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SEDF
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
BASES LEGAIS E TEMAS DA 
EDUCAÇÃO NACIONAL
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Livro Eletrônico
CARLINHOS COSTA
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas 
e da Secretaria de Educação do DF, ocupando 
atualmente o cargo de Analista Processual e 
Administrativo, com passagens pela assessoria 
do Subsecretário de Educação Básica, Diretoria 
de Ensino Fundamental, Gestor de Escola 
Pública e Coordenador Intermediário. Técnico 
em Magistério para a Educação Infantil e Anos 
Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em 
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista 
em Direito Educacional e Gestão/Orientação 
Educacional e Mestre em Metodologia do 
Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para 
Vestibulares e Concursos desde 2007. Professor 
desde 2001 em atuação em todos os níveis da 
educação escolar.
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BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Educação Inclusiva
Prof. Carlinhos Costa
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SUMÁRIO
A Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva ...............................4
Educação Inclusiva na Educação Básica: Fundamentos Legais ...........................7
Alguns Marcos Históricos Importantes .........................................................18
Questões de Concurso – Lista I ..................................................................24
Gabarito – Lista I .....................................................................................44
Gabarito Comentado – Lista I .....................................................................45
Questões de Concurso – Lista II .................................................................75
Gabarito – Lista II ....................................................................................96
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BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Educação Inclusiva
Prof. Carlinhos Costa
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A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA 
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Os desafios presentes na história da educação sobre o acesso e a permanência 
dos educandos com necessidades educacionais especiais nas instituições de ensino 
inclusivas, no decorrer das últimas décadas, geraram inúmeras reflexões, debates 
e discussões envolvendo os diversos setores da sociedade, da economia e da polí-
tica que promoveram a implementação de ações legais sobre a inclusão destes no 
contexto escolar.
Assim, inicialmente, se faz necessário uma análise de conceitos essenciais para 
a compreensão dos fundamentos legais que amparam a educação inclusiva na edu-
cação básica, tanto na perspectiva da legislação internacional quanto nacional.
A grande discussão na atualidade é saber diferenciar os conceitos existentes 
sobre a educação especial e a educação inclusiva. Existe uma pequena diferença 
que poucos conseguem identificar, para compreender essa diferença perpassamos 
por um histórico de gerações.
Começou a se pensar em pessoas especiais na época do Império em 1845 
pelo Instituto Benjamin Constant, que tinha o objetivo de se dedicar ao ensino de 
crianças cegas no Rio de Janeiro. Em seguida, no ano de 1857, a primeira escola 
de surdos foi inaugurada e chamada de Instituto Nacional de Educação de Surdo 
também no Rio de janeiro. Aqui podemos observar o conceito de exclusão “o dis-
tanciamento de um grupo que esteja em situação desfavorável ou vulnerável em 
relação aos demais na sociedade”, ou seja, a uma separação ao qual a sociedade 
sabe que existem os “especiais”, mas não quer contato, nessa época as escolas não 
aceitavam estudantes especiais.
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BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Educação Inclusiva
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Somente no século XX começa a se ampliar a definição de “ESPECIAL” que de 
acordo com o dicionário é “Particular a uma única pessoa ou coisa; exclusivo, fora 
do comum”, assim outras nomenclaturas surgiram como: Instituto Pestalozzi 1926 
para deficientes mentais, em 1945 o primeiro atendimento educacional especiali-
zado às pessoas com superdotação, já em 1954 a primeira Associação de Pais e 
Amigos dos Excepcionais (APAE) com o objetivo de promover a atenção integral 
à pessoa com deficiência intelectual e múltipla. Com o surgimento dessas institui-
ções, um novo conceito, observamos a segregação “perda do contato físico e social 
com outros grupos, distância social oriunda de fatores: biológicos, raça, riqueza, 
religião, profissão etc.”, isto é, cada um no seu espaço, sem contatos, em mundos 
diferentes, foram criadas escolas próprias, específicas. O conceito de segregação 
transparece ruim, mas nesta época foi um grande passo para se observar como 
esses estudantes precisavam de uma atenção mais centrada neles.
Com a chegada da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 
LDBEN, Lei n. 4.024/1961, é possível unir todas as nomenclaturas e abordar os 
“ESPECIAIS” em sentido mais amplo para a educação (até ali já citados). A referida 
lei defini um Atendimento Educacional às pessoas com deficiência e os direitos dos 
excepcionais, preferencialmente, dentro do sistema de ensino. E neste caso obser-
vamos o conceito de integração “introdução do indivíduo em um contexto social 
maior com padrões e normas gerais”, ou seja, ainda existe as intuições próprias, 
específicas, mas há uma possibilidade de integração nas escolas do sistema, sendo 
que nessas escolas disponibilizariam classes especiais para atender as diversida-
des. Logo, em 1971, com a Ditadura Militar, a Lei n. 5.692/1971, que alterou a 
LDBEN de 1961, trouxe a definição de tratamento especial para estudantes com 
“deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto 
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à idade regular de matrícula e os superdotados”, reforçando ainda a ideia de inte-
gração. Mesmo com as leis não é possível observar a tentativa sequer de integração 
desses estudantes e suas necessidades especiais. O atendimento, quando existia, 
acontecia em classes especiais, pois socialmente esses estudantes não podiam 
conviver com os demais.
Um outro avanço que chama a atenção é a Carta Magna, isto é, a Constitui-
ção Federal de 1988 que traz como princípios fundamentais no artigo 3º, inciso IV, 
“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação”, além do título da ordem social em edu-
cação no artigo 205, o qual estabelece que a educação é direito de todos e dever 
do Estado e da família com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desen-
volvimento da pessoa, o preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação 
para o trabalho. Com princípio para o ensino no artigo 206, inciso I a constituição 
estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” e ga-
rante o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, pre-
ferencialmente, na rede regular de ensino no artigo 208 inciso III. A partir desse 
avanço outros documentos tomaram proporções fundamentais para nossa educa-
ção buscar o conceito de inclusão “adicionar pessoas ou grupos que antes não 
fizeram parte do núcleo”, ou seja, igualdade entre os diferentes, misturar tudo 
com todos, sem distinção. Os Tratados Internacionais como a Declaração Mundial 
sobre Educação para Todos em 1990, a Declaração de Salamanca em 1994, que 
trouxeram a educação inclusiva como assunto importante para formulação de polí-
ticas públicas da educação inclusiva no mundo.
As novas leis que foram surgindo como o Estatuto da Criança e do Adolescen-
te – ECA, Lei n. 8.069/1990, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
Lei n. 9.394/96, aatual LDB trouxeram atenção aos estudantes com necessidades 
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especiais (termo utilizado na criação da lei). O artigo 4º traz os deveres do Estado 
e afirma que é obrigatória a oferta de atendimento educacional especializado gra-
tuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de ensino. Nos artigos de 58 a 60, reafirma-se 
essa preocupação, conceituando a modalidade de ensino e descrevendo suas pecu-
liaridades.
