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tRABALHO DE GENETICA

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Introdução
Neste trabalho de investigação científica vamos conceituar sobre respectivas históricas da genética, visto que é de conhecimento geral que genética é uma ciência que faz parte da biologia. Ela tem como objetivo compreender a transmissão das características dos seres vivos para seus descendentes, ou seja, a hereditariedade. O primeiro pesquisador a entender como ocorria esse processo foi Gregor Mendel. Por isso é considerado.
1.1. Definições e Conceitos
1.2. Fundamentação teórica
A genética, ainda que não oficialmente, tem seu início a partir das observações dos primeiros humanos agricultores e pastores. Ao notarem que poderiam fazer cruzamentos que selecionavam características mais vantajosas, eles estavam aplicando um conhecimento natural sobre hereditariedade que ainda não havia sido cunhado como ciência pelos geneticistas.
Milênios no futuro de nossos antepassados agricultores, naturalistas e cientistas europeus do século XIX viriam a referenciar o estudo da transmissão de características através das gerações e os processos relacionados a expressão dos genes como a genética clássica e a moderna, que compõem um ramo de estudos dentro das ciências biológicas. Charles Darwin e outros pensadores começaram a discutir como deveria funcionar a herança biológica de traços nos seres vivos, criando a hipótese da hereditariedade por mistura. Segundo eles, a prole receberia aleatoriamente uma mistura das características de seus pais, nivelando os traços ao longo das gerações. Contudo, esta hipótese foi refutada pela contínua observação dos dados que levaram a formulação da ideia sobre a evolução baseada em seleção natural. Outra hipótese refutada que surgiu no início da criação da genética foi postulada por Jean-Baptiste Lamarck, que dizia que características adquiridas ao longo da vida também poderiam ser herdadas, utilizando como exemplo o longo pescoço das girafas. Esta hipótese caiu em desuso com o passar do tempo e o entendimento de que genótipo e fenótipo são distintos.
Gregor Mendel, um frade Agostiniano austríaco, tinha boa instrução sobre biologia e matemática e passou a realizar experimentos com plantas, o que lhe permitiu desenvolver e testar diversas hipóteses que se tornaram leis da genética clássica. Um dos experimentos de Mendel foi a observação da prole gerada no cruzamento de sementes de ervilhas amarelas e verdes. Através de cálculos matemáticos associados ao número de descendentes de cada cor ele pode definir padrões de hereditariedade para esta característica (cor da semente), descrevendo sua primeira Lei: “as características de um ser vivo são determinadas por genes que são transmitidos em cópias individuais paterna e materna para os descendentes”. Ao adicionar novas características em suas analises (como forma e tamanho das sementes), Mendel notou que a relação entre diferentes traços se estabelecida de forma hibrida, postulando sua segunda Lei: “os fatores que definem múltiplas características se segregam de modo independente e sua combinação ocorre ao acaso”.
Seus trabalhos se tornaram populares apenas após a sua morte, sendo interpretados e disseminados por diversos cientistas, dentre eles Hugo de Vries, um famoso botânico e geneticista holandês. Seu trabalho com a hereditariedade dos genes o levou a utilizar pela primeira vez na história o termo mutação, cunhando a teoria de que “novas características ou variações dos traços parentais podem surgir espontaneamente entre as gerações a partir da mutação dos genes”. Hugo observou isso ao cultivar sementes selvagens de prímula que cresciam em uma plantação de batatas. Ele observou que as prímulas do jardim próximas a plantação eram um pouco diferentes daquelas e, ao replantar a variedade selvagem, observou ainda mais variações, que ele atribuiu a mutação.
A descrição de genes e cromossomos ocorreria apenas na virada do século, em 1900, com os experimentos de Nettie Stevens e Thomas Morgan sobre a determinação sexual em vermes e moscas. Eles descreveram independentemente que o sexo é determinado pela herança de cromossomos X ou Y e que os cromossomos são dotados de genes que determinam características individuais, como a coloração dos olhos das moscas. Com o desenvolvimento da genética molecular e a criação de equipamentos cada vez mais refinados, novas analises se tornaram possíveis, determinando que a composição cromossômica seria baseada em proteínas e no ácido desoxirribonucleico (DNA). A hereditariedade genética só foi corretamente atribuída ao DNA em 1944, num experimento com a transformação de bactérias através da transferência de DNA entre células, conduzido pelos cientistas Oswald Avery, Colin MacLeod e Maclyn McCarty.
