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Projecto de abastecimento de água Vila de Rapale - Lauro Mota (compressed)

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Instituto Superior de Transportes e Comunicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projecto de abastecimento de água: Vila de Rapale 
 
 
 
 
 
 
 
Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disciplina: Hidráulica II 
 Docente(s): Engº A. Rocha 
 Discente: Lauro Evaristo Teixeira Mota 
 Turma: C31 
 
 
3º Ano 
 
Maputo, Outubro - 2017 
	
Índice 
1. INTRODUÇÃO 7 
1.2 Objectivo Geral 7 
1.3 Objectivos Específicos 7 
1.4 Metodologia 8 
2. DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE RAPALE 9 
2.1 Localização, Superfície e População 9 
2.2 Clima e Hidrografia 11 
2.3 Relevo e Solos 12 
2.4 Infra-estruturas 12 
2.5 Economia e Serviços 14 
2.6 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água existente no distrito de Rapale 16 
3. CONCEITOS 18 
3.1 Sistema público de abastecimento de água 18 
3.2 Necessidade de Água 18 
3.3 Consumo Doméstico 18 
3.4 Consumo Público/Comercial 18 
3.5 Consumo Industrial 19 
3.6 Perdas 19 
3.7 Capitação 19 
3.8 Horizonte de Projecto 19 
3.9 Sistema de Abastecimento de Água (SAA) 20 
3.10 Adução 20 
3.11 População 20 
3.12 Factor de Ponta Mensal (fp1) 20 
3.13 Factor de Ponta Diário (fp2) 21 
3.14 Factor de Ponta Horário (fp3) 21 
3.15 NPSH (Net Positive Suction Head) 21 
3.16 ETA 21 
4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 22 
4.1. População 22 
4.2 Distribuição de água 22 
4.3 Captação e adução 25 
4.4 Estação elevatória (Grupo electrobomba) 27 
4.4 Reservatório 31 
4.5 Estação de Tratamento de Água (ETA) 33 
5. CONCLUSÃO 35 
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36 
7. APÊNDICE 37
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !2
Índice de figuras e gráficos 
Fig. 1 - Rapale, Nampula. Fonte: Google Earth 11 
Gráfico 1 - Projeção da população 24 
Gráfico 2 - Ponto de funcionamento do sistema de sucção 29 
Gráfico 3 - Ponto de funcionamento do sistema de recalque 31 
Gráfico 4 - Consumo Vs. Hora 34 
Gráfico 5 - Consumo e adução 34 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !3
Índice de tabelas 
Tabela 1 - População por posto administrativo 10 
Tabela 2 - Localidades 16 
Tabela 3- Furos 16 
Tabela 4 - Poços 17 
Tabela 5 - Pequenos sistemas de abastecimento existentes 17 
Tabela 6 - Projeção da população 22 
Tabela 7 - Distribuição de água 22 
Tabela 8 - Caudais de consumo 23 
Tabela 9 - Perdas 23 
Tabela 10 - Caudal total 24 
Tabela 11 - Caudais de dimensionamento 24 
Tabela 12 - Dimensionamento de adutora de sucção 25 
Tabela 13 - Perdas de carga 26 
Tabela 14 - Dimensionamento de adutora de recalque 26 
Tabela 15 - Perdas de carga 26 
Tabela 16 - Caudais e altura manométrica 27 
Tabela 17 - Caudais e altura manométrica 29 
Tabela 18 - Dimensionamento de reservatório 31 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !4
Abreviaturas 
! - Sistema público de abastecimento de água 
! - Caudal 
! - Velocidade 
! - Consumo ou caudal domiciliário 
! - Consumo ou caudal público-comercial 
! - Consumo ou caudal Industrial 
! - Caudal de cálculo 
! - Caudal de dimensionamento 
! - Caudal de perdas 
! - Altura manométrica 
! - Bomba hidráulica 
! - Ferro Fundido 
! - Espessura 
! - Curva característica de instalação 
! - Curva característica da bomba 
! - Altura manométrica de instalação 
! - Altura manométrica da bomba 
! - Padrão de consumo 
! - Consumo acumulado 
! - Adução contínua 
! - Diferença 
! - Máximo 
! - Mínimo 
! - Posto administrativo 
! - Regulamento de Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de 
Drenagem de Águas Residuais 
SPA A
Q
v
Cdom
Cp/c
Cind
Qc
Qdim
Qp
Hm
B
FoFo
e
CCI
CCB
Him
HBm
PC
Ca
AC
Di f f
Ma x
Min
PA
RSPDA DA R
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !5
Página intencionalmente deixada em branco. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !6
1. INTRODUÇÃO 
A água é um recurso natural indispensável a vida no planeta Terra, pois possui um valor 
económico, ambiental e social fundamental à sobrevivência do Homem e dos ecossistemas. 
Um Sistema de Abastecimento de Água é caracterizado pelo processo de captação da água da 
reserva, adequação da qualidade para consumo, transporte para aglomerados humanos e 
fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades. Um sistema de 
abastecimento de água pode ser concebido para atender a pequenos povoados ou a grandes 
cidades, variando nas características e no porte de suas instalações. 
Foi proposto pelo regente da disciplina de Hidráulica no âmbito da matéria sobre 
abastecimento de agua a elaboração de um Projeto Executivo de Sistema de Abastecimento de 
Água (SPAA) para a Vila de Rapale em Nampula. Este enfoca principalmente a concepção de 
projeto dos sistemas de abastecimento de água incluindo: dimensionamento, especificações 
técnicas e mapas geográficos. 


1.2 Objectivo Geral 
Elaboração do projecto executivo do sistema de abastecimento de água da Vila de 
Rapale na Província de Nampula, num horizonte de 20 anos contados a partir da data de 
entrada de funcionamento do sistema. 
1.3 Objectivos Específicos 
• Estimar a população da Vila de Rapale para o presente e futuro; 
• Estimar as percentagens de Ligações domiciliares, Torneiras no quintal e 
Fontanários.
• Determinar, a demanda para o abastecimento de água para a Vila de Rapale e os 
caudais da adutora e rede de distribuição; 
• Dimensionar a as tubagens; 
• Dimensionar o reservatório
• Dimensionar a estação elevatória. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !7
1.4 Metodologia 
Recolha de dados relativos à população da Vila de Rapale através dos censos 
populacionais de 2007 e projecções, fornecidos pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) 
para o cálculo da população presente e para o horizonte do projecto 
• Cálculo dos caudais consumo e dimensionamento; 
• Consulta no programa Quantum GIS 
• Consulta no programa Google earth 
• Consulta no Mapa Hidrogeológico de Moçambique (1987)
• Dimensionamento da adutora e estação elevatória. 
• Consulta no programa EPANET 

SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !8
2. DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE RAPALE 
Através do website do Portal do Governo da provínciade Nampula foi possível adquirir 
algumas informações relativas à localização, clima, relevo, recursos hídricos, infra-estruturas, 
economia e serviços da vila de Rapale (Nampula), à seguir apresentadas. À partir da Carta 
Hidrogeológica de Moçambique obteve-se informação sobre os recursos hídricos presentes no 
local e proximidades. 
2.1 Localização, Superfície e População 
O distrito de Nampula com a sua Sede em Rapale, está localizado a Oeste da Cidade 
Capital Provincial, confinando a Norte com os distritos de Mecuburi e Muecate, a Sul com o 
distrito de Mogovolas, a Este com o distrito de Meconta e a Oeste com o Distrito de 
Murrupula. 

 A superfície do distrito é de 3.675 km2 e a sua população está estimada em 253 mil 
habitantes à data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 68,9 hab/
km2, prevê-se que o distrito em 2020 venha a atingir os 330 mil habitantes. 

