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4Módulo Políticas Públicas de Assistência Social Políticas Públicas Setorias Enap, 2021 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional Conteudista Mariana de Sousa Machado Neris (Conteudista, 2021). 1. Unidade 1 – Principais programas da assistência social .................................5 2. Unidade 2 – Benefícios da assistência social .................................................. 13 3. Referências ......................................................................................................... 24 Sumário 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 5 Módulo Financiamento da assistência social4 1. Unidade 1 – Formas de financiamento da assistência social: repasses continuados ou eventuais Objetivo de aprendizagem: Ao final desta unidade, você será capaz de identificar os mecanismos de repasses de recursos federais. Olá, Prefeito! Olá, Prefeita! Vamos conversar sobre como se financia o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e quais as formas de acesso a recursos para o seu município? Para começar, assista ao vídeo a seguir: Vídeo 5 - Formas de financiamento da assistência social: repasses continuados ou eventuais https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo04_video05.mp4 Sabia que, além das parcerias que uma entidade privada realiza com o poder público, ela também pode ser indiretamente financiada pelo governo federal? Esse financiamento indireto decorre das isenções de impostos às organizações da sociedade civil que possuem o CEBAS, que também constitui uma forma de financiamento, já que a RFB deixa de arrecadar essas taxas das organizações. Portanto, fortaleça a rede de ofertas públicas e privadas de seu município com a perspectiva de que essas unidades ofereçam à população que mais precisa um atendimento de qualidade. https://cdn.evg.gov.br/cursos/490_EVG/videos/modulo04_video05.mp4 6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Os impactos do CPF (Conselho, Plano e Fundo) no recebimento de recursos federais Costumamos mencionar que, na assistência social, existem dois tipos de CPF distintos. O primeiro e mais importante é o CPF do prefeito ou gestor da assistência social, referente ao número de registro individual perante a Receita Federal, que todo contribuinte individual dispõe. Em cada cidade, estado e no Distrito Federal, é necessário que uma pessoa física, em geral um servidor público de alto nível de decisão, como o Prefeito ou o Secretário com poder de delegação para exercer essa autoridade local, assuma a responsabilidade pela execução orçamentária e financeira das contas do seu município. Esse servidor fica responsável por gerir os recursos transferidos da União (ou, no caso de municípios, também se conta com as transferências de estados) e promover a correta prestação de contas perante os órgãos de fiscalização. O segundo CPF é o que sintetiza as iniciais dos elementos que compõem o tripé das transferências de recursos: Conselho, Plano e Fundo. De acordo com a LOAS, Lei nº 8.742/1993, é condição para o repasse de recursos a existência desse conjunto no município, estado e Distrito Federal Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 7 O parágrafo único da lei reforça que ainda é condição de repasse de recursos a comprovação da existência de dotação orçamentária própria, que consiste em aprovação de recursos municipais designados para a política de assistência social local, provenientes da Fonte 100. A Fonte 100 tem como origem principal a arrecadação de impostos e transferências constitucionais, cuja destinação, salvo as vinculações constitucionais, é o repasse aos outros poderes (duodécimos) e órgãos, folha de pagamento, transferências constitucionais a municípios, serviço da dívida, custeio dos órgãos do poder executivo, contrapartida de convênios, entre outras. Ressalte-se o seguinte: o Conselho de Assistência Social deve estar em pleno funcionamento, mas não somente isso, a composição deve ser paritária entre governo e sociedade civil. O Conselho participa da execução do Plano e o aprova. O Fundo de Assistência Social precisa dispor de uma unidade orçamentária que seja capaz de gerir adequadamente os recursos, cumprir os prazos de apresentação de planejamento, de relatórios, de prestar contas. É necessário um marco normativo de criação do Fundo de Assistência Social que preveja a alocação orçamentária e a destinação de recursos próprios diretamente no Fundo de Assistência Social, consignados exclusivamente à assistência social. Essa lei municipal deve prever a existência de uma unidade orçamentária específica para o Fundo, que contemplará os recursos destinados aos serviços, às ações, aos programas, aos projetos e benefícios de assistência social. A Fonte 100 tem como origem principal