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15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 1/12 NÃO PODE FALTAR MECANISMOS DE FORÇA NO MÚSCULO Carlos Alberto Tre� Junior Imprimir PRATICAR PARA APRENDER Caro aluno, Foi de fundamental importância estudarmos o sistema muscular de maneira abrangente na seção anterior, pois os conteúdos aprendidos darão a você o suporte necessário para que continue aprofundando seus conhecimentos sobre o sistema muscular nesta, o que lhe possibilitará ter mais recursos para resolver os problemas do cotidiano de um pro�ssional de Educação Física. Como já estudamos anteriormente, classi�camos os músculos de forma generalizada para que pudéssemos entender que o sistema muscular nos ajuda na locomoção, no peristaltismo e no bombeamento do sangue. Os músculos lisos, os estriados e o cardíaco são as classi�cações histológicas deles, conhecimento de extrema importância para que consiga entender assunto que vamos abordar nesta seção. Nela mostraremos como os músculos podem, por meio de contrações, movimentar o segmento corporal, fato de grande relevância para o professor de Educação Física, pois está diretamente ligado com o movimento humano e, como sabemos, com a educação física. A partir do estudo de origem e de inserção do músculo, já é possível aprender como realizar inicialmente uma análise biomecânica. A partir dos conteúdos aqui expostos, você aprenderá a classi�car os tipos de músculos quanto à estrutura morfológica e conseguirá estabelecer relações com outras informações para estudos futuros. Com isso, ao entender as localizações e os tipos de musculaturas, você será capaz de programar treinos de musculação e, principalmente, de entender as razões pelas quais os movimentos do treinamento de força precisam ser cada vez mais especí�cos. 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 2/12 Thiago, o professor de musculação de uma academia, decidiu ler um artigo de revisão de literatura sobre hipertro�a muscular com a intenção de melhorar suas prescrições de treinamento para os alunos. Após a montagem dos treinos e a distribuição deles aos respectivos alunos, um destes, que está há seis meses treinando sob a orientação de Thiago, começou a realizar alguns questionamentos quanto à seleção de exercícios e a dizer que não estava de acordo com aquilo, porque gostaria de um treino voltado para hipertro�a muscular. Porém, havia sido justamente isso que o professor tinha feito: montou um treino com intensidade e volume adequados para que acontecesse a hipertro�a muscular. Quando Thiago revisou o treino, percebeu que estava de acordo com todos os estudos que havia feito. Nesse momento, em conversa com o aluno, quais fundamentos deveria explicar a ele? Bons estudos. CONCEITO-CHAVE MECÂNICA MUSCULAR Como estudado anteriormente, o corpo humano foi projetado para o movimento, seja voluntário, seja involuntário, e, para que isso ocorra, tanto o sistema ósseo como o sistema muscular precisam operar juntos. Os músculos esqueléticos atuam por meio de contrações, ou seja, ocorre a contração do ventre muscular, a qual produzirá um trabalho mecânico, que deslocará o segmento corporal e, quando contrair, haverá um encurtamento do tamanho do músculo e, com isso, o deslocamento do segmento ósseo. Todo músculo possui pelo menos uma origem e uma inserção, as quais podemos conceituar como a parte �xa do músculo durante o movimento (origem) e a parte móvel quando o movimento ocorre (inserção). Segundo Dangelo e Fattini (2011), as �bras musculares podem diminuir, em relação ao músculo em estado de repouso, de um terço a metade do tamanho aproximadamente. O trabalho realizado por um músculo depende essencialmente 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 3/12 da quantidade de potência dele e da amplitude de contração. Essa relação está diretamente ligada à quantidade de �bras musculares; e a amplitude de contração está ligada ao grau de encurtamento do músculo. Os mesmos autores ainda apontam que esse trabalho, realizado por um período prolongado e com intensidade progressiva, pode produzir um aumento de número de �bras musculares, conhecido como hipertro�a muscular. Essa situação pode ser vista em trabalhadores que executam serviços com grande esforço físico e também em pessoas que praticam exercícios físicos. Como você já sabe, os músculos foram feitos para gerar movimentos e possuem classi�cações especí�cas, que variam quanto à origem, à inserção, à forma, à função e à ação. A seguir serão abordadas cada umas dessas classi�cações. ASSIMILE Fáscia muscular Toda estrutura muscular é envolvida por uma camada de tecido conjuntivo, cuja principal função é manter o músculo �xado ao osso. A espessura dessa lâmina pode variar de acordo com a função executada pelo músculo. As fáscias auxiliam a tração muscular no momento da contração para permitir o deslizamento dos músculos entre si, além de separar os grupos em partições musculares. Outra característica da fáscia é que, conforme sua espessura e seu prolongamento se juntam ao osso, eles passam a ser denominados septos intermusculares. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM Sabemos que os músculos foram feitos para gerar movimentos, então imagine a articulação do cotovelo, que é movimentada pelos músculos do bíceps braquial e do tríceps braquial, e que movimenta o antebraço e mão. Nesse movimento especí�co, o ponto �xo do músculo se localiza na região do ombro, já o ponto móvel está localizado no cotovelo. Provavelmente você deve conhecer o bíceps, o tríceps e o quadríceps. Esses nomes são dados em virtude da classi�cação quanto à origem dos músculos, pois, ao destrinchar as nomenclaturas, veremos que “céps” signi�ca cabeça e que “bi” 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 4/12 signi�ca duas, portanto BÍCEPS signi�ca duas cabeças em segmento dos ventres musculares. Esse mesmo raciocínio utilizamos para o tríceps, que possui três origens e uma inserção, e para o quadríceps, que possui quatro origens e uma inserção. Figura 3.8 | Tendões I Fonte: Ciências... ([s. d., s. p.]). Figura 3.9 | Tendões II Fonte: Ciências... ([s. d., s. p.]). CLASSIFICAÇÃO QUANTO À INSERÇÃO Neste item, o músculo é classi�cado de acordo com sua parte móvel. Como a nomenclatura se relaciona à cauda, pode-se dizer que são monocaudados quando têm uma inserção, bicaudados quanto apresentam duas inserções ou policaudados quando têm três ou mais inserções. Um exemplo deste último caso é o músculo extensor dos dedos, que se origina no epicôndilo lateral e que apresenta quatro inserções, realizando a �exão e a extensão dos dedos. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 5/12 Os músculos são condicionados funcionalmente de acordo com a forma e com o arranjo de suas �bras. Essas funções são múltiplas, variadas, dependentes da forma com a qual as �bras musculares estão dispostas e também quanto a sua morfologia. Geralmente os músculos possuem �bras dispostas paralela e/ou obliquamente, sempre em direção à traçãoque o músculo exerce. Podemos encontrar três tipos de formas de músculo: disposição paralela, oblíqua e circular das �bras. Vejamos a seguir cada uma delas. Disposição paralela das �bras São os músculos que apresentam as �bras posicionadas paralelamente. Essa disposição predomina nos músculos de comprimento longo. Comumente as �bras musculares desses tipos de músculo convergem em direção à origem e à inserção de tal maneira que a região de maior diâmetro é a parte média, quando comparada com as extremidades. Por terem aparência de fusos, são denominados fusiformes. Frequentemente os músculos longos fusiformes são encontrados nos membros. Os músculos com um formato cônico ou cilindrico (redondo) também podem ser classi�cados como músculos longos. Figura 3.10 | Tibial anterior Fonte: Carvalho ([s. d., s. p.]). Figura 3.11 | Fibras paralelas do músculo 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 6/12 Fonte: Ciências... ([s. d., s. p.]). Outro tipo de músculo com disposição paralela das �bras são os que possuem comprimento e largura equivalentes, chamados de músculos largos. Um exemplo deles são os glúteos máximos. Dentre os músculos denominados largos, temos os que apresentam formas triangulares, quadrangulares ou romboides. Nesse tipo de músculo, as �bras podem tomar a direção de apenas uma extremidade, fazendo com que tenha a forma de um leque. Figura 3.12 | Fibras musculares Fonte: Emagrecimento Saúde ([s. d., s. p.]). Disposição oblíqua das �bras Os músculos que apresentam �bras oblíquas em relação aos tendões são chamados de peniformes. O arranjo das �bras se parece com as barbas de uma pena. Quando os feixes musculares se prendem em apenas uma margem do tendão, são denominados unipenados. Agora, se os feixes estão a�xados nas duas margens do tendão, são chamamos de bipenados. Um exemplo deste tipo de músculo é o reto da coxa. 