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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Profa. Cristiane Rodrigues GATTI, Bernadete. “O professor e a avaliação em sala de aula”, 2003. FUSARI, José Cerchi. “O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas”, 1990. Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), 2013. Temas da aula GATTI, Bernadete. “O professor e a avaliação em sala de aula”. Disponível em: http://www.submit.10envolve.com.br/uploads/ba6dbaf3b94f764ef3 bce2a19d1ee9e1.pdf Acesso em 28 jun. 2014. Avaliação instrumento para orientação, planejamento e replanejamento do ensino. Forma de acompanhar o desenvolvimento dos alunos. Responsabilidade dos professores como avaliadores. O professor e a avaliação em sala de aula Reconhecer a avaliação como mecanismo para acompanhar os processos de aprendizagem escolar. Servir como referência para o desenvolvimento do ensino na sala de aula. Planejamento e o replanejamento contínuo da atividade dos professores. Avaliação como atividade contínua e integrada às atividades de ensino. Algo que é inerente ao próprio processo de ensino. Avaliar para acompanhar os alunos Depoimentos de alunos que não percebem como o professor concebe a avaliação e qual o seu papel na aula para além de “dar uma nota”. Muitos também não conseguem explicitar os critérios das “notas” que seus professores atribuem. “Pegadinhas” = alguns consideram que o professor pode sempre “pegar” os alunos, com questões ambíguas ou com alternativas confusas. A visão dos alunos sobre a avaliação Provas = único instrumento para avaliar. Instrumento que “mede” a aprendizagem. A avaliação fica restrita apenas a um processo de verificação, com o julgamento do que considera que os alunos devem assimilar dos conteúdos que foram ensinados. Avaliação como instrumento de aprendizagem sinaliza um processo de mudança na concepção de avaliação que predomina nas escolas. A visão dos professores sobre a avaliação Atribuição de notas como algo pessoal, carregado de subjetividades. Critério individualizado e comportamental dos alunos. Depoimento de um professor de Matemática: “Atribuo notas na base de uma porcentagem de pontos possíveis. Atribuo pontos a provas, problemas e trabalhos de casa. Os alunos que ficam no limite de aprovação são considerações individualmente quanto à sua participação em classe e atitude” (GATTI, 2003, p. 101). Eliminar o grau de julgamento subjetivo e torná-lo mais explícito para os alunos. Atribuir notas Não seja apenas finalista. Forma de acompanhar as aprendizagens dos alunos de modo mais construtivo, servindo de referência para os alunos com relação aos seus progressos e às suas limitações. Provas não devem ser os únicos instrumentos avaliativos. Sentimentos negativos em relação às provas. Rever a concepção de avaliação Conforme Gatti (2003), a avaliação é um elemento indissociável do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, ao avaliar seus alunos, os professores: a) estão oferecendo oportunidades de reflexão a estes sobre a correta inserção no mundo do trabalho. b) estão avaliando a si mesmos, embora a maioria não tenha consciência disto ou não admita isto. c) mostram que a toda ação desenvolvida em sala de aula tem uma correspondente cobrança por parte da sociedade. d) deixam transparecer seu lado humano e pessoal, especialmente quando o fazem enaltecendo os avanços do aluno, promovendo um estreitamento de laços afetivos. e) cumprem com seu papel de transmitir o conhecimento, promovendo o crescimento geral dos alunos. Interatividade Conforme Gatti (2003), a avaliação é um elemento indissociável do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, ao avaliar seus alunos, os professores: a) estão oferecendo oportunidades de reflexão a estes sobre a correta inserção no mundo do trabalho. b) estão avaliando a si mesmos, embora a maioria não tenha consciência disto ou não admita isto. c) mostram que a toda ação desenvolvida em sala de aula tem uma correspondente cobrança por parte da sociedade. d) deixam transparecer seu lado humano e pessoal, especialmente quando o fazem enaltecendo os avanços do aluno, promovendo um estreitamento de laços afetivos. e) cumprem com seu papel de transmitir o conhecimento, promovendo o crescimento geral dos alunos. Resposta Atitudes mais positivas com relação às provas: Elaboração determinar o que será avaliado e realizar uma revisão para orientação dos alunos. Frequência utilização frequente de diversos instrumentos avaliativos. Correção da Prova