 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !9
Fig. 1 - Rapale, Nampula. Fonte: Google Earth
A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:1.1, 
isto é, por cada 10 crianças ou anciões existem 11 pessoas em idade activa. Com uma 
população jovem (44%, abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 98% (por 
cada 100 pessoas do sexo feminino existem 98 do masculino) e uma matriz rural acentuada. 
A vila de Rapale Localizada no Distrito de Rapale e Posto Administrativo de Rapale 
Possuía uma população de 21,679 habitantes em 2007. 
Posto Administrativo População (2012)
Rapale 71,539
Anchilo 93,960
Mutivaze 22,656
Namaita 65,139
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !10
Tabela 1 - População por posto administrativo
2.2 Clima e Hidrografia 
 O clima predominante, em Nampula/Rapale, é o tropical húmido com duas estacões: 
uma chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e termina em Abril, 
caracterizado por aguaceiros e trovoadas frequentes. A outra, seca e menos quente que se 
estende de Maio até Outubro. O valor máximo absoluto da temperatura do ar, situa-se nos 
33,9ºC e o mínimo nos 19ºC. Regra geral, as regiões de maior elevação no distrito, 
apresentam-se com temperaturas mais suaves em relação às outras zonas. Quanto à 
precipitação, a média anual é de 1.045 mm. 
Os valores de precipitação anual indicam que as chuvas iniciam nos meses de Outubro 
a Abril com pico nos meses de Janeiro e Março. 
As chuvas registadas no Distrito de Nampula favorecem a prática da Agricultura, o 
desenvolvimento de barragens de retenção de água, por isso o distrito possui boas condições 
para prática da agricultura de regadio, facto que ajudaria a resolver os problemas de segurança 
alimentar. 
Os cursos de água são todos de corrente periódica, à excepção do Meluli que pode 
conservar água durante quase todo ano, não sendo navegável. Este rio nasce na região de 
Namaíta, Nampula, desaguando no Índico em forma de estuário. 
Os principais cursos de água no Distrito correm no sentido Oeste a Este com uma 
extrema importância para as populações locais, sendo: 
• Rio Monapo, nasce no Distrito de Mecuburi, desagua na Ilha de Moçambique e 
serve de Limite entre os Distritos de Nampula-Rapale e Mecuburi; 
• Rio Mululi, nasce no Monte Chica, Distrito de Ribaué e desagua no Oceano Índico; 
• Rio Mutivaze, nasce na Localidade de Nacuca-Mutivaze e desagua no rio Mululi; 
• Rio Namaita, nasce no Monte Chica e desagua no rio Mululi, serve de limite entre 
os Distritos de Nampula e Murrupula; 
• Rio Motomote, nasce na Cidade de Nampula e passa pelo Distrito de Nampula-
Rapale, e desagua no Oceano Índico; 
• Rio Mepelume, nasce na zona de Marerre-Cidade de Nampula e desagua no rio 
Mululi; 
• Rio Impape, nasce na Localidade de Nahipa-Mecuburi e desagua no rio Mutivazi; 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !11
• Rio Mutepo, nasce na Localidade de Namachilo e desagua no rio Mululi; 
• Rio Manicua, nasce na Localidade de Nacuia-Rapale e desagua no rio Monapo. 
Estes rios são, na sua maioria, de regime periódico, contribuindo, em grande medida, 
para a vida da população, pois abastecem água, peixe e as terras banhadas por estes rios são 
férteis para agricultura. Existem no distrito vários riachos e lagoas de regime periódico e 
temporário. 
2.3 Relevo e Solos 
O Distrito de Nampula por se situar na região central da província caracteriza-se pela 
predominância, em termos de relevo, por planaltos, salpicados por formações montanhosas, 
sendo as mais importantes: Nairuco, Muhitho, Intathapila, Inriaue, Peuwé, Cuhari, Namanaca. 
Nampula é composto principalmente por rochas metamórficas, cuja formação decorreu entre 
os 1.100 e 850 milhões de anos. Este é o tipo de rocha mais antigo existente em Moçambique. 
2.4 Infra-estruturas 
A rede viária do distrito comporta 612 km, sendo 242 km de Estradas Classificadas e 
370 Km de Estradas não Classificadas, ambas com uma transitabilidade aceitável, excepto a 
estrada que liga a Localidade de Saua-Saua, Posto Administrativo de Anchilo, à Cidade de 
Nampula. 
O Distrito de Nampula-Rapale é atravessado pela linha férrea Nacala a Entre Lagos, 
num troço de 110 Km que vai de Camuana, no Posto Administrativo de Anchilo, até Caramaja 
II, no Posto Administrativo de Mutivaze. 
A população do Distrito beneficia de transporte público do Concelho Municipal de 
Nampula (TPN) e de transportes semi-colectivos vulgo “Chapas”. O Distrito tem a vantagem 
de se localizar num corredor, sendo ponto de passagem para várias rotas, incluindo as zonas 
do interior do distrito. 
As pontes de betão armado localizam-se principalmente sobre os rios que atravessam as 
estradas mais importantes do Distrito. Para além das pontes mencionadas existem outros 
pontões danificados nas estradas terciárias transitáveis em tempo seco. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !12
No Distrito de Nampula-Rapele, funciona uma estação postal dos correios de 
Moçambique que transporta as suas malas de correspondência através dos autocarros que 
circulam da cidade de Nampula a Rapale. 
O Distrito de Nampula dispõe de redes de telefonia fixa, no Posto Administrativo de 
Namaita, e de telefonia móvel, na localidade-Sede de Peone e Namaita- Sede. 
A Sede do Distrito e a de Posto Administrativo de Anchilo têm energia eléctrica de 
Cahora Bassa. Em relação aos outros cantos do distrito, a lenha e o carvão são as fontes de 
energia mais utilizadas. 
Na sede do distrito não existe um representante da Electricidade de Moçambique que 
zele pela gestão da corrente eléctrica, daí que muitos pedidos de ligação de energia não 
estejam a ser devidamente encaminhados. 
A Sede do Distrito e a do Posto Administrativo de Anchilo possuem corrente de energia 
eléctrica. Existe comunicação com todos Postos Administrativos e existem, na sede do 
Distrito e Anchilo, telefones fixos e o sistema de telefonia móvel.
O distrito possui 98 escolas (das quais, 93 do ensino primário nível 1), e está servido 
por 17 unidades sanitárias, que possibilitam o acesso progressivo da população aos serviços 
do Sistema Nacional de Saúde, apesar de a um nível bastante insuficiente como se conclui dos 
seguintes índices de cobertura média: 
• Uma unidade sanitária por cada 10 mil pessoas; 
• Uma cama por 1.200 habitantes; e 
• Um profissional técnico para cada 3.100 residentes no distrito. 
Apesar dos esforços realizados, importa reter que o estado geral de conservação e 
manutenção das infra-estruturas não é suficiente, sendo de realçar a rede de bombas de água a 
necessitar de manutenção, bem como a rede de estradas e pontes que, na época das chuvas, 
tem problemas de transitibilidade. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !13
2.5 Economia e Serviços 
A agricultura é a actividade dominante e envolve quase todos os agregados familiares. 
Existem, ainda, pequenas infra-estruturas de rega com capacidade para fazer irrigação de 
superfície e represas com potencial para irrigar pequenas áreas agrícolas. 
De um modo geral, a agricultura é praticada manualmenteem pequenas explorações 
familiares em regime de consociação de culturas com base em variedades locais. A produção 
agrícola é feita predominantemente em condições de sequeiro, nem sempre bem sucedida, 
uma vez que o risco de perda das colheitas é alto, dada a baixa capacidade de armazenamento 
de humidade do solo no período de crescimento. 
De uma forma generalizada pode-se dizer que a região é caracterizada pela ocorrência 
de três sistemas de produção agrícola dominantes. O primeiro corresponde à vasta zona 
planáltica baixa onde domina a consociação das culturas alimentares, nomeadamente 
mandioca/milho/feijões nhemba e boer, como culturas de 1ª época (época das chuvas) e a 
produção de arroz pluvial nos vales dos rios, dambos e partes inferiores dos declives. Na 
maioria da região, este sistema é característico do topo dos interflúvios, declives superiores e 
intermédios. 
O segundo sistema de produção é dominado pela cultura pura de mapira, 
ocasionalmente consociada com milho e feijão nhemba. As culturas de meixoeira e amendoim 
podem aparecer em qualquer uma das consociações. A mandioca é a cultura mais importante 
em termos de área e é cultivada tanto em cultivo simples, como em cultivo consociado com 
feijão ou amendoim. 
O algodão corresponde ao terceiro sistema de produção, e constitui a principal cultura 
de rendimento da região. Os três sistemas de produção agrícola aqui descritos ocorrem em 
regime de sequeiro. 
Somente em 2003, após o período de seca e estiagem que se seguiu e a reabilitação de 
algumas infra-estruturas, se reiniciou timidamente a exploração agrícola do distrito e a 
recuperação dos níveis de produção. 
O fomento pecuário no distrito tem sido fraco. Porém, dada a tradição na criação de 
gado e algumas infra-estruturas existentes, verificou-se crescimento do efectivo. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !14
Dada a existência de áreas de pastagem, há condições para o desenvolvimento da 
pecuária, sendo as doenças e a falta de fundos e de serviços de extensão, os principais 
obstáculos ao seu desenvolvimento. 
Neste Distrito encontram-se matas e florestas fechadas. A pesca é uma actividade pouco 
significativa no Distrito, pratica-se nos rios e riachos, principalmente na época chuvosa. A 
pequena indústria local (pesca, carpintaria e artesanato) surge como alternativa à actividade 
agrícola, ou prolongamento da sua actividade. 
Rapale, dispõe de uma unidade industrial de aguardentes localizada nos montes 
Nairuco, com uma capacidade de produção de 60 mil litros por ano. Outras Unidades 
Industriais são moageiras, num total de 11 sendo 4 em Anchilo, 3 em Mutivaze, 3 em Rapale 
Sede e 1 em Namaita, com uma capacidade média mensal de produção de 50 toneladas de 
farinha de milho. 
O Distrito possui pedras de construção, além de água mineral na Localidade de 
Tchaiane e no monte Muhitho na Sede do Distrito, onde se encontra montada a fabrica 
ÁGUAS DE RAPALE, com capacidade para produzir 5.000 l/dia. 
O Distrito dispõe de uma caixa rural na sede do distrito onde a populacão residente 
poupa as suas economias e adquirem emprestimos para o desenvolvimento de suas 
actividades. As suas filiais estão em Namaita, Anchilo e Mutivaze. 
Existem 39 estabelecimentos comerciais, sendo 5 no PA de Mutivaze, 9 no Posto 
Administrativo de Rapale, 7 no Posto Administrativo de Namaita e 18 no Posto 
Administrativo de Anchilo. Entretanto 50% destes estabelecimentos comerciais funcionam 
deficientemente e outros não funcionam na totalidade, devido à total descapitalização dos 
seus proprietários. 
O comércio informal tem contribuído, substancialmente, no abastecimento da 
população em produtos de primeira necessidade, incluindo instrumentos de produção. 
Existem locais favoráveis para o turismo, principalmente no complexo Nairuco. 
Turismo de montanha: uma das potencialidades de Nampula 
Não existe um sistema formal de crédito em condições acessíveis aos operadores locais, 
o que denota uma fraca implantação do sector financeiro. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !15
2.6 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água existente no distrito de Rapale 
O abastecimento de água é assegurado por 2 PSSA, 75 furos mecânicos dos quais 10 
avariados e 87 poços melhorados dos quais 28 avariados. 
No distrito de Nampula, nem todas as aldeias têm acesso a um poço ou um furo para 
abastecimento de água. Somente as populações que vivem na sede do distrito e na aldeia de 
Nacuca, têm um fontanário para se abastecerem. 
Portanto, a vila de Rapale praticamente não possui um sistema de abastecimento de 
água funcional. 
À seguir são apresentadas tabelas com características do sistema de abastecimento 
actual (2017) no distrito de Rapale. 
 
