Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Gastrite FEL IPE R IBE IRO – MED IC INA Anatomia Gástrica O revest imento do nosso estomago é composto por pregas que contém fovéo las gástr icas (uma cavidade) que contem cé lu las essenc ia is de secreções Defesa da mucosa gastrointestinal A parede estomaca l está constantemente sendo agredida por d iversos fatores, dentre e les : HCL Peps inogen io Peps ina Sais b i l i ares Fármacos Álcoo l Bactér ias e outros Para isso o s istema de defesa da mucosa possu i barreiras em três n íve is, const itu ídas por : Pré-epite l ia is Ep ite l ia is Subep ite l ia is Como a defesa acontece As célu las ep ite l ia is proporc ionam a defesa por meio de fatores como produção de muco e transportadores de íons para que equi l ibrem o Ph ideal . A lém d isso temos também a produção I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ de prote ínas de choque térmico onde e las impedem a desnaturação das prote ínas e protegem as cé lu las de fatores como o aumento da temperatura e ox idat ivos . Vale ressaltar a inda que as cé lu las ep ite l ia is e las produzem pept ídeos do fator trevo e cate l ic id inas que são responsáve is pe la regeneração das cé lu las da superf íc ie . Logo, após uma lesão na superf íc ie gástr ica as célu las epite l ia is de l im itam a lesão e migram até o local af im de restaurar a reg ião dan if icada Fis io log ia gástrica Basicamente o trato gastrointest ina l possu i do is p lexos Plexo externo (Miontér ico ) ou de Auerbach o Controla mov imentos intest ina is Plexo interno (Submucoso) ou de Meissner: o Controla a secreção gastrointest ina l Em todo o trato gastrointest ina l , as g lându las possuem duas funções bás icas Secreção de enz imas d igest ivas Produção de muco para proteção da parede d igest iva *ACIMA VEMOS UMA GLÂNDULA OXÍNTICAS CÉLULAS DA MUCOSA Secretam princ ipa lmente muco CÉLULAS PEPTÍD ICAS OU PRINCIPAIS Secretam grandes quant idades de peps inogen io CÉLULAS PARIETAIS Secretam HCL e o fator intr ínseco Esse fator intr ínseco é de suma importânc ia para a absorção de v itamina B12. Com isso, quando as célu las gástr icas são destru ídas por um processo de gastr ite crôn ica, não só teremos ac lor idr ia (fa l ta de hc l ) como também teremos fa lta de fator intr ínseco que gera por consequênc ia a falta de absorção da v itamina b12 e consequentemente teremos anemia pern ic iosa dev ido a não maturação das I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ hemácias na ausênc ia de est imulação da medu la óssea pela v i tamina b12 Basicamente funciona ass im Quando a gente come temos l iberação de impu lsos nervosos que fazem com que os nervos secretores l iberem acet i lco l ina nas célu las g landulares do estomago, o que, por sua vez, est imula a at iv idade dessas célu las que secretam seu conteúdo no sangue fazendo a l iberação de célu las par ieta is (HCL e fator intr ínseco) de forma intensa . A h istamina também ajuda na produção de HCL devido a est imulação dos receptores H2 (receptores sensíve is a h istamina) . Logo, f ica fác i l de observar que a h istamina é um co - fator necessár io para est imu lar a produção do ác ido Resumindo Em cond ições normais a superf íc ie do estomago forma uma barreira que o protege do ác ido c lor ídr ico e peps ina apart ir do momento que temos desequi l íbr ios nessas secreções gástr icas começamos a ter problemas . Em gera l a parede estomacal é impermeável ao ác ido c lor ídr ico . Dentre as pr inc ipa is formas que temos para manter esse conteúdo não corros ivo ao nosso estomago se destaca: Muco protetor Bicarbonato para Ph Junção estreita das célu las do ep ité l io , imped indo a penetração do conteúdo Cama l ip íd ica que impede a penetração do ác ido nas cé lu las secretoras . *DETALHE: O AAS e o á lcool conseguem atravessar essa camada l ip íd ica gerando poss íve is danos nas célu las secretoras podendo resultar em erosões Bombas protônicas Aceti lco l ina Histamina Gastr ina São as três bombas que produzem a secreção gástr ica HCL Gastrite Nada mais é que INFLAMAÇÃO da mucosa gástr ica Se e la é uma inf lamação, consequentemente e la pode ser designada não só, mas também, em AGUDA ou CRÔNICA Tripe da gastrite Cl in ica Endoscop ia Histopatológ ica (APENAS AQUI EU DEFINO AGUDA OU CRÔNICA) I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Gastrite aguda Processo auto l im itado “trans itór io” o Geralmente se tem recuperação e c icatr ização após o agente causador “a l imentos, beb idas” serem el im inados Fenômenos vasculares e exsudat ivos Processos rasos na mucosa gástr ica Predominantemente erosões – desprendimento do ep ité l io Principais causas da gastr ite aguda As a lterações na mucosa podem ser causadas por : AAS o In ibe a COX (expl icação bem aqui embaixo) AINES o Devemos lembrar que os AINES in ibem a COX onde estão as prostag land inas (que protege nosso estomago) . Com isso, ao ut i l izar A INES teremos a lteração na COX que a l terará as prostag land inas que ir iam aumentar o muco e d imi nuir a secreção de ác ido gástr ico . Logo, se eu in ibo essa COX com os ant inf lamator ios (AINES) consequentemente meu estomago perde a proteção . Obviamente sem o muco de proteção o conteúdo ác ido irá penetrar nas célu las gástr icas causando lesões. Álcoo l Ácidos e bases Estresse e fumo o Pessoas estressadas e que fumam possui uma superprodução das bombas protôn icas (que produzem HCL) acet i lco l ina, h istamina, gastr ina . Logo, a pessoa começa a fazer um desequ i l íbr io da produção de HCL levando a inf lamação. Isquemia da mucosa assoc iada ao choque o Todo choque causa h ipoperfusão tec idua l , e toda h ipoperfusão gera isquemia . Logo, todo pac iente em choque prec isa receber protetor gástr ico . Sepses ( infecção) Manifestação cl ín ica da gastr ite aguda Ep igastra lg ia em que imação Dor ep igástr ica Pirose (que imação) Acidez gástr ica Náusea I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Vômito por vezes hematêmese Gastrite crônica Fenômenos mais reparat ivos e produt ivos Pode ser erosivo ou não erosiva o Eu posso ter a evo lução de uma gastr ite aguda erosiva para um processo de gastr ite crônica erosiva, o pct irá acarretar em dor e você irá tratar . O problema surge quando se tem a evolução de um processo de uma gastr ite aguda eros iva para um processo de gastr ite crônica NÃO erosiva (não terá s intomato log ia) o que irá acarretar na reparação da mucosa. Podendo assim acarretar na atrof ia do epité l io Principais causas da gastr ite crônica 1- Gastr ite crônica pelo H . py lor i a . Detalhe: e la começou aguda pelo H . py lor i 2- Gastr ite atróf ica mult ifocal crônica 3- Gastr ite autoimune crônica 4- Gastr ite auto imunológ ica a . Detalhe: Começou aguda pelo processo auto imunológ ico evolu i a crôn ica 5- Gastropat ia qu ímica Gastrite crônica pelo H. pylor i Infecção por Hel icobacter py lor i Causa mais comum de gastr ite crônica Relac ionada pr inc ipa lmente ao n íve l sóc io econômico o Haja v isto que a infecção acontece pr inc ipa lmente por agua e a l imentos contaminados (EM PAISES SUBDESENVOLVIDOS) o Haja v isto que a infecção acontece pr inc ipa lmente de pessoa a pessoa por vômitos, sa l iva ou fezes (EM PAISESINDUSTRIALIZADOS) Causa pr inc ipa lmente o Ulceras pépticas o Atrof ia do estomago Diagnóst ico o Testes resp iratór ios da ure ia marcada com carbono rad ioat ivo o Testes soro lóg icos o Teste do ant ígeno feca l o Biopsia endoscóp ica para determinar presença de uréase Tratamento o 10 a 14 d ias com ant ib iót icos (amoxic i l ina , tetrac ic l ina) e in ib idores de bomba de prótons ( lansoprazol , Omeprazo l ) I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Gastrite atrófica mult ifocal Acomete pr inc ipa lmente o antro e áreas adjacentes do estomago Encontrada pr inc ipa lmente na raça caucaso ide Espec ia lmente comum na Ás ia Relac ionada pr inc ipa lmente com a redução da secreção ác ida Gastrite autoimune crônica Acomete pr inc ipa lmente o corpo e o fundo do estomago Causada pr inc ipa lmente por autoant icorpos que acometem os componentes das célu las par ieta is (e les atacam as célu las boas) Em casos mais graves até mesmo o fator intr ínseco é b loqueado Assoc iada também a processos com distúrb ios autoimunes como Hash imoto, Addison e Graves Gastropat ia química Lesão ocas ionada devido o ref luxo duodenal a lca l ino das secreções pancreát icas e da b i le para dentro do estomago Tipos de gastrite não eros iva GASTRITE CRÔNICA TIPO A o Autoimune GASTRITE CRÔNICA TIPO B o H. py lor i GASTRITE HIPERTRÓFICA o Doença de Menetr ier o Mucosa com pregas g igantes FORMAS INCOMUNS DE GASTRITE o Gastr ite eosinof i l ica o Linfoc it ica o Granulomatosa Diagnostico de gastrite 1- Cl in ica a . Dor ep igástr ica assoc iada a a l imentação (come e dó i ) b . Náuseas c . Vômitos d . Sensação de p len i tude pós- prand ia l 2- Endoscop ia a . Sidney (tabela abaixo) 3- Histopatológ ico a . Biopsia O d iagnóst ico padrão é feito por me io do estudo H ISTOPATOLÓGICO I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Classif icação de Sidney Para c lassif icar uma pac iente devemos sempre ut i l izar da c lass if icação, onde o pac iente tem uma topograf ia ( loca l da pato log ia) , uma categor ia (como a erosão está?) e um grau de intensidade Erosão x U lceração EROSÃO Perde se o “E”p ité l io superf ic ia l ULCERAÇÃO Perde se Epité l io e tec ido conjunt ivo Úlceras pépticas Em tese, u lcerações são compl icações de EROSÕES Úlceras pépticas possui patogênese não bem def in ida São d istúrb ios u lcerat ivos onde o segmento d igest ivo a l to f ica exposto a secreções ac idas . Ou seja, em uma área inf lamada. T ipos mais comuns Duodenais (5x mais comum) o Predominante em sexo mascu l ino Gástr icas o Predominantemente em adultos de meia- idade ou idosos de ambos sexos Principais causas das ú lceras pépticas Infecção pela bactér ia H . py lor i o Não se sabe ao certo o porquê, mas se sabe que a Py lor i possui a capac idade de contr ibu ir para provocar inf lamação e est imu lar a l iberação de c itoc inas e outros mediadores Uso de AAS o Mesma exp l icação de gastr ite Uso de AINES o Mesma exp l icação de gastr ite I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Diferenciação de mucosas MUCOSAS NORMAIS Bri lhantes Pardo rosadas Sem alterações vasculares exsudat ivos Ausênc ia de aspecto de vermelh idão MUCOSA INFLAMADA Erosões Exantema (vermelh idão) acentuado DETALHE: NÃO CONSEGUIMOS DEFIN IR SE A GASTRITE É CRÔNICA OU AGUDA PELA ENDOSCOPIA, DEVEMOS BIOPSIAR HISTOPATOLOGICAMENTE (TRIPÉ DA GASTRITE) Úlceras de estresse Princ ipa is ú lceras de estresse Úlceras de Cur l ing o Encontradas pr inc ipa lmente em pac ientes com que imaduras Úlceras de Cushing I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ o Encontradas pr inc ipa lmente em pac ientes neurogên icos (com traumas neuro lóg icos) o Geralmente pós procedimentos c irúrg icos DETALHE: CÂNCER GÁSTRICOS PODEM SE APRESENTAR EM FORMA DE ÚLCERAS SEMPRE UTILIZA DE BIOPSIA PARA IDENTIFICAR QUAL O T IPO DE ÚLCERAÇÃO ÚLCERAS DE CUSHING ÚLCERA DE CURLING I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Questões Questão 01 Questão 02 I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Questão 03 Questões Questão 01 – A Questão 02 – D Questão 03 - D
Compartilhar