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Geo06 - meio ambiente

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Meio Ambiente - Histórico 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
1ª REVOLUÇÃO - Máquina a vapor – CARVÃO MINERAL 
2ª REVOLUÇÃO - Motor a combustão – PETRÓLEO 
 - Eletricidade 
COMBUSTÍVEIS 
FÓSSEIS 
- Recursos naturais eram considerados inesgotáveis. 
- Poluição como sinônimo de prosperidade. 
- Maior capacidade de exploração dos recursos naturais. 
3ª REVOLUÇÃO – Revolução Técnico-Científica-Informacional 
- Obsolescência programada - consumismo. 
FATOS HISTÓRICOS 
- 1872 – criação do primeiro parque nacional do mundo 
“Yellowstone” nos Estados unidos e no Brasil ocorre em 1939 
– Parque Nacional do Iguaçu. 
- 1959 - 61 – Tratado da Antártida 
 - 1952 - 'O Grande Nevoeiro de Londres’ – poluição 
atmosférica 
 
 
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DÉCADAS DE 1960 e 1970 Diante das mudanças socioculturais do período, surgem 
importantes reflexões e ações sobre as questões ambientais. 
Lançamento de "A Primavera Silenciosa" (1962), de Rachel Carson, um alerta sobre 
o uso indiscriminado de agrotóxicos e se torna uma referência sobre a questão 
ambiental, num contexto de organização da luta ecológica. 
Conferência da Biosfera de 1968 (Paris) 
UNESCO – OMS – FAO - ONU 
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU 
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano 
(CNUMAH), realizada em Estocolmo, em 1972 
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU 
- Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao 
desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de 
qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, 
tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as 
gerações presentes e futuras (CNUMAH, 1972, Princípio 1, p. 1). 
- Buscar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental. 
- Preocupação com a pressão demográfica sobre os recursos naturais. 
 - Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre 
em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a 
Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. 
RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987) 
RELATÓRIO “NOSSO FUTURO COMUM” 
O conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL foi consagrado com o lançamento do 
relatório da ONU 
 
 
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DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO 
EQUILÍBRIO 
AMBIENTAL 
JUSTIÇA 
SOCIAL 
 “O Desenvolvimento Sustentável procura satisfazer as 
necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das 
gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. 
Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um 
nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de 
realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso 
razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os 
habitats naturais.” 
Apud BRUNDTLAND, Comissão. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro 
comum. Universidade de Oxford, Nova Iorque: 1987 (http://eubios.info/BetCD/Bt14.doc). 
(Fgv 2020) A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento usou, pela primeira 
vez, o conceito de Desenvolvimento Sustentável no Relatório Brundtland, de 1987. 
CONFERÊNCIA ECO 92, RIO 92 ou CÚPULA DA TERRA- ONU (1992) 
- Considerada a mais importante conferência da ONU para as questões 
ambientais. 
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO 
AGENDA 21 
- Um plano de ação para o desenvolvimento sustentável. 
 
 
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CARTA DA TERRA 
- Um manifesto escrito por princípios éticos, imprescindíveis para a formação de uma 
sociedade universal que seja justa, sustentável e pacífica. 
CONVENÇÕES 
da BIODIVERSIDADE 
sobre MUDANÇAS CLIMÁTICAS 
da DESERTIFICAÇÃO (1996) 
- A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento. 
- Declaração de Princípios para o Manejo Sustentável de Florestas. 
CÚPULA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – RIO+10 (2002) 
Joanesburgo – África do Sul 
 - O objetivo principal da Rio+10 foi avaliar o avanço dos acordos estabelecidos na Rio-92, 
propostos na Agenda 21. 
 - A erradicação da pobreza, uso da água, manejo dos recursos naturais e desenvolvimento 
sustentável, foram temas em destaque no evento. 
 - No documento final, a Declaração de Joanesburgo. Nele, as nações reafirmam o seu 
compromisso com as metas da Agenda 21 e no alcance do desenvolvimento sustentável. Mas 
os resultados não atingiram as expectativas, poucos avanços e sem metas ou prazos 
definidos 
 
 
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CÚPULA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – RIO+20 (2012) 
- Temas principais: “A economia verde no contexto do 
desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, 
e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento 
sustentável”. 
- Documento final “O futuro que queremos”. 
“Uma economia verde inclusiva é aquela que melhora o bem-estar humano e constrói 
a igualdade social, ao mesmo tempo que reduz os riscos ambientais e a 
escassez.” (PNUMA) 
AGENDA 2030 
 Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly 
Resolution 70/1), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo 
global participativo de mais de dois anos, coordenado pela ONU. 
 Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de 
Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo. Abrange o desenvolvimento 
econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social, a sustentabilidade 
ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança. 
 
 
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1987 - PROTOCOLO DE MONTREAL 
Acordo global para proteger a camada de ozônio no qual os países signatários se 
comprometeram a reduzir a produção e a comercialização de substâncias consideradas 
responsáveis pelo dano – entre elas os CFCs . 
O Protocolo é até hoje o único tratado das Nações Unidas a ser ratificado por todos os países do 
planeta. 
1988 – CRIAÇÃO DO IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) 
- O PNUMA e a Organização Meteorológica Mundial lançam o Painel Intergovernamental sobre 
Mudanças Climáticas com o objetivo de fornecer informações científicas em todos os níveis aos 
governos, para que possam ser usadas para desenvolver políticas climáticas. 
2000 - PROTOCOLO DE CARTAGENA SOBRE BIOSSEGURANÇA. 
Um suplemento à Convenção sobre Diversidade Biológica. O acordo internacional visa garantir o 
manuseio, transporte e uso seguro de organismos que foram modificados por biotecnologia 
moderna. O Protocolo visa ainda prevenir efeitos adversos sobre a diversidade biológica e riscos 
para a saúde humana. 
1989 - CONVENÇÃO DA BASILÉIA 
Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. 
(Enem - 2015) A questão ambiental, uma das principais pautas contemporâneas, possibilitou o 
surgimento de concepções políticas diversas, dentre as quais se destaca a preservação 
ambiental, que sugere uma ideia de intocabilidade da natureza e impede o seu aproveitamento 
econômico sob qualquer justificativa. 
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado). 
Considerando as atuais concepções políticas sobre a questão ambiental, a dinâmica 
caracterizada no texto quanto à proteção do meio ambiente está baseada na 
a) prática econômica sustentável. 
b)contenção de impactos ambientais. 
c) utilização progressiva dos recursos naturais. 
d) proibição permanente da exploração da natureza. 
e) definição de áreas prioritárias para a exploração econômica. 
 