Com as bases da genética solidificadas, bastava definir a estrutura da molécula responsável pela herança genética, feito atribuído a James Watson e Francis Crick, que observaram a composição dupla-hélice do DNA através da cristalografia com raio-X feita por Maurice Wilkins e Rosalind Franklin. Nas décadas seguintes, o surgimento de cada vez mais tecnologias associadas a biologia molecular permitiram a compreensão mais detalhada do DNA através de sequenciamento e amplificação por reações de cadeia polimerase (PCR), que possibilitaram o sequenciamento do genoma humano em 2003 e formam a base das pesquisas da genética moderna
Importância da Genética
Na medicina, a genética já permitiu o desenvolvimento de tecnologias que salvam milhares de vidas com a prevenção (aconselhamento genético) e tratamento de temidas doenças como, por exemplo, o câncer. O desenvolvimento da ciência genética também possibilita avanços na produção de medicamentos.
Genética médica. Síndrome de Marfan.
As intervenções terapêuticas podem ser definidas de acordo com o perfil genético do doente, o que faz com que a probabilidade de sucesso de tratamento seja maior.
Conforme a genética se desenvolve, temos mais ferramentas para salvar vidas e proporcionar incremento de qualidade de vida para cada vez mais pessoas.
· Genética populacional
· As Maiores Descobertas da História Genética
· Genoma
A Genética Médica procura entender como a variação genética é relacionada com a saúde humana e suas doenças. Embora utilize os conhecimentos das demais áreas, lida especificamente com as doenças genéticas, incluindo a Genética Clínica, que é o atendimento ao paciente com doenças genéticas, sua família, e a realização do aconselhamento genético.
O Projeto Genoma Humano produziu uma sequência de referência do humano eucromático, usado nas ciências biomédicas.
Genética Molecular: Importância da Genética
A genética molecular estuda a estrutura e a função dos genes usando métodos da genética e da biologia molecular. Também estuda a mutação e variação de cepas de bactérias.
Genética molecular
A genética molecular usa a informação molecular para determinar os padrões de descendência e daí avaliar a correta classificação científica dos organismos: a sistemática molecular.
Genética Forense: Importância da Genética
A genética também permite elucidar mais crimes. A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça.
Testes de DNA permitem o reconhecimento de identidade para testes de paternidade. Também permitem identificar criminosos e a botar um fim a longos processos penais.
Apesar de o ramo mais desenvolvido da Genética Forense ser a Identificação Humana pelo DNA e sua aplicação mais popular ser o Teste de paternidade, a Genética Forense não se limita a isso, podendo ser aplicada na identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos.
Genética Ecológica: Importância da Genética
Genética ecológica. Diaprepes abbreviatus
A pesquisa em Genética Ecológica é focada em características de significância ecológica – isto é, traços relacionados à aptidão, que afetam a sobrevivência e a reprodução de um organismo. Exemplos podem ser: tempo de floração, tolerância à seca, polimorfismo, mimetismo, prevenção de ataquespor predadores.
Outra aplicação dessa ciência vem de sua associação à epidemiologia (epidemiologia genética) e toxicologia (toxicogenética e radiogenética) na medida em que produzem estratégias de identificar os agentes mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos que ameaçam a saúde das comunidades humanas e integridade dos ecossistemas.
Polêmica com os Transgênicos
A polêmica dos alimentos transgênicos. Arroz comum e arroz transgênico “Golden Rice”.
Na agricultura e pecuária, pesquisas genéticas proporcionam melhoramentos de espécies, incrementando a produção e o consumo. Também ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e minimizar impactos ambientais.
Todavia, vivemos um impasse ainda não bem dimensionado pela comunidade científica que é a produção de Organismos Geneticamente Modificados ou Transgênicos, cujo impacto sobre o meio ambiente não é de todo conhecido.
Esta ciência multifacetada nos permite entender melhor a biologia e a medicina bem como diversas outras áreas do conhecimento de grande valor para a sociedade, melhorando a qualidade de vida no planeta.
