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Endereço da página:
https://novaescola.org.br/conteudo/18348/educacao-infantil-como-trabalhar-a-
cultura-maker-com-as-criancas
Publicado em NOVA ESCOLA 17 de Setembro | 2019
Tecnologia na Educação
Educação Infantil: como trabalhar
a cultura maker com as crianças
A cultura maker pode ser exercitada dentro dos direitos de aprendizagem
previstos na BNCC, com potencial de explorar a criatividade e inventividade
Débora Garofalo
https://novaescola.org.br/conteudo/18348/educacao-infantil-como-trabalhar-a-cultura-maker-com-as-criancas
Construir brinquedos e jogos ou mesmo manusear ingredientes na cozinha são práticas que
servem para introduzir a cultura maker para a Educação Infantil Crédito: Getty Images
A ludicidade é um pilar fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem da criança na Educação
Infantil. Ao brincar e exercitar novas possibilidades, a criança estabelece contato com a experiência
como protagonista de seu desenvolvimento. Essa jornada pode vir acompanha da cultura maker,
que vai de encontro aos direitos de aprendizagem previstos na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) e por seu potencial de liberar a criatividade e inventividade dos pequenos.
A cultura maker é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela
aprende, experimenta o mundo, estreita relações sociais elabora autonomia e organiza suas emoções.
LEIA MAIS 7 ideias para usar tecnologia na Educação Infantil
 
A Base Nacional Comum Curricular prevê seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento. São eles: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e
Conhecer-se. Veja o que a Base diz sobre o direito de Brincar.
O que diz a BNCC: “Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes
espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais”.
Como garantir esse direito: as brincadeiras são essenciais e devem estar
presentes intensamente na rotina da criança. Se trata de iniciativas infantis que o
adulto deve acolher e enriquecer, porém devem ser planejadas e variadas. Para
isso, a partir da observação dos pequenos brincando, o professor pode
disponibilizar materiais que auxiliem o desenvolvimento da brincadeira ou que
conduzam a outras experiências. Leia mais sobre como garantir esse direito de
aprendizagem.
 
