergonômicas não aten-
didas. Uma delas é a temperatura ajustada no paínel do aparelho de refrigeração de ambientes (ar condicionado); homens e 
mulheres divergem de condições de temperatura corpórea, sendo a razão de desconforto térmico para alguns. Destaco 
ainda que outra questão de grandes divergências relacionadas a ergonomia é a iluminância. Algumas pessoas sentem me-
lhor condição de conforto em ambientes escurecidos e outros em ambientes mais iluminados; desta forma se faz necessário 
atender parâmetros normativos, para que de maneira assertiva sejam dimensionados os postos de trabalho em todos os 
seus respectivos aspectos. 
 Quando falamos a respeito do transporte manual de cargas, entendemos que o ser humano tem força para pegar e trans-
portar peso na medida da capacidade individual de cada pessoa, porém quando tratamos da condição física não podemos 
adotar parâmetros superiores, como por exemplo 30, 40, 50 kg. Por se tratar de caracteristicas físicas específicas que garan-
tem este tipo de condição, não devem ser tomada como regra para todos.
O peso máximo e levantamento para um individuo adulto é de 25 kg, segundo Art. 198. Não deverá ser exigido o trans-
porte manual de cargas por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança, nos ter-
mos dos limites estabelecidos em normas expedidas pelo órgão competente do Ministério do Trabalho. Exemplo: § 1º É de 
25 (vinte e cinco) quilos o peso máximo que um empregado pode remover individualmente. 
 
Mobiliário 
A norma NR-17 em seus itens descreve condições operacionais mínimas de conforto para o mobiliario exigido por lei. 
Os representantes do SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho) incluem técnicos de segu-
rança, enfermeiro do trabalho, médico do trabalho, e engenheiro de segurança do trabalho. Cabe também a eles , a indica-
ção de equipamentos e acessórios que proporcionem o maior conforto e segurança aos respectivos operadores. 
Exemplos de orientações normativas:
 
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado 
para esta posição.
Atividades que são realizados na posição de pé devem ser adaptados, levando em consideração pausas de descanso 
em local apropriado e com assento conforme item 17.3.5.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; 
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; 
c) borda frontal arredondada; 
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
A justificativa para este tipo de orientação normativa, se dá pelo fato das variações antropometricas. Cito como exem-
plos pessoas com estatura superior a 1,90 m que tem grande dificuldade em realizar trabalho sentado em estação projetada 
para pessoas de até 1,75 m (estatura média do homem brasileiro); as bordas arredondadas e proporcionam melhor circula-
ção snaguínea nos membros inferiores, evitando toda via causas de trombose; já o encosto com regulagem proporciona o 
apoio para as costas, o que favorece o usuário quanto a redução de fadiga e lombalgias.
Próxima
https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/ergonomia/ergonomia-normas
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, 
poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. 
O apoio dos pés é habitualmente indicado para efeito de manter posição com angulação superior a 90 º, o que favo-
rece a circulação e consequentemente amplia a angulação na altura dos joelhos, todas estas justificativas são necessárias 
para o engenheiro de segurança apresentar as necessidades de aquisição, para adequação dos postos de trabalho; trata-se 
de um risco silêncioso, que causa absenteísmo motivada por doenças relacionadas ao trabalho.
 A referida norma destaca em seu texto vários fatores que colaboram para o conforto ambiental para população fixa e a 
população flutuantes, sendo assim traz em seu corpo a descrição de itens direcionados para pessoas portadoras de necessi-
dades especiais (PNE). 
9.1. Para as pessoascom deficiência e aquelas cujas medidas antropométricas não sejam atendidas pelas especificações 
deste Anexo, o mobiliário dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender às suas necessidades, e devem estar dis-
poníveis ajudas técnicas necessárias em seu respectivo posto de trabalho para facilitar sua integração ao trabalho, levando
em consideração as repercussões sobre a saúde destes trabalhadores.
 
9.2. As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, equipamentos, condições ambientais, organiza-
ção do trabalho, capacitação, condições sanitárias, programas de prevenção e cuidados para segurança pessoal devem le-
var em conta as necessidades dos trabalhadores com deficiência.
Os profissionais de segurança do trabalho devem de maneira pró-ativa, direcionar esforços para atender todas as ne-
cessidades legais, incluindo em seu plano de gestão a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.
 
Condições Ambientais 
 
 As condições ambientais são requisitos minimos aceitaveis para conforto ambiental. Entre elas, incluem-se:
 
a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO - o nível de ruído 
aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A);
b) Índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados); 
c) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s; 
d) Umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
 
Para efeito de controle das condições ambientais, se faz necessário realizar o monitoramento dos ambientes. O que significa 
que uma periodicidade deverá ser adotado como critério aceitável.
 
