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CRÉDITO TRIBUTÁRIO; PAGAMENTO INDEVIDO E RESTITUIÇÃO INDÉBITA

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Capítulo 1: Crédito Tributário
A ocorrência do fato gerador da nascimento a obrigação tributária. Em diversas situações, porém, embora ocorrido o fato gerador, a lei tributária não requer do sujeito passivo nenhum pagamento se enquanto não houver por parte do sujeito ativo, a prática de um ato jurídico (que se reflete num escrito formal) do qual se deve dar ciência ao sujeito passivo, a fim de que este no prazo assinalado (lei ou documento) satisfaça o direito do credor, sob pena de serem desencadeados procedimentos tendentes à cobrança via constrição judicial.
Nesse caso, mesmo que o sujeito passivo (contribuinte) realize o fato gerador (compra da casa), o indivíduo só será compelido ao pagamento quando e se o sujeito ativo (credor) efetuar o ato formal previsto em lei determinando o valor do tributo e dando ciência ao sujeito passivo. Antes de fazer tudo isso, mesmo que tenha nascido à obrigação tributária, ela está desprovida de exigibilidade.
A esse ato do sujeito ativo (credor) dá- se nome de lançamento.
Porém, podem ocorrer casos em que a própria lei atribuía ao sujeito passivo (contribuinte) o dever de pagamento independente de que tenha lançamento pelo sujeito ativo (credor). Ou seja, ocorrido o fato gerador, o sujeito passivo tem a obrigação de praticar as operações necessárias à determinação do valor e recolher o montante apurado, independente de lançamento pelo sujeito ativo (que apenas recebe o valor e dá a quitação, verificando as informações e cálculos feitos pelo sujeito passivo posteriormente).
Se o devedor se omitir quanto a sua obrigação de recolher o tributo ou recolher valor menor, o sujeito ativo deverá realizar o lançamento para poder exigir o cumprimento da obrigação tributária. Sendo assim, a lei aplica uma penalidade ao sujeito passivo pelo descumprimento de seu dever legal de recolher o tributo devido.
Em suma, parece inegável que o lançamento acrescenta efeitos jurídicos na relação entre credor e devedor do tributo. Essa relação nasce com a ocorrência do fato gerador.
Crédito tributário: a prestação em moeda ou em outro valor que nela passa-se exprimir, que o sujeito ativo da obrigação tributária (União, Estados, DF e Municípios) tem o direito de exigir do sujeito direto ou indireto (contribuinte, responsável ou terceiro).
O crédito tributário sempre irá decorrer de um lançamento de um tributo criado por lei, conforme o princípio da legalidade.
Crédito tributário é diferente da obrigação tributária
Art.139, CT: o crédito tributário decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta. A lei descreve as hipóteses de incidência, surgindo então, a obrigação. A ocorrência do fato gerador concretiza a hipótese de incidência.
Obrigação Tributária: é o que vincula o contribuinte à força pela qual o sujeito a ter contra si, um lançamento tributário.
Art.140: Não é porque modificou o crédito tributário que se exclui sua obrigação. Ou seja, aquilo que puder afetar o ato formal de lançamento ou garantia ou privilégios atribuídos ao direito do Fisco não contamina a obrigação tributária que tenha sido sujeito de lançamento. Se o lançamento for nulo em razão de algum vício, isso não atinge em regra, a obrigação tributária que pode ser dejeto de novo lançamento, em forma adequada.
O lançamento só será afetado quando inexistir fato gerador da obrigação tributária:
Art.141, CTN: Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público: onde somente nas hipóteses e na forma da lei, é que se pode modificar, extinguir ou suspender a exigibilidade do tributo lançado. Pois a autoridade não pode deixar de lançar o tributo quando legalmente lhe caiba fazê-lo, sob pena de responsabilidade funcional. Quando se fala em exclusão de exigibilidade, trata-se de isenção e anistia.
Capitulo 2: Lançamento
É necessário para que o sujeito ativo passa exercitar atos de cobrança, primeiro administrativamente e depois por meio de ação judicial, precedida pela inscrição do tributo como dívida ativa.