como meio de ensino. Dar feedback aos alunos (comentários e discussões coletivas). Problema da cola preparação adequada do aluno para enfrentar a prova. Nova concepção de avaliação Qualidade das questões ou itens: clareza das questões. Extensão da prova deve ser cuidada: tempo disponível para realização da prova (cansaço e desânimo). Nível de dificuldade da prova: questões de nível fácil, médio e difícil. Forma de atribuir os pontos às questões: padrão de correção deve ser estabelecido antes da aplicação e discutido com os alunos. Características para uma boa prova Ambiente onde a prova é realizada: concentração e dedicação dos alunos para a realização da atividade. Estado emocional dos alunos: dar orientações de estudo para que diminua o nível de ansiedade dos alunos. Sugestão: “a prova deve conter, em primeiro lugar, as questões mais simples de serem respondidas, o que deve encorajar o aluno a prosseguir e diminuir sua tensão” (GATTI, 2003, p. 107). Características para uma boa prova Informação frequente e contínua sobre o progresso acadêmico de seus alunos. Avaliar a própria forma de ensino e de redirecionar os objetivos e formas de apresentar os conteúdos. Centrada em quem aprende. Mutuamente benéfica (aluno e professor). Formativa: preocupada com o processo de formação do aluno e não com a atribuição de notas. Contextual: adaptáveis às necessidades do professor e às características dos alunos. Orientador das práticas de ensino. Avaliação em processo Técnica de avaliação em sala de aula. O professor interrompe a aula uns dois ou três minutos mais cedo e pede aos alunos que respondam brevemente: Qual foi a coisa mais importante que você aprendeu nesta aula? Qual foi a questão importante que ficou sem resposta? Os estudantes escrevem suas respostas e entregam. Objetivo: perceber como os alunos compreenderam partes específicas da aula, servindo para alterar a forma de ensino de acordo com as informações coletadas. Exemplo: “Trabalho de minuto” Disponível em: http://wiki.semed.capital.ms.gov.br/index.php/Turma_-_B_-_Vespertino. Acesso em: 13 out. 2014. Medir é diferente de avaliar. Medimos algum fenômeno por intermédio de uma escala, mas para avaliar é preciso que se construa o significado destas grandezas com relação ao que está sendo analisado. Não há como separar avaliação de ensino. Ao avaliar seus alunos, os professores estão avaliando a si mesmos. Ensino e aprendizagem são indissociáveis. Construir o exercício da docência na perspectiva da avaliação formativa voltada para o desenvolvimento dos alunos e não para cumprir uma formalidade burocrática. Considerações finais A avaliação educacional é instrumento que serve para o professor planejar e reorientar a sua prática educativa, visando o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos. Assim, podemos afirmar que a) existe uma maneira universal, única e tida como a melhor para avaliar os alunos, ou seja, a prova é o melhor instrumento de avaliação. b) a avaliação é um elemento subjetivo do processo de aprendizagem porque se refere ao julgamento do professor sobre o comportamento dos alunos. c) a avaliação não deveria acontecer nos anos iniciais do ensino fundamental porqueprejudica a autoconfiança do aluno. d) a avaliação oferece informações relevantes para o ensino e a aprendizagem, uma vez que possibilita a reflexão tanto do professor quanto do aluno. e) a forma de atribuição de pontos às questões das provas deve ser exclusiva do professor, pois se refere a um critério pedagógico. Interatividade A avaliação educacional é instrumento que serve para o professor planejar e reorientar a sua prática educativa, visando o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos. Assim, podemos afirmar que a) existe uma maneira universal, única e tida como a melhor para avaliar os alunos, ou seja, a prova é o melhor instrumento de avaliação. b) a avaliação é um elemento subjetivo do processo de aprendizagem porque se refere ao julgamento do professor sobre o comportamento dos alunos. c) a avaliação não deveria acontecer nos anos iniciais do ensino fundamental porque prejudica a autoconfiança do aluno. d) a avaliação oferece informações relevantes para o ensino e a aprendizagem, uma vez que possibilita a reflexão tanto do professor quanto do aluno. e) a forma de atribuição de pontos às questões das provas deve ser exclusiva do professor, pois se refere a um critério pedagógico. Resposta FUSARI, José Cerchi. “O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas”, 1990. Disponível em: http://arquivos.unama.br/nead/pos_graduacao/direito_ processual/met_ens_sup/pdf/fusari.pdf Acesso em 28 jun. 2014. Insatisfação dos professores com relação ao trabalho de planejamento. Objetivo: recuperação do planejamento na prática social docente. Problemas e desafios do planejamento de ensino. O planejamento do trabalho pedagógico PLANEJAMENTO Tomada de decisões PLANO ESCOLAR PLANO DE CURSO PLANO DE ENSINO PLANO Registro das decisões Planejamento X Plano Planejamento reduzido ao preenchimento de formulários. Cópias ou fotocópias do plano do ano anterior. Atividade burocrática. X Planejamento “processo de reflexão” – Saviani (1987). Pensar o processo de ensino-aprendizagem. (Re)pensar, retomar e reconsiderar os dados disponíveis. Envolve elaboração, execução e avaliação dos planos de ensino. Postura crítica do educador diante de seu trabalho docente. Planejamento do ensino Planejamento de Ensino refere-se ao processo de tomada de decisões sobre ensino e aprendizagem. Plano de Ensino é o registro (documentação) do processo educacional como um todo. Documento elaborado pelo professor (área ou disciplina). Instrumento orientador do trabalho docente. Planejamento e Plano de Ensino se complementam e se inter-relacionam no processo de ação-reflexão-ação da prática social docente. Planejamento e plano de ensino: são sinônimos? Padronização dos planos. Atividade técnica do trabalho docente. Forma mecânica e burocrática. Necessário Transformações das condições objetivas de trabalho do professor na escola. Transformações nos cursos de formação inicial. Política de formação continuada: necessidades da prática docente. POSICIONAMENTO CRÍTICO Superar a tendência tecnicista 1. Objetivos Para que ensinar e aprender? 2. Conteúdos O que ensinar e aprender? 3. Métodos Como e com o que ensinar e aprender? 5. Avaliação Como e quando avaliar o ensinado e aprendido? 4.Tempo e Espaço Quando e onde ensinar e aprender? Plano de ensino: definições sobre o processo Visão crítica sobre o papel da escola e do professor. Transformar a realidade da escola-sociedade. Plano de Ensino = evitar a improvisação da prática docente. Tarefa de preparar, vivenciar, acompanhar e avaliar os planos de ensino. Conhecimento e análise crítica do contexto da escola. Analisar e identificar as situações-problema do ensino. Diagnosticar a origem dos problemas e sistematizar ações para a prática educativa. Bom trabalho pedagógico Instrumento que sistematiza a prática docente. Norteador da prática pedagógica. Roteiro para atingir os objetivos educacionais. Ferramenta para a consolidação do processo de ensino-aprendizagem. Permite garantir a continuidade e a integração entre os conhecimentos. Faz parte do trabalho pedagógico. Plano de ensino O Plano de Ensino refere-se: a) ao instrumento de trabalho docente construído pelo coletivo da escola para orientar a prática pedagógica do professor. b) ao instrumento de trabalho docente elaborado pela equipe gestora com base nos princípios democráticos de gestão. c) ao documento que formaliza a prática docente, uma exigência burocrática que é direcionada aos professores. d) ao registro das decisões do professor sobre o processo de ensino-aprendizagem, servindo como roteiro para sua prática educativa. e) ao registro das decisões coletivas da escola, definidas no Conselho de Classe, que permitem ao professor orientar a sua prática pedagógica. Interatividade O Plano de Ensino refere-se: a) ao instrumento de trabalho docente construído pelo coletivo da escola para orientar a prática pedagógica do professor. b) ao instrumento de trabalho docente elaborado pela equipe gestora com base nos princípios democráticos de gestão. c) ao documento que formaliza a prática docente, uma exigência burocrática que é direcionada aos professores. d) ao registro das decisões do professor sobre o processo de ensino-aprendizagem, servindo como roteiro para sua prática educativa. e) ao registro das decisões coletivas da escola, definidas no Conselho de Classe, que permitem ao professor orientar a sua prática pedagógica. Resposta BRASIL. (INEP). Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA): documento básico. Brasília: INEP, 2013. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/livreto_ ANA_online.pdf Acesso em 28 de jun. 2014. Avaliação institucional externa. INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira. Direcionada para as instituições escolares e estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras. Ciclo final da alfabetização. Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) Prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Compromisso formal assumido pelos governos Federal, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até a conclusão do Ciclo de Alfabetização. “Garantir que todos os estudantes dos sistemas públicos de ensino estejam alfabetizados, em Língua Portuguesa e em Matemática, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental.” (PNAIC, art. 5º, inciso I). Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) Avaliar o nível de alfabetização e de letramento, em Língua Portuguesa e em Matemática, dos educandos no 3º ano do Ensino Fundamental. Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino. Concorrer para a melhoria da qualidade do ensino e redução das desigualdades em consonância com as metas e política estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional. Objetivos da ANA Condições de ensino Questionários para os professores e gestores das instituições; questões sobre condições de infraestrutura, formação de professores, gestão da unidade escolar, organização do trabalho pedagógico, entre outras. Desempenho escolar testes para os alunos matriculados na última etapa do Ciclo de Alfabetização, isto é, no 3º ano do Ensino Fundamental. Serão avaliados Língua Portuguesa: 17 itens objetivos de múltipla escolha e 3 itens de produção escrita. Produção escrita: verificar o desenvolvimento da habilidade de escrever palavras de forma convencional e de produzir textos. Matemática: 20 itens objetivos de múltipla escolha. Testes de desempenho A estrutura do texto. A capacidade de gerar o conteúdo textual de acordo com o gênero solicitado. A capacidadede organizar esse conteúdo, estruturando os períodos e utilizando adequadamente os recursos coesivos (progressão do tempo, marcação do espaço e relações de causalidade). Produção escrita Alfabetização apropriação do sistema de escrita; pressupõe a compreensão do princípio alfabético; domínio da leitura e da escrita. Letramento definido como as práticas e os usos sociais da leitura e da escrita em diferentes contextos. Marco teórico Alfabetização e letramento: entende-se que o processo de apreensão do código alfabético deva ser associado à compreensão dos significados e seus usos sociais em diferentes contextos. “Mesmo com as divergências existentes a respeito dos conceitos relativos aos processos de alfabetização e letramento, é possível afirmar que um indivíduo alfabetizado não será aquele que domina apenas rudimentos da leitura e da escrita e/ou alguns significados numéricos, mas aquele que é capaz de fazer uso da língua escrita e dos conceitos matemáticos em diferentes contextos.” (BRASIL, MEC, 2013, p.11). Marco teórico Unidade escolar oferecer subsídios para a orientação das práticas pedagógicas; para o projeto político-pedagógico; para os processos de gestão e para o acompanhamento do trabalho de alfabetização. Melhoria da qualidade da educação básica. Processo de alfabetização. Considerações finais Com relação à Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), podemos afirmar que ela: a) evidencia os pontos negativos da educação básica, propiciando a adoção de políticas públicas para a educação. b) não avalia ou oferece elementos para analisar o efeito escola porque sua metodologia está centrada no objetivo cognitivo. c) avalia as dimensões de qualidade da escola somente por meio de respostas de professores e diretores de escolas. d) avalia o nível de alfabetização e de letramento em Língua Portuguesa e em alfabetização matemática dos alunos no 3º ano do Ensino Fundamental. e) estabelece a comparação e classificação das unidades federadas, estimulando a competição entre as escolas. Interatividade Com relação à Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), podemos afirmar que ela: a) evidencia os pontos negativos da educação básica, propiciando a adoção de políticas públicas para a educação. b) não avalia ou oferece elementos para analisar o efeito escola porque sua metodologia está centrada no objetivo cognitivo. c) avalia as dimensões de qualidade da escola somente por meio de respostas de professores e diretores de escolas. d) avalia o nível de alfabetização e de letramento em Língua Portuguesa e em alfabetização matemática dos alunos no 3º ano do Ensino Fundamental. e) estabelece a comparação e classificação das unidades federadas, estimulando a competição entre as escolas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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