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Rochas sedimentares

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Rochas sedimentares
· São rochas resultantes da consolidação de material desagregado, derivado de rochas preexistentes, acumulado em camadas (clásticas, detríticas ou terrígenas). 
· Elas são o acúmulo do produto da decomposição e desintegração de todas as rochas presentes na crosta terrestre.
Uma rocha formada por precipitação de minerais de uma solução por processos orgânicos e inorgânicos (químicas);
· Grupos de sedimentos: 
· É gerado pelo intemperismo das rochas nos continentes;
· Restos de orgnanismos que secretam conchas minerais;
· Cristais inorgânicos que se precipitam quando elementos químicos dissolvidos em oceanos e lagos se combinaram para formar novos minerais;
· Processos que estruturam os estágios sedimentares:
· Intemperismo: 
· Físico: ocorre quando a rocha sólida é fragmentada por processos mecânicos, como congelamento e derretimento ou acunhamento por raízes de árvores, os quais não alteram sua composição química;
· Químico: refere-se aos processos pelos quais os minerais em uma rocha são alterados ou dissolvidos quimicamente;
· Erosão: refere-se aos processos que deslocam partículas de rocha produzidas por intemperismo e as afastam da área-fonte. Ocorre mais comumente quando a água da chuva desce morro abaixo;
· Transporte: processos pelos quais as partículas sedimentares são movidas para áreas de acumulação. Ocorre quando as correntes de vento e de água e o deslocamento de geleiras transportam partículas para novos lugares morro abaixo ou a jusante.
· Deposição: refere-se aos processos pelos quais as partículas sedimentares depositam-se quando o vento se aquieta, as correntes de água se desaceleram, ou os bordos das geleiras se fundem para formar camadas de sedimento em áreas de acumulação. As partículas formam camadas de sedimentos nos continentes ou no leito marinho. Nos oceanos e nos ambientes aquáticos continentais formam-se precipitados químicos que se depositam e conchas de organismos mortos são quebradas e depositadas;
· Soterramento: ocorre à medida que as camadas de sedimentos se acumulam em áreas de acumulação, o material depositado é compactado e então soterrado; 
· Diagênese: refere-se às mudanças físicas e químicas – incluindo pressão, calor e reações químicas – pelas quais os sedimentos soterrados nas bacias sedimentares são litificados e adquirem uma nova identidade como rochas sedimentares;
· Classificação dos sedimentos:
· Sedimentos clásticos: 
· Transporte e deposição: 
· Depois de se formarem pelo intemperismo e pela erosão, as partículas clásticas e os íons dissolvidos começam uma viagem até o local de deposição (uma bacia sedimentar). Essa viagem pode ser muito longa, por vezes, prolongando-se por milhares de quilômetros;
· A maioria dos agentes de transporte carrega material morro abaixo em uma viagem só de ida. Embora os ventos possam levar materiais de locais mais baixos para mais elevados, no longo prazo os efeitos da gravidade prevalecem. 
· A maioria dos sedimentos é transportada por correntes de ar ou água. A enorme quantidade de todos os tipos de sedimentos encontrada nos oceanos resulta, principalmente, da capacidade de transporte dos rios. As correntes de ar também movem materiais, mas em quantidade muito menor que a dos rios e correntes oceânicas.
· As correntes marinhas transportam sedimentos por distâncias mais curtas do que grandes rios continentais, e o pequeno percurso de transporte dos sedimentos químicos ou biológicos contrasta com grandes distâncias de deslocamento dos sedimentos siliciclásticos. 
· Quanto mais forte a corrente, isto é, quanto mais rápido ela flui, maiores são as partículas que ela transporta;
· A sedimentação começa onde o transporte termina. 
· A força da corrente, que está diretamente relacionada à sua velocidade, determina o tamanho das partículas depositadas em um determinado lugar. Quando uma corrente de ar ou de água começa a desacelerar, ela não pode mais continuar levando as partículas maiores suspensas, que, então se depositam. Quando a corrente se desacelera ainda mais, as partículas menores também se assentam. Por fim, quando a corrente para por completo, mesmo as menores partículas se depositam. Por fim, quando a corrente para por completo, mesmo as menores partículas se depositam.
· As correntes segregam as partículas nos seguintes modos: 
· Correntes fortes: mais velozes que 50cm/s. Carregam cascalho (matacões, calhaus e seixos) com um abundante suprimento de partículas menores. São comuns em riachos que fluem velozmente em terrenos montanhosos, onde a erosão é rápida. 
· Correntes moderadamente fortes: entre 20cm/s e 50cm/s. Depositam camadas de areia. São comuns na maioria dos rios. Os ventos também transportam e depositam areia, especialmente nos desertos. Porém, como o ar é muito menos denso do que a água, são necessárias velocidades de corrente muito maiores para mover sedimentos de mesmo tamanho e densidade. Ondas e as correntes depositam areia em praias e oceanos. 