Art.142,CTN: Define lançamento como procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável; calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e propor a penalidade cabível em caso de descumprimento.
Observação: Para o professor, o lançamento não é ato que compete privativamente a autoridade administrativa, pois existem espécies tributárias como IR que quem declara somos nós.
Para a jurisprudência assim que realizamos o lançamento, constituímos o crédito tributário. Mas, para o Fisco somente quando ele opera para o lançamento, o valor recolhido e concorde ou discorda (nos manda rever o lançamento de ofício-revisional) é que se constitui o crédito.
§.único: atividade vinculada é obrigatória: pois a autoridade não cabe a faculdade de lançamento ou não.
Art.143,CTN: Moeda do Lançamento: o lançamento deve determinar o montante do tributo na moeda nacional, devendo haver a conversão quando necessária ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.
Art.144,CTN: Lei aplicável ao lançamento (prova): O lançamento deve reportar-se à lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, o que equivale dizer que ele deve reger-se pela lei vigente por ocasião do nascimento da obrigação que dele seja objeto.
Ex IPVA:	2012	2014	2016
Fato Gerador	Lei Modificou Const. Do Créd. Trib.
Aliq 3% Aliq 3% Aliq3%
Multa 30%	Multa 10%	Multa10% 
o caráter de penalidade retroage, pois tem uma pena mais branda que beneficia o contribuinte. Vai retroagir no caso em favor do réu e Lei Meramente Interpretativa.
§ 1: A aplicação de novas normas procedimentais, garantias e privilégios é devido. Porém, não pode interferir nem com o valor da obrigação nem com a definição de sujeito passivo, além de não poder atribuir responsabilidade para terceiros. Ou seja, a lei nova irá retroagir quando se cria novos critérios apuração, ampliando, criando garantias ou privilégios ( forma de proteção ao crédito tributário). Exceto: se criar responsabilidade para terceiros.
§2: Impostos Periódicos: tal expressa exatamente o caput ao explicar que a lei aplicável será aquela que estiver em vigor e for eficaz naquela data.
Art.145,CTN: Inalterabilidade do Lançamento: o lançamento notificado ao sujeito passivo vincula a autoridade que o efetivou, de modo que ela, em regra, não pode modificá-lo. Porém, tal artigo traz as exceções ao Princípio da Inalterabilidade.
I- Impugnação do sujeito passivo: se este discordar do lançamento, e impugná-lo, a autoridade competente para apreciar a impugnação apresentada pode alterar o lançamento se concordar total ou parcialmente com as razões apresentadas pelo impugnante.
II- Recurso de ofício: inserido no processo fiscal administrativo. Se com a impugnação apresentada a autoridade decide alterar o lançamento, pode ser necessário, se o estabelecer a lei, a interposição de recurso de ofício, que remete para superior instância administrativa o exame da decisão.
III- Iniciativa de ofício da autoridade administrativa nos casos do Art 149,CTN: este artigo além de regular o lançamento de ofício, disciplina as situações de revisão de ofício (lançamento anteriormente efetuado). Dessa revisão pode resultar em: nada alterar ou alterar alguma coisa. Quanto a revisão, o CTN proclama várias situações de erro de fato no lançamento: §. Único diz que a revisão não pode ser feita após o decurso de prazo decadencial.
Art.146, CTN: Modificação dos Critérios Jurídicos de Lançamento: este artigo nada tem a ver com a modificação no estado de fato apreciado pela autoridade lançadora pois se houvesse mudança poderia ser revisto pelo Art. 149,CTN.
Também não trata tal artigo de mudança da lei pois seria o Art 144,CTN.
Ao falar em modificação introduzida de ofício, o Código deixa claro tratar-se de ATO de autoridade Administrativa. O que o texto legal expressamente nos proíbe é a revisão de lançamento utilizando novos critérios jurídicos a fatos gerados ocorridos antes de sua introdução, independente do lançamentojá se efetuado ou não.
O fisco precisa formalizar a introdução do novo critério, pois o momento em que o fizer será determinante para que os fatos gerados futuros possam ser objeto de lançamento de acordo com esse novo critério. Isso protege o sujeito passivo.