 
Próxima
Decibelimetro de Ruído
Anemômero de vel do vento
Termômetro digital
Próxima
Luximetro
Decibelimetro de Ruído, Anemômero de vel do vento, Termômetro digital, e Luximetro respectivamente; 
 
Vale resaltar que os equipamentos de medição seguem padrões normativos de metrologia e deve ser observado a vali-
dade da calibração dos instrumentos pois a ausência das mesmas não apresentem a exatidão desejada, podem causar er-
ros de leitura e consequentemente julgamentos equivocados.
 
 
Referências Bibliográficas
Titulo: NR17.Disponível em:http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm. acesso em: 02 de setembro de 2020 
Moraes, Jo. Disponivel em : www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1568613#:~:text=O%20National%20Institute%20for%20Occupational,limite%20não%20é%20100%25%20seguro. 
Acesso em: 02 de setembro de 2020.
Titulo: NR 15, Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15.htm. Acesso em: 02 de setembro de 2020.
 
 
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http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm
http://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1568613#:~:text=O%20National%20Institute%20for%20Occupational,limite%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20100%25%20seguro
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15.htm
Ergonomia / Ergonomia - Fisiologia
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Uma etapa essencial do estudo da ergonomia é a avaliação dos tempos e períodos de trabalho e seus respectivos mo-
vimentos, entendendo que o corpo humano, através de suas articulações, realizam movimentos angulares em várias dire-
ções. Desta forma, torna-se mais fácil realizar movimentos curvos do que retos, sendo estes resultantes da união de vários 
movimentos. 
“Conforme Iida (2005), um determinado movimento somente pode ocorrer quando existe uma estabilização da articula-
ção mais próxima do corpo, por exemplo, ao girar a maçaneta para abrir a porta com o punho, é necessário que o cotovelo e 
ombros estejam estabilizados para suportar a reação requerida para o movimento do punho e da transmissão da força ne-
cessária a esse movimento.”
 Quando falamos de períodos, buscamos o acompanhamento dos cíclos de trabalho, o qual deve ser cronometrado e ava-
liado de forma a concluir quanto tempo o funcionário leva para concluir uma ação inteira, ou seja movimento completo, até 
retornar a posição inicial. Podemos citar como exemplo o movimento de descarregamento de caixas de um caminhão para 
entrega em um cliente; o funcionário empunha a caixa, levanta do assoalho do caminhão, gira o tronco, movimentando per-
nas e braços, caminha transportando a caixa até o local onde será depositada, agacha realizando movimento de pernas e 
braços, neste axato momento este colaborador completou um ciclo de trabalho; este que deverá ser analizado quanto a 
quais membros estão sendo mais solicitados que outros; se braços, se lombar, entre outros. A Figura abaixo demonstra cla-
ramente as diversas hipoteses e ângulos que devem ser avaliados durante o levantamento e reconhecimento de riscos 
ergonômicos. 
 
 
LER/DORT 
 
A referida doença é uma das principais causas de afastamento do trabalho e deve ter especial atenção na busca por
um ambiente saudável visto que se trata de um risco silencioso e que atinge a todos os funcionários de um organização, seja 
em ambiente administrativo ou operacional. Por vezes, este problema se agrava nas diversas monobras manuais de trans-
porte e movimentação de cargas, utilização de ferramentas elétricas e pneumáticas, exigindo movimentos repetitivos por lon-
gos períodos de tempo. 
O ser humano vem ao longo do tempo sendo amplamente prejudicado. A alta incidência de LER/DORT (Lesões por 
esforços repetitivos/ Disturbios Osteomusculares relacionados ao trabalho) tem sido explicada por transformações do traba-
lho e das empresas cuja organização tem se caracterizado pelo estabelecimento de metas e produtividade, objetivando suas Próxima
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necessidades de qualidade dos produtos e serviços e competitividade de mercado, mas desconsiderando seus funcionários 
e seus limites físicos e psicossociais. Exige-se a adequação dos trabalhadores às características físicas das instalações e 
organizacionais das empresas e aumento real das cargas horárias. Isso impossibilita manifestações de criatividade e flexibi-
lidade devido ao alto desgaste físico e mental de seus funcionários, aumentando significativamente o risco de acidentes e o 
surgimento de maior número de funcionários ausentes da frente de produção. Devido a riscos evidentemente conhecidos por 
todos, este tipo de doença do trabalho depende que o funcionário identifique os sintomas e, consequentemente, informe a 
seus superiores hierárquicos quanto a dor localizada e sua intensidade. Para tanto o funcionário pode fazer a comunicação 
pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que deverá encaminhar este tipo de reclamação à comissão e 
encaminhar para os gestores para tomada de decisão. 
 