 
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Ilha de Calor e Inundações Urbanas 
ILHAS DE CALOR 
 
 
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ILHAS DE CALOR 
ISOTERMAS 
(Unicamp – 2016 – Discursiva) 
ILHAS DE CALOR CAUSAS: 
- Concentração de estruturas urbanas com 
concreto e asfalto, retém mais calor e 
impermeabilizam o solo; 
- Poucas áreas verdes (cobertura vegetal); 
- Verticalização do espaço (muitos edifícios) e 
a interferência na dinâmica dos ventos; 
- Poluição atmosférica; 
- Emissões de calor associadas à queima 
- Emissões de calor associadas à queima de 
combustíveis fósseis (ex: veículos) e uso de ar 
condicionado. 
ILHAS DE CALOR 
ISOTERMAS 
 
 
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ILHAS DE CALOR 
Caso de São Paulo 
ILHAS DE CALOR 
Caso de São Paulo 
Número de dias com chuva forte cresceu em São Paulo nas últimas sete décadas 
Elton Alisson | Agência FAPESP – 06/03/2020 
 Chuvas extremas, como a que inundou São Paulo no início de fevereiro – quando foram 
registrados na cidade 114 milímetros (mm) de precipitação em 24 horas, o segundo maior volume 
desde 1943 segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) – têm se tornado cada vez mais 
comum na região. 
 Estudo feito por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de 
Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e 
Comunicações (MCTIC), apontou um aumento significativo na Grande São Paulo do volume total 
de precipitação e da ocorrência de eventos extremos de chuva no verão nas últimas sete décadas. 
 
 
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 Enquanto para os anos 1950 praticamente não há registro de dias com chuvas fortes – 
com mais de 50 mm –, na última década foram observados de dois a cinco dias por ano com esse 
volume de precipitação na região metropolitana da capital, constataram os autores. 
https://agencia.fapesp.br/numero-de-dias-com-chuva-forte-cresceu-em-sao-paulo-nas-ultimas-sete-decadas/32683/ 
ILHAS DE CALOR 
- Plantio de árvores, manutenção dos parques e 
criação de novas áreas; 
- Mudanças na matriz energética (reduzir a 
participação dos combustíveis fósseis) e 
melhorias na mobilidade favorecendo o 
transporte coletivo ou outros meios alternativos; 
- Instalação de telhados verdes – vegetação; 
- O planejamento urbano adequado é a melhor 
estratégia para combater os efeitos das ilhas de 
calor. 
ALTERNATIVAS: 
Fonte: IPT 
 
 
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1. Evaporação e evapotranspiração 
2. Condensação 3. Precipitação 5. Infiltração e Percolação 
4. Escoamento superficial 
"As enchentes e as inundações não configuram 
situações de risco quando o homem 
não ocupou a planície de inundação“ 
(White, 1974 apud Proin/Capes &Unesp/IGCE, 1999) 
 
 
 
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(Enem 2018) 
ENCHENTE (ou CHEIA): temporária elevação do nível d'água normal da drenagem, devido a 
acréscimo de descarga. 
INUNDAÇÃO: tipo particular de enchente, na qual a elevação do nível d'água normal atinge 
tal magnitude que as águas não se limitam à calha principal do rio, extravasando para áreas 
marginais, habitualmente não ocupadas pelas águas. 
https://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/riscos/risco15.html 
NATURAIS: 
- Forma da bacia hidrográfica; 
- Forma do vale; 
- Topografia da várzea; 
- Presença de estrangulamento da drenagem; 
- Vegetação na área da bacia hidrográfica; 
- Permeabilidade do solo na área da bacia; 
- Clima (pluviosidade). 
ANTRÓPICOS: 
- Assoreamento do canal de drenagem - sedimentos ou lixo; 
- Impermeabilização dos terrenos na área da bacia; 
- Desmatamento (encostas e áreas de várzea); 
- Canalização de cursos d’água; 
- Águas pluviais rapidamente conduzidas para a drenagem; 
- Elevada densidade de edificação (ilha de calor). 
 
 
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Piscinões são apenas medida paliativa para drenagem de enchentes 
Problemas sempre virão no próximo verão, caso não se troque o concreto por áreas 
permeáveis, diz hidrólogo 
Jornal USP - 04/04/2019 Por Pedro Teixeira 
 “Seul e Portland já sacrificaram infraestrutura a fim de restaurar cursos d’água. Já que, 
em São Paulo, isso não é aplicável, deve-se buscar outras soluções, o que faz a Seção de 
Investigações, Riscos e Desastres Naturais do IPT e o CT-Floresta, centro tecnológico que trabalha 
com políticas públicas, visando à produção florestal ambientalmente correta, economicamente 
viável e socialmente justa”, defende Facetta. 
https://jornal.usp.br/atualidades/piscinoes-sao-apenas-medida-paliativa-para-drenagem-de-enchentes/ 
PISCINÃO 
ALTERNATIVAS: 
- Recuperação da vegetação – mata ciliar, várzeas, encostas e outras áreas em meio a cidade 
para conter o escoamento superficial da água e garantir maior permeabilidade do solo; 
- Melhor planejamento da coleta de lixo e educação ambiental para orientação quanto aos 
resíduos lançados nas ruas; 
- Criação de piscinões como complemento na contenção das águas das chuvas. 
- Estruturas de pavimento mais permeáveis; 
- Melhorar os sistemas de drenagem; 
- Desobstrução de tubulações, bueiros inteligentes e dragagem dos rios. 
 
 
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Anotações: 
(Enem 2018) A dinâmica hidrológica expressa no gráfico demonstra que o processo de 
urbanização promove a 
a) redução do volume dos rios. 
b) expansão do lençol freático. 
c) diminuição do índice de chuvas. 
d) retração do nível dos reservatórios. 
e) ampliação do escoamento superficial. 
 