Este artigo proíbe a aplicação do novo critério jurídico a fatos geradores anteriores a sua introdução, portanto a irretroatividade do novo critério. É provável que tenha pretendido enquadrar erros de direito (situações em que o disco abandonaria o critério errado do passado e passaria a adotar o critério juridicamente correto, que, sendo mais oneroso só poderia ser aplicado para fatos geradores posteriores a divulgação da correção do erro) ou tenha visado a migração de um critério correto para outro igualmente correto.
Em resumo, este artigo visa expressar a impossibilidade de revisão de lançamento por erro de direito. Foi além e decretou a vinculação do fisco ao critério utilizado (mesmo em relação a outros fatos geradores, ainda não objeto de lançamento) até que seja introduzido o novo critério.
2.1- Modalidades de Lançamento
A) Art. 147, CTN: Lançamento por Declaração: a declaração configura uma obrigação formal ou instrumental (obrigação acessória) do sujeito passivo direto ou indireto. Essa declaração destina-se a registrar os dados fáticos que, de acordo com a lei do tributo, sejam relevantes para que a autoridade administrativa realize o ato de lançamento. Se o declarante indicar fatos verdadeiros, sem nada omitir, a autoridade terá todos os elementos necessários à efetivação do lançamento. E mesmo que o declarante informe tudo e apure os valores, só haverá o lançamento quando a autoridade efetivar, documentadamente, o ato de lançamento dando ciência ao sujeito passivo a fim de tornar exigível o tributo.
§1: Retificação do Declarante: a retificação pelo próprio declarante (sujeito passivo ou terceiro) é cabível tanto a favor de si quanto do sujeito ativo. Se a retificação implicar na redução ou exclusão do tributo só será aceito de provar o erro que a justifique e se apresentado antes na notificação do lançamento.
Isso não significa que após o lançamento o declarante tenha que sofrer as consequências de seu erro e pagar o tributo já lançado. Só que agora o contribuinte ao invés de realizar a retificação da declaração, irá pedir a impugnação do lançamento (art 145,I). E se ele pagou o valor a mais, pode pedir restituição do valor pago indevidamente (art 165,CTN).
Já quando a retificação for aumentar o valor do tributo devido, a autoridade já efetivará o lançamento de acordo com os dados corretos ou realizará um lançamento complementar.
§.2: Retificação de Ofício pela Autoridade Administrava: sempre que se deparar com erros visíveis pelo simples exame da declaração, seja em proveito de si ou do sujeito passivo, seguindo o princípio da legalidade dos tributos e do caráter vinculado do lançamento.
B) Art.149, CTN: Lançamento e Revisão de Ofício: traz as hipóteses em que compete a autoridade administrativa proceder de ofício ao lançamento como nos casos em que caiba a mesma autoridade efetuar a revisão do lançamento anteriormente efetuado. O lançamento de
ofício é adequado aos tributos que tenha como fato gerador uma situação permanente (ex: propriedade imobiliária).
I- Lançamento de ofício por determinação da lei.
II a IV- hipóteses em que o sujeito passivo ou terceiro não tenha prestado a declaração, ou não a fez corretamente oi de modo insatisfatório. Se a declaração não foi presta ou tiver vicio, o lançamento será de ofício. Caso já teve um lançamento com base na declaração, ele será revisto e dessa revisão gera um novo lançamento, já agora de ofício.
Porém, se o acréscimo de tributo (em relação ao anteriormente lançado) decorrer de mero reexame da declaração apresentada (na hipótese de não tiver sido analisada adequadamente pela autoridade), o lançamento novo (correto) continua tendo natureza de lançamento por declaração e não de ofício. Essa distinção é importante para efeito de eventual penalidade.
V- cuida do lançamento de ofício na função de substituto do lançamento por homologação
VI- manda lançar de ofício a penalidade pecuniária cominada por infrações comissivas e ou omissivas da legislação tributária.
VII- hipóteses relacionadas a conduta do indivíduo.
VIII- contempla os casos de revisão da própria autoridade administrativa de fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior.
