Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto Superior de Transportes e Comunicações Projeto de Abastecimento de Água e de drenagem em um Prédio Licenciatura em Engenharia Civil e de Transportes Disciplina: Hidráulica I Docente: Engº A. Rocha Discente: Lauro Evaristo Teixeira Mota. Turma: C33 3º Ano Maputo, Junho - 2018 Índice 1. INTRODUÇÃO 7 1.2 Objectivo Geral 7 1.3 Objectivos Específicos 7 1.4 Metodologia 8 2. GENERALIDADES 9 2.1 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água 9 3. CONCEITOS 10 3.1 Sistema de abastecimento de água 10 3.2 Necessidade de Água 10 3.3 Consumo 10 3.4 Caudal acumlado 10 3.4 Caudal de cálculo no abastecimento predial 11 3.5 Caudal de cálculo na drenagem de águas residuais 11 3.6 Capitação 11 3.7 Sistema de Abastecimento de Água Predial (SAA) 12 3.8 Perda de carga 12 3.9 NPSH (Net Positive Suction Head) 12 4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 13 4.1 Abastecimento de água 13 4.3 Fonte de água 16 4.4 Estação elevatória (Grupo electrobomba) 17 4.2 Drenagem de águas residuais 20 5. CONCLUSÃO 24 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25 7. APÊNDICES E ANEXOS 26 SPDADAR LAURO MOTA !2 Índice de figuras e gráficos Fig. 1 - Esquema de bombagem 17 Gráfico 1 - Ponto de funcionamento do sistema de recalque 19 SPDADAR LAURO MOTA !3 Índice de tabelas Tabela 1 - Volume de reservatório 13 Tabela 2 - Dimensionamento de condutas Quartos 1 e 2 14 Tabela 3 - Dimensionamento de condutas da WC Geral 14 Tabela 4 - Dimensionamento de condutas da Área de serviço 14 Tabela 5 - Dimensionamento de condutas da Cozinha 15 Tabela 6 - Dimensionamento de condutas de distribuição para cada compartimento 15 Tabela 7 - Dimensionamento de condutas de distribuição 15 Tabela 8 - Caudais e altura manométrica 18 Tabela 9 - Dispositivos Quarto 21 Tabela 10 - Dispositivos WC Geral 21 Tabela 11 - Dispositivos Área de serviço 22 Tabela 12 - Dispositivos Cozinha 22 Tabela 13 - Ramais de descarga 22 Tabela 14 - Tubos de queda 23 Tabela 15 - Colectores 24 SPDADAR LAURO MOTA !4 Abreviaturas ! - Sistema predial de abastecimento de água ! - Caudal ! - Coeficiente de rugosidade Manning-Strickler ! - Área de secção transversal ! - inclinação ou perda de carga unitária ! - Perda de carga total ! - Raio hidráulico ! - Velocidade ! - Consumo ou caudal domiciliário ! - Caudal de cálculo ! - Caudal de dimensionamento ! - Altura manométrica ! - Bomba hidráulica ! - Policloreto de Vinila ! - Espessura ! - Curva característica de instalação ! - Curva característica da bomba ! - Altura manométrica de instalação ! - Altura manométrica da bomba ! - Águas negras ! - Águas brancas ! - Ramal ! - Colector ! - Tubo de queda ! - Regulamento de Sistemas Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais SPA A Q KS S i ΔH Rh v Cdom Qc Qdim Hm B PVC e CCI CCB Him HBm An Ab R C TQ RSPDADA R SPDADAR LAURO MOTA !5 Página intencionalmente deixada em branco. SPDADAR LAURO MOTA !6 1. INTRODUÇÃO A água é um recurso natural indispensável a vida no planeta Terra, pois possui um valor económico, ambiental e social fundamental à sobrevivência do Homem e dos ecossistemas. Um