 
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Inversão Térmica, Chuva Ácida e Camada de Ozônio 
INVERSÃO TÉRMICA 
INVERSÃO TÉRMICA 
 
 
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INVERSÃO TÉRMICA - FENÔMENO NATURAL - COMUM NO INVERNO 
INVERSÃO TÉRMICA (Upe 2015) 
INVERSÃO TÉRMICA (Fuvest 2019) 
 
 
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O CASO DE SÃO PAULO 
(Mackenzie 2015) 
CHUVA ÁCIDA 
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS 
INDÚSTRIAS 
TERMELÉTRICAS 
VEÍCULOS 
PETROQUÍMICA 
SIDERÚRGICA 
 
 
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CHUVA ÁCIDA 
 O fenômeno afeta a vegetação (seres vivos de um modo geral), o solo, os recursos 
hídricos, além da destruição de monumentos históricos e estruturas urbanas feitos de calcário, 
mármore, cimentos, metais e outros materiais. Isso ocorre porque a chuva ácida contém ácido 
sulfúrico e ácido nítrico, que reagem com o carbonato de cálcio (CaCO
3
) e com o ferro (Fe). 
Fonte: USGS Fonte: USGS 
(Espm 2015) O problema ambiental retratado no mapa a seguir é: 
 
 
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Agência da ONU comemora redução do buraco na camada de ozônio na Antártida 
 Organização Mundial de Meteorologia, OMM, diz que 
entre início de setembro e meados de outubro, deste ano, o 
buraco que poderia chegar até 21 milhões de km², media 16,4 
milhões de km²; cientistas acreditam que “aquecimento 
estratosférico” pode ser motivo; recuperação total da camada de 
ozônio nessa região pode ocorrer até 2060. 
 Em 2019, o buraco que se formou na camada de ozônio sobre a Antártida foi o menor já 
registrado desde a descoberta do mesmo. 
 Os cientistas da Nasa, a Agência Espacial Americana, e da Administração Oceânica e 
Atmosférica Nacional dos Estados Unidos, explicam que o buraco da camada de ozônio, no 
Hemisfério Sul, se expande ao longo de setembro e meados de outubro. 
24 outubro 2019 
 
 
6Anotações: 
CAMADA DE OZÔNIO 
PROTOCOLO DE MONTREAL 
 O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio é um 
acordo internacional visando proibir o uso e a produção de clorofluorcarbonos (CFCs), produtos 
químicos de origem artificial que contêm cloro e são utilizados em aerossóis, embalagens de 
espuma e materiais de refrigeração. 
O Protocolo foi assinado em 1987 e 
entrou em vigor em 1989. 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquecimento Global 
EFEITO ESTUFA - NATURAL 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
Considerando-se a quantidade de energia solar incidente no sistema como sendo de 100 unidades, 
assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 
01. Do total de 100 unidades de energia emitida pelo Sol que chegam ao topo da atmosfera, 67 
unidades são absorvidas pelo solo. 
02. A atmosfera é aquecida principalmente pela emissão do calor terrestre e por sua absorção 
feita pelos gases do efeito estufa. 
04. Parte da radiação solar antes de chegar à superfície terrestre é interceptada pela camada de 
ozônio e outros gases e partículas sólidas e também pelas nuvens, as quais absorvem 23 unidades 
da energia emitida pelo Sol. 
08. As nuvens são importantes refletoras de calor, podendo ser responsáveis por até 26 unidades 
do albedo planetário. 
 
 
 
 
(UFSC) A figura abaixo mostra o balanço global médio de energia para todo o sistema Terra-
Atmosfera. Parte da energia solar interceptada pelo nosso Planeta é absorvida, sendo uma parte 
refletida de volta para o espaço. 
 
 
3 
 
 
 
Indicadores climáticos 
 Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a concentração de dióxido de carbono 
na atmosfera é agora 26% maior em comparação com 1970. 
 “A temperatura global média aumentou em 0,86 grau desde então, e é 1,1 grau mais quente do 
que na era pré-industrial”, acrescentou a OMM. 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS 
Indústria, transportes e geração de energia elétrica. 
AGROPECUÁRIA e EXTRATIVISMO 
Agricultura, pecuária, desmatamento (mudanças no uso da terra). 
TRATAMENTO DE RESÍDUOS (lixo) 
Índice Anual de Gases de Efeito Estufa (NOAA) 
Conjunto de 15 gases 
halogenados menores de 
vida longa. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
7 das 10 cidades que mais emitiram carbono no Brasil estão na Amazônia e lideram 
taxas de desmatamento 
Pela primeira vez, o Observatório do Clima, rede de 56 organizações da sociedade civil, mostra 
qual é a contribuição de cada município brasileiro para a crise do clima. Veja mapa com as mil 
cidades que mais emitiram CO2. 
Por Carolina Dantas, G1 
04/03/2021 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/03/04/7-das-10-cidades-que-mais-emitiram-carbono-no-brasil-estao-na-amazonia-e-lideram-taxas-de-desmatamento.ghtml 
 
 
 
 
CHINA 
EUA 
UNIÃO EUROPEIA 
ÍNDIA 
RÚSSIA 
JAPÃO 
BRASIL 
 
 
6 
 
Cidades com mais emissões e a posição na Amazônia de perda de floresta: 
1. São Félix do Xingu (PA) - 2° lugar na taxa de desmatamento 
2. Altamira (PA) - 1° lugar na taxa de desmatamento 
3. Porto Velho (RO) - 3° lugar na taxa de desmatamento 
4. São Paulo (SP) 
5. Pacajá (PA) - 6° lugar na taxa de desmatamento 
6. Colniza (MT) - 12° lugar na taxa de desmatamento 
7. Lábrea (AM) - 4° lugar na taxa de desmatamento 
8. Novo Repartimento (PA) - 18° lugar na taxa de desmatamento 
9. Rio de Janeiro (RJ) 
10. Serra (ES) 
 
 
 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/03/04/7-das-10-cidades-que-mais-emitiram-carbono-
no-brasil-estao-na-amazonia-e-lideram-taxas-de-desmatamento.ghtml 
 
 
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Brasil: Emissões totais de gases de efeito estufa por setor 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-aponta-
inpe.ghtml 
 
 
8 
 
 
 
 
A produção de bovinos de corte e o aquecimento global 
As emissões de gases de efeito estufa do rebanho bovino brasileiro não vêm, de modo relevante, 
da flatulência, mas sim do metano (CH4) emitido pela eructação (arroto, ~ 45%); do óxido nitroso 
(N2O) emitido pela decomposição dos dejetos (esterco lançado no pasto ou em confinamento, ~ 
25%); e da mudança de uso da terra, especialmente pelo desmatamento (CO2, CH4 e outros 
gases, ~ 25%). 
 