· Correntes fracas: menor que 20cm/s. Carregam lama, composta pelas menores partículas clásticas (silite e argila). Essas correntes são encontradas na planície de um vale fluvial quando as inundações recuam vagarosamente ou param de escoar. Geralmente, lamas são depositadas no oceano a alguma distância da praia, onde as correntes são muito lentas para carregar finas partículas em suspensão; 
· Fluxo gravitacional: fluxo de sedimentos cujo movimento depende da ação direta da gravidade;
· Rios e processos aluviais: 
· Rios são cursos naturais de água doce, com canais definidos e fluxo permanente ou sazonal;
· São os principais agentes de transformação da paisagem;
· Processos aluviais compreendem a erosão, transporte e sedimentação em leques aluviais, rios e leques deltaicos;
· Formam depósitos aluviais, com sedimentos essencialmente clásticos e granulação muito variável;
· Ação geológica do gelo: 
· Processos eólicos:
· Quanto maior a velocidade do vento, maior a capacidade de transporte;
· Dunas: formadas pelo transporte e deposição de partículas pelo vento;
· As tempestades de areia no Saara podem transportar partículas a centenas de quilômetros de distância sobre o oceano;
· Processos oceânicos:
· A maioria das partículas geradas pelo intemperismo e erodidas nos continentes é depositada nas áreas oceânicas;
· Os sedimentos marinhos podem ser:
· Terrígenos: de origem continental;
· Autigênicos: precipitados à partir da água do mar;
· Biogênicos: conchas e matéria orgânica derivada da vida marinha e terrestre;
· Outros (vulcanogênicos, cosmogênicos);
· Erosão e transporte:
· Ação de:
· Rios;
· Ventos;
· Geleiras;
· Deslizamentos de encostas;
· Correntes oceânicas;
· Cada modo de transportar, irá produzir depósitos sedimentares com características distintas;
· Seleção:
· A tendência de segregar sedimentos de acordo com o tamanho, à medida que varia a velocidade da corrente, é chamada de seleção. Medida da variação da granulometria na rocha sedimentar;
· Um sedimento bem selecionado consiste em partículas de tamanho predominantemente uniforme. Sedimentos bem selecionados ao objetos da ação prolongada da água ou do vento;
· Um sedimento pobremente selecionado contém partículas de muitos tamanhos. São depositados próximo à fonte ou são transportados por geleiras;
· Arredondamento: 
· Enquanto correntes de água e vento estão transportando partículas, o intemperismo físico continua. Seus processos afetam as partículas de dois modos: reduzindo o tamanho e arredondando os fragmentos angulosos. A medida que vão sendo transportadas, as partículas tombam e chocam-se umas com as outras ou contra o substrato rochoso;
· A abrasão resultante afeta as partículas de duas formas: reduz seu tamanho e suaviza as arestas e as pontas. Esses efeitos aplicam-se à maioria das partículas grandes, havendo pouca abrasão na areia e no silte causada por impacto;
· A seleção, o arredondamento e a esfericidade aumentam com o tempo e com a eficiência de transporte;
· Assim, os efeitos físicos no transporte irá afetar a textura do sedimento daseguinte forma: 
· Arredondamento: medida de angularidade das partículas. Diz-se: grãos bem arredondados, a mal arredondado;
· Esfericidade: é quanto a partícula é circular e arredondada; 
· Os grãos tornam-se arredondados e um pouco menores à medida que são transportados, embora sua forma geral possa não mudar significativamente;
· Ambientes de sedimentação:
· Lugar geográfico caracterizado por uma combinação particular de processos geológicos e condições ambientais. Os ambientes podem ser agrupados baseados em sua localização – continentes, regiões costeiras, oceanos.
