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Resumos Bioquímica - P1 (Pertence ao Grupo Isógeno) _________________________________________________________________________ AMINOÁCIDOS Proteínas: São macromolecules + abundantes das células Expressa a informação genética São obtidas a partir de um mesmo conjunto de 20 aminoácidos em combinações e sequências diferentes Funções dos aminoácidos: Compõem peptídeos e proteínas Atuam como precursores de: cetoácidos, Aminas biogênicas, glicose, nucleotídeos, heme creatina Atuam como neurotransmissores: glutamato, aspartato e Transporte: grupos amino Estrutura do aminoácido: Terminal carboxila (C terminal) terminal amina (N terminal) Possuem centro quiral (exceção: glicina) Possuem cargas elétricas e o grupamento R que irá definir o tipo de aminoácido A carga do aminoácido irá influenciar no pH do meio As interações entre as biomoléculas são estereoespecíficas Aminoácidos não-essenciais: o corpo pode sintetizar. Alanina, asparagina, ácido aspártico, ácido glutâmico, taurina, etc Aminoácidos essenciais: o corpo não consegue sintetizar. É obtido via alimentação vegetal e animal. fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, treonina, triptofano, histidina e valina. Aminoácidos condicionalmente essenciais: são aminoácidos que devido a patologias, não podem ser sintetizados pelo corpo humano. É uma condição arginina, cisteína, glicina, glutamina, prolina e tirosina Ocorre a reciclagem de aas das proteínas, logo, eles não precisam ser obtidos necessariamente via alimentação. Abreviação dos aminoácidos: Alanina - ala Arginina - arg Ácido aspártico - asp Asparagina - asn Cisteína - cys Ácido glutâmico - glu Glutamina - gln Glicina - gly Histidina - his Isoleucina - ile Leucina - leu Lisina - lys Metionina - met Fenilalanina - phe Prolina - pro Serina - ser Treonina - thr Triptofano - trp Tirosina - tyr Valina - val A carga elétrica dos aminoácidos varia com o pH: Os aminoácidos possuem a capacidade de sofrer ionização e possuir uma carga + e outra - ● Zwitterion ou Ponto Isoelétrico: ocorre quando há presença de ambas carga no mesmo aminoácido e ao mesmo tempo, obtendo-se então uma forma neutra. Apenas ocorrerá isso em condições de pH neutro, uma vez que em pH ácido há maior quantidade de espécies carregadas + e em pH básico há maior concentração de espécies carregadas - Um zwitterion pode atuar tanto como um ácido (doando prótons) quanto como uma base (recebendo prótons) Titulação de aminoácidos: Titulação: adição gradual de uma base em uma solução ácida até chegar em um pH ácido Avalia o ponto de viragem (do pH da solução) Ionização dos aminoácidos: Em meio aquoso os aminoácidos agem como ácido ou bases Quanto maior o pka, menor será o ka e consequentemente menor será o pH Forma protonada: pka > pH Forma desprotonada: pka < pH A desprotonação dos grupos ácido e amino produzem uma curva de titulação típica Na titulação de aminoácidos temos: pka = - log ka pka do grupo -COOH = (pk1) pka do grupo -+NH3= (pk2) A partir da curva de titulação podemos identificar o ponto isoelétrico (pI) de um aminoácido. A titulação é importante para determinar o meio adequado para a funcionalidade de determinadas enzimas Ponto Isoelétrico: valor de pH onde a carga líquida do aminoácido é igual a zero Se o aminoácido for submetido a um campo elétrico, ele não apresentará movimento, devido à ausência de carga. Quando o aminoácido não tiver um grupo R ionizável, o seu pI pode ser calculado pela média dos pka dos grupos amina e carboxila pI = ½(pk1+pk2) PROTEÍNAS ● Peptídeos são polímeros ligados por ligações peptidicas ● Os aminoácidos estão ligados através do esqueleto nitrogênio-carbono que perfaz a ligação peptidica ● Os aminoácidos se comportam no meio de acordo com a interação entre as cargas. Outros fatores também associados são a conformação e a atuação das proteínas. - Até 100 aas (10KD) - peptídeo - Mais de 100 aaa - proteína —> Ligação Peptidica: ocorre entre a hidroxila da região C terminal com o H da região N terminal, ocorrendo uma síntese por desidratação, ou seja, há uma condensação. Peptídeo - oligopeptideo: poucos aminoácidos - polipeptídeo: muitos aminoácidos —> Função Biológica: Desenvolver funções biológicas dentro do organismo (exs: hormônios de vertebrados, ocitocina, insulina, glucagon, venenos de fungos, etc) (As