Atividade Individual Economia Empresarial

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Atividade individual
	
	Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
	Aluno/a:Leticia dos Santos Silva
	Disciplina: Economia Empresarial
	Turma: MBA em Gestão de Projetos – 1121-1_30
	INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
	O alumínio sempre exerceu um papel fundamental na economia brasileira. No passado, o país chegou a ser o 6º maior exportador mundial desse metal, além de suprir toda a demanda interna de produtos. Atualmente, com a produção menor, o Brasil demanda um volume de produtos próximo a 1,5 milhão de toneladas de transformados, nas mais variadas aplicações do alumínio. A economia deste material, em todos os seus mercados, movimenta R$ 83 bilhões, de acordo com os dados mais recentes da ABAL - Associação Brasileira do Alumínio.
De certa forma, o que justifica essa grande participação do metal no mercado e na economia é a versatilidade e a variação das aplicações do alumínio, desde latas de alimentos e bebidas até a construção de linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, incluindo produtos estruturais, decorações, produtos domésticos, utensílios, bens de consumo, assim como materiais para a indústria, como tubos para construção civil e indústria automotiva por exemplo, ou seja, é praticamente impossível não utilizar produtos de alumínio no dia a dia.
O presente trabalho analisa a indústria brasileira de alumínio com o objetivo de identificar, avaliar e analisar os determinantes econômicos deste setor. A confecção deste trabalho com base em um dos setores mais relevantes da economia nacional tem por finalidade analisar os fatores econômicos como oferta, demanda e indicadores, visando entender o comportamento do setor diante da pandemia do COVID-19. 
	CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
	