 
 
 
 
Ano de 2020 iguala recorde de temperatura de 2016 
 Apesar dos lockdowns globais, 2020 teve aumento médio da temperatura de 1,25 °C em 
relação à era pré-industrial, assim como 2016. Europa tem o ano ainda mais quente já registrado. 
 O aumento médio da temperatura global foi de 1,25 °C em relação à era pré-industrial, tal 
como 2016. Os anos de 2014 a 2020 foram os mais quentes já registrados, sendo que 2020 e 2016 
alcançaram o recorde para um ano isolado 
 
 
https://www.ecodebate.com.br/2021/03/04/sete-dos-dez-maiores-emissores-de-carbono-do-brasil-estao-na-regiao-norte/ 
Fonte: Embrapa - https://www.embrapa.br/documents/1355108/51748908/Boletim+CiCarne+018.pdf/3c9bd1b5-d9db-0d1c-4a3b-4f385191f6b2 
AQUECIMENTO GLOBAL 
 Fonte: DW - https://www.dw.com/pt-br/ano-de-2020-iguala-recorde-de-temperatura-de-2016/a-
56175710#:~:text=Apesar%20dos%20lockdowns%20globais%2C%202020,%2Dindustrial%2C%20assim%20como%202016.&text=Os%20anos%20de%202014
%20a,recorde%20para%20um%20ano%20isolado. 
 
 
9 
 
 
 
Embora seja verdade que o tráfego veicular e aéreo, bem como a atividade industrial, tenham 
sido drasticamente reduzidos na maior parte do mundo desde janeiro de 2020, esse não é o caso 
da eletricidade: de acordo com o Panorama Energético Mundial 2019, 64% das fontes globais de 
energia elétrica provém de combustíveis fósseis (carvão: 38%, gás: 23%, petróleo: 3%). 
 
Concentração global de CO2 bate recorde mesmo durante crise do COVID-19 
Em abril de 2020, a concentração média de CO2 na atmosfera era de 416,21 partes por milhão 
(ppm), a mais alta desde o início das medições, que começaram em 1958, no Havaí. 
 Além disso, registros do núcleo de gelo indicam que é a primeira vez que vemos esses níveis 
nos últimos 800.000 anos. 
 A Sala Mundial de Situação Ambiental do Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente (PNUMA) mostra um aumento representativo de mais de 100 ppm nas concentrações 
de CO2 desde março de 1958. 
 
 
 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL na pandemia 
Concentração atmosférica de CO2 a partir dos registros do núcleo de gelo nos últimos 
800.000 anos. Dados da EPA, gráficos do GRID-Genebra do PNUMA 
 
 
10 
 
 
 
 
- Derretimento das geleiras e calotas polares 
- Aumento do nível dos oceanos; 
- Maior ocorrência de eventos climáticos extremos (tempestades, ciclones tropicais (furacões), 
inundações, secas – desertificação); 
- Afetará o acesso aos recursos hídricos e a prática agrícola em diversas regiões – fome e falta 
d’água; 
- Desequilíbrio ambiental – ecossistemas e biomas; 
 
 
 
 
 
- Limitar o uso de combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural e substituí-los por 
fontes de energia renováveis e mais limpas, aumentando a eficiência energética. 
- Indústrias mais eficientes e menos poluidoras; 
- Estimular o transporte coletivo e outras formas alternativas, como a bicicleta; 
- Conter o desmatamento; 
- Produzir menos lixo; 
- Economizar energia. 
 
 
 
 
AQUECIMENTO GLOBAL 
Consequências: 
AQUECIMENTO GLOBAL 
Como mitigar? 
 
 
11 
 
 
 
 
Criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o objetivo do IPCC é fornecer aos 
governos em todos os níveis informações científicas que possam usar para 
desenvolver políticas climáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo de Quioto estabelecia metas de cortes da emissão de gases do efeito estufa em 5,2% 
das emissões globais registradas em 1990. Apenas os países desenvolvidos assumiriam as metas 
de redução que deveriam ocorrer entre 2008 e 2012. - Criação do mercado dos Créditos de 
Carbono.AQUECIMENTO GLOBAL – HISTÓRICO e POLÍTICA 
1988 -Criação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre 
mudanças Climáticas) 
1992 - Aprovação das COP’s – Convenções sobre Mudanças Climáticas 
- Eco-92, Rio-92 ou Cúpula da Terra (Conferência das Nações Unidas sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento) 
1995 – COP-1– Berlim 
1997 – COP-3 – Kyoto ou Quioto 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
- Todos os países devem assumir metas de redução de Gases do Efeito Estufa (GEE). Contribuições 
Nacionalmente Determinadas (NDC). 
- Impedir o aumento de 2° C na temperatura global em relação à era pré-industrial. 
- Países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países 
mais pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas. 
 
 
 
 
 
O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005, sem presença do maior poluidor 
naquele momento, os Estados Unidos. As metas foram prorrogadas para 2020. 
2015 – COP-21 - ACORDO de PARIS 
 
 
13 
 
 
 
- O Brasil assumiu como objetivo cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, 
com o indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005. 
- A presença dos Estados Unidos no Acordo de Paris. 
- 2015 – Barack Obama ratificou. 
- 2017 – Donald Trump retirou o país do acordo. 
- 2021 – Joe Biden retorna ao acordo. 
 
Adiada pela pandemia, COP-26 será realizada na 
Escócia em novembro de 2021 
A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26) teve suas novas 
datas divulgadas. A próxima edição da principal cúpula da ONU para debate sobre questões 
climáticas será realizado em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1º e 12 de novembro de 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
2015 – COP-21 - ACORDO de PARIS 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo panorama de resíduos sólidos, o País alcançará uma geração anual de 100 milhões de 
toneladas de lixo por volta de 2030 
 
 
 
 
 
 
A Questão do Lixo 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
Produção de lixo no Brasil cresce mais que capacidade para lidar 
com resíduos 
08 de novembro de 2019 
Em 2018, o Brasil produziu, em média, 79 milhões de toneladas de lixo. 
Desse montante, 92% (72,7 milhões) foram coletados. 
 