 
Posto Administrativo Nº Localidades Urbanas Nº Localidades Rurais 
Rapale 0 4
Anchilo 0 5
Mutivaze 0 2
Namaita 0 4
Posto 
Administrativo 
Furos
Existentes Operacionais Inoperacionais Abandonados 
Rapale 16 9 3 4
Anchilo 47 17 30 -
Mutivaze 16 11 3 1
Namaita 16 14 5 2
Total 95 51 41 7
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !16
Tabela 2 - Localidades
Tabela 3- Furos
 
* O travessão ‘-‘ indica que não existem dados disponíveis. 
Posto 
Administrativo 
Poços
Existentes Operacionais Inoperacionais Abandonados 
Rapale 1 1 1 2
Anchilo - - - -
Mutivaze 1 1 0 0
Namaita 2 2 0 0
Total 4 4 1 2
Posto 
Administrativo 
Tipo de 
captação
Ligações 
domiciliárias
Torneiras no 
quintal Fontanários
Rapale - 0 - 0
Anchilo - 0 - 0
Mutivaze Poço 0 - 0
Namaita Poço 1 - 0
Total 1 0 0
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !17
Tabela 4 - Poços
Tabela 5 - Pequenos sistemas de abastecimento existentes
3. CONCEITOS 
Para a melhor compreensão e interpretação do projecto, são apresentados a seguir 
alguns conceitos teóricos. 
3.1 Sistema público de abastecimento de água 
Sistema de abastecimento de água é o conjunto de obras, equipamentos e serviços 
destinados ao abastecimento de água potável a uma comunidade para fins de consumo 
doméstico, serviços públicos, consumo industrial, consumo comercial e outros usos. Essa 
água fornecida pelo sistema deverá ser em quantidade suficiente e da melhor qualidade, do 
ponto de vista físico, químico e bacteriológico. 
3.2 Necessidade de Água 
É a quantidade de água que se precisaria dispor para que os habitantes de um 
determinado aglomerado usufruíssem dela sem quaisquer restrições de ordem quantitativa 
(Matsinhe e Rietveld, 1992). 
3.3 Consumo Doméstico 
Compreende a água utilizada para beber, cozinhar, para higiene pessoal e evacuação de 
digestos, para climatização das habitações, lavagem de roupas, rega de jardins e quintais e 
enchimento de piscinas privadas. A água deve ter uma qualidade muito boa e não conter 
quaisquer elementos prejudiciais a saúde humana (Matsinhe e Rietveld, 1992). 
!
3.4 Consumo Público/Comercial 
Compreende o consumo de água em serviços públicos, como sejam hospitais, 
restaurantes, locais de espectáculos, lojas, regadios de jardins públicos, lavagem de ruas e 
extinção de incêndios. A qualidade necessária nesses casos varia com a utilização, mas como 
este consumo normalmente é reduzido face ao consumo doméstico, geralmente é satisfeito 
pela rede de abastecimento doméstico (Matsinhe e Rietveld, 1992). 
!
Cdom =
n
∑
i=1
 capitaçãoi ⋅ populaçãoi
C P
C
=
n
∑
i=1
 capitação ( específica)i ⋅ act ivida dei
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !18
[1]
[2]
3.5 Consumo Industrial 
Quantidade de água destinada à utilização de unidades industriais, caracterizando-se 
por aleatoriedade nas solicitações. 
!
3.6 Perdas 
As perdas de água são na prática estimadas através de diferença existente entre o 
consumo facturado e o volume de água produzido. O volume de perdas depende dos 
processos no sistema de abastecimento de água (perdas no tratamento), do estado de 
conservação dos sistemas de adução e distribuição (fugas de água normalmente ligadas em 
ligações, válvulas, contadores, torneiras estragadas),da eficiência dos sistemas de facturação 
e cobrança e do nível de controlo efectuado na rede de distribuição (controle sobre ligações 
clandestinas) (Matsinhe e Rietveld, 1992). 
! 
3.7 Capitação 
É o volume de água que é atribuído a um indivíduo ou actividade, por dia. O artigo 14 
do Capítulo III do RSPDADAR, fornece os valores de capitações a serem usados para um 
projecto de abastecimento de água. 
• 30 !/h"#/$%" em áreas abastecidas por fontanários; 
• 50 !/h"#/$%" em áreas com torneiras no quintal; 
• 80 !/h"#/$%" em áreas até 2000 habitantes, e com abastecimento domiciliário; 
• 125 !/h"#/$%" em áreas com mais de 2000 habitantes, e com abastecimento 
domiciliário. 

3.8 Horizonte de Projecto 
Período utilizado no dimensionamento dos sistemas tendo em atenção factores técnico- 
económicos, financeiros e sociais tais como o período de vida útil das instalações e 
equipamentos, o ritmo de crescimento urbano e a facilidade de ampliação dos sistemas. 
Cind =
n
∑
i=1
 capitaçãoi ⋅ volume de produçãoi
Qperdas = α ⋅ Q útil
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !19
[3]
[4]
3.9 Sistema de Abastecimento de Água (SAA) 
Conjunto de órgãos e acessórios (captação, rede de adução, estações de tratamento, 
redes de distribuição e instalações complementares, como reservatórios e sistemas 
elevatórios), destinado à distribuição de água para satisfação de consumo doméstico, 
comercial, industrial, público, e outros. 
3.10 Adução
Transporte de água desde a captação ao armazenamento ou distribuição.
3.11 População
É o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação. No âmbito deste 
trabalho população refere-se aos residentes da vila. 
Neste projeto será utilizado o método geométrico para calcular populações futuras, este 
é dado por: 
!
Onde:
• � - População final
• � - População inicial
• � - Taxa de crescimento
• � - Ano inicial
• � - Ano final
3.12 Factor de Ponta Mensal (fp1)
De mês para mês o consumo de água numa cidade ou sector de cidade poderá variar. O 
factor de ponta mensal é definido pela razão entre o consumo do mês com maior consumo 
pelo consumo médio anual nesse sector da cidade ou comunidade. 
�
Pf = P0 ⋅ (1 + k)t2−t1
Pf
P0
k
t1
t2
fp1 =
Qmax (mensal)
Qmed (anual)
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !20
[5]
[5]
3.13 Factor de Ponta Diário (fp2) 
Ao longo de uma semana, podemos ter um dia que apresenta os maiores consumos. O 
factor de ponta diário é definido como sendo a razão entre o consumo no dia de maior 
consumo e o consumo médio semanal.
�
3.14 Factor de Ponta Horário (fp3)
O factor de ponta horário, é definido pela razão entre o consumo à máxima hora do dia 
pelo consumo médio ao longo de um dia. 
! 
3.15 NPSH (Net Positive Suction Head) 
É a energia (carga) medida em pressão absoluta disponível na entrada de sucção de uma 
bomba hidráulica. Em qualquer secção transversal de um circuito hidráulico, o parâmetro 
NPSH mostra a diferença entre a pressão actual de um líquido em uma tubagem e a pressão 
(ou tensão) de vapor do líquido a uma dada temperatura. 
3.16 ETA 
Estação de tratamento de água (ETA) é um local em que se realiza a purificação da 
água captada de alguma fonte para torná-la própria para o consumo humano e assim utilizá-la 
para abastecer uma determinada população, a água passa por um processo de tratamento com 
várias etapas. A captação da água bruta é feita em rios, represas, ou até água subterrânea 
sendo necessário fontes que possam suprir a demanda por água da população e das indústrias 
abastecidas levando em conta o ritmo de crescimento. 
fp2 =
Qmax (diar io)
Qmed (sem anal)
fp3 =
Qmax (horar io)
Qmed (diar io)
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !21
[6]
[7]
4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 
4.1. População 
Com base no método geométrico foi analisado o crescimento populacional da Vila de 
Rapale através de dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 
 
4.2 Distribuição de água 
 Segundo o portal do governo de Nampula e INAE a Vila de Rapale praticamente não 
possui um Sistema de Abastecimento de Água, tendo apenas água obtida por fontes tais como 
furos e poços que não serão consideradas no projeto. Será feito um abastecimento à 100% da 
população no horizonte de projecto, mesmo havendo possibilidade do sistema não fornecer 
por completo em 2038. 
 
Ano População Taxa de crescimento
2007 21679
3.94%
2018 33149
2028 48769
2038 71748
2048 105554
Ano Ligações domiciliárias (%)
Torneiras no 
quintal (%) Fontanários (%)
2018 (Presente) 0% 0% 0%
2028 (Intermédio) 10% 30% 60%
2038 (Horizonte) 25% 35% 40%
Capitação (l/hab.dia) 125 50 30
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !22
Tabela 6 - Projeção da população
H
ab
ita
nt
es
0
27500
55000
82500
110000
Ano
2000 2012.5 2025 2037.5 2050
População
Gráfico 1 - Projeção da população
Tabela 7 - Distribuição de água
4.2.1 Caudais 
Nesta vila a agricultura é a actividade dominante e envolve quase todos os agregados 
familiares. A pecuária é a alternativa a actividade agrícola, embora tem sido fraca. Com base 
nos dados relativos à situação económica foram atribuídas as seguintes percentagens para o 
caudal público comercial e caudal industrial, 10% e 20% do caudal doméstico, 
respectivamente. 
! 
4.2.2 Perdas 
Foram estimadas as perdas em 0% para o presente, 10% para a fase intermédia do 
projecto e 15% para o horizonte. 
Q útil = Qdom + Q pc + Qind
Ano
2018 (Presente) 0 0 0 0
2028 (Intermédio) 92 9 18 120
2038 (Horizonte) 182 18 36 236
! ( ! /h)Qind m3! ( ! /h)Qpc m
3! ( ! /h)Qdom m3 ! ( ! /h)Q útil m
3
Ano
2018 (Presente) 0
2028 (Intermédio) 12
2038 (Horizonte) 35
! ( ! /h)Qp m3
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !23
Tabela 8 - Caudais de consumo
Tabela 9 - Perdas 
[8]
4.2.3 Demanda total (! ) 
A demanda total é a soma do caudal útil e o caudal de perdas. 
! 
4.2.4 Caudal de cálculo e dimensionamento 
Devido a insuficiência de dados que permitem estabelecer os caudais de ponta mensal e 
diário e caudais médios anual e semanal, foram assumidos os valores de 1,1 e 1,2 para f.p. 
mensal de f.p. diário, respectivamente. 
O factor de ponta diário foi determinado de acordo com RSPDADAR, considerando que 
o abastecimento se processa em regime contínuo. 
 