Durante a pandemia de covid-19, o setor foi bastante impactado e teve uma queda de 7% e 8%, acumulada durante o ano de 2020. Apesar dos resultados, em 2021 o setor cresceu 12,2% em relação ao ano anterior, em levantamento, de janeiro a setembro, a quantidade de consumo doméstico de produtos transformados de alumínio foi de 1,193 mil t, esse volume representa um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período de 2020.
Em relação ao consumo domestico, o ano de 2020, terminou com 1432,9 mil toneladas, e o setor que mais foi consumido foi o de embalagens.
O consumo de chapas de Aluminio para fabricação de Latas, reflete diretamente no comportamento do principal segmento de metais, que é o de embalagens. No primeiro semestre de 2020, o setor consumiu 287,9 mil toneladas, sendo então considerada uma alta de 11,1%. (GALEA METAIS,2020). Outro segmento que se mostrou em alta foi o de indústria de eletricidade com 16,1%. 
Em uma pesquisa realizada pela FGV, onde foi consultado 1700 pessoas entre os dias 01 e 25 de março, apontaram os impactos causados pela pandemia e a percepção das empresas em relação ao COVID-19, 30% das empresas já percebiam o efeito da pandemia nos negócios.
Tipos de impactos na atividade das empresas industriais (em %)
Fonte: FGV IBRE
A crise não refletiu somente no consumo, mas também, no produto interno bruto (PIB), que apresentou uma queda de 4,1% em 2020. Apesar disso, a produção de Aluminio Primário aumentou 5% em relação a 2019. O setor foi impactado por algumas questões como a dificuldade em comprar matéria-prima e produtos importados, ainda assim, a produção de alumínio primário não foi interrompida.
Para 2022, estima-se um crescimento cauteloso, de 3,3% do consumo comparado ao ano de 2021. “O setor está cauteloso nas projeções, uma vez que a performance nos dois últimos anos foi atípica devido aos impactos da pandemia. É natural que o crescimento de 2021 seja relativamente maior do que o crescimento previsto para 2022. Soma-se a isso, a expectativa de volatilidade dos mercados, algo natural em anos de eleições, devido às incertezas com a conjuntura política e econômica”. (REVISTA ALUMINIO, 2021) 
	ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
	Em outubro de 2020, o setor do alumínio brasileiro foi surpreendido com a decisão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos — órgão responsável pelo desenvolvimento econômico — de iniciar a investigação antidumping e de direitos compensatórios contra a importação de chapas do Brasil e de diversos outros países. Com isso, a alíquota de importação, que era de 15%, sofreu variação entre 49,48% e 136,78%, o que inviabilizou as exportações do nosso País.  (REVISTA ALUMINIO, 2020)
Essa ação impactou as exportações no Brasil, estima que foram perdidos 6 meses de exportação. O Estados Unidos, é o principal mercado consumidor, representando 30% dos produtos semifaturados. Entretanto esse volume de semifaturados estão sendo consumidos internamente. “As restrições comerciais impostas pelo governo norte-americano acabaram por colaborar com o aumento da oferta. O volume de produtos semimanufaturados de alumínio que seria destinado para os Estados Unidos tem sido consumido internamente” (ALUMINIO, 2020)
Comparando o mesmo periodo Jan – Nov de 2020 e 2021, no quesito exportação, nota-se que o volume exportado de Aluminio Primário/Ligas cresceu em 27%, e o valor exportador aumentou em 86%, por outro lado, os produtos Semifaturados/Manufaturados, diminui em 4,5%, e o valor aumentou em 19,7, pode se dizer que o aumento no valor exportado tem relação com o aumento do dolar.
ESTATÍSTICAS: Exportação
Fonte: ABAL
Comparando 2020 com 2019, o impacto na exportação e importação é bem notável. A insdutria de alumínio, diminuiu 7,9% nas exportações e nas importações caiu 14,6%, conforme tabela abaixo. 
Balança Comercial Indústria do Alumínio
Segundo o consultor Fernando Sampaio, sociodiretor da LCA Consultores, pela Revista Aluminio, a inflação global afetou muito o Brasil: além do aumento do custo do frete e das matérias-primas, houve a alta do dólar. “A gente espera que o dólar pare de subir e que a inflação seja menor, o que deve ajudar no poder de compra do trabalhador. É o consumo que vai impedir que o PIB caia em 2022”, ressaltou.
Ainda comentou sobre o cenário econômico para 2022.
“No Brasil, vemos uma economia que se recuperou depressa do tombo espetacular que a pandemia da Covid-19 trouxe. Porém, desde janeiro, está praticamente estagnada. As expectativas para 2022 também vêm caindo: era de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje a média do mercado apurada pelo Banco Central está em 0,51%. Isso ocorre por causa do aumento da inflação, perspectiva de aumento dos juros, além das incertezas políticas e do descontrole das contas públicas”. (REVISTA ALUMINIO, 2021)
	ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
	Conforme os indicadores divulgados pela ABAL (Associação Brasileira de Alumínio), segue um comparativo, entre o ano de 2019, antes da pandemia, e 2020, durante a pandemia.
Fonte: ABAL
Segundo o comparativo, o consumo doméstico de produtos transformados de alumínio, que vinha crescendo nos últimos anos, registrou queda de 4,2% no ano passado. O Brasil adquiriu 1.424 mil toneladas, contra 1.486 mil t em 2019. O setor que mais consumiu foi o de embalagens, que fechou 2020 com 40% do consumo total.
Nota-se um leve aumento na capacidade produtiva de alumínio primário que aumentou em 10 mil t de 2019 para 2020. Devido ao alto investimento das empresas do setor, a Companhia Brasileira de Aluminio, uma das maiores empresas, inaugurou no ano de 2021 na bolsa de valores, e com isso, iniciou seu plano de investimentos de de R$ 4 bilhões até 2025 para ampliar a capacidade de produção de alumínio e aumentar a exploração de bauxita, segundo o portal Diário do Comércio, “os recursos foram captados em sua oferta pública inicial (IPO), no novo mercadoda B3”. 
Segundo o presidente do Conselho Diretor da ABAL e presidente da Companhia Brasileira de Aluminio, a indústria do alumínio brasileira fatura R$ 88 bilhões por ano, paga R$ 19 bilhões em impostos e gera 424 mil empregos, e lembrou que a trajetória do setor de Aluminio, sempre foi marcada por momentos desafiadores, no enfrentamento de crises para superação de gargalos de competitividade e os desequilíbrios no cenário internacional. 
“O setor tem mostrado resiliência para buscar alternativas e soluções que nos permitam continuar operando mesmo em momentos difíceis. Seguimos investindo em melhoria de processos, aumento da capacidade produtiva, inovação e sustentabilidade para fortalecer a competitividade. Até 2025, as empresas já anunciaram cerca de R$ 6 bilhões em investimentos”, conta. (Revista Aluminio, 2021)
Comparando as produções mensais de alumínio primário, janeiro a agosto, no ano de 2021 houve um aumento de 17%. Sendo o mês de maio a maior diferença.
Fonte: ABAL
O setor de Embalagens – que representa 40% do consumo total – registrou aumento de 16%, com 482 mil t, contra igual período de 2020, impulsionado por latas para bebidas. Com exceção de Eletricidade, todos os segmentos cresceram dois dígitos:
· Transportes: 35,6%, com 179,6 mil t
· Construção civil: 28,2%, com 124,4 mil t
· Eletricidade: -11,9%, com 150,1 mil t
· Bens e consumo: 29,4%, com 124,4 mil t
· Máquinas e equipamentos: 30,7%, com 34,5 mil t
· Outros: 14,3%, com 97,4 mil t
O setor conseguiu se recuperar no terceiro trimestre de 2021, pois pode contar com o auxilio emergencial, que limitou a queda do PIB e amenizou a crise econômica e social. Depois de repor essas vagas, a expansão do trabalho será mais lenta e deve caminhar para a trajetória parecida com o pré-pandemia, comentou Fernando Sampaio sócio diretor da LCA Consultores pela Revista Aluminio. No mercado houve a perda de 12 milhões de postos de trabalho, que cujas vagas vêm sendo recuperadas. 
	CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
	A partir da observação dos aspectos analisados, foi possível identificar, avaliar e analisar os indicadores determinantes econômicos para o setor de Aluminio e o comportamento do mercado.
Devido as decisões tomadas pelo Departamento de Comercio dos Estados Unidos, o setor teve uma queda expressiva nas exportações, porém, mesmo assim, não foi impactada pois o mercado interno conseguiu consumir. O setor também, teve grandes restrições com relação a importação de insumos para fabricação, o que impactou na produção, trazendo ao consumidor final um aumento no custo de compra.
Mas em relação a pandemia, o setor não teve grandes perdas, e com os planos de investimento, espera-se que o setor consiga se recuperar a sua crescente até 2023.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.
	