Isso porque nem todo novo lançamento será de ofício. Ex: se o sujeito passivo retifica sua declaração para adotar novos casos/fatos, o novo lançamento ainda será de natureza declaratória. 2- se o devedor de tributo sujeito a lançamento por homologação e espontaneamente verifica a existência de novos fatos e deseja recolher a diferença do tributo, também inexiste lançamento por ofício.
IX- quando houver erro da própria autoridade vai haver revisão.
. § Único - o lançamento de ofício só poderá ser realizado, enquanto vivo aquele direito.
C) Art.150, CTN: Lançamento por Homologação: cuida-se aqui de tributos que por sua natureza (multiplicidade de fatos geradores, de cárter instantâneo, se dá com os chamados tributos indiretos e com aqueles cuja retenção será na fonte), tem o recolhimento exigido do devedor independente de prévia manifestação do sujeito ativo, ou seja, sem que este lance o valor para tornar exigível a prestação tributária.
Esse lançamento se conteria no ato da autoridade, que ao tomar conhecimento de que o devedor procedeu ao recolhimento do tributo, registra, após analisar os fatos, sua concordância. Nessa concordância (homologação) está o seu procedimento lançatório.
§1: O pagamento antecipado extingue o crédito: se o devedor apurou os valores corretos teve a homologação da autoridade.
§2: atos como o de pagamento ou compensação extinguem o crédito mesmo sem a homologação da autoridade.
§3: explica que se o sujeito passivo pagou a menos deverá a autoridade recusar a homologação e lançar de ofício o valor da diferença entre o valor pago e o valor devido. Alguns autores dizem que os § 2, e §3 não cuidam de lançamento por homologação e sem de ofício visto que em ambos ocorrerá a recusa da homologação.
§4: homologação tácita: no prazo de 5 anos aliado ao silêncio da autoridade administrativa, o valor pago pelo contribuinte esta homologado. O prazo aqui é decadencial.
Art.148, CTN: dispõe sobre arbitramento do valor de preço que sirva base ou seja considerado para efeito de cálculo do tributo: as hipóteses ai previstas, reportam-se a declarações, esclarecimentos ou documentos de duvidosa regularidade ou com omissões.
O arbitramento não é procedimento discricionário. É sim, um instrumento de que a autoridade se pode valer para descoberta da verdadeira base de cálculo do tributo nas situações em que haja incorreções ou omissões do sujeito passivo ou de terceiros na manipulação do preço para evitar ou reduzir o tributo devido.
Ex. 155: se o sujeito passivo praticou preço diverso dos que constam os documentos fiscais, cabe arbitramento. Mas se está tudo certo, a autoridade não poderá arbitrar a base do cálculo do tributo alegando que o preço é menor que o praticado pela concorrência.
3- Suspensão da Exigibilidade da Obrigação Tributaria
1° Concretização da obrigação tributária: ocorrência do fato gerador.
2° Lançamento: a) De ofício: se o sujeito ativo não lançar, não poderá exercer os atos de cobrança, ou b) Declaração: sujeito passivo ou terceiro realizam a declaração no qual o sujeito se baseará para realizar atos de cobrança. Se não houver declaração, o sujeito ativo poderá lançar de ofício. Ou c) Homologação: o dever de recolher o tributo é comandado pela lei sem que o obrigado deva ou possa aguardar qualquer providência do sujeito ativo, se o sujeito passivo não o fizer, o ativo realizará o lançamento de ofício. Portanto, embora o cumprimento do dever de pagar não dependa sempre do lançamento, este é, em todas as situações, condição para que o sujeito ativo pratique atos no sentido de cobrar seu crédito.
3° Exigibilidade:com o lançamento, tem o título certo, líquido e exigível. Porém, por algum motivo, a retirada temporária de algum (ns) restes requisitos, o título possa perder a exigibilidade,	embora	ele	não	deixe	de	existir. Art. 151, CTN: Rol taxativo das causas que suspendem o crédito tributário. Observação: para criar ou excluir causas por Lei Complementar. Para tratar das já existentes pode ser Lei Ordinária.
PROVA Ex: tem um crédito tributário (título executivo) -> execução fiscal. Parcelamento (suspende).