Educação Inclusiva na Educação Básica: Fundamentos Legais
Os avanços legais no sistema educacional ganharam cada vez mais espaço des-
de a década de 80 com a Constituição Federal de 1988 e a Lei n. 13.146 de 6 de 
junho de 2015, ao instituir o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa com Deficiência) em busca da oferta de uma educação inclusiva 
de qualidade, aqui entendida como aquela que contribui para a garantia do acesso 
e da permanência do educando na escola, assim como favorece o desenvolvimento 
integral destes, isto é, nos aspectos cognitivos, afetivos, sociais, psicológicos e 
físicos e os que integrem de maneira respeitosa e acolhedora ao ambiente escolar 
em que estão inseridos.
A Constituição Federal de 1988, a Carta Magna, no artigo 3º, inciso IV defende 
a necessidade de promover o “(...) bem de todos, sem preconceitos de origem, 
raça, cor, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação (...)”, assim 
como define no artigo 205, “(...) a educação como um direito de todos, garantin-
do o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação 
para o trabalho”.
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O exercício da cidadania é inerente ao desenvolvimento e à formação das pes-
soas, enquanto sujeitos de direitos e deveres que constituem a sociedade na qual 
estão inseridas, na perspectiva de uma sociedade mais justa e democrática, mais 
humana e compreensiva, menos discriminatória e mais inclusiva.
Nesse sentido, a educação do nosso país exerce papel fundamental, uma vez 
que atua na formação e preparação desses sujeitos, enquanto cidadãos, para a 
vida. A educação básica, peça vital nesse processo, e a sua oferta são amparadas 
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB 9.394/1996, que afirma que o 
acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer 
cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade 
de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o 
poder público para exigi-lo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB 9.394/1996, corrobora com a 
Constituição Federal ao apresentar como uma das finalidades da educação básica o 
desenvolvimento do educando, assegurando-lhes a formação comum indispensável 
para o exercício da cidadania e o fornecimento dos meios necessários para progre-
dir no trabalho e em estudos posteriores.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/1996, 
artigo 4º, o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante 
a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de 
idade, organizada da seguinte forma: (“Caput” do inciso com redação dada pela Lei n. 
12.796, de 4/4/2013)
a) pré-escola; (Alínea acrescida pela Lei n. 12.796, de 4/4/2013)
b) ensino fundamental; (Alínea acrescida pela Lei n. 12.796, de 4/4/2013)
c) ensino médio; (Alínea acrescida pela Lei n. 12.796, de 4/4/2013)
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A Educação Escolar é organizada com base nos níveis de educação ofertados, ou 
seja, a educação básica e o ensino superior. A educação básica envolve a Educação 
Infantil (crianças entre 0 a 5 anos de idade), as séries iniciais do Ensino Fundamen-
tal (6 aos 14 anos de idade) e o ensino médio (15 a 17 anos).
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, dentre os seus obje-
tivos fundamentais, se comprometeu com a oferta da educação pelo Estado, ga-
rantindo a igualdade quanto ao acesso à escola, inclusive, na oferta de um atendi-
mento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente 
na rede regular de ensino.
É importante ressaltar que nos documentos elaborados foram utilizadas várias 
nomenclaturas para as pessoas inseridas na educação especial, mas a expressão 
“portadores de deficiência”, também foi substituída no decorrer das novas políticas 
públicas e nas novas legislações educacionais, conforme apresentada na Resolução 
n. 2/2001, que, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na 
Educação Básica, traz o termo “necessidades educacionais especiais”.
No entanto, muitos foram os desafios encontrados por esse público quanto à ga-
rantia de acesso e permanência na rede escolar. Dentre as dificuldades encontradas 
estavam a organização das redes de apoio, a necessidade da formação continuada 
para os profissionais da área, a implementação de recursos e serviços adequados 
às demandas apresentadas pelos(as) educandos(as) com necessidades educacio-
nais especiais.
A implementação de políticas públicas tornou-se cada vez mais elaborada e 
organizada, favorecendo a inserção desses educandos no ambiente escolar. Segun-
do Gomes (2016), passamos por várias etapas até essa conquista, dentre elas a 
exclusão, fase em que houve a ausência de qualquer tipo de atendimento educa-
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cional e a segregação institucional, no atendimento às pessoas com deficiência em 
instituições especializadas. Ainda, a fase da integração, período em que aumentam 
as classes sociais em escolas de ensino regular, mas permanece a segregação das 
pessoas com algum tipo de deficiência das demais. Por fim, a tão almejada inclu-
são, fase em que os(as) educando(as), independente do tipo ou grau de compro-
metimento, são matriculados, preferencialmente, na rede regular de ensino, isto 
é, o consigna da educação inclusiva.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB 
9.394/1996, artigo 58, entende-se por educação especial, a modalidade de educa-
ção escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, superdotação ou altas 
habilidades.
Já de acordo com o 3º artigo, da Resolução n. 2/2001, a educação especial pode 
ser conceituada como:
Modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma 
proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organi-
zados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, 
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e 
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam neces-
sidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
Tanto na LDB 9.394/1996 quanto na Resolução n. 2/2001, o atendimento à edu-
cação especial deverá assegurar a oferta de recursos e serviços educacionais espe-
ciais aos alunos com necessidades educacionais especiais. Tal oferta, por exemplo, 
poderá ocorrer por meio do AEE, Atendimento EducacionalEspecializado.
Vale destacar que a oferta do atendimento educacional especializado, conforme 
a redação dada pela Lei n. 12.796, 4/4/2013, que altera a Lei de Diretrizes e Bases 
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da Educação Nacional, LDB 9.394/1996, pelo Estado, será gratuita aos educandos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou su-
perdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente 
na rede regular de ensino. Será fornecido nas salas de recursos multifuncionais ou 
em centro de atendimento educacional especializado da rede pública ou de institui-
ções comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Antecedendo a LDB 9.394/1996, em 1990, a Declaração Mundial de Educação 
para todos (Jotien-Tailândia) expôs conceituações essenciais sobre as demandas 
básicas da aprendizagem, na tentativa de organizar compromissos mundiais para 
oferecer a todas as pessoas as informações necessárias para um convívio mais har-
monioso, humanizado e justo. Conforme Gomes (2016), essa declaração volta-se 
à universalização da educação para todos, propiciando um ambiente adequado de 
aprendizagem e uma política contextualizada de apoio com mobilização de recursos 
com foco na solidariedade internacional.
A Declaração de Salamanca (1994) solidificou o compromisso com a educação 
para todos, defendendo o respeito à diversidade, a necessidade e a prioridade da 
oferta de uma educação inclusiva para as crianças, os jovens e os adultos com ne-
cessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. Segundo a UNESCO, 
essa declaração foi um marco ao apresentar novas possibilidades para a educação 
brasileira, ao sugerir instituições de ensino inclusivas como alternativas mais efi-
cientes na luta contra ações discriminatórias.