A LER refere se as “Lesões por Esforços Repetitivos” identificada como sendo um grupo de infecções do sistema mus-
culoesquelético de todas as partes do corpo, apresentam manifestações clínicas totalmente diferentes de uma pessoa para a 
outra, variando em intensidade. A Dort refere-se ao “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho” a Comissão de 
Reumatologia Ocupacional (2011) foi introduzida para substituir a sigla LER, devido a duas razões:
 
a) Devido a maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não apresentar evidência de lesão em 
nenhuma estrutura.
 
b) Além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser lesivas para o traba-
lhador, tais como:
 
Sobrecarga estática (uso de contração muscular por tempos prolongados para manutenção de postura).
Excesso de força aplicada para execução de tarefas.
Uso de equipamentos que transmitam vibração excessiva.
Trabalhos realizados com posturas inadequadas.
 
A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde: utilizando dados do sistema de Informação de 
Agravos de Notificação (Sinan), o levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016, 67.599 casos de LER/Dort foramnotificados à pasta. Neste período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos, em 2007, para 9.122 em 
2016. Tanto o volume quanto o aumento nos casos nesse período sinalizam alerta em relação à saúde dos trabalhadores.
 
 
 
Atividade Extra
 
Titulo: ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO: ADEQUAÇÕES DO POSTO DE TRABALHO DO BORRACHEIRO A 
PARTIR DE UMA PRÁTICA CURRICULAR DE EXTENSÃO. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?
source=hp&ei=qFFWX-
a2B9vX5OUPkuix2A8&q=analise+ergonomica+borracheiro&oq=Analise+ergonomica+borracharia&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQA
RgAMgYIABAWEB46BQgAELEDOgIIADoICC4QsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOgUILhCxAzoHCCEQChCgAUoFCCASATB
KBQgoEgEwUL4OWIRWYJtwaABwAHgBgAHGBIgB7kSSAQwwLjYuMTIuOC4xLjOYAQCgAQGqAQdnd3Mtd2l6&sclient=p
sy-ab> acessado em 05/09/2020
 
1 - Análise de caso
Solução
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https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=qFFWX-a2B9vX5OUPkuix2A8&q=analise+ergonomica+borracheiro&oq=Analise+ergonomica+borracharia&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQARgAMgYIABAWEB46BQgAELEDOgIIADoICC4QsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOgUILhCxAzoHCCEQChCgAUoFCCASATBKBQgoEgEwUL4OWIRWYJtwaABwAHgBgAHGBIgB7kSSAQwwLjYuMTIuOC4xLjOYAQCgAQGqAQdnd3Mtd2l6&sclient=psy-ab
 
1º Levar os discentes a reconhecer a importancia das analises dos postos de trabalho com visão para repetição e velocidade 
de execução, avaliando as possíveis consequencias e as medidas de controle;
 
2º Propor uma reflexão abrangente quanto as questões das diversas aplicações da analise ergonomica e seus diverso 
campo de atividades.
 
 
 
Referências Bibliográficas
Titulo: Entenda o que é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), como realizar e quais são seus benefícios. Disponível em: 
www.promadjr.com/post/análise-ergonômica-do-trabalho-o-que-é-como-realizar-e-quais-são-seus-benefícios?
gclid=EAIaIQobChMI6KPE7_-s6wIVTOG1Ch2r_wUGEAAYAiAAEgIoM_D_BwE. acesso em: 02 de setembro de 2020. 
Titulo: Ler e Dort são as doenças que mais acometem os trabalhadores aponta estudos.Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45404-ler-e-dort-sao-as-doencas-que-mais-acometem-os-trabalhadores-
aponta-estudo. Acesso em: 02 de setembro de 2020. 
Titulo: Síndrome do pronador redondo associada à síndrome do nervo interósseo anterior: relato de caso. Disponível em: 
https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/32792. Acesso em: 02 de setembro de 2020.
Titulo: LER: o que é lesão por esforço repetitivo, qual é o tratamento e como prevenir?.Disponível em: 
https://medprev.online/blog/ler-o-que-e-lesao-por-esforco-repetitivo-qual-o-tratamento-e-prevencao.html. Acessado em: 02 de 
setembro de 2020. 
 
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https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/32792
https://medprev.online/blog/ler-o-que-e-lesao-por-esforco-repetitivo-qual-o-tratamento-e-prevencao.html
Ergonomia / Ergonomia - Medida Administrativa
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Contextualização 
 
Com o crescimento da demanda de mercado por produtos e serviços cada vez mais emergenciais, tornou ainda mais 
relevante as necessidades de estudo do planejamento de produção e eficiência dos processos, reduzindo prazos de entrega 
e ampliando os resultados financeiros. Para tanto, nota-se que a organização do trabalho deve ser um dos objetos de estudo 
de grande importância.
 