! 
! 
! 
 
Q total
Q total = Q útil + Qp
Ano
2018 (Presente) 0
2028 (Intermédio) 132
2038 (Horizonte) 272
! ( ! /h)Qt m3
fp3 = 2 +
70
P
1
2
Q c(adutora) = Q total ⋅ f p1 ⋅ f p2
Q dim = Q total ⋅ f p1 ⋅ f p2 ⋅ f p3
Ano
2018 (Presente) 0 0
2028 (Intermédio) 175 404
2038 (Horizonte) 358 810
! ( ! /h)Qc m3 ! ( ! /h)Qdim m3
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !24
Tabela 10 - Caudal total 
[9]
Tabela 11 - Caudais de dimensionamento 
[10]
[11]
[12]
4.3 Captação e adução 
A escolha da uma fonte de captação da água para o projecto foi feito tendo em 
consideração:
• As tecnologias a seres empregues para a captação devem ser adequadas e eficientes, 

respeitando aquelas que são as condições sócio-económicas da região a abastecer; 
• A localização da fonte em relação à região que se pretende abastecer; 
• A satisfação dos utentes em termos quantitativos e qualitativos. 
Devido a não existência de fonte de água superficial nas proximidades da vila de Rapale 
e a ausência de qualquer sistema de abastecimento, a captação será feita por meio de águas 
superficiais em um rio à aproximadamente 7 km da Vila de Rapale.
O dimensionamento das adutoras foi feito tendo em conta a vida útil de 20 anos para as 
tubagens. Para o dimensionamento de adutoras foi usada a formula de Hazen-Williams com 
material em Ferro Fundido revestido com ligações em flange, ! . Sendo a perda de 
carga unitária 2.5 ! . 
! 
Onde: 
• ! - Perda de carga unitária 
• ! - Caudal 
• ! - Coeficiente de Hazen-Williams 
• ! - Diâmetro 
 
4.3.1 Adução de água bruta 
Cw = 130
m /Km
J = 10.675 ⋅ Q
1.852
Cw1.852 ⋅ D4.8704
J
Q
Cw
D
Ano
2018 (Presente) 0 0 0 0
2028 (Intermédio) 0.048478 276 326.000 0.5812038 (Horizonte) 0.099553 363 378.000 0.924
Perda de carga unitária (m/m) 2.5E-03
130
! comercialD(m m)
! (FoFo)Cw
!D(m m)! ( ! /s)Qc m3 !v (m /s)
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !25
[9]
Tabela 12 - Dimensionamento de adutora de sucção 
Segundo RSPDADAR a velocidade mínima nas condutas não deverá ser inferior à 0,3 
m/s, o que foi verificado na Tabela 12. 
 
4.3.2 Distribuição de água tratada 
 
Segundo RSPDADAR a velocidade mínima nas condutas não deverá ser inferior à 0,3 
m/s, o que foi verificado na Tabela 14. 
Ano Perda de carga unitária aparente (m/m)
Perda de carga 
real (m/Km)
2018 (Presente) 0 0 0 0
2028 (Intermédio) 2.5E-03 326 7.200 1.250
2038 (Horizonte) 2.5E-03 378 7.700 2.286
130
!e(m m)
! (FoFo)Cw
! 
comercial
D(m m)
Ano
2018 (Presente) 0 0 0 0
2028 (Intermédio) 0.112323 380 429.000 0.777
2038 (Horizonte) 0.225123 496 532.000 1.013
Perda de carga unitária (m/m) 2.5E-03
130
! comercialD(m m)
! (FoFo)Cw
!D(m m)! ( ! /s)Qdim m3 !v (m /s)
Ano Perda de carga unitária aparente (m/m)
Perda de carga 
real (m/Km)
2018 (Presente) 0 0 0 0
2028 (Intermédio) 2.5E-03 429 8.100 0.323
2038 (Horizonte) 2.5E-03 532 9.000 0.425
130
!e(m m)
! (FoFo)Cw
! 
comercial
D(m m)
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !26
Tabela 13 - Perdas de carga 
Tabela 14 - Dimensionamento de adutora de recalque 
Tabela 15 - Perdas de carga 
4.4 Estação elevatória (Grupo electrobomba) 
À partir dos dados referentes a vila de Rapale retirados no Google Earth e Google 
Maps, Mapa Hidrogeológico de Moçambique e Mapa de águas subterrâneas de Moçambique. 
O dimensionamento da estação elevatória foi feito tendo em conta um período de vida 
útil de 10 anos para as bombas centrífugas. 
Tendo equacionado a expressão da instalação para altura de elevação, pode-se calcular 
os caudais e achar o ponto de funcionamento. 
 4.4.1 Bomba 1 - Adução (Succção) 
 
! 
! 
 
Ponto de funcionamento: 
• ! ! 
• ! ! 
Bomba escolhida: KSB Meganorm/Megachem, Tipo: 100-200 (3500 RPM), 
Diametro do rotor: 187. 
Him = 57.01 + 786.87 ⋅ Q1.852
HB1m = 70.6 − 1540.5 ⋅ Q1.852
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360
57.01 57.20 57.69 58.46 59.47 60.74 62.23 63.96 65.91 68.07
70.60 70.23 69.26 67.77 65.78 63.31 60.38 57.00 53.18 48.94
!QB1(m3 /h)
! Hmi
!HmB
Q = 223.9 m3 /h
Hm = 61.61 m
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !27
Tabela 16 - Caudais e altura manométrica
[10]
H
m
0.0000
20.0000
40.0000
60.0000
80.0000
Q (m^3/h)
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400
61.6047
Hm i
223.991
Qp
CCI CCB
Gráfico 2 - Ponto de funcionamento do sistema de sucção
[11]
4.4.1.1 Verificação de NPSH 
À partir da curva de NPSH presente no catálogo de bombas foi retirado o valor de 
NPSH requerido, sendo este 12,5 m. 
Considerando: 
Àgua à 20 ºC. 
Pressão atmosférica: ! 
Perda de carga na conduta de aspiração: ! 
Altura de aspiração: 61.61 m 
! 
! 
Não haverá cavitação, pois ! . 
1.013 ⋅ 105Pa
1.250m /Km
NPSHdisp > NPSHreq
NPSHdisp =
Patm
γ
− (Ha + ΔHa) −
tv
γ
NPSHdisp > NPSHreq
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !28
4.4.2 Bomba 2 Adução (Recalque) 
Devido a demanda do caudal foi escolhido um sistema de duas bombas (iguais) em 
paralelo para suprir o caudal de forma adequada para a Vila. 
 
! 
! 
 
Ponto de funcionamento: 
• ! ! 
• ! ! 
Bombas escolhidas: KSB Meganorm/Megachem, Tipo: 100-200 (3500 RPM), 
Diametro do rotor: 187. 
Him = 45 + 36.6 ⋅ Q1.852
HB2m = 70.6 − 423.76 ⋅ Q1.852
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
45.00 45.05 45.17 45.37 45.63 45.95 46.33 46.76 47.26 47.81
70.60 70.04 68.59 66.35 63.36 59.65 55.25 50.18 44.46 38.08
!QB2(m3 /h)
! Hmi
!HmB
Q = 756.37 m3 /h
Hm = 47.04 m
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !29
[13]
[12]
Tabela 17 - Caudais e altura manométrica
H
m
 (m
)
0.0000
20.0000
40.0000
60.0000
80.0000
Q (m^3/h)
0 225 450 675 900
47.0353
Hm p
756.369
Q p
CCI
CCB (em paralelo)
Gráfico 3 - Ponto de funcionamento do sistema de recalque
4.4.2.1 Verificação de NPSH 
À partir da curva de NPSH presente no catálogo de bombas foi retirado o valor de 
NPSH requerido, sendo este 10 m. 
Considerando: 
Àgua à 20 ºC. 
Pressão atmosférica: ! 
Perda de carga na conduta de aspiração: ! 
Altura de aspiração: 47.04 m 
! 
! 
Não haverá cavitação, pois ! . 
1.013 ⋅ 105Pa
1.250m /Km
NPSHdisp > NPSHreq
NPSHdisp =
Patm
γ
− (Ha + ΔHa) −
tv
γ
NPSHdisp > NPSHreq
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !30
4.4 Reservatório 
O dimensionamento do reservatório foi feito com base no método do volumes 
acumulados. Será instalado um reservatório com capacidade de 2000 metros cúbicos, 
executado em betão armado. 
* Valores positivos à verde. 
* Valores negativos à vermelho. 
Hora Diff Max Min
0 - 1 0 0.00 0.00 0.00 0.00
1021.42 -1057.26 2080
1 - 2 0 0.00 0.00 0.00 0.00
2 - 3 0.2 71.68 71.68 913.90 842.22
3 - 4 0.4 143.36 215.04 1218.53 1003.50
4 - 5 0.8 286.71 501.75 1523.17 1021.42
5 - 6 1.2 430.07 931.82 1827.80 895.98
6 - 7 1.6 573.43 1505.25 2132.43 627.19
7 - 8 1.4 501.75 2006.99 2437.06 430.07
8 - 9 1.2 430.07 2437.06 2741.70 304.63
9 - 10 1.1 394.23 2831.30 3046.33 215.04
10 - 11 1.3 465.91 3297.20 3350.96 53.76
11 - 12 1.5 537.59 3834.79 3655.60 -179.20
12 - 13 1.4 501.75 4336.54 3960.23 -376.31
13 - 14 1.3 465.91 4802.45 4264.86 -537.59
14 - 15 1.2 430.07 5232.52 4569.50 -663.02
15 - 16 1.1 394.23 5626.75 4874.13 -752.62
16 - 17 1.2 430.07 6056.82 5178.76 -878.06
17 - 18 1.2 430.07 6486.89 5483.39 -1003.50
18 - 19 1 358.39 6845.28 5788.03 -1057.26
19 - 20 0.6 215.04 7060.32 6092.66 -967.66
20 - 21 0.4 143.36 7203.68 6397.29 -806.38
21 - 22 0.2 71.68 7275.35 6701.93 -573.43
22 - 23 0.1 35.84 7311.19 7006.56 -304.63
23 - 24 0 0.00 7311.19 7311.19 0.00
!AC (m3)!Ca(m3)!C (m3)
Reserva 
( ! )m3!PC
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !31
Tabela 18 - Dimensionamento de reservatório 
 
