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1
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
FINANÇAS E 
PLANEJAMENTO 
ORÇAMENTÁRIO
2
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul 
do Estado do Espírito Santo, com unidades em 
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova 
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, des-
tacando-se pela oferta de cursos de gradua-
ção, técnico, pós-graduação e extensão, com 
qualidade nas quatro áreas do conhecimen-
to: Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, sem-
pre primando pela qualidade de seu ensino 
e pela formação de profissionais com cons-
ciência cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto 
grupo de Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 institui-
ções avaliadas no Brasil, apenas 15% conquistaram 
notas 4 e 5, que são consideradas conceitos 
de excelência em ensino.
Estes resultados acadêmicos colocam 
todas as unidades da Multivix entre as 
melhores do Estado do Espírito Santo e 
entre as 50 melhores do país.
 
MISSÃO
Formar profissionais com consciência cida-
dã para o mercado de trabalho, com ele-
vado padrão de qualidade, sempre mantendo a 
credibilidade, segurança e modernidade, visando 
à satisfação dos clientes e colaboradores.
 
VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconheci-
da nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
GRUPO
MULTIVIX
3
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
As imagens e ilustrações utilizadas nesta apostila foram obtidas no site: http://br.freepik.com
Medeiros Ricardo
Finanças e Planejamento Orçamentário / Medeiros Ricardo. – Serra: Multivix, 2019.
EDITORIAL
Catalogação: Biblioteca Central Anisio Teixeira – Multivix Serra
2019 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA • MULTIVIX
Diretor Executivo
Tadeu Antônio de Oliveira Penina
Diretora Acadêmica
Eliene Maria Gava Ferrão Penina
Diretor Administrativo Financeiro
Fernando Bom Costalonga
Diretor Geral
Helber Barcellos da Costa
Diretor da Educação a Distância
Pedro Cunha
Conselho Editorial
Eliene Maria Gava Ferrão Penina (presidente 
do Conselho Editorial)
Kessya Penitente Fabiano Costalonga
Carina Sabadim Veloso
Patrícia de Oliveira Penina
Roberta Caldas Simões
Revisão de Língua Portuguesa
Leandro Siqueira Lima
Revisão Técnica
Alexandra Oliveira
Alessandro Ventorin
Graziela Vieira Carneiro
Design Editorial e Controle de Produção de Conteúdo
Carina Sabadim Veloso
Maico Pagani Roncatto
Ednilson José Roncatto
Aline Ximenes Fragoso
Genivaldo Félix Soares
Multivix Educação a Distância
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Pedagógico
Gestão Acadêmica - Coord. Didático Semipresencial
Gestão de Materiais Pedagógicos e Metodologia
Direção EaD
Coordenação Acadêmica EaD
4
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
Aluno (a) Multivix,
Estamos muito felizes por você agora fazer parte 
do maior grupo educacional de Ensino Superior do 
Espírito Santo e principalmente por ter escolhido a 
Multivix para fazer parte da sua trajetória profissional.
A Faculdade Multivix possui unidades em Cachoei-
ro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova Venécia, 
São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória. Desde 1999, 
no mercado capixaba, destaca-se pela oferta de 
cursos de graduação, pós-graduação e extensão 
de qualidade nas quatro áreas do conhecimento: 
Agrárias, Exatas, Humanas e Saúde, tanto na mo-
dalidade presencial quanto a distância.
Além da qualidade de ensino já comprova-
da pelo MEC, que coloca todas as unidades do 
Grupo Multivix como parte do seleto grupo das 
Instituições de Ensino Superior de excelência no 
Brasil, contando com sete unidades do Grupo en-
tre as 100 melhores do País, a Multivix preocupa-
-se bastante com o contexto da realidade local e 
com o desenvolvimento do país. E para isso, pro-
cura fazer a sua parte, investindo em projetos so-
ciais, ambientais e na promoção de oportunida-
des para os que sonham em fazer uma faculdade 
de qualidade mas que precisam superar alguns 
obstáculos. 
Buscamos a cada dia cumprir nossa missão que é: 
“Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.”
Entendemos que a educação de qualidade sempre 
foi a melhor resposta para um país crescer. Para a 
Multivix, educar é mais que ensinar. É transformar o 
mundo à sua volta.
Seja bem-vindo!
APRESENTAÇÃO 
DA DIREÇÃO 
EXECUTIVA
Prof. Tadeu Antônio de Oliveira Penina 
Diretor Executivo do Grupo Multivix
5
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
 > FIGURA 1 - Demonstração do resultado do exercício 
(em milhares de R$) 16
 > FIGURA 2 - Capital Circulante Líquido (CCL) 18
 > FIGURA 3 - Ciclo operacional e ciclo financeiro 24
 > FIGURA 4 - “Caminho” do capital de giro 26
 > FIGURA 5 - VPL 81
 > FIGURA 6 - Custo de Pedido versus Custo de Manutenção 102
 > FIGURA 7 - Evolução do Custo Total 106
 > FIGURA 8 - Balanço Patrimonial 113
6
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
LISTA DE QUADROS
 > QUADRO 1 - Balanço patrimonial (em milhares de R$) 16
 > QUADRO 2 - Demonstração de fluxo de caixa 21
 > QUADRO 3 - Balanço patrimonial (em milhares de R$) 28
 > QUADRO 4 - Demonstrativo de resultado do exercício 
(em milhares de R$) 28
 > QUADRO 5 - Demonstração de fluxo de caixa (em milhares de R$) 29
 > QUADRO 6 - Fontes operacionais e financeiras 34
 > QUADRO 7 - Balanço patrimonial da Títulos, exercício 2016 39
 > QUADRO 8 - Fontes financeiras e operacionais 40
 > QUADRO 9 - Fluxo de caixa de curto prazo 54
 > QUADRO 10 - Fluxo de Caixa de Curto Prazo 62
 > QUADRO 11 - Fluxo de Caixa de Médio Prazo 65
 > QUADRO 12 - Fluxo de caixa de médio prazo 69
 > QUADRO 13 - Fluxo de Caixa de Médio Prazo, Alternativo 70
 > QUADRO 14 - FLUXO DE CAIXA 76
 > QUADRO 15 - Simulação de política de crédito 95
 > QUADRO 16 - Demonstração de Resultado do Exercício 116
7
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1UNIDADE
2UNIDADE
1 ESTRATÉGIAS E DECISÕES FINANCEIRAS 14
1.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO 14
1.1.1 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 15
1.1.2 DISPONIBILIDADE DE CAIXA 20
1.1.3 CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL 22
1.2 CAPITAL DE GIRO 26
CONCLUSÃO 31
2 ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO 33
2.1 O FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO 33
2.1.1 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 36
2.1.1.1 NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO (NIG) 36
2.1.1.2 NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE (NTFP) 37
2.1.1.3 SALDO DE DISPONÍVEL (SD) 38
2.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO 41
2.2.1 FONTE OPERACIONAL 42
2.2.1.1 FORNECEDORES 42
2.2.1.2 SALÁRIOS E IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES SOCIAIS 44
2.2.2 FONTES FINANCEIRAS 44
2.2.2.1 HOT MONEY 44
2.2.2.2 ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS 45
2.2.2.3 CONTA GARANTIDA 45
2.2.2.4 CRÉDITO ROTATIVO 45
2.2.2.5 EMPRÉSTIMOS PARA CAPITAL DE GIRO46
2.2.2.6 FINANCIAMENTO DE TRIBUTOS E OBRIGAÇÕES SOCIAIS 46
2.3 FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO PARA CAPITAL DE GIRO 46
CONCLUSÃO 48
8
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
SUMÁRIO
3 ORÇAMENTO DE CAIXA 50
3.1 VALORES DE CAIXA 50
3.2 PROJEÇÃO DE CAIXA 51
3.2.1 FLUXO DE CAIXA 53
3.2.1.1 FLUXO DE CAIXA DE CURTO PRAZO 54
3.2.1.2 FLUXO DE CAIXA DE MÉDIO PRAZO 64
CONCLUSÃO 71
4 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS 74
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 74
4.1 ORÇAMENTO DE CAPITAL 74
4.1.1 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DE LONGO PRAZO 75
4.2 TÉCNICAS DE DECISÃO DE INVESTIMENTO 77
4.2.1 PAYBACK EFETIVO 77
4.2.2 PAYBACK DESCONTADO 78
4.2.3 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 79
4.2.4 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 80
4.3 RETORNO 85
4.3.1 DADOS HISTÓRICOS 86
4.3.2 CENÁRIOS 87
4.4 RISCO 88
4.4.1 RISCO COM DADOS HISTÓRICOS 88
4.4.2 RISCO COM CENÁRIOS 89
CONCLUSÃO 90
4UNIDADE
3UNIDADE
9
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
SUMÁRIO
5 GERENCIAMENTO OPERACIONAL 92
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 92
5.1 ADMINISTRAÇÃO DE DUPLICATAS A RECEBER 93
5.1.1 POLÍTICA DE CRÉDITO 93
5.1.2 POLÍTICA DE COBRANÇA 97
5.1.2.1 PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA 99
5.2 GESTÃO DO ESTOQUE 
100
5.2.1 O EQUILÍBRIO DOS ESTOQUES 101
5.2.2 LOTE ECONÔMICO DE COMPRA (LEC) 103
5.3 OPERAÇÕES COM CAPITAL PRÓPRIO 106
5.4 OPERAÇÕES COM CAPITAL DE TERCEIROS 107
CONCLUSÃO 109
6 DECISÕES ESTRATÉGICAS 111
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 111
6.1 ESTRUTURA DE CAPITAL 112
6.1.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL (CMPC) 113
6.2 ALAVANCAGEM 115
6.2.1 ALAVANCAGEM OPERACIONAL 116
6.2.2 ALAVANCAGEM FINANCEIRA 118
6.2.2.1 GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA (GAF) 119
6.3 FUSÕES, AQUISIÇÕES E INCORPORAÇÕES 122
6.3.1 FUSÃO 122
6.3.2 AQUISIÇÃO 124
6.3.3 NCORPORAÇÃO 124
6.4 FALÊNCIA 125
6.5 FINANÇAS INTERNACIONAIS 127
5UNIDADE
6UNIDADE
10
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
CONCLUSÃO 129
REFERÊNCIAS 130
SUMÁRIO
11
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
12
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro aluno, seja bem-vindo à disciplina Finanças e Planejamento Orçamentário, na 
qual você será levado a compreender o papel do planejamento financeiro e orça-
mentário. Como o planejamento financeiro pode ajudar a empresa e a você alcan-
çarem os seus objetivos? O objetivo é conhecer as ferramentas necessárias para fazer 
uma boa administração financeira considerando todos os fatores que envolvem uma 
empresa no mundo globalizado. Já ouviu falar em capital circulante líquido? É a dife-
rença entre as obrigações e os direitos de curto prazo. Conhece o conceito de risco e 
retorno? O risco envolvido para se obter um retorno ao longo do tempo. Compreende 
os conceitos de alavancagem operacional e financeira e a estrutura e custo de capi-
tal? Qual a origem dos recursos investidos na empresa, se é capital próprio ou capital 
de terceiros? Além dessas questões, você entenderá sobre fusões, incorporações e 
aquisições de empresa. Portanto, a disciplina será importante para você ser capaz 
de visualizar toda as características financeiras de uma empresa, além de conseguir 
entender qual a situação e propor soluções para possíveis problemas.