a arrecadação de impostos e transferências constitucionais, cuja destinação, salvo as vinculações constitucionais, é o repasse aos outros poderes (duodécimos) e órgãos, folha de pagamento, transferências constitucionais a municípios, serviço da dívida, custeio dos órgãos do poder executivo, contrapartida de convênios, entre outras. O Plano de Assistência Social é um instrumento norteador de metas e ações que serão desenvolvidas e realizadas em âmbito local pelo período de um ano, conforme estabelece a NOB SUAS 2012. Esse plano deve prever as ações a serem realizadas de forma direta pelo poder público, as parcerias com organizações e entidades da sociedade civil e as ações a serem integradas com outros setores e políticas públicas, 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública sempre convergindo para as necessidades específicas de famílias e indivíduos em vulnerabilidade. Agora, para que se atinjam os fatores de vulnerabilidade, o Plano precisa de um bom diagnóstico socioterritorial, pois é dali que serão definidas as prioridades de intervenção do município. São componentes básicos do Plano de Ação Municipal (2008): • conhecimento da realidade (estudos e diagnósticos); • Let go of expectation. You’ve done your best to prepare. Now, let go. There’s no mapeamento e cobertura da rede prestadora de serviços; • objetivos; • diretrizes e prioridades • metas e previsão de custos; • financiamento; • monitoramento e avaliação. Para elaboração do Plano de Ação de seu município, acesse a cartilha do Ministério da Cidadania. Observe que a exigência de estruturação dos municípios como condição para recebimento de recursos públicos existe há mais de 25 anos. No entanto, embora a maioria dos municípios possua Conselho, Plano e Fundo, nem todos dispõem dessa estrutura ou não preenchem adequadamente a qualificação. Por exemplo, não pode haver conselho que seja composto apenas de sociedade civil ou governo, ou que seja composto de forma desigual em representação. O conselho deve ter a mesma quantidade de representantes governamentais e não governamentais, para assegurar o equilíbrio da paridade nas decisões que impactam a assistência social. O fundo de assistência social, por sua vez, deve consolidar e unificar as transferências. Recentemente, o Ministério da Cidadania divulgou a Portaria nº 109, de 22 de janeiro de 2020, em que estabelece um cronograma para cumprimento dessas condições, sob o risco de repercutir em suspensão de repasses continuados. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/SUAS_Vol3_planos.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/SUAS_Vol3_planos.pdf https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-109-de-22-de-janeiro-de-2020-239403712 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-109-de-22-de-janeiro-de-2020-239403712 Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 9 Acesse tambéma Portaria nº 109, de 22 de janeiro de 2020, e assista ao vídeo institucional que trata da importância do Conselho, Plano e Fundo na Assistência Social. Cofinanciamento compartilhado entre os entes Costumamos dizer que o custeio do SUAS é cofinanciado. Isso significa que a responsabilidade do financiamento é compartilhada entre União, estados, municípios e Distrito Federal. Esse regime de cooperação é baseado na diretriz da primazia do estado na execução do SUAS, definido em lei, por meio da distribuição de competências de cada ente. Porém, é necessário que cada esfera da federação atue de forma a cumprir essa obrigação de financiar o SUAS, dispondo de previsão orçamentária para isso. A União deve assegurar recursos para o custeio do Benefício de Prestação Continuada (BPC), para os programas nacionais e para o cofinanciamento de serviços e projetos. Os estados devem cofinanciar serviços, programas, projetos e benefícios eventuais no seu território de abrangência, assim como os municípios e DF. Os critérios de distribuição de recursos para cada município, estado ou DF, também conhecidos como critérios de partilha, são definidos da seguinte maneira: - Governo federal realiza um diagnóstico socioassistencial e apresenta sugestões de planejamento da expansão do cofinanciamento federal para novas adesões, atualização de valores ou mesmo redistribuição de metas, em conformidade com os demais planos e pactos (PPA, Plano Decenal, Pacto de Aprimoramento da Gestão, Plano de Erradicação do Trabalho Infantil, entre outros); - Comissão Intergestores Tripartite (CIT) debate as prioridades nacionais e regionais, propondo um pacto de gestão que aponte ao Conselho critérios de partilha de recursos para adesão voluntária de município, DF ou estado; Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) aprecia, analisa, discute e aprova o critério de partilha e as prioridades de gasto. - Governo federal