 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !32
C
on
su
m
o 
 m
^3
0
165
330
495
660
Hora
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
394.231
Consumo Médio
Consumo
Gráfico 4 - Consumo Vs. Hora 
C
on
su
m
o 
m
^3
0
2000
4000
6000
8000
Hora
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Consumo Acumulado
Adução Acumulada
Gráfico 5 - Consumo e adução 
4.5 Estação de Tratamento de Água (ETA) 
Esta será constituída por um sistema de bombagem de água bruta que alimentará as 
instalações de tratamento, um conjunto de processos de tratamento e um sistema de 
bombagem de água tratada para distribuição. 
Desinfecção para matar vírus de bactérias e outros agentes patogénicos.
O processo de tratamento será executado do seguinte modo:
1. Pré Clorinação; 
2. Coagulação; 
3. Sedimentação e Floculação; 
4. Filtração; 
5. Neutralização 
6. Desinfecção. 
Pré Clorinação e Aeração 
Consiste na aplicação do cloro por forma a atingir-se o teor de cloro residual na ordem 
de 0,5mg/l à saída dos filtros. Aeração juntamente com pré-cloração para remoção de ferro 
dissolvido quando presente com pequenas quantidades relativamente de manganês. A função 
deste processo é de oxidação de compostos orgânicos, amónia e, essencialmente, a inibição de 
odores e da proliferação de algas nos decantadores e filtros. 
Coagulação e Floculação 
Consiste na reacção química entre o sulfato de alumínio e a alcalinidade da água, 
seguida de atracção entre os coágulos, carregados positivamente, e partículas coloidais 
carregadas negativamente, resultando assim na chamada floculação. 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !33
Floculação e Sedimentação 
A sedimentação consiste em remover sólidos em suspensão presos nos flóculos de 
maior densidade que a água, permitindo deste modo a purificação parcial da água. Uma vez 
que nem todos flóculos têm densidade suficiente para se sedimentarem, a água passa ao 
processo seguinte para uma efectiva purificação. Estes dois processos ocorrem nos 
decantadores.
Filtração 
Consiste em remover partículas da água, quer pela passagem através de um leito de 
areia que pode ser lavadoe reutilizado ou através da passagem através de um filtro projetado 
que pode ser lavável. A essência deste processo é remover os flóculos remanescentes do 
efluente da decantação. A filtração também remove algumas bactérias e algas. 
Neutralização 
Consiste na correcção do estado calco carbónico da água, por forma a evitar que ela 
seja corrosiva, portanto para efeitos de protecção das canalizações tanto do sistema de 
transporte como da distribuição.
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !34
5. CONCLUSÃO 
O projeto de um sistema público de abastecimento de água é importante, pois água é 
praticamente indispensável para o ser humano. O presente projeto foi feito de acordo com as 
normas presentes no RSPDADAR. 
Em Moçambique, existem diversas localidades que ainda não possuem um sistema 
público de abastecimento de água, tal como a Vila de Rapale.
Foi selecionado um sistema de captação de água superficial, com o auxílio de bombas 
centrífugas para captar água de um rio.
Foi feito o dimensionamento das adutoras, tal dimensionamento tentando manter uma 
relação viável entre custo e segurança, de forma a gerar menos perdas possíveis, 
apresentando-se com curvas suaves na medida do possível. 
O dimensionamento do reservatório de distribuição foi feito tendo em conta a demanda 
da cidade, e um padrão de consumo de acordo com as características do local. Foi escolhido 
um sistema de rede distribuição ramificada porque a vila é relativamente pequena, desta 
forma tornou-se bastante viável a utilização da rede ramificada.
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !35
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LENCASTRE, A. Hidráulica Geral. Edição do autor. Lisboa: 1985 
MARQUES, J. SOUSA, J. Hidráulica Urbana - Sistemas de Abastecimento de Água e de 
Drenagem de Águas Residuais. Coimbra Press. Lisboa: 2014 
MATSINHE, N. RIETVELD, L. Abastecimento de Água. UEM, Maputo: 1992 
NETTO, A. Manual de Hidráulica. Editora Edgard Blutcher. São Paulo: 2005 
SOUSA, E. Sistemas de Adução. IST (Instituto Superior Técnico de Lisboa). Lisboa: 2001 
REIS, A. FARINHA, M. FARINHA, J.P. Tabelas Técnicas. Edições Técnicas. Lisboa: 2012 
Wikipédia, NPSH [consult. 2017-09-28]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/NPSH 
Wikipédia, Rapale [consult. 2017-09-28]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rapale_(distrito) 
Wikipédia, Estação de tratamento de água [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_de_tratamento_de_água 
Wikipédia, Water treatment [consult. 2017-09-26]. Disponível na Internet: 
https://en.wikipedia.org/wiki/Water_treatment 
Portal da província de Nampula [consult. 2017-09-27]. Disponível na Internet: 
http://www.nampula.gov.mz/ 
Direccção Nacional de Águas (DNA). Mapa hidrogeológico de Moçambique. Maputo: 1987 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !36
7. APÊNDICE 
À seguir apresentam-se os seguintes: 
• Apêndice A: Cálculos 
• Apêndice B: Resultados de Simulação estática e dinâmica 
• Apêndice C: Imagens 
• Apêndice D: Catálogo de bomba da marca KSB 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !37
Apêndice A 
(Cálculos) 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !38
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 1 de 12 
(5)(5)
(10)(10)
(2)(2)
(11)(11)
(9)(9)
(4)(4)
(8)(8)
(3)(3)
(6)(6)
(1)(1)
(7)(7)
Projecto de Sistema de abastecimento de água da Vila de Rapale (Nampula) 
Apendice A - Cálculos
1. População
Dados
t1 d 2007
2007
t2 d 2018
2018
t3 d 2028
2028
t4 d 2038
2038
P1 d 21679
21679
1.1 Taxa de crescimento
27330 = 21679$ 1C k1 2013 K 2007
27330 = 21679 1C k1 6
solve
K2.039361752, 0.03936175223
kd 0.03936175223
3.94%
1.2 Habitantes
P2 d P1$ 1C k
t
2
K t
1
33149.
P3 d P2$ 1C k
t
3
K t
2
48769.
P4 d P3$ 1C k
t
4
K t
3
71748.
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 2 de 12 
(19)(19)
(12)(12)
(18)(18)
(15)(15)
(17)(17)
(14)(14)
(16)(16)
(13)(13)
(20)(20)
2. Caudais de consumo
Dados
Ligação domiciliaria
Ldomd 125
125
Torneira no quintal
Tq d 50
50
Fontanário
Fond 30
30
2.1 Para 2018
Caudal doméstico
Qdom1 d 0
0
Caudal público comercial
Qpc1 d 0.1$Qdom1
0.
Caudal industrial
Qind1 d 0.2$Qdom1
0.
Caudal útil
Qútil
1
d Qdom1CQpc1CQind1
0.
Caudal de perdas
Qp1 d 0
0
Caudal total
Qt1 d Qútil
1
CQp1
0
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 3 de 12 
(27)(27)
(24)(24)
(21)(21)
(26)(26)
(30)(30)
(28)(28)
(23)(23)
(29)(29)
(22)(22)
(25)(25)
2.2 Para 2028 em (l/dia)
Caudal doméstico
Qdom2 d 0.1$Ldom$P3 C 0.3$Tq$P3 C 0.6$Fon$P3
2218972.8680
Caudal público comercial
Qpc2 d 0.1$Qdom2
221897.2868
Caudal industrial
Qind2 d 0.2$Qdom2
443794.5736
Caudal útil
Qútil
2
d Qdom2CQpc2CQind2
2884664.7290
Caudal de perdas
Qp2 d 0.1$Qútil
2
288466.4729
Caudal total
Qt2 d Qútil
2
CQp2
3173131.2020
Factores de ponta
fp1 d 1.1
1.1000
fp2 d 1.2
1.2000
fp3 d 2C
70
P4
2.2613
Caudal de cálculo
Qc2 d Qt2$fp1$fp2
4188533.1860
Caudal de dimensionamento 
Qdim2 d Qt2$fp1$fp2$fp3
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 4 de 12 
(38)(38)
(39)(39)
(35)(35)
(37)(37)
(33)(33)
(31)(31)
(32)(32)
(34)(34)
(36)(36)
9471667.8960
2.3 Para 2038 (em l/dia)
Caudal doméstico
Qdom3 d 0.25$Ldom$P4 C 0.35$Tq$P4 C 0.4$Fon$P4
4358671.9850
Caudal publico-comercial
Qpc3 d 0.1$Qdom3
4.358671985 105
Caudal industrial
Qind3 d 0.2$Qdom3
871734.3970
Caudal útil
Qútil
3
d Qdom3CQpc3CQind3
5666273.5810
Caudal de perdas
Qp3 d 0.15$Qútil
3
849941.0372
Caudal total
Qt3 d Qútil
3
CQp3
6516214.6180
Caudal de cálculo
Qc3 d Qt3$fp1$fp2
8601403.2960
Caudal de dimensionamento
Qdim3 d Qt3$fp1$fp2$fp3
19450636.2600
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 5 de 12 
(42)(42)
(44)(44)
(45)(45)
(31)(31)
(40)(40)
(41)(41)
(43)(43)
3. Adutora
Fórmula base: Hazen-Williams
J =
10.675$Q1.852
Cw
1.852$d4.8704
J =
10.675 Q1.852
Cw
1.852 d4.8704
isolate for d
d = 1.626097170 
Q
463
250 J760
Cw
463
250
1
761
J
625
4
simplify symbolic
d =
1.626097170 Q
2315
6088
J
625
3044 Cw
2315
6088
at 5 digits
d =
1.6261 Q.3803
J.2053 Cw
.3803
3.2 Sucção - Para 2038
Coeficiente de hazen-williams (Ferro Fundido):
Cw2 d 130
130
Perda de carga unitária:
j2 d
2.5
1000
.0025
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 6 de 12 
(51)(51)
(31)(31)