Se está parcelado, NÃO, pode ser executado, pois não tem causa de pedir, objeto de Petição é Inepto. OU SEJA, antes da execução gera a inépcia da inicial. Se o parcelamento ocorrer após a execução fiscal, suspende a execução até o final do parcelamento.
As causas de suspensão podem ocorrer mesmo antes do lançamento e, portanto, não pressupões a existência de crédito tributário no sentido que lhe deu o código (que o crédito só se constitui após o lançamento).
Logo, o que suspende o crédito é o dever de cumprir a obrigação tributária ou porque o prazo foi prorrogado porque um litígio se instaurou sobre a legitimidade da obrigação. 
Quando presentes algum(s), o sujeito ativo fica impedido de realizar os atos de cobrança, devendo aguardar que cesse a causa suspensiva, como por exemplo, por pagamento pelo sujeito passivo, o restabelecimento da exigibiliddae, ou causa legal de extinção da pretensão fiscal.
São causas:
I- Moratória
II- O depósito de seu montante integral
III- Reclamações e Recursos 
IV- A concessão de medida liminar em mandado de segurança
V- A concessão de medida liminar em mandado de segurança ou tutela antecipada, ou outras Ações Judiciais 
VI- Parcelamento
§ único: Obrigação acessória, se não for atingida pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário, esta permanecerá.
I – A moratória consiste na prorrogação de prazo (ou na concessão de novo prazo se já vencido ou prazo original) para o cumprimento da obrigação. Nela não há valor. O alongamento cria uma nova data de pagamento. Decreta-se a moratória na data do vencimento não paga no futuro sem juros. Como não há tributos vencidos não tem juros, sendo beneficio fiscal. Postergar a data de vencimento em até 8 novas datas de vencimento. EX. IPTU fracionado sem juro. EX: Se em razão de calamidade publica, decreta situação legalmente definida como situação financeira do sujeito passivo, prazo para pagamento é deletado, o sujeito ativo é obrigado a respeitar o prazo adicional e nesse período fica impedido de exercer qualquer ato de cobrança que venha a causar inadimplemento do devedor. Artigos 152 ao 155 do CTN trata-se da moratória.
Artigo 152, CTN-
 I – Requisitos para concessão da moratória em caráter geral (para todos).
Neste item , cuida-se de quem tem a competência para a concessão da medida que é do ente político titular da competência tributária e da união, se concedida para os tributos de todos os entes políticos e para obrigações de direito privado.
II – Disciplina um dos modos pelos quais esta pode ser aplicada, que é o exame de caso a caso, dês que preencham requisitos que lhes dão ensejo. Sendo assim, é uma exceção do geral (onde a moratória é concedida independente de analise de cada caso). Em ambos casos depende de lei pois é o despacho da autoridade que vai ver quem de forma individual será concedido o caráter geral.
P. Único – A concessão da moratória pode ter abrangência limitada territorialmente ou subjetivamente. EX: Isenção de IPTU / Moratória em Morro do Coco, Lagoa de cima)
Artigo 153 CTN – volta a falar da moratória geral e individual exigindo que a lei descreva os requisitos mínimos aplicáveis como prazo de duração do favor, as condições da concessão, explicando geral é tributo e números de prestações, as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado em caso de concessão de caráter individual.
Artigo 154 – Limita-se a moratória as situações em que já tenha havido o lançamento ou em que este já tenha sido iniciado. O dispositivo tem o mérito de abranger/admitir disposição de lei em contrário. Ex: Nos casos de tributo sujeitos a lançamento por homologação, seria impossível aplicar moratória pois os tributos são pagos antes do lançamento.
P.único – A moratória é excluída por dolo, fraude ou simulação do beneficiado ou de terceiro.
Artigo 155 – Revogabilidade da Moratória reconhecida em caráter individual, especificando os efeitos da revogação, conforme tenha ou não havido o dolo ou simulação para obtê-la. A moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de oficio caso o beneficiado não satisfaça ou deixe de satisfazer os requisitos.