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TOBLER, Rodolpho; BITTENCOURT, Viviane Seda. Os impactos do Coronavírus nas empresas e nos consumidores. 2020. Disponível em: https://blogdoibre.fgv.br/posts/os-impactos-do-coronavirus-nas-empresas-e-nos-consumidores. Acesso em: 06 jan. 2022.
CAVEAGNA, Luiz Henrique. Aplicações do alumínio e um raio-x do mercado para 2021. 2021. Disponível em: https://www.cimm.com.br/portal/artigos/21056-aplicacoes-aluminio-raio-x-mercado-2021. Acesso em: 06 jan. 2022.
REVISTA ALUMINIO. ABAL estima crescimento de 12,2% no consumo de alumínio em 2021. 2021. Disponível em: https://revistaaluminio.com.br/abal-estima-crescimento-de-122-no-consumo-de-aluminio-em-2021/. Acesso em: 06 jan. 2022.
REVISTA ALUMINIO. EMPRESAS avaliam 2021 como um ano positivo para o setor do alumínio. 2021. Disponível em: https://revistaaluminio.com.br/empresas-avaliam-2021-como-um-ano-positivo-para-o-setor-do-aluminio/. Acesso em: 06 jan. 2022.
REVISTA ALUMINIO. EXECUTIVOS do setor de alumínio projetam o pós-pandemia: Desafios são grandes e inevitáveis, mas podem representar oportunidades para a indústria nacional. Desafios são grandes e inevitáveis, mas podem representar oportunidades para a indústria nacional. 2020. Disponível em: https://revistaaluminio.com.br/executivos-do-setor-de-aluminio-projetam-o-pos-pandemia/. Acesso em: 06 jan. 2022.
ABAL. Perfil da Indústria Brasileira do Alumínio. 2021. Disponível em: http://abal.org.br/estatisticas/nacionais/perfil-da-industria/. Acesso em: 06 jan. 2022.
REVISTA ALUMINIO. Consumo de alumínio recua 4,2% em 2020, segundo Anuário Estatístico da ABAL. 2021. Disponível em: https://revistaaluminio.com.br/consumo-de-aluminio-recua-42-em-2020-segundo-anuario-estatistico-da-abal/. Acesso em: 06 jan. 2022.
ALUMINIO, Revista. Como os mercados consumidores de alumínio foram impactados pela pandemia: indústria de cabos elétricos é a única que não observa perda ou redução de mercado. Indústria de cabos elétricos é a única que não observa perda ou redução de mercado. 2020. Disponível em: https://revistaaluminio.com.br/como-os-mercados-consumidores-de-aluminio-foram-impactados-pela-pandemia/. Acesso em: 06 jan. 2022.
BIANCHETTI, Mara. CBA anuncia plano de investimentos de R$ 4 bilhões. 2021. Disponível em: https://diariodocomercio.com.br/economia/cba-anuncia-plano-de-investimentos-de-r-4-bilhoes. Acesso em: 06 jan. 2022. 
METAIS, Galeazi. Recuperação do consumo de alumínio no Brasil. 2021. Disponível em: http://galeazimetais.com.br/recuperacao-do-consumo-de-aluminio-no-brasil/. Acesso em: 06 jan. 2022.https://revistaaluminio.com.br/industria-nao-deixa-de-produzir-aluminio-em-2020-e-esta-preparada-
	
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