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Relatório SP2 - MINHA TURMA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS 
UNIDADE BÁSICA DAS BIOCIÊNCIAS 
CURSO DE MEDICINA 
 SITUAÇÃO PROBLEMA 2: FANTASMAS EXISTEM? 
 
 
 
Alex Martiniano Martins 
Amanda Cristina Vieira Daltro 
Bruna Triacca Frizon 
Emily Arantes Costa Carvalho 
Hellen Bianca Araújo Malheiros 
João Pedro Ribeiro Boarbosa Ferreira 
Ketellyn Kassia Ferreira de Andrade 
Luana Antunes Bezerra de Macedo 
Marcos Antônio de Castro Teixeira Júnior 
Maria Eduarda Oliveira Teixeira Sabrina Martins Calegari 
Victor Bruno Borges da Silva 
Vinícius de Souza Fernandes Vieira 
 
 
 
 
Profª. Drª. Luciana Dias 
Relator: Emily Arantes Costa Carvalho 
Coordenadora: Luana Antunes Bezerra de Macedo 
 
 
 
Mineiros 
2022 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS UNIDADE BÁSICA DAS 
BIOCIÊNCIAS CURSO DE MEDICINA 
 
 
 
 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 2: FANTASMAS EXISTEM? 
 
 
 
 
 
 
Relatório de discussão da disciplina de Tutoria 
(Situação Problema 2: FANTASMAS EXISTEM?). 
Instituição de Ensino Superior - Centro Universitário de 
Mineiros | UNIFIMES (Medicina), com o objetivo de 
aquisição parcial da nota sob orientação da Tutora Drª. 
Luciana Dias. 
 
 
 
Mineiros 
2022 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
Objetivo Geral: ...................................................................................................................... 5 
 Compreender a dor neuropática. .................................................................................. 5 
Objetivos específicos: ............................................................................................................ 5 
1. Explicar os mecanismos de dor neuropática e suas manifestações clínicas. ...................... 6 
2. Diferenciar analgesia de anestesia. .................................................................................. 8 
3. Justificar a sensação de percepção e dor no membro fantasma. ........................................ 8 
4. Caracterizar a dor fantasma como exemplo de dor neuropática. ..................................... 10 
5. Explicar a Síndrome Complexa de Dor Regional........................................................... 10 
6. Descrever sensibilização central e periférica e relacionar com a hperalgesia e a alodínia.
 12 
7. Explicar os mecanismos de neuromodulação (central e periférica) da dor. ..................... 14 
8. Identificar o fenômeno “wind up” e sua relação com a sensibilização central ................ 14 
9. Descrever a influência do SNA na manutenção de quadros dolorosos crônicos. ............ 15 
10. Descrever a ação dos anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos e sua 
fundamentação farmacológicano tratamento da dor crônica. ................................................. 16 
11. Justificar a importância da equipe multiprofissional no tratamento da dor. ................. 17 
12. Discutir as diretrizes de atenção à Pessoa amputada do Ministério da Saúde. ............. 18 
13. Descrever a importância da segurança do trabalho. .................................................... 19 
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 24 
4 
 
INTRODUÇÃO 
O presente relatório tem por objetivo compreender o mecanismo da dor neuropática. 
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) a dor neuropática é definida 
como uma “dor iniciada ou causada por uma lesão primaria ou disfunção ou perturbação 
transitória no sistema nervoso central ou periférico”. Sendo assim, este relatório tem como 
objetivo explicar os mecanismos dessa dor, e suas manifestações clínicas. Um exemplo dessa 
dor é a fantasma, que será discutida ao longo da tutoria. Além disso, é importante salientar a 
importância do uso de medicamentos que são usados para o tratamento de dores crônicas. 
Depois será abordada a importância da equipe multiprofissional na abordagem, 
segurança do trabalho, as diretrizes de atenção à pessoa amputada segundo o Ministério da 
Saúde, e tratamento do paciente com dor. Ademais, explicaremos a síndrome complexa de dor 
regional e os mecanismos de ação de medicamentos anticonvulsivantes e antidepressivos 
tricíclicos assim como a fundamentação farmacológica para utilizá-los no tratamento da dor 
crônica. 
Por fim, discutiremos acerca dos mecanismos de neuromodulação da dor e da 
sensibilização central e periférica relacionando-a com a hiperalgesia e alodínia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Objetivo Geral: 
 Compreender a dor neuropática. 
Objetivos específicos: 
 Explicar os mecanismos de dor neuropática e suas manifestações clínicas. 
 Diferenciar analgesia de anestesia. 
 Justificar a sensação de percepção e dor no membro fantasma. 
 Caracterizar a dor fantasmacomo exemplo de dor neuropática. 
 Explicar a Síndrome Complexa de Dor Regional. 
 Descrever sensibilização central e periférica e relacionar com a hperalgesia e a alodínia. 
 Explicar os mecanismos de neuromodulação (central e periférica) da dor. 
 Identificar o fenômeno “wind up” e sua relação com a sensibilização central 
 Descrever a influência do SNA na manutenção de quadros dolorosos crônicos. 
 Descrever a ação dos anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos e sua 
fundamentação farmacológicano tratamento da dor crônica. 
 Justificar a importância da equipe multiprofissional no tratamento da dor. 
 Discutir as diretrizes de atenção à Pessoa amputada do Ministério da Saúde. 
 Descrever a importância da segurança do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1. Explicar os mecanismos de dor neuropática e suas manifestações clínicas. 
A dor neuropática é definida como dor decorrente de lesão ou disfunção do nervo e de 
modo mais amplo, como conseqüência de lesão ou doença do sistema somestésico. É uma 
síndrome complexa, com mecanismos biológicos pouco esclarecidos, envolvendo teorias 
inflamatórias e imunes. (BARROS, 2016) 
As fibras pobremente mielinizadas Aδ e as fibras amielinizadas C, que são comumente 
chamadas de pequenas fibras formam uma população heterogênea com várias funções e 
contém diferentes subtipos. Algumas dessas fibras possuem funções autonômicas como 
regulação da sudorese e da pressão arterial e, adicionalmente, conduzem sensações como 
temperatura, dor, prurido ou toque. Os corpos celulares das fibras finas estão localizados nos 
gânglios da raiz dorsal e as suas fibras terminam como nociceptores na epiderme. (BARROS, 
2016) 
A neuropatia de fibras finas, que cursa com dor em queimação afetando os dedos e a 
sola dos pés, é normalmente de grande intensidade e acompanhada por parestesias e 
disestesias. As razões pelas quais ocorre a dor em fibras finas não é completamente entendida, 
tendo como hipótese mais provável, a diminuição em número dos nociceptores periféricos e, 
também, o fato de que as fibras finas remanescentes são mais suscetíveis a sofrer influência 
do seu meio, como aumento de citocinas álgicas e pró-inflamatórias.(BARROS, 2016) 
Aferências nociceptivas periféricas carreadas por neurônios de primeira ordem entram 
no corno dorsal da medula espinhal. A substância gelatinosa, que consiste das lâminas I e II, 
recebe mensagens de fibras mielinizadas Aδ e fibras amielinizadas C (principalmente da 
última). Em interneurônios da lâmina II e em lâminas mais profundas (III a V), chegam 
impulsos carreados por fibras mielinizadas de maior diâmetro, tipo Aβ, que em situação de 
normalidade não transmite impulsos dolorosos. Os terminais de neurônios aferentes primários 
liberam neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, a substância P e o peptídeo 
geneticamente relacionadoà calcitonina (CGRP), para ativarem os neurônios de segunda 
ordem no corno dorsal da medula. (BARROS, 2016) 
Neurônios das lâminas I e V se projetam ao longo dos tratos espinotalâmicos e 
espinoreticulotalâmicos, e são conduzidos até estruturas supraespinhais, como tronco cerebral, 
tálamo, córtex somatossensorial, córtex insular e córtex singular anterior. Estudos integrativos 
demonstram fortes evidências de que a DN é, em grande parte, consequente às alterações 
plásticas persistentes ao logo de vias sensoriais. (BARROS, 2016) 
7 
 