É importante destacar que o seu empenho, dedicação e disciplina são fundamentais 
para que o seu aprendizado seja satisfatório. Você deverá seguir adequadamente as 
orientações propostas, participar dos fóruns de discussão e ler os materiais disponibi-
lizados, inclusive os complementares. Você é responsável pelo seu sucesso! 
Objetivos da disciplina
Ao final desta disciplina, esperamos que você seja capaz de: 
• Empregar os conceitos de planejamento financeiro e de capital de giro.
• Enunciar as formas de financiamentos de curto prazo.
• Diferenciar as estratégias de administração e financiamento do capital de giro.
• Examinar o trade-off de risco e retorno.
• Estimar a alavancagem operacional e financeira, assim como a estrutura de 
capital.
• Usar os conceitos de fusões, incorporações e aquisições.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Discuta os conceitos 
de dificuldades de 
aprendizagem e o 
fracasso escolar.
> Analise o fenômeno 
das dificuldades de 
aprendizagem e seus 
aspectos.
> Aponte reflexões 
sobre o fracasso 
escolar no processo 
de ensino-
aprendizagem.
UNIDADE 1
14
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
1 ESTRATÉGIAS E DECISÕES 
FINANCEIRAS
A geração de lucro é o principal objetivo de qualquer empresa. Sendo isso tão impor-
tante, é fundamental prever as situações que podem afetar o seu resultado financei-
ro. O objetivo de um planejamento financeiro é preparar a empresa para os eventos 
que podem afetar os resultados financeiros. Para isso, é necessária uma atenção es-
pecial com os resultados de curto prazo, pois são esses dados que informam a situa-
ção atual da empresa. Portanto, para um bom planejamento financeiro, é necessário 
projetar perspectivas alcançáveis, que só são possíveis por meio do conhecimento 
da situação atual. Dessa forma, você será capaz de administrar os fatores que podem 
afetar os lucros da empresa internamente.
Como os ciclos operacionais e financeiros auxiliam esse processo? O capital circu-
lante líquido é importante para uma boa administração financeira? Como podemos 
utilizar os recursos para aumentar os resultados da empresa?
1.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Para realizarmos um planejamento financeiro de uma empresa, precisamos visuali-
zar quais informações são primordiais para ter uma visão completa da situação finan-
ceira da empresa.
Pensando dessa forma, ao planejar a situação financeira de uma empresa, você preci-
sa considerar se possui recursos suficientes para realizar os pagamentos dos encargos 
fiscais, remunerar os proprietários do empreendimento e realizar investimento, com 
o intuito de garantir a continuidade da empresa.
Sendo capaz de identificar esses dados, é momento de se programar para possíveis 
variações nos seus custos e despesas, assim como na variação na demanda do seu 
produto. Todas essas questões, que podem ser consideradas de longo prazo, afetam 
diretamente o planejamento financeiro de sua empresa.
Mas para que você realize o seu planejamento de longo prazo, são necessárias infor-
mações de curto prazo. Dessa forma, o planejamento financeiro depende de vários 
dados financeiros que toda a empresa deve fornecer.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
Leve em consideração que você pretende oferecer maior 
prazo para seus clientes realizarem os pagamentos das 
compras (ou oferecer um desconto para pagamento à vis-
ta). Isso acarreta em uma diminuição de valor disponível 
em caixa, que será necessária uma forma para compensar 
essa redução no caixa, ou seja, ao ofertar um prazo maior, 
é necessário planejara origem dos recursos que serão uti-
lizados para compensar a redução de caixa.
Segundo Brealey, Myers e Allen (2013), o planejamento de longo prazo foca em es-
tratégias financeiras alternativas como formas de evitar surpresas e se preparar para 
eventos que não podem ser evitados. Além disso, fixa metas e formas de controlar o 
desempenho da empresa.
Também de acordos com esses autores, o planejamento de curto prazo são previsões 
que raramente ultrapassam 12 meses e buscam garantir que a empresa possua re-
cursos suficientes para pagar as contas. Pode ser necessária a decisão de emprésti-
mos de curto prazo para sanar problemas pontuais de fluxo de caixa.
Portanto, ao longo desta unidade, você aprenderá as ferramentas necessárias para 
utilizar no planejamento financeiro da empresa. Mais do que isso, você conseguirá 
identificar como cada dado apresentado é capaz de afetar todo o planejamento da 
empresa. Seja de curto, seja de longo prazo.
1.1.1 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
Primeiramente, para conseguir utilizar as ferramentas de maneira apropriada, é ne-
cessário se familiarizar com a maneira pela qual os dados financeiros de uma empre-
sa são apresentados. As informações financeiras de uma empresa são apresentadas 
por meio do balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício.
Para conhecer o balanço patrimonial e a demonstração 
de resultado do exercício, analise os dados da empresa 
fictícia Sentidos Produtos Cosméticos SA:
16
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017SUMÁRIO
QUADRO 1 - BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE R$)
ANO (31 DE DEZEMBRO) 2016 2015
Ativo circulante
Caixa 1491 1591
Títulos negociáveis 1207 1191
Contas a receber 1051 909
Estoques 835 963
Total do ativo circulante 4184 4654
Ativo não circulante
Investimento bruto 3908 3752
Menos depreciação 567 307
Total do ativo não circulante 3167 3445
Total do ativo 7925 8099
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos bancários 1764 2161
Contas a pagar 1090 1049
Total do passivo circulante 2854 3210
Passivo não circulante 2247 2744
Patrimônio líquido 2824 2145
Total do passivo e patrimônio líquido 7925 8099
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
FIGURA 1 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (EM MILHARES DE R$)
ANO 2016
1 Vendas 7912
2 Custos operacionais 4884
3 Outras despesas 54
4 Depreciações 260
5 LAJIR (1 - 2 - 3 - 4) 2714
6 Juros 656
7 Lucros antes do IR (5 - 6) 2058
8 Impostos (34%) 700
9 Lucro líquido (7 - 8) 1358
Dividendos 679
Lucros Retidos 679
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
No balanço patrimonial, estão as informações de uma data específica, ou seja, os da-
dos contidos no balanço patrimonial da empresa Sentidos Produtos Cosméticos SA 
representam, respectivamente, como estavam as contas nos dias 31 de dezembro de 
2015 e 2016. Podemos comparar essas informações como se estivéssemos olhando 
para uma fotografia, que representa aquele exato momento, podendo ser alterada 
no dia seguinte.
As informações contidas no balanço patrimonial são divididas em ativo e passivo. No 
ativo, estão todos os direitos de recebimentos e patrimônio da empresa. Já no passi-
vo, são as obrigações que a empresa tem de pagar. Na prática, os valores que estão 
no passivo financiam (são as origens) os bens que estão no ativo.