Sistema de Abastecimento de Água é caracterizado pelo processo de captação da água da reserva, adequação da qualidade para consumo, transporte para aglomerados humanos e fornecimento à população em quantidade compatível com suas necessidades. Foi proposto pelo regente da disciplina de Hidráulica no âmbito da matéria sobre abastecimento de agua a elaboração de um Projeto Executivo de Sistema de Abastecimento de Água e de Drenagem de Águas Residuais. Este enfoca principalmente a concepção de projeto que inclui: dimensionamento, especificações técnicas e desenhos. 1.2 Objectivo Geral Elaboração do projecto executivo do sistema de abastecimento de água um edifício de quatro (4) pisos com dois (2) apartamentos cada. Enquadrado na cidade de Maputo, com o mínimo de desaseis (16) dispositivos hidráulicos por apartamento. 1.3 Objectivos Específicos • Determinar, a demanda para o abastecimento de água para o edifício e os caudais da adutora e rede de distribuição; • Dimensionar a as tubagens; • Dimensionar o reservatório • Dimensionar a estação elevatória. SPDADAR LAURO MOTA !7 1.4 Metodologia Recolha de dados relativos aos dispositivos instalados através das partes desenhadas (plantas de piso de todos andares com dispositivos hidráulicos) para o cálculo de consumos parciais, totais e posterior dimensionamento de condutas. • Cálculo dos caudais de consumo/descarga e dimensionamento das respectivas condutas; • Desenho/Consulta no programa Archicad (versão 19); • Dimensionamento da estação elevatória. SPDADAR LAURO MOTA !8 2. GENERALIDADES A presente memória descritiva refere-se ao projeto das instalações hidráulicas para uma moradia multifamiliar de 4 pisos dividida em dois blocos simétricos. 2.1 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água O abastecimento será feito a partir de reservatórios elevados (localizados no terraço), que recebem água através de um contador ligado à rede pública de abastecimento de água. A rede exterior será executada por tubos enterrados no solo e a rede interior será aplicada dentro da alvenaria. Serão construídos courettes para abrigo das tubagens verticais. Serão usados tubos PVC para o abastecimento de água fria. As perdas de carga foram calculadas com base na expressão de Gauckler-Manning- Strickler para tubos de PVC. Foram fundamentais para o dimensionamento deste sistema: vazão requerida e pressão de operação. SPDADAR LAURO MOTA !9 3. CONCEITOS Para a melhor compreensão e interpretação do projecto, são apresentados a seguir alguns conceitos teóricos. 3.1 Sistema de abastecimento de água Sistema de abastecimento de água é o conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável a uma comunidade para fins de consumo doméstico. 3.2 Necessidade de Água É a quantidade de água que se precisaria dispor para que os habitantes de um determinado edifício usufruíssem dela sem quaisquer restrições de ordem quantitativa (Matsinhe e Rietveld, 1992). 3.3 Consumo Compreende a água utilizada para beber, cozinhar, para higiene pessoal e evacuação de dejectos, para climatização das habitações, lavagem de roupas, rega de jardins e quintais e enchimento de piscinas privadas. A água deve ter uma qualidade muito boa e não conter quaisquer elementos prejudiciais a saúde humana (Matsinhe e Rietveld, 1992). ! 