P. Único – Em caso de dolo e simulação o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito as cobranças de crédito. E no caso de não haver penalidades por dolo a revogação só poderá ocorrer antes de prescrito o referido direito,
 Deposito de credito tributário não é pagamento e sim uma garantia que se da ao suposto credor da obrigação principal tributária, num procedimento administrativo ou ação judicial, no sentido de que se o depositante perceber a causa o credor levanta o valor, extinguindo a obrigação. O deposito deve ser feito em valor integral. O deposito é voluntário. Quem deposita não quer pagar e sem discutir o débito diferente da consignação em pagamento, pois quem consigna quer pagar.
 Reclamação e recurso administrativo suspende a exigibilidade até que o recurso seja julgado, se a decisão for favorável ao reclamante a exigência fiscal se extingue, se for desfavorável, restabelece a obrigação e o sujeito passivo tem prazo para satisfazer a obrigação sob pena do fisco realizar cobrança judicial. A reclamação e recurso é feita quando o sujeito passivo entende a cobrança como indevida ou ilegítima.
 Liminar e tutela antecipada – A CF prevê o mandado de segurança como remédio judicial para proteção de direito liquido e certo contra atos abusivos das autoridades. O juiz em mandado avalia o perigo da demora e se o direito de fato existe até conceder a liminar que gera a suspensão. A liminar não depende de garantia (deposito ou fiança)
 Parcelamento – diferente da moratória, o parcelamento tem juros, ocorre o fracionamento da dívida. Ocorre quando o devedor não paga a vista. Artigo 155 – A CTN. P (Parágrafo). 1º Concedido o parcelamento não se exclui multas ou juros;
P. 2º Aplica-se subsidiariamente ao parcelamento as disposições da moratória
P. 3º Lei especifica para parcelamento do devedor em recuperação judicial
P. 4º Na falta de lei especifica do P. 3º aplicar-se a lei de parcelamento
 Recurso Especial 1133027-2009/153316-0
No parcelamento há a confissão da divida, por isso dizem a confissão é irretratável (errado) -> A confissão não inibe os questionamentos jurídicos a serem feitos. Ou seja, mesmo com o parcelamento, se houver questionamentos jurídicos não relacionados aos aspectos fáticos, pode ser revista à decisão. Por isso dizem que a confissão é relativa. EX: Da empresa de campos que prestou serviço para empresa de SP e o ISS erradamente foi recolhido lá e não aqui. Como a empresa daqui não podia ou não tinha dinheiro para
depositar integralmente e suspender o debito para discuti-lo posteriormente, teve que reconhecer a divida (parcelar) e discutir os aspectos jurídicos posteriormente.
“ A confissão de divida não inclui o questionamento judicial da obrigação tributária, no que se refere a seus aspectos jurídicos. Quanto aos aspectos fáticos sobre os quais incide a norma tributária, a regra é que não se pode rever judicialmente a confissão da divida efetuada como escopo de deter parcelamento de débitos tributários, no entanto a matéria de fato constante de confissão de divida por ser invalidada quando ocorre defeito causador de nulidade do ato jurídico. (Erro, dolo, simulação e fraude)
 O que seriam aspectos Fáticos?
 O que seriam aspectos jurídicos?
MODALIDADES DE EXCLUSÃO
Assim como na suspensãoda exigibilidade do crédito tributário, na exclusão também temos um rol taxativo. Sendo assim para excluir ou incluir outras modalidades, deve ser por lei complementar e para tratar das já existentes pode ser lei Ordinária.
· Artigo 175, CTN: Excluem o crédito tributário. I Isenção II Anistia – Lançamento do Credito Tributário mais juros de mora mais moratória mais multa (punitiva/formal). = valor do Tributo.
 Anistia (Perdão)
A anistia não é perdão do credito tributário e do valor total, apenas da multa punitiva, ou seja, penalidade pecuniária. A menos que essa penalidade seja ao valor total do tributo o que poderá ocorrer. Sendo assim a anistia exclui a punibilidade da infração, estando ligado aos ilícitos tributários, tendo a ver com ações ou omissões que infringem prescrições normativas diferente da Remissão que se tem o fato gerador, o nascimento da obrigação tributaria e o perdão do valor total da divida tributária. (independente de ter havido lançamento ou não)
· Artigo 180 CTN: A anistia volta-se para o passado pois o perdão supõe que vem primeiro a conduta, efetivamente adotada por alguém, e que seja contrária a uma prescrição da lei. Pois vendo a anistia, modifica-se a consequência do ato e deixa de ter lugar a sanção, por força do perdão. Se a lei já declarasse que uma conduta que viesse a ser realizada no futuro deixaria de ser punida, não seria anistia mas revogação da infração.