(46)(46)
(47)(47)
(52)(52)
(49)(49)
(48)(48)
(50)(50)
Diâmetro de cálculo:
fsolve j2 =
10.675 $
Qc3
1000$60$60$24
1.852
Cw2
1.852 d2
4.8704 , d2 $1000
363.5555118
Diametro escolhido: DN 350, espessura 7,7 mm, diâmetro externo 378 mm
Perda de carga real:
dc2 d 378K 7.7
370.3
jr2 d
10.675$
Qc3
1000$60$60$24
1.852
Cw2
1.852$
dc2
1000
4.8704
0.002285913060
Verificação de velocidade (segundo RSPDADAR)
Velocidade mínima:
Vmin2 d 0.3
m
s
0.3 
m
s
Velocidade máxima:
Vmax2 d 0.127$dc2
0.4
1.352773869
Velocidade na tubagem:
Vreal2 d
4$
Qc3
1000$60$60$24
p$ dc2$10
K3 2
2.904077057
p
at 5 digits
0.92440
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 7 de 12 
(55)(55)
(31)(31)
(53)(53)
(59)(59)
(54)(54)
(57)(57)
(58)(58)
(56)(56)
3.3 Recalque - Para 2038
Coeficiente de hazen-williams (Ferro Fundido):
Cw3 d 130
130
Perda de carga unitária:
j3 d
2.5
1000
0.002500000000
Diâmetro de cálculo:
fsolve j3 =
10.675 $
Qdim3
1000$60$60$24
1.852
Cw3
1.852 d3
4.8704 , d3 $1000
495.8154400
Diametro escolhido: DN 500, espessura 9 mm, diâmetro externo 532 mm
Perda de carga real:
dc3 d 532K 9
523
jr3 d
10.675$
Qdim3
1000$60$60$24
1.852
Cw2
1.852$
dc3
1000
4.8704
0.001927685316
Verificação de velocidade (segundo RSPDADAR)
Velocidade mínima:
Vmin3 d 0.3
m
s
0.3 
m
s
Velocidade máxima:
Vmax3 d 0.127$dc3
0.4
1.553117798
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 8 de 12 
(60)(60)
(31)(31)
(61)(61)
Velocidade na tubagem (real):
Vreal3 d
4$
Qdim3
1000$60$60$24
p$ dc3$10
K3 2
3.292127780
p
at 5 digits
1.0479
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 9 de 12 
(69)(69)
(64)(64)
(66)(66)
(67)(67)
(65)(65)
(68)(68)
(63)(63)
(31)(31)
(62)(62)
4. Estação elevatória
Bomba 1 Sucção
4.1 Para 2028
Altura geométrica
Hg2 d 378C 15C
4$Qc2$10K3
p$ dc2$10
K3 2$60$60$24
2
2$9.81
K336
57C
0.1019301275
p
2
at 5 digits
57.010
Comprimento da tubagem
L2 d 4800
4800
Perda de carga
DH2 d jr2$L2
10.97238269
Altura manométrica
Hm2 d Hg2 CDH2
67.97238269C
0.1019301275
p
2
at 5 digits
67.982
Equação de instalação
10.675 Q1.852
Cw
1.852 d4.8704
$L = K$Q1.852
10.675 Q1.852 L
Cw
1.852 d4.8704
= K Q1.852
isolate for K
K =
10.675 L
Cw
1.852 d4.8704
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 10 de 12 
(71)(71)
(73)(73)
(31)(31)
(74)(74)
(70)(70)
(75)(75)
(72)(72)
K2 d
10.675 L2
Cw2
1.852 dc2$10
K3 4.8704
786.87
Hgi2 d Hg2 C 786.87$Q
1.852
57C
0.1019301275
p
2 C 786.87 Q
1.852
at 5 digits
57.010C 786.87 Q1.852
Ponto de funcionamento
Equação do sistema:
Hgi2
57C
0.1019301275
p
2 C 786.87 Q
1.852
Equação da bomba b1:
70.6K 1540.5$
Q
2
1.852
70.60K 426.73 Q1.85
4.1.2 Verificação de NPSH
NSPSHdisp = 13.2
NSPSHdisp = 13.2
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 11 de 12 
(78)(78)
(83)(83)
(79)(79)
(76)(76)
(81)(81)
(82)(82)
(31)(31)
(80)(80)
(77)(77)
Bomba 2 Recalque
4.2 Para 2028
Altura geométrica;
Hg
3
d 424 C 15 C
4$Q
dim2
$10K3
p$ dc
3
$10K3 2$60$60$24
2
2$9.81 K 379 C 15 C
4$Q
dim2
$10K3
p$ dc
3
$10K3 2$60$60$24
2
2$9.81
45.
Comrpimento da tubagem:
L3 d 1200
1200
Perda de carga:
DH3 d jr3$L3
2.313222379
Altura manométrica
Hm3 d Hg3 CDH3
47.31322238
Equação de instalação:
10.675 Q1.852
Cw
1.852 d4.8704
$L = K$Q1.852
10.675 Q1.852 L
Cw
1.852 d4.8704
= K Q1.852
isolate for K
K =
10.675 L
Cw
1.852 d4.8704
K2 d
10.675 L3
Cw3
1.852 dc3$10
K3 4.8704
36.60
Hgi3 d Hg3 C 36.60$Q
1.852
45.C 36.60 Q1.852
ISUTC
SPAA Lauro Mota Página 12 de 12 
(86)(86)
(31)(31)
(84)(84)
(85)(85)
Ponto de funcionamento
Equação do sistema:
Hgi3
45.C 36.60 Q1.852
Equação da bomba b2:
70.6K 1540.5$
Q
2
1.852
70.60K 426.73 Q1.85
4.2.1 Verificação de NPSH
NSPSHdisp = 11.7
NSPSHdisp = 11.7
População na Vila
Ano População Taxa de crescimento
2007 21679
3.94%
2018 33149
2028 48769
2038 71748
0
20000
40000
60000
80000
2000 2010 2020 2030 2040
População
ISUTC
SPAA !1 Lauro Mota
Distribuição
Ano Ano População Ligações 
domiciliárias
Torneiras no 
quintal
Fontanários Qdom (m3/h) Qpc (m3/h) Qind (m3/h) Quitl Qp Qt fp1 fp2 fp3 Qc Qdim
2007 2007 21679 0% 0% 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0.00 0.00 0.00
2018 2018 33149 0% 0% 0% 0 0 0 0 0 0 1.1 1.2 2.38 0.00 0.00
2028 2028 48769 10% 30% 60% 92.457 9.246 18.491 120.194 12.019 132.214 1.1 1.2 2.32 174.52 404.36
2038 2038 71748 25% 35% 40% 181.611 18.161 36.322 236.095 35.414 271.509 1.1 1.2 2.26 358.39 810.44
Capitações (l/hab.dia) 125 50 30 - - - - - -
ISUTC
SPAA �1 Lauro Mota
Dimensionamento de reservatório
Reservatório
0 0 Horas Padrão de Consumo Consumo (m3) Consumo 
Acumulado (m3)
Adução contínua 
(m3)
Diferença Max Min Reserva (m3) Resrva total (m3)
1 0.00 0 - 1 0 0.00 0.00 0.00 0.00 1021.42 -1057.26 2078.67 2100
2 0.00 1 - 2 0 0.00 0.00 0.00 0.00
3 71.68 2 - 3 0.2 71.68 71.68 913.90 842.22
4 143.36 3 - 4 0.4 143.36 215.04 1218.53 1003.50
5 286.71 4 - 5 0.8 286.71 501.75 1523.17 1021.42
6 430.07 5 - 6 1.2 430.07 931.82 1827.80 895.98
7 573.43 6 - 7 1.6 573.43 1505.25 2132.43 627.19
8 501.75 7 - 8 1.4 501.75 2006.99 2437.06 430.07
9 430.07 8 - 9 1.2 430.07 2437.06 2741.70 304.63
10 394.23 9 - 10 1.1 394.23 2831.30 3046.33 215.04
11 465.91 10 - 11 1.3 465.91 3297.20 3350.96 53.76
12 537.59 11 - 12 1.5 537.59 3834.79 3655.60 -179.20
13 501.75 12 - 13 1.4 501.75 4336.54 3960.23 -376.31
14 465.91 13 - 14 1.3 465.91 4802.45 4264.86 -537.59
15 430.07 14 - 15 1.2 430.07 5232.52 4569.50 -663.02
16 394.23 15 - 16 1.1 394.23 5626.75 4874.13 -752.62
17 430.07 16 - 17 1.2 430.07 6056.82 5178.76 -878.06
18 430.07 17 - 18 1.2 430.07 6486.89 5483.39 -1003.50
19 358.39 18 - 19 1 358.39 6845.28 5788.03 -1057.26
20 215.04 19 - 20 0.6 215.04 7060.32 6092.66 -967.66
21 143.36 20 - 21 0.4 143.36 7203.68 6397.29 -806.38
22 71.68 21 - 22 0.2 71.68 7275.35 6701.93 -573.43
23 35.84 22 - 23 0.1 35.84 7311.19 7006.56 -304.63
24 0.00 23 - 24 0 0.00 7311.19 7311.19 0.00
Soma 7311.19
Qmed (2038) 271.509 Qadução(2038) 358.39
C
on
su
m
o
0
165
330
495
660
Horas
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
394.231
Consumo Medio
SPAA �1 Lauro Mota
Gráfico de adução
Horas Consumo Acumulado Adução Acumulada
0 0 0
1 0.00 0.00
2 0.00 0.00
3 71.68 913.90
4 215.04 1218.53
5 501.75 1523.17
6 931.82 1827.80
7 1505.25 2132.43
8 2006.99 2437.06
9 2437.06 2741.70
10 2831.30 3046.33
11 3297.20 3350.96
12 3834.79 3655.60
13 4336.54 3960.23
14 4802.45 4264.86
15 5232.52 4569.50
16 5626.75 4874.13
17 6056.82 5178.76
18 6486.89 5483.39
19 6845.28 5788.03
20 7060.32 6092.66
21 7203.68 6397.29
22 7275.35 6701.93
23 7311.19 7006.56
24 7311.19 7311.19
C
on
su
m
o
0
2000
4000
6000
8000
Hora
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Consumo Acumulado
Adução Acumulada
SPAA !1 Lauro Mota
Qi B1 0 40 80 120 160 200 240 280 320 360
Hm i 57.0100 57.1991 57.6926 58.4564 59.4741 60.7351 62.2313 63.9565 65.9055 68.0738
Hm b 70.6000 70.2298 69.2637 67.7684 65.7759 63.3072 60.3779 57.0004 53.1848 48.9398
Qi B2B2 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Hm i 45.0000 45.0480 45.1733 45.3671 45.6255 45.9456 46.3254 46.7633 47.2580 47.8084
Hm b 70.6000 70.0443 68.5939 66.3491 63.3579 59.6519 55.2544 50.1841 44.4561 38.0834
H
m
 (m
)
0.0000
20.0000
40.0000
60.0000
80.0000
Q (m^3/h)
0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400
61.6047
Hm p 
223.991
Qp
CCI CCB
H
m
 (m
)
0.0000
20.0000
40.0000
60.0000
80.0000
Q (m^3/h)
0 225 450 675 900
47.0353
Hm p
756.369
Q p
CCI CCB
SPAA !1 Lauro Mota
Ano População Densidade populacional Qutil Q 1 (l/s) Q 2 Q 3 Q 4 Q 5 Q 6 Q 7 Q 8 Total Diff Factor Ajustado
2007 21679 18.9 Qutil Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qdom Qpc Qind Qu Qu ajustado Qt Qt diff f Qaj
2018 33149 28.8 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000
2028 48769 42.4 33.387 1.755 0.175 0.351 2.281 4.073 2.277 0.228 0.455 2.960 4.752 1.822 0.182 0.364 2.368 4.160 1.518 0.152 0.304 1.973 3.765 1.366 0.137 0.273 1.776 3.568 1.063 0.106 0.213 1.381 3.173 2.581 0.258 0.516 3.355 5.146 2.277 0.228 0.455 2.960 4.752 19.055 14.332 1.792 33.387
2038 71748 62.4 65.582 4.576 0.458 0.915 5.949 10.604 3.040 0.304 0.608 3.952 8.607 2.432 0.243 0.486 3.162 7.816 2.027 0.203 0.405 2.635 7.289 1.824 0.182 0.365 2.371 7.026 1.419 0.142 0.284 1.844 6.499 3.446 0.345 0.689 4.479 9.134 3.040 0.304 0.608 3.952 8.607 28.345 37.237 4.655 65.582
Área total (km^2) 1.15 - 130 150 120 100 90 70 170 150
ISUTC
SPAA !1 Lauro Mota
Apêndice B 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !39
Simulação estática
 