Após transitar pela medula espinhal, as informações nociceptivas chegam às estruturas 
nervosas supra-segmentares no bulbar, mesencéfalo, diencéfalo, com os quais podem fazer 
sinapse, ou terminarem aí. Entre essas estruturas se encontram a formação reticular do tálamo, 
o hipotálamo, o sistema límbico e o córtex cerebral. Estes sistemas supraespinhais tem papel 
ainda não muito conhecido na fisiopatologia da dor. Provavelmente distintas regiões estão 
envolvidas nas compreensões sensitivas e afetivas do fenômeno doloroso. (BARROS, 2016) 
As respostas encefálicas para nocicepção podem ser mais facilmente compreendidas 
que a alodínea, por exemplo. A alodínea é uma dor de forte intensidade provocada por 
estímulos normalmente não dolorosos, como o toque, ou estímulos térmicos, tipo calor, 
experimentada por pacientes com DN. A alodínea está associada ao aumento anormal da 
atividade na área de SII no córtex insular anterior, contralateral e ipsilateral à área dolorosa. 
Como aumento na atividade cerebral bilateral tem sido observada repetidamente em 
condições dolorosas tipo alodínea, isso explicaria porque estímulos fisiológicos não dolorosos 
poderiam ser percebidos como dolorosos em pacientes com sistema nervoso lesado. 
(BARROS, 2016) 
Ambos, o sistema somatossensorial secundário e o córtex insular, recebem 
informações vindas do tálamo, que é o maior relê das vias espinotalâmicas e sensitivas, sendo 
esse fenômeno crucial para o desenvolvimento da DN. Tanto a função como a estrutura 
talâmica, tem sido reportada como anormais, ou prejudicadas, inclusive em estados basais, na 
DN. Esse fato pode explicar o componente espontâneo desse tipo de dor. Estudos adicionais 
são necessários para se comprovar a contribuição dessas áreas nos processos patológicos e 
melhor entender anormalidades relacionadas à dor e à desafetação e, no futuro, estimular 
novos estudos.(BARROS, 2016) 
A DN se manifesta por meio de vários sintomas, sendo os mais comuns a dor contínua 
em queimação, sensação de choque e alodínea mecânica. Estudos neurofisiológicos e biópsia 
de pele sugerem que dor em queimação é reflexo de atividade espontânea em fibras 
nociceptivas aferentes, enquanto a sensação de choque presumidamente éoriginada de 
estímulos ectópicos de alta frequência, gerados em fibras Aβ desmielinizadas. Já os 
mecanismos envolvidos nas gêneses da alodínea mecânica ainda não são totalmente 
esclarecidos, sabendo-se, entretanto, que estímulos inócuos podem causar dor pela 
estimulação de fibras aferentes sensibilizadas. (BARROS, 2016) 
A DN pode ser classificada como espontânea (em queimação, aperto e pressão) e 
provocada (em fisgada e choque) por meio da escovação da pele, por pressão e por estímulo 
térmico, como o frio. A hiperalgesia, aumento da resposta a um estímulo normalmente 
8 
 
doloroso, pode ser frequentemente observada. Pacientes com DN também se queixam de 
sintomas parestésicos e disestésicos, como formigamento, fisgadas e agulhadas. (BARROS, 
2016) 
 