No interior do ativo e no passivo, as informações são subdivididas de acordo com sua 
liquidez. Dessa forma, quanto mais rápido o bem ali descrito possa se transformar em 
dinheiro, mais na parte superior ele estará. Assim sendo, o passivo e ativo circulante 
são as obrigações e direitos, respectivamente, de curto prazo. Já o passivo e ativo não 
circulante são obrigações e direito de longo prazo.
O patrimônio líquido é o valor que pertence diretamente aos acionistas da empresa. 
Neles estão presentes o capital social (valor investido pelos acionistas na empresa) e 
todos os demais valores que pertencem aos acionistas, mas não foram distribuídos, 
ficando retidos na empresa.
Já a demonstração do resultado do exercício contém todas as informações ao lon-
go de um exercício, isto é, as informações ali contidas correspondem a todas as in-
formações que ocorreram ao longo de um ano ou período específico. No exemplo 
apresentado, a demonstração do resultado do exercício corresponde aos dados que 
ocorreram ao longo de 2016.
Como se pode perceber, essas duas informações são complementares. Para conse-
guir realizar uma boa análise da situação financeira e ser capaz de fazer um planeja-
mento eficaz, é importante possuir ambas.
Um dos dados que se consegue extrair do balanço patrimonial é o Capital Circulante 
Líquido (CCL). O CCL ou Capital de Giro Líquido (CGL) nada mais é do que a diferença 
entre o passivos e ativos circulantes. Essa informação é capaz de fornecer a diferença 
entre os direitos (valores que se tem direito a receber) e os deveres (obrigações de 
pagamentos) de curto prazo.
Em outras palavras, o CCL é quanto temos para receber e pagar em um curto período. 
Como se pode perceber na seguinte equação:
Capital Circulante Líquido=Ativo Circulante-Passivo Circulante
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O CCL possui três situações para representar a necessi-
dade de capital circulante. Elas são apresentadas a se-
guir com base em como se encontra o balanço patrimo-
nial da empresa:
FIGURA 2 - CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL)
Fonte: HOJI, 2017.
Portanto, as três possíveis situações do CCL nos passam a informação de como estão 
as contas de curto prazo e a respectiva origem do recurso para realizar o pagamento 
das obrigações da empresa.
No caso do CCL ser positivo, isso mostra que o ativo circulante é maior que o passivo 
circulante, indicando que parte dos valores de curto prazo estão sendo financiados 
por obrigações de um prazo mais longo, ou seja, esse valor não será utilizado pagar 
obrigações de curto prazo, abrindo opções de como esse valor pode ser utilizado.
Ao se encontrar com o CCL positivo, é provável que a empresa esteja em uma situa-
ção bem segura quanto aos seus pagamentos no curto prazo. Já que possui recursos 
suficientes para honrar essas obrigações e ainda com um excedente.
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SUMÁRIO
Levando em consideração os dados da Sentidos Produtos Cos-
méticos SA, temos:
Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante-Passivo Circulante
CCL = 4184 - 2854 = 1330
Portanto, o CCL dessa empresa é de um milhão e setecentos 
e trinta mil. Demonstrando que parte do ativo circulante é fi-
nanciado por dívidas de longo prazo e que a empresa possui 
meios de pagar todas suas obrigações de curto prazo e ainda 
uma margem de segurança para essa situação.
Quando o CCL se encontra negativo, podemos verificar que o passivo circulante é 
superior ao ativo circulante. Isso mostra que parte dos investimentos de longo prazo, 
ou seja, que possuem uma menor liquidez, estão sendo financiados por obrigações 
de longo prazo. Isso é uma amostra de que a empresa terá de pagar valores em um 
curto prazo, mas seu investimento só apresenta uma liquidez depois disso.
Essa situação, possivelmente, é a que requer uma maior atenção. Já que será neces-
sário destinar recursos para o pagamento de um investimento que não apresenta a 
mesma liquidez no momento. Muito possivelmente, a empresa nessa situação terá 
de recorrer a outras formas de financiamento.
Por último, quando o passivo circulante é igual ao ativo circulante, todos os recursos 
de curtoprazo são financiados por recursos de longo prazo, indicando uma situação 
de equilíbrio.
É importante ressaltar que, em finanças, uma única informa-
ção não fornece o quadro em que a empresa se encontra. Por-
tanto, se uma empresa possui um CCL negativo, somente essa 
informação não indica que a situação financeira é delicada.
Para se chegar a uma análise de qualidade, precisamos de vá-
rias análises para identificar a real situação da empresa, assim 
como realizar comparações com as demais empresas do mes-
mo setor e tamanho.
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Assim, por meio do CCL, pode-se fazer uma comparação entre origem e destino das 
obrigações de curto prazo. Com isso, somos capazes de verificar a necessidade de 
recursos de curto prazo para manter as atividades da empresa e planejar alternativas 
de conseguir financiamentos mais atrativos, que favorecerão a continuidade da em-
presa. Por isso, essa informação é importante para se realizar um bom planejamento 
financeiro.
1.1.2 DISPONIBILIDADE DE CAIXA
O quadro 2 demonstra que o caixa da empresa foi reduzido em cem mil reais de 
2015 para 2016. Mas qual foi o destino dos valores recebidos pela empresa ao longo 
do ano e do saldo disponível anteriormente no caixa?
Existem várias possibilidades para a destinação desses valores. Esse valor pode ter 
sido disponibilizado para oferecer um maior prazo para os clientes pagarem as suas 
compras, aumentar o estoque da empresa ou pagar os fornecedores com um prazo 
menor. Esse valor também pode ter sido utilizado para investir em imobilizado ou no 
pagamento de dívidas que a empresa possuía.
A forma de verificar a destinação dos recursos de curto prazo da empresa é por meio 
da demonstração do fluxo de caixa da empresa. Esse fluxo mostra as retiradas e en-
tradas de recursos que realmente ocorreram ao longo do exercício.
Pode-se verificar a destinação dos valores que passaram 
pelo caixa da empresa por meio do demonstrativo do flu-
xo de caixa. No caso da Sentidos Produtos Cosméticos SA, 
esse demonstrativo pode ser visto a seguir:
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SUMÁRIO
QUADRO 2 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido 1358
Depreciação 260
Aumento (diminuição) nas contas a receber -142
Aumento (diminuição) nos estoques 128
Aumento (diminuição) nas contas a pagar 41
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 1645
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Investimento em imobilizado -156
FLUXO DE CAIXAS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Dividendos -679
Vendas (compras) de títulos negociáveis -16
Aumento (diminuição) na dívida de longo prazo -497
Aumento (diminuição) na dívida de curto prazo -397
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento -1589
Aumento (diminuição) no saldo de caixa -100
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Mas qual a diferença entre o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e o 
Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC)? Primeiramente, na DRE, os valores que ali 
são apresentados são lançados assim que ocorrem o evento, mesmo que o valor não 
tenha sido de fato efetivado. Mas como isso ocorre?
Imagine que foi realizada uma venda de produto. No momento da venda, esse valor 
é contabilizado como valor de venda, mesmo que o cliente só realize o pagamento 
três meses após a compra. Em outras palavras, o valor da venda ainda não entrou em 
caixa no momento em que a compra foi realizada, mas já está contabilizado na DRE. 
Isso pode ocorrer para diversas contas na DRE.
Assim sendo, na DFC só são considerados os valores que realmente entraram e saí-
ram do caixa. Para isso, realizamos as etapas listadas a seguir.
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• Utilizar o lucro líquido do exercício.
• Realocar o valor reservado para depreciação. Lembre-se de que a depreciação 
não é uma saída de caixa, por isso ela volta a ser adicionada para chegarmos 
ao fluxo de caixa da empresa.
• Realizar os ajustes de acordo com a diminuição ou aumento de cada tipo de 
conta de um ano para o outro:
• valores de conta a receber;
• ajuste no nível de estoque;
• valores disponíveis em contas a pagar;
• alteração no investimento bruto;
• venda ou compra de títulos negociáveis;
• alteração na dívida de longo prazo; 
• alteração na dívida de curto prazo.
• Se houver o pagamento de dividendos aos acionistas, esse valor deverá ser 
reduzido do valor disponível em caixa.
Ao realizar todas essas etapas, de acordo com o exemplo do quadro 3, pode-se che-
gar à conclusão de como foram utilizados os valores que culminaram na redução do 
saldo de caixa.
No caso da Sentidos Produtos Cosméticos SA, os valores de caixa foram utilizados 
para fornecer um maior prazo para pagamento dos seus clientes, investimento em 
imobilizado, pagamento de dividendos, compra de títulos negociáveis e a redução 
das dívidas de curto e longo prazo.
1.1.3 CICLOS FINANCEIRO E OPERACIONAL
Outra técnica importante para verificar o controle da geração de caixa de uma em-
presa é elaborar os seus ciclos operacionais e financeiros. Essas informações são ca-
pazes de fornecer informações sobre a capacidade de geração de caixa e rotação do 
seu capital de giro.