O Decreto n. 3.956, de 8 outubro de 2001, instituiu a Convenção Interamerica-
na para a eliminação de todas as formas de Discriminação contra as pessoas por-
tadoras de deficiência, em que:
As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamen-
tais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda 
diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos 
e suas liberdades fundamentais.
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Reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, ado-
tado para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à escolarização.
Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional, trabalhista, ou de qualquer 
outra natureza, que sejam necessárias para eliminar a discriminação contra as pessoas 
portadoras de deficiência e proporcionar a sua plena integração à sociedade.
Trabalhar prioritariamente nas seguintes áreas:
a) prevenção de todas as formas de deficiência previníveis; detecção e intervenção pre-
coce, tratamento, reabilitação, educação, formação ocupacional e prestação de serviços 
completos para garantir o melhor nível de independência e qualidade de vida para as 
pessoas portadoras de deficiência; e
b) sensibilização da população por meio de campanhas de educação destinadas a elimi-
nar preconceitos, estereótipos e outras atitudes que atentam contra o direito das pesso-
as a serem iguais, permitindo, dessa forma, o respeito e a convivência com as pessoas 
portadoras de deficiência. 1
O aprimoramento da legislação educacional associada à educação especial na 
perspectiva inclusiva ganhou ainda mais força e respaldo com a Lei n. 7.853/1989, 
regulamentada pelo Decreto n. 3.298/1999, assim como as Leis n. 10.048 e a 
10.098 ambas de 2000, e o Decreto n. 5.296/2004. Foram conquistas importantes, 
associadas ao processo de inclusão social das pessoas com deficiências.
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, con-
forme o Decreto n. 3.298/1999, compreende o conjunto de orientações normativas 
que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das 
pessoas portadoras de deficiência. De acordo com esse decreto:
Art. 2º Cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora 
de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à edu-
cação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à 
assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo 
à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, 
propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
1 (GOMES, 2016, p 230–231)
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O exercício dos direitos básicos da pessoa portadora de deficiência foi comple-
mentado com a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que oferece a prioridade 
de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, aos idosos com idade igual 
ou superior a 60 (sessenta) anos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompa-
nhadas por crianças de colo.
A Lei n. 10.098 de 19 de dezembro de 2000, em seu 1º artigo, estabelece as 
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida mediante a supressão de 
barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na 
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentado pela Lei n. 8.069, de 13 
de julho de 1990, no artigo 53, salienta o amparo legal oferecido pela Constituição 
Federal de 1988 em relação ao direito à educação, visando o pleno desenvolvimen-
to de sua pessoa, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o 
trabalho, assegurando-lhes a igualdade de condições para o acesso e a perma-
nência na escola. Já no artigo 54, ressalta-se que é dever do Estado assegurar à 
criança e ao adolescente atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 
instituídas pela Resolução CNE/CEB n. 2/2001, fomentou avanços na perspectiva da 
universalização do ensino e à atenção ao respeito à diversidade na educação brasileira.
Em seguida, a Lei n. 10.172/2001 aprovou o Plano Nacional de Educação que 
contribuiu com 27 objetivos e metas para a educação das pessoas com necessi-
dades educacionais especiais agregando de maneira significativa a construção de 
novas reflexões e práticas educativas inclusivas.
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A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva 
surge com maior ênfase em 2007, apresentando dentre as suas metas: acesso à par-
ticipação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do de-
senvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, norteando os 
sistemas de ensino para gerar respostas às necessidades educacionais garantindo:
• transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educa-
ção superior;
• atendimento educacional especializado;
• continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
• formação de professores para o atendimento educacional especializado e de-
mais profissionais da educação para a inclusãoescolar;
• participação da família e da comunidade;
• acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos 
transportes, na comunicação e informação; e
• articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
A Resolução n. 4, de outubro de 2009, institui Diretrizes Operacionais para o 
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educa-
ção Especial, para suplementar e complementar o atendimento no ensino regular, 
uma vez que apresenta a obrigatoriedade da matrícula dos alunos, público-alvo da 
Educação Especial, no ensino regular e garante o acesso ao atendimento educacio-
nal especializado, prioritariamente, em sala de recursos multifuncionais da própria 
escola ou em outra do ensino regular, no turno inverso ao da escolarização. É im-
portante salientar que de acordo com a resolução, o AEE poderá ser realizado em 
centro de atendimento educacional especializado ou em instituições comunitárias, 
confessionais ou filantrópicas conveniadas.
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O Decreto n. 7.611/2011, no 2º artigo, afirma que a educação especial deve 
garantir os serviços de apoio especializado voltados a eliminar as barreiras que 
possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com deficiência, trans-
tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Também 
redefine os serviços da educação especial, situando o atendimento educacional es-
pecializado como conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos 
organizados institucional e continuamente, prestados de maneira complementar e 
suplementar. Complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtor-
nos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e 
na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais. Suplementar à 
formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
Ainda na perspectiva do Decreto n. 7.611/2011, o atendimento educacional 
especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participa-
ção da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender 
às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial e ser 
realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Por fim, é instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Es-
tatuto da Pessoa com Deficiência), também conhecida como a Lei n. 13.146, de 6 
de junho de 2015, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, 
o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, 
visando a sua inclusão social e cidadania. Apresenta, ainda, os direitos essenciais 
nas áreas do atendimento prioritário, da vida, da habilitação e reabilitação, saúde, 
educação, moradia, trabalho, assistência social, previdência social, cultura, espor-
te, turismo, lazer, transporte e mobilidade.
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Assim o conceito de educação especial “é o aperfeiçoamento de indivíduos que 
apresentaram dificuldades de aprendizagem e não se desenvolveram por meios dos 
métodos e procedimentos usados pela educação regular.” Há também um conceito 
disposto no artigo 58 da LDB “a modalidade de educação escolar oferecida prefe-
rencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtor-
nos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
De acordo com o observado o conceito de uma escola inclusiva propõe um modo 
de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os 
alunos e que é estruturado em função dessas necessidades.
E assim podemos entender o conceito de educação inclusiva que é uma educa-
ção voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos, que reconhece e 
valoriza as diferenças. Desenvolve a igualdade de oportunidades, valorização das 
diferenças humanas, a satisfação pessoal e a inserção social a todos. É uma trans-
formação cultural.
Com esses históricos percebemos a perspectiva aos olhos do mundo e do Brasil 
na busca incessante de uma educação inclusiva por meio de documentos e leis que 
forneçam uma transformação cultural na sociedade em que se vive.
Para garantir uma inclusão de verdade é preciso garantir a aprendizagem de to-
dos os alunos na escola regular. A legislação educacional já apresenta requisitos sufi-
cientes para a implementação dessa política, no entanto, ainda é preciso fortalecer a 
formação continuada e em serviço, investir em redes de apoio e incentivar a partici-
pação das famílias no processo de inclusão. A utilização de recursos e apoio especia-
lizados para atendimento dos alunos é requisito mínimo para fortalecer o processo.