extremidades carboxo terminal e amino terminal encontram-se ionizáveis) —> Fluxo da Informação Gênica O encadeamento de aminoácidos não é aleatório, ele segue um padrão determinado pela expressão genica (depende da disponibilidade de aminoácidos) Proteínas - moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células (fundamentais sob aspectos da estrutura e função celulares) - 50% ou mais do seu peso seco - diferentes espécies de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa - A maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas - Importância: funções no organismo, grande parte das enzimas são proteínas; enzimas existem em porções muito pequenas. —> Funções da proteína: - Catalisadores - Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis - Armazenamento (ferritina) - Veículos de transporte (hemoglobina) - Hormônios - Anti-infecciosas (imunoglobulina) - Enzimática (lipases) - Nutricional (caseína) - Agentes protetores - —> Grande variedade de funções na célula (podem ser divididas em dois grandes grupos): - Dinâmicas: Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração, por exemplo - Estruturais: Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos. - —> Classificação das Proteínas 1. Quanto a Composição: - Proteínas Simples - Por hidrólise liberam apenas aminoácidos. - Proteínas Conjugadas - Por hidrólise liberam aminoácidos mais um radical não peptídico, denominado grupo prostético. Ex: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas, glicoproteínas, etc. - 2. Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas: - - Proteínas Monoméricas - Formadas por apenas uma cadeia polipeptídica. - Proteínas Oligoméricas - Formadas por mais de uma cadeia polipeptídica; São as proteínas de estrutura e função mais complexas. 3. Quanto à Forma: - Proteínas Fibrosa: Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelos, as esclerotinas do tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos moluscos, ou ainda a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. Algumas proteínas fibrosas, porém, possuem uma estrutura diferente, como as tubulinas, que são formadas por múltiplas subunidades globulares dispostas helicoidalmente. - Proteínas Globulares: De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam-se as proteínas ativas como os enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc. - Proteínas Homólogas: São proteínas que desempenham a mesma função em tecidos ou em espécies diferentes. Estas proteínas possuem pequenas diferenças estruturais, reconhecíveis imunologicamente. —> Organização Estrutural das Proteínas: • Estrutura primária: - define a função da proteína - interações peptidicas - nível mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula - • Estrutura secundária: - interações peptidicas e interações (pontes de hidrogênio) intramoleculares-> uma molécula (alfa hélice) e intermoleculares -> + de uma molécula (beta pregueada) - É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente - • Estrutura terciária: - arranjo especial de todos os resíduos de aminoácidos da sequência polipeptídica - o que mantém a estrutura terciária são as interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos (1- ponte salina; 2- ponte de hidrogênio; 3- interação hidrofóbica; 4- ponte dissulfeto) - - • Estrutrura quaternária: - são interações entre subunidades de estruturas terciárias que atuam separadamente em subunidades ou em sistemas de cooperação - Estas subunidades se mantém unidas por forças covalentes, como pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc. —> Agentes desnaturantes (desnaturação é a quebra da estrutura que confere a confirmação nativa da proteína por agentes químicos ou físicos tendo como consequência a perda da funcionalidade protéica); - temperatura - pH - solventes orgânicos (álcool e acetona) - Ureia - Detergentes —> Purificação de proteína (isolar a proteína) 1. Lise do tecido/células -> extrato bruto: libera a proteína pro meio 2. Precipitação de proteína (salting out): obter a proteína isolada (Precipitação da proteína) ● Diálise - membrana semipermeável contendo em seu interior um extrato bruto de múltiplas proteínas que permitirá a saída por difusão para o meio extramembranar da proteína de interesse ● Cromatografia - solução concentrada (extrato bruto: diferentes proteínas) com