disponibiliza relação dos entes federados que se enquadram nos critérios, divulga, disponibiliza a adesão voluntária, consolida as manifestações e inicia o cofinanciamento. http://blog.mds.gov.br/redesuas/artigo-30-da-loas/ 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública É importante destacar que essas oportunidades de adesão dependem da disponibilidade orçamentária e financeira da União, o que é oportunamente divulgado no site do Ministério da Cidadania. Portanto, ainda que o gestor local acione o governo federal para que este disponibilize recursos para a manutenção de serviços, isso não seria possível sem um rito ordinário.. A modalidade de transferência de recursos prevista na legislação é a transferência fundo a fundo, ou seja, o recurso sai da União por meio de uma ordem bancária emitida pelo Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) em favor do respectivo fundo de assistência social, para a cobertura de um serviço ou programa. Não há intermediários. A regularidade desse repasse “automático” para apoio ao financiamento das ofertas do SUAS obedece aos critérios de partilha definidos previamente e da disponibilidade orçamentária do governo federal para que isso ocorra. Os recursos estaduais destinados aos municípios também devem seguir esse rito de transferência fundo a fundo. As parcerias com entidades socioassistenciais que realizam serviços ou programas continuados também podem ser contempladas com recursos federais, porém não há transferência direta da União para as entidades. Para que um serviço, programa de assessoramento ou projeto executado de forma indireta por entidade socioassistencial receba recursos federais, é necessário que: 1) o município disponha de Conselho de Assistência Social, Plano de Assistência Social e Fundo de Assistência Social; 2) a oferta a ser executada pela entidade seja inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social; 3) a Secretaria Municipal de Assistência Social realize um termo de parceria com a entidade para a prestação daquele serviço ou programa; 4) o governo federal repasse via FNAS ao FMAS os recursos destinados à atividade específica, em conformidade com as regras de partilha pactuadas pela CIT e aprovadas pelo CNAS, e de acordo com a disponibilidade financeira; 5) os recursos recebidos pelo FMAS sejam direcionados às entidades prestadoras do serviço, programa ou projeto. Além das transferências para os serviços continuados, é importante lembrar que o governo federal também apoia projetos financiados por recursos provenientes de emendas parlamentares. Essas iniciativas seguem outro rito, por serem transferências voluntárias discricionárias que estão sob governabilidade dos parlamentares. Para que um município receba recursos de emendas parlamentares, é necessário que: Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 11 • o deputado federal ou o senador apresente uma indicação de recursos para o município; • o município disponha de CPF (Conselho, Plano e Fundo) para receber recursos; • a secretaria de assistência social preencha as prerrogativas no sistema informatizado de convênios (Siconv ou Sigtv); • o governo federal promova a transferência fundo a fundo. Esses projetos seguem uma lógica de complementaridade e de estruturação dos serviços no município. São exemplos de objetos financiados por emendas parlamentares: a construção de um Centro de Referência da Assistência Social; a aquisição de um veículo adaptado para um Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS); reforma na Instituição de Longa Permanência (ILPI); aquisição de materiais de consumo para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), entre outros. Mesmo que o financiamento no SUAS seja compartilhado, ainda pesa sobre os municípios a responsabilidade pela manutenção dos serviços. É necessário que os demais entes federados, sobretudo os estados, ampliem suas formas de financiamento em apoio à manutenção das ofertas em âmbito municipal. É importante lembrar que o compartilhamento dos entes na assistência social extrapola os repasses: também é necessário que a União e os Estados prestem apoio técnico de forma a apoiar os municípios na correta execução orçamentária e financeira. Repasses eventuais em situações de emergência ou calamidades públicas E as emergências? Como lidar em uma situação calamitosa? De fato, no SUAS, é necessário que as ações sejam planejadas e organizadas com previsibilidade de recursos e metas predefinidas. Mas é verdade que há situações excepcionais que não são possíveis de planejamento. São as intempéries da vida, os desastres naturais, os acidentes ambientais, entre outros, que agravam a vulnerabilidade e expõem a riscos de morte famílias e indivíduos nos territórios. Para situações como essas, a assistência social prevê um serviço que pode ser executado no atendimento das necessidades básicas de sobrevivência nos territórios atingidos. 