3.4 Caudal acumlado O caudal acumulado é o somatório dos caudais instantâneos dos dispositivos. Os caudais instantâneos utilizados neste projecto estão presentes no RSPDADAR(Vide Anexo 1). ! C = n ∑ i=1 capitaçãoi ⋅ habtitantesi Qa = n ∑ i=1 Qinsti ⋅ nº dispositivosi SPDADAR LAURO MOTA !10 [1] [2] 3.4 Caudal de cálculo no abastecimento predial Segundo RSPDADAR, o caudal de cálculo é o produto do caudal acumulado por um coeficiente que depende da magnitude do caudal de cálculo. Para ! : ! Para ! : ! Para ! : ! 3.5 Caudal de cálculo na drenagem de águas residuais Segundo RSPDADAR, o caudal de cálculo para drenagem de águas residuais é o produto do caudal acumulado por um coeficiente que depende da magnitude do caudal de cálculo. � 3.6 Capitação É o volume de água que é atribuído a um indivíduo ou actividade, por dia. O artigo 14 do Capítulo III do RSPDADAR, fornece os valores de capitações a serem usados para um projecto de abastecimento de água. • 30 !/h"#/$%" em áreas abastecidas por fontanários; • 50 !/h"#/$%" em áreas com torneiras no quintal; • 80 !/h"#/$%" em áreas até 2000 habitantes, e com abastecimento domiciliário; • 125 !/h"#/$%" em áreas com mais de 2000 habitantes, e com abastecimento domiciliário. 25 ≥ Qa > 3,5 [l /s] Qc = 0.5226 ⋅ Q0.5364a 500 ≥ Qa > 25 [l /s] Qc = 0.2525 ⋅ Q0.7587a Qa ≤ 3.5 [l /s] Qc = 0.5469 ⋅ Q0.5137a Qc = 7.3497 ⋅ Q0.5352a SPDADAR LAURO MOTA !11 [3] [4] [5] [6] 3.7 Sistema de Abastecimento de Água Predial (SAA) Conjunto de órgãos e acessórios (captação, rede de adução, estações de tratamento, redes de distribuição e instalações complementares, como reservatórios e sistemas elevatórios), destinado à distribuição de água para satisfação de consumo doméstico. 3.8 Perda de carga A perda de carga num tubo ou canal, é a perda de energia dinâmica do fluido devido à fricção das partículas do fluido entre si e contra as paredes da conduta que os contenha. Podem ser contínuas, ao longo dos condutos regulares, acidental ou localizada, devido a circunstâncias particulares, como um estreitamento, uma alteração de direção, a presença de uma válvula, etc. Existem várias expressões empíricas para determinação da perda de carga, cada uma com uma determinada precisão dependendo do tipo de dimensionamento hidráulico que se deseja efectuar. Neste trabalho será utilizada a expressão de Gauckler-Manning-Strickler, que é dada por: ! As perdas de carga localizadas em um trecho de conduta são dadas por: ! 3.9 NPSH (Net Positive Suction Head) É a energia (carga) medida em pressão absoluta disponível na entrada de sucção de uma bomba hidráulica. Em qualquer secção transversal de um circuito hidráulico, o parâmetro NPSH mostra a diferença entre a pressão actual de um líquido em uma tubagem e a pressão (ou tensão) de vapor do líquido a uma dada temperatura. Q = Ks ⋅ S ⋅ Rh2/3 ⋅ i1/2 ΔHloc = K ⋅ U2 2 ⋅ g SPDADAR LAURO MOTA !12 [7] [8] https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Suc%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_(mec%C3%A2nica) https://pt.wikipedia.org/wiki/Temperatura 4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 4.1 Abastecimento de água 4.1.1 Volume de reservatório Considerando uma capitação de 125 !