uma matriz (associada a um cromógeno - da a cor ao bandiamento; diferenciação das proteínas) sólida que irá gotejar e a proteína irá sucessivamente migrar por densidade ● Cromatografia de troca iônica - carga oposta à da proteína (positiva ou negativa) aplicada a um extrato bruto - precipitação por interação iônica com as cargas do meio com a da proteína - pouco seletiva ● Cromatografia de gel de filtração - seletiva - gel de diferentes porosidades, trabalha também com a densidade porém essa funciona pelo tamanho - proteínas de menor peso molecular migram menos que a de maior peso molecular (mais leves) ● Cromatografia de afinidade - mistura proteica (extrato bruto) onde é aplicado um ligante específico para a proteína desejada - mais seletiva de todas —> Métodos de quantificação de proteína (pegar a parte purificada e analisar quanto da proteína se obteve) • Ensaios baseados no cobre - quantificação por Lowry - quantificação pelo BCA • Ensaios baseados em corante —> Eletroforese - separação de proteínas em função da sua massa e carga elétrica (amostra - extrato bruto - colocada sobre o gel que é inserido numa Cuba de eletroforese que possui numa extremidade um ponto de carga negativa e na outra um de carga positiva; migração da carga negativa para o polo positivo estimula a migração da proteína nesse mesmo sentido, formando então as bandas do gel eletroforetico) - agarose (DNA) e poliacrilamida (DNA e proteína): principais matrizes para géis - há também a eletroforese em capilar - moléculas devem ser coradas para visualização após a corrida eletroforética (cromógeno) ENZIMAS - São catalisadores bioquímicos responsáveis por vialilizar em quase 100% as reações químicas da célula em condições brandas (ph 7, solvente aquoso, temperatura ambiente e pressão atm) - Grande maioria são proteínas ● Oxiredutase - reações de oxirredução ● Transferases - transferência de grupos funcionais ● Hidrolases - reações de hidrólise ● Liases - eliminação de grupos funcionais para a formação de ligações duplas ● Isomerases - reações de isomerização ● Ligases - formação de ligações químicas acopladas a hidrólise do atp —> Nomenclatura das enzimas Adição do sufixo “ase” ao nome de seu substrato ex: ATP fosfotransferase, transfere um fósforo do atp para a D-Glicose quando estes estão reagindo —> Reações enzimáticas - Reação se da em fases - Enzima aumenta a velocidade das reações - Os catalisadores aumentam a velocidade das reações porque diminuem a energia de ativação - Enzimas reduzem a energia de ativação principalmente pela estabilização do estado de transição (formado o complexo enzima-substrato - ES;) - EP: complexo enzima-produto; produto pronto porém não desacoplado da enzima —> Mecanismo de ação da acetilcolinesterase - Presença de inibidores da acetilcolinesterase em inseticidas empregados na lavoura geram problemas neuronais —> Cofatores - são substâncias orgânicas ou inorgânicas necessárias ao funcionamento das enzimas - cofator orgânico: coenzima - principal coenzima: vitamina (substâncias orgânicas exógenas, necessárias em pequenas quantidades e de natureza química variável). - exemplos de cofatores inorgânicos: íons metálicos (cobre, magnésio, etc) (coenzima remodela o sítio ativo da enzima para facilitar a ocorrência da ação enzimática) —> Inibidores - inibem a ação das enzimas se inserindo nos sítios ativos ou alostéricos impedindo a ligação do substrato (a enzima) ● Inibição por feedback negativo - reação enzimática ocorre e o produto é formado, entretanto este se liga a um sítio alostérico remodelando a estrutura do sítio ativo e impedindo que o substrato que lhe deu origem se ligue novamente a esse sítio ativo e gere mais produtos —> Grupos Catalíticos ● Catálise geral ácido-base: transferência de prótons ● Catálise covalente: formação de ligação covalente transitória no ES ● Catálise por íons metálicos: estabilizam estados de transição ● As enzimas muitas vezes usam as três estratégias de catálise em conjunto, ex: quimiotripsina —> Fatores que influenciam a atividade enzimática 1. Temperatura 2. pH 3. Concentração de substrato CINÉTICA QUÍMICA —> O que estuda: - constantes de afinidade entre enzima e substrato e dos inibidores (quanto maior a afinidade maior a eficiência) - condições ótimas de catálise (condições de temperatura, pH e concentração de substrato) - ajuda