· As condições ambientais incluem:
· O tipo e a quantidade de água (oceano, lago, rio e terras áridas);
· O relevo (terras baixas, montanhas, planície costeira, oceano raso e profundo);
· Atividade biológica (precipitação de conchas, crescimento de recifes de coral, agitação de sedimentos por organismos escavadores);
· Os processos geológicos incluem:
· Correntes que transportam e depositam os sedimentos (água, vento e gelo);
· O posicionamento na placa tectônica que pode afetar a sedimentação e o soterramento dos sedimentos;
· Atividade vulcânica;
· Ambientes continentais: são diversos, devido ao grande intervalo de variação de temperatura e precipitação de chuva na superfície. Esses ambientes são estruturados no entorno de rios, desertos, lagos e geleiras;
· Ambiente fluvial: inclui o canal fluvial, as margens do canal eo fundo plano do vale, em ambas as margens do canal, que é inundado quando o rio transborda (a planície de inundação);
· Ambiente desértico: é árido. O vento e os rios que fluem de modo intermitente através dos desertos transportam areia e poeira. A aridez inibe o crescimento orgânico abundante, de modo que os organismos têm pouco efeito nos sedimentos;
· Ambiente glacial: dominado pela dinâmica das massas de gelo em movimento e é caracterizado pelo clima frio. A vegetação está presente, mas tem pouco efeito no sedimento;
· Ambiente lacustre: controlado pelas ondas relativamente pequenas e correntes moderadas de corpos interiores de água doce ou salina. A sedimentação química de matéria orgânica ou carbonatos pode ocorrer em lagos de água doce;
· Ambientes costeiros: é dominado pela dinâmica das ondas, das marés e das correntes em praias; 
· Ambientes deltaicos: onde os rios desembocam em lagos ou no mar;
· Ambientes de planície de maré: onde extensas áreas expostas na maré baixa são dominadas por correntes de maré;
· Ambientes praiais: onde as ondas fortes que se aproximam e ambientam no litoral distribuem os sedimentos na praia, depositando faixas de areia ou cascalho;
· Ambientes marinhos: são subdivididos de acordo com a profundidade da água que determina os tipos de correntes encontrados nos locais oceânicos:
· Ambientes de plataforma continental: estão localizados em águas rasas distantes das praias continentais, onde a sedimentação é controlada por correntes calmas. A sedimentação pode ser clástica ou química, dependendo da fonte de clásticos e da intensidade de produção de carbonato ou das condições de formação de evaporitos;
· Recifes orgânicos: compostos por estruturas carbonáticas formadas de material secretado por organismos;
· Ambientes de margem continental: encontrados nas águas profundas das margens continentais, onde as águas são perturbadas ocasionalmente por correntes oceânicas;
· Ambientes de sedimentação químicos e bioquímicos: os ambientes de sedimentação podem ser agrupados não apenas por sua localização, mas também pelos tipos de sedimentos encontrados neles ou pelo processo dominante de formação de sedimentos;
· São aqueles caracterizados pela precipitação química e bioquímica;
· Ambientes carbonáticos: são locais marinhos onde o carbonato de cálcio, principalmente de origem bioquímica (secretado por organismos), é o principal sedimento. São o ambientes mais abundantes de sedimentação químicos e biológicos;
· Centenas de espécies de moluscos e outros organismos invertebrados bem como algas calcárias secretam materiais e conchas carbonáticas. Várias populações desses organismos vivem em diferentes profundidades de água, tanto em águas calmas como em lugares onde as correntes são fortes. Quando eles morrem, suas conchas se acumulam para formar sedimentos.
· Ambiente evaporítico: forma-se numa enseada ou braço de mar, onde a taxa de evaporação da água quente é maior que a mistura com a água do mar aberto com a qual está conectada. A taxa e o tempo de evaporação controlam a salinidade da água do mar a esse processo e assim os tipos de sedimentos formados.
· Ambientes silicosos: são ambientes marinhos profundos, cujo nome se refere aos restos de carapaças silicosas neles depositados. Os organismos planctônicos que secretam sílica desenvolvem-se na superfície das águas, onde os nutrientes são abundantes. Quando morrem, suas carapaças assentam-se no assoalho do oceano e acumulam-se em camadas de sedimentos silicosos;
· Estruturas sedimentares: 
· São todos os tipos de acamamento e muitas outras superfícies formadas durante a deposição;
· Acamamento ou estratificação: é uma feição comum dos sedimentos e rochas sedimentares. As camadas paralelas de diferentes tamanhos de grão ou composição indicam sucessivas superfícies deposicionais;
· Esse acamamento que produz estruturas sedimentares é devido a:
· Tamanho da partícula;
· Tipo da partícula;
· Orientação das partículas segundo espaço e agente de transporte;
· Exemplos de estruturas sedimentares:
· Estratificação cruzada: consiste em conjuntos de material estratificado, depositado pelo vento ou água, nos quais as lâminas inclinam-se em relação a horizontal segundo ângulos de até 35°. Os estratos cruzados formam-se quando os grãos depositados sobre os planos mais inclinados, no sentido da corrente, das dunas de areia sobre o solo, ou das barras arenosas em rios e sob o mar;
· A estratificação cruzada forma-se quando os grãos são depositados sobre o plano mais íngreme e inclinado no sentido da corrente (para jusante) de uma duna ou marca ondulada;
· Estratificação gradacional: cada camada progride desde grãos grossos na base até grãos finos no topo. Conforme a corrente fica cada vez mais lenta, ela libera partículas progressivamente menores. A gradação indica uma diminuição da corrente que depositou os grãos. 