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SUMÁRIO
O ciclo operacional de uma empresa consiste no período de tempo que ela leva des-
de a aquisição da matéria-prima até o recebimento pela venda dos produtos. Isso 
inclui o prazo para produzir o produto, para realizar a sua venda, pagar aos fornece-
dores e receber dos seus clientes.
Já o ciclo financeiro é a diferença entre o pagamento dos fornecedores e o recebi-
mento do pagamento por parte dos seus clientes. Esse período consiste no tempo 
que serão necessários recursos para financiar a operação da empresa.
Mas por que essas informações são importantes para o gerenciamento e planeja-
mento financeiro? A importância desses dados se dá pois seremos capazes de con-
seguir identificar o tempo necessário de empréstimos para capital de giro, pelo ciclo 
financeiro, e do tempo que leva entre comprar a matéria-prima e receber o paga-
mento do cliente, fornecendo a informação da eficiência na utilização dos recursos.
Visto a importância dos ciclos financeiro e operacional, é preciso entender como é 
realizado o seu cálculo. Para isso, é necessário realizar o cálculo dos prazos médios de 
estocagem, pagamento e recebimento, que podem ser encontrados por meio das 
informações disponíveis na DRE e no balanço patrimonial da empresa.
Prazo Médio de Estocagem = 
Estoque no Início do Ano
Custo das Mercadoria Vendidas
365
( (
Prazo Médio de Pagamento = 
Contas a Pagar no Início do Ano
Custo das Mercadoria Vendidas
365
( (
Prazo Médio de Recebimento = 
Contas a Receber no Início do Ano
Vendas
365
( (
• Prazo médio de estocagem:
• tempo médio que a matéria-prima leva para ser produzida e vendida para o 
cliente.
• Prazo médio de pagamento:
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• tempo médio que o fornecedor da matéria-prima oferece de prazo para a em-
presa realizar o pagamento.
• Prazo médio de recebimento:
• tempo médio que a empresa leva para receber o pagamento dos seus clientes 
pelas mercadorias vendidas.
Portanto, de posse dessas informações, pode-se identificar os ciclos financeiro e ope-
racional da empresa, que pode ser encontradoutilizando as seguintes equações:
Ciclo Operacional = Prazo Médio de Estocagem + Prazo Médio de Recebimento
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional-Prazo Médio de Pgamento
Outra forma de visualizar os ciclos é por uma linha do tempo, conforme é demons-
trado na figura 3:
FIGURA 3 - CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Utilizando o nosso exemplo da empresa Sentidos Produtos 
Cosméticos SA, temos como prazos médios:
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SUMÁRIO
Prazo Médio de Estocagem = = 72 Dias
963
4884
365
( (
Prazo Médio de Pagamento = = 78 Dias
1049
4884
365
( (
Prazo Médio de Recebimento = = 42 Dias
909
7912
365
( (
Com esses prazos médios, podemos realizar o cálculo utilizando as equações de ciclo 
financeiro e operacional:
Ciclo Operacional = 72 + 42 = 114 Dias
Ciclo Financeiro = 114-78 = 36 Dias
Com as informações dos ciclos, sabemos que essa empresa demora 114 dias entre 
comprar a matéria-prima e receber o valor pelas vendas e que os pagamentos dos 
fornecedores ocorrem, em média, 36 dias antes do recebimento dos clientes.
Os ciclos financeiros e operacionais são importantes para a administração, pois sabe-
mos qual será o impacto de alterações de certos processos. No caso do exemplo, se 
a empresa for capaz de melhorar o tempo desde a compra da matéria-prima até a 
venda, por meio de uma melhor administração do estoque, a empresa seria capaz de 
girar seu estoque mais rápido, obtendo um maior lucro.
Já ao abordar o ciclo financeiro, os 36 dias indicam que a empresa necessita de capi-
tal de giro por esse prazo. Essa informação ajuda a negociar formas de financiamen-
tos para realizar o pagamento dos seus fornecedores, fornecendo previsibilidade para 
a administração.
Pensando de forma mais ampla, a situação ideal para qualquer empresa é conseguir 
girar o ciclo operacional o maior número de vezes possível, pois esse giro oferece uma 
maior possibilidade de lucro. Em relação ao ciclo financeiro, a situação ideal seria um 
ciclo negativo, já que, nessa situação, a empresa recebe primeiro dos seus clientes 
para depois realizar o pagamento aos fornecedores.
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Um ciclo financeiro negativo indica que seus fornecedores estão financiando o prazo 
ofertado aos seus clientes. Nessa situação, não há a necessidade de financiamento do 
capital de giro. Infelizmente, essa situação não é muito comum no mundo empresa-
rial, a maioria das empresas necessitam de capital de giro.
1.2 CAPITAL DE GIRO
Conforme a definição de Hoji (2017), o capital de giro é correspondente aos recursos 
aplicados em ativos circulantes, que são transformados pelo ciclo operacional. Como 
se pode perceber pelo nome, o capital de giro fica girando dentro do ativo circulante 
da empresa, de acordo com a evolução do ciclo operacional.
O processo básico do capital de giro segue a seguinte ciclo, o dinheiro que estava no 
caixa é utilizado para comprar matéria-prima para a fabricação de produtos, depois 
essa matéria-prima se torna produtos acabados, que são vendidos para o cliente, e o 
valor da venda retorna para o caixa da empresa.
FIGURA 4 - “CAMINHO” DO CAPITAL DE GIRO
Caixa
Estoque de MP
Produto Acabado
Venda
Fonte: Adaptado de HOJI, 2017.
O “caminho” realizado pelo capital de giro pode ser visualizado na figura 4.
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SUMÁRIO
O estudo sobre o capital de giro é fundamental para o planejamento financeiro e 
para o sucesso da empresa, já que ela precisa recuperar os custos para a operaciona-
lização do produto acabado e sua venda.
Os custos que estão envolvidos nesse processo, além do valor da matéria-prima, são 
o custo para a fabricação do produto acabado, que inclui maquinário e mão de obra 
do funcionário, os gastos com o processo de venda do produto acabado e o prazo até 
o seu recebimento.
Dessa forma, conseguir controlar o ciclo de capital de giro pelos ciclos operacionais 
e financeiros é fundamental para realizar o planejamento financeiro da sua empresa. 
Isso porque tais informações lhe darão os valores necessários de financiamento de 
curto prazo e por quanto tempo será necessário o financiamento.
Além disso, essas informações podem ser suficientes para identificar razões pelo bai-
xo lucro da empresa, como um ciclo operacional muito longo, capital de giro não 
está sendo bem investido para a geração de um lucro consistente com o investimen-
to, entre outras razões.
Agora que já vimos várias técnicas de como fazer uma aná-
lise financeira de curto prazo da empresa, vamos utilizar 
nosso conhecimento aplicando sobre as informações da 
empresa fictícia Pipa Confecções de Roupas.
Por meio das informações contábeis e financeiras apresentadas a seguir, realize um 
planejamento sobre as finanças da empresa, verificando se é necessário capital cir-
culante líquido e seu valor, em que estão sendo investidos os valores gerados pela 
empresa ao longo do ano, os ciclos operacionais e financeiros da empresa para con-
seguir identificar por quanto tempo necessitamos capital de giro e, por fim, verificar 
se o capital de giro está sendo utilizado de forma adequada e conseguindo gerar 
lucro para a empresa.
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QUADRO 3 - BALANÇO PATRIMONIAL (EM MILHARES DE R$)
ANO 2016 2015
Ativo circulante
Caixa 820 600
Títulos negociáveis 150 100
Contas a receber 300 120
Estoques 80 130
Total do ativo circulante 1350 950
Ativo não circulante
Investimento bruto 1150 1100
Menos depreciação 130 90
Total do ativo não circulante 1020 1010
Total do ativo 2370 1960
Passivo circulante
Empréstimos bancários 400 300
Contas a pagar 50 90
Total do passivo circulante 450 390
Passivo não circulante 780 900
Patrimônio líquido 1140 670
Total do passivo e patrimônio líquido 2370 1960
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
QUADRO 4 - DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (EM MILHARES DE R$)
ANO 2016
1 Vendas 3000
2 Custos operacionais 1200
3 Outras despesas 200
4 Depreciações 40
5 LAJIR (1 - 2 - 3 - 4) 1560
6 Juros 136
7 Lucros antes do IR (5 - 6) 1424
8 Impostos (34%) 484
9 Lucro líquido (7 - 8) 940
Dividendos 470
Lucros retidos 470
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
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SUMÁRIO
Com as informações do balanço de patrimônio e da DRE, a primeira ação é realizar a 
demonstração de fluxo de caixa para identificar o que ocasionou o aumento no caixa 
da empresa de um ano para o outro. O DFC pode ser visualizado na figura 6.