a elucidar os mecanismos de reação (afirmar a cinética e o funcionamento da enzima em condições pré determinadas) - definir a função de uma determinada enzima em uma via metabólica —> Mecanismos enzimáticos: ● mecanismos de substrato único ● mecanismos de múltiplos substratos (sítio ativo para mais de um substrato diferente; a cinética determina a ordem com que os substratos vão se ligar) —> Cinética de Michaelis–Menten Curva de saturação para uma enzima mostrando a relação entre a concentração do substrato (abcissas) e a velocidade de reação (ordenadas). As reações catalisadas por enzimas são saturáveis, e a sua velocidade de catálise não indica uma resposta linear face ao aumento de substrato, todavia, à medida que [S] aumenta, a enzima satura-se e a velocidade atinge o valor máximo Vmax. - A equação de Michaelis–Menten relaciona a concentração de substrato com a velocidade inicial (V0) - Km corresponde à concentração de substrato na qual a V0 é igual à metade da Vmax - O km é único para cada par enzima substrato —> Constante Catalítica —> Inibição Irreversível - inibidores irreversíveis são aqueles que se combinam com o grupo funcional da molécula, ou destroem, ou formam uma associação covalente estável CARBOIDRATOS São moléculas orgânicas Possui átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio Definidos como: Poliidroxialdeídos - ligados a aldeídos -COH Poliidroxicetonas - ligados à cetonas Funções: Produção de energia Reserva energética Matéria prima para síntese de outras biomoléculas Estrutura dos aminoácidos nucleico Constitui a membrana celular Classificação: ● Monossacarídeos: Podem ser: - Pentoses: ribose ou desoxirriboses - Hexose: glicose, galactose, frutose Menor forma dos glicídios carboidratos simple Não hidrolisáveis(não sofrem hidrólise) Hidrossolúveis (solúvel em água) São sólidos Sabor doce Cadeia carbônica saturada Aldeído ou cetona com 2 ou + grupos OH Dextrose: açúcar de 6 carbonos —> monossacarídeo + abundante na natureza Nomenclatura: Aldo/ceto + n carbonos + ose Possuem centros quirais Isômeros Estrutural de função: mesma fórmula molecular com grupo funcional diferente Estereoisomeria ótica: - enanciômero: o conjunto da molécula quiral e seu par especular Sacarídeo D: OH do carbono quiral de maior número virado para o lado direito Sacarídeo L:OH do carbono quiral de maior número virado para o lado esquerdo - enantiômero: possui par especular - diastereoisômeros: quando um isômero não corresponde à imagem especular do outro Obs: grupos epímiros: quando a única diferença entre 2 moléculas é a posição de uma OH estando do lado esquerdo e na outra molécula no lado direito Mutarrotação Processo que vai tentar equilibrar os níveis das alfa-moléculas com as beta-moléculas Quando colocar a molécula alfa em água ela irá se reorganizar formando a beta e vice-versa Ocorre de acordo com a necessidade metabólica Poder redutor Sacarídeos que possuem a hidroxila heterosídica livre Açúcar redutor: moléculas com uma OH livre em uma das extremidades Moléculas alfa e beta não são redutoras. ex: sacarose (não existe um polissacarídeo de sacarose pois ela não possui OH livre) Ligação glicosídica Formação de oligossacarídeo e polissacarídeo pela união de monossacarídeos através de ligações covalentes liberando água (síntese por desidratação) Quando se ligam moléculas de glicose há uma condensação, ou seja, há liberação de água Quando se quebra moléculas de Polissacarídeos, há uma hidrólise, ou seja, há absorção de água pelo polissacarídeo ● Oligossacarídeo: A partir de dissacarídeos até 100 grupamentos de monossacarídeos ligados (500/600 carbonos) Produzem de 2 a 10 monossacarideos por hidrólise total São hidrossolúveis Sólidos Sabor doce Podem ser: - dissacarídeos: maltose (gli+gli/alfa-1,4), lactose (gli+galact/beta-1,4) sacarose (gli+fru/alfa-1,4) ● Polissacarídeos: União de muitos monossacarídeos Elevado peso molecular Insolúveis em água Sem gosto Funções: Sustentação, proteção, reserva energética Ex: amido, glicogênio, celulose Heteropolissacarideos: quitina (pois ela não possui apenas só C, H e O em sua composição) Amido (reserva vegetal): - Amilose 20-30% da molécula Ligações alfa-1,4 Arranjo helicoidal - Amilopectina 70-80% da molécula Ligações alfa-1,4 e alfa-1,6 (a cada 24 a 30 resíduos de alfa-1,4 terá uma alfa-1,6) Estrutura ramificada