· Um acamamento gradacional consiste em uma série de camadas de grãos grossos a finos, cuja espessura varia, normalmente, desde poucos centímetros a muitos metros, as quais formavam leitos horizontais, ou próximos a isso, ao tempo de deposição. 
· Marcas onduladas: são dunas de areia ou silte muito pequenas cuja dimensão mais longa está em ângulo reto com a corente. Elas formam cristas pequenas e estreitas, com um ou dois centímetros de altura separadas por calhas mais largas. Essas estruturas sedimentares são comuns tanto em areias modernas como em arenitos antigos.
· Estruturas de bioturbação:
· A estratificação em muitas rochas sedimentares apresenta-se quebrada ou rompida por tubos aproximadamente cilíndricos de poucos centímetros de diâmetro que se estendem verticalmente através de muitas camadas. Essas estruturas são remanescentes de furos e túneis escavados por moluscos, vermes e outros organismos. Estes organismos retrabalham os sedimentos existentes escavando através das lamas e areias;
· Gretas de contração: 
· As gretas são formadas pela contração de argilas de sedimentos lamosos durante ressecamento, que diminui a partir da superfície para o interior do sedimento. Formam desenhos poligonais, geralmente hexagonais, embora muitos sejam quadrados ou triângulos. Em planta, estão lado a lado e, em corte vertical, afilam-se para o interior do sedimento.
· As gretas de contração são rachaduras em forma de aberturas na rocha, provocadas pelo sol que desidrata superfícies lamacentas pelo aquecimento. As aberturas em planta formam polígonos que podem alcançar metros de extensão. Gretas são formadas apenas durante exposição atmosférica, portanto sua presença indica exposição subaérea do sedimento, podendo servir comocritério para definição de topo e base de camadas.
· S
· Ciclos sedimentares ou sucessões de camadas: 
· São estruturados por camadas intercaladas e verticalmente empilhadas de diferentes tipos de rochas sedimentares. Uma sucessão pode consistir em arenito com estratificação cruzada, sobreposto por siltito bioturbado, e este, por sua vez, superposto por arenito com marcas onduladas – em qualquer combinação de espessuras para cada tipo de rocha da sucessão. Os ciclos de camadas ajudam os geólogos a reconstruir as maneiras pelas quais os sedimentos foram depositados e, com isso, fornecem ideias sobre a história dos eventos antigos que ocorreram na superfície terrestre;
· 
· Soterramento: 
· Uma vez que os sedimentos cheguem até o assoalho dos oceanos, eles são ali aprisionados. O assoalho oceânico profundo é a deposição definitiva na bacia sedimentar e, para a maior parte dos sedimentos, seu último lugar de descanso. À medida que os sedimentos são soterrados sob novas camadas estão sujeitos a temperaturas e pressões cada vez maiores;
· Diagênese:
· Depois que os sedimentos são depositados e soterrados, estão sujeitos à diagênese – as várias mudanças físicas e químicas que resultam do aumento das temperaturas e pressões à medida que são soterrados a uma profundidade cada vez maior na crosta terrestre. 
· Conjunto de mudanças físicas, químicas e biológicas que transformam um sedimento em rocha sedimentar e também alteram suas propriedades após terem sido formadas. O ambiente diagenético inclui, dentre outros aspectos: 
· O crescimento de cristais nos vazios das rochas por ação de agentes cimentantes que vão eliminar a sua porosidade;
· A substituição de minerais por novos minerais;
· A criação de porosidade pela entrada de substâncias químicas que dissolvem partes da rocha, etc;
· A pressão pelo peso dos sedimentos sobrejacentes cumpre um importante papel, pois são capazes de promover a dissolução dos grãos fazendo migrar compostos químicos que podem cimentar arenitos siltitos adjacentes.