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências é tipificado pelo CNAS por meio da Resolução nº 109, de 2009, regulamentado pela Portaria MDS nº 90/2013. Essa modalidade de serviço de proteção social especial de alta complexidade deve ser executada sempre que houver a necessidade de adoção de medidas imediatas, imprevisíveis e focalizadas no atendimento decorrente do evento que gerou a desproteção. Isso quer dizer que se espera que haja um planejamento com início, meio e fim para que ocorra uma ação integrada entre várias políticas públicas, organizações da sociedade civil, voluntários para atender a uma situação grave e urgente, mas que não tende a ser uma ação continuada. Por exemplo, numa enchente em que há dezenas de famílias desabrigadas ou desalojadas, é possível implantar abrigos emergenciais para acolher as famílias pelo período em que não podem estar em suas residências. Após superada a situação de emergência, as famílias retornam, os abrigos são desativados e cessa a provisão. Casoo seu município vivencie uma emergência ou calamidade pública, caberá à defesa civil municipal dispor de orientações e recomendações para te apoiar na gestão desse desastre. É a Defesa Civil quem coordena, por meio do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), o gerenciamento de desastres. De forma complementar e integrada ao Sinpdec, a assistência social poderá atuar da seguinte maneira: Realização de apoio técnico e financeiro para o atendimento complementar da situação de emergência ou calamidade pública. Em havendo famílias ou indivíduos beneficiários do Programa Bolsa Família, é possível que o município, por meio da Secretaria que faz a gestão do Programa, solicite ao Ministério da Cidadania a antecipação do calendário de depósito dos benefícios. Assim, as próprias famílias poderão se organizar com as necessidades imediatas que lhes sejam prioritárias. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 13 Nas situações reconhecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional como Estado de Calamidade Pública (ECP), são disponibilizadas, de forma excepcional, mediante solicitação do gestor municipal de assistência social, as medidas especiais de antecipação de parcelas do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essa medida não se aplica à modalidade de reconhecimento de Situação de Emergência (SE). O Sistema Nacional de Proteção de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) dispõe de outras modalidades de apoio ao município, em contextos de emergência. Para saber mais detalhes, clique aqui. E para acessar informações sobre o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas ou Emergências, clique aqui. 2. Unidade 2 – Execução físico-financeira de serviços, programas e projetos socioassistenciais Objetivo de aprendizagem: Ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer os instrumentos de registros e de demonstrativos das execuções de serviços, programas e projetos socioassistenciais. Vamos diretamente ao ponto principal: a execução de recursos em seu município. Essa talvez seja a preocupação predominante para a maior parte dos gestores: demonstrar ao final do seu mandato se foi um bom gestor ou não. E esse “certificado” acontece pelo retorno que a população terá por meio das entregas diretas, mas também pela forma como os órgãos de controle receberão os seus relatórios e comprovantes de gastos. Isso pode definir o seu presente e o seu futuro, sua carreira política e de gestão. Portanto, é fundamental que você tenha em perspectiva noções gerais sobre a gestão orçamentária e financeira no campo socioassistencial e que conheça os sistemas informatizados do governo federal que dão suporte a essas atividades. Vamos lá? Noções de gestão orçamentária e financeira no campo socioassistencial Entenda agora como o conhecimento básico sobre gestão orçamentária e financeira poderá te auxiliar no dia a dia do seu mandato. E outra: saiba como aproveitar essa oportunidade para avançar na melhoria da execução dos recursos, como conseguir novos recursos e como não perder o que já está assegurado. O primeiro conceito importante para se ter em mente é o de orçamento público. O orçamento público é um instrumento estratégico de planejamento das ações do Estado que os governos usam para organizarem seus recursos financeiros. Existe uma lei constitucionalmente prevista que estima a receita e fixa despesa https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/sinpdec https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/sinpdec https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/assistencia-social/servicos-e-programas-1/calamidade-publica 14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública para um exercício (Lei Orçamentária Anual). Dessa forma, as despesas só poderão ser realizadas se forem previstas ou incorporadas ao orçamento. Ainda que seja formalizado por meio de lei, o orçamento público é um instrumento de planejamento das ações estatais, de ação política e de intervenção econômica que deve abarcar todas as políticas públicas a serem executadas no período de um ano. A Constituição Federal de 1988 prevê três instrumentos complementares para a elaboração do orçamento público, que são de competência exclusiva do poder executivo: o PPA (Plano Plurianual), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual). Ao Legislativo cabe alterar, por meio de emendas, a proposta original ou apenas confirmá-la. a) Plano Plurianual (PPA) O PPA deve conter as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Em sua essência, o PPA é um dos principais instrumentos de planejamento existente nos entes da federação, haja vista que o plano define, por um período de médio prazo (quatro anos) programas, projetos e ações do Poder Executivo. O Caderno de Gestão Financeira e Orçamentária do SUAS (2013) aponta para alguns aspectos relevantes sobre o PPA que merecem ser destacados: deve ser encaminhado o projeto de lei ao legislativo até 31 de agosto do primeiro ano de mandato do prefeito, devendo vigorar por quatro anos; deve estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública para determinadas despesas orçamentárias; sujeito à sanção do prefeito, após a apreciação e votação no Legislativo; composto de texto da lei e de diversos anexos; vigora do início do segundo ano do mandato até o final do primeiro exercício financeiro, coincidente com o ano civil, do mandato subsequente; e deve ser apreciado pelo Legislativo (Câmara de Vereadores) até o final da sessão legislativa de cada ano. b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 15 A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve conter as diretrizes e metas da administração pública, além de orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual. O parágrafo segundo do artigo 165 da Constituição Federal define que são conteúdos da LDO: [...] § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. São principais características da LDO: ser uma lei ordinária com vigência de um exercício; indicar as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o próximo exercício financeiro; orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA); dispor sobre alterações na legislação tributária; estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento; c) Lei Orçamentária Anual (LOA) A Lei Orçamentária Anual (LOA) deve conter a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico- financeira e o programa de trabalho do governo, sendo obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. Compõem a LOA, segundo a Constituição Federal (art. 165, § 5º): I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública De forma geral, a LOA é o orçamento propriamente dito, que tem como principais características: estimar as receitas e fixar as despesas; ser uma lei ordinária, cuja validade abrange somente o exercíciofiscal a que se refere; ter como um dos objetivos centrais o cumprimento ano a ano das etapas do PPA em consonância com a LDO. A execução orçamentária inicia-se imediatamente à aprovação da LOA. É necessária uma perfeita contabilização das entradas e saídas de recursos por parte da administração pública para que seja possível identificar claramente as receitas previstas e as despesas autorizadas, facilitando o controle, a fiscalização e a avaliação da execução. Para outras informações sobre a Gestão Orçamentária e Financeira do SUAS, acesse o caderno de capacitação do Programa CapacitaSUAS. Concluído o processo orçamentário, em que são previstas as receitas e despesas a serem praticadas na assistência social, inicia-se a execução orçamentária. A execução do orçamento fiscal e da seguridade social é realizada em três estágios: empenho, liquidação e pagamento. A partir das dotações autorizadas na lei orçamentária (dotação inicial mais/menos créditos adicionais), o gestor iniciará a execução das despesas por meio do empenho, que é a reserva de recursos para uma determinada despesa. Empenhada a despesa, é feita a aquisição do bem ou contratação do serviço objeto da dotação orçamentária. Quando o serviço é prestado ou o bem é entregue, ocorre a liquidação da despesa, que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor junto ao Estado, pela comparação entre o que foi contratado e o que foi efetivamente entregue ou realizado. Após a liquidação da despesa, é feito o pagamento ao credor pela autoridade competente, por meio da emissão de ordem bancária ou outro instrumento financeiro. Finaliza-se, assim, a realização da despesa. Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 17 Blocos de financiamento Os recursos previstos para a manutenção ou estruturação das ofertas socioassistenciais são repassados na lógica de pisos. Pisos são valores mínimos a serem transferidos do FNAS para os demais fundos de assistência social, levando em consideração os valores previamente pactuados nas instâncias de decisão do SUAS, tendo como referência a disponibilidade orçamentária e financeira de cada exercício fiscal. Os pisos compõem os cálculos de repasses de recursos a cada tipo de serviço, compondo o respectivo bloco de financiamento. Os blocos de financiamento agrupam os repasses destinados à manutenção e estruturação das ofertas socioassistenciais transferidas por meio de pisos. Essa lógica foi pensada de forma a simplificar a execução dos recursos a partir do conjunto das ofertas de proteção social e componentes de gestão. Esse modelo de bloco promove maior flexibilidade no gasto do recurso no mesmo nível de proteção. Por exemplo, para todos os serviços da proteção social básica haverá apenas uma conta a ser gerenciada, com a possibilidade de realocar recursos de um serviço para outro dentro do mesmo bloco. São blocos de financiamento: a) Bloco da Proteção Social Básica; b) Bloco da Proteção Social Especial (engloba a proteção social de média e de alta complexidade); c) Bloco da Gestão do SUAS; d) Bloco da Gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único. Como demonstrar a execução física e financeira dos serviços socioassistenciais, dos programas e dos projetos socioassistenciais Ah, sim! Esta é a parte que salva o seu CPF! Conhecer os caminhos das pedras para não reprovar nas contas públicas. E esse caminho está previsto na NOB SUAS 2012 e na Portaria MDS nº 113/2015, que trazem as regras de planejamento, execução e prestação de contas na assistência social. Essas normativas destacam os procedimentos a serem adotados na execução dos recursos transferidos pela União por bloco de financiamento. A prestação de contas deve ser realizada anualmente diretamente ao Ministério da Cidadania, em geral no segundo semestre de cada ano subsequente ao ano de exercício da gestão financeira, de maneira informatizada pelo gestor e pelo conselho municipal, estadual ou do Distrito Federal. Essas informações são registradas no 18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública SUASWeb (Sistema Nacional de Informações do SUAS). O Sistema SUASWeb é acessado mediante login e senha com perfis específicos para esse acesso ao gestor e ao conselho, integrado ao Sistema de Autenticação e Autorização e CadSUAS, sistemas gerenciados pelo Ministério da Cidadania. É importante destacar que seu preenchimento só pode ser realizado pelos administradores titular ou adjunto do estado/município. Esse sistema disponibiliza relatórios gerenciais para que você, gestor, acompanhe as transferências realizadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social. Quer saber mais sobre os sistemas que integram a Rede SUAS? Então acesse: http://blog.mds.gov.br/redesuas/sistemas/. Por meio do acesso ao SUASWeb, é possível verificar as parcelas pagas referentes aos blocos de financiamento e os saldos disponíveis em conta. Isso é importante para que seja possível programar ou reprogramar metas no seu município. O SUASWeb é o sistema de funcionalidades específico para a gestão do SUAS e compreende informações sobre: • plano de ação: planejamento das ações cofinanciadas; • demonstrativo sintético de execução físico-financeira: prestação de contas; • consulta a dados financeiros: contas-correntes, saldos e repasses; • consulta à base cadastral dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Os módulos Plano de Ação e Demonstrativo Sintético são abertos anualmente para preenchimento por parte dos gestores e aprovação pelos conselhos de assistência social, os quais possuem login e senha individualizados. Esses são os dois instrumentos eletrônicos mais importantes para que você, Prefeito, Prefeita, registrem as metas físicas e financeiras anuais de seu município perante o governo federal. Plano de Ação Segundo dispõe o manual do Plano de Ação, esse instrumento eletrônico é a referência adotada pela Secretaria Nacional de Assistência Social para processar os pagamentos para os http://blog.mds.gov.br/redesuas/sistemas/ Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 19 municípios. É nesse sistema que são geridas as ordenações de pagamento e validação anual das informações necessárias ao início ou à continuidade da transferência de recursos do cofinanciamento federal dos serviços socioassistenciais. Por isso, o Plano de Ação deve estar em consonância com o Plano de Assistência Social, pois as metas programadas para as ofertas e atividades de gestão precisam estar alinhadas com