Glicogênio (reserva animal): Ligações alfa-1,4 Ligações alfa-1,6 ( a cada 8 a 12 resíduos) —> ou seja, ele é mais ramificado que o amido Presente no fígado e músculo esquelético Celulose (parede celular das plantas): Polímero linear Formado por até 15 mil unidades de glicose (lig. Beta-1,4) Cadeias empolgadas, compactas e rígidas Inulina ou frutanos (prebióticos): Polissacarídeo da frutose Possui uma unidade de glicose terminal (origem vegetal) Polidextrose: Formado por polímeros de glicose obtido pela poli-condensação térmica a vácuo da glicose Ligação beta-1,6 Quitina: Componente estrutural do exoesqueleto de invertebrados Parede celular de fungos e algas Polímero linear —> formado por unidades de N-acetil-glicosamina (possui uma amina por isso é um heteropolissacarídeo) Glicosaminoglicanos (GAG) ou proteoglicanos: Cadeias longas Não ramificadas Composta por unidades dissacarídicas repetidas de N-acetilglicosamina + ácido urônico) Heteropolissacarídeos presentes no espaço extracelular de tecidos de animais multicelulares Ex de GAG: ac hialurônico: tec conj, líquido sinovial, vasos sang e cartilagens Sulfato de heparano: fígado, pulmão e pele Sulfato de condroitina: tecidos ósseos e cartilaginosos Sulfato de queratina: córnea Heparina: coagulação Glicoproteínas: - glicoptns produzidas por cels eucarióticas Imunoglobulinas Hormônios (FSH, LH, T3, T4 e TSH) Lactoalbumina (ptn presente no leite) Ribonucleases (enzimas que degradam RNA e DNA) Componentes de membranas celulares Ptns estruturais (colágeno) Lubrificantes (mucina, glândulas salivares, mucosas do tecido conjuntivo e secreções da mucosa) Moléculas transportadoras de vitaminas, lipídios e minerais) Glicolipídeos: - glicolipídeos produzidos por cels eucarióticas Gangliosídeos (lipídeos da cabeça polar de membranas celulares) Lipopolissacarideos: membrana gram-negativa de bactérias como Escherichia coli e Salmonella typhimurium Cerebrosídeos: tecido cerebral Componentes de membranas celulares e outros LIPÍDIOS São biomoléculas com grande variedade estrutural Moléculas + leves Gorduras, óleos, fosfolipídios, esteróides e carotenóides São compostos orgânicos heterogêneos Pouco solúveis em água Solúveis em solventes não-polares Podem estar combinados com proteínas, formando: lipoproteínas Podem estar combinados com carboidratos, formando: glicolipídeos Participam das membranas biológicas como componentes não proteicos Precursores de compostos essenciais Agentes emulsificantes Isolantes Vitaminas (A, D, E, K) fonte e transporte de combustível metabólico Componentes de biossinalização intra e intercelulares Características dos lipídios: Insolubilidade em água Armazenamento de energia em animais Fosfolipídios e esteróides: principais elementos estruturais das membranas biológicas São cofatores enzimáticos, transportadores de elétrons, pigmentos fotossintetizantes, chaperones (promovem do dobramento das membranas), agentes emulsificantes Principais funções: Reserva de energia (tecido adiposo) Proteção dos órgãos vitais (amortece impactos) Isolante térmico (camada + externa do corpo) Isolante elétrico (bainha de mielina: rápida propagação de impulsos nervosos) Constitui as membranas celulares e mitocôndrias Classificação: Ácidos graxos e seus derivados Triacilgliceróis Ceras Fosfolipídios (glicerofosfolipídios e esfingosinas) Esfingolípidos Isoprenoides (moléculas formadas por unidades repetidas de isopreno: HC ramificado de 5C): constituem os esteróides, vitaminas lipídicas e terpenos ÁCIDOS GRAXOS são ácidos carboxílicos cadeias com 4 a 36 carbonos geralmente, número par de carbonos e cadeias não ramificadas Podem ser saturadas ou insaturadas (monoinsaturadas ou poliinsaturadas) Combustíveis de armazenamento: A oxidação dos ácidos graxos à CO2 e H2O é altamente exergônico (energética/libera energia) Vantagens de usar gorduras como armazenamento de combustível: - Liberam mais que o dobro de energia quando oxidados que o glicogênio e o amido, pois seus átomos de carbono estão mais reduzidos - São hidrofóbicos, logo, não precisam carregar o peso extra de água que está associada aos Polissacarídeos de armazenamento Propriedades físicas: Determinadas pelo comprimento e grau de insaturação da cadeia Cadeia HC apolar: responsável pela baixa solubilidade em água Quanto mais longa a cadeia HC e quanto menos ligações