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Ainda é preciso ressaltar o investimento público e o cumprimento das metas pro-
postas nos planos estratégicos (Plano Nacional de Educação e Planos Estaduais e Mu-
niciais). O Brasil fracassou no atendimento das metas no PNE 2001-2010 e não pode 
deixar que os mesmos erros de outrora estejam prejudicando a inclusão (ausência de 
acompanhamento e avaliação e não descrição das fontes de investimento público).
É necessário considerar que a Educação inclusiva, ainda se encontra em cons-
trução, reconhecimento dos partícipes e em plena fase de implementação. Muitos 
são os desafios a serem enfrentados, porém o caminho para evoluir e alcançar o 
um projeto educativo inclusivo é fortalecer as iniciativas e as alternativas realiza-
das por profissionais da educação. Os esforços neste momento devem ser romper 
com a lógica de apenas garantir a convivência, para avançar nas possibilidades de 
participação e de aprendizagem efetiva de todos os alunos.
Para Prova
• É importante ressaltar a existência de modalidades especiais de educação, 
são elas: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação a Distância (EaD), 
Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Quilombola e Educação 
Profissional e a Educação Especial;
• A educação especial existirá em todos esses espaços de educação escolar, em 
uma perspectiva inclusiva;
• Portanto, é possível concluir que a educação especial é parte da educação 
inclusiva;
• As instituições de ensino devem pensar em práticas educativas cada vez mais 
inclusivas que garantam não só o acesso, mas, também, a permanência dos 
educandos nas instituições de ensino regular.
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Alguns Marcos Históricos Importantes
• 1990: Declaração Mundial de Educação para todos (Jotien-Tailândia) antece-
deu a LDB 9.394/1996. Esta declaração tratava da universalização da edu-
cação e propiciava um ambiente adequado de aprendizagem e política con-
textualizada de apoio, com mobilização de recursos focados na solidariedade 
internacional. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), regulamentado 
pela Lei n. n. 8.069, de 13 de julho de 1990, no seu artigo 53, salienta o 
amparo legal oferecido pela CF. de 1988 em relação ao direito à educação, 
visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para o exercício 
da cidadania e a qualificação para o trabalho, mantendo a igualdade de con-
dições para o acesso e a permanência na escola. No artigo 54 é ressaltado 
que é assegurar à criança e ao adolescente atendimento educacional especia-
lizado, aos portadores de deficiência,preferencialmente, na rede regular de 
ensino é dever do Estado.
• 1994: a Declaração de Salamanca materializou o comprometimento da edu-
cação para todos, assegurando o respeito à diversidade e a prioridade da 
oferta de uma educação inclusiva para crianças, jovens e adultos com neces-
sidades educacionais especiais na rede regular de ensino. Segundo a UNES-
CO, esta declaração foi um marco, porque apresentou novos ares para a edu-
cação brasileira quando sugeriu que instituições de ensino inclusivas fossem 
alternativas mais eficientes na luta contra ações discriminatórias.
• 1999: o Decreto n. 3298 consiste no conjunto de orientações normativas que 
asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas 
portadoras de deficiência. De acordo com esse decreto:
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Art. 2º Cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora 
de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à edu-
cação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à 
assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo 
à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, 
propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
• 2000: os direitos básicos de pessoas portadoras de deficiência foram com-
plementados com a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que garante 
prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência, aos idosos 
com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas acom-
panhadas por crianças de colo. É necessário citar a Lei n. 10.098, de 19 de 
dezembro de 2000, porque seu artigo1º estabelece as normas gerais e crité-
rios básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de de-
ficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de 
obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e 
reforma de edifícios e nos meios de transporte e comunicação.
• 2001: o Decreto n. 3.956, de 8 outubro instaurou a Convenção Interamerica-
na para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas 
com deficiência, em que:
As pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamen-
tais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda 
diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos 
e suas liberdades fundamentais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 
instituídas pela Resolução CNE/CEB n. 2/2001, fomentou avanços na perspectiva da 
universalização do ensino e à atenção ao respeito à diversidade na Educação brasi-
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leira. Em seguida, a Lei n. 10.172/2001 aprovou o Plano Nacional de Educação que 
contribuiu com metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais es-
peciais, ajudando na construção de novas reflexões e práticas educativas inclusivas.
O aprimoramento da legislação educacional, associada à educação especial na pers-
pectiva inclusiva, ganhou ainda mais força e respaldo com a Lei n. 7853/1989, re-
gulamentada pelo Decreto n. 3298/1999, assim como as Leis n. 10.048 e a 10.098 
de 2000, e o Decreto n. 5 296/2004 foram conquistas importantes associadas ao 
processo de inclusão social das pessoas com deficiência, vinculadas à Constituição 
Federal de 1988 que estabelecem no artigo 206, inciso I, a igualdade de condições 
de acesso e permanência na escola.
• 2006: convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência.
• 2007: a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação.
Inclusiva surge com grande ênfase em 2007 e apresentou, dentre suas metas, 
o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, trans-
tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas 
regulares, norteando os sistemas de ensino para gerar respostas às necessidades 
educacionais garantindo:
 – transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a edu-
cação superior;
 – atendimento educacional especializado;
 – continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
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 – formação de professores para o atendimento educacional especializado e 
demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
 – participação da família e da comunidade;
 – acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, 
nos transportes, na comunicação e informação; e
 – articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
• 2008: Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação 
Inclusiva. O Decreto n. 6.571 discorre sobre o Atendimento Educacional Es-
pecializado.
• 2009: a Resolução n. 4, de outubro de 2009 institui Diretrizes Operacionais 
para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, moda-
lidade Educação Especial para suplementar e complementar o atendimento 
no ensino regular, uma vez que apresenta a obrigatoriedade da matrícula 
dos alunos, público-alvo da Educação Especial, ao ensino comum e acesso 
ao atendimento educacional especializado. Prioritariamente dado em sala de 
recursos multifuncionais da própria escola ou em outra do ensino regular, no 
turno inverso ao da escolarização. De acordo com a resolução, o AEE poderá 
ser realizado em centro de atendimento educacional especializado ou institui-
ções comunitárias, confessionais ou filantrópicas conveniadas.
• 2011: o Decreto n. 7611/2011, artigo 2, afirma que a educação especial deve 
garantir os serviços de apoio especializado com foco em eliminar as barreiras 
que possam vir a obstruir o processo de escolarização de estudantes com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou su-
perdotação. Ele ainda redefiniu os serviços para a educação especial, o aten-
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dimento educacional especializado como conjunto de atividades, os recursos 
de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, 
prestados de maneira complementar e suplementar. Complementar a forma-
ção dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, 
como apoio permanente e limitado no tempo e frequência dos estudantes nas 
salas de recursos multifuncionais. Suplementar a formação de estudantes 
com altas habilidades ou superdotação.
Se tratando, ainda, do Decreto n. 7611/11, o atendimento educacional espe-
cializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, a participação da família, 
para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades 
específicas do público-alvo da educação especial e ser concretizado em articulação 
com as demais políticas públicas.
• 2013: Lei n. 12.796/2013 alterou a LDB 9.394/1996.