as prioridades de ação definidas no município. O Ministério da Cidadania orienta sobre o Plano de Ação e os prazos para esse registro, podendo gerar sanções de bloqueio ou suspensão de repasses, caso o município não conclua o preenchimento dentro do período estabelecido. Além disso, o Plano de Ação precisa estar aprovado pelo CMAS, que atestará as informações tendo por base o Plano Municipal de Assistência Social e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Se as informações refletirem as metas e diretrizes estabelecidas no PMAS e na LOA, o Plano de Ação deverá ser aprovado. O Plano de Ação deverá ser reprovado se as informações prestadas pelo Gestor estiverem totalmente em desacordo com o previsto no PMAS e na LOA, ou não refletirem a realidade do município. Porém, se houver alguma informação em desacordo que não caracterize a necessidade de reprovação, o Plano deverá ser aprovado com ressalvas expressas no parecer. Assim, é de responsabilidade do Conselho de Assistência Social aprovar ou reprovar o Plano de Ação, emitindo o Parecer lavrado em ata e/ou resolução publicada em meio oficial de divulgação manifestando sua aprovação ou reprovação ao planejamento do município/estado/ DF. (Manual do Plano de Ação, 2016, p. 18) 20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Demonstrativo Sintético Anual de Execução Físico-Financeira Após a execução da oferta, o gestor deve prestar contas por meio do DemonstrativoSintético Anual de Execução Físico-Financeira, em que são registradas as metas físicas e financeiras para cada serviço ou programa cofinanciado. O Demonstrativo é o instrumento eletrônico que deve ser utilizado pelos gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal para o registro de suas prestações de contas, o qual será submetido ao respectivo Conselho de Assistência Social para manifestação favorável, favorável com ressalvas ou desfavorável, relativas ao cumprimento da finalidade dos recursos. O manual para preenchimento do plano de ação contém o passo a passo para o preenchimento das informações pelo gestor e o Manual sobre o Demonstrativo Sintético Anual de Execução Físico-Financeira contém informações mais detalhadas sobre a operação de prestação de contas que deverá ser preenchida por você, Prefeito e Prefeita. Embora os registros do Plano de Ação e do Demonstrativo sejam eletrônicos, não são dispensados os documentos que comprovem a execução. Só que agora não precisa mais enviar para o governo federal fisicamente, e sim armazenar em seu município. É muito importante que você, gestor, tenha a correta guarda e preservação de documentos que embasam ou justificam a despesa realizada. Também devem ser arquivados os documentos que atestam o recebimento do serviço ou do bem adquirido, para que seja facilmente localizado no caso de ser solicitado pela União ou pelos órgãos de controle. Para saber mais informações sobre a guarda e gestão documental referente à execução física e financeira de seu município, consulte a Portaria MDS nº 124/2017. http://blog.mds.gov.br/redesuas/wp-content/uploads/2014/02/Plano-de-A%C3%A7%C3%A3o-2016-Manual_Final1.pdf http://blog.mds.gov.br/fnas/wp-content/uploads/2018/09/Manual-Demonstrativo-2017.pdf http://blog.mds.gov.br/fnas/wp-content/uploads/2018/09/Manual-Demonstrativo-2017.pdf Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 21 Prestação de contas em projetos de convênios Há distinção na prestação de contas dos recursos transferidos por convênios. Diferentemente dos recursos de serviços não executados que podem ser reprogramados, os recursos de convênios não executados dentro do prazo de vigência da parceria devem ser devolvidos após o final da execução do convênio ou contrato de repasse. Essa devolução deve ser feita mediante o cálculo proporcional dos valores repassados pela União e os provenientes da contrapartida municipal ou estadual. A prestação de contas deve ser apresentada à Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) por intermédio do FNAS, contendo: • relatório de cumprimento do objeto; • notas e comprovantes fiscais contendo data do documento, compatibilidade entre o emissor e os pagamentos registrados no SICONV, valor, junção de dados do convenente, programa e número do convênio; • relatório de prestação de contas aprovado e registrado no SICONV pelo convenente; • declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento; • relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso; • relação de treinados ou capacitados, quando for o caso; • relação dos serviços prestados, quando for o caso; • comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; • termo de compromisso por meio do qual o convenente é obrigado a manter os documentos relacionados ao convênio. Existem diversos tipos de prestação de contas, podendo ser anuais, apresentadas