 
2 
 
Destino do lixo 
 Embora passados nove anos da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que trazia 
como meta que até agosto de 2014 o País deveria estar livre dos lixões, o setor ainda apresenta 
alguns déficits, principalmente em relação à destinação final dos resíduos coletados, coleta seletiva 
e recuperação de materiais. 
 Dos resíduos coletados, 59,5% receberam uma destinação adequada em aterros sanitários, 
enquanto o restante (40,5%) foi despejado em locais inadequados por mais de 3 mil municípios, 
seguindo para lixões ou aterros controlados, que não contam com medidas necessárias para 
proteger a saúde das pessoas e os danos ao meio ambiente. 
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,producao-de-lixo-no-brasil-cresce-mais-que-capacidade-para-lidar-com-residuos,70003081487 
 
Geração de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil (ABRELPE, 2019) 
 
 
Em relação à coleta de resíduos sólidos urbanos, de acordo com o estudo da ABRELPE (p. 13): 
 (…) em 2018, foram geradas no Brasil 79 milhões de toneladas, um aumento de pouco menos 
de 1% em relação ao ano anterior. Desse montante, 92% (72,7 milhões) foi coletado. Por um lado, 
isso significa uma alta de 1,66% em comparação a 2017: ou seja, a coleta aumentou num ritmo um 
pouco maior que a geração. Por outro, evidencia que 6,3 milhões de toneladas de resíduos não 
foram recolhidas junto aos locais de geração. 
8% (6,3 milhões de toneladas) não foi coletado. Onde estão esses resíduos? 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU, POR TIPO DE DESTINAÇÃO (toneladas/dia) 
SUDESTE 
NORTE 
Fo
nt
e:
 P
in
te
re
st
 
 
 
4 
 
 
 
 
 Ministério do Meio Ambiente 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
A PNRS Institui a responsabilidade compartilhada e gestão integrada dos geradores de resíduos: 
dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de 
manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens, os materiais, 
pós-venda ou pós-consumo, voltam para o ciclo de negócios ou ciclo produtivo. 
 
 
 
Os produtos cujos resíduos estão sujeitos à logística reversa estão incluídos em sete grupos, 
conforme a lei 12.305/2010 (PNRS): 
- pilhas e baterias; 
- pneus; 
- lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e de luz mista; 
- óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
- produtos eletrônicos e seus componentes; 
- eletrodomésticos; 
- resíduos de embalagens de agrotóxicos. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS 
UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA 
 
 
6 
 
 
- não geração 
- redução 
- reutilização 
- reciclagem 
- tratamento 
- disposição final ambientalmente adequada. 
 
 
 
 
 
A lei consagra no Brasil o viés social da reciclagem, ao reforçar o papel das cooperativas de catadores 
como agentes da gestão do lixo, com acesso a apoio financeiro, podendo também fazer a coleta 
seletiva nos domicílios. Existem no país cerca de 1 milhão de catadores, em sua maioria autônomos, 
que trabalham em condições precárias e sob exploração de atravessadores. 
 
Ordem de prioridade de geração de resíduos em: 
(Famema 2019) 
 
 
7 
 
 
 
 
 
O Brasil gerou, em 2018, 79 milhões de toneladas de lixo por ano, um aumento de quase 1% em 
relação ao ano anterior, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018, elaborado pela Associação 
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Deste total, a estimativa 
é de que somente 3% sejam de fato reciclados, sendo que o potencial é de até 30%. 
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/por-que-o-brasil-ainda-recicla-tao-pouco-e-produz-tanto-lixo.html 
 
Lixo no mar é “ponta do iceberg” de problema nos oceanos 
Para oceanógrafo, é necessário pensar na geração desse lixo, além de planejar como coletá-lo 
Jornal da USP no Ar 1ª edição / Rádio USP - 17/12/2018 
De acordo com a ONU, há 13 mil pedaços de plástico em cada quilômetro quadrado do oceano. Esse 
é um dado grave, que mostra como muitos países têm sido displicentes quanto à preservação dos 
recursos marinhos. Por isso, uma das metas do Objetivo 14 da Agenda 2030 é aumentar a 
conscientização quanto à poluição dos oceanos. Mais: a Agenda 2030 também prevê que, em 2020, 
haja o fim de todas as práticas ilegais de pescaria que prejudicam o ecossistema marinho. 
 
Imensas ilhas de lixo nos oceanos 
 
Por que o Brasil ainda recicla tão pouco (e produz tanto lixo)? 
Legislação que prevê metas para descarte correto de resíduos completa 10 anos, mas 
na prática pouco mudou – o país recicla apenas 3% de suas 79 milhões de toneladas 
de lixo produzidas por ano 
 
 
8 
 
O gigantesco 'mar de lixo' no Caribe com plástico, animais mortos e até corpos 
Lioman Lima 
BBC Mundo - 2 novembro 2017 
 
 
 
O lixo eletrônico é conhecido como e-lixo ou raee (resíduos de aparelhos eletroeletrônicos), que em 
inglês é e-waste ou REEE. É todo tipo de material produzido pelo descarte de equipamentos 
eletrônicos: eletroeletrônicos, como computadores, monitores, celulares, tablets, televisores, 
impressoras, câmeras fotográficas etc.; eletrodomésticos, como geladeiras, fogões, micro-ondas 
etc.; e componentes como baterias e pilhas. O e-lixo é gerado em residências, indústrias e comércio. 
 
China e Estados Unidos lideram lista de países que mais geram lixo eletrônico 
Ambas as nações somadas à Índia totalizam 38% da quantidade mundial desse tipo de descarte; 
Brasil, Portugal e Angola entre os maiores produtores de lixo eletrônicos dentre as nações de língua 
portuguesa; relatório da ONU adverte que níveis deprodução, consumo e descarte globais são 
insustentáveis. 
O novo relatório sobre lixo eletrônico no mundo revela o descarte de um recorde de 53,6 milhões 
de toneladas em 2019. O Global E-Waste Monitor 2020, que contou com a participação da ONU, 
sublinha que apenas 17,4% dessa quantidade foi reciclada. 
 
Lixo eletrônico 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
A Convenção da Basileia (Suíça, 22 de março de 1989), em vigor desde 1992, ratificada por mais de 
cem países, trata do Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu 
Depósito. Os resíduos perigosos são materiais que, descartados incorretamente, causam algum 
perigo à saúde das pessoas e riscos ao meio ambiente. Por isso, a Convenção da Basileia visa 
organizar os movimentos transfronteiriços (entre países) ao permitir concessão prévia e explícita 
sobre o comércio de importação e exportação, evitando o comércio ilegal, além de prever a 
intensificação da cooperação internacional para a gestão ambientalmente adequada desses 
resíduos. 
 
