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av 20 pontos - Direito ambiental

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ALUNO: Lucas Fernando Lopes Cunha RA: 11612032 
ALUNA: Renata Sieiro Mourão RA: 11523536 
ALUNO: Telrry Robert Desmolins RA: 11610318 
 
 
1 - A decisão refere-se aos princípios do usuário e poluidor pagador por se tratar do 
descarte incorreto de materiais danosos ao meio ambiente, uma vez que não foi respeitada 
a resolução do Conama a respeito da devida destinação dos produtos. 
A fundamentação usada pelo Superior Tribunal de Justiça para manter a decisão do 
Tribunal do Tocantins, respaldou-se no descumprimento da resolução 257 do Conama, na 
qual estabelece o descarte consciente de baterias e pilhas, amparado pelos princípios do 
usuário pagador e poluidor pagador, de onde se extrai a ideia que não basta apenas 
indenizar o meio ambiente por uma extração, ou utilização de determinado recurso natural, 
mas também incorre sobre o fabricante o descarte correto de produtos nocivos ao meio 
ambiente. 
 
2 - Os três princípios identificados pelo grupo foram: 
 
a) Princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado como Direito Fundamental - 
De acordo com o artigo 225 da CF/88, que expõe: “Todos têm o direito ao meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida”, o que está ligado diretamente ao Princípio da Dignidade da 
Pessoa Humana, basilar dos princípios que norteiam o direito brasileiro. 
b) Princípio da prevenção - A preocupação com a preservação do meio ambiente – que 
hoje transcende o plano das presentes gerações, para também atuar em favor das 
gerações futuras (PAULO AFFONSO LEME MACHADO, “Direito Ambiental 
Brasileiro”, p. 123/124, item n. 3.2, 13ª ed., 2005, Malheiros) 
c) Princípio da Participação Pública - o direito à integridade do meio ambiente constitui 
prerrogativa jurídica de titularidade coletiva, refletindo, dentro do processo de 
afirmação dos direitos humanos, a expressão significativa de um poder deferido não 
ao indivíduo identificado em sua singularidade, mas, em um sentido 
verdadeiramente mais abrangente, atribuído à própria coletividade social. O 
reconhecimento desse direito de titularidade coletiva, tal como se qualifica o direito 
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, constitui, portanto, uma realidade a 
que não mais se mostram alheios ou insensíveis, como precedentemente 
enfatizado, os ordenamentos positivos consagrados pelos sistemas jurídicos 
nacionais e as formulações normativas proclamadas no plano internacional, como 
enfatizado por autores eminentes (JOSÉ FRANCISCO REZEK, “Direito Internacional 
Público”, p. 223/224, item n. 132, 1989, Saraiva; JOSÉ AFONSO DA SILVA, 
“Direito Ambiental Constitucional”, p. 46/57 e 58/70, 4ª ed./2ª tir.,2003, 
Malheiros, v.g.). 
 
 
 
3 - Segundo o Ministro Celso de Mello, “o controle da poluição ambiental, 
especialmente vocacionado a impedir a degradação dos índices de qualidade do ar, assim 
obstando o agravamento da poluição atmosférica (que constitui fenômeno presente nos 
grandes centros urbanos e nas áreas metropolitanas, como sucede com o Município de 
Belo Horizonte/MG), traduz matéria que se submete à esfera de competência legislativa dos 
Municípios…” 
Ainda é apresentado pelo Ministro, o seu entendimento do art. 30 da Constituição 
Federal, no qual estabelece a responsabilidade suplementar dos municípios, e que cabe a 
cada um, sociedade e entes federados a responsabilidade de cuidado e manutenção do 
meio ambiente. Nesse sentido, diz Celso de Mello: 
“Parece claro, na minha análise, que o meio ambiente está incluído no conjunto de 
atribuições legislativas e administrativas municipais e, na realidade, os Municípios formam 
um elo fundamental na complexa cadeia de proteção ambiental. A importância dos 
Municípios é evidente por si mesma, pois as populações e as autoridades locais reúnem 
amplas condições de bem conhecer os problemas e mazelas ambientais de cada 
localidade, sendo certo que são as primeiras a localizar e identificar o problema. É através 
dos Municípios que se pode implementar o princípio ecológico de agir localmente, pensar 
globalmente. Na verdade, entender que os Municípios não têm competência ambiental 
específica é fazer uma interpretação puramente literal da Constituição Federal.” 
 
4 - O surgimento da legislação ambiental se deu pela necessidade de garantir a 
evolução da sociedade como um todo de forma sustentável. No século XX, com o 
crescimento social, e com a exploração desregrada, consequentemente a evolução 
industrial, que por sua vez afeta diretamente o meio ambiente, se fez a necessidade do 
doutrinamento para impor limites, para que mesmo que houvesse a exploração do meio 
ambiente para o desenvolvimento sustentável. O Brasil, teve a necessidade de seguir 
parâmetros internacionais de sustentabilidade, que até mesmo em tempos atuais, sofre com 
a atuação irresponsável do Ser Humano. 
 
 
Colonização , produtos manufaturados e exploração de matérias primas como carvão, 
madeiras, pedras, etc. Sem a devida preocupação com efeitos desencadeados. 
 
 
 
 
 
 
Revolução industrial , utilização de máquinas de grande porte que aumentam a produção e 
consequentemente a utilização dos produtos provenientes da natureza. Como minérios e o 
petróleo. 
 
 
 
 
 
Imigração ambiental , o deslocamento de pessoas pode ser classificado em três modelos, 
o primeiro refere-se ao desastre ambiental, que obriga pessoas a deixarem sua moradia. O 
segundo modelo trata da falta de sustento e garantia do meio de vida por degradação do 
meio ambiente, sendo necessário para as pessoas se estabelecerem em outro local. E o 
terceiro modelo trata da mudança permanente devido a insustentabilidade do seu local de 
moradia. 
 
 
 
 
 
Revolução tecnológica , diretamente ligada à fase holística, onde deu início aos 
entendimentos direcionadores do Direito Ambiental que o Brasil emprega nos tempos 
atuais, que busca por meios sustentáveis e diminuição dos efeitos da utilização dos 
recursos naturais. Preocupação com as gerações futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
SAMPAIO, Rômulo. Direito Ambiental - disponivel em: 
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/direito_ambiental_2016-2.pdf 
 
DELFIM, Rodrigo Borges.O conceito de refugiado ambiental: um tema que não pode ser 
ignorado - disponível em: 
https://migramundo.com/o-conceito-de-refugiado-ambiental-um-tema-que-nao-pode-ser-igno 
rado/ 
 
WENDY, Gabriel. A evolução do Direito Ambiental e sua definição no Brasil - disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2019-mar-23/ambiente-juridico-evolucao-direito-ambiental-definic 
ao-brasil 
 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 194.704 MINAS GERAIS - Ministro Celso de Mello. 
 
 
 
 
 
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/direito_ambiental_2016-2.pdf
https://migramundo.com/o-conceito-de-refugiado-ambiental-um-tema-que-nao-pode-ser-ignorado/
https://migramundo.com/o-conceito-de-refugiado-ambiental-um-tema-que-nao-pode-ser-ignorado/
https://www.conjur.com.br/2019-mar-23/ambiente-juridico-evolucao-direito-ambiental-definicao-brasil
https://www.conjur.com.br/2019-mar-23/ambiente-juridico-evolucao-direito-ambiental-definicao-brasil

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