2. Diferenciar analgesia de anestesia. 
A analgesia é definida simplesmente como alívio da dor, onde não afeta os níveis de 
consciência dos paciente,uma condição de pacientes anestesiados. Diferentemente do conceito 
de anestesia, segundo a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (2017), a anestesia geral é o 
termo utilizado para designar uma técnica anestésica que promove inconsciência total, 
abolição da dor e dos reflexos e relaxamento do paciente, possibilitando a realização de 
qualquer intervenção cirúrgica, podendo esta ser realizada com agentes inalatórios ou 
endovenosos. O período de transição inicial do paciente é chamado de indução anestésica. Ele 
ocorre quando o paciente se encontra acordado para o estado de inconsciência, característico 
da anestesia geral. Vale ressaltar que na anestesia geral, os fármacos utilizados atuam 
impedindo que os sinais nervosos que nos mantêm acordados e em estado de alerta cheguem 
ao nosso cérebro. O resultado é um estado de sono induzido que nos impede de sentir dor e 
nos mantém sem movimentos durante a realização de certos procedimentos médicos ou 
cirúrgicos (MANICA et al., 2004). 
São muitos os efeitos colaterais causados pela anestesia geral. De acordo com a 
Sociedade de Anestesiologia (2017), a maioria dos efeitos como náuseas, vomito, delírio pós-
operatório, dores musculares, prurido, sonolência dentre outros é comum. A monitorizarão e a 
manutenção do paciente, são de suma importância para que recuperação seja satisfatória. Já a 
anestesia local, ela se diferencia pelo fato da anestesia ser localizada. É o procedimento 
anestésico mais comum, sendo usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo. Ao 
contrário das anestesias gerais e regionais, que devem ser administradas por um 
anestesiologista, a anestesia local é usada por diversas especialidades (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGISTA, 2017). 
 
3. Justificar a sensação de percepção e dor no membro fantasma. 
Os membros do corpo são repletos de neurônios sensoriais responsáveis por diversas 
sensações, desde as texturas que sentimos com as pontas dos dedos até a compreensão de 
onde o corpo se encontra no espaço. Os caminhos neuronais são designados para carregar essa 
entrada sensorial através da medula espinal até o cérebro. Tendo em vista que grande parte 
9 
 
desse caminho vai muito além da região do membro, a maior parte permanece após uma 
amputação acidental ou intencional. (Neuroanatomia Funcional) 
A perda de um membro altera o modo como aquelas informações, antes presentes 
naquela região, são transferidas até o córtex cerebral. No local de uma amputação, as 
terminações nervosas que foram rompidas podem “engrossar” e se tornar mais sensíveis, 
transmitindo sinais de perigo mesmo em resposta a uma leve pressão, amplificando a 
sensibilidade. Sob circunstâncias normais, estes sinais seriam reduzidos na coluna dorsal da 
medula espinal, entretanto, após a amputação ocorre perda desse controle inibitório nessa 
região da medula e os sinais se tornam mais intensos. (Neuroanatomia Funcional) 
Posteriormente a esse caminho percorrido na medula, os impulsos nervosos são 
enviados para o córtex somatosensorial, onde são processados. O corpo inteiro é mapeado 
nesse córtex, no qual é possível visualizar que áreas representativas de muita sensibilidade 
nervosa, como os lábios e as mãos, são apresentadas em maior dimensão. (Neuroanatomia 
Funcional) 
Desse modo, a dor no membro fantasma é uma ilusão que machuca de verdade, pois 
os pacientes normalmente referem sentir forte ardência, queimação ou até mesmo beliscões no 
membro que foi amputado. Essa dor tende a aparecer com maior frequência em pacientes que 
sofreram amputação traumática. (Neuroanatomia Funcional) 
Dor fantasma: 
A sensação dolorosa do membro amputado pode se apresentar como compressão, 
ardência e queimação, e estar ligada não só aos aspectos físicos, como também aos psíquicos, 
apesar de atualmente ser melhor sustentada a “teoria fisiológica” no caso dos amputados. 
(Neuroanatomia Funcional) 
No período crítico, ou seja, na primeira semana após a amputação, todos os pacientes 
referem dor. Esse quadro pode desaparecer e retornar após meses ou anos, sendo comumente 
localizado na região distal dos membros. Existem alguns fatores de agravo da dor, tais como 
toque no coto, pressões fortes na região, alterações detemperatura, reflexos, dores de outras 
origens ou ainda o período de adaptação ao uso das próteses. Os fatores de melhora, 
proporcionando alívio, são o repouso, distração, elevação do segmento e massagem 
terapêutica no coto. (Neuroanatomia Funcional) 
Quando ocorre a secção de um conjunto de nervos periféricos, as informações 
sensoriais tornam-se completamente ausentes, o que promove um hiperativação dos neurônios 
pertencentes ao sistema nervoso central. A reorganização do córtex pela superposição das 
representações dos segmentos do corpo se relaciona com a intensidade da dor que 
10 
 
determinado membro apresenta. Assim, o processo de neuroplasticidade está envolvido com a 
referida reorganização e é um mecanismo chave para a reabilitação no pós-operatório de 
amputação. (Neuroanatomia Funcional) 
 
4. Caracterizar a dor fantasma como exemplo de dor neuropática. 
Dor fantasma é considerada uma dor neuropática que é sentida em pontos precisos do 
membro fantasmae acomete grande parte das pessoas com algum membro amputado. Essa 
dorna maioria das vezes inicia-se na primeira semana após a amputação, mas pode demorar 
meses ou até́ anos a manifestar-se.As principais características dessa dor incluem: queimor, 
prurido, picada ou espasmo, com sensação perfurante, latejante, aborrecida e penetrante 
também. A dor fantasma pode ser contínua ou intermitente, com várias exacerbações durante 
o dia, em outros casos pode ocorrer em intervalos aleatórios mais ou menos frequentes, com 
duração de segundos, minutos ou horas, mas raramente dura mais do que alguns dias. 
Geralmente essa dor está primariamente localizada na porção distal do membro amputado e 
mais o menos 30% dos amputados relatam sensação de telescopagem, isto é, que o 
“fantasma” se torna progressivamente mais curto. Pode ocorrer uma diminuição da frequência 
e duração dos episódios de dor fantasma nos primeiros seis meses, mas em geral observam-se 
poucas alterações após este período (ALMEIDA, 2017). 
Fisiopatologia 
A amputação de um membro pode causar uma desregulação da rede normal de 
aferentes nervosos e da transmissão nociceptiva. O “input” normal é substituído por outro 
ainda desconhecido, que vai fornecer à medula espinal e ao encéfalo (nomeadamente ao 
córtex somatossensitivo) a informação necessária para criar o fantasma(ALMEIDA, 2017). 
A fisiopatologia pode ser dividida em 3 categorias: periféricas, espinhais e centrais. As 
periféricas, a qual a causa da DMF está nas terminações nervosas junto à lesão, as espinhais 
atribuem a causa a alterações dentro da medula espinhal, enquanto as centrais assumem que a 
dor fantasma é causada por um mecanismo dentro do encéfalo (ALMEIDA, 2017). 
 