duplas, menor será a solubilidade Quando se transformam os ácidos graxos cis em trans eles ficam + rígidos em altas temperaturas 1. Ponto de fusão Influência dos pelo comprimento e grau de insaturação da cadeia Ácidos graxos insaturados têm menor PF que os saturados de mesmo comprimento de cadeia Óleos - líquido em temp ambiente (baixo PF) - Maioria origem vegetal - Maioria insaturada Gorduras - sólida em temp ambiente (alto PF) - Maioria origem animal - Maioria saturada Fazer tabelinha disso aqui !! TRIACILGLICEROL São apolares São hidrofóbicas São insolúveis em água Solúveis em compostos orgânicos (álcool, benzina, éter e clorofórmio) Podem ser hidrolisados liberando ácidos graxos + glicerol Se esta hidrólise e feita em meio alcalino formam-sesais de ácidos graxos —> sabões (saponificação) São os lipídios + simples Lipases: são enzimas que catalisam a hidrólise dos triacilgliceróis armazenados nos adipócitos, liberando ácidos graxos Os ácidos graxos que liberados nos adipócitos são transportados pelo sangue ligados à albumina São utilizados por tecidos como fonte energética Obs: cérebro e hemácias só usam glicose como fonte energética Os triacilgliceróis vindos da alimentação são hidrolisados pela lipase lipoproteica e os produtos finais (glicerol e ácidos graxos) ficam disponíveis para as células Lipídios como reguladores da flutuabilidade em baleias e peixes mergulhadores: Nas cachalotes: os triglicerídeos presentes na cabeça são utilizados como compensadores pra manter a flutuabilidade neutra durante o mergulho Nos tubarões: o fígado funciona como órgão compensador na flutuabilidade devido à grande presença de lipídios A insaturação mantém a fluidez em temperaturas baixas, logo, animais de lugares frios possuem ácidos graxos poliinsaturados em maior quantidade CERAS: Misturas complexas de lipídios não-polares Reserva de energia Impermeabilizantes à água: protege folhas, caule, frutos, pele Ésteres: compostos de ácidos graxos de cadeia longa + álcoois de cadeia longa —> constituintes principais da maioria das ceras ex: cera de carnaúba e cera de abelha FOSFOLIPÍDEOS: Componente da bicamada lipídica Cabeça polar + cauda apolar = anfipática Os ácidos graxos formam micelas que possuem uma porção hidrofóbica e outra hidrofílica realizando o isolamento de um meio intravesicular Mosaico Fluido: Permeabilidade seletiva: possui compostos que integram a membrana e favorecem tal seletividade A orientação das proteínas inseridas na camada é assimétrica Maioria das interações entre seus componentes não é covalente Moléculas proteicas e lipídicas se movimentam no plano da membrana Efeito da temperatura na fluidez da membrana: Lipídios de Membrana: - esfingolipídios Não contém glicerol Tem como base o aminoálcool esfingosina São sítios de reconhecimento biológico Ácidos graxos associados ao glicerol desempenham um papel relacionado à composição estrutural Ácidos graxos associados a esfingosina desempenham um papel relacionado à identificação da membrana (São mediadores/receptores) - esteróis Colesterol e fosfolipídios podem ser transportadas no sangue associadas a certas proteínas Lipoproteínas: lipídios + proteínas ● LDL (Low Density Lipoprotein): lipoproteínas de baixa densidade Transporta colesterol para as células do corpo ● HDL (High Density Lipoprotein): lipoproteínas de alta densidade Transportam principalmente fosfolipídios Transportam colesterol para ser eliminado no fígado pela bile —> ambas podem transportar tanto o colesterol (com destinos diferentes) e os fosfolipídios —> o consumo elevado de colesterol pode promover a diminuição da captação colesterol pela insuficiência de LDL para toda aquela demanda —> aumentando a deposição de lipídios nos vasos, formando as placas de ateroma (aterosclerose) —> o consumo de óleos vegetais insaturados (azeite) promove o aumento da produção de HDL —> promovendo a eliminação de colesterol —> os tipos de ptns encontradas na estrutura do LDL e do HDL são altamente específicas para destinar o uso do seu componente “intra-vesicular” Proteínas de membrana: Proteínas integrais: são firmemente associadas a bicamada Proteínas periféricas: ligadas por ligações eletrostáticas e pontes de hidrogênio Proteínas anfitrópicas: associação reversível com a membrana contendo sítios de ligação
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