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 7/12 Figura 3.13 | Músculo reto Fonte: Wikipedia. Disposição circular das �bras Quando os músculos circundam orifícios e canais, são chamamos de músculos circulares. Exemplos desses tipos são os músculos orbiculares, os que rodeiam os olhos e a boca. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AÇÃO Quando classi�camos os músculos de acordo com a ação muscular, estamos estudando o movimento. Por mais simples que esse movimento seja, ainda assim a análise dele é demasiadamente complexa, uma vez que a ação muscular não envolve apenas um músculo, mas um conjunto de músculos com diferentes ações e funções. Com isso, dependendo da ação do músculo principal, cujo resultado pode ser uma contração, ele pode receber o nome da ação e pode ser classi�cado como extensor, �exor, adutor, abdutor, rotador medial, rotador lateral, supinador, pronador, depressor, elevador, esfíncter, dilatador, tensor, retrator ou protrator. EXEMPLIFICANDO Quando classi�camos os tipos de músculos quanto à origem, à inserção, à forma e à ação, temos diversos tipos de músculos: 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 8/12 Quanto à origem: bíceps braquial, tríceps braquial e quadríceps femoral. Quanto à inserção: músculos �exores e extensores dos dedos. Quanto à forma: Longo: quadríceps femoral. Largo: glúteo máximo. Peniforme: Unipenado: semimenbranoso. Bipenado: gastrocnêmio. Multipenado: deltoide CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO Tendo em vista as funções dos músculos, pode-se classi�cá-los de duas formas: músculos agonistas (são os agentes principais na execução de um movimento) e músculos antagonistas (realizam oposição ao trabalho do músculo agonista, seja para ajustar a potência de ação agonista, seja regular a velocidade dele). Os músculos sinergistas possuem a função de auxiliar os músculos agonistas e, os �xadores atuam no sentido de atenuar algum movimento indesejado realizado pelo agonista. Dessa forma, quando o músculo bíceps braquial contrai, torna-se o agente ativo na execução da �exão do antebraço e, portanto, o agonista. Já quando o tríceps braquial contrai para realizar a extensão do antebraço, o bíceps braquial se oporá a esse movimento, tornando-o mais lento, e será, nessa ocasião, o antagonista. Agora, imagine um aluno da academia agachando para pegar uma anilha. Os músculos não estão diretamente ligados ao movimento de apanhar o objeto, mas estabilizam as diferentes partes do corpo para que se torne possível a ação principal, a descrição do movimento em que os músculos �xadores atuam. AÇÕES MUSCULARES 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 9/12 Para que haja a locomoção do corpo, os músculos precisar estar diretamente ligados a essa ação; e, para se realize o movimento de �exão e de extensão, de adução e de abdução, é preciso que eles sejam submetidos a algumas ações musculares. Dentre elas, o corpo humano possui a ação dinâmica (produção do movimento) ou estática (na qual o músculo está parado). Quando o músculo se encontra na ação dinâmica, ele pode estar em duas fases: a primeira é quando existe aproximação das estruturas ósseas, denominada ação isotônica concêntrica (signi�ca que o músculo encurta). A segunda é quando o músculo realiza o movimento oposto, de afastamento dos segmentos; ela é chamada, nesse momento, de ação isotônica excêntrica (quando o músculo realiza a extensão). Existe ainda uma terceira ação chamada de isometria, que consiste em manter a contração muscular, sem, contudo, realizar o movimento do segmento. RELAÇÃO ENTRE COMPRIMENTO E TENSÃO, FORÇA E VELOCIDADE DO MÚSCULO A variação angular vai alterar o comportamento e o comprimento dos músculos, interferindo na capacidade deles de gerar tensão e força. A relação de comprimento é diretamente ligada aos �lamentos de actina e miosina, de maneira que, quanto maior a quantidade de cabeças de miosina conectadas ao �lamento da actina, maior será a capacidade de gerar tensão. Assim, com uma grande quantidade de cabeças de miosina conectadas ao sítio ativo da actina, maior será a quantidade de tensão. Agora, como vimos anteriormente, a ação concêntrica diminui o comprimento muscular, aproximando-o da origem e da inserção do músculo e expandindo o volume dele com a secção transversal aumentada em razão da maior perimetria. Quando é realizada uma ação excêntrica, há o alongamento do músculo, de modo que se afasta de sua origem e de sua inserção; além disso, a perimetria da parte ventral do músculo �ca menor e menos volumosa. Essas alterações também modi�cam o comportamento do sarcômero, pois, à