· A diagênese usualmente não destrói as estruturas das rochas, mas pode modificar radicalmente sua estrutura interna e sua composição mineralógica;
· As condições naturais que comandam a diagênese são:
· Temperatura < 200°C;
· Pressão de 1 a 200kg/cm2;
· Fluidos variando de água doce a hipersalina;
· Profundidades variando desde a superfície até entre 5.000m e 6.000m;
· A temperatura aumenta com a profundidade na crosta terrestre a uma taxa média de 30°C/km. A pressão também aumenta com a profundidade, a uma taxa média de 1 atm para 4,4m. Esse aumento de pressão é responsável pela compactação dos sedimentos soterrados. A cimentação e a compactação resultam na litificação, o endurecimento de sedimentos moles em rocha;
· Litificação: endurecimento de sedimentos moles em rocha; 
· Cimentação: 
· É a principal mudança da diagênese química, na qual os minerais são precipitados nos poros dos sedimentos formando o cimento que liga os sedimentos clásticos e as rochas;
· A cimentação diminui a porosidade, que é a porcentagem do volume de uma rocha que consiste em poros abertos entre os grãos;
· Em algumas areias, por exemplo, o carbonato de cálcio é precipitado como calcita, a qual atua como um cimento que liga os grãos e solidifica a massa resultante em um arenito;
· Compactação:
· É a principal mudança da diagênese física, ocorrendo um decréscimo no volume e na porosidade dos sedimentos;
· Ocorre quando os grãos são comprimidos pelo peso dos sedimentos sobrepostos;
· Os grãos de areia, ao serem depositados, contêm relativamente poucos espaços vazios entre si, de modo que não se compacto muito mais. Entretanto, as lamas depositadas recentemente, inclusive aquelas carbonáticas, são altamente porosas. É comum que esse sedimento contenha mais de 60% de água em seus espaços porosos. Como resultado, as argilas compactam muito depois do soterramento, perdendo mais da metade de sua água;
· Sedimentos diferentes resultam em rochas sedimentares diversas;
· Classificação dos sedimentos siliciclátiscos e das rochas sedimentares:
· Os sedimentos e as rochas sedimentares clásticas são classificados, primeiramente, pelo tamanho dos grãos, resultando em três categorias:
· Grossa: cascalho e conglomerado;
· Média: areia e arenito;
· Fina: silte e siltito; lama, lamito e folhelho; argila e argilito;
· A classificação das várias rochas e sedimentos pelo tamanho de suas partículas põe em evidência um importante condicionante da sedimentação: a intensidade da corrente.
· Quanto maior a partícula, mais forte se faz necessária a corrente para carregá-la e depositá-la;
· Essa relação entre a intensidade da corrente e o tamanho da partícula é a razão pela qual partículas de mesmo tamanho tendem a se acumular em camadas diferentes. Isto é, geralmente as camadas de areia não contêm seixos ou lama e, na maioria dos casos, as lamas têm apenas partículas mais finas que areia;
· Siliciclásticos de grão grosso: cascalho e conglomerado
· Cascalho é o sedimento mais grosso, consistindo em partículas de mais de 2mm de diâmetro, incluindo seixos, calhaus e matações.
· Conglomerado é o equivalente litificado do cascalho. Podem informar sobre a velocidade das correntes que os transportam. Além disso, sua composição nos conta sobre a natureza das áreas-fonte onde foram produzidos.
· Conglomerados e brechas são depositados em meio subaquático, sob a ação constante de correntes fluviais de alta energia ou de ondas e correntes;
· Podem formar-se, também, nos continentes, como produtos do intemperismo ou por fluxo de detritos em zonas de relevo acidentado, com regime chuvoso;
· Relevo escarpado adjacente ao litoral pode gerar um tipo de fluxo de detritos denominado fanconglomerado;
· O que observar na classificação: 
· Termos puramente descritivos baseados em:
· Textura: conglomerado de seixos, grânulos, etc;
· Diversidade composicional do arcabouço: monomíctico/polimictitco;
· Componentes: conglomerado de calcário, de quartzito;
· Cimento: conglomerado ferruginoso ou silicoso, etc;
· Agentes de transporte:
· Conglomerado;
· Brecha fluvial;
· Fluxo de detritos;
· Agente responsável pela fragmentação de seus componentes:
· Meteórico: fragmentação de rochas por impacto de meteoros;
· Piroclástico: formado por vulcanismo explosivo;
· Intraformacionais: gerados por erosão, transporte e deposição do material originário da própria bacia (autóctone);
· Interformacional: formados por fragmentos gerados por rochas que ficam do lado de fora da área deposicional (alóctone);
· Categorias texturais:
· 
· 
· 
· Siliciclásticos de grão médio: areia e arenito
· As areias consistem em partículas de tamanho médio, cujo diâmetro varia desde 0,062 até 2 mm. Esses sedimentos são movidos até mesmo por correntes moderadas, como aquelas dos rios, ondas nos litorais e ventos que sopram a areia nas dunas. São subdivididas em finas, médias e grossas;
· Se todos os grãos são próximos do tamanho médio, a areia é bem selecionada; se muitos grãos são maiores ou menores que a média, a areia é pobremente selecionada. O grau de seleção pode ajudar a distinguir, por exemplo, entre areias de praia (bem selecionadas) e areias lamosas depositadas por geleiras (pobremente selecionadas);