• 2015: surge a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto 
da Pessoa com Deficiência), também conhecida como Lei n. 13.146, de 6 de 
junho de 2015, que assegura e promove, em condições de igualdade, o exer-
cício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, 
visando inclusão social e cidadania. Apresenta, ainda, os direitos essenciais 
nasáreas do atendimento prioritário, da vida, da habilitação e reabilitação, 
saúde, educação, moradia, trabalho, assistência social, providência social, 
cultura, esporte, turismo, lazer, transporte e mobilidade.
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Podemos afirmar que há eixos estratégicos associados à Educação Inclusiva, dentre 
eles: a institucionalização dessas ideias (devem ser estabelecidas e respeitadas); 
o financiamento de recursos como livros em braile, tradutores de libras, monitores 
que auxiliam o aluno com necessidades básicas; criação de orientações das práti-
cas pedagógicas inclusivas.
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
1. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Analise o texto abaixo:
O movimento mundial pela educação ______________ é uma ação política, cultu-
ral, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes 
de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
a) inclusiva
b) formalista
c) segregadora
d) existencialista
e) meritocrática
2. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Analise o texto abaixo:
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na con-
cepção de direitos humanos, que conjuga (1) como valores (2), e que avança em 
relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da 
produção da exclusão dentro e fora da escola.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.
a) (1) semelhança e diferença • (2) morais
b) (1) igualdade e fraternidade • (2) afetivos
c) (1) aparência e igualdade • (2) indissociáveis
d) (1) igualdade e diferença • (2) indissociáveis
e) (1) justiça e semelhança • (2) morais
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3. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Na perspectiva da educação inclusiva, a educa-
ção especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo 
o atendimento aos estudantes:
a) Com atraso no desenvolvimento emocional.
b) Que tenham alguma síndrome diagnosticada.
c) Com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação.
d) Que apresentarem somente deficiência motora e intelectual.
e) Que comprovarem histórico de atraso mental e emocional.
4. (UNIMONTES/BOCAIUVA/2016) O texto Saberes e Práticas de Inclusão, publi-
cado pelo Ministério da Educação, orienta que: “Necessidades educacionais podem 
ser identificadas em diversas situações representativas de dificuldades de apren-
dizagem, como decorrência de condições individuais, econômicas ou socioculturais 
dos alunos.”
O texto acima citado elenca os grupos que devem ser beneficiados com as políticas 
públicas de inclusão escolar, entre os quais NÃO se encontra:
Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais dife-
renciadas.
b) Crianças de populações rurais, ainda que não apresentem qualquer dificuldade 
pedagógica ou social.
c) Crianças com deficiência ou bem-dotadas.
d) Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas ou de minorias linguísticas, étni-
cas ou culturais.
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5. (AMAUC/IPUMIRIM/2016) São atribuições do Professor do Atendimento Educa-
cional Especializado (Resolução 04/2009 CNE), EXCETO:
a) elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando 
a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
b) organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos no contexto da sala de 
aula comum do ensino regular;
c) acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de 
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros am-
bientes da escola;
d) ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais 
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
e) estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à 
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das 
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
6. (AMAUC/IPUMIRIM/2016) Segundo as Diretrizes Operacionais para o Atendi-
mento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Espe-
cial, considera-se educando público do Atendimento Educacional Especializado:
a) educandos com deficiência intelectual, autismo e altas habilidades/superdotação;
b) educandos com deficiência, transtorno disruptivo do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação;
c) educandos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habi-
lidades/superdotação;
d) educandos com TDAH, deficiência, autismo e altas habilidades/superdotação;
e) educandos com deficiência física, intelectual, visual e auditiva.
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7. (AMAUC/IPUMIRIM/2016) Os alunos com altas habilidades/superdotação te-
rão suas atividades de_____________________ desenvolvidas no âmbito de 
___________________em interface com os __________________
Assinale a alternativa que apresenta as palavras CORRETAS das lacunas do texto 
acima:
a) Enriquecimento curricular – escolas públicas especiais – centros de atendimen-
tos especializados;
b) Complemento curricular – escolas públicas especiais – centros de atendimentos 
especializados;
c) Enriquecimento curricular – escolas públicas de ensino regular – centros de 
atendimentos especializados;
d) Enriquecimento curricular – escolas públicas de ensino regular – núcleos de ati-
vidades para altas habilidades/superdotação;
e) Complemento curricular – escolas públicas de ensino regular – núcleos de ativi-
dades para altas habilidades/superdotação;
8. (AMAUC/IPUMIRIM/2016) Para a organização do Plano de Atendimento Educa-
cional Especializado de alunos com deficiência Intelectual, é importante a realiza-
ção de um estudo de caso para a identificação das características e necessidades 
do aluno. Sobre o plano de atendimento educacional especializado para alunos com 
deficiência intelectual é CORRETO afirmar que:
a) O plano deve priorizar a socialização;
b) O plano deve propor o desenvolvimento conceitual e a organização do pensa-
mento para a resolução de situações-problemas;
c) O plano deve favorecer a aprendizagem espontaneísta;
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d) O plano deve ser construído numa perspectiva tecnicista, pois facilita a aprendi-
zagem por parte de alunos com deficiência intelectual;
e) O plano deve oportunizar o reforço do conhecimento curricular para os alunos 
com deficiência intelectual.
9. (APRENDER.COM/LUZERNA/ 2015) A educação especial, na década de 70, foi 
fortemente influenciada pelo Princípio de Normalização que tinha como pressupos-
to o direito que todos têm de expressarem um estilo de vida considerado normal 
em sua cultura. O Princípio de Normalização pode ser considerado um marco no 
processo de inclusão das pessoas com deficiência. Assinale a alternativa que cor-
responde aos idealizadoresdo Princípio de Normalização.
a) Children e Mazzota
b) Nirje e Mikkelsen
c) Mazzota e Nirje
d) Children e Mikkelsen
10. (APRENDER.COM/LUZERNA/ 2015) A partir de 1988, a Constituição Federal e 
os organismos internacionais, dos quais o Brasil é signatário, imprimem novas di-
retrizes para a educação especial. A Constituição Federal estabelece:
I – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferen-
cialmente na rede regular de ensino.
II – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo.
III – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, 
segundo a capacidade de cada um.
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IV – Criação de programas de prevenção e atendimento especializados para os por-
tadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social 
do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e 
a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a elimi-
nação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
As afirmativas corretas estão em:
a) I – II – III.
b) I – III – IV.
c) I – II – III – IV.
d) II – III.
11. (PEDAGOGO/CESPE/IPHAN/2018) Com relação aos fundamentos da educação 
especial na perspectiva inclusiva, julgue o item a seguir.
Conforme a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação In-
clusiva, a educação especial é uma modalidade presencial de ensino que se inicia 
no ensino fundamental e se encerra no ensino médio.
12. (CESPE/IPHAN/PEDAGOGO/2018) Com relação aos fundamentos da educação 
especial na perspectiva inclusiva, julgue o item a seguir.