5. Explicar a Síndrome Complexa de Dor Regional. 
A Síndrome Complexa de Dor Regional (SCDR) - (CID-10: G90.5 G90.6) - é uma 
doença rara, com taxa de incidência de aproximadamente 1% da população mundial, com 
poucos estudos desenvolvidos, mas que tratasse de uma consequência de lesão nervosa ou 
trauma tissular, sendo a segunda a causa mais comum (60%), acometendo principalmente, 
membros superiores (PONTE, 2017). 
11 
 
A InternationalAssociation for theStudyofPain(IASP), define a SCDR como um 
processo neuropático com características regionais, que pode acometer todos os tecidos da 
área afetada, com extensão unifocal ou multifocal, com graus variados de dor, o que 
determina impotência funcional e perda de mobilidade, inicialmente por dor e seguida de 
edema intersticial , fibrose, atrofia cutânea e muscular , desmineralização óssea, distúrbios 
microcirculatórios iniciados por nociceptores, com tendência a autoperpetuação e evolução 
diferente variada. A associação reconhece dois subtipos para a SDRC: o tipo I, antes 
conhecida como “distrofia simpático-reflexa”, inclui pacientes sem evidência de 
comprometimento de nervos ou raízes nervosas, e representa cerca de 90% dos casos; 
enquanto o tipo II, antes denominado de “causalgia”, inclui pacientes em que há lesão, 
geralmente traumática, de grandes nervos periféricos (SHINJO; MOREIRA, 2021). 
Além de traumas, têm sido levando alguns potenciais fatores etiologicos como 
distúrbio emocional,diabetes mellitus, tuberculose pulmonar, lesão medular espinhal, acidente 
vascular encefálico, doença vertebral cervical, neuropatia periférica, nevralgia pós-herpética, 
e ainda, fatores genéticos, envolvendo o sistema antígeno leucocitário humano (alelos do 
HLA-B62 e HLA-DQ8). O diagnóstico é clínico, mas alguns exames subsidiários podem 
auxiliar na confirmação ou no diagnóstico diferencial, como estudos da função vascular, 
eletroneuromiografia, radiografia simples e a densitometria óssea. O foco do tratamento deve 
ser a retirada do fator desencadeante e a redução da dor, portanto, a mobilização precoce 
do membro acometido deve ser iniciada o mais breve possível, associada a fisioterapia, e uso 
de analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais, glicocorticoides, antidepressivos, 
anticonvulsivantes não barbitúricos, bisfosfonatos, calcitonina, capsaicina e lidocaína tópicas 
(SHINJO; MOREIRA, 2021). 
As principais manifestações são edema, eritema, aumento de sudorese, palidez, 
cianose, alterações de fâneros, pele atrófica, tremores frios, espasmos, distonias/miotomias, 
perda da amplitude de movimentos, dor miosfacial e alterações psicológicas (SHINJO; 
MOREIRA, 2021). 
 
12 
 
 
Fonte: SHINJO; MOREIRA, 2021. 
Mão direita com síndrome da dor regional complexa. 
Fonte: SHINJO; MOREIRA, 2021. 
Raio X das mãos em portador de síndrome da dor regional complexa apresentando osteoporose difusa na mão 
esquerda acometida. 
 
6. Descrever sensibilização central e periférica e relacionar com a hiperalgesia e a 
alodínia. 
A alodínia seria uma sintomatologia semiológica bem característica nas síndromes 
neuropáticas dolorosas, sendo um estímulo que antes não era doloroso passa então a ser. Este 
estímulo leva então uma resposta dolorosa inesperada, envolvendo uma mudança qualitativa 
da sensação, sendo tátil, térmica ou outro tipo que irá relacionar a perda da especificidade 
sensorial. Já a hiperalgesia seria um evento que envolve uma elevação da dor que 
13 
 