 
 
Os países pobres recebem 80% do lixo 
eletrônico produzido pelos países ricos 
Convenção da Basileia 
 
 
10 
 
(Uece 2020) Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir a respeito 
da importância dos oceanos e de sua poluição global, por resíduos sólidos, em função do destino 
inadequado dos resíduos provenientes das diferentes sociedades ao redor do mundo. 
( ) A expansão de um novo estilo de vida da sociedade de consumo foi celebrada nos EUA durante 
as décadas de 1940, 1950 e 1960 e foi fortemente baseada no consumo do plástico descartável, isto 
é, objetos para serem consumidos uma única vez e depois descartados. 
( ) A maior parte do lixo oceânico não vem dos navios, mas é descartada em terra e nas margens 
dos rios no continente, principalmente na Ásia. Não está claro quanto tempo leva para esse plástico 
se desintegrar por completo em suas moléculas constituintes. As estimativas variam de 450 anos a 
um tempo indefinido. 
( ) As sociedades urbano-industriais de consumo em massa fizeram com que o consumo de 
plástico se estabilizasse nas últimas décadas do séc. XX e impediram sua destinação inadequada nos 
oceanos, fato que se comprova pela diminuição das micropartículas encontradas nos mares 
atualmente. 
( ) A questão do plástico nos mares não é tão complexa quanto a das mudanças climáticas globais, 
pois ninguém nega a existência de excesso de lixo nos oceanos, por ser um fato visível. Não se trata 
de um problema para o qual não há solução, uma vez que se trata de como recolher o lixo e dar um 
destino adequado a ele. 
 
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: 
a) F, V, F, V. 
b) F, F, V, F. 
c) V, F, V, F. 
d) V, V, F, V. 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desmatamento e Queimadas 
DESMATAMENTO ou DESFLORESTAMENTO 
ATIVIDADE ECONÔMICAS 
AGRICULTURA 
PECUÁRIA 
EXTRATIVISMO 
MINERAÇÃO 
HIDRELÉTRICAS 
CRESCIMENTO DAS CIDADES 
ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA 
 
 
2 
 
Brasil é o país que mais perdeu floresta na última década, aponta relatório da FAO 
Foram 1,5 mil km² de floresta a menos a cada ano na última década. 
Por G1 - 22/07/2020 
O Brasil é o país que mais perdeu área de floresta na última década, de acordo com um relatório da 
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), divulgado nesta quarta-feira 
(22). 
 Em seguida, os países que mais perderam área de floresta na última década foram República 
Democrática do Congo, Indonésia e Angola. Os dados são do relatório anual "Avaliação Global de 
Recursos Florestais". 
 Segundo o documento, o Brasil perdeu 1,5 mil km² de floresta a cada ano na última década 
(2010-2020). Entre 1990 e 2000, a perda estimada era de 3,78 mil km² e, entre 2000 e 2010, 3,95 mil 
km². 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/07/22/brasil-e-o-pais-que-mais-perdeu-floresta-na-ultima-decada-aponta-relatorio-da-fao.ghtml 
 
 
“ (...) sabe-se que a queimada altera, direta ou indiretamente, as características físicas, químicas, 
morfológicas e biológicas dos solos, como o pH, teor de nutrientes e carbono, biodiversidade da 
micro, meso e macrofauna, temperatura, porosidade e densidade. Sem falar no aumento do efeito 
estufa, na redução da qualidade do ar e da água, e da saúde. As queimadas podem ser abolidas pelo 
uso de tecnologias como práticas conservacionistas de solo e água e sistemas de produção 
sustentada.” 
 
 
Queimadas 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
AGRICULTURA e PECUÁRIA 
DESMATAMENTO 
ARCO DO DESMATAMENTO 
FRONTEIRA AGRÍCOLA 
Expansão da FRONTEIRA AGRÍCOLA 
 
 
4 
 
 
 
Pecuária é responsável por 65% do desmatamento da Amazônia. 
O rebanho bovino na Amazônia Legal saltou de 37 milhões de cabeças em 1995, o que era equivalente 
a 23% do total nacional, para 85 milhões em 2016 – cerca de 40%. "A pecuária para a criação de 
gado é a atividade que mais contribui para o desmatamento na Amazônia, ocupando 65% da área 
desmatada", afirma o estudo recente do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da 
Amazônia). 
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/09/05/pecuaria-e-responsavel-por-65-do-desmatamento-da-amazonia.htm 
 
 
 
AMAZÔNIA LEGAL 
 
 
5 
 
 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/03/04/7-das-10-cidades-que-mais-emitiram-carbono-no-brasil-estao-na-amazonia-e-lideram-taxas-de-desmatamento.ghtml 
 
Cidades com mais emissões e a posição na Amazônia de perda de floresta: 
1. São Félix do Xingu (PA) - 2° lugar na taxa de desmatamento 
2. Altamira (PA) - 1° lugar na taxa de desmatamento 
3. Porto Velho (RO) - 3° lugar na taxa de desmatamento 
4. São Paulo (SP) 
5. Pacajá (PA) - 6° lugar na taxa de desmatamento 
6. Colniza (MT) - 12° lugar na taxa de desmatamento 
7. Lábrea (AM) - 4° lugar na taxa de desmatamento 
8. Novo Repartimento (PA) - 18° lugar na taxa de desmatamento 
9. Rio de Janeiro (RJ) 
10. Serra (ES) 
 
 
6 
 
Brasil é um dos países que mais destroem florestas, afirma WWF 
O Globo - 13/01/2021 
Um levantamento do WWF Internacional realizado em 29 países de quatro continentes 
indicou que o Brasil é uma das nações com maior desmatamento e degradação de 
florestas. A pesquisa, realizada entre 2000 e 2018, apontou duas frentes simultâneas de 
destruição — Amazônia e Cerrado. 
(...) O Cerrado brasileiro, que é a savana com maior biodiversidade do mundo e fonte de 
oito das 12 bacias hidrográficas do país, perdeu um terço (32,8%) de sua área para a 
produção de gado e soja somente entre 2004 e 2017. Em 2020, o desmatamento do 
bioma aumentou 13% em relação ao ano anterior. Sua destruição pode acirrar a crise 
climática — que, entre os estragos previstos, está a redução do rendimento de 
commodities. 
Outra crítica direcionada ao Brasil é o relaxamento de fiscalizações ambientais, o que 
proporcionou o avanço de atividades ilegais, como garimpo e extração de madeira. O 
Ibama aplicou, em 2020, o menor número de multas administrativas por desmatamento 
ilegal desde sua criação, passando de 3.403 para 1.964 autos de infração, uma queda de 
42%. 
 