“No cenário econômico atual, incrementar o desempenho é uma preocupação constante para qualquer empresa que queira 
se estabelecer no mercado de forma competitiva, enfrentando a grande concorrência e a exigência cada vez maior por parte 
dos consumidores. A preocupação com a produtividade teve início nas primeiras décadas do séc. XX, quando os estudos 
sobre o tema começaram a surgir, tendo Taylor como um de seus maiores expoentes, através da chamada Administração 
Científica, abordando os benefícios de estudar a produção, a partir da observação dos processos de trabalho (ETTINGER, 
1964).”
 
Certa vez, em um diálogo informal com um engenheiro de segurança, o mesmo declarou o seu desejo de realizar um 
estudo aprofundado da produção de uma fábrica de pacotes de 2 kg de farinha de trigo. Ele pretendia usar uma câmera de 
vídeo, gravar todas as etapas e após concluir o estudo, conduzir o mesmo à alta administração para que se observasse os
pontos de perdas de tempo em esteiras, pontos em que habitualmente ocorriam avarias nas embalagens e os pontos onde 
ocorriam os acidentes. Este estudo fora baseado na organização do trabalho e tinha como foco o estudo da ergonomia como 
ferramenta de controle de perdas e gestão dos riscos operacionais. É exemplo interessante de abordagem.
 Cada setor da indústria é dividido por centro de custo justamente com a finalidade de administrar com mais atenção os 
modos de produção. Considera indicadores que vão desde consumo médio de energia, tempo médio de parada de produção 
oriundo de quebra de equipamentos, incluindo manutenção, perda de produção, números de acidentes, afastamentos e ro-
tatividade do setor. Dessa forma, os setores individualmente buscam a otimização dos recursos e eficácia do modo de pro-
dução que associa forças produtivas com relações de produção. Inclui relação direta entre mão de obra qualificada que rea-
liza a operação de máquinas e equipamentos (que exerce esforço físico intenso em diversas atividades) e as condições ope-
racionais de assentos para pausas de descanso, iluminação adequada, ventilação, temperatura, umidade e velocidade do 
vento. Todos estes fatores em conjunto proporcionam um ambiente com caracteristicas de conforto para o exercício das 
funções.
 
“Sob tais premissas, identifica-se que às análises sobre desempenho e produtividade é fundamental que sejam acres-
cidos os enfoques da Ergonomia e da Psicologia Ambiental, dois campos que podem fornecer dados relevantes a esses es-
tudos, centrados que são na compreensão de elementos envolvidos com tais questões, desde suas origens.
 
Ademais, entende-se que olhar um projeto com olhos de ergonomista é antever sua utilização, é conjugar condicionan-
tes físicos, cognitivos, antropométricos, psicosociais e culturais, objetivando identificar variáveis não atendidas e/ou necessá-
rias no produto proposto. Desenvolver esse olhar crítico, minucioso, é acima de tudo entender que o produto do fazer proje-
tual destina-se a abrigar o homem, que, com toda sua bagagem vivencial, representa o personagem central do ato de habi-
tar, em sua significação mais ampla. (VILLAROUCO, 2004).”
 
Tipos de LAY-OUT 
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O lay-out de uma fábrica, galpão, oficina, ou padaria ou qualquer tipo de estação de trabalho, segundo o enfoque da 
ergonomia, deve ser submetido ao estudo realizado por profissionais legalmente habilitados para realização deste trabalho. 
Isso possibilita a eliminação ou redução de riscos mecânicos que podem gerar prejuizos imensuráveis como a perda do pa-
trimônio cultural da empresa. Reconhece-se que não se forma um profissional experiente em 03 meses.
O esforço de realizar o estudo ergonômico do lay-out é uma etapa fundamental para o fortalecimento da cultura organi-
zacional da empresa, trata-se de um declaração efetiva da preocupação da alta administração com os aspectos de segu-
rança e saúde, física e psicológica dos respectivos funcionários.
Tomemos como exemplo uma empresa da cadeia de extração e produção de petróleo, na região do Rio de Janeiro, 
Macaé. O processo produtivo da referida empresa é feito através de manutenção de equipamentos de grande porte. Para 
movimentação constante dos mesmos, a fábrica dispõe de galpões com pé direito superior 7 metros de altura, todos dotados 
de pontes rolantes, por toda extensão, braços giratórios logo acima de todas as bancadas de montagem e desmontagem, 
ferramentas pneumáticas em número suficiente para atender ao número de funcionários da oficina, dentre outras açõescomo espaço amplo para circulação, sinalização de piso, sinalização visual e sonora. Tornando assim um lay-out seguro e 
com incidência zero-afastamento, zero-acidente e ainda com elevada satisfação dos funcionários. É notável que a empresa 
desenvolva suas tarefas buscando minimizar os possíveis desvios e fortalecendo a cultura de segurança e saúde através 
destas medidas de ergonomia implementadas. 
 