normalmente provoca a dor, mas não com tal intensidade, sendo observada depois de 
estimulações somatossensoriais diferentes aplicadas em diferentes tecidos. (MANICA, 2018). 
Em relação a sensibilização central, com a persistente estimulação dos nociceptores é 
possível observar uma diminuição do limiar de sensibilidade, fazendo com que os estímulos 
não dolorosos resultem em dor (alodínia), manifestando também dores espontâneas, 
hiperalgesias primárias e secundárias, sendo que estas podem persistir até mesmo depois da 
resolução da lesão tecidual. Esses acontecimentos podem sugerir que a sensibilização 
periférica não seria responsável por todas as mudanças, podendo deduzir que existe um 
envolvimento relevante do Sistema Nervoso Central em todo processo, podendo caracterizar o 
fenômeno da sensibilização central. (MANICA, 2018). 
O SNC mostra mudanças estruturais e na funcionalidade denominadas como 
plasticidade, apresentando adaptações positivas, sendo consideradas apropriadas para a 
ocasião e negativas, como o acontecimento da anormalidade da função. Pode-se observar que 
a sensibilização central tem origem dos impulsos sensoriais que são transmitidos pelas fibras 
que não possuem mielina (C), que possuem suas terminações nas camadas superficiais do 
corno posterior da medula espinhal. E essa sensibilidade é definida por uma atividade 
espontânea elevada, diminuição de limiar ou elevação na responsividade a impulsos aferentes, 
descargas com maior durabilidade posterior aos estímulos repetidos e expansão dos campos 
receptivos periféricos de neurônios do corno dorsal. (MANICA, 2018). 
Por isso que essa série de mudanças na medula espinhal podem resultar em uma 
hipersensibilidade de mecanorreceptores de limiar baixo,onde não produzem dor em 
condições normais, resultando em uma sensação dolorosa que poderá ser conduzida pelas 
fibras sensoriais Aβ. E além do componente medular, existem fatos que compravam a 
possibilidade das lesões periféricas poderem induzir plasticidade em estruturas 
supraespinhais, afetando a resposta à dor. (MANICA, 2018). 
Então na sensibilização central, a ativação sustentada do nociceptor do tecido 
muscular irá desencadear um efeito cascata que irá induzir a sensibilização periférica, que 
pode ser caracterizada como estimulações nociceptivas recorrentes no campo receptivo ou 
próximo aos nociceptorespolimodais, que direcionam a diminuição do limiar de ativação dos 
receptores e a elevação da resposta a determinados estímulos. Uma proporção de impulsos 
aferentes primários que não são mielinizados habitualmente não possui sensibilidade a 
estímulos químicos e térmicos, mesmo os que possuem alta intensidade, tornam-se responsiva 
na presença de sensibilização. Seriam os nociceptores silentes que respondem de modo 
intenso até mesmo diante de estímulos não nociceptivos. (MANICA, 2018). 
14 
 
7. Explicar os mecanismos de neuromodulação (central e periférica) da dor. 
 A percepção dolorosa sofre influência de determinados fatores em diferentes níveis 
do sistema nervoso. Experiencias já vividas podem aumentar a percepção da dor, já em 
situações de emergência, onde a sobrevivência depende da resistência ao estimulo doloroso, 
essa sensação é reduzida(SILVERTHORN, 2017). 
Sinais vindos do encéfalo podem inibir a sinapse e a ascensão do estimulo doloso. 
Esse mecanismo é chamado de Sistema de analgesia, possuindo a capacidade de controlar a 
dor. Neurônios localizados nas áreas pariaquedutal do mesencéfalo, enviam sinais para o 
núcleo magno da rafe no tálamo e bulbo, a partir desse ponto esses sinais são levados pelas 
colunas dorsolaterais para os cornos dorsais da medula espinal, sendo nesse local onde ocorre 
o bloqueio dos estímulos da dor. As substâncias responsáveis por esse efeito são a encefalina 
e serotonina. A serotonina estimula a liberação da encefalina que causa a inibição sináptica 
nas fibras de dor do tipo C e Ad. Dessa forma, o cérebro possui um sistema 
opioide(GUYTON, 2016). 
Assim, é interessante compreender que a área pariaquedutal e o bulbo são sensíveis a 
ação da morfina, sinalizando que a analgesia causada pelos opioides está ligada a ativação das 
vias de modulação descendente(AIRES, 2018). 
 
8. Identificar o fenômeno “wind up” e sua relação com a sensibilização central 
 Wind up é um fenômeno implicado nos mecanismos que produzem dor, e não deve 
ser considerado equivalente à sensibilização central. O efeito de “Wind up” é também 
chamado de somação temporal. Todas as vezes que o terminal pré-sináptico dispara, a 
substância transmissora liberada promove a abertura doscanais de membrana por 
milissegundo ou pouco mais. Entretanto, o potencial pós-sinápticomodificado pode durar até 
15 milissegundos depois dos canais de membrana já terem se fechado. Portanto, a segunda 
abertura desses canais pode aumentar o potencial pós-sinápticoaté um nível ainda maior. 
Além disso, quanto mais rápida a velocidade de estimulação, maiorserá o potencial pós-
sináptico. Assim, descargas sucessivas de um só terminal pré-sináptico,seocorrerem com 
rapidez suficiente, podem ser adicionadas umas às outras; ou seja, podemse “somar” 
(GUYTON e HALL, 2011). 
O fenômeno “Wind up” é uma forma de plasticidade de curta duração que ocorre no 
corno dorsal da medula espinhal. Nessa situação, o potencial de ação de alguns neurônios 
delargo aspecto aumenta progressivamente. O “Wind up” não é necessário, nem suficiente 
paraindução de sensibilização central ou hiperalgesia, entretanto pode facilitar a indução de 
15 
 
LTP(longtermpotentiation) em sinapses de fibras C, por uma despolarização pós-
sinápticaprogressiva, aumentando o influxo de cálcio, tanto através dos receptores NMDA 
(receptorionotrópico), como dos receptores dos canais de cálcio (CBC, 2005). 
Em suma, o processo de “Wind up” acaba gerando um acúmulo de 
neurotransmissoresexcitatórios, levando a um processo de prolongamento do tempo de dor 
pós-estimulação. Poucos segundos de impulsos pelas fibras C resulta em vários minutos de 
despolarização. 
 