· As formas dos grãos também podem ser importantes indicadores de sua origem: grãos angulosos indicam que percorreram distâncias pequenas enquanto grãos arredondados indicam um longo caminho percorrido;
· O equivalente litificado da areia é o arenito;
· O tamanho médio dos grãos de qualquer arenito pode ser um importante indício tanto da força da corrente que os transportou como do tamanho dos cristais erodidos da rocha-matriz. A variedade e a abundância relativa dos diversos tamanhos também são significativas;
· Dentro de cada categoria, os siliciclásticos podem ser, ainda, subdivididos de acordo com a composição mineralógica, a qual pode ajudar a identificar a rocha-matriz. Há arenitos ricos em quartzo e, outros, em feldspato. A composição mineralógica de areias e arenitos indica a área-fonte que foi erodidapara produzir grãos. A presença de plagioclásios sódicos e feldspatos potássicos, por exemplo, pode indicar que os sedimentos foram erodidos a partir de um terreno granítico;
· Principais tipos de arenito:
· Quartzarenito: constituído quase inteiramente por grãos de quartzo, geralmente bem selecionados e arredondados. Essa areia de puro quartzo resulta de um extenso intemperismo que ocorreu desde antes e, também, durante o transporte, removendo tudo, exceto o quartzo, que é o mineral mais estável;
· Arcózio ou arenito feldspático: contém mais de 25% de feldspato. Os grãos tendem a ser mal arredondados e menos selecionados que os quartzarenito. Provém de terrenos graníticos e metamórficos rapidamente erodidos, onde o intemperismo químico é subordinado ao físico;
· Arenito lítico: contêm fragmentos derivados de rochas de textura fina, predominantemente folhelhos, rochas vulcânicas e metamórficas de grão fino;
· Grauvaca: mistura heterogênea de fragmentos rochosos e grãos angulares de quartzo e feldspato, sendo os grãos arenosos envolvidos por uma matriz argilosa de grãos finos. 
· Siliciclásticos de grão fino: silte e siltitos; lamas, lamitos e folhelhos; argilas e argilitos;
· As partículas desses sedimentos variam bastante sua composição mineralógica e diâmetro, embora sejam todas menores que 0,062 mm. Os sedimentos de grão fino são depositados pelas correntes mais suaves, as quais permitem que se assentem lentamente até o fundo tranquilo das águas;
· Siltito: é o equivalente litificado do silte, um sedimento siliciclástico cujos grãos têm diâmetros entre 0,0039 e 0,062 mm. A aparência dos siltitos é semelhante à dos lamitos ou dos arenitos de grãos muito finos.
· Lama: é um sedimento siliciclástico, misturado com água, em que a maioria das partículas é menor que 0,062 mm. A lama pode ser constituída por sedimentos de tamanho de silte ou argila ou também por diversas proporções de ambos. Esse termo geral é muito utilizado no trabalho de campo, pois frequentemente é difícil distinguir-se entre sedimentos de tamanho de silte ou argila sem um estudo detalhado com o uso do microscópio;
· As rochas de grão fino equivalentes da lama são o lamito e o folhelho. Os lamitos são maciços e exibem laminação incipiente ou nenhuma. Os folhelhos são compostos de silte e de uma quantidade significativa de argila, que causa a facilidade de rompimento dessa rocha ao longo de planos de acamamento. 
· Muitas lamas, lamitos e folhelhos tem mais de 10% de carbonato formando depósitos de folhelhos calcários. Folhelhos pretos ou carbonosos contêm abundante matéria orgânica. Outros são oleígenos contendo grande quantidade de matéria orgânica oleígena, a qual os torna importantes fontes de óleo;
· Argila: é o mais abundante componente dos sedimentos de grão fino e das rochas sedimentares e consiste predominantemente em argilominerais. O diâmetro das partículas é menor que 0,0039 mm. 
· As rochas que consistem exclusivamente em partículas de tamanho argila são chamados de argilitos.
· Classificação dos sedimentos químicos e biológicos e das rochas sedimentares:
· As rochas sedimentares e os sedimentos químicos e biológicos são classificados pela sua composição química;
· Os dois tipos de sedimentos podem nos trazer informações sobre condições químicas no oceano, que é o ambiente predominante de deposição;
· Rochas e sedimentos carbonáticos: calcários e dolomitos;
· Formam-se da acumulação e litificação de minerais carbonáticos precipitados direta ou indiretamente por organismos. A precipitação ocorre tipicamente como parte do processo de crescimento dos organismos que secretam carbonato. Pode ocorrer também durante a sedimentação e diagênese;
· A rocha sedimentar biológica litificada a partir de sedimentos carbonáticos mais comum é o calcário, composto principalmente de calcita. É formado a partir de areias e lamas carbonáticas e, em alguns casos, de recifes antigos;
· Uma outra rocha carbonática abundante é o dolomito, constituído do mineral dolomita, que é composto de carbonato de cálcio e magnésio. Os dolomitos são sedimentos carbonáticos e calcários diageneticamente alterados. Não se forma como precipitado primário e nenhum organismo secreta conchas do mineral dolomita. A calcita original de um sedimento carbonático é convertida em dolomita depois da deposição. Parte dos íons cálcio da calcita é trocada por íons magnésio da água do mar, convertendo o mineral.