/h"#/$%", 5 habitantes por cada família e 1 família por apartamento, foi calculado o volume do reservatório ! 4.1.2 Dimensionamento de condutas de abastecimento Para o dimensionamento das condutas recorreu-se a expressão de Gauckler-Manning- Strickler para o cálculo de diâmetro. Considerando um coeficiente de rugosidade ! para condutas em PVC, e, tomando a inclinação mínima de 0,5% e caudais instantâneos presentes no RSPDADAR. Considerando condutas circulares e colocando diâmetro em evidencia, tem-se: ! V útil = C ⋅ dias Número de pisos 4 Habitantes por piso 5 Número de Habitantes total 40 5000 Tempo a reservar água (dias) 3 15 125 Volume diário ( ! )L Capitação ( ! )l /h ab . dia Volume necessário ( ! )m3 Ks = 120 m1/3 /s d = 43/8 ⋅ ( Q ⋅ 4 2/3 Ks ⋅ π ⋅ i ) 3/8 SPDADAR LAURO MOTA !13 Tabela 1 - Volume de reservatório [9] [10] Dc - diâmetro comercial Nota: Todos apartamentos tem disposição igual de dispositivos, compartimentos e condutas. Os quartos 1 e 2 tem mesma disposição de dispositivos. Compart. Nº Disp Disp. Desig. Q1 Suite 1 Bacia de retrete Br 1.70 1.70 0.72 46.00 50 1 Chuveiro Ch 0.15 0.15 0.21 28.81 30 1 Lavatório Lv 0.20 0.20 0.24 30.46 30 120 0.5 ! ( ! )Qa l /s !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! )Qc l /s D (! )m m Dc ( ! )m m! ( ! )Qi l /s Compart. Nº Disp Disp. Desig. WC Geral 1 Bacia de retrete Br 1.70 1.70 0.72 46.00 50 1 Bidé Bd 0.10 0.10 0.17 26.65 30 1 Lavatório Lv 0.20 0.20 0.24 30.46 30 1 Banheira Ba 0.25 0.25 0.27 31.79 30 120 0.5 ! ( ! )Qa l /s ! ( ! )Qc l /s ! (%)i !Ks (m1/3 /s) D (! )m m Dc ( ! )m m! ( ! )Qi l /s Compart. Nº Disp Disp. Desig. Área de serviço 2 Maquina de lavar roupa Mr 0.15 0.30 0.29 32.93 40 1 Pia lava-loiça Ll 0.20 0.20 0.24 30.46 30 1 Lavatório Lv 0.20 0.20 0.24 30.46 30 120 0.5 ! ( ! )Qa l /s !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! )Qc l /s D (! )m m Dc ( ! )m m! ( ! )Qi l /s SPDADAR LAURO MOTA !14 Tabela 2 - Dimensionamento de condutas Quartos 1 e 2 Tabela 3 - Dimensionamento de condutas da WC Geral Tabela 4 - Dimensionamento de condutas da Área de serviço Compart. Nº Disp Disp. Desig. Cozinha 2 Maquina de lavar loiça Ml 0.15 0.30 0.29 32.93 30 1 Pia lava-loiça Ll 0.20 0.20 0.24 30.46 30 120 0.5 ! ( ! )Qa l /s !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! )Qc l /s D (! )m m Dc ( ! )m m! ( ! )Qi l /s Compart. Quarto 2.05 0.79 47.68 50 WC Geral 2.25 0.83 48.55 50 Área de serviço 0.70 0.46 38.77 40 Cozinha 0.50 0.38 36.34 40 120 0.5 D (! )m m !Ks (m1/3 /s) ! ( ! )Qc l /s ! (%)i ! ( ! )Qa l /s Dc ( ! )m m Distribuição Por apartamento 5.50 1.30 57.52 60 Piso 4 11.00 1.89 66.13 70 Piso 3 22.00 2.74 76.02 80 Piso 2 33.00 3.58 84.04 90 Piso 1 44.00 4.46 91.21 90 120 0.5! (%)i D (! )m m !Ks (m1/3 /s) ! ( ! )Qc l /s! ( ! )Qa l /s Dc ( ! )m m SPDADAR LAURO MOTA !15 Tabela 5 - Dimensionamento de condutas da Cozinha Tabela 6 - Dimensionamento de condutas de distribuição para cada compartimento Tabela 7 - Dimensionamento de condutas de distribuição Segundo RSPDADAR a velocidade mínima nas condutas não deverá ser inferior à 0,5 m/s, o que foi verificado no cálculo anterior. 