9. Descrever a influência do SNA na manutenção de quadros dolorosos crônicos. 
O sistema nervoso autônomo atua como principal responsável pelo ajustamento das 
funções fisiológicas frente às modificações do ambiente, tendo os eixos neurais simpático-
adrenal e o hipotálamo-hipófise adrenal como importantes componentes na integração das 
respostas ao estresse. Em situações de estresse agudo, a ativação deste sistema induz 
analgesia, ao passo que em processos crônicos pode reduzir o limiar nociceptivo e tornar o 
indivíduo mais suscetível à dor. (Agnol; Letizzia, 2011) 
Estudos evidenciam que medo e grave ameaça à integridade corporal reduzem a 
percepção de dor. Por outro lado, a ansiedade duradoura amplifica a dor e seu tempo de 
duração.(Agnol; Letizzia, 2011) 
Sistema Nervoso Simpático atua na supressão da dor por dois mecanismos: 
O primeiro é o controle tônico da projeção dos neurônios aferentes primários no corno dorsal 
da medula pela via descendente originada do tronco cerebral (Agnol; Letizzia, 2011); 
Indução de analgesia pela liberação de opióides endógenos que se ligam aos receptores dos 
neurônios aferentes primários, conhecida como analgesia induzida pelo estresse. (Agnol; 
Letizzia, 2011). 
Receptor opióides (Mi, Delta e Kapa), quando ligado por opioides geram a inibição da 
dor, através de fatores endógenos (Endorfina, Dinorfinas e Encefalinas) e exógenos 
(Morfina), gerando uma cascata de inibição que inclui núcleos da rafe, Locus ceruleus e 
substância cinzenta periaquedutal. (Agnol; Letizzia, 2011). 
Alguns estudos, entretanto, mostram que a desregulação (inibição hipoativa ou facilitação 
hiperativa), de tais sistemas gera, pode resultar em dor crônica. (Agnol; Letizzia, 2011) 
A dor de manutenção simpática depende da atividade eferente simpática. Às vezes, a 
síndrome da dor regional complexa abrange a dor de manutenção simpática. Outros tipos de 
dor neuropática podem apresentar um componente de manutenção simpática. Os mecanismos 
16 
 
provavelmente envolvem conexões nervosas anormais simpático-somáticas (efapses), 
mudanças inflamatórias locais e alterações na medula espinal. (Watson; James, 2020) 
 
10. Descrever a ação dos anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos e sua 
fundamentação farmacológicano tratamento da dor crônica. 
Anticonvulsivantes 
Três mecanismos de ação importantes na ação de anticonvulsivantes: 
Potencialização da ação do GABA: Alguns fármacos facilitam a abertura dos canais de 
cloreto mediado pelo GABA. Alguns atuam inibindo a enzima GABA transaminase, que é 
responsável pela inativação do GABA, e outras inibem a captação de GABA; ambas, 
portanto, reforçam a ação do GABA como transmissor inibitório. Fazendo com que haja um 
aumento das concentrações neuronais de GABA. (Terra; Aline, 2013) 
Inibição da função do canal de sódio: A excitabilidade da membrana é afetada por uma ação 
nos canais de sódio dependentes de voltagem. Os fármacos bloqueiam preferencialmente a 
excitação das células que estão disparando repetitivamente, quanto maior a frequência de 
disparos, maior o bloqueio produzido. Importante salientar a capacidade de estes 
discriminarem entre os canais de sódio em seus estados de repouso, aberto e inativo. (Terra; 
Aline, 2013) 
Inibição da função do canal de cálcio: Alguns fármacos têm efeito discreto sobre os canais de 
cálcio, mas um (etossuximida) bloqueia os canais de cálcio tipo T – cuja ativação desempenha 
um papel na descarga rítmica associada com as crises de ausência. (Terra; Aline, 2013) 
Efeitos no tratamento da dor 
Os anticonvulsivantes, ou medicamentos anticonvulsivantes, funcionamcomo analgésicos 
adjuvantes. Isso significa que eles podem tratar alguns tipos de dor crônica, embora não 
tenham sido projetados para esse fim. (Bin Pai; Marcus, 2021) 
Em geral, costumam estar associados a analgésicos, anti-inflamatórios, terapias alternativas 
ou terapias integrativas não farmacológicas. Os anticonvulsivantes atuam potencializando a 
ação inibitória dos neurotransmissores denominados gama-aminobutíricos (GABA) e cruzam 
facilmente a barreira hematoencefálica e as membranas. (Bin Pai; Marcus, 2021) 
Antidepressivos tricíclicos 
Ação 
É baseado na inibição da recaptação em nível pré-sináptico da recaptura de monoaminas, 
principalmente norepinefrina (NE) e serotonina (5-HT) e, em menor proporção, dopamina 
(DA). Esses fármacos bloqueiam o local do transportador de norepinefrina e serotonina, 
17 
 
aumentando, assim, as concentrações sinápticas desses neurotransmissores. (Moreno; 
Alberto,, et al, 2000) 
Efeitos no tratamento da dor 
Quanto ao mecanismo de ação (farmacodinâmica), ele age bloqueando a recaptação dos 
neurotransmissores serotonina e norepinefrina (também conhecida como noradrenalina), isso 
faz com que tenhamos um número maior de opioides disponíveis para a via de inibição da dor 
(como a serotonina e a norepinefrina). (Almeida; Cristina, 2020) 
 
11. Justificar a importância da equipe multiprofissional no tratamento da dor. 
A abordagem biopsicossocial vê dor e incapacitação como uma interação complexa e 
dinâmica entre fatores fisiológicos, psicológicos e sociais, o que perpetua-se (pode mesmo 
piorar) a apresentação clínica do paciente. Os fatores psicossociais tais como abuso, distúrbio 
do humor, incapacidade laborativa, pouca habilidade de enfrentamento e outros problemas 
psicossociais são comumente encontrados em pacientes com dor, como é referido por equipes 
interdisciplinares. A dor crônica afeta múltiplos domínios da vida, e pacientes com dor 
crônica requerem avaliação e tratamento multidimensionais, o que é melhor implementado 
por uma equipe multidisciplinar(Bastos, 2007). 
Avaliar a dor é uma tarefa árdua e complexa, já que a percepção da dor envolve tanto 
aspectos biológicos quanto emocionais, socioculturais, e ambientais. Portanto, de acordo com 
Carvalho o tratamento da dor incide não somente no alívio da mesma, mas principalmente no 
alívio do sofrimento que envolve o sentir dor, o qual pode ser modulado por fatores 
psicológicos, sociológicos, culturais e espirituais (Bastos, 2007). 
O que é recomendado internacionalmente é que a dor seja avaliada através de algum 
instrumento objetivo, como uma escala numérica ou analógica para dor. A 
InternationalAssociation for theStudyofPain (IASP) recomenda o uso da Escala de Faces de 
Dor (Bastos, 2007). 
Uma equipe multiprofissional tem importante papel na orientação do paciente, 
desfazendo crenças irracionais, desmistificando o uso dos opioides e orientando o paciente e 
os familiares sobre a importância do uso correto da medicação (Bastos, 2007). 
É muito importante que os profissionais de saúde conheçam os métodos não 
farmacológicos para controle da dor, pois atuam diretamente no controle álgico e na 
reabilitação do paciente. Tais métodos são utilizados principalmente para tratamento da dor 
crônica e consistem em meditação, ioga, acupuntura, musicoterapia, termoterapia, massagem, 
quiropraxia, terapia com psicólogos, dentre outros.Além disso, podemos contar com 
18 
 
