Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Concurso Polícia Militar da Paraíba 2013 História da Paraíba 1-( FCC - 2006 - SEFAZ-PB) Tanto a base grupal da oligarquia como seu fundamento na produção agrária de exportação dependeram da existência de um Estado de patronagem. (Linda Lewin. Política e parentela na Paraíba. Rio de Janeiro, Record, 1993. p. 71) No texto, a autora expressa sua idéia sobre aspectos da sociedade paraibana durante a Primeira República (1889 a 1930). Identifique as afirmações na qual o conteúdo histórico tenha intrínsecas relações com o texto. I. A expansão do setor exportador ocorreu em razão do volume crescente de algodão embarcado para o exterior e para portos domésticos. II. A oligarquia agrária dependeu da economia exportadora não apenas para sua sobrevivência, mas também para seu controle sobre a vida política. III. As políticas governamentais refletiam os interesses fundiários e comerciais dos mais importantes grupos de base familiar. IV. A essência da oligarquia está no quase monopólio que a máquina partidária dominante exerceu sobre as instituições formais do Estado e no poder político que fluía desse monopólio. É correto o que se apresenta em a) I e II apenas b) III e IV apenas. c) I, II e IV apenas. d) II, III e IV apenas. e) I, II, III e IV. 2-( FCC - 2006 - SEFAZ-PB ) Em meados do século XIX, um movimento popular conhecido por "Ronco da Abelha" propagou-se na Paraíba e em outras províncias do Nordeste. Esse movimento representou uma reação contra. a) o decreto do governador da Paraíba convocando os homens pobres a se alistarem no exército regional. b) as leis dos governantes do Nordeste na qual os desempregados poderiam ser transferidos para as regiões produtivas do Sul do país. c) uma legislação imperial que obrigava o povo a registrar em cartórios os nascimentos e os óbitos. d) o decreto imperial que estabelecia o recrutamento forçado dos escravos para compor a Guarda Nacional. e) a determinação da Igreja Católica que obrigava os fiéis a se registrarem visando a cobrança do dízimo. 3-(FCC - 2006 - SEFAZ-PB ) No contexto do período colonial, é correto afirmar que, no processo de conquista e colonização da Paraíba, a) a aproximação entre índios e franceses por causa do pau- brasil dificultou a ação colonizadora dos portugueses. b) os holandeses, por não terem interesses pela economia açucareira, destruíram os engenhos de cana. c) os portugueses não tiveram dificuldades na ocupação da terra, pois souberam articular uma aliança de amizade com os índios da região. d) a exploração do pau-brasil, feita por ingleses e alemães, retardou em dois séculos a dominação portuguesa. e) a dominação de Portugal na região foi facilitada pelas boas relações entre jesuítas, portugueses e grupos indígenas. 4-“Ali pernoitou sob as armas, e na manha seguinte pôs-se de marcha, indo dois dias depois passar o Mamanguape muito embaixo. Só ao quarto pode fazer a sua entrada na cidade, onde foi recebido como merecia. Os franceses tendo a noticia da sua derrota, e da destruição de grande parte do carregamento de seus navios, receosos de serem atacados por navios portugueses, fizeram-se de vela da Baía da traição, deixando assim em paz os habitantes da Parahyba” (In MACHADO, Maximiiano Lopes. História da Província da Paraíba. João Pessoa: UFPB, 1977. p.96-7.) Esse texto se refere a que episódio da História da Paraíba? a) Fundação da Companhia de Comércio de Pernambuco e Paraíba. b) A conquista do território pelos portugueses. c) A guerra dos Bárbaros. d) O domínio Holandês. e) O domínio francês. 5- A disputa entre índios e Portugueses na conquista do interior da Paraíba se deu de forma extremamente violenta. Sobre essa disputa, assinale a alternativa correta: a) As tribos indígenas do interior conseguiram se organizar na “Confederação dos Cariris” dificultando, enormemente, os objetivos dos portugueses. b) Tendo a cidade de Campina Grande como cidadela, os Tapuias realizavam incursões pelo litoral caçando seus inimigos portugueses. c) Embora a luta fosse acirrada no interior da província não há registro nos documentos oficiais sobre a existência desses combates e o Rei de Portugal nunca tomou conhecimento dessa disputa. d) A principal resistência à conquista do sertão era encabeçada pelos índios potiguares e tabajaras. e) O fim da guerra só ocorre com a intervenção dos Holandeses e Franceses que tinham interesse na ocupação. 6-A ocupação do sertão paraibano foi propiciada: a) Pela instalação de engenhos de açúcar. b) Por fazendas de gado ativadas por colonos anônimos. c) Pelo extrativismo vegetal. d) Pela exploração de minérios. e) Pela construção de açudes e barragens. 