De acordo com a filosofia da inclusão, a educação torna-se eficaz à medida que as 
escolas, enquanto comunidades educativas, propõem soluções para satisfazer as 
necessidades de todos os alunos, como, por exemplo, estabelecer turmas próprias 
para alunos com deficiência separadas de turmas para alunos ditos “normais”.
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13. (CESPE/IPHAN/PEDAGOGO/2018) Com relação aos fundamentos da educação 
especial na perspectiva inclusiva, julgue o item a seguir.
A LDB estabelece que, sempre que necessário, haverá na escola regular serviços 
de apoio especializado para atender às necessidades peculiares dos alunos com 
necessidades especiais.
14. (QUADRIX/SEDUCE/PROFESSOR BIOLOGIA/2018) Acerca da educação inclusi-
va, Capellini e Rodrigues afirmam que se trata de um processo em que se amplia a 
participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata‐se 
de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas esco-
las de modo que estas respondam à diversidade de alunos, inclusive aqueles com 
deficiência. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e 
suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a 
inserção social de todos. Com base nessas informações, assinale a alternativa que 
apresenta uma ação do professor, em sala de aula, que traz prejuízo ao educando.
a) O professor que tem alunos com deficiência intelectual na sala de ensino regular 
deve conduzir a aprendizagem de modo natural, sem nenhuma inserção diferen-
ciada, pois estará dando oportunidade de aquela(s) criança(s) se desenvolver(em) 
normalmente.
b) O professor deve articular‐se com os colegas, em especial com os que têm alu-
nos com necessidades especiais nas mesmas condições que os seus, pois a troca 
de informações fortalecerá sua forma de atuação.
c) O professor de alunos com necessidades especiais deve conduzir a aprendiza-
gem como um processo cooperativo e de transformação que proporcione a forma-
ção de alunos inseridos no mundo, e não mais apenas em uma comunidade local.
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d) Para que o professor que tenha em sua sala, alunos com necessidades especiais 
desenvolva a aprendizagem, assegurando uma educação de qualidade a todos, 
deve solicitar que a escola tenha um currículo apropriado, com prescrição de estra-
tégias diferenciadas de ensino, uso de recursos e apoio de especialistas.
e) O professor deve compartilhar algumas atividades com todas as crianças, as 
que possuem necessidades especiais e as que não possuem, pois essa interação os 
auxilia a desenvolver habilidades sociais e a compreender seus limites e os limites 
dos outros.
15. (CESPE/MEC/PROFESSOR/2014) Considerando a Lei n. 10.098/2000 (Lei de 
Acessibilidade) e a Resolução CNE/CEB n. 4/2009 (Resolução de Diretrizes Opera-
cionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica), julgue 
o item que se segue a respeito da eliminação de barreiras na comunicação e sina-
lização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldades de comunicação.
De acordo com a Lei de Acessibilidade, o poder público deve garantir às pessoas 
portadoras de deficiência o direito de acesso à informação, à comunicação, ao tra-
balho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.
16. (CESPE/MEC/PROFESSOR/2014) Considerando a Lei n.10.098/2000 (Lei de 
Acessibilidade) e a Resolução CNE/CEB n.4/2009 (Resolução de Diretrizes Opera-
cionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica), julgue 
o item que se segue a respeito da eliminação de barreiras na comunicação e sina-
lização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldades de comunicação.
De acordo com disposição expressa na Resolução CNE/CEB n.4/2009, o poder pú-
blico será responsável pela supressão de barreiras e obstáculos na comunicação.
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17. (CESPE/MEC/PROFESSOR/2014) Considerando a Lei n.10.098/2000 (Lei de 
Acessibilidade) e a Resolução CNE/CEB n.4/2009 (Resolução de Diretrizes Opera-
cionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica), julgue 
o item que se segue a respeito da eliminação de barreiras na comunicação e sina-
lização às pessoas com deficiência sensorial e com dificuldades de comunicação.
O poder público é o responsável direto pela promoção da formação de profissionais 
intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes para 
facilitar a comunicação de pessoas surdas e surdas-cegas.
18. (CESPE/MEC/PROFESSOR/2014)Acerca das atribuições e responsabilidades do 
professor de atendimento educacional especializado (AEE), julgue o item seguinte.
Identificar os recursos e os materiais adaptados para atender às necessidades do 
aluno é atribuição do professor de AEE.
19. (COTEC/JANUÁRIA/2016) Observadas as Diretrizes Nacionais para a Educação 
Especial na Educação Básica, Resolução CEB/CNE n.02/2001, é CORRETO afirmar:
a) O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser 
realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade 
da Educação Básica.
b) O atendimento a todos os alunos com necessidades educacionais especiais deve 
ser realizado em escolas específicas de Educação Especial.
c) Nas Escolas Especiais, para atender ao princípio da igualdade de direito à mesma 
educação, os currículos não podem reduzir ou ampliar a programação conforme a 
estabelecida para os alunos das turmas regulares.
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d) Uma vez incluído em Escola de Educação Especial, considerando o desenvolvi-
mento apresentado pelo aluno e as condições para o seu atendimento, a equipe 
pedagógica da escola e a família devem mantê-lo nessa escola pelo menos até a 
conclusão do ensino fundamental.
20. (INSTITUTOEXCELÊNCIA/ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/2016) Sobre a Reso-
lução CNE/CEB n. 04, de 02 de outubro de 2009 – Institui Diretrizes Operacionais 
para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade 
Educação Especial, art. 10: O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve 
institucionalizar a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) prevendo 
na sua organização, EXCETO:
a) Professores para o exercício da docência do AEE;
b) Outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de 
Sinais, guia intérprete e outros que atuem no apoio, esses últimos, somente às 
atividades de alimentação, higiene e locomoção;
c) Sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, 
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
d) Cronograma de atendimento aos alunos;
e) Nenhuma das alternativas.
21. (INSTITUTOEXCELÊNCIA/ESPÍRITO SANTO DO PINHAL/2016) O art. 13 da Re-
solução CNE/CEB n. 04, de 02 de outubro de 2009 afirma que são atribuições do 
professor do Atendimento Educacional Especializado, EXCETO:
a) Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando 
a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
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b) Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de 
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades gerais dos alunos públi-
co-alvo da Educação Especial;
c) Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e 
na disponibilização de recursos de acessibilidade;
d) Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilida-
de utilizados pelo aluno.
e) Nenhuma das alternativas.
22. (COTEC/SERRO/2015) Nos termos da Resolução CEB/CNE n.02/2001, que 
institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 
pode-se afirmar:
I – O atendimento escolar desses alunos terá início na Educação Infantil, nas cre-
ches e pré-escolas, assegurando-lhes os serviços de Educação Especial sempre 
que se evidencie, mediante avaliação e interação com a família e a comunidade, a 
necessidade de atendimento educacional especializado.
II – Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas 
organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais 
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade 
para todos.
III – O processo educacional deve assegurar a busca da identidade própria de cada 
educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, 
bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e 
aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, 
conhecimentos, habilidades e competências.