· Componentes das rochas carbonáticas:
· Grãos: podem ser esqueletais ou não, agregados que podem ser algais e grãos formados pela precipitação do carbonato de cálcio ao redor de fragmentos;
· Matriz: constituída por lama carbonática muito fina e densa, em geral denominada micrita. Os cristais são menores que 4 μm;
· Cimento: resulta da precipitação química, em cavidades ou poros presentes nas rochas ou ao redor dos grãos e pode eventualmente ser precipitado por intermediação microbiana;
· Dunham (1962) classificou os carbonatos com base no arcabouço das rochas, se é sustentado pelos clastos ou pela matriz, o que permite inferências sobre a energia do ambiente em que se formaram. É uma classificação importante para rochas que preservam a textura deposicional. Componentes ligados biologicamente foram considerados a parte.
· Classificação das rochas carbonáticas detríticas: 
· Devido ao fato dos alquímicos se comportarem como detritos sedimentares, a maioria dos carbonatos tem alguma semelhança de textura com as rochas sedimentares terrígenas detriticas.
· Deste modo Folk (1962) estruturou uma classificação granulométrica de grande utilidade, especialmente para a classificação de campo de rochas carbonáticas detríticas.
· Precipitação biológica direta de sedimentos carbonáticos: as rochas carbonáticas são abundantes devido aos grandes volumes de minerais de cálcio e carbonato dissolvidos na água do mar, que os organismos podem converter diretamente em conchas. Os minerais carbonáticos derivam do dióxido de carbono da atmosfera. O cálcio (obtido pela alteração dos feldspatos e de outros minerais de rochas ígneas e de sedimentares) e o carbono provêm do intemperismo fácil de calcários dos continentes;
· Recifes são estruturas orgânicas com a forma de um morrote arredondado ou de uma crista alongada, constituídos por esqueletos de carbonato de cálcio de milhões de organismos. O carbonato de cálcio dos corais e de outros organismos forma uma estrutura rígida e resistente à ação das ondas. Sobre esses recifes e nas adjacências deles vivem centenas de espécies de outros organismos que precipitam carbonato.
· Rochas e sedimentos evaporíticos produtos da evaporação: evaporitos;
· As rochas e os sedimentos evaporíticos são precipitados quimicamente pela evaporação da água do mar ou, em alguns casos, de lagos de regiões áridas;
· Evaporitos marinhos:
· Os evaporitos marinhos são rochas sedimentares e sedimentos químicos formados pela evaporação da água do mar. 
· Os sedimentos e as rochas formadas nesses ambientes contêm minerais formados pela cristalização de cloreto de sódio (halita), sulfato de cálcio (gipsita e anidrita) e outras combinações de íons comumente encontradas na água do mar. 
· À medida que a evaporação avança, a concentração de sais na água do mar torna-se mais alta e os minerais passam a se cristalizar em uma série sequencial. À proporção que os íons se precipitam para formar cada mineral, a água do mar residual vai mudando de composição;
· O ambiente evaporítico passa a existir quando a evaporação da água quente de uma baía ou de um braço de mar é mais rápida que a mistura dessa água com aquela do mar aberto. O grau de evaporação controla a salinidade da água marinha residual e assim os tipos de sedimentos formados;
· Ex: cloreto de sódio (halita), sulfato de cálcio (gipsita e anidrita);
· Gipsita: 
· Halita: 
· Evaporitos não marinhos: 
· Sedimentos evaporíticos também se formam em lagos de regiões áridas que caracteristicamente têm poucos ou nenhum rio desembocado neles. Em tais lagos, o nível da água é controlado pela evaporação,e a chegada de sais vem do intemperismo químico acumulado. 
· Evaporitos lacustres: 
· Outros sedimentos químicos e biológicos:
· Os minerais carbonáticos secretados por organismos são a principal fonte de sedimentos biológicos, e os minerais precipitados da água do mar em evaporação são a principal fonte de sedimentos químicos. Porém, existem diversos sedimentos químicos e biológicos menos comuns que são localmente abundantes:
· Sílex:
· Sílica precipitada por processos químicos ou bioquímicos. Na maioria dos sílex, a sílica encontra-se na forma de quartzo cristalino extremamente fino. 
· Assim como o carbonato de cálcio, grande parte do sedimento silicoso é precipitada por processos bioquímicos e secretada por organismos que vivem no mar. Esses organismos crescem na superfície das águas onde os nutrientes são abundantes. Quando morrem afundam até o assoalho oceânico onde suas conchas acumulam-se como camadas de sedimentos silicosos;
· Posteriormente essas camadas são soterradas por sedimentos e o material silicoso é cimentado durante a diagênese formando o sílex.