QUADRO 5 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (EM MILHARES DE R$)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro líquido 940
Depreciação 40
Aumento (diminuição) nas contas a receber -180
Aumento (diminuição) nos estoques 50
Aumento (diminuição) nas contas a pagar -40
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 810
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Investimento em imobilizado -50
FLUXO DE CAIXAS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Dividendos -470
Vendas (compras) de títulos negociáveis -50
Aumento (diminuição) na dívida de longo prazo -120
Aumento (diminuição) na dívida de curto prazo 100
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento -540
Aumento (diminuição) no saldo de caixa 220
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Identificamos que os valores obtidos pela empresa foram investidos principalmentena 
oferta de um maior prazo para os seus clientes pagarem as contas e na redução do pra-
zo para realizar o pagamento aos fornecedores. Também foi destinado um valor para 
investimentos em imobilizado, além do pagamento de dividendo, compras de títulos 
negociáveis e redução da dívida de longo prazo e aumento da dívida de curto prazo.
Embora tenham sido realizados esses vários investimentos, os valores não foram su-
ficientes para utilizar todo o valor de lucro retido da empresa, fazendo o restante de 
duzentos e vinte mil reais serem destinados ao caixa da empresa.
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Após essa etapa, podemos calcular o CCL para identificar se a empresa possui neces-
sidade de capital de giro e de quanto é esse valor.
CCL = 1350 – 450 = 900
Agora sabemos que a empresa necessita de um CCL de novecentos mil reais, que são 
financiados por dívida de longo prazo, o que indica que a empresa aparenta estar 
numa situação equilibrada nas despesas de curto prazo.
Por último, calculamos os prazos médio de recebimento, pagamento e estocagem, 
que nos forneceram as informações necessárias para calcular os ciclos operacional e 
financeiro.
Prazo Médio de Estocagem=
Prazo Médio de Pagamento=
Prazo Médio de Recebimento=
= 40 Dias
= 27 Dias
= 15 Dias
130
90
120
1200
4884
3000
365
365
365
(
(
(
(
(
(
Com esses prazos médios, podemos realizar o cálculo utilizando as equações de ci-
clos financeiro e operacional:
Ciclo Operacional = 40 + 15 = 55 Dias
Ciclo Financeiro = 55 – 27 = 28 Dias
Com ciclos operacional e financeiro, respectivamente, de 55 e 28 dias, a empresa 
possui uma necessidade de capital de giro por um curto período de tempo, somente 
28 dias.
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SUMÁRIO
No caso do ciclo operacional, chegamos ao resultado que a empresa consegue fazer 
um giro bastante rápido desde a compra da matéria-prima até o recebimento do seu 
cliente pela venda, indicando que os processos ocorrem de maneira eficiente.
Para fazer uma análise final, identificamos que a empresa possui um bom ciclo ope-
racional e uma situação estável quanto ao seu CCL. O seu ciclo operacional também 
está bastante curto, mas como o seu ciclo operacional é reduzido, o ideal seria a re-
dução um pouco maior no ciclo financeiro.
O ponto que podemos fazer uma ressalva aqui é no aumento do valor em caixa. 
Nessa situação, não parece necessária uma retenção de lucro nesse nível, podendo 
distribuir um dividendo mais alto.
CONCLUSÃO 
Ao longo desta unidade, foram abordadas as técnicas de capital circulante líquido, 
disponibilidade de caixa, ciclos financeiro e operacional e o capital de giro. Todas es-
sas informações são necessárias para realizar uma análise da situação financeira de 
curto prazo da empresa. Além de ser de extrema importância para realizar planeja-
mentos futuros.
O CCL é importante, pois oferece informações sobre como estão sendo financiados os 
investimentos de curto prazo da empresa. Essa situação pode identificar um excesso 
de capital investido no curto prazo ou que os financiamentos de curto prazo estão 
sendo utilizados para investimentos de longo prazo. Situação essa que pode causar 
problemas financeiros para a empresa no futuro se persistir.
Os ciclos financeiro e operacional, assim como o capital de giro, revela os dados de 
como estão sendo utilizados os recursos de curto prazo da empresa, fornecendo a 
ideia da velocidade da compra da matéria-prima até o recebimento pela venda e por 
quanto tempo é necessário capital de giro para realizar o pagamento aos fornecedo-
res antes de receber os pagamentos dos clientes.
Já o DFC fornece as informações sobre onde são realizados os investimentos dos re-
cursos obtidos pela empresa, assim como a interferência desses investimentos no 
saldo de caixa da organização.
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OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que você:
> Interpretar a 
necessidade de 
capital de giro.
> Aplicar os cálculos 
dos indicadores de 
capital de giro.
> Apontar as fontes de 
financiamento do 
capital de giro.
> Esquematizar as 
contas circulantes 
de acordo com sua 
característica.
UNIDADE 2
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SUMÁRIO
2 ADMINISTRAÇÃO DE 
CAPITAL DE GIRO
A empresa necessita de recursos para financiar as suas atividades de produção e ven-
da. Com isso, os recursos possuem origens e destinação. O objetivo do capital de giro 
é justamente financiar as atividades de operação da empresa, tornando-as o mais 
rentável possível. Portanto, é necessário identificar a necessidade de investimento em 
capital de giro e como realizar esse financiamento, seja ela através de curto ou longo 
prazo, por fontes financeiras ou operacionais.
Com esse conhecimento, você será capaz de elaborar um plano que melhor atenda 
às necessidades de uma empresa em financiar a sua operação.
2.1 O FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
O financiamento de curto prazo tem como objetivo cobrir as necessidades de caixa 
previstas da empresa. Existem várias opções dessa forma de financiamento. Ao longo 
da unidade, serão mostradas várias fontes, fazendo uma apresentação das suas carac-
terísticas e como realizar o seu uso.
Esses tipos de financiamentos podem ser verificados no balanço patrimonial por to-
dos os pagamentos que a empresa é obrigada a fazer no curto prazo, mais uma pe-
quena parcela dos recursos de longo prazo, seja ele próprio ou de terceiros.
Segundo Matias (2014), tais obrigações surgem:
• Das atividades operacionais normais da empresa;
• De empréstimos e financiamentos adquiridos em acordos com instituições 
financeiras, que podem ser denominadas fontes financeiras;
• De recursos de longo prazo, que possuem destinação para o capital de giro da 
empresa.
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Os ativos e passivos circulantes podem ser subdivididos em fontes operacionais 
e financeiras, dependendo de sua origem. O quadro identifica como as contas 
são caracterizadas.
QUADRO 6 - FONTES OPERACIONAIS E FINANCEIRAS
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
OPERACIONAL FINANCEIRO OPERACIONAL FINANCEIRO
Duplicatas a receber
Estoques
Adiantamentos e Des-
pesas de Competên-
cia do Exército
Seguinte
Caixas e Bancos
Aplicações Financeiras
Fornecedores
Salários e Encargos
Impostos e Taxas
Adiantamento de 
Clientes
Empréstimos Bancá-
rios
Financiamentos
Duplicatas Desconta-
das
Dividendos e IR
PERMANENTE PERMANENTE
Terrenos
Máquinas e Equipamentos
Outros itens de longo prazo
Passivo não Circulante
Patrimônio Líquido
Fonte: Assaf Neto e Silva, 2014.
As fontes operacionais são originadas pela operação natural da empresa. Essas ope-
rações são os valores que se deve pagar aos fornecedores e os salários que a empresa 
deve pagar aos seus funcionários.
Existe uma razão proporcional entre as operações da empresa e o financiamento 
operacional. Isso ocorre porque a empresa só necessita de um número determinado 
de empregados para realizar as suas operações, ou uma quantidade específica de 
matéria-prima.
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FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
Dessa forma, se a empresa necessita de financiamento, não é uma alternativa contra-
tar mais funcionários ou comprarmais matéria-prima, já que essas alterações geram 
obrigações desnecessárias para a empresa.
Portanto, as fontes de financiamentos operacionais tendem a se manter estáveis ao 
longo da vida da empresa, só alterando quando existem crescimentos ou redução de 
demanda, sendo necessário contratar mais pessoas para a produção e comprar mais 
matéria-prima, ou reduzir o número de empregados e comprar menos matéria-pri-
ma.
Considere que a sua empresa possui uma demanda maior do que você é capaz 
de produzir. Para atender essa demanda, o que se deve fazer?
Para aumentar as vendas, é necessário produzir mais. Com o aumento da pro-
dução, é necessário aumentar as horas trabalhadas ou contratar mais trabalha-
dores e, com isso, os valores dos salários a pagar aumentam.
Também é indispensável comprar mais matéria-prima, aumentando também 
as duplicadas a pagar para os fornecedores. Com a expansão das vendas, há um 
incremento nos valores de impostos a serem pagos.
Dessa forma, surge um ciclo: quanto mais se vende, maior o valor a pagar aos 
fornecedores, assim como impostos e salários. O inverso também pode ocorrer: 
quando há uma retração das vendas, menos se paga aos fornecedores, menos 
impostos e menos salários.
Como foi demonstrado no exemplo, a proporção de fonte de financiamento opera-
cional não é facilmente alterada, pois depende das demandas operacionais que a 
empresa possui.
A primeira coisa necessária para saber a melhor forma de financiamento de curto 
prazo é saber quanto a empresa necessita para financiar suas operações. Será apre-
sentado, no tópico seguinte, justamente como podemos identificar essa necessidade.