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IV – O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser 
realizado em escolas de Educação Especial, em qualquer etapa ou modalidade da 
Educação Básica.
Estão CORRETOS os dispositivos contidos nos incisos:
a) I e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
23. (CONSULPLAN) Na escola inclusiva todos devem estar sempre refletindo sobre 
suas posições diante de crianças e adolescentes que necessitam de condições es-
peciais de atendimento, considerando uma proposta histórico-cultural que concebe 
que o indivíduo se humaniza em um ambiente social, com interação com outros 
indivíduos. À vista desta reflexão podemos afirmar que
a) é impossível considerar que o desenvolvimento dessa criança ou adolescente 
possa ocorrer em um processo previsível, linear e gradual.
b) o processo de desenvolvimento, neste caso, realiza-se sob parâmetros.
c) os espaços específicos de aprendizagem devem privilegiar os procedimentos 
reabilitadores e terapêuticos, em busca da homogeneização do grupo específico.
d) as diversidades pessoais, culturais e sociais atuam como limitadores do proces-
so de aprendizagem e desenvolvimento.
e) nenhuma alternativa responde à afirmativa.
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24. (CONSULPLAN) Nenhum aluno deveria precisar ser aprovado em um teste para 
viver e aprender como membro regular da vida escolar e comunitária. O ensino 
inclusivo faz sentido e é um direito básico. Podemos então afirmar que
a) quando as escolas incluem todos os alunos a igualdade se torna excludente, o 
que resulta em mais um conflito social;
b) quando as escolas incluem todos os alunos, a igualdade é promovida na socie-
dade onde os direitos não são iguais, contribuindo assim para a segregação social;
c) quando as escolas incluem todos os alunos, a igualdade não é respeitada;
d) quando as escolas incluem todos os alunos, a igualdade é respeitada e promo-
vida como um valor na sociedade, com os resultados visíveis da paz social e da 
cooperação;
e) todas as afirmativas acima estão de acordo com a premissa.
25. (CONSULPLAN) Na construção de uma escola democrática e inclusiva, o traba-
lho do Supervisor é de fundamental importância para a integração da comunidade 
escolar. É INCORRETO afirmar, segundo esta assertiva, que
a) precisa se conhecer a realidade da escola para que as limitações sejam superadas.
b) a mobilização da comunidade escolar para discussão da política da prática edu-
cativa articulada é necessário.
c) o envolvimento dos professores e alunos no desenvolvimento da prática educa-
tiva é condição básica.
d) o reconhecimento do papel do professor nesta parceria de trabalho é essencial.
e) a adoção de modelo de trabalho determinado e fechado pela direção da escola 
é obrigatória.
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26. (INSTITUTO ACESSO/2015) Considerando a diversidade sociocultural do país 
e com o objetivo de promover a igualdade de acesso e permanência dos indivíduos 
no sistema regular de ensino e, simultaneamente, combater desigualdades sociais 
e regionais, assim como preconceitos de qualquer ordem, relacionam-se às políti-
cas educacionais de ação afirmativa e inclusiva:
a) Educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos es-
tabelecimentos penais, educação escolar quilombola, educação escolar indígena, 
educação do campo e dos povos das águas e das florestas.
b) Educação mista, integral e participativa.
c) Educação para a cidadania e ensino profissionalizante.
d) Educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
e) Educação ambiental e educação laica.
27. (INSTITUTO ACESS0/2015) “Em nossas sociedades cada vez mais diversifi-
cadas, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas 
e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, 
assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a par-
ticipação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade 
civil e a paz. Definido desta maneira, o pluralismocultural constitui a resposta polí-
tica à realidade da diversidade cultural. Inseparável de um contexto democrático, o 
pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das 
capacidades criadoras que alimentam a vida pública”.
In: UNESCO. (2001) Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.
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Com relação ao papel da escola no que concerne a diversidade cultural, assinale a 
alternativa que aponta as afirmações corretas:
I – Diante da diversidade cultural é papel da escola promover as mesmas oportu-
nidades para todos os estudantes, mas com estratégias diferentes;
II – Para promover a diversidade é preciso formar grupos homogêneos;
III – As diferenças não devem ser abordadas no espaço escolar para evitar conflitos 
culturais,
IV – A formação de grupos heterogêneos favorece a troca de experiências entre os alunos.
a) I e IV
b) apenas I
c) apenas II
d) I e III
e) I, II, III e IV
28. (CONSULPLAN) Luma é uma criança de 6 anos, portadora de deficiência audi-
tiva média. Ao procurar uma escola para Luma, os pais se surpreenderam, pois a 
escola rejeitou-a, argumentando não possuir turmas especiais. De acordo com a 
LDBEN – 9.394/1996, essa escola agiu corretamente? Por quê?
a) Sim, porque a escola não possui profissional especializado para trabalhar com 
essa aluna.
b) Não, porque o ensino regular é obrigatório para todas as pessoas.
c) Sim, porque Luma deve ser matriculada na APAE.
d) Não, porque Luma tem direito a atendimento educacional especializado gratuito, 
de preferência na rede regular de ensino.
e) Não, porque deve haver oferta de educação regular para todas as crianças, ade-
quada às suas disponibilidades, e às necessidades.
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29. (FCC/TCE-PI/2014) Quando se discute que o paradigma da inclusão não é es-
pecífico para alunos com deficiência, apresentando um resgate histórico do igual 
direito de todos à educação de qualidade, são feitas objeções no entendimento 
deste conceito.
Parece que já está condicionada a ideia de que a inclusão é para alunos da 
educação especial passarem das classes e escolas especiais para as turmas do 
ensino regular.
Este raciocínio, muitas vezes,
a) não permite discutir amplamente as causas das várias deficiências existentes.
b) privilegia a discussão de uma determinada deficiência em relação a outra.
c) não possibilita sensibilizar o professor para as necessidades dos alunos deficientes.
d) dificulta a discussão sobre outras formas de exclusão como a que sofrem os 
alunos de educação de jovens e adultos.
e) impede a discussão mais profunda do processo de exclusão que as crianças de-
ficientes visuais e auditivas sofrem em sala de aula.
30. (FCC/TCE-PI/2014) É preciso reconhecer a inclusão curricular do tema “ética” 
em projetos pedagógicos de várias escolas. Entretanto, se como cidadãos (ou mes-
mo usuários), temos experimentado o hábito de avaliar certas práticas sociais e 
profissionais a que estamos ligados no dia a dia, não se pode dizer que o mesmo 
venha ocorrendo explicitamente e com a mesma frequência quando colocamos a 
educação escolar em pauta.
Em conformidade com o exposto, é correto afirmar que:
a) raras são as vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no 
campo pedagógico, principalmente entre os pares escolares.