4.3 Fonte de água O edifício será abastecido pela rede pública com uma pressão de ! . É necessário verificar a pressão mínima para o abastecimento do edifício, de modo a garantir condições de funcionamento adequadas para os utilizadores. ! Onde: • ! - Número de pisos ! ! Portanto, verifica-se que há necessidade de instalação de equipamentos hidráulicos para elevar a água aos reservatórios instalados no terraço do edifício. 200 KPa Pmin = 100 + 40 ⋅ n [KPa] n Pmin = 100 + 40 ⋅ 5 [KPa] Pmin = 300 [KPa] SPDADAR LAURO MOTA !16 [11] 4.4 Estação elevatória (Grupo electrobomba) À partir dos dados obtidos nos cálculos anteriores fez-se o dimensionamento da estação elevatória tendo em conta um período de vida útil de 10 anos para as bombas centrífugas. Tendo equacionado a expressão da instalação para altura de elevação, pode-se calcular os caudais e achar o ponto de funcionamento. Foi considerado um comprimento de tubagem que está de acordo com as dimensões do edifício e adicionada uma margem para erros durante a execução. Além disso, consideradas perdas de carga localizadas, vide o esquema na figura 1. SPDADAR LAURO MOTA !17 Fig. 1 - Esquema de bombagem 4.4.1 Bomba de Recalque Devido a demanda do caudal foi escolhido um sistema de duas bombas (iguais) para cada bloco de apartamentos. Coeficientes de perda de carga: Saída em aresta viva: ! Curva de 90º (K2 e K3): ! Entrada em aresta viva: ! O caudal de dimensionamento das bombas foi obtido à partirde 15% do volume do reservatório inferior, sendo os volumes: ! ! ! Tendo um caudal de 21,4 L/s, um comprimento de tubagem de 15 metros para cada bloco, uma pressão mínima regulamentar de 300 KPa nas condutas. Tem-se a eq. de instalação ! ! K = 1 K = 3.5 K = 0.50 Vtotal = 15 m3 Rsup = 1/3 ⋅ Vtotal = 2.5 m3 Rinf = 2/3 ⋅ Vtotal = 5 m3 Him = 12.4 + 7594.2 ⋅ Q2 HBm = 67.04 − 45078.3 ⋅ Q2 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 12.40 12.53 12.93 13.59 14.51 15.70 17.15 18.86 20.84 23.08 67.04 66.26 63.91 60.00 54.52 47.47 38.87 28.69 16.95 3.65 !QB (m3 /h) ! Hmi !HmB SPDADAR LAURO MOTA !18 [13] Tabela 8 - Caudais e altura manométrica [12] [14] Ponto de funcionamento (vide anexo 1): • ! ! • ! ! Bomba escolhida: KSB Meganorm/Megachem, Tipo: 40-160 (3500 RPM), Diâmetro do rotor: 174. Q = 115.949 m3 /h Hm = 20.27 m SPDADAR LAURO MOTA !19 H m (m ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Q (m^3/h) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 20 Hm p CCI CCB Gráfico 1 - Ponto de funcionamento do sistema de recalque 115.949 4.2 Drenagem de águas residuais 4.2.1 Dimensionamento de tubagem dos dispositivos e ramais de descarga Para o dimensionamento das condutas recorreu-se a expressão de Gauckler-Manning- Strickler para o cálculo de diâmetro, considerado fluxo à meia secção, com um coeficiente de rugosidade ! para condutas em PVC, e, tomando a inclinação mínima de 2% e caudais instantâneos presentes no RSPDADAR. ! Ks = 120 m1/3 /s D = 83/8 ⋅ ( Q ⋅ 4 2/3 Ks ⋅ π ⋅ i ) 3/8 Compart. Nº Disp Disp. Desig. Q1 Suite 1 Bacia de retrete Br 180.00 180.00 118.38 67.19 70 1 Chuveiro Ch 30.00 30.00 45.38 46.89 50 1 Lavatório Lv 60.00 60.00 65.76 53.89 60 120 2.0 ! ( ! ) Qa l /min !