“Planejar e organizar as instalações são decisões importantes, pois além de imporem um investimento de capital relativa-
mente alto, têm um caráter estratégico com impacto de longo prazo, afetando a sobrevivência de uma empresa.” (Villarouco, 
Vilma – 2008) 
 
 
 
Referência Bibliográfica
Titulo: RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987, Disponivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?
idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual
%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D. Acesso em: 15 de setembro de 2020
 
Titulo: NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287; acesso em: 
15 de setembro de 2020
 
 
Atividade Extra
William L. R., Jonathan Titulo: Estudo de layout e condições de trabalho em uma empresa de serviços industriais, 
Disponível em:https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/186155/001082441.pdf?sequence=1&isAllowed=y acessado
em 05 de setembro de 2020.
 
1 - Análise do Caso
 
1º Levar os discentes a reconhecer a importancia da analise dos postos de trabalho sob o enfoque de organização, fluxo de 
produção, eficiencia, controle de jornada, modelos de produção e as principais interferências de layout deficientes;
 
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http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen
http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/186155/001082441.pdf?sequence=1&isAllowed=y
2º Propor uma reflexão crítica a titulo de mudança de conceitos básicos de produção para modelos eficientes
 
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Ergonomia / Ergonomia - Reconhecimento de Riscos
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Responsabilidade Técnica AET
 
Segundo a norma regulamentadora de número 17 que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das 
condições às caracteristicas psicofisiológicas dos trabalhadores, esta visa identificar e reconhecer os riscos de modo a pro-
porcionar o máximo conforto, segurança e desempenho eficiente. 
Logo, reconhecemos que para realização do que determina a norma, devemos contar com o envolvimento de profissio-
nais de vários setores, tais como: segurança do trabalho, para efeito de avaliação quantitativa de riscos, medicina do traba-
lho para identificação de principais causas de reclamação e afastamentos do trabalho, e o ergonomista para aplicação dos 
métodos analíticos de postura, esforço, cronoanalise, pausa, stress físico e psicológico do trabalhador. Sendo assim, reco-
nhecemos o fato da norma não direcionar a responsabilidade para um único profissional, por entendermos que se faz neces-
sário formar uma equipe multidisciplinar para tratar o item com maior abrangência. Em se tratando de laudo técnico, o 
mesmo deverá ser assinado e emitido via Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por engenheiro de segurança do 
trabalho ou médico do trabalho.
Destaco o texto do Art. 4º do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) que define as atibuições dos en-
genheiros e arquitetos na especialidade de engenharia de segurança do trabalho, dentre as quais identificamos o item 2- 
Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com vistas especialmente aos 
problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e sanea-
mento; e o item 4 : 4- Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar medidas de controle 
sobre grau de exposição e agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como: poluentes atmosféricos, 
ruídos, calor radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigo-
sos; sendo assim entendemos que a atribuição de emição de laudo cabe ao engenheiro de segurança do trabalho.
 
Vide: Nota Técnica 287/16 DSST MTE
 
Método de reconhecimento de risco 
 
Importante reconhecer que para análises concretas das exposições ao risco ergônomico se faz necessário adotar mé-
todos, para não ficar sujeito a subjetividades. O método RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) é um método de ava-
liação postural, no qual se utiliza de diagramas formatados para a avaliação de membros superiores e inferiores. As posturas 
nos postos de trabalho, pontos de esforço que são enquadradas de acordo com as angulações entre os membros e o corpo.
 
“O principal objetivo desse método era propor uma avaliação da exposição de trabalhadores a fatores de risco relacio-
nados a lesões musculoesqueléticas na atividade em que executavam (MATEUS JUNIOR, 2009; SHIDA, BENTO, 2012).”
 
Este procedimento proporciona ao ergonomista a precisão de apontar as posturas com maior significância na análise 
do posto de trabalho. Utilizando os diagramas de postura corporal e tabelas de pontuação em formulário próprio e em se-
guida via software, tornando possível a avaliação da exposição do trabalhador aos fatores de risco e possíveis causas de le-
sões . Estes riscos são nomeados fatores de carga externa e correspondem aos: Número de movimentos; Trabalho muscu-
lar estático; Força; Posturas de trabalho; Tempo de trabalho sem pausa. 
 
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“O método RULA, portanto, propõe a determinação da necessidade de intervenção ou de investigações posteriores realiza-
das por peritos, relacionadas às posturas envolvendo o pescoço e membros superiores dos trabalhadores durante sua ativi-
dade e seus riscos observados (PAVANI, QUELHAS, 2006).”
 