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b) depois da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional incluir este tema como 
conteúdo obrigatório, a discussão ficou mais frequente nas escolas.
c) ética se pratica, não se discute.
d) a discussão deste tema nas reuniões pedagógicas, no Brasil, já se tornou uma 
prática comum.
e) esse tema só aparece quando problemas disciplinares graves são identificados 
nas escolas
31. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) Os edifícios de uso privado em que seja 
obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos se-
guintes requisitos mínimos de acessibilidade:
I – Percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as 
dependências de uso comum;
II – Percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos ser-
viços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;
III – Cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas por-
tadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Com relação aos itens acima:
a) Apenas I e II estão corretos.
b) Apenas II e III estão corretos.
c) Estão todos corretos.
d) Estão todos incorretos.
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32. (AMEOSC/SÃO JOSÉ DO CEDRO/2016) É incorreto afirmar tendo em vista a lei 
que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais:
a) Reconhece como meio legal de comunicação e expressão LIBRAS.
b) Reconhece como meio legal de comunicação e expressão recursos associados a 
LIBRAS.
c) Entende como LIBRAS uma forma de comunicação em que o sistema linguís-
tico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um 
sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de 
pessoas surdas do Brasil.
d) Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessio-
nárias de serviços públicos, formas não institucionalizadas de apoiar o uso e difusão 
da Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio de comunicação objetiva e de 
utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
33. (IESES/BIGUAÇU/2016) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades 
de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilida-
des no processo educacional.
b) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo 
prazo, de natureza física, mental ou sensorial que podem ter restringida sua plena 
e efetiva participação na escola e na sociedade.
c) Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a 
proposta pedagógica da escola regular, nessa perspectiva estão excluídos os alunos 
com superdotação.
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d) O dinamismo das características do aluno exige uma atuação pedagógica volta-
da para alterar a situação de exclusão, buscando-se, dessa forma, a promoção da 
aprendizagem para todos os alunos.
34. (CRESCER CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAINÓPOLIS-PI/PRO-
FESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL/2017) De acordo com a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, no Capítulo V (art. 58 e 59) da educação especial, é 
correto afirmar que, EXCETO:
a) É dever constitucional do Estado a oferta da educação especial, com início na 
faixa etária de seis anos.
b) Os currículos, métodos, técnicas, e recursos educativos visam atender às suas 
necessidades.
c) Os sistemas de ensino assegurarão educação especial para o trabalho, visando 
a sua efetiva integração na vida em sociedade.
d) Os sistemas de ensino assegurarão acesso igualitário aos benefícios dos progra-
mas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
35. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO BELA VISTA-SC/PROFESSOR EDU-
CAÇÃO ESPECIA/2017) Acompanhando e atendendo ao processo de inclusão,a Lei 
n. 12.796 de 2013, altera a LDB 9.394/1996 e passa a definir a Educação Especial 
como uma modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede 
regular de ensino para educandos com:
a) deficiência mental, deficiência intelectual, autismo e altas habilidades ou super-
dotação.
b) deficiência, transtornos disruptivos do desenvolvimento e múltiplas inteligências.
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c) transtornos e déficit de aprendizagem, autismo e altas habilidades /superdotação.
d) deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou super-
dotação.
e) deficiência intelectual, deficiência visual, deficiência auditiva e deficiência física.
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GABARITO – LISTA I
1. a
2. d
3. c
4. b
5. b
6. b
7. d
8. b
9. b
10. c
11. E
12. E
13. C
14. a
15. C
16. E
17. C
18. C
19. a
20. b
21. b
22. c
23. a
24. d
25. e
26. a
27. a
28. d
29. d
30. a
31. c
32. d
33. c
34. a
35. d
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GABARITO COMENTADO – LISTA I
1. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Analise o texto abaixo:
O movimento mundial pela educação ______________ é uma ação política, cultu-
ral, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes 
de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
a) inclusiva
b) formalista
c) segregadora
d) existencialista
e) meritocrática
Letra a.
Está correta conforme a Lei n. 13.146/2015 nos artigos:
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as 
demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação;
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema 
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de 
forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades 
físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e ne-
cessidades de aprendizagem.
2. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Analise o texto abaixo:
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na con-
cepção de direitos humanos, que conjuga (1) como valores (2), e que avança em 
relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da 
produção da exclusão dentro e fora da escola.
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Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.
a) (1) semelhança e diferença • (2) morais
b) (1) igualdade e fraternidade • (2) afetivos
c) (1) aparência e igualdade • (2) indissociáveis
d) (1) igualdade e diferença • (2) indissociáveis
e) (1) justiça e semelhança • (2) morais
Letra d.
Este item é cópia integral do Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nome-
ado pela Portaria n. 555/2007, prorrogada pela Portaria n. 948/2007, entregue ao 
Ministro da Educação, em 07 de janeiro de 2008. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCA-
ÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA que dispõe que:
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção 
de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e 
que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias 
históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
3. (FEPESE/FLORIANÓPOLIS/2016) Na perspectiva da educação inclusiva, a educa-
ção especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo 
o atendimento aos estudantes:
a) Com atraso no desenvolvimento emocional.
b) Que tenham alguma síndrome diagnosticada.
c) Com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação.
d) Que apresentarem somente deficiência motora e intelectual.
e) Que comprovarem histórico de atraso mental e emocional.
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Letra c.
Item de acordo com o art. 58º da Lei n. 9.394/1996 que dispõe que:
Entende-se por educação especial, para efeitos dessa Lei, a modalidade de educação 
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com de-
ficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
4. (UNIMONTES/BOCAIUVA/2016) O texto Saberes e Práticas de Inclusão, publi-
cado pelo Ministério da Educação, orienta que: “Necessidades educacionais podem 
ser identificadas em diversas situações representativas de dificuldades de apren-
dizagem, como decorrência de condições individuais, econômicas ou socioculturais 
dos alunos.”
O texto acima citado elenca os grupos que devem ser beneficiados com as políticas 
públicas de inclusão escolar, entre os quais NÃO se encontra:
Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais di-
ferenciadas.
b) Crianças de populações rurais, ainda que não apresentem qualquer dificuldade 
pedagógica ou social.
c) Crianças com deficiência ou bem-dotadas.
d) Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas ou de minorias linguísticas, étni-
cas ou culturais.
Letra b.
Segundo o texto saberes e Práticas de Inclusão, publicado pelo Ministério da Educa-
ção cita os seguintes grupos que devem ser beneficiados com as políticas públicas 
de inclusão escolar que são citadas na página 41:
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• crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais 
diferenciadas;
• crianças com deficiência e bem-dotadas;
• crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas;
• crianças de populações distantes ou nômades;
• crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
• crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.
OOss:� com isso torna a letra b errada, pois não fala da população rural.
5. (AMAUC/IPUMIRIM/2016) São atribuições do Professor do Atendimento Educa-
cional Especializado (Resolução 04/2009 CNE), EXCETO:
a) elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando 
a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
b) organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos no contexto da sala de 
aula comum do ensino regular;
c) acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de 
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros am-
bientes da escola;
d) ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais 
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
e) estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à 
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das 
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
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Letra b.
Conforme Diretrizes Operacionais da Educação Especial para

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