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! ) Qc l /min D (! )m m ! ( ! )Dc m m ! ( ! ) Qi l /min Compart. Nº Disp Disp. Desig. WC Geral 1 Bacia de retrete Br 180.00 180.00 118.38 67.19 70 1 Bidé Bd 30.00 30.00 45.38 46.89 50 1 Lavatório Lv 60.00 60.00 65.76 53.89 60 1 Banheira Ba 60.00 60.00 65.76 53.89 60 120 2.0 ! ( ! ) Qa l /min ! ( ! ) Qc l /min ! (%)i !Ks (m1/3 /s) D (! )m m ! ( ! )Dc m m ! ( ! ) Qi l /min SPDADAR LAURO MOTA !20 Tabela 9 - Dispositivos Quarto Tabela 10 - Dispositivos WC Geral [15] Compart. Nº Disp Disp. Desig. Área de serviço 2 Máquina de lavar roupa Mr 60.00 120.00 95.29 61.94 70 1 Pia lava-louça Ll 60.00 60.00 65.76 53.89 60 1 Lavatório Lv 60.00 60.00 65.76 53.89 60 120 2.0 ! ( ! ) Qa l /min !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! ) Qc l /min D (! )m m ! ( ! )Dc m m ! ( ! ) Qi l /min Compart. Nº Disp Disp. Desig. Cozinha 2 Maquina de lavar loiça Ml 60.00 120.00 95.29 61.94 60 1 Pia lava-loiça Ll 60.00 60.00 65.76 53.89 60 120 2.0 ! ( ! ) Qa l /min !Ks (m1/3 /s) ! (%)i ! ( ! ) Qc l /min D (! )m m ! ( ! )Dc m m ! ( ! ) Qi l /min Compart. Quarto (R1) 90.00 81.69 58.46 60 WC Geral (R2) 150.00 107.38 64.77 70 Área de serviço (R4) 240.00 138.09 71.18 75 Cozinha (R5) 180.00 118.38 67.19 70 120 2 D (! )m m !Ks (m1/3 /s) ! ( ! )Qc l /min ! (%)i ! ( ! )Qa l /min ! ( ! )Dc m m SPDADAR LAURO MOTA !21 Tabela 11 - Dispositivos Área de serviço Tabela 12 - Dispositivos Cozinha Tabela 13 - Ramais de descarga 4.2.1 Dimensionamento de tubos de queda Para o dimensionamento dos tubos de queda recorreu-se a expressão para o cálculo de diâmetro, considerado fluxo à meia secção e taxa de ocupação de acordo com a magnitude do caudal. ! Onde: ! - diametro em ! ! - diametro comercial em ! ! - Caudal em ! ! - Taxa de ocupação Disposições dos tubos de queda: ! ! ! ! ! ! para águas brancas ! para águas negras D = 4.4205 ⋅ Q3/8 ⋅ t−5/8s D mm Dc mm Q l /min ts Tubo de queda TQ 1 (An) 360.00 0.14 135.60 140 TQ 2 (Ab) 360.00 0.25 95.58 110 TQ 3 (Ab) 90.00 0.25 56.83 60 TQ 4 (An) 180.00 0.14 104.56 110 TQ 5 (Ab) 300.00 0.25 89.26 110 D (! )m m!tS! ( ! )Qa l /min ! ( ! )Dc m m TQ1 = Q (Quar to) + Q (WC Geral ) + Q (Area de ser vico) TQ2 = TQ1 TQ3 = Q (Quar to 2) TQ4 = TQ3 TQ5 = Q (Cozinha) + Q (Area de ser vico) ts = 1/4 ts = 1/7 SPDADAR LAURO MOTA !22 Tabela 14 - Tubos de queda [16] 4.2.1 Dimensionamento dos coletores Para o dimensionamento das condutas recorreu-se a expressão de Gauckler-Manning- Strickler para o cálculo de diâmetro, considerado fluxo à meia secção, com um coeficiente de rugosidade ! para condutas em PVC, e, tomando a inclinação mínima de 2% e caudais instantâneos presentes no RSPDADAR. ! Encaminhamento de águas residuais: ! ! ! Ks = 120 m1/3 /s D = 83/8 ⋅ ( Q ⋅ 4 2/3 Ks ⋅ π ⋅ i ) 3/8 Coletor C1 720.00 248.61 88.74 90 C5 270.00 147.07 72.88 80 C6 