Buscar

TIC's semana 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TRABALHO DE TIC’S – TAREFA DA SEMANA 04
Nome: Leonardo William Braga de Araújo
Curso: Medicina XXXIV 1º Período – UNINOVAFAPI 
Professor(a): Juliana Macêdo Magalhães 
Data: 06/03/2021
 
→ Comente sobre o papel das proteínas desacopladoras no desenvolvimento da obesidade
 As proteínas desacopladoras (UCPs) fazem parte de um grupo de proteínas transportadoras que estão presentes na membrana interna da mitocôndria. Durante a síntese de ATP ocorre os elétrons que estão em maior concentração na matriz mitocondrial, atravessam a membrana interna da mitocôndria, ficando no espaço intermembranas. Estes, voltam para a matriz mitocondrial, passando por proteínas que produzem ATP (ATP-sintetases) a partir do ADP (Adenosina difosfato) e Pi (Fosfato livre). A UCP se localiza membrana interna da mitocôndria, quando é estimulada, serve como um canal alternativo para que os elétrons voltem para a matriz mitocondrial. A energia não é aproveitada para a fosforilação do ADP, diminuindo a produção de ATP pela cadeia respiratória mitocondrial.
 A UCP-1 é exclusivamente expressa no tecido adiposo marrom e no tecido adiposo branco, possui a função de desacoplar o mecanismo de fosforilação oxidativa da cadeia respiratória, produzindo calor (durante o estresse do frio) ao invés de ATP. O gene UPC-1 tem sua expressão regulada pelo sistema nervoso simpático via o receptor β3-AR, o gene que codifica esse receptor é principalmente expresso nesses dois tecidos adiposos, e, apresenta a função de indução da lipólise e regulação da homeostase metabólica. A UCP-1 está correlacionada com IMC, sua ativação protege contra a obesidade, portanto, se houver defeito no gene UPC-1, causando redução da sua expressão, pode aumentar o risco do desenvolvimento da obesidade e outras doenças metabólicas.
 A UCP-2 é expressa no fígado, músculo esquelético, coração, placenta, pulmão, rins, pâncreas e também no tecido adiposo branco. A obesidade induz a síntese de UCP-2 em células β pancreáticas e isso gera disfunção das células β, como ocorre na diabetes tipo 2, uma vez que ela diminui a concentração intracelular de ATP necessária para a secreção de insulina. Então, a obesidade induz a síntese de UCP-2 de células β do pâncreas. Isso pode ter um papel na disfunção das células β encontradas no diabetes tipo 2, uma vez que ela diminui a concentração intracelular de ATP, que é necessária para a secreção de insulina.
 A obesidade é uma Doença Crônica Não-Transmissível (DCNT) multifatorial onde o paciente possui acúmulo de gordura corporal, o que favorece surgimento de doenças cardiovasculares, aterosclerose dentre outros. A pessoa com obesidade precisa de acompanhamento multiprofissional para que a especificidade da causa seja conhecida e para que haja evolução no seu tratamento. Por exemplo, o educador físico e o nutricionista ficam com o papel de promover alteração no estilo de vida, a fim de evitar que complicações da obesidade como a aterosclerose e, consequentemente isquemia, infartos e inflamações em diversos tecidos ocorram, pois a obesidade é relacionada principalmente com sedentarismo. Outro trabalho importante do nutricionista é mudar o hábito alimentar do paciente, passar uma dieta rica em gorduras boas como HDL (Lipoproteína de Alta Densidade), e com menos gorduras ruins que é o LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade), principal precursor da formação das placas de ateroma na aterosclerose (deposição de cálcio, enrijecimento das artérias, inflamação). O endocrinologista investiga os a herança genética do paciente como a deficiência de UCPs, que estão relacionadas com o metabolismo, e também outros hormônios que regulam. O psicólogo estuda e identifica junto com o paciente, se o que desencadeou o consumo de alimentos ricos em gorduras ruins é proveniente de algum processo depressivo, e/ou caso o paciente seja tabagista compulsivo haverá um trabalho para que esse paciente faça um desmame e assim reduza a chance de ele que volte para o mesmo quadro.
REFERÊNCIAS
• BAYNES, JW; DOMINICZAK, MH. Bioquímica Médica. 4ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
• BRONDANI, Letícia de Almeida. O papel das proteínas desacopladoras e suas proteínas regulatórias na obesidade e diabetes mellitus. UFRGS. Porto Alegre, set 2015. Disponível em <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129641/000977478.pdf?sequence=1> Acesso em 5 mar. 2021 
• CASTRO, LHA; PEREIRA, TT; OESTERREICH, SA. Ciências da Saúde: Campo Promissor em Pesquisa 10. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2020. Disponível em <https://www.atenaeditora.com.br/post-ebook/2994> Acesso em 6 mar. 2021.
• JÚNIOR, Jair Rodrigues Garcia. Obesidade e Proteínas Desacopladoras (UCPs). Nutrição em pauta, nov 2020. Disponível em <https://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=83> Acesso em 5 mar. 2021.
• PINHEIRO, Anelise Rízzolo de Oliveira; FREITAS, Sérgio Fernando Torres de; CORSO, Arlete Catarina Tittoni. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Rev. Nutr., Campinas, v. 17, n. 4, p. 523-533, dez. 2004. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732004000400012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 mar. 2021.

Continue navegando