 
(Enem) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela 
pecuária — cerca de 35% do rebanho nacional está na região — e que pelo menos 50 
milhões de hectares de pastos são pouco produtivos. Enquanto o custo médio para 
aumentar a produtividade de 1 hectare de pastagem é de 2 mil reais, o custo para 
derrubar igual área de floresta é estimado em 800 reais, o que estimula novos 
desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras retiram as árvores de valor comercial 
que foram abatidas para a criação de pastagens. Os pecuaristas sabem que problemas 
ambientais como esses podem provocar restrições à pecuária nessas áreas, a exemplo 
do que ocorreu em 2006 com o plantio da soja, o qual, posteriormente, foi proibido em 
áreas de floresta. 
Época, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com adaptações).7 
 
A partir da situação-problema descrita, conclui-se que 
a) o desmatamento na Amazônia decorre principalmente da exploração ilegal de árvores de valor 
comercial. 
b) um dos problemas que os pecuaristas vêm enfrentando na Amazônia é a proibição do plantio de 
soja. 
c) a mobilização de máquinas e de força humana torna o desmatamento mais caro que o aumento 
da produtividade de pastagens. 
d) o superavit comercial decorrente da exportação de carne produzida na Amazônia compensa a 
possível degradação ambiental. 
e) a recuperação de áreas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem 
contribuir para a redução do desmatamento na Amazônia. 
 
 
 
 
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-aponta-inpe.ghtml 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
Imagens mostram avanço do garimpo ilegal na Amazônia em 2019 
BBC News Brasil - 25 julho 2019 
 
 
 
Frentes de garimpo ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no Pará, em julho de 2019; manchas 
claras indicam atividade mais recente. 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49053678 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
- Desequilíbrio na cadeia alimentar e até extinção de espécies. 
- Inviabiliza o uso mais sustentável da floresta, como o extrativismo vegetal da castanha-do-pará, 
látex e açaí, por exemplo. 
 
 
 
EROSÃO 
DESMATAMENTO 
ASSOREAMENTO 
CONTAMINAÇÃO por MERCÚRIO 
Consequências do DESMATAMENTO 
Perda da BIODIVERSIDADE 
Erosão, assoreamento e desequilíbrio no ciclo da água 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
APP’s – Áreas de Preservação Permanente 
MATA CILIAR 
 
 
11 
 
 
 
 
A leitura dos dados revela que as áreas com maior cobertura vegetal têm o potencial de intensificar 
o processo de 
a) erosão laminar. 
b) intemperismo físico. 
c) enchente nas cidades. 
d) compactação do solo. 
e) recarga dos aquíferos. 
 
 
 
Uma opção para reduzir a degradação do solo é a adoção do plantio em curvas de nível. Técnica em 
que o plantio é feito em curva, seguindo as topografia do lugar, o que garante a retenção dos 
nutrientes e reduz o excessivo escoamento da água e solo, propiciando maior infiltração da água da 
chuva no solo. 
 
(Enem 2017) 
CURVAS DE NÍVEL TERRACEAMENTO 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O plantio direto (ou na palha), é 
outra alternativa para conservar o solo. A 
palha da colheita anterior é distribuída 
como uma cobertura protetora do solo, 
retendo a umidade, protegendo-o da ação 
física dos ventos e da chuva, servindo de 
matéria orgânica para fixar no solo 
aerado. 
Consequências do DESMATAMENTO CLIMA – local, regional e global 
 
 
13 
 
 
 
Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga 
Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis). 
Por Filipe Domingues, G1 
20/08/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consequências do DESMATAMENTO 
Desertificação – climas áridos, 
semiáridos e semiúmidos 
Fo
nt
e:
 G
1 
HOTSPOTS 
Hotspot: área com pelo menos 1500 espécies endêmicas (que só existem naquela região) e que já 
perdeu mais de ¾ de sua vegetação original. No Brasil, dois domínios naturais são classificados 
como tal: o Cerrado e a Mata Atlântica. 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
CORREDORES ECOLÓGICOS 
 O objetivo do corredor ecológico é permitir o livre deslocamento de animais, a 
dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. Ele reduz os efeitos da 
fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre diferentes áreas e permitir 
o fluxo gênico entre as espécies da fauna e flora. Esse trânsito permite a recolonização de 
áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da 
biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região. 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poluição das Águas 
O USO E A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Demandas de Consumo da Água no Brasil em 2017 
Agência Nacional de Águas (ANA) 
Fonte: ANA - MANUAL de USOS CONSUNTIVOS da ÁGUA no BRASIL - 2019 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cazaquistão e Uzbequistão – antiga URSS 
Rios Amu Darya e o Syr Darya – cultivo de algodão. 
 
MAR DE ARAL 
Uma tragédia ambienta no uso irresponsável da água pela agricultura 
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O que muda com a lei do saneamento? Água e esgoto podem ficar mais caros? 
24/06/2020 - UOL 
O que prevê a nova lei O projeto aprovado prevê universalizar o saneamento básico no país até 31 
de dezembro 2033. A meta é atingir cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 
90% para coleta e tratamento de esgoto. A previsão de investimentos é de até R$ 700 bilhões. 
Defensores do projeto veem nele uma forma de atrair investimentos privados para levar água e 
esgoto a toda a população, melhorar a qualidade do serviço e estimular a retomada da economia. 
Por outro lado, críticos afirmam que a privatização deve encarecer a conta de água, e que regiões 
periféricas não serão atendidas, porque dariam pouco ou nenhum lucro às empresas do setor. 
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/24/marco-saneamento-basico-preco-agua-esgoto.htm 
 
 
 
 Quase um terço da população global - 2,6 bilhões de pessoas - vive em países em situação 
de estresse hídrico "extremamente alto", incluindo 1,7 bilhão em 17 nações classificadas como 
"extremamente carentes de água", segundo o WRI. 
 