 
 Link - Node Table:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Start End Length Diameter
 ID Node Node m mm
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 N1 N6 425 50
 T2 N1 N3 276 150
 T3 N3 N4 194 125
 T4 N4 N5 270 80
 T5 N1 N2 240 200
 T6 N2 N7 250 200
 T7 N7 N8 190 150
 T8 N8 N9 205 125
 T9 N9 N10 185 100
 T10 N2 N14340 80
 T11 N3 N13 568 60
 T12 N4 N12 546 80
 T13 N5 N11 511 80
 T14 N7 N15 520 80
 T15 N8 N16 595 80
 T16 N9 N17 708 80
 T17 N10 N18 814 80
 T18 N19 RNV1 4780 378
 T19 N20 N1 1200 250
 B1 RNF1 N19 #N/A #N/A Pump
 B2 RNV1 N20 #N/A #N/A Pump
 
 Energy Usage:
 ----------------------------------------------------------------------
 Usage Avg. Kw-hr Avg. Peak Cost
 Pump Factor Effic. /m3 Kw Kw /day
 ----------------------------------------------------------------------
 B1 100.00 75.00 0.19 51.21 51.21 0.00
 B2 100.00 75.00 0.30 6.86 6.86 0.00
 ----------------------------------------------------------------------
 Demand Charge: 0.00
 Total Cost: 0.00
 
 Page 2 
 Node Results:
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 N1 0.37 463.19 39.19 0.00
 N2 0.55 463.16 35.16 0.00
 N3 0.41 463.16 39.16 0.00
 N4 0.48 463.13 46.13 0.00
 N5 0.27 463.06 38.06 0.00
 N6 0.37 462.66 62.66 0.00
 N7 0.36 463.14 47.14 0.00
 N8 0.36 463.11 52.11 0.00
 N9 0.36 463.08 50.08 0.00
 N10 0.36 463.05 40.05 0.00
 N11 0.27 463.03 28.03 0.00
 N12 0.22 463.10 30.10 0.00
 N13 0.20 463.07 37.07 0.00
 N14 0.36 463.12 33.12 0.00
 N15 0.36 463.08 34.08 0.00
 N16 0.36 463.04 32.04 0.00
 N17 0.36 462.99 27.99 0.00
 N18 0.36 462.95 28.95 0.00
 N19 0.00 386.92 51.92 0.00
 N20 0.00 463.30 84.30 0.00
 RNF1 -75.47 335.00 0.00 0.00 Reservoir
 RNV1 69.09 381.00 2.00 0.00 Tank
 
 Link Results:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 0.37 0.19 1.24 Open
 T2 1.83 0.10 0.11 Open
 T3 1.23 0.10 0.13 Open
 T4 0.53 0.11 0.25 Open
 T5 3.81 0.12 0.11 Open
 T6 2.89 0.09 0.07 Open
 T7 2.17 0.12 0.16 Open
 T8 1.45 0.12 0.18 Open
 T9 0.72 0.09 0.15 Open
 T10 0.36 0.07 0.12 Open
 T11 0.20 0.07 0.16 Open
 T12 0.22 0.04 0.05 Open
 T13 0.27 0.05 0.07 Open
 T14 0.36 0.07 0.12 Open
 T15 0.36 0.07 0.12 Open
 T16 0.36 0.07 0.12 Open
 T17 0.36 0.07 0.12 Open
 T18 75.47 0.67 1.24 Open
 T19 6.38 0.13 0.10 Open
 Page 3 
 Link Results: (continued)
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 B1 75.47 0.00 -51.92 Open Pump
 B2 6.38 0.00 -82.30 Open Pump
 
 Simulação dinâmica
 
 
 Link - Node Table:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Start End Length Diameter
 ID Node Node m mm
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 N1 N6 425 50
 T2 N1 N3 276 150
 T3 N3 N4 194 125
 T4 N4 N5 270 80
 T5 N1 N2 240 200
 T6 N2 N7 250 200
 T7 N7 N8 190 150
 T8 N8 N9 205 125
 T9 N9 N10 185 100
 T10 N2 N14 340 80
 T11 N3 N13 568 60
 T12 N4 N12 546 80
 T13 N5 N11 511 80
 T14 N7 N15 520 80
 T15 N8 N16 595 80
 T16 N9 N17 708 80
 T17 N10 N18 814 80
 T18 N19 RNV1 4780 378
 T19 N20 N1 1200 250
 B1 RNF1 N19 #N/A #N/A Pump
 B2 RNV1 N20 #N/A #N/A Pump
 