Veja também:
· Importância da biofisica
· Importância das árvores
· Porque biólogos são importantes
O que é patrimônio genético 
(PG)? Patrimônio genético é entendido como a informação de origem genética de espécies vegetais, animais, microbianas ou de outra natureza, incluindo substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos. Exemplos: fauna, flora, fungos, algas, vírus, bactérias.~
património genético 
é o conjunto de informações que formam o DNA3 , constituindo a identidade de cada indivíduo, sendo que a estrutura genética é a mesma, porém, cada qual com suas combinações. Destarte, os genes contidos no DNA decidem o fenótipo de uma pessoa sendo, ainda, capazes de provocar mudanças no comportamento humano, que possui origem genética. Nessa seara, que se discutem as técnicas de eugenia, sendo esta a ciência que estuda as condições mais propícias à reprodução e melhoramento da espécie humana, abrange duas dimensões: eugenia positiva e a eugenia negativa. Assim, busca-se demonstrar que os novos avanços biotecnológicos, nomeadamente as técnicas da eugenia, não abrangeria as camadas mais pobres da sociedade global, haja vista que, diante dos altos custos, apenas os países avançados e economicamente fortes seriam capazes de executar tal biotecnologia. Ademais, haveria possível violação a dignidade humana, em decorrência da exclusão na seleção genética realizada pela eugenia, onde os denominados “saudáveis” dominariam e explorariam “enfermos ou defeituosos”.
Deveras, o patrimônio genético humano deve ser protegido pelos ordenamentos jurídicos, tendo em vista que a manipulação destes pode provocar danos irreversíveis à humanidade.
Desse modo, levando-se em conta que o patrimônio genético assume tal importância, a discussão proposta mostra-se relevante e se justifica em virtude da necessidade da efetiva proteção ao patrimônio genético humano e das respectivas evoluções tecnológicas frente ao material genético e a eugenia.
À vista disso, o escopo da abordagem é analisar, por meio de revisões bibliográfica e legislativa, o patrimônio genético humano, assim como a eugenia e suas respectivas vertentes, a fim de estabelecer critérios para efetivar a tutela do futuro da humanidade ante as manobras científicas, bem como abordar a dignidade humana em seu fim, em si mesma.
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
 Os direitos fundamentais compreendem nas dimensões4 de direitos fundamentais, que surgiram gradualmente, em consonância com a demanda de cada período. Conforme preleciona Cavalcante Filho (2010, p. 12), “trata-se de uma classificação que leva em conta a cronologia em que os direitos foram paulatinamente conquistados pela humanidade e a natureza de que se revestem”. Nessa seara, denota-se que não há unanimidade entre os autores, quanto à classificação das dimensões de direitos fundamentais. Alguns autores tratam a temática sobre a ótica de três dimensões e outros cinco. Assim, na lição de Lazari e Garcia (2015, p. 109-110, grifo do autor), “as dimensões de direitos humanos não são estanques, mas, sim, complementares. Somam-se e dialogam uma com a outra, formando um completo sistema de proteção da pessoa humana.
O referencial teórico utilizado possibilitou concluir que os avanços biotecnológicos pertinentes ao patrimônio genético humano, bem com as técnicas de eugenia, manobras científicas, em face da dignidade humana, merecem maior atenção e rigidez legislativa, por se tratar do maior legado humano, isto é, sua própria genética, que são capazes de provocar mudanças no comportamento e alterações nas bases biológicas da sua identidade, além disso, provocar banimento à alguns indivíduos por serem considerados “doentes.” Assim, os novos avanços biotecnológicos, nomeadamente as técnicas da eugenia não abrangeria todas as camadas sociais, diante dos altos custos, apenas os países desenvolvidos
Conclusão
O referencial teórico utilizado possibilitou concluir que os avanços biotecnológicos pertinentes ao patrimônio genético humano, bem com as técnicas de eugenia, manobras científicas, em face da dignidade humana, merecem maior atenção e rigidez legislativa, por se tratar do maior legado humano, isto é, sua própria genética, que são capazes de provocar mudanças no comportamento e alterações nas bases biológicas da sua identidade, além disso, provocar banimento à alguns indivíduos por serem considerados “doentes.” Assim, os novos avanços biotecnológicos, nomeadamente as técnicas da eugenia não abrangeria todas as camadas sociais, diante dos altos custos, apenas os países desenvolvidos
Deveras, o patrimônio genético humano deve ser protegido pelos ordenamentos jurídicos, tendo em vista que sua manipulação pode provocar danos irreversíveis à humanidade, havendo, assim, a necessidade da efetiva proteção ao patrimônio genético humano e das respectivas evoluções tecnológicas frente ao material genético e a eugenia

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