psicólogos e farmacêuticos clínicos, e sem sombra de dúvida com a enfermagem (Bastos, 
2007). 
12. Discutir as diretrizes de atenção à Pessoa amputada do Ministério da Saúde. 
Primeiramente, esta diretriz tem como objetivo orientar às equipes multidisciplinares 
em saúde para o cuido à saúde de modo geral da pessoa com amputação de algum membro 
nos diversos locais de Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Nesse sentido, a palavra 
amputação utilizada para designar a retirada parcial ou total de algum membro, visto que é 
muitas vezes um método para tratar variadas doenças. Logo, faz-se necessário avaliar o 
contexto geral do tratamento (benefícios e o psicológico do paciente) e não somente aquela 
região, porque é de suma importância promover a melhor qualidade de vida ao paciente 
(BRASIL, 2013). 
Além disso, o cirurgião precisa lembrar-se que ao amputar um segmento corporal de 
um paciente estará, desse modo, criando um órgão novo de contato com o meio externo, por 
isso deve ser planejado uma estratégia cirúrgica pensando, assim, no processo de reabilitação. 
Nesse contexto, este último processo deverá compreender com uma equipe multiprofissional 
composta como, por exemplo, por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos e 
terapeutas ocupacionais, para que, assim, consiga garantir uma atenção integral e sem 
condutas conflituosas.A seguir, irei mostrar uma tabela sobre as principais causas e 
frequências das amputações no SUS (BRASIL, 2013). 
Tabela 1 -Frequência de procedimentos de amputação no SUS por causa. 
 
Fonte: SIHSUS, 2011. 
 Outrossim,a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde 
(CIF) é um modelo estrutural e complementar ao diagnóstico, preconizado pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS), que constitui uma base para definir, mensura e formular as 
19 
 
políticas para a saúde e incapacidade, oferecendo, nesse contexto, uma padronização de 
linguagem e uma estrutura para descrição da saúde e dosestados relacionados a saúde 
(doenças, distúrbios, lesões etc.). Sendo assim, o estado de saúde é classificado pela CID-10 
(Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionadas à Saúde, 10ª 
revisão), enquanto que a funcionalidade e a incapacidade são classificadas pela CIF. 
Outrossim, a CIF utiliza um sistema alfanuméricos no qual as letras b, s,d e e dizem respeito à 
função e estruturas do corpo, atividades e participação e fatores ambientais. (BRASIL, 2013). 
Portanto, essa classificação é de grande relevância para garantir o direito transitar por 
diferentes condições funcionais, explicitando, por exemplo, os benefícios decorrentes da 
utilização de uma prótese, dispensada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante a 
realização das Atividades de Vida Diária e de Vida Prática deste indivíduo, objetivando e 
dando destaque às ações de reabilitação (BRASIL, 2013). 
 
13. Descrever a importância da segurança do trabalho. 
Medicina e segurança do trabalho é um conjunto de práticas para a manutenção do 
ambiente e atividades ocupacionais, garantindo a saúde e integridade dos colaboradores. 
Essas práticas são obrigatórias e estão previstas no Capítulo V da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), com aprovação pela Lei nº 6.514/1977. A segurança do trabalho é essencial 
para prevenir acidentes. As empresas de vários segmentos do mercado buscam a segurança do 
trabalhador como fator primordial para obter lucro (Ferreira MM). 
A busca por modernização tecnológica no ambiente produtivo é constante para 
aumentar a produtividade e reduzir custo e tempo. Esta busca aliada a qualificação 
profissional visa prevenir acidentes e melhorar os processos produtivos com qualidade 
assegurada. Neste contexto, as empresas precisam disponibilizar recursos financeiros, 
materiais e pessoal para prevenir acidentes. A forma mais eficaz para prevenir acidentes é a 
implantação de programas preventivos aliados a treinamentos constantes no ambiente de 
trabalho. Para atender a intensa demanda do mercado é importante que a indústria esteja em 
constante sintonia com as normas de segurança do trabalho. Estas normas estão associadas a 
prevenção de acidentes e visam garantir que doenças e acidentes não atinjam o trabalhador, 
além de garantir o seu bem estar (Ferreira MM). 
A legislação atribui responsabilidades às empresas, trabalhadores e entidades do 
governo. Ela aborda conceitos básicos de higiene, organização, segurança e conforto que 
devem estar presentes em qualquerlocal de trabalho. Também trata, de maneira resumida, dos 
temas das primeiras Normas 27 Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho, como 
20 
 