Análise da tarefa
Nesta etapa do estudo o ergonomista analisa a tarefa por etapas. Ele pode avaliar não somente as posturas e esforços 
musculoesqueléticos, quanto também as possíveis interferências, tais como tipo de ferramenta utilizada; com este reconheci-
mento em mãos torna-se possível propor medidas corretivas e sugestões.
 
 
 
Referências Bibliográficas
Analise de risco ergonomico. Disponível em:https://docplayer.com.br/21440766-Analise-de-risco-ergonomico.html. acesso 
em: 15 de setembro de 2020.
 
RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987. Disponpivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?
idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual
%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
 
NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287 acesso em: 15 de 
setembro de 2020
 
APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO. Disponivel 
em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf. acesso em: 15 de setembro de 2020.
 
 
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http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D
http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf
Ergonomia / Ergonomia - AET
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Estrutura documental
 
 Com o objetivo de auxiliar as empresas na adequação de suas instalações, a NR-17, determina que seja elaborado a 
Análise Ergonômica do Trabalho (AET), com foco no mapeamento das atividades, análise multidisciplinar (técnicos, ergono-
mistas, engenheiros, médicos, operação), e propostas para adequações, sejam ela estruturais oucomportamentais. Sendo 
assim, este estudo exige do elaborador a consciência da importância deste documento para a empresa. Deve seguir uma 
lógica estrutural de documentos em que se tenha como inicio a identificação da empresa, seu respectivo nº de Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço, horário de funcionamento, número de funcionários, responsáveis pela elabo-
ração com identificação social (PIS/NIS) e registro de classe, o objeto de estudo e análise, legislações aplicáveis que deter-
minam parâmetros, definição de método cientifico analitico (software), conclusões e sugestões de adequação. 
 Todo o processo de elaboração da AET tem como base o cumprimento de legislações aplicáveis à atividade da empresa. 
Quando esta cumpre estes requisitos, demonstra responsabilidade social ao efetivar as ações corretivas propostas após o 
término do estudo, adequando os ambientes, realizando a divulgação aos colaboradores, mantendo o plano de treinamentos 
anual atualizado e contemplando toda força de trabalho. Inclui ainda elaborar plano de ações com seus respectivos respon-
sáveis, com prazos e monitoramento. Bom lembrar que se trata de um processo sistêmico passível de auditorias internas e 
externas de organismos do estado. 
 
Método de reconhecimento de risco 
 
Tomamos como ferramentas de apoio alguns médotos analiticos como o método ROSA (Rapid Office Strain 
Assessment. É uma das ferramentas, constituindo-se em um checklist baseado em um diagrama que auxilia ergonomistas a 
quantificar rapidamente os fatores de risco específicos do trabalho com computador, através da postura e equipamentos no 
local de trabalho avaliado. Na prática, o profissional em ergonomia deve selecionar um método para obtenção de um reco-
nhecimento padronizado para todos os cenários, evitando desta forma flutuações inconsistentes entre uma avaliação e ou-
tra. Exemplo: o ergonomista entra em um ambiente em que a iluminação causa sombras, logo acima do posto de trabalho do 
funcionário, e consequentemente este é um risco ergonômico relevante, porém, encontra-se fora dos parâmetros aceitaveis 
da NBR 5413 – Iluminância de Interiores, mesmo assim sendo considerado pelo usuário satisfatório. Por esta razão, faz-se 
necessário adotar parâmetros técnicos que consideram tanto os aspectos normativos quanto aos aspectos 
comportamentais. 
O método ROSA apresenta alguns fatores de risco que foram desenvolvidos específicamente para ambientes de escri-
tórios, fazendo uma análise mais completa deste tipo de ambiente. Outros métodos foram originalmente propostos para tra-
balhos com cargas e com forças excessivas. Os fatores de risco incorporados na ferramenta são organizados em várias sub-
seções como cadeira, monitor e telefone, mouse e teclado. 
 
O dinamismo deste tipo de análise nos proporciona ampliar nossa capacidade associativa de métodos científicos, de 
forma que notamos a melhor aplicabilidade de cada método para cada tipo de cenário, como por exemplo o método RULA 
(Rapid Upper Limb Assessment) é um método ergonômico que analisa a exposição dos trabalhadores a fatores de risco 
concentrados nos membros superiores, tais como postura, força muscular estática, repetição e alcance. Avalia o corpo bio-
mecânico e postural e fatores de risco que mereçam uma atenção especial. Através deste método são identificados distúr-
bios dos membros superiores relativos ao trabalho, podemos exemplificar: atividades desenvolvida por pessoas que traba-
lham em bancadas de oficinas de montagem e desmontagem de equipamentos.
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Neste exemplo, podemos identificar todo tipo de esforço biomecânico e postural exercido pelo trabalhador com ativi-
dade habitual e permanente em bancadas de montagem e desmontagem de equipamentos com a aplicação do método 
RULA. Este método tem grande vantagem em permitir fazer uma avaliação inicial rápida de um grande número de 
trabalhadores. 
 