 Energy Usage:
 ----------------------------------------------------------------------
 Usage Avg. Kw-hr Avg. Peak Cost
 Pump Factor Effic. /m3 Kw Kw /day
 ----------------------------------------------------------------------
 B1 100.00 75.00 0.27 13.11 51.37 0.00
 B2 100.00 75.00 0.30 9.14 13.80 0.00
 ----------------------------------------------------------------------
 Demand Charge: 0.00
 Total Cost: 0.00
 
 Page 2 
 Node Results at 0:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 N1 0.37 463.19 39.19 0.00
 N2 0.55 463.16 35.16 0.00
 N3 0.41 463.16 39.16 0.00
 N4 0.48 463.13 46.130.00
 N5 0.27 463.06 38.06 0.00
 N6 0.37 462.66 62.66 0.00
 N7 0.36 463.14 47.14 0.00
 N8 0.36 463.11 52.11 0.00
 N9 0.36 463.08 50.08 0.00
 N10 0.36 463.05 40.05 0.00
 N11 0.27 463.03 28.03 0.00
 N12 0.22 463.10 30.10 0.00
 N13 0.20 463.07 37.07 0.00
 N14 0.36 463.12 33.12 0.00
 N15 0.36 463.08 34.08 0.00
 N16 0.36 463.04 32.04 0.00
 N17 0.36 462.99 27.99 0.00
 N18 0.36 462.95 28.95 0.00
 N19 0.00 386.92 51.92 0.00
 N20 0.00 463.30 84.30 0.00
 RNF1 -75.47 335.00 0.00 0.00 Reservoir
 RNV1 69.09 381.00 2.00 0.00 Tank
 
 Link Results at 0:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 0.37 0.19 1.24 Open
 T2 1.83 0.10 0.11 Open
 T3 1.23 0.10 0.13 Open
 T4 0.53 0.11 0.25 Open
 T5 3.81 0.12 0.11 Open
 T6 2.89 0.09 0.07 Open
 T7 2.17 0.12 0.16 Open
 T8 1.45 0.12 0.18 Open
 T9 0.72 0.09 0.15 Open
 T10 0.36 0.07 0.12 Open
 T11 0.20 0.07 0.16 Open
 T12 0.22 0.04 0.05 Open
 T13 0.27 0.05 0.07 Open
 T14 0.36 0.07 0.12 Open
 T15 0.36 0.07 0.12 Open
 T16 0.36 0.07 0.12 Open
 T17 0.36 0.07 0.12 Open
 T18 75.47 0.67 1.24 Open
 T19 6.38 0.13 0.10 Open
 Page 3 
 Link Results at 0:00 Hrs: (continued)
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 B1 75.47 0.00 -51.92 Open Pump
 B2 6.38 0.00 -82.30 Open Pump
 
 Node Results at 1:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 N1 0.37 465.08 41.08 0.00
 N2 0.55 465.05 37.05 0.00
 N3 0.41 465.05 41.05 0.00
 N4 0.48 465.02 48.02 0.00
 N5 0.27 464.96 39.96 0.00
 N6 0.37 464.55 64.55 0.00
 N7 0.36 465.04 49.04 0.00
 N8 0.36 465.01 54.01 0.00
 N9 0.36 464.97 51.97 0.00
 N10 0.36 464.94 41.94 0.00
 N11 0.27 464.92 29.92 0.00
 N12 0.22 465.00 32.00 0.00
 N13 0.20 464.96 38.96 0.00
 N14 0.36 465.01 35.01 0.00
 N15 0.36 464.97 35.97 0.00
 N16 0.36 464.94 33.94 0.00
 N17 0.36 464.89 29.89 0.00
 N18 0.36 464.85 30.85 0.00
 N19 0.00 388.52 53.52 0.00
 N20 0.00 465.19 86.19 0.00
 RNF1 -73.44 335.00 0.00 0.00 Reservoir
 RNV1 67.06 382.89 3.89 0.00 Tank
 
 Link Results at 1:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 0.37 0.19 1.24 Open
 T2 1.83 0.10 0.11 Open
 T3 1.23 0.10 0.13 Open
 T4 0.53 0.11 0.25 Open
 T5 3.81 0.12 0.11 Open
 T6 2.89 0.09 0.07 Open
 T7 2.17 0.12 0.16 Open
 T8 1.45 0.12 0.18 Open
 T9 0.72 0.09 0.15 Open
 T10 0.36 0.07 0.12 Open
 T11 0.20 0.07 0.16 Open
 Page 4 
 Link Results at 1:00 Hrs: (continued)
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T12 0.22 0.04 0.05 Open
 T13 0.27 0.05 0.07 Open
 T14 0.36 0.07 0.12 Open
 T15 0.36 0.07 0.12 Open
 T16 0.36 0.07 0.12 Open
 T17 0.36 0.07 0.12 Open
 T18 73.44 0.65 1.18 Open
 T19 6.38 0.13 0.10 Open
 B1 73.44 0.00 -53.52 Open Pump
 B2 6.38 0.00 -82.30 Open Pump
 
 Node Results at 2:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 N1 0.74 464.55 40.55 0.00
 N2 1.11 464.45 36.45 0.00
 N3 0.82 464.44 40.44 0.00
 N4 0.96 464.34 47.34 0.00
 N5 0.53 464.10 39.10 0.00
 N6 0.74 462.64 62.64 0.00
 N7 0.73 464.40 48.40 0.00
 N8 0.73 464.29 53.29 0.00
 N9 0.73 464.16 51.16 0.00
 N10 0.73 464.06 41.06 0.00
 N11 0.53 463.98 28.98 0.00
 N12 0.43 464.25 31.25 0.00
 N13 0.39 464.11 38.11 0.00
 N14 0.72 464.31 34.31 0.00
 N15 0.72 464.17 35.17 0.00
 N16 0.72 464.03 33.03 0.00
 N17 0.72 463.85 28.85 0.00
 N18 0.72 463.70 29.70 0.00
 N19 0.00 388.37 53.37 0.00
 N20 0.00 464.96 85.96 0.00
 RNF1 -73.63 335.00 0.00 0.00Reservoir
 RNV1 60.87 382.72 3.72 0.00 Tank
 
 Page 5 
 Link Results at 2:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 0.74 0.38 4.49 Open
 T2 3.66 0.21 0.41 Open
 T3 2.45 0.20 0.48 Open
 T4 1.06 0.21 0.88 Open
 T5 7.62 0.24 0.39 Open
 T6 5.79 0.18 0.24 Open
 T7 4.34 0.25 0.56 Open
 T8 2.90 0.24 0.65 Open
 T9 1.45 0.18 0.53 Open
 T10 0.72 0.14 0.43 Open
 T11 0.39 0.14 0.57 Open
 T12 0.43 0.09 0.17 Open
 T13 0.53 0.11 0.25 Open
 T14 0.72 0.14 0.43 Open
 T15 0.72 0.14 0.43 Open
 T16 0.72 0.14 0.43 Open
 T17 0.72 0.14 0.43 Open
 T18 73.63 0.66 1.18 Open
 T19 12.76 0.26 0.34 Open
 B1 73.63 0.00 -53.37 Open Pump
 B2 12.76 0.00 -82.24 Open Pump
 
 Node Results at 3:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 N1 1.48 463.00 39.00 0.00
 N2 2.21 462.66 34.66 0.00
 N3 1.64 462.59 38.59 0.00
 N4 1.92 462.26 45.26 0.00
 N5 1.06 461.39 36.39 0.00
 N6 1.48 456.11 56.11 0.00
 N7 1.45 462.44 46.44 0.00
 N8 1.46 462.06 51.06 0.00
 N9 1.46 461.58 48.58 0.00
 N10 1.46 461.22 38.22 0.00
 N11 1.06 460.94 25.94 0.00
 N12 0.86 461.93 28.93 0.00
 N13 0.78 461.43 35.43 0.00
 N14 1.44 462.13 32.13 0.00
 N15 1.44 461.63 32.63 0.00
 N16 1.44 461.13 30.13 0.00
 N17 1.44 460.47 25.47 0.00
 N18 1.44 459.95 25.95 0.00
 N19 0.00 388.16 53.16 0.00
 N20 0.00 464.49 85.49 0.00
 Page 6 
 Node Results at 3:00 Hrs: (continued)
 ----------------------------------------------------------------------
 Node Demand Head Pressure Quality
 ID LPS m m 
 ----------------------------------------------------------------------
 RNF1 -73.89 335.00 0.00 0.00 Reservoir
 RNV1 48.38 382.47 3.47 0.00 Tank
 
 Link Results at 3:00 Hrs:
 ----------------------------------------------------------------------
 Link Flow VelocityUnit Headloss Status
 ID LPS m/s m/km
 ----------------------------------------------------------------------
 T1 1.48 0.75 16.21 Open
 T2 7.32 0.41 1.48 Open
 T3 4.90 0.40 1.71 Open
 T4 2.12 0.42 3.19 Open
 T5 15.23 0.48 1.42 Open
 T6 11.58 0.37 0.85 Open
 T7 8.69 0.49 2.04 Open
 T8 5.79 0.47 2.34 Open
 T9 2.90 0.37 1.92 Open
 T10 1.44 0.29 1.56 Open
 T11 0.78 0.28 2.04 Open
 T12 0.86 0.17 0.60 Open
 T13 1.06 0.21 0.88 Open
 T14 1.44 0.29 1.56 Open
 T15 1.44 0.29 1.56 Open
 T16 1.44 0.29 1.56 Open
 T17 1.44 0.29 1.56 Open
 T18 73.89 0.66 1.19 Open
 T19 25.52 0.52 1.24 Open
 B1 73.89 0.00 -53.16 Open Pump
 B2 25.52 0.00 -82.02 Open Pump
 
Apêndice C 
SPAA - VILA DE RAPALE LAURO MOTA !40
10/8/17, 1:28 AMRapale - Google Maps
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