 
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Raio X do saneamento no Brasil: 16% não têm água tratada e 47% não têm acesso à rede de 
esgoto 
Índices do setor apontam que a universalização dos serviços ainda está distante. Novo marco legal 
do saneamento básico deve ser votado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do Senado. 
Por Clara Velasco, G1 
24/06/2020 
Quase metade da população do Brasil continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário, o 
que significa que quase 100 milhões de pessoas, ou 47% dos brasileiros, utilizam medidas 
alternativas para lidar com os dejetos – seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto 
diretamente em rios. 
Além disso, mais de 16% da população, ou quase 35 milhões de pessoas, não têm acesso à água 
tratada, e apenas 46% dos esgotos gerados nos país são tratados. 
Os números são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados neste 
ano e referentes a 2018, e refletem a atual situação dos serviços básicos de água e esgoto no país. 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil-16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem-acesso-a-rede-de-
esgoto.ghtml 
 
 
 
 
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"Cada real gasto em saneamento economiza nove em saúde", disse ministro da Saúde 
28 Nov 2017 
No terceiro dia do I Congresso Internacional de Engenharia de Saúde Pública e Saúde Ambiental - I 
Ciesa, 28, o ministro da Saúde, Ricardo Barros veio prestigiar o evento. 
"Cada real investido em saneamento economiza quatro reais em saúde, agora a Organização 
Mundial da Saúde refez as contas e disse que não é mais quatro, é nove. Cada real investido em 
saneamento economiza nove reais em saúde, por isso que não poderia deixar de vir num Congresso 
da Funasa", disse o ministro. 
http://www.funasa.gov.br/todas-as-noticias/-/asset_publisher/lpnzx3bJYv7G/content/-cada-real-gasto-em-saneamento-economiza-nove-em-saude-disse-ministro-da-
saude?inheritRedirect=false#:~:text=%22Cada%20real%20investido%20em%20saneamento,Funasa%22%2C%20disse%20o%20ministro. 
 
 
Excesso de nutrientes provenientes, sobretudo de esgoto doméstico e fertilizantes na agricultura. 
Promovendo a proliferação desenfreada de algas e cianobactérias, que impedem a entrada de luz 
nos ambientes fluviais ou lacustres e reduzem a disponibilidade de oxigênio na água, o que pode 
gerar a morte de incontáveis espécies. 
 
 
 
 
AGROTÓXICOS 
 DEJETOS INDUSTRIAIS 
 MERCÚRIO - GARIMPOSPETRÓLEO 
EUTROFIZAÇÃO POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
ESGOTO DOMÉSTICO 
FERTILIZANTES (NPK) 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
SEDIMENTAR 
BIOLÓGICA 
TÉRMICA 
QUÍMICA 
 
 
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Quase 20% dos rios da Mata Atlântica são péssimos ou ruins, diz ONG 
Pesquisa feita pela SOS Mata Atlântica contou com mais de 200 grupos de voluntários para 
monitorar bioma 
Raphael Kapa - 22/03/2019 
Um em cada cinco rios da bacia da Mata Atlântica não pode ter suas águas utilizadas para nenhum 
fim, devido às péssimas condições. O dado foi divulgado hoje pela ONG SOS Mata Atlântica, que 
analisou 220 rios. O levantamento revela que 74,5% deles estão com qualidade regular e somente 
6,5% com o índice bom. Nenhum ponto analisado apresentou o indicador ótimo. 
https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/quase-20-dos-rios-da-mata-atlantica-sao-pessimos-ou-ruins-diz-ong-23541965 
 
O documento também mostra que os rios que mantiveram uma condição boa ao longo dos anos 
estão ligados à existência de florestas, matas nativas e áreas protegidas. Da mesma forma, regiões 
com nascentes desprotegidas, uso de solo inadequado e desmatamento tiveram indicadores ruim 
ou péssimo. 
 
Número de agrotóxicos registrados 
em 2020 é o mais alto da série 
histórica; maioria é genérico, diz 
governo 
Foram liberados 493 pesticidas no 
ano, 4% mais do que o de 2019. 
Números vêm crescendo desde 2016. 
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/01/14/nu
mero-de-agrotoxicos-registrados-em-2020-e-o-mais-alto-da-
serie-historica-maioria-e-produto-generico.ghtml 
 
 
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Desertificação e Arenização 
DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO 
DESERTIFICAÇÃO 
ARENIZAÇÃO 
 
 
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DESERTIFICAÇÃO e ARENIZAÇÃO no BRASIL 
 
 
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Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga 
Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis). 
Por Filipe Domingues, G1 
20/08/2019 
"A desertificação é um fenômeno antrópico, causado pelo ser humano e pelo seu modelo de 
desenvolvimento. Portanto, a desertificação é um fenômeno provocado (pelo homem)." 
– Aldrin Pérez-Marin, do Insa 
https://g1.globo.com/natureza/desafio-natureza/noticia/2019/08/20/desertificacao-atinge-13percent-do-semiarido-brasileiro-e-ameaca-conservacao-da-caatinga.ghtml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Avança a Grande Muralha Verde de 8.000 km de árvores para salvar a África 
e o mundo 
 
 
 
 
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O país que conseguiu plantar 350 milhões de árvores em 12 horas 
31 julho 2019 
As mudas foram plantadas por voluntários, enquanto equipes do governo se encarregaram de fazer 
a contagem, segundo informou Kalkidan Yibeltal, jornalista da BBC em Addis Abeba, capital da Etiópia. 
 
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49179004 
 
(Unicamp 2020) O mapa abaixo apresenta a espacialização dos desertos no globo terrestre. 
 
a) Aponte uma característica biogeográfica e uma característica climática do domínio de desertos 
frios. 
 
 
 
b) Diferencie “deserto” e “desertificação”. 
 
 
 
 
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O processo de desertificação constitui a degradação do solo em áreas áridas, semiáridas ou 
subúmidas, devido ao desmatamento da vegetação xerófila e uso incorreto do solo na agropecuária. 
Em áreas desertificadas, o solo é pobre em nutrientes, impermeável e com baixa atividade biológica. 
A redução da evapotranspiração devido a supressão da vegetação leva a diminuição da umidade e 
do índice pluviométrico, podendo ocasionar secas mais prolongadas. 
 
 
(Fuvest 2020) O processo de desertificação é definido como a degradação ambiental e 
socioambiental, particularmente nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas, resultantes de vários 
fatores e vetores, incluindo as variações e alterações climáticas e as atividades humanas. 
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Disponível em http://www.mma.gov.br/. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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