Já o método KEY INDICATOR METHOD (KIM) é utilizado para avaliação do risco em atividades com movimentação e 
transporte manual de cargas. Tomamos como exemplo o serviço de entrega de eletrodomésticos, assim como geladeiras, 
máquinas lava roupas. Podemos citar ainda o serviço de entrega de revestimento cerâmico (piso), material de construção. 
São atividades que melhor se ajustam a utilização deste método. Ao final de cada análise, as recomendações e sugestões 
são apontadas com objetivo de melhorias para prevenção à saúde do trabalhador, buscando alcançar o conforto, a segu-
rança e a eficiência do mesmo.
 
Modelo de Reconhecimento de Riscos AET
 
 
No modelo de formulário acima é possível observar todas as etapas necessárias para melhor avaliação do posto de 
trabalho e seus devidos parâmetros atendidos conforme referência normativa.
 
Referência Bibliográfica
 
Analise de risco ergonomico. Disponível em:https://docplayer.com.br/21440766-Analise-de-risco-ergonomico.html. acesso 
em: 15 de setembro de 2020.
 
RESOLUÇÃO Nº 325, DE 27 NOV 1987. Disponpivel em: http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?
idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qualPróxima
https://docplayer.com.br/21440766-Analise-de-risco-ergonomico.html
http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D
%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D. Acesso em: 15 de setembro de 2020.
 
NOTA TÉCNICA N.287 2016/CGNOR/DSST/SIT Disponível em:http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287 acesso em: 15 de 
setembro de 2020
 
APLICAÇÃO DO MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT) EM UM LABORATÓRIO DIDÁTICO. Disponivel 
em:http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf. acesso em: 15 de setembro de 2020.
 
UMA ABORDAGEM ERGONÔMICA NO PRONTO ATENDIMENTO AO ESTUDANTE DA EST-UEAhttp, Disponível 
em://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_241_397_34817.pdf. 17 de setembro de 2020. 
 
METODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSMENT). Disponível 
em:http://www.alunos.campusesine.net/rec%20humano/fichas/RULA.PDF; acesso em 17 de setembro de 2020.
 
 
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http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=373&idTipoEmen#:~:text=4%C2%BA%20do%20Decreto%20n%C2%BA%2092.530%2F86%2C%20pelo%20qual%20%E2%80%9Ca,da%20integridade%20da%20pessoa%20humana%E2%80%9D
http://www.ufrgs.br/medtrabalho/nt-287
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_241_401_32996.pdf
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_241_397_34817.pdf
http://www.alunos.campusesine.net/rec%20humano/fichas/RULA.PDF
Ergonomia / Ergonomia - Processos de Trabalho
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Revolução 4.0
Iniciamos nossa trajetória do estudo da ergonomia, tomando como base a revolução industrial do século XVIII, com vá-
rios relatos e descobertas de novas tecnologias, e que de forma abrupta causou grande impacto cultural no mundo como um 
todo. Inevitavelmente teríamos ao longo do tempo mais e mais avanços em pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos que 
nos conduziram a uma nova revolução, só que esta com características ainda mais agressivas, a indústria 4.0 ou fábrica in-
teligente. Ela requer novos postos de trabalho, decretando o fim da mão de obra não especializada e recepcionando os es-
pecialistas que programarão e manusearão as máquinas, as atualizando tecnologicamente com dados precisos e confiáveis.
Assim como durante a revolução industrial do século XVIII, a Indústria 4.0 obrigará a sociedade a uma rápida adequa-
ção e consequentemente uma nova seleção de mão de obra. Isso faz com que tenhamos uma reflexão a respeito do que irá 
acontecer com os postos de trabalho. No passado, os colaboradores desenvolviam suas atividades manuais, gerando es-
forço físico intenso, posturas incorretas, ausência de pausas, condições climáticas adversas, máquinas excessivamenterui-
dosas... Estes provavelmente não serão mais objeto de estudo na Indústria 4.0, visto que as tarefas ocorrerão por operação 
remota, auto gerenciável. 
A ergonomia do futuro provavelmente será empregada na concepção de projetos, analise de postos de trabalho ho-
mework, teleatendimento, ergonomia organizacional, durante a elaboração e implantação da cultura das empresas e treina-
mentos. Sendo assim, não podemos afirmar com precisão o que irá acontecer, mas podemos refletir a respeito de como po-
demos nos adaptar a novas realidades de mercado. 
 No que diz respeito ao trabalhador, o objetivo permanecerá o mesmo, isto é, reduzir e eliminar os impactos que cau-
sam danos na saúde e à segurança ocupacional humana. Os engenheiros de segurança do trabalho e respectivamente er-
gonomistas, médicos do trabalho, técnico de segurança e outros, terão de buscar desenvolver habilidades mais direcionadas 
para a área estratégica dos processos industriais, agregando valor e analisando outros indicadores de segurança, saúde e 
meio ambiente. 
“Embora a inteligência seja artificial, novos postos de trabalho e cargos serão necessários, decretando talvez o fim da 
mão de obra não especializada e recepcionando os especialistas que programarão, cuidarão e manusearão as máquinas 
com atualizações constantes na área tecnológica com informações precisas, confiáveis e consistentes, como por exemplo, 
reduzir, substituir ou eliminar os impactos favoráveis que causam danos na saúde e à segurança ocupacional dos seres hu-
manos (MAENO et al., 2006; SLACK et al., 2013).”
 