aos Tribunais de Contas ou aos órgãos transferidores de recursos, como é o caso de convênios ou transferências fundo a fundo, entre outras. Os órgãos de controle interno ou externo acompanham todo o processo de contas, bem como a execução dos recursos 22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A análise de prestação de contas é realizada após encerrado o prazo de execução da parceria, que pode resultar em aprovação ou reprovação. Caso haja a necessidade de complementação de informações, ocorre a notificação ao gestor. A reprovação acontece quando o gestor não consegue comprovar a boa e regular aplicação dos recursos, mesmo após ter sido notificado a comprovar. A reprovação pode ser parcial ou total, dependendo de quanto o gestor conseguiu comprovar. A tomada de contas especial acontece de forma excepcional, quando o ordenador de despesas avalia que foram adotadas todas as medidas administrativas para a validação das contas e o devido ressarcimento ao erário. A abertura do TCE visa a informar ao Tribunal de Contas da União (TCU) as situações ocorridas em busca de apuração e adoção de medidas cabíveis. 4. Referências BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social PNAS / 2004, Norma Operacional Básica NOB/SUAS. Brasília: MDS, 2005. Disponível em: http://www. mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Instituto de Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Planos de Assistência Social: diretrizes para sua elaboração. Brasília: MDS, 2008. v. 3. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução CNAS nº 33, de 12 de setembro de 2012. Aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. Brasília: CNAS, 2005. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e emergências: perguntas e respostas. Brasília: MDS, 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Rede SUAS. MDS, 2021. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Ministério da Cidadania. Página inicial. MC, 2021. Disponível em: https:// www.gov.br/cidadania/pt-br. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 23 constituicao.htm. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l8742.htm. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social PNAS / 2004, Norma Operacional Básica NOB/SUAS. Brasília: MDS, 2005. Disponível em: http://www. mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Departamento de Gestão do SUAS. Coordenação-Geral de Apoio ao Controle Social e a Gestão Descentralizada. Caderno de Orientações sobre o Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social – IGDSUAS. Brasília: MDS, 2012. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução CNAS nº 33, de 12 de setembro de 2012. Aprova a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social - NOB/SUAS. Brasília: CNAS, 2005. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Instituto de Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Planos de Assistência Social: diretrizes para sua elaboração. Brasília: MDS, 2008. v. 3. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional deAssistência Social. Gestão Financeira e Orçamentária do SUAS. Brasília: MDS, 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e emergências: perguntas e respostas. Brasília: MDS, 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Fundo Nacional de Assistência Social. Portaria nº 113, de 10 de dezembro de 2015. Anotações sobre a norma que regulamenta os Programas, Projetos e Blocos de Financiamento Federal na modalidade fundo a fundo. Brasília: MDS, 2015. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Secretaria Nacional 24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública de Assistência Social. Portaria nº 124, de 29 de junho de 2017. Regulamenta os procedimentos a serem adotados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, atinentes à guarda e ao arquivamento dos processos e documentos comprobatórios das despesas realizadas com recursos federais transferidos na modalidade fundo a fundo, destinados ao cofinanciamento dos serviços, programas e projetos socioassistenciais, e das transferências voluntárias de recursos oriundos de emenda parlamentar ou de programação orçamentária própria no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e dá outras providências. Brasília: MDS, 2017. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Rede SUAS. MDS, 2021. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Ministério da Cidadania. Página inicial. MC, 2021. Disponível em: https:// www.gov.br/cidadania/pt-br. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicao.htm. Acesso em: 4 out. 2021. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm. Acesso em: 4 out. 2021. NOBLAT, P. L. D. (org.). Orçamento público: visão geral. Brasília: ENAP, 2013.
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