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2.1.1 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
A Necessidade de Capital de Giro permite, com razoável precisão técnica, melhor 
conhecer e avaliar a estrutura financeira das empresas. Essa análise realiza uma ava-
liação mais analítica da sua posição financeira de maneira simples e dinâmica.
A maioria dos conceitos aqui utilizados não são informações novas, mas a sua utiliza-
ção de forma dinâmica oferece uma visão mais ampla das suas características e usos.
O primeiro passo é identificar quais as fontes financeiras e operacionais, tanto do ati-
vo como do passivo circulante. Conforme já demonstrado, os ativos circulantes opera-
cionais representam os investimentos em itens operacionais, como valores a receber 
motivados por vendas a prazo, estoque para produção e de produtos acabados e 
outras despesas operacionais.
Através dessa subdivisão, será possível realizar o cálculo das necessidades de capital 
de giro, cálculo que será demonstrado nos tópicos seguintes.
2.1.1.1 NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM CAPITAL 
DE GIRO (NIG)
A necessidade de investimento em capital de giro (NIG) é a subtração entre os ativos 
circulantes operacionais e os financiamentos operacionais, que são caracterizados 
por fornecedores, salários e respectivos encargos sociais, impostos indiretos e taxas a 
pagar.
NIG=Ativo Circulante Operacional-Passivo Circulante Operacional
Assim sendo, a NIG possui três resultados possíveis: podem ser negativos, positivos ou 
neutros. Cada um desses resultados significa uma característica e uma necessidade 
para a empresa.
• NIG positivo – a atividade operacional da empresa possui saídas de caixa de 
forma mais rápida do que entradas de caixa. Dessa forma, existe uma necessi-
dade permanente de investimento em seu giro;
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SUMÁRIO
• NIG negativo – neste caso, a empresa apresenta fontes operacionais maiores 
que os investimentos operacionais. Isso representa que o passivo circulante 
operacional não financia somente o ativo circulante operacional, mas tam-
bém outros elementos;
• NIG neutro – os ativos e os passivos operacionais líquidos são iguais. Isso de-
monstra que o financiamento das atividades operacionais da empresa é reali-
zado somente por suas atividades operacionais, não sendo necessário nenhum 
capital a mais ou possuir recursos capazes de financiar além das atividades 
operacionais.
Logo, a NIG depende da produção e das vendas da empresa e de seu ciclo financeiro, 
definido pelas características do negócio da empresa. Mas, como todo tipo de negó-
cio, a empresa está exposta à variação das demandas e das vendas, representando as 
suas sazonalidades.
Portanto, existe uma necessidade permanente de financiamento e outra sazonal. 
Caso haja necessidade de investimentos em capital de giro e a empresa não seja 
capaz de gerar recursos operacionais próprios para financiar essa demanda maior, 
a empresa deverá recorrer a fontes de financiamentos para readquirir o equilíbrio 
financeiro.
2.1.1.2 NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO 
PERMANENTE (NTFP)
A necessidade total de financiamento permanente (NTFP) se dá pela soma da NIG 
com o investimento permanente (ativo não circulante) da empresa, ou seja:
NTFP=NIG+Investimento Permanente
A NTFP é o valor que a empresa necessita permanentemente para a sua estrutu-
ra atual, ou seja, esses valores serão utilizados continuamente por um longo prazo. 
Portanto, para manter um bom equilíbrio financeiro da empresa, o ideal é que essa 
cobertura seja realizada por passivos permanentes, que são o passivo não circulante 
e o patrimônio líquido.
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Esse equilíbrio é extremamente importante, pois, se as fontes desses recursos forem 
pelo passivo circulante, a empresa fica vulnerável à necessidade de uma maior reno-
vação das dívidas.
Isso ocorre devido a os valores da NTFP serem utilizados de forma permanente pela 
empresa, sendo necessários recursos por um longo prazo. Se o financiamento dessa 
necessidade for realizado por recursos de curto prazo, serão necessárias várias reno-
vações de financiamento para suprir os recursos necessários.
Para identificar como está sendo financiado o NTFP, podemos calcular o Saldo de 
Disponível, que será demonstrado no tópico seguinte.
2.1.1.3 SALDO DE DISPONÍVEL (SD)
O Saldo de Disponível (SD) funciona como recursos financeiros da empresa que po-
dem ser utilizados em eventuais necessidades de investimentos operacionais em 
giro, principalmente em situações em que a empresa precisa de recurso em mo-
mentos sazonais.
O SD pode ser calculado através da subtração do passivo permanente pela necessi-
dade total de financiamento permanente. Ou seja:
SD=Passivo Permanente-NTFP
O SD também pode ser calculado pela diferença entre o ativo circulante financeiro e 
o passivo circulante financeiro:
SD=Ativo Financeiro-Passivo Financeiro
Esse resultado representa o valor de recursos adquiridos de fontes de longo prazo e 
está disponível para eventuais aplicações, ou quanto de recurso é necessário de curto 
prazo para complementar a NTFP.
Como na NIG, o saldo de disponível possui três resultados possíveis, sendo eles:
• SD positivo – ocorre quando o total do passivo permanente supera a necessi-
dade total de financiamento permanente, mantendo um saldo positivo para 
utilizar em aplicações diversas;
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SUMÁRIO
• SD negativo – significa que a necessidade total de financiamento permanente 
é superior ao passivo permanente, indicando que a empresa está utilizando 
recursos de curto prazo no financiamento de longo prazo;
• SD neutro – a necessidade total de financiamento permanente e o passivo 
permanente são iguais, representando que toda a necessidade permanente 
está sendofinanciada com recursos de longo prazo e, além disso, não existem 
sobras de recursos para eventuais aplicações.
Assim, se o saldo de disponível estiver positivo, necessidades operacionais eventuais 
podem ser supridas até o valor desse saldo, sem a necessidade de um novo financia-
mento. Fornecendo previsibilidade para as necessidades financeiras da empresa.
Considerando as informações do balanço patrimonial da empresa fictícia 
Títulos, no Quadro 7, calcule a necessidade de investimento em capital de giro 
(NIG), a necessidade total de financiamento permanente (NTFP) e o saldo de 
disponível (SD), fazendo uma análise da atual situação financeira da empresa.
QUADRO 7 - BALANÇO PATRIMONIAL DA TÍTULOS, EXERCÍCIO 2016
ATIVO CIRCULANTE
Caixa 1491
Títulos Negociáveis 1207
Contas a Receber 1051
Estoques 835
Total do Ativo Circulante 4584
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Investimento Bruto 3908
Menos Depreciação 567
Total do Ativo Não Circulante 3341
Total do Ativo 7925
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos Bancários 1764
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PASSIVO CIRCULANTE
Salários e Encargos 650
Fornecedor 1090
Total do Passivo Circulante 3504
Passivo Não Circulante 2247
Patrimônio Líquido 2174
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 7925
Fonte: Elaborada pelo autor, 2019.
O primeiro passo para encontrar a NIG é subdividir os ativos e os passivos circulantes 
em operacionais e financeiros, dependendo da sua característica. Nesse caso, temos:
QUADRO 8 - FONTES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
OPERACIONAL
Contas a Receber Salários e Encargos
Estoques Fornecedor
FINANCEIRO
Caixa Empréstimos Bancários
Títulos Negociáveis
Fonte: Elaborada pelo autor, 2019.
Dessa forma, após identificar as contas operacionais e financeiras de curto prazo, é 
possível calcular a necessidade de investimento em capital de giro (NIG):
NIG=ativo circulante operacional-passivo circulante operacional
NIG=(contas a receber+estoques)-(salários e encargos+fornecedor)
NIG= (1051+835)-(650+1090)=146
Na sequência, somo capazes de realizar o cálculo da necessidade total de financia-
mento permanente (NTFP):
NTFP=NIG+investimento permanente
NTFP=146+3341=3487
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SUMÁRIO
Por último, realizamos o saldo de disponível, que utiliza a NTFP e o passivo perma-
nente:
SD=Passivo permanente-NTFP
SD=4421-3487=934
Dessa forma, temos os resultados de uma NIG positiva de 146, a NTFP de 3487 e o SD 
positivo de 934.
A NIG nos fornece a informação de que a empresa necessita de um investimento no 
capital de giro de 146, mostrando que requer financiamento para realizar suas ativi-
dades operacionais.
De forma complementar, identificamos que a empresa requer, de forma permanen-
te, 3487 de NTFP, que deve ser preferencialmente financiado por dívidas de longo 
prazo.
Ao analisar o SD, podemos verificar que ele possui um resultado positivo de 934, ou 
seja, toda a necessidade permanente de capital é financiada por dívida de longo 
prazo.
Portanto, a situação financeira da empresa é muito segura, pois toda a necessidade 
permanente é financiada por dívida de longo prazo. Mais do que isso, existe uma 
margem de segurança de dívida de longo prazo para suprir possíveis aplicações ope-
racionais devido à sazonalidade.
2.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO 
PRAZO
Como já apresentado anteriormente, o financiamento de curto prazo pode ser dividi-
do em operacional e financeiro, dependendo da sua característica.
As fontes de financiamentos operacionais são:
• Fornecedores;
• Salários e encargos;
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• Impostos e obrigações sociais.