medida que o movimento angular da articulação aumenta a região de contato com ele, os movimentos fazem com que as linhas Z se afastem, assim como a banda I e H também. Além disso, há uma diminuição de conexões do �lamento de miosina com 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+A… 10/12 �lamentos de actina. Em consequência disso, há uma menor capacidade de gerar tensão devido à menor quantidade de pontes cruzadas conectadas com o �lamento de actina. Por outro lado, omovimento oposto (concêntrico) faz com que haja diminuição do comprimento desse músculo e, como resultado, uma aproximação das linhas Z, da banda I e da banda H. Com isso, há uma sobreposição dos �lamentos de actina e consequente perda de área de conexão com as pontes cruzadas com �lamentos sobrepostos. Então, no movimento concêntrico, o sarcômero diminui, voltando a uma angulação da articulação em que há a sobreposição, o que faz a tensão ser consideravelmente menor, pois, com a sobreposição, a capacidade das fontes cruzadas da miosina se conectam a todos os �lamentos de actina. Quando há sobreposição, é diminuída a capacidade de gerar tensão, então, em movimentos com ângulos muito fechados e músculos muito encurtados, há menor capacidade de geração de força e, à medida que esse ângulo aumenta, afastando a origem da inserção, gera-se uma tensão considerada ótima. Essa tensão foi aumentada devido à ampliação do comprimento muscular, que melhorou a relação de conexão de actina e miosina. Dessa maneira há mais pontes cruzadas acessando os �lamentos de actina, mas vale lembrar que isso ocorre de maneira diversa para cada músculo ou grupamento muscular. CICLO ALONGAMENTO-ENCURTAMENTO DO MÚSCULO (CAE) O ciclo alongamento-encurtamento pode ser aplicado em diversas ações nas quais haja necessidade de utilizar os componentes elásticos do sistema muscular. Essas atividades compreendem ações como correr, andar e saltar. Para que ocorra potencial elástico dos músculos, é necessário que haja um alongamento ao mesmo tempo em que seja gerada força. Isso ocorre porque, durante as ações musculares, há produção negativa de energia e a energia mecânica absorvida é armazenada em forma de potencial elástico (UGRINOWITSCH e BARBANTI, 1998). Ao realizar o movimento dinâmico, passando da fase excêntrica para a concêntrica em grande velocidade, os músculos podem utilizar essa energia com o intuito de aumentar o poder para gerar força na fase anterior com menos energia, assim podem utilizá-la para fundamentos técnicos ou para demandas energéticas 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+A… 11/12 especí�cas do esporte. Por outro lado, ao realizar lentamente a passagem de uma fase para outra, a energia concentrada será dissipada como calor e não gerará energia cinética. REFLITA Falamos aqui sobre a hipertro�a muscular, que é o aumento do tamanho das �bras musculares após esforços intensos e contínuos. A partir disso, faça uma re�exão sobre a possibilidade de criação de novas células musculares, chamada de hiperplasia. A partir dos mesmos esforços seria possível gerar novas células musculares? Pense nisso! Assim encerramos mais uma seção sobre o sistema muscular. A cada estudo, vemos o quanto os músculos são importantes e como possuem particularidades especiais capazes de nos deixar em pé e, ao mesmo tempo, de nos manter vivos. Continuaremos nos aprofundando cada vez mais neste assunto. Bons estudos! REFERÊNCIAS CARVALHO, T. Tibial anterior. Tainá Carvalho, São Paulo, [s. d.]. Disponível em: https://bit.ly/3DgdT3W. Acesso em: 20 nov. 2020. CEOLA, M. H. J.; TUMELERO, S. Grau de hipertro�a muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular. Lecturas: Educación física y deportes, [S. l.], n. 121, p. 19, 2008. CIÊNCIAS Morfofuncionais I – Sistema Muscular. Docplayer, [S. l., s. d.]. Disponível em: em: https://bit.ly/3D3HzRH. Acesso em: 20 nov. 2020. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. Anatomia humana e sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2011. UGRINOWITSCH, C.; BARBANTI, V. J. O ciclo de alongamento e encurtamento e a “performance” no salto vertical. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 85-94, 1998. 0 V e r a n o ta ç õ e s 15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+A… 12/12 VASCONCELOS, J. P. B. Como deve ser o treino de peito. Emagrecimento Saúde, [S. l., s. d.]. Disponível em: https://bit.ly/3xEuZHm. Acesso em: 20 nov. 2020. 0 V e r a n o ta ç õ e s
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