· Sedimentos fosfáticos: 
· O fosforito, também chamado de rocha fosfática, é composto de fosfato de cálcio que se precipita da água do mar rica nesse composto, em margens continentais onde emergem correntes de água fria e profunda contendo este e outros nutrientes;
· O fosforito forma-se diageneticamente pela interação entre sedimentos lamosos ou carbonáticos e a água rica em fosfato;
· São rochas com teores econômicos de P2O5, normalmente superiores a 10%;
· Mostram cor entre negra e marrom e brilho opaco, sendo formado por minerais fosfáticos microscópicos ou submicroscópicos como fluoroapatita Ca3(PO4)3F;
· Três tipos de fosforitos são conhecidos:
· Fosforitos bandados ou laminados que podem ocorrem em grande extensão geográfica como no caso da Formação Phosphoria abrangendo uma área de 350.000 km2 nos EUA. São interpretadas como tendo sido formadas em águas frias com profundidade entre 100 e 200 m. Fosforitos modernos são encontrados em grandes quantidades ao longo da costa da California em zonas de ressurgência com profundidades superiores a 100 m e temperaturas entre 7 e 14°C. No Brasil, a maior reserva de fosfato sedimentar ocorre em Patos de Minas (Rocinha) formada por siltitos laminados e dobrados do Neoproterozóico.
· Concentrações localizadas de fosfatos ricos em fragmentos de ossos compostos por apatita (fosfato de cálcio) cujo exemplo pode ser visto no depósito de fosforito da Formação Alhisa na Jordânia; 
· Depósitos de guano (dejetos de aves com dieta rica em peixes, em clima seco) litificado dando origem a foscretes que são crostas endurecidas ricas em fosfato. Foscretes formam-se também pela precipitação de apatita secundária em perfis de alteração ou em poros de rochas siliciclásticas. 
· Sedimentos ferruginosos: a fonte das formações ferríferas
· Formações ferríferas são rochas sedimentares que normalmente contêm mais de 15% de ferro na forma de óxidos desse elemento, além de alguns silicatos e carbonatos de ferro. 
· A maioria dessas rochas formou-se em uma época remota da história da Terra, quando havia menos oxigênio na atmosfera, e, como resultado, o ferro dissolvia-se mais facilmente. Na forma solúvel, o ferro foi transportado para o mar e, onde oxigênio estava sendo produzido por microrganismos, ele reagiu com esse oxigênio e precipitou-se da solução na forma de óxidos de ferro. 
· As formações ferríferas podem ser bandadas ou com estruturas granulares ou oolíticas:
· Formações ferríferas bandadas (BIF): são rochas de origem química e, em geral, apresentam cherte em sua composição, exibindo estrutura bandada ou laminada, sendo típicas do Pré-Cambriano. Os mais extensos depósitos de BIF do mundo ocorrem na Austrália;
· Oólitos são pequenos corpos originados por acreção físico-química, mostrando formas ovaladas ou esféricas e diâmetro de 0,25 a 2 mm formados principalmente por carbonato de cálcio e secundariamente por dolomita, sílica ou ferro. 
Estrutura-se, geralmente, em formas concêntricas em volta de um núcleo detrítico, que pode ser um grão de quartzo ou feldspato, um fragmento orgânico, um fragmento de rocha de grão fino,etc. São mais característicos de ambientes marinhos rasos e agitados por ondas, sendo construídos principalmente por precipitação química.
· Os depósitos ricos em ferro dos tipos granular e oolítico são denominados formações ferríferas granulares sendo geralmente depositados próximos à cota;
· Formações ferríferas tem expressão estratigráfica no Arqueano; as mais antigas na Groenlândia tem idade de 3,8 G.a. Foram denominadas de depósitos de ferro do tipo Algoma, dentro de sequências vulcano-sedimentares associadas a grauvacas e folhelhos, sem estruturas granulares.
· Partículas orgânicas: carvão, óleo e gás;
· Carvão é uma rocha sedimentar (orgânica) biológica composta quase inteiramente de carbono orgânico formado pela diagênese de restos da vegetação de pântanos. Em ambientes pantanosos, a vegetação pode ser preservada durante décadas em pântanos e se acumular como matéria orgânica concentrada. Consiste inteiramente ou parcialmente em depósitos ricos em carbono orgânico formados pela decomposição de restos de vegetais que foram soterrados.
· O petróleo e o gás natural são fluidos que normalmente não são classificados com as rochas sedimentares. Entretanto, eles podem ser considerados sedimentos orgânicos, pois se formam pela diagênese desse material nos poros das rochas sedimentares. O soterramento profundo transforma matéria orgânica originalmente depositada junto com sedimentos inorgânicos em fluido que, então, migra para outras formações porosas e lá fica aprisionado. O óleo e o gás são encontrados principalmente em arenitos e calcários.

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