990.00 294.80 94.60 110 C7 300.00 155.61 74.44 80 C9 1290.00 339.67 99.76 110 120 2! (%)i D (! )m m !Ks (m1/3 /s) ! ( ! )Qc l /min! ( ! )Qa l /min ! ( ! )Dc m m C1 = C2 = C3 = C4 C6 = C1 + C5 C9 = C6 + C7 SPDADAR LAURO MOTA !23 Tabela 15 - Colectores 5. CONCLUSÃO O projeto de um sistema público de abastecimento de água é importante, pois água é praticamente indispensável para o ser humano. O presente projeto foi feito de acordo com as normas presentes no RSPDADAR. A instalação de água fria foi dimensionada trecho a trecho, funcionando como condutos forçados, ficando caracterizados a vazão, velocidade, perda de carga e pressão dinâmica atuante nos pontos mais desfavoráveis. A rede foi projetada de modo que as pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto não sejam inferiores a 0,5 mca e nem superiores a 40,0 mca e a velocidade em qualquer trecho não ultrapasse a 2 m/s. Para o cálculo das vazões de dimensionamento. As perdas de carga foram calculadas com base na fórmula Manning-Strickler para tubos de PVC. Foram fundamentais para o dimensionamento deste sistema: vazão requerida e pressão de operação. A demanda de água foi calculada de acordo com o regulamento acima referido, tendo sido considerado uma necessidade de 125l/habitante.dia Sendo assim, os tanques têm capacidade para abastecer o edifício por três dias, em caso de interrupção do fornecimento na rede pública. SPDADAR LAURO MOTA !24 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS LENCASTRE, A. Hidráulica Geral. Edição do autor. Lisboa: 1985 MARQUES, J. SOUSA, J. Hidráulica Urbana - Sistemas de Abastecimento de Água e de Drenagem de Águas Residuais. Coimbra Press. Lisboa: 2014 MATSINHE, N. RIETVELD, L. Abastecimento de Água. UEM, Maputo: 1992 NETTO, A. Manual de Hidráulica. Editora Edgard Blutcher. São Paulo: 2005 SOUSA, E. Sistemas de Adução. IST (Instituto Superior Técnico de Lisboa). Lisboa: 2001 REIS, A. FARINHA, M. FARINHA, J.P. Tabelas Técnicas. Edições Técnicas. Lisboa: 2012 Wikipédia, NPSH [consult. 2017-09-28]. Disponível na Internet: https://pt.wikipedia.org/wiki/NPSH SPDADAR LAURO MOTA !25 7. APÊNDICES E ANEXOS À seguir apresentam-se os seguintes: • Apêndice A: Cálculos • Apêndice B: Parte desenhada • Anexo 1: Catálogo de bomba da marca KSB SPDADAR LAURO MOTA !26 Apêndice A (Cálculos) SPDADAR LAURO MOTA !27 Apêndice B (Parte desenhada) SPDADAR LAURO MOTA !28 Anexo 1 SPDADAR LAURO MOTA !29 1. INTRODUÇÃO 1.2 Objectivo Geral 1.3 Objectivos Específicos 1.4 Metodologia 2. GENERALIDADES 2.1 Descrição do Sistema de Abastecimento de Água 3. CONCEITOS 3.1 Sistema de abastecimento de água 3.2 Necessidade de Água 3.3 Consumo 3.4 Caudal acumlado 3.4 Caudal de cálculo no abastecimento predial 3.5 Caudal de cálculo na drenagem de águas residuais 3.6 Capitação 3.7 Sistema de Abastecimento de Água Predial (SAA) 3.8 Perda de carga 3.9 NPSH (Net Positive Suction Head) 4. MEMÓRIA DE CÁLCULO 4.1 Abastecimento de água 4.3 Fonte de água 4.4 Estação elevatória (Grupo electrobomba) 4.2 Drenagem de águas residuais 5. CONCLUSÃO 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. APÊNDICES E ANEXOS
Compartilhar