O operário será inserido em uma nova realidade em que ao longo dos anos, receberá elevada carga de informações, 
treinamentos e capacitações.
“O conceito da indústria 4.0, que surgiu na Alemanha para manter o país entre os líderes mundiais, continuará com 
mais eficiência e não se limitará somente às empresas, pois o conceito mais evidente dessa revolução é a digitalização das 
informações frente às demandas em pesquisas e desenvolvimento que oferecerão oportunidades para profissionais tecnica-
mente capacitados e formação multidisciplinar na compreensão e trabalho com a tecnologia que compõe uma fábrica inteli-
gente (SCHWAB, 2016).”
“Segundo o jornal Valor, o governo federal brasileiro investiu recentemente mais de R$ 8,6 bilhões no fórum econômico 
mundial para incentivar a modernização das fábricas, como forma de estimulação da Indústria 4.0, partindo do financiamento 
e ajuda na importação de robôs. Contudo, o Brasil ainda não aproveitará todas as possibilidades de aumentar a produtivi-
dade e eficiência das empresas devido a organização do posto de trabalho e sua infraestrutura (VALOR, 2018).”
 Provavelmente no Brasil teremos uma evolução tecnológica mais lenta, esta será a oportunidade que muitos terão de bus-
car conhecimento e capacitação para trabalhar nestas industrias, hospitais, comercios entre outras áreas, funções e 
atividades.
 Acesse o link abaixo e observe os processos industrias 4.0 que já estão sendo aplicados no Brasil.
 
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https://dex.descomplica.com.br/engenharia-de-seguranca-do-trabalho/ergonomia/ergonomia-processos-de-trabalho
Assista o filme: https://youtu.be/udUrDDLyKhM
 
Impactos Negativos 
 
Os ciberataques, por exemplo, já são um problema, Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica 
à espionagem industrial, outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles 
que detém o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias.
 
Impactos Positivos
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção. Mudam 
todos os processos e também o organograma da companhia, Uma oportunidade para ter menos profissionais com função 
operacional e mais com incumbências estratégicas.
 
 
Referências Bibliográficas
Revolução Industrial - Da Indústria 1.0 à Indústria 4.0, Disponível em: https://www.desouttertools.com.br/industria-4-
0/noticias/507/revolucao-industrial-da-industria-1-0-a-industria-4-0, acesso em: 25 de setembro de 2020.
 
Indústria 4.0: o que é, consequências, impactos positivos e negativos [Guia Completo], Disponivel em: 
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/ acesso em: 25 de setembro de 2020.
 
O que é a 4ª revolução industrial - e como ela deve afetar nossas vidas
https://www.bbc.com/portuguese/geral-37658309, acesso em 25 de setembro de 2020.
Titulo: ERGONOMIA 4.0 COMO SOLUÇÃO PARA O ABSENTEÍSMO E PARA PREVENÇÃO DE LESÕES POR 
ESFORÇOS REPETITIVOS E DISTÚRBIOS ÓSTEOMUSCULARES NO TRABALHO. F.A. C. Silva; R.R.Santos; 
R.A.Moura; Disponível em: https://publicacao.cimatech.com.br/index.php/cimatech/article/view/89/24, acesso em: 25 de se-
tembro de 2020.
 
 
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https://youtu.be/udUrDDLyKhM
https://ucj.com.br/gerenciamento-de-processos-de-negocios/
https://www.desouttertools.com.br/industria-4-0/noticias/507/revolucao-industrial-da-industria-1-0-a-industria-4-0
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/
https://www.bbc.com/portuguese/geral-37658309
https://publicacao.cimatech.com.br/index.php/cimatech/article/view/89/24
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