 Não se aplica I- Aos atos qualificados como crime de contravenções ou mesmo sem essa qualificação sejam praticados com dolo (vontade direcionada a pratica do ato ilícito; fraude) (emprego de estratégias para ludibriar a autoridade administrativa) e a simulação (emprego de formas jurídicas que não reflitam a realidade dos fatos).
II – Conluio (isso mesmo galerinha Conluio, fui no CTN ver asjdoisjdaosijda tmj <3) (Concerto voluntário entre mais de uma pessoa para a prática do ilícito).
Artigo 156 – Modalidades de Extinção do Crédito tributário
Artigo 157 – Pagamento quando existe a penalidade em decorrência do não pagamento do tributo, ainda assim terá que o pagar, ou seja, pagar não retira o dever de obrigação de pagar o tributo.
Artigo 158 - O pagamento de um crédito não importa em prescrição do pagamento de todos.
I – Quando parcial, se o tributo Foi parcelado o pagamento de uma parcela não extingue o dever de pagar os demais; só se extingue o crédito quando se paga todas as parcelas;
II – O pagamento de um tributo da mesma natureza ou diferentes não desobriga o pagamento dos demais tributos. EX: Devo IPTU 2015, 16, 17, 18 pago 16,17,18 e ainda assim devo pagar 2015.
Artigo 159 – O pagamento deve ser realizado no domicilio do sujeito passivo (regra). Ex: Morar no RJ e emplacar no ES PE crime, nos dias atuais, o pagamento online facilita.
Artigo 160 – Prazo de 30 dias da notificação do sujeito passivo é o vencimento na notificação ocorre a ciência do sujeito passivo que tem em regra este prazo de vencimento do crédito tributário.
P.Único – Pagamento antecipado pode ter desconto. Ex. Pagamento integral do IPVA.
Artigo 161 – O crédito não pago integralmente é acrescido de juros de mora, independente de qualquer motivo.
P.1º Em regra, juros de mora 1% ao mês. A taxa indenizadora federal é a selic (6,75% ao ano)mas cada um pode dispor diferente.
P.2º Consulta formulada do devedor dentro do prazo legal não há juros de mora. A consulta formulada é um meio idôneo de dar ao consulente esclarecimentos quanto a interpretação de legislação tributária, podendo ser considerada rejeitada, se houver má-fé ou abusividade do sujeito passivo. Ou seja este devera procurar o órgão administrativo (Receita federal, estadual, municipal) Sobre dividas quanto a legislação na atividade que realize.
Ex: Empresa que trabalha com lucro real, presumido ou simples nacional tem alíquotas diferentes sobre o Faturamento e o IR.
Artigo 162 – Formas de o Pagamento ser efetuado:
I – Moeda corrente, cheques. Atualmente Online.
P.1 – quando em cheque, podem-se exigir garantias.
P.2 – Para extinguir o cheque deverá ser sacado. Caso contrário terá juros de mora e penalidade pois será considerado vencido;
Artigo 163: Em caso de 2 ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo com o mesmo sujeito ativo, relativos ao mesmo tributo ou não ou de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade determinará a respectiva imputação, obedecidas as regras.
I – 1ª débitos de obrigação própria.
II – 1º os contribuições de melhoria -> 2º taxas -> 3º impostos. III – Na ordem decrescentes de montantes.
Ex: Tenho Debito de 20k em IR e pago 30K. O sujeito ativo antes de restituir irá verificar se possuo outros débitos independentes de ser do meso tributo ou não.
 Debito de obrigações próprias todos são.
1 º CSLL (construção social sobre lucro liquido) é uma contribuição e paga-se primeiro 2º IR pois é imposto -> 10 k – 3k (CSLL) =7k
 Ordem crescente da prescrição 02/04 a 10/07 – começa em 10/04 pois prescreve primeiro.