O movimento maker, “faça você mesmo”, propôs nos últimos anos o resgate da aprendizagem mão na
massa, trazendo o conceito “aprendendo a fazer”. O movimento vem crescendo e a consequência
direta é que o processo de aprendizagem – e não o produto – passa a ter destaque, colocando o aluno
no centro do processo de aprendizagem.
LEIA MAIS 5 dicas para inspirar a criação de um espaço maker na sua escola
BRINCAR: UM DOS 6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM PREVISTOS NA
BNCC
/conteudo/16856/7-ideias-para-usar-a-tecnologia-na-educacao-infantil
/conteudo/18076/bncc-na-pratica-como-garantir-o-direito-de-brincar-na-educacao-infantil
/conteudo/17320/5-dicas-para-inspirar-a-criacao-de-um-espaco-maker-na-sua-escola
A importância da cultura maker no desenvolvimento infantil
Muitos educadores ainda têm receio de levar uma proposta do tipo “faça você mesmo” para uma
turma de Educação Infantil, principalmente pela preocupação com a segurança dos pequenos. Saiba
que é possível superar essa questão e enriquecer a experiência e aprendizagem das crianças com
diálogo. O importante, como em toda proposta educacional, é criar um ambiente regido por respeito e
segurança.
O faça você mesmo permite uma infinidade de possibilidades desde criar jogos, oficinas e brinquedos
ao trabalhar com objetos estruturados e não estruturados. Isso permite aos pequenos explorar,
coletar, selecionar e construir, conforme seus anseios pessoais e observações – com muita mão na
massa, claro.
LEIA MAIS 7 ações para superar as barreiras da tecnologia na sala de aula
Como levar a cultura maker para a sala de Educação Infantil
O fazer da cultura maker pode estar presente de muitas maneiras. Confira abaixo três maneiras de
desenvolver a mão na massa na sua sala.
Cozinhar com as crianças
Que tal fazer biscoitos com a turma? A atividade é uma oportunidade de falar sobre alimentação, ao
mesmo tempo em que trabalha Matemática, Língua Portuguesa, História, além da colaboração e da
empatia. Você pode usar a cozinha da escola para o preparo ou preparar os biscoitos na sala e depois
levá-los para assar na cozinha. Veja abaixo uma receita simples para fazer com os pequenos:
Ingredientes
9 colheres (sopa) de amido de milho
9 colheres (sopa) de farinha de trigo
5 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de manteiga
Modo de preparo
Misture os ingredientes até que a massa fique bem homogênea. Use uma colher (sopa)
para derramar porções da massa em uma assadeira previamente untada. Leve ao forno e
deixe assar por 30 minutos em fogo baixo. Retire do forno e sirva às crianças. 
Construir jogos e materiais
E que tal fazer jogos com os pequenos? É uma excelente possibilidade para trabalhar o raciocínio
lógico, concentração e colaboração, além de muita mão na massa. Fazer jogos envolve muitas
possibilidades, mas tem uma que me encanta de maneira particular: é a possibilidade de resgatar
jogos populares. Selecionei aqui um jogo bem conhecido, que é Três Marias. Segue abaixo um passo-a-
passo.
Material
Retalhos de tecido
RECEITA DE BISCOITO
JOGO TRÊS MARIAS
/conteudo/16974/7-acoes-para-superar-as-barreiras-da-tecnologia-na-sala-de-aula
Pedrinhas e/ou grãos
Modo de fazer
Corte cinco retângulos de tecido de mais ou menos 8 X 11 centímetros
Dobre cada retângulo e costure em volta, deixando uma abertura de um lado. Eles
vão ficar com um formato parecido ao de um saquinho.
Encha os saquinhos com pedrinhas e/ou grãos. Feche com uma costura.
 Como Jogar
Três Marias pode ser jogado com um ou vários jogadores. Forme um círculo com as
crianças ou coloque-as ao redor de uma mesa.
Espalhe os saquinhos no chão, sem que fiquem muito longe nem perto demais uns
dos outros.
A maneira mais comum de jogar é pegar um um saquinho e jogá-lo para cima.
Antes que o saquinho caia na mesa, o jogador tem que pegar rapidamente outro
saquinho com a mesma mão que atirou o primeiro.
Cada criança vai experimentar essa experiência dentro da roda.
Criar objetos com materiais reciclados
E que tal criar algo que funcione e seja capaz de agunçar a curiosidade dos pequenos? Esse processo
pode desafiá-los a ir mais longe e se descobrirem inventores, associando o aprendizado a muitas
conversas. Indico aqui uma atividade que vai trabalhar as formas geométricas e a lei de força e ar.
Confira abaixo a dica.
A quantidade de materiais vai depender de quantos carrinhos você pretende montar. Para
uma primeira experiência, envolvendo um carrinho, siga a lista.
Materiais
1 Rolinho de papel higiênico
1 Bexiga (balão)
2 canudos plásticos
Fita crepe
Cola quente
Elástico
2 palitos de churrasco
4 tampas (de garrafa pet)
Modo de fazer
Fure a tampinha no meio. Passe o palito de churrasco dentro do canudo. Acrescente em
cada ponta a tampinha, criando assim o eixo do carrinho. Repita a operação novamente. A
seguir, use a cola quente para para firmar os eixos do carrinho.
Pegue a bexiga e coloque na ponta um canudo, prendendo a boca da bexiga com o
elástico. Coloque o canudo no carrinho e prenda com fita crepe. Encha a bexiga ao soprar
o canudinho. A primeira invenção das crianças estará pronta.
A filosofia maker pode contribuir no desenvolvimento infantil de maneira decisiva ao construir um
indivíduo que acredita no seu potencial transformador e que exercita o pensamento crítico.
E você, querido professor, como trabalha com a cultura maker na Educação Infantil? Conte aqui nos
comentários.
CARRINHO MOVIDO A BALÃO DE AR
 
Um abraço,
Débora Garofalo é Assessora Especial de Tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São
Paulo (SEESP) e professora da rede pública de ensino de São Paulo. Formada em Letras e
Pedagogia, mestranda em Educação pela PUC-SP, vencedora na temática Especial Inovação na
Educação no Prêmio Professores do Brasil e uma das dez finalistas do Global Teacher Prize, o
Nobel da Educação.
	BRINCAR: UM DOS 6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM PREVISTOS NA BNCC
	A importância da cultura maker no desenvolvimento infantil
	Como levar a cultura maker para a sala de Educação Infantil
	RECEITA DE BISCOITO
	JOGO TRÊS MARIAS
	CARRINHO MOVIDO A BALÃO DE AR

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