segurança com eletricidade, máquinas e equipamentos e atividades insalubres ou perigosas. 
As NRs são normatizações que detalham práticas de medicina e segurança do trabalho de 
acordo com áreas de estudo ou setores específicos. (Ferreira MM). 
Na tentativa de fortalecer o ato prevencionista, buscando não só prevenir acidentes 
como também assegurar os riscos às lesões. Deu-se início a procura da identificação de riscos, 
ou seja, analisando e avaliando os riscos inerentes a cada atividade, procurando determinar as 
prováveis perdas, eliminando e controlando os riscos. (Ferreira MM). 
Assim, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OMS (Organização 
Mundial da Saúde), reunidos em Genebra (1957), estabeleceram os seguintes objetivos para a 
Saúde Ocupacional: 
• Promover e manter mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em 
todas as ocupações 
• Prevenir todo o prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do trabalho. 
• Proteger os trabalhadores contra os riscos de agentes nocivos à saúde. 
• Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões fisiológicas e 
psicológicas. 
• Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho. 
Para aplicar as boas práticas de segurança do trabalho à empresa deve ter o serviço de 
segurança e medicina do trabalho (SESMT), determinada pelo Ministério do Trabalho (MT). 
A prevenção de acidentes tem custo baixo se comparado a ocorrência do acidente que afeta 
diretamente o trabalhador sua família e a empresa. Desta forma, a prevenção de condições 
inseguras contribui de forma expressiva e positiva na imagem da empresa perante a sociedade 
(Marciane D). Permite criar boas condições de trabalho e fornece maior qualidade de vida ao 
trabalhador. Em função disto, surgiu a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –CIPA – 
que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo 
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador. (Ferreira MM). 
A comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) visa prevenir os riscos de 
acidentes e doenças decorrentes do trabalho para melhorar a saúde do trabalhador (Garcia 
GFB). A CIPA contribui em eliminar e neutralizar os riscos existentes no ambiente de 
trabalho. Desta forma, a legislação brasileira exige que todas as indústrias com mais de 10 
funcionários formem a CIPA. Com a finalidade de assegurar que o ambiente de trabalho seja 
cada vez mais seguro. A CIPA terá por atribuição: 
21 
 
• Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação 
do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT. Sobre mapa de riscos, ver 
Portaria 25, de 29.12.1994. 
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de 
segurança e saúde no trabalho. 
• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção 
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. 
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a 
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos 
trabalhadores. 
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de 
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas. 
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho. 
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para 
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança 
e saúde dos trabalhadores. 
• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor 
onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas 
relacionados à segurança e saúde no trabalho. 
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas 
de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. 
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das 
causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas 
identificados. 
• Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido 
na segurança e saúde dos trabalhadores. 
• Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas. 
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver a Semana Interna de 
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. 
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. 
Com ambiente seguro aliado ao trabalhador qualificado e treinado com ações 
preventivas, pode-se evitar riscos no ambiente de trabalho (Chaib EBD). A qualificação 
agrega cada vez conhecimento ao trabalhador no quesito de percepção de riscos de acidentes, 
22 
 
que visa transformar o ambiente inseguro em seguro. Todos os aspectos citados contribuem 
em melhoria contínua no trabalho e permite maior qualidade de vida ao trabalhador e seus 
familiares. (Ferreira MM). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
CONCLUSÃO 
Pode se concluir após a discussão que os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na 
dor neuropática ocorrem por conta de uma lesão neuronal, podendo se apresentar de três 
formas: constante, intermitente e evocada. Além disso, foi possível ver a relação entre esse 
tipo de dor e a dor fantasma, que ocorre após a perda de membro ou órgão e existem teorias 
para tentar explicar a sua fisiopatologia, que podem ser divididos em 3 categorias principais: 
periféricas, espinhais e centrais. A teoria periférica assume que a causa da DMF são as 
terminações nervosas próximas à lesão. As teorias espinhais atribuem a causa às mudanças na 
medula espinhal, enquanto a teoria central acredita que a dor fantasma é causada por um 
mecanismo no cérebro. 
Assim, como foi discutido sobre o mecanismo de neuromodulação central e periférica 
da dor, a teoria diz que a transmissão sináptica da informação nociceptiva pode ser ajustada 
por outras atividades, como a porta na extremidade dorsal da medula espinhal. Ademais, 
existe também a sensibilização central e periférica que se relaciona com a dor por 
hipersensibilidade que ocorre na dor neuropática e está a associada a alodínia e hiperalgesia 
secundaria, a qual é responsável pelo dor nas proximidades das lesões. 
Também foi discutido sobre a Síndrome Complexa de Dor Regional que ocorre a 
partir de um processo inflamatório que foi desencadeado por uma lesão tecidual, causando a 
sensibilização dos nociceptores. Assim, provoca alterações neuroplastias no cérebro por conta 
de lesões em nervos periféricos. 
Por fim, foi abordado a complexidade que envolve o tratamento da dor, sendo assim, 
exige que seja feito por uma equipe multiprofissional que aborde todos os aspectos 
envolvidos para o alívio do sofrimento. Portanto, é importante que os profissionais de saúde 
compreendam os métodos não farmacológicos de controle da dor que são usados diretamente 
para o controle da dor e a reabilitação do paciente. 
 
 
 
 
24 
 
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	INTRODUÇÃO
	Objetivo Geral:
	Objetivos específicos:
	1. Explicar os mecanismos de dor neuropática e suas manifestações clínicas.
	2. Diferenciar analgesia de anestesia.
	3. Justificar a sensação de percepção e dor no membro fantasma.
	4. Caracterizar a dor fantasma como exemplo de dor neuropática.
	5. Explicar a Síndrome Complexa de Dor Regional.
	6. Descrever sensibilização central e periférica e relacionar com a hiperalgesia e a alodínia.
	7. Explicar os mecanismos de neuromodulação (central e periférica) da dor.
	8. Identificar o fenômeno “wind up” e sua relação com a sensibilização central
	9. Descrever a influência do SNA na manutenção de quadros dolorosos crônicos.
	10. Descrever a ação dos anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos e sua fundamentação farmacológicano tratamento da dor crônica.
	11. Justificar a importância da equipe multiprofissional no tratamento da dor.
	12. Discutir as diretrizes de atenção à Pessoa amputada do Ministério da Saúde.
	13. Descrever a importância da segurança do trabalho.
	CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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