Já as fontes financeiras são mais amplas, mas todas elas dependem de instituições 
financeiras, seja banco comercial ou múltiplos, financeiras, empresas de factoring, 
bancos de investimentos, entre outros. As principais fontes financeiras são:
• Hot Money;
• Antecipação de recebíveis;
• Conta garantida;
• Crédito rotativo;
• Empréstimos para capital de giro;
• Financiamento de tributos e obrigações sociais.
Assim sendo, vamos abordar brevemente cada opção de fonte de recursos nos tópi-
cos que se seguem, começando pelas fontes operacionais.
2.2.1 FONTE OPERACIONAL
As fontes operacionais surgem, como o nome já diz, a partir da operação da empresa. 
Os financiamentos gerados podem incluir ou não custos para o seu financiamento. 
Iremos começar a conhecer as fontes de financiamentos operacionais pelos fornece-
dores.
2.2.1.1 FORNECEDORES
O financiamento do capital de giro por parte dos fornecedores é capaz através do 
fornecimento de prazos para pagamentos pelas compras das mercadorias. Os forne-
cedores e a empresa negociam os termos do crédito, e esses termos podem incluir:
• A quantidade de dias ofertados entre a entrega e o pagamento ao fornecedor;
• Possíveis taxas pelos prazos ofertados, podendo não haver taxas;
• Caso a empresa realize o pagamento antecipado, se será ofertado desconto 
pelo pagamento antecipado.
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SUMÁRIO
Vale ressaltar que a escolha dos fornecedores é extremamente importante para 
a qualidade do produto produzido ou do serviço prestado. Portanto, não são so-
mente as condições de pagamento e seus prazos que devem ser considerados 
no momento de fechar o contrato com o fornecedor.
Outra alternativa para financiar o capital de giro é a consignação de produtos. A con-
signação é o envio dos produtos por parte do fornecedor. A empresa expõe o produto 
e, posteriormente, o vende e, somente após a venda do produto, realiza o pagamento 
ao fornecedor, reduzindo drasticamente a necessidade de capital para financiar o 
giro da empresa.
A consignação de produtos não é uma opção que está disponível para todo tipo de 
produto, nem para todos os ramos de negócio. Portanto, pode não ser uma opção 
para o seu tipo de negócio.
Além do prazo médio de pagamento, deve-se considerar o custo de oportunidade 
do dinheiro quando se está negociando com os fornecedores. As decisões de compra 
dos fornecedores estão relacionadas às estratégias de venda ofertadas pela empresa. 
Existem quatro situações possíveis:
• Compra e venda à vista;
• Compra à vista e venda a prazo;
• Compra a prazo e venda à vista;
• Compra e venda a prazo.
Dessa forma, existem várias opções de como a relação com os fornecedores pode fi-
nanciar o capital de giro da empresa. Esse financiamento depende da estratégia pela 
qual a empresa vai optar, ou que estiver disponível para o seu negócio.
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2.2.1.2 SALÁRIOS E IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES 
SOCIAIS
Os salários e os impostos e obrigações sociais, embora possam financiar o capital de 
giro da empresa, possuem datas específicas para serem pagas. Como exemplo, po-
de-se citar que os salários aqui no Brasil devem ser pagos até o quinto dia útil do mês 
subsequente.
Em caso de atraso, tanto dos salários quanto dos impostos, os encargos são bastante 
onerosos para a empresa, deixando pouca margem para a empresa justificar o atraso 
no pagamento dessas contas.
Dessa forma, embora essas contas possam financiar o capital de giro, sua atuação é 
bastante limitada de um ponto de vista financeiro.
2.2.2 FONTES FINANCEIRAS
Existem várias alternativas para financiar a necessidade de capital de giro no merca-
dofinanceiro, com distintos prazos, taxas, formas de pagamento e garantias. As linhas 
de financiamento são utilizadas principalmente por empresas, especialmente com 
relação às negociações realizadas entre a empresa e as instituições financeiras.
Vamos apresentar algumas opções de fontes de financiamento financeiro nos tópi-
cos seguintes.
2.2.2.1 HOT MONEY
Hot Money é o financiamento de curtíssimo prazo, de até dez dias, por meio de con-
trato e garantido por duplicatas ou nota promissória. A taxa de juros é indexada ao 
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais um spread que pode ser negociado 
entre a instituição financeira e a empresa.
O contrato entre a empresa e a instituição financeira deve oferecer essa opção no 
momento da assinatura de contrato, para a disponibilidade dessa forma de financia-
mento.
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2.2.2.2 ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
A antecipação de recebíveis é receber os recursos de vendas que seriam liquidadas 
em uma data futura de forma antecipada. Para que essa operação seja realizada, as 
instituições financeiras cobram uma taxa de juros.
Dessa forma, quando antecipamos os recebíveis, a empresa recebe um valor inferior 
ao que receberia se aguardasse a data futura. Essa diferença é justamente a taxa que 
o banco cobra para realizar a operação. Existem algumas limitações para a antecipa-
ção de recebíveis, como a forma original de pagamento. Podem ser antecipadas as 
duplicatas, as notas promissórias, os cheques pré-datados, entre outros.
É uma opção rápida, pois o valor que o cliente irá pagar funciona como uma garantia 
para o banco, facilitando a operação. Além disso, se o cliente não realizar o paga-
mento à instituição financeira, a empresa deverá arcar com os custos. Normalmente, 
possuem taxas mais atrativas pelas garantias oferecidas.
2.2.2.3 CONTA GARANTIDA
A conta garantida nada mais é do que um limite que a instituição financeira oferece 
para a empresa para cobrir eventuais gastos não programados. Aproxima-se muito 
do cheque especial existente para as pessoas físicas nos bancos.
Assim como no cheque especial, os juros são cobrados uma vez ao mês, calculados 
sobre o saldo devedor diário. Devido à sua alta volatilidade, é uma forma de financia-
mento que normalmente cobra taxa de juros mais altas, pois a empresa pode utilizar 
sem a necessidade de oferecer garantias para tal.
2.2.2.4 CRÉDITO ROTATIVO
O crédito rotativo é uma operação de crédito simples, mas que exige um investimen-
to realizado na instituição financeira. É destinado a atender às necessidades de caixa 
do dia a dia da empresa. A operação pode ser caucionada, além das aplicações finan-
ceiras, por cheques pré-datados ou cheques eletrônicos.
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A diferença entre o crédito rotativo e a conta garantida é que, além da garantia de 
aplicações financeiras ou cheques, a utilização dos recursos investidos no banco deve 
ser autorizada formalmente pelo cliente do banco. Tendem a possuir taxa de juros 
menores que a conta garantida, pois exigem alguma forma de garantia.
2.2.2.5 EMPRÉSTIMOS PARA CAPITAL DE GIRO
Os empréstimos para capital de giro são recursos disponibilizados pelas instituições 
financeiras destinadas a atender especificamente essa demanda das empresas, me-
diante assinatura de contrato que determina prazos, taxa, garantias e valores.
São empréstimos normais oferecidos para qualquer empresa, mas que possuem um 
curto prazo de duração, já que financiam o capital de giro da empresa. De forma 
complementar, dependendo da garantia ofertada, as taxas de juros podem ser dife-
renciadas.
As operações de empréstimos oferecem vantagens quando comparadas às demais, 
pois existe a possibilidade de substituir a garantia de pagamento ao longo do con-
trato. Além disso, as garantias possibilitam taxas de juros mais baixas do que outras 
formas de financiamentos.
2.2.2.6 FINANCIAMENTO DE TRIBUTOS E 
OBRIGAÇÕES SOCIAIS
O financiamento dos tributos ou obrigações da empresa ocorre quando esta é inca-
paz de realizar o pagamento das suas obrigações com o Governo. Nesses casos, as 
instituições financeiras podem realizar esses pagamentos, possibilitando um prazo 
maior para as empresas pagarem.
Esse financiamento tem uma destinação específica: pagamento de tributos, o que o 
diferencia das demais fontes de financiamentos de curto prazo. Além disso, também 
deve ocorrer através de assinatura de contrato, estipulando prazos, valores e garantias.
2.3 FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO PARA 
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SUMÁRIO
CAPITAL DE GIRO
A administração financeira tem que elaborar o plano de financiamento de curto pra-
zo, mas não pode esquecer o planejamento estratégico e os objetivos de longo prazo 
da empresa. Dessa forma, os planejamentos de longo prazo se encontram com a 
administração de capital de giro.
Um bom planejamento financeiro necessita do entendimento conjunto das neces-
sidades da empresa. Muitas vezes, isso acarreta o financiamento do capital de giro 
através de financiamento de longo prazo.
Existem várias razões para isso ocorrer, mas a principal e mais recorrente é a previsi-
bilidade que esse tipo de financiamento fornece para a administração das necessi-
dades de giro.
Ao financiar a necessidade do capital de giro com financiamento de longo prazo, a 
empresa é capaz de absorver imprevisibilidades ao longo da sua operação, como, por 
exemplo, uma demanda maior que o esperado, fazendo com que a empresa necessi-
te comprar mais matéria-prima, necessitando de capital de giro para tal. Se a empre-
sa não tiver uma margem de segurança para realizar esse investimento em estoque, 
será necessário buscar alternativas emergenciais de crédito, que pode possuem um 
custo mais elevado.
Além disso, ao aumentar a previsibilidade de capital por parte da empresa, ela é 
capaz de fazer uma negociação com a instituição financeira e conseguir custos mais 
baixos para o seu financiamento.
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O planejamento financeiro e a administração do capital de giro devem estar em 
sintonia para que o financiamento de longo prazo seja uma alternativa viável e 
bem utilizada.
Para entender melhor o planejamento financeiro e a otimização da gestão do 
capital de giro, leia o artigo: “Otimização da gestão de capital de giro através 
de um planejamento financeiro de curto prazo”, de Gislene Gonçalves Ramos 
e Annévia Palhares Vieira Diniz Oliveira, publicado pela revista Synthesis, dispo-
nível na internet.
CONCLUSÃO
Ao longo desta unidade, foi abordado como encontramos os valores necessários para 
investirmos no capital de giro, assim como identificar como está sendo financiada 
essa necessidade. Todas essas informações são necessárias para realizar um bom pla-
nejamento financeiro de curto prazo, além da sua importância para o planejamento 
de longo prazo de qualquer empresa.
A identificação das fontes de financiamento do capital de giro é importante, pois ofe-
rece informações sobre quais as características de operação da empresa, assim como 
se ela possui uma margem de segurança de atuação quanto aos seus financiamen-
tos. De forma complementar, informa as limitações que a empresa possui do ponto 
de vista financeiro para financiar a produção e melhorar seu desempenho.
Vimos também que a decisão sobre as fontes de financiamento do capital de giro 
traz várias alternativas, cada uma com suas característicase impacto distintos na ope-
racionalização da empresa. Essa definição depende tanto do desempenho interno 
da empresa, quando se fala em fontes operacionais, quanto da capacidade de conse-
guir investimentos de terceiros, do ponto de vista de financiamento financeiro.
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SUMÁRIO
OBJETIVO 
Ao final desta 
unidade, 
esperamos 
que possa:
> Descrever as contas que afetam 
os valores de caixa da empresa.
> Apontar a importância do 
orçamento de caixa para a 
empresa.
> Aplicar a técnica de fluxo de 
caixa de curto prazo.
> Usar o fluxo de caixa de médio 
prazo.
> Analisar os resultados dos 
fluxos de caixa em relação à 
necessidade de capital de giro.
UNIDADE 3
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3 ORÇAMENTO DE CAIXA
A empresa apresenta obrigações de curto prazo que afetam diretamente o caixa da 
empresa. Com isso, os recursos disponíveis no caixa da empresa deverão ser capazes 
de suprir os pagamentos que serão realizados nos próximos períodos. O objetivo do 
orçamento de caixa é justamente identificar quais serão as entradas e as saídas no 
caixa da empresa e, dessa forma, tentar prever a necessidade de capital de giro ou 
excesso de recurso no caixa da empresa.
Com esse conhecimento, o administrador será capaz de tomar decisões sobre quais 
serão as melhores formas de financiamentos para quando existir necessidade, ou os 
melhores investimentos, que irão aumentar a rentabilidade da empresa e não deixar 
recursos em caixa sem uma necessidade.
3.1 VALORES DE CAIXA
Os valores de caixa são os recursos que estão disponíveis imediatamente para a uti-
lização da empresa. Isto é, são os recursos em moeda corrente que estão disponíveis 
e em caixa.
O importante no controle dos valores de caixa são as contas que afetam diretamente 
a movimentação dos seus recursos. Os principais fatores que afetam essa conta de 
forma positiva são as receitas de vendas, sejam elas a prazo ou à vista.
As principais saídas de caixa são:
• Compras de matéria-prima, ou seja, os valores gastos com os fornecedores de 
produtos;
• Salários e encargos, que consistem nos valores pagos aos funcionários;
• Impostos e obrigações tributárias, recursos destinados ao Governo;
• Dividendos, remuneração paga aos proprietários da empresa de forma perió-
dica;
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SUMÁRIO
• Juros, pagamento de valores caso possuam empréstimos ou financiamentos.
Portanto, o controle dessas contas facilita manter um nível estável nos valores dis-
poníveis no caixa, evitando problemas de falta de recursos para o pagamento das 
obrigações.
Mas como podemos prever as entradas e as saídas do caixa? Uma das formas de rea-
lizar o controle é a projeção de caixa, que tem o objetivo de elaborar o planejamento 
dos valores que podem afetar o seu caixa. Será mostrado no tópico seguinte como se 
elabora esse planejamento.
3.2 PROJEÇÃO DE CAIXA
A projeção de caixa, ou orçamento de caixa, é a previsão das entradas e das saídas 
de recursos no caixa para um determinado período futuro, normalmente para um 
período de 12 meses.
Por estar falando de recursos em caixa, as contas que são consideradas nessas proje-
ções são as que possuem liquidez imediata, ou seja, recursos que se transformam em 
dinheiro de forma imediata. Os ativos são os recursos disponíveis em caixa e os saldos 
disponíveis em bancos e aplicações a curto prazo.
Qual a importância de realizar as previsões de caixa? Pode-se citar três pontos princi-
pais para realizar a sua projeção, que são:
• Projetar as necessidades de recursos, assegurando valores em caixa para qui-
tação das despesas correntes da empresa;
• Prever possíveis faltas de recursos, com tempo hábil para providenciar as me-
didas adequadas através de financiamentos;
• Antecipar recursos em excesso, ou seja, dinheiro em caixa de forma superior 
às suas despesas correntes, e planejar as aplicações que apresentam a maior 
rentabilidade.
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Despesas correntes de uma empresa são os recursos necessários para se manter 
em funcionamento, isto é, as contas e as obrigações de curto prazo que man-
têm a produção e as atividades da empresa.
Vale salientar aqui que, mesmo as despesas que atualmente são consideradas 
de longo prazo, em algum momento deverão ser pagas e haverá a necessidade 
de recursos para o seu pagamento. Por isso, destaca-se a importância do orça-
mento de caixa.
Dessa forma, Morante e Jorge (2012) afirmam que a projeção de caixa consiste em 
estabelecer, de forma antecipada, as decisões financeiras que serão tomadas em cir-
cunstâncias e condições previamente estabelecidas, isso para que os objetivos que 
foram estabelecidos sejam atingidos.
Existem pelo menos três tipos de planejamentos de caixa, segundo Morante e Jorge 
(2012), sendo eles:
• Planejamento estratégico de caixa:
 > Focado no longo prazo, incorporando os fatores externos e internos da empre-
sa, sinalizando decisões complexas que envolvem grande volume de recursos.
• Planejamento tático de caixa:
 > Focado no médio prazo, com previsões particulares para cada área da em-
presa.
• Planejamento operacional de caixa:
 > Tem como finalidade maximizar a rentabilidade de recursos de curto prazo, 
através de um bom controle das disponibilidades em caixa de um determi-
nado período.
Embora esses três tipos de planejamento sejam primordiais para o sucesso da em-
presa, o foco desta unidade se dará na parte de curto prazo, ou seja, na parte opera-
cional do orçamento de caixa. Para isso, será apresentado como elaborar o fluxo de 
caixa da empresa.
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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
FINANÇAS E PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
SUMÁRIO
3.2.1 FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa da empresa é a previsão dos valores que irão afetar diretamente a 
entrada e a saída de recursos do seu caixa. O fluxo difere de outras formas de previsão 
realizadas na empresa por considerar somente esses valores.
Como, por exemplo, ao auferir o lucro através da Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE), são consideradas todas as vendas realizadas no exercício em ques-
tão, mesmo que a venda seja feita a prazo e o recebimento por esse produto só ocorra 
no exercício seguinte.
Ao realizar a previsão do fluxo de caixa, o valor de vendas, ou qualquer outro valor, só 
será considerado quando realmente afetar o caixa. No caso de vendas a prazo, o valor 
terá um impacto no fluxo de caixa quando a empresa receber, de fato, o pagamento.
Partindo do pressuposto de que a empresa necessita comprar matéria-prima para 
transformá-la em produto e depois vendê-lo para, assim, receber o pagamento, toda 
essa transformação, desde a compra até o recebimento, necessita de um planeja-
mento e um controle dos recursos financeiros da empresa.
Portanto, para realizar esse controle, poderá ser utilizado o fluxo de caixa em três 
cortes temporais, diferenciando-se, justamente, por seu foco ao longo do tempo. São 
eles:
• Curto prazo:
 > Previsão de até cinco semanas, em que a primeira semana apresenta dados 
diários, e as demais semanas apresentam dados semanais.
• Médio prazo:
 > Previsão anual com dados mensais, com o objetivo de prever grandes oscila-
ções no caixa ao longo do ano e faz parte do orçamento anual da empresa.
• Longo prazo:
 > Previsão de pelo menos 5 anos, com dados anuais. Faz parte do planejamen-
to financeiro de

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