 Ordem decrescente de montantes. São todos iguais 1k.
Artigo 164. Consignação judicial pelo sujeito passivo. Não se admite a consignação administrativa. OS incisos retratam condições para se aceitar a consignação.
PAGAMENTO INDEVIDO E RESTITUIÇÃO INDÉBITA.
Se opera quando alguém, posto ou pondo-se na condição de sujeito passivo recolhe uma suposta divida tributária, espontaneamente ou a vista de cobrança efetuada por quem se apresente como sujeito ativo. Na restituição não se cuida de tributos, mas de valores recolhidos indevidamente a esse titulo. Alguém falsamente posicionado como sujeito passivo paga um valora outrem falsamente rotulado sujeito ativo. Se inexiste obrigações tributárias, inexiste sujeito ativo, passivo e tributo devido. Já o pagamento indevido é chamado de extinção do credito tributário quando é obvio que nele não há obrigação nem credito. O que pode ter ocorrido é a pratica de um ato administrativo irregular de lançamento seguido de pagamento pelo suposto devedor, ou o pagamento por iniciativa exclusiva do SP (Sujeito passivo) sem que haja lançamento pelo SA (sujeito Ativo). Ex:erro na guia, no valor.
Artigo 165 – Basta evidenciar-se a inexistência da obrigação tributaria para que caiba a devolução do que tenha pago a titulo de debito tributário. Reconhecendo assim, o direito a restituição independente de prévio protesto e ainda que o pagamento seja espontâneo. Isso não quer dizer que nem sempre se tenha que provar a matéria de fato afinal se o SP declarar algo a fazenda como uma renda tributaria depois não pode pleitear a devolução como mera alegação de que não recebeu. De acordo com artigo 147 devera provar o erro para fundamentar o pedido ao tratar de lançamento por declaração.
· A restituição pode ser total ou parcial (devia 300 e paga 1000, os 700 serão devolvidos integralmente)
· I - cobrança de pagamento espontâneo;
· II – Erro na identificação do SP e da alíquota.
· III - Reforma, anulação, revogação ou recisão de decisão condenatória.
 Não trata de restituição por pagamento antecipado, incentivo fiscal e empréstimo compulsório.
Artigo 166. O preceito se refere aos chamados tributos indiretos embora incidido sobre o contribuinte A (contribuinte de direito) repercute financeiramente sobre um terceiro (contribuinte de fato) que acaba suportando o ônus do tributo, embutido geralmente no preço de bens ou serviços. Sumula 546, STF preocupa-se com a hipótese de alguém se por na condição de contribuinte de direito e recolher o tributo indevido repassa-lo a terceiro e maliciosamente pleitear para a restituição sem dela dar conta ao terceiro, por isso exige que se prova a autorização de terceiro que ele mesmo pagou o tributo não repassou ao terceiro.
A prova pode ser feita pela demonstração de que o encargo não for transferido a terceiro ou pelo ressarcimento do terceiro afinal só poderá entrar com ação o próprio detentor do crédito ou quem estiver expressamente autorizado a fazê-la. O problema é identificar quais são hoje os tributos indiretos que cabem estes artigos. Antes eram apenas dois (IPI e o ICMS)onde quem paga é o consumidor e quem recolhe é o vendedor. O consumidor poderá reaver o credito que prova a nota fiscal.
Artigo 167: Restituição de juros e penalidades: Credito tributário: valor do tributo + mora + multa punitiva + honorários (se já estiver escrito em divida ativa) = valor total do tributo. Se paguei o valor total tenho direito a restituir, exceto multa punitiva.
P.U Direito de recebimento de juros sobre o valor restituindo a partir do transito em julgado para frente. Ou seja, se o fisco não quer restituir pagará juros somente da decisão julgada para frente.
Artigo 168 e 169: Prazos extintivos a restituição deve ser pleiteada no prazo de 5 anos contados do dia do pagamento indevido. O direito de pleitear a restituição poderá ser judicial ou administrativo. Se negarem o pedido de restituição administrativa (169), o SP poderá recorrer até 2 anos (prazos prescricionais) da ação que negou.

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