7-Leia o trecho a seguir: “(...) o avanço em que ia o progresso da Capitania em 1601, ou um pouco mais tarde, leva a crer que o trabalho nativo era o motor desse progresso” (MEDEIROS, M. do Céu e SÁ, Ariane Sd. João Rolim Página 1 Concurso PMPB 2013 http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2006-sefaz-pb-auditor-fiscal-de-tributos-estaduais-prova-1 http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2006-sefaz-pb-auditor-fiscal-de-tributos-estaduais-prova-1 http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2006-sefaz-pb-auditor-fiscal-de-tributos-estaduais-prova-1 WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce Concurso Polícia Militar da Paraíba 2013 História da Paraíba N. de M. O Trabalho na Paraíba: das origens à transição para o trabalho livre. João Pessoa: Universitária/UFPB, 1999, p.31). Baseado no exposto, pode-se afirmar: I. As aldeias, para os capitães-mores da Capitania Real da Paraíba, tinham a finalidade de preparar braços para a lavoura e soldados para a guerra II. A mão-de-obra indígena teve pouca participação na conquista e colonização da Paraíba, pois os nativos não se adaptaram às condições exigidas pelo colonizador. III. O escambo, relação de trabalho que deu certo no extrativismo do pau-brasil, foi posto em pratica na Paraíba, para integrar o índio ao processo produtivo. A(s) afirmação (ões) correta(s) é (são): a) Apenas II e III b) Apenas I e III c) Apenas III d) I, II e III e) Apenas I e II 8-A crise no Pacto Colonial, nas primeiras décadas do século XIX, manifestou-se com grande vigor na atual região Nordeste do Brasil, então denominada de Norte. Na Capitania da Paraíba, que, após 1815, passou a Província do Reino Unido do Brasil, além do descontentamento com a Metrópole, o processo descolonizador teve como característica adicional e muito peculiar: a) O descontentamento dos paraibanos com o fato da Paraíba ter sido desanexada da capitania de Pernambuco em 1799. b) A significativa participação popular de mulatos e escravos na luta contra a subordinação comercial da Paraíba a Pernambuco. c) A permanência da situação de subordinação comercial da Paraíba em relação a Pernambuco, mesmo após a desanexação política. d) A reivindicação formal do movimento descolonizador no sentido de reanexar, politicamente, a Paraíba a Pernambuco. e) O confronto armado contra as elites pernambucanas, motivado pela subordinação comercial da Paraíba a Pernambuco. 9-Os trechos abaixo são partes de relatos de dois europeus, respectivamente, um padre jesuíta português e um administrador holandês, sobre índios do litoral e do interior da Capitania Real da Paraíba. “(...) É gente que sempre, se tem vagar, come como brutos; e nisto, e em suas sujidades ou desonestidade, entendem somente como não andam em guerras, porque se dão pouco ao trabalho, e naturalmente são folgasões, como o são todas as outras nações fora da nossa Europa (...)” (Sumário das armadas, pp.26-27) “São homens incultos e ignorantes, sem nenhum conhecimento do verdadeiro Deus ou dos seus preceitos; servem, ao contrário, ao diabo ou quaisquer espíritosmaus, como tratando com eles temos muitas vezes observado (...)” (HERCKMANS, Elias. Descrição geral da capitania da Paraíba, p. 39). As visões e imagens dos índios presentes nos trechos reproduzidos acima levam a afirmar que: a) O trecho de autoria do holandês, um protestante, demonstra uma clara intolerância em relação aos costumes e crenças indígenas. Diferentemente, o texto do jesuíta, um religioso católico, reflete uma percepção tolerante e de respeito para com a cultura indígena e as culturas não européias. b) São leituras e visões ambíguas sobre os índios e sugerem que os europeus se consideravam superiores em alguns aspectos em relação a eles, mas reconheciam e aceitavam a influência dos índios na sua cultura. c) São leituras etnocêntricas, pois tomam o universo social e cultural europeu como medida do modo de ser de todos os outros povos e constroem imagens e identidades negativas dos índios. d) Os dois trechos sugerem que os conquistadores europeus não estavam preocupados em justificar a sua superioridade cultural em relação aos indígenas, portanto, esses escritos não tiveram nenhum efeito sobre as identidades e imagens dos nativos construídas pelos conquistadores. e) O trecho de autoria do jesuíta, um religioso católico, demonstra uma clara intolerância em relação aos costumes e crenças indígenas. Diferentemente, o texto do holandês, um protestante, reflete uma percepção tolerante e de respeito para com os rituais e práticas religiosas indígenas. 10-O Bandeirante Teodósio de Oliveira Ledo destaca-se na História oficial da conquista do sertão paraibano. Sobre essa controversa figura, analise as seguintes proposições: I. Embora tenha se destacado no combate aos índios, Teodósio de Oliveira Ledo nunca se preocupou com a posse de terras. II. Teodósio de Oliveira Ledo destacou-se, principalmente, pela fúria com que atacava e matava os índios que resistiam ao cativeiro, como fez com parte dos Ariús. III. Teodósio de Oliveira Ledo é tido como pioneiro da conquista do interior e o maior desbravador do Sertão da Paraíba, percorrendo e ocupando maior quantidade de terras que os outros bandeirantes. Gabarito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C A B A B B C C D Sd. João Rolim Página